Fábrica de tijolo de concreto
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Fbrica de tijolo de concreto
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Apresentao do Negcio
A busca constante por novas tecnologias e produtos, leva o homem a
pesquisar materiais alternativos e por conseqncia a identificao de
novos produtos.
E foi isto que ocorreu com a fabricao de tijolos de concreto, ou os
denominados blocos de concretos. J que esse produto faz a
substituio do tijolo feito de argila, tendo em sua estrutura uma
mistura de cimento com areia.
Assim a funo dos tijolos de concretos similar a do tijolo de argila
(barro), trazendo em sua linha de produo uma simplificao em
relao ao da fabricao de tijolos de argila.
Os tijolos de concreto ou blocos de concreto, so empregados na
construo de muros, fechamento de vos nos edifcios residenciais ou
comerciais, construo de casas, dentre outros.
Esse produto, tijolos de concreto, tem em seu favor a resistncia,
sendo capaz de suportar presses fortes, tanto de clima quanto de
fora. Tijolos de concrteto tem funo bsica nas construes e est
em franco crescimento sua utilizao, j que apresentam boa
versatilidade de uso, pois tem tamanhos variados bem como cor e
texturizao.
Uma fbrica de tijolos de concreto dever ser concebida com viso
profissional, desde o seu projeto embrionrio, o que ir requerer uma
avaliao objetiva sobre a forma de atuao, bem como as
expectativas comerciais que esse tipo de empreendimento requer.
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Sendo assim ser necessrio que seja montado um plano de negcio. E
para elaborao deste plano consulte o SEBRAE mais prximo.
Mercado
A fabricao de tijolos de concreto, nos ltimos anos, tem apresentado
um crescimento substancial, em especial considerando a estabilidade
da economia nacional.
A estabilidade econmica nacional gerou uma ampliao da
capacidade de consumo da populao, e com forte tendncia no
desenvolvimento da rea de construo civil. O que gera grande
demanda na compra de tijolos a ser utilizado na construo de
unidades habitacionais bem como em unidades comerciais.
Assim, entende-se, que o mercado de tijolos de concreto oferece uma
boa perspectiva comercial. No entanto, deve-se atentar que existe uma
forte concorrncia, em especial por parte de grandes grupos
empresariais.
Localizao
Para identificar o local ideal para instalao da fbrica de tijolos de
concreto, necessrio que o empreendedor defina se o seu
empreendimento ser apenas uma indstria de tijolos com venda
exclusivamente para revendedores ou se funcionar tambm com
venda direta a consumidores (varejo).
Caso a opo seja apenas de produo para venda a revendedores, a
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localizao no ir requerer necessariamente as facilidades de acesso
ao pblico em geral. No entanto, se a opo for mista, ou seja,
fabricao de tijolos de concreto e a comercializao tanto para
revendedores (atacado) quanto para consumidores de forma direta
(varejo), o empresrio dever direcionar a localizao da sua loja de
varejo para um ponto comercial em que haja bom fluxo de pessoas,
bem como possibilite o deslocamento para entregas com boa
mobilidade e facilidade.
Ressalta-se que a fbrica de tijolos de concreto dever localizar-se em
distritos industriais das cidades, ou em regies permitidas pela
prefeitura municipal, considerando que se trata de uma indstria. A
loja de vendas dever ser montada na zona urbana.
1. Indstria: de preferncia dever ser instalado o mais prximo
possvel da zona urbana, que o local em que as construes
desenvolvem. Assim, o ideal que a indstria seja montada em
distritos industriais, nas cidades que contar com essas reas ou em
bairros que seja permitido pela legislao municipal.
2. Loja de comercializao: a loja para venda no varejo (consumidores
finais) dever ser instalada numa regio de boa movimentao de
pblico, e sendo possvel dever ser fixada prxima a bairros em
expanso, resguardando tambm a facilidade de rpidos
deslocamentos para proceder as entregas dos clientes.
Exigncias legais especficas
O empreendedor de um olaria de fbrica de tijolos de concreto dever
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cumprir algumas exigncias iniciais, e somente poder se estabelecer
depois de cumpridas so elas:
a) Registro da empresa nos seguintes rgos:
Junta Comercial;
Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
Secretaria Estadual de Fazenda;
Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento;
Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficar
obrigada a recolher por ocasio da constituio e at o dia 31 de
janeiro de cada ano, a Contribuio Sindical Patronal);
Cadastramentojunto Caixa Econmica Federal no sistema
Conectividade Social INSS/FGTS;
Corpo de Bombeiros Militar.
b) Visita a prefeitura da cidade onde pretende montar o seu olaria de
fabricao de tijolos, para fazer a consulta de local e emisso das
certides de Uso do Solo e Nmero Oficial.
Na sequncia faz-se necessrio:
a) Antes de iniciar a produo, o empreendedor dever obter o Alvar
de licena sanitria. Para obter essa licena o estabelecimento deve
estar adequado s exigncias do Cdigo Sanitrio (especificaes
legais sobre as condies fsicas). Em mbito federal essa fiscalizao
cabe a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, estadual e municipal
fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal de Sade,
respectivamente.
Deve ainda atender a legislao pertinente ao seu segmento
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empresarial, como exemplo cita-se:
a) Lei n 6.938, de 31 de agosto de 1981: Dispe sobre a Poltica
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e
aplicao, e d outras providncias.
b) Lei n 7.804, de 18 de julho de 1989: Altera a Lei n 6.938, de 31 de
agosto de 1981, que dispe sobre a Poltica Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, a Lei n
7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei n 6.803, de 2 de julho de
1980, e d outras providncias.
c) Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Lei de crimes ambientais -
dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.
d) Resoluo CONAMA n 001, de 23 de janeiro de 1986: Institui o
EIA/RIMA.
e) Resoluo CONAMA n 010, de 06 de dezembro de 1990:
Licenciamento Ambiental.
f) Resoluo CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002: Estabelece
diretrizes, critrios e procedimentos para a gesto dos resduos da
construo civil.
Estrutura
O tamanho da estrutura varia segundo a expectativa de produo, bem
como a capacidade de vendas no atacado e da loja de varejo.
Apresenta-se abaixo uma idia de estrutura baseada na condio de ter
uma rea para indstria e outra em local diferente para montagem da
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rea comercial.
a) Indstria
1. Produo: nesse espao dever ser instalado todo o maquinrio que
ser utilizado na fabricao de tijolos de concreto. Deve-se ser
disponibilizado espao fsico para a estocagem de matria-prima e de
tijolos de concreto prontos para comercializao.
2. Administrao: dever ser instalado rea
administrativo-financeira, de preferncia, junto linha de produo.
Mas existe a opo de se montar a rea administrativo-financeira junto
a loja comercial, e na rea de produo ter um escritrio de gesto
industrial.
b) Loja comercial: nesse espao dever ser disponibilizadas amostras
dos tijolos de concretos fabricados na indstria, j que o consumidor
sempre ir buscar conhecer o resultado do produto final. Ser
necessria a instalao de um pequeno escritrio para o atendimento
dos clientes e das ligaes telefnicas destinadas venda de tijolos de
concretos.
Pessoal
O quadro pessoal varia de acordo com o tamanho do empreendimento.
Mas acredita-se que para iniciar a atividade produtiva deva-se contar
com 8 a 15 funcionrios:
rea da Indstria
Duas pessoas para trabalhar no escritrio administrativo, bem como
atendimento de telefones;
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De duas a quatro pessoas que iro trabalhar como auxiliares na linha
de produo;
De duas a quatro pessoas na rea de produo, que envolve a
preparao do concreto, moldagem e encaminhamento as formas. Esse
quadro dever ser composto por pelo menos dois Encarregados de
Produo;
Trs pessoas para trabalhar com o carregamento dos tijolos de
concreto acabados at a rea de estocagem e tambm para
carregamento dos caminhes com os tijolos vendidos.
Loja para vendas
Duas pessoas para escritrio de vendas, que atender as ligaes
telefnicas bem como efetuar as vendas, alm de visitar os clientes
externos.
O empreendedor dever estar presente em tempo integral na empresa,
principalmente nas atividades ligadas gesto da empresa, de forma
geral, incluindo rea administrativo-financeira, produtiva e de
preparao do concreto.
Equipamentos
Os equipamentos necessrios para a montagem de um fbrica de
tijolos de concreto, considerando uma empresa de porte mdio, so os
seguintes:
rea de Produo/Indstria
a. Dosadoras automticas
b. Transportadores helicoidais
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c. Controladores lgicos programveis
d. Centrais de comando
e. Sistema de cura a vapor
f. Moldes trmicos
g. Pinas
h. Cubadoras
i. Paletizadoras.
rea Administrativa e Vendas
a. Mesas para escritrio
b. Cadeiras
c. Arquivo de ao
d. Mquina de calcular
e. Microcomputador
f. Impressora
g. Internet
h. Telefone
i. Fax.
A parte tecnolgica para esse segmento empresarial fundamental, j
que os seus equipamentos so todos dotados de nvel avanado
tecnologicamente. Assim se torna necessrio, que o empreendedor
dever dotar sua empresa de todo o processo tecnolgico disponvel;
principalmente no que se refere ao controle da capacidade produtiva e
nvel tcnico de seu pessoal.
Ser necessrio e obrigatrio que seja feito investimentos em
equipamentos de EPIEquipamentos de Proteo Individual para
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todos os funcionrios que estejam envolvidos no processo produtivo
ou que de alguma forma e necessidade, tenham acesso rea de
produo, tais como botinas especiais, abafador de rudos, protetores
auriculares, luvas especiais, culos de proteo, dentre outros.
Matria Prima / Mercadoria
A matria prima para produo do tijolo de concreto o cimento,
areia, brita e gua.
Relaciona-se abaixo alguns produtos que podero ser produzidos na
fbrica de tijolos de concreto:
Bloco Estrutural: so os tijolos de concreto (blocos) utilizados na
vedao de ambientes, que aparentam similaridade com os demais
tijolos de concreto, tanto fisicamente quanto aparncia. Entretanto, os
blocos estruturais possuem paredes mais espessas, garantindo maior
resistncia aos esforos de compresso, o que permite o seu uso como
elemento estrutural nas construes.
Essa alvenaria oferece boa segurana e economia, desde que
respeitado sua aplicabilidade e instalao (assentamento). A utilizao
de blocos estruturais dispensa, nas construes, colunas e vigas de
sustentao, j que esses referidos blocos estruturais substituem essa
necessidade. Sua aplicao pode ser na construo de muros de
arrimo, prdios de pequena altura, casa, galpes, piscinas, etc..
Bloco de Vedao: utilizado no preenchimento de vos em prdios
estruturados. Nunca deve ser utilizado com a funo de montar
estrutura. Na concepo do projeto arquitetnico e civil da construo,
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deve-se dimensionar adequadamente o tamanho dos vos, de forma
que seja possvel calcular com preciso a dimenso dos blocos de
concreto. Aplica-se esse produto no preenchimento de vos de casas,
edifcios, comrcios, galpes e muros comuns.
Bloco Slipt: utilizado no preenchimento de vos em prdios e
construes estruturados. So blocos de concreto colorido com frisos
verticais, ideal para decorao de fachadas e interiores. Esse tipo de
produto proporcionam um fino e bonito acabamento com economia e
praticidade, j que tais blocos so produzidos j coloridos, o que gera
um bom nvel de acabamento.
Bloco Ranhurado: produto similar ao bloco split, alterando apenas o
seu acabamento, que no liso e sim com ranhuras.
Bloco de Concreto Celular Autoclavado: esse produto o resultado da
reao entre cal, cimento, areia e p de alumnio. A mistura passa por
um processo de cura em cmaras de vapor a alta presso e
temperatura, que d origem ao silicato de clcio, que faz com que o
concreto celular seja um produto de excelente desempenho na
construo civil.
Esse bloco de concreto ainda pouco utilizado no Brasil. mais leve,
fcil de manusear e muito resistente. Pode ser utilizado para execuo
de alvenaria de vedao, ou de alvenaria estrutural no armada. No
deve ser utilizado na construo de prdios acima de quatro
pavimentos.
A fabricao de blocos de concreto, normalmente apresenta trs
tamanhos diferentes, conforme as normas da ABNT, que so
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conhecidos por:
a. Blocos de 10 = 9cm de largura x 19cm altura x 39cm comprimento;
b. Blocos de 15 = 14cm largura x 19cm altura x 39cm comprimento;
c. Blocos de 20 = 19cm largura x 19cm altura x 39cm de
comprimento.
Todos os blocos indicados acima so produzidos com um centmetro a
menos, que deixado como rea de contagem para assentamento e
acabamento.
Organizao do processo produtivo
A organizao do processo produtivo de uma fbrica de tijolos de
concreto dar-se- seguindo alguns pontos principais, conforme segue.
Primeiro Passo
Preparao e armazenagem da matria-prima: a matria-prima
principal e acessria composta de areia natural e/ou p de pedra.
Ressalta-se que esse material ir representar cerca de 75% a 5% do
volume total da base que ir compor a massa de fabricao dos blocos
de concreto.
Assim deve-se proceder uma armazenagem adequada e sem a
exposio a produtos ou outras matrias contaminantes, pois se a base
de matria-prima no apresentar uma boa consistncia haver perdas
na produo, bem como incidir em baixa qualidade do produto.
Sendo o armazenamento feito de forma correta, a dosagem de mistura
se tornar mais consistente e no apresentar alteraes significativas
entre uma produo de outra. As principais formas de armazenamento
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da matria-prima devem ser em baias ou montes, mas de preferncia
em ambiente protegido da ao direta de contaminantes.
Segundo Passo
Nessa etapa o momento da preparao e medio dos itens que
compe a massa base para fabricao de tijolos de concreto.
Esse o momento em que a matria-prima medida por peso, visando
dar o volume de produo necessria, segundo a necessidade e
capacidade produtiva do maquinrio.
Aps a medio ou dosagem da matria-prima, processa-se ento a
mistura de todos os componentes da massa base, at obter um produto
homogeneizado, fato que poder ser processado de trs formas:
1. Utilizando planetrio de eixo vertical, sendo esse o mais eficiente,
pois suas palhetas percorrem toda a rea de mistura, garantindo uma
massa consistente e totalmente homogeneizada;
2. Com sistema forado de eixo horizontal, que funciona com hlices
transversais, apresenta um resultado de homogeneizao de nvel bom;
3. Com o uso de sistema basculante, via processo de tombamento, no
sendo ideal para massas secas. Apresenta baixo nvel de eficincia e
homogeneizao.
Terceiro Passo
Aps a execuo da segunda etapa, estando a massa de fabricao de
tijolos de concreto com bom nvel de homogeneizao, passa-se ento
para o processo de conformao da massa,
A conformao da massa uma etapa que somente ter sucesso se a
homogeneizao tiver sido efetuada em equipamentos de alta
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qualidade, pois a produo de tijolos de concreto resultar desse
processo, o que significar produto de boa ou baixa qualidade.
Utiliza-se, geralmente, um dos equipamentos listados abaixo:
1. Vibro-prensas pneumticas: um equipamento que depender da
capacidade de carga do compressor, j que trabalha em nvel de alta
presso, quando resultar em eficincia e na boa conformao dos
blocos;
2. Vibro-prensas hidrulicas: esse equipamento depende da capacidade
de presso das bombas hidrulicas, que em sendo boa tal presso ir
resultar em boa eficincia na conformao dos blocos;
3. Vibro-prensas mecnicas: essa opo de equipamento apresenta
resultados bastante limitados, j que no possibilita um nvel de boa
qualidade de conformao da massa, o que resulta, normalmente em
produtos de baixo nvel. Os blocos produzidos com o uso desse
equipamento, normalmente, apresentam grandes nveis de porosidade,
o que traduz em baixa resistncia.
Quarto Passo
Processado a conformao (moldagem) da massa, estando em estado
de firmeza satisfatria processa-se ento o transporte para as reas de
cura inicial. Esse transporte deve ser feito, de preferncia, em
carrinhos com rodas com cmaras de ar, j que assim reduzir bastante
a influncia negativa dos impactos e vibraes que os blocos de
concreto sofrero em tal transporte.
Quinto Passo
No processo de cura inicial deve-se evitar a atuao do vento e do sol,
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pois esses elementos roubam a gua rapidamente da superfcie dos
blocos. E essa eliminao de gua do produto que j tem pouco desse
ingrediente, deixar os blocos de concreto quebradios e com baixa
resistncia. Assim o adequado manter os tijolos de concreto,
na cura inicial, em um ambiente mido se sem ventilao, pelo maior
tempo possvel O resultado satisfatrio dos blocos em cura se dar
desde que o concreto tenha sido preparado adequadamente, de forma
que seja eliminado ou reduzido ao mximo os nveis de baixa
resistncia, trincas e fissuras, corroso das armaduras, dentre outras.
Sexto Passo
A cura final, obedecendo as etapas da quinta etapa, ser obtida via a
manuteno do concreto em conformao sempre mido aps a pega,
molhando-os com uma mangueira ou com um regador. Tem tambm a
opo, bastante trabalhosa, que de manter os blocos cobertos com
sacos de aniagem molhados, de forma a impedir a evaporao da gua
por ao do vento e do calor do sol. O perodo para essa cura final se
dar, normalmente, em um perodo mnimo de sete dias, podendo
ainda ser utilizado a adoo do uso de agentes qumicos que aceleram
a cura dos blocos de concreto.
Ressalta-se que o tijolo de concreto deve ficar totalmente
impermevel, visando evitar que absorva gua, seja da chuva ou de
outra fonte, o que deixar a parede pesada, comprometendo a
segurana e durabilidade do tijolo de concreto. Alm disso, os tijolos
de concreto devem possuir uniformidade e regularidade em suas
formas e dimenses, facilitando e possibilitando um bom nvel de
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rumo ao sucesso empresarial.
Canais de distribuio
A fbrica de tijolos de concreto est vinculada, principalmente,
construo civil e o pblico consumidor que so pessoas fsicas ou
jurdicas que constroem ou reformam imveis residenciais, comerciais
e outros tipos de construes.
A formao de possveis canais de distribuio exigir do proprietrio
da fbrica de tijolos de concreto um esforo bastante expressivo em
abrir novas possibilidades de vendas para seu empreendimento, tanto
de forma direta aos construtores ou a quem est reformando seus
imveis, e ainda perante os Governos das trs esferas executivas:
Municipal, Estadual e Federal, isto porque com os projetos sociais na
rea habitacional torna-se uma boa perspectiva de venda.
Investimentos
Apresenta-se abaixo uma idia do montante a ser investido na
implantao de uma fbrica de tijolos de concreto:
rea de Produo/Indstria
a. Dosadoras automticas3 = R$ 21.000,00
b. Transportadores helicoidais1 = R$ 32.500,00
c. Controladores lgicos programveis3 = R$ 25.500,00
d. Centrais de comando para cura a vapor2 = R$ 30.000,00
e. Moldes trmicos6 = R$ 12.000,00
f. Pinas6 = R$ 7.200,00
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g. Cubadoras6 = R$ 5.400,00
h. Paletizadoras2 = R$ 14.000,00
Total de equipamentos rea de produo = R$ 147.600,00
rea Administrativa e Vendas
a. Mesas para escritrio6 = R$ 2.700,00
b. Cadeiras18 = 2.700,00
c. Arquivo de ao2 = R$ 900,00
d. Mquina de calcular4 = R$ 400,00
e. Microcomputador4 = R$ 6.000,00
f. Impressora2 = R$ 1.200,00
g. Internet1 = R$ 50,00
h. Telefone6 = R$ 300,00
i. Fax1 = R$ 450,00
Total investimento rea administrativa e vendas ........ R$ 14.700,00
INVESTIMENTO TOTAL .............................. R$ 162.300,00.
ADEQUAO DO IMVEL
Para esse segmento empresarial, o ideal que seja concebido sua
estrutura em forma de galpo, em que se processam as etapas de
manuseio e estocagem de matria-prima, bem como deve ser
estruturado a rea de cura dos tijolos de concreto j moldados. Nesse
mesmo galpo ou anexo a ele, deve-se montar o escritrio
administrativo-operacional.
Nesse mesmo espao do galpo dever ser construdos espaos
destinados ao descanso dos funcionrios nos intervalos entre turnos ou
mesmo descanso obrigatrio previsto em legislao.
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Dessa forma, deve-se optar por construir um espao em forma de
galpo com as divises necessrias para compor os diversos ambientes
necessrios e requeridos para esse tipo de empresa.
J na rea de vendas ser necessrio dotar o local com uma estrutura
operacional na forma de escritrio administrativo, que ser o ambiente
destinado a vendas e atendimento a clientes diretos.
O custo de estruturao dos imveis ser bastante varivel. No
entanto, estima-se um desembolso na ordem de R$ 90.000,00 a R$
180.000,00. Nesse custo j esto previstas as instalaes eltricas, rede
de computadores, hidrulicas e rea administrativa.
Capital de giro
Capital de giro um montante de recursos financeiros que a empresa
precisa manter para garantir a dinmica do seu processo de negcio.
O capital de giro precisa de controle permanente, pois tem a funo de
minimizar o impacto das mudanas no ambiente de negcios onde a
empresa atua.
O desafio da gesto do capital de giro deve-se, principalmente,
ocorrncia dos fatores a seguir:
Variao dos diversos custos absorvidos pela empresa;
Aumento de despesas financeiras, em decorrncia das instabilidades
e sazonalidades desse mercado;
Baixo volume de vendas;
Recesso da economia do pas, momento em que as obras civis
apresentam relativa retrao;
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Desencaixe ocorrido por descompasso entre os custos incorridos na
aquisio da matria-prima e a conseqente venda aos clientes;
Aumento dos custos da base de matria-prima, tais como areia e
principalmente o cimento, e ainda os custos relacionados a
mo-de-obra especializada e produo industrial;
Pagamento das parcelas de possveis financiamentos de
equipamentos, mobilirios ou imveis.
O empreendedor dever ter um controle oramentrio rgido de forma
a no consumir recursos sem previso.
O empresrio deve evitar a retirada de valores alm do pr-labore
estipulado, pois no incio, todo o recurso que entrar na empresa nela
dever permanecer, possibilitando o crescimento e a expanso do
negcio. Dessa forma a empresa poder alcanar mais rapidamente
sua auto-sustentao, reduzindo as necessidades de capital de giro e
agregando maior valor ao novo negcio.
O empreendedor dever proceder ao levantamento criterioso da
necessidade de capital de giro que seu empreendimento ir requerer
em um determinado perodo pr-definido, por exemplo, 90 dias. Com
base nesse levantamento, dever ser multiplicada essa necessidade de
capital de giro para tantos quantos perodos similares entender que
ser necessrio para suportar a movimentao operacional da empresa
at que o negcio empresarial atinja sua auto-sustentao.
Ressalta-se que normalmente o tempo de retorno para esse segmento
empresarial ser atingido a mdio e longo prazo.
Geralmente a necessidade de capital de giro de nvel mdio-alto.
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Sendo assim, o nvel de capital de giro ir variar na ordem de 50% a
95% do investimento total.
O empreendedor dever buscar apoio junto ao SEBRAE para que seja
prestado apoio consultivo na estruturao do novo negcio. Deve ser
elaborado um Plano de Negcios para conhecer as expectativas
comerciais e operacionais desse empreendimento, o que ir reduzir
substancialmente equvocos na implantao de uma fbrica de tijolos
de concreto.
Custos
So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e
que sero incorporados posteriormente no preo dos produtos ou
servios prestados, como: aluguel, gua, luz, salrios, honorrios
profissionais, despesas comerciais, insumos consumidos no processo
de prestao e execuo de servios, depreciao de maquinrio e
instalaes.
O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos
na compra, prestao e venda de servios que compem o negcio,
indica que o empreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida
em que encarar como ponto fundamental a reduo de desperdcios, a
compra pelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado
final do negcio.
Os custos para abrir uma fbrica de tijolos de concreto podem ser
estimados considerando os itens e valores referenciais abaixo:
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1. Salrios, comisses (caso a remunerao de servio de
colaboradores seja feita com base em desempenho) e encargos: R$
12.000,00;
2. Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 4.000,00;
3. Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 2.500,00;
4. gua, luz, telefone e acesso a internet: R$ 1.400,00;
5. Manuteno de software: R$ 300,00;
6. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$
300,00;
7. Recursos para manutenes corretivas e preventivas de maquinrios
e instalaes: R$ 900,00;
8. Valores para quitar possveis financiamentos de mquinas e
construes: R$ 2.000,00;
9. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 800,00;
10. Aquisio de equipamentos e maquinrios acessrios, alm de
outros produtos para funcionamento da fbrica de tijolos de concreto:
R$ 3.000,00;
11. Aquisio de combustveis para os veculos da empresa: R$
700,00;
12. Aquisio, manuteno e reposio de EPI para os funcionrios:
R$ 1.000,00;
13. Despesas comerciais para desenvolvimento do negcio: R$
1.500,00.
O empreendedor deve primar pelo controle da produo, de forma
criteriosa, mantendo em nveis pr-estabelecidos no Plano de Negcio,
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as despesas e os custos, buscando alternativa para minimizar esses
dois elementos, mas sem comprometer a qualidade final de seu
produto, que tijolo de concreto.
Diversificao / Agregao de valor
No segmento de fbrica de tijolos de concreto, o produto principal
desse tipo de empreendimento apenas um, ou seja, tijolos de
concreto. No entanto, o empreendedor poder agregar valor ao seu
produto e diversificar o mix de produtos fabricados em sua fbrica de
tijolos de concreto seguindo alguns pontos que apresenta-se abaixo:
Somente trabalhar com matria-prima, principalmente a areia, que
tenha sido extrado de reas devidamente autorizadas pelos rgos
fiscalizadores, incluindo a parte de proteo do meio ambiente, que
dever se elaborar projeto de impacto ambiental antes de iniciar seu
processo extrativo e/ou aquisio, caso o local de extrao no seja
prprio;
Com base no primeiro item, o empresrio desse segmento dever
assegurar que a extrao da matria-prima (areia) siga rigorosamente o
que est previsto no RIMA;
Da mesma forma o empreendimento dever estruturar o tratamento
adequado dos resduos oriundos de sua atividade empresarial, evitando
assim que tais resduos possam contaminar ou assorear nascentes ou
mananciais de gua;
O cimento por ser um produto que compe boa parte da massa de
produo de tijolos de concreto, dever ser devidamente estocado,
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evitando assim perda desse valioso produto e tambm incorrer em
custos para reposio da parte perdida.
Os itens acima so vinculados a agregao de valor ao produto. Segue
abaixo sugesto para que diversifique a linha comercial para seu
produto:
A fbrica de tijolos de concreto dever produzir um nmero de
modelos que atenda a demanda da clientela e seus revendedores, e tal
produo dever ter total qualidade, com isto aliando qualidade a
modelos variados, poder ensejar em uma formula de sucesso para a
fbrica de tijolos de concreto.
Divulgao
A forma de divulgao de uma fbrica de tijolos de concreto deve
utilizar os meios de comunicaes tradicionais, tais como TV, rdio,
jornal, revista de arquitetura e engenharia, outdoor, folders, dentre
outros.
No entanto a divulgao via meios de comunicao tradicionais,
apresentam em sua grande maioria custo bastante expressivo, por isso,
o empresrio dever reforar o departamento de vendas externas,
visando a venda de seus produtos sem gastar muito com as
propagandas tradicionais.
Informaes Fiscais e Tributrias
O segmento Fabricao de tijolos de concreto para
construo, poder optar pelo SIMPLES NACIONAL - Regime
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Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que
a receita bruta anual de sua atividade no ultrapasse a R$ 240.000,00
(microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e
respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e
contribuies, por meio de apenas um documento fiscalo DAS
(Documento de Arrecadao do Simples Nacional):
IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica);
CSLL (contribuio social sobre o lucro);
PIS (programa de integrao social);
COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social);
ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios);
ISS ( Imposto sobre servios);
INSS - Contribuio para a Seguridade Social relativa a parte da
empresa (Contribuio Patronal PrevidenciriaCPP).
Conforme a Lei Complementar n 128/2008, as alquotas do
SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, vo de 4,50% a
12,11 %, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio. No caso
de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no
primeiro ms de atividade, o empreendedor utilizar como receita
bruta total acumulada, a receita do prprio ms de apurao
multiplicada por 12 (doze).
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade
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conceder benefcios de iseno e/ou substituio tributria para o
ICMS, a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera
Federal poder ocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Concluso: Para este segmento, tanto como LTDA quanto empresa
individual, a opo pelo Simples Nacional sempre ser muito
vantajosa sobre o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de
abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigaes
acessrias.
Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007,
128/2008 e Resolues do CGSNComit Gestor do Simples
Nacional.
Eventos
IBRACONInstituto Brasileiro do Concreto - Congresso Brasileiro
do Concreto. Disponvel em: http://www.ibracon.com.br
Associao Brasileira de Cimento Portland - Curso Alvenaria
Estrutural com Blocos de Concreto & Racionalizao Construtiva.
Disponvel em: http://www.abcp.org.br
Associao Brasileira de Cimento Portland - Curso Avanado de
Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto. Disponvel em:
http://www.abcp.org.br
Associao Brasileira de Cimento PortlandCurso Bsico de
Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto. Disponvel em:
http://www.abcp.org.br
EXPOCER - Feira de Fornecedores para a Indstria Cermica e
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Mineral. Disponvel em:
http://www.anicer.com.br/index.asp?pg=in...&secao=3&categoria=59&selMenu=CONSTRUFAIR - Feira de Materiais de Construo, integrante do
Sistema FECOMAC. Disponvel em:
http://www.anicer.com.br/index.asp?pg=in...&secao=3&categoria=59&selMenu=CERAMITECfeira realizada na Alemanha. Disponvel em:
http://www.anicer.com.br/index.asp?pg=institucional.asp&secao=3&categoria=59&Nosite http://www.abcp.org.br encontra-se uma grande variedade de
eventos relacionados a rea de produo e aplicao das tcnicas que
utilizam tijolos de concreto.
Entidades em Geral
ABCPAssociao Brasileira de Cimento Portland
http://www.abcp.org.br
IBRACONInstituto Brasileiro do Concreto -. Disponvel em:
http://www.ibracon.com.br
MMAMinistrio do Meio Ambientehttp://www.mma.gov.br
ABNT- Associao Brasileira de Normas Tcnicas
http://www.abnt.org.br
INMETROInstituto Nacional de Metrologia, Normatizao e
Qualidade Industrial - http://www.inmetro.gov.br/
IBAMAInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis - www.ibama.gov.br/pndpa/
IPAAMInstituto de Proteo Ambiental do Amazonas -
http://www.ipaam.am.gov.br/
Normas Tcnicas
As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados
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como importantes referncias para o mercado.
As normas tcnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de
desempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu uso
ou mesmo na sua destinao final), mas tambm podem estabelecer
procedimentos, padronizar formas, dimenses, tipos, usos, fixar
classificaes ou terminologias e glossrios, definir a maneira de
medir ou determinar as caractersticas, como os mtodos de ensaio.
As normas tcnicas so publicadas pela Associao Brasileira de
Normas TcnicasABNT.
A fabricao de tijolos de concreto normatizada segundo a ABNT,
conforme abaixo:
NBR 6.136/2006 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria
sem funo estrutural -
NBR 7.173/1982 - Bloco vazado de concreto simples para alvenaria
sem funo estrutural que chamados de bloco de vedao
NBR 8.827/1988 - Materiais refratrios - Determinao do tempo de
reteno de gua de argamassas.
NBR 8.491/1984 - Tijolo macio de solo-cimento.
NBR 8.492/1984 - Tijolo macio de solo-cimento - Determinao da
resistncia compresso e da absoro d'gua.
NBR 8.949/1985 - Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio
compresso simples.
NBR 10.832/1989 - Fabricao de tijolo macio de solo-cimento com
a utilizao de prensa manual.
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Dicas do Negcio
O empreendedor de uma fbrica de tijolos de concreto dever,
preferencialmente, ser proprietrio de uma base prpria para o
fornecimento de matria-prima (areia). Essa situao ir funcionar
como garantia de fornecimento mnimo para o funcionamento da
fbrica de tijolos de concreto. Quando a matria-prima (areia)
adquirida exclusivamente de terceiros corre-se o risco de ficar sem o
atendimento de sua necessidade de produo. Pode ocorrer escassez de
matria-prima em caso de grandes perodos chuvosos e outras
variantes.
Assim nessa situao, de baixo fornecimento de matria-prima (areia)
os preos podero apresentar aumentos incompatveis com os preos
praticados para o produto final, o que poder inviabilizar a
continuidade do processo produtivo.
Descreve-se abaixo algumas dicas pontuais a serem observadas pelo
empreendedor de uma fbrica de tijolos de concreto, antes, durante e
aps as etapas de produo:
a. Os tijolos de concreto fabricados na empresa devem apresentar
ausncia total de fissuras, esfoliaes, quebras ou rebarbas que
prejudiquem o perfeito assentamento dos tijolos;
b. Cura desigual dos de tijolos concreto, ou seja, dever ser
resguardada a cura uniforme de todos os tijolos de concreto e por
tempo necessrio e suficiente para ter um produto de alta qualidade;
c. Peso e tamanho de uma pea de tijolo de concreto desigual para
outra, isto no pode ser um padro e sim uma exceo;
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d. Tijolos de concreto com baixa impermeabilizao, ocorrendo com
isto acumulo de gua, o que poder gerar umidade em ambientes e at
mesmo apresentar infiltrao;
e. Os tijolos de concreto produzidos devero apresentar regularidade
similar tanto de forma, quanto de dimenses e colorao;
f. No dever ter em sua linha de produo, tijolos de concreto com
superfcies rugosas, alm da base recomendada pela ABNT;
g. Os tijolos de concreto fabricados em sua empresa devero
apresentar boa resistncia e flexo, evitando com isto quebras por
qualquer motivo.
Visando dar qualificao ao seu produto final torna-se interessante
contratar os servios do INMETRO para validar os tijolos de concreto
produzidos em sua empresa, com isto ter um produto certificado por
um rgo de respeitabilidade ilibada, o que poder traduzir em
resultados positivos pelo empreendedor de uma fbrica de tijolos de
concreto.
Caractersticas especficas do empreendedor
O empreendedor que pretenda ingressar no segmento de fbrica de
tijolos de concreto deve ter algumas caractersticas bsicas, tais como:
1. Ter conhecimento especfico sobre engenharia, areia e cimento, em
suas diversas variaes, incluindo composio, dentre outros. Esse
conhecimento pode ser adquirido com a participao em cursos e
eventos sobre extrao de areia, curso sobre cimento, etc. O
conhecimento engenharia civil imprescindvel j que a base do
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produto final exclusivamente oriunda da elaborao de concreto e
modulagem dos tijos de concreto;
2. Faz-se necessrio que o empreendedor esteja sempre atento s
novas possibilidades de mercado. Ser capaz de elaborar formas
complementares de fabricao de tijolos de concreto e materiais
auxiliares na composio de tais tijolos, buscando reduzir os impactos
ambientais e tambm custos de seus produtos;
3. Buscar melhorar o nvel de seu negcio, participando de cursos
especficos sobre fabricao de tijolos de concreto e suas variaes de
aplicao, bem como os relacionados a gesto empresarial;
4. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus
colaboradores quanto com clientes, fornecedores e outros proprietrios
de fbrica de tijolos de concreto, enfim, com todos que de forma direta
ou indireta tenham ligao com a empresa;
5. Ser empreendedor com viso de futuro, antecipando tendncias,
prospectando possvel vis de fabricao e modelagem inovadora de
tijolos de concreto, alm de estar sempre atento com as inovaes de
mercado.
As caractersticas indicadas acima so apenas direcionamentos, isto
no quer dizer que um empreendedor que talvez no se sinta com tais
caractersticas tenha que desistir de investir neste novo negcio.
Contudo, esse empresrio ter que se esforar um pouco mais que os
que j contam com tais habilidades, para conduzir seu
empreendimento ao ponto que fora idealizado em seu plano de
negcio.
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Bibliografia Complementar
Tijolos. Disponvel em:
. Acesso em: 14
setembro 2009.
Blocos. Disponvel em:
. Acesso
em: 14 setembro 2009.
Sistema intertravado solo cimento estrutural a eficincia na construo
civil. Disponvel em: .
Acesso em: 15 setembro 2009.
Aplicaes. Argamassas industrializadas. Disponvel em:
. Acesso em: 16
setembro 2009.
Blocos de concreto. Disponvel em:
. Acesso em: 16
setembro 2009.
Cursos e Eventos. Disponvel em:
. Acesso em: 16 setembro
2009.
Blocos de concreto: caracterstica do processo de produo na regio
metropolitana do recife. Disponvel em:
. Acesso em: 17
setembro 2009.
Nossas mquinas. Disponvel em:
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. Acesso em: 17 de
setembro 2009.