Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas...

27
Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP [email protected]

Transcript of Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas...

Page 1: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Fabricação de nanoestruturasParte II

Prof. Dr. Antonio Carlos SeabraDep. Eng. de Sistemas Eletrônicos

Escola Politécnica da [email protected]

Page 2: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 2

Litografia Top-Down

Litografia na Indústria de CIs• Litografia Óptica

• Litografia por Raios-X

• Apresentações em ftp://ftp.cat.cbpf.br/publico/sampaio/

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Aplicações

Page 3: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 3

Hoje

CAD

Máscara(s)

LitografiaÓptica

Litografiapor Raios-X

Escrita Direta Nanocarimbos

Nanotecnologia

Page 4: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 4

Onde se situa a Nanotecnologia?

Nanoescala

1051041031001010,1Nanômetros

0,1 mm

Diâmetro doCabelo HumanoBactérias

Vírus

Microchips

MoléculasOrgânicasDiâmetro de um

Nanotubo de Carbono

Diâmetro Atômico

GlóbuloVermelho

MEMSLuz VisívelMecânica Quântica

Page 5: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 5

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Não precisa de 35 níveis

Não precisa ter a mesma produtividade

Precisa ter resolução na faixa 10-100nm

Precisa ter capacidade de alinhamento para apenas 2-3 níveis

Page 6: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 6

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Em quê ela pode contribuir com estruturas auto-formadas (bottom-up)?

• Posicionamento em locais pré-definidos

• Fabricação de estruturas com qualquer geometria (2D-3D)

• Fabricação de estruturas em qualquer material

• Possibilita o acesso ao mundo exterior (realizando conexões e nanoconexões)

Combinada com estruturas auto-formadas cria um enorme potencial inovativo em pesquisa e novos produtos

Page 7: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 7

Nanoconexões

Estruturas protéicas (Microtúbulos) conectadas por nanofios.10

Page 8: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 8

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Page 9: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 9

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Principais técnicas litográficas (top-down) para aplicação em nanotecnologia

• Feixe de elétrons

• Raios-X (EUV)

• Feixe de Íons

• Holografia

• Nanoimpressão

• Varredura de Sonda (SPL ou PPL)

• Litografia óptica!

Page 10: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 10

Litografia Top-Down para Nanotecnologia

Litografia por Feixe de Elétrons

Aberturacom geometriaPré-formatada

Fonte

Page 11: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 11

Litografia por feixe de elétrons

Afinal, é um microscópio eletrônico de varredura?

16bits0,1nm capacidade de endereçamento

Eletrostáticas(10-100ns)

4”,6”,8”2nm~0,5nm capacidadede posicionamento

Page 12: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 12

Litografia por Feixe de Elétrons

Difração não limita a resolução

Resolução depende basicamente do diâmetro do feixe, ~5nm

Aplicações• Escrita direta (inclusive para fabricação de máscaras)

• Pesquisa• Prototipagem

• Projeção (stepper)

Limitações• Serial, produtividade adequada para pequenas séries e pesquisa

• Efeito de proximidade

• Opera em alto vácuo (10-6 ~10-10 torr)

Page 13: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 13

Limitação da Resolução

M

dirtualfonted v

g )(2 v (dv = tamanho da fonte, M = desmagnificação)

(Cs = aber. esférica, = ângulo de conv.)(Cs distância focal

(Cc = aber. cromática, E = esp. deEnergia do feixe, Vb = tensão de acel.)

Vb = 30kV, = 0,08nm

Para aumentar a resolução:

M , Vb , E , f e 2222dcsg ddddd

)(2,1

6,0)(2 nmV

ondedifraçãodelimitedb

d

32

2

1)( ss Cesféricaaberraçãod

bcc V

ECcromáticaaberraçãod

)(2

distância de trabalho)

Page 14: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 14

Fonte de Elétrons

Page 15: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 15

Efeito de Proximidade

Espalhamento de Elétrons no Resiste e no Substrato

“”

“”

Page 16: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 16

Efeito de Proximidade

Pode ser modelado por uma dupla gaussiana:

22

22

22

1

)1(

1)(

rr

eerIEm geral uma matriz de 50.000 x 50.000 pontos

Page 17: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 17

Efeito de Proximidade

• Substrato de Silício e resiste PMMA de 0,5 µm de espessura = 0.75 (independente da energia do feixe) keV = 11 / 15 / 20 / 25 / 30 / 35 = 0.9 / 1.4 / 2.2 / 2.8 / 4.0 / 5.8

• Substrato de GaAs e resiste PMMA de 0,5 µm de espessura = 1.4 (independente da energia do feixe) keV = 15 / 20 / 25 / 30 / 35 / 39 = 0.7 / 1.0 / 1.3 / 1.8 / 2.2 / 2.6

Page 18: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 18

Distribuição de Energia Considerando o Efeito de Proximidade

PMMA = 400nmSi = 40m

PMMA = 400nmNb = 20nmSi = 40m

Função delta de Dirac

Convolução com feixe gaussiano de 50nm

Superfície

Interface

Page 19: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 19

Efeito de Proximidade Parâmetros de Efeito de Proximidade:

• , ,

Page 20: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 20

* Trabalho conjunto IFUSP-EPUSP-CBPF

Linhas de 50nm x 10um

Microsquids em Filmes Magnéticos

Page 21: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 21

Estratégias para minimizar o efeito de proximidade

Utilize resistes finos

Utilize substratos finos

Ajuste a tensão de aceleração

Divida a geometria em sub-estruturas com doses diferentes

Page 22: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 22

Litografia por Feixe de Ions

Como LFE, LFI pode ser utilizada para escrita direta

Page 23: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 23

Litografia por Feixe de Ions

Características principais• Menos sujeita à retroespalhamento (massas maiores)

• Resistes para LFI são mais sensíveis

• Maiores energias que LFE

Melhor resolução e produtividade

Dificuldades• Fontes de íons menos confiáveis

• Mais difícil de focalizar

• Menor profundidade de penetração (30nm ~ 500nm)

• Implantador Iônico de baixa energia!

Page 24: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 24

Litografia por Holografia

Aplicação imediata em cristais fotônicos (Scheneider, 2004)

• Redes fabricadas em filmes de Al• Posição relativa das três redes para gerar o padrão de interferência

• Exposição laser Nd:YAG (355nm)

• Estruturas (4108) resultantes no resiste sobre a superfície (LFE = 25108 )

• Excelente resolução e profundidade de foco

Page 25: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 25

Litografia por Holografia

Combinação com litografia por feixe de elétrons…

•Adicionar estruturas com geometrias específicas

•Guias de Onda•Ressonadores

Page 26: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 26

Lift-off

Processo Tradicionalresistemetalsubstrato

Deposições de metal e resiste

resistemetalsubstrato

Exposição doresiste

metalsubstrato

Revelação doresiste

Corrosão

substratometal

Úmida Seca

Lift-offresiste 2resiste 1substrato

Deposições

resiste 2resiste 1substratoEscrita Direta

resiste 1substrato

resiste 2

Revelação 1

resiste 1substrato

resiste 2

Revelação 2

metal

Deposição

metal

Lift-off

10nm!

Page 27: Fabricação de nanoestruturas Parte II Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra Dep. Eng. de Sistemas Eletrônicos Escola Politécnica da USP acseabra@lsi.usp.br.

Prof. A.C. Seabra VI Escola do CBPF: Nanofabricação 17 a 21/07/04 27

Vista de Topo: Resiste

Lift-off e evaporação inclinada(com sombras)

+AlOx

Evaporação:1.Nb 1.

3.Nb3.2.Al

2.

SET Nb/AlOx/Nb