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Prontos para rontos para rontos para rontos para rontos para trabalhar Entrevista Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 66 Nov/Dez 2005 FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO! Preencha o formulário eletrônico no site www.sbot.org.br FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO! Preencha o formulário eletrônico no site www.sbot.org.br Palavra do presidente Pág. 02 Editorial Pág. 02 Pág. 03 C om a realização de diversas campanhas e projetos voltados para a comunidade a SBOT demonstra sua preocupação com os problemas sociais do Brasil. Durante o Congresso da SBOT a Comissão de Campanhas Públicas e Ações Sociais lançou a Campanha Criança Segura no Carro, que já está presente em 11 estados brasileiros. O Convênio com as APAE´s, que já se encontra implantado em São Paulo, está se expandindo para outras regionais. No dia 10 de dezem- bro, mais um projeto foi concluído, com a inauguração de uma quadra poliesportiva na Escola Paulistinha de Educação da Unifesp, fruto de um convênio entre a SBOT e a Nike do Brasil. Feliz 2006 Feliz 2006 Sinto-me realizado por ter finalizado alguns dos projetos que previmos no início do ano, como a reforma administrativa da SBOT e a aprovação e registro do nosso Regimento Interno e Estatuto, que foram concluídos e que irão permitir maior agilidade às futuras gestões. Todo final de ano e, cada vez mais, é grande a briga por uma vaga no escasso e inelástico universo de uma boa residência médica. Na busca por soluções, debatem- se pais, professores, instituições e jovens médicos. No país do No país do No país do No país do No país do Improviso Improviso Improviso Improviso Improviso No país do No país do No país do No país do No país do Improviso Improviso Improviso Improviso Improviso Prontos para rontos para rontos para rontos para rontos para trabalhar O presidente eleito para a Gestão 2006, Arlindo Gomes Pardini deve assumir a presidência da SBOT no início de janeiro. Em entrevista ao Jornal da SBOT ele falou sobre suas expectativas e prioridades para o próximo ano. Págs. 06 e 07

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Nov/Dez 2005

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Entrevista

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 66 Nov/Dez 2005

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Palavra do presidente

Pág. 02

Editorial

Pág. 02 Pág. 03

Com a realização de diversas campanhas eprojetos voltados para a comunidade a SBOTdemonstra sua preocupação com os problemas

sociais do Brasil. Durante o Congresso da SBOT aComissão de Campanhas Públicas e Ações Sociaislançou a Campanha Criança Segura no Carro,que já está presente em 11 estados brasileiros.O Convênio com as APAE´s, que já se encontraimplantado em São Paulo, está se expandindopara outras regionais. No dia 10 de dezem-bro, mais um projeto foi concluído, com ainauguração de uma quadra poliesportivana Escola Paulistinha deEducação da Unifesp,fruto de um convênioentre a SBOT e aNike do Brasil.

Feliz 2006Feliz 2006Sinto-me realizado por ter finalizadoalguns dos projetos que previmos no iníciodo ano, como a reforma administrativa daSBOT e a aprovação e registro do nossoRegimento Interno e Estatuto, que foramconcluídos e que irão permitir maioragilidade às futuras gestões.

Todo final de ano e, cada vez mais, é grandea briga por uma vaga no escasso einelástico universo de uma boa residênciamédica. Na busca por soluções, debatem-se pais, professores, instituições ejovens médicos.

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O presidente eleito para a Gestão 2006,Arlindo Gomes Pardini deve assumir apresidência da SBOT no início de janeiro.Em entrevista ao Jornal da SBOT ele falousobre suas expectativas e prioridades parao próximo ano.

Págs. 06 e 07

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Jornal da SBOT

2006FelizAlice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do improvisoimprovisoimprovisoimprovisoimproviso.....

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estrutura, superou todas as nossasexpectativas, tanto no grande número deinscritos quanto nos aspectos científicoe social. A experiência nos ensinouque a SBOT não deve ter uma únicaagência de viagens oficial e jápassou a operar com mais agênciascredenciadas, estimulando uma sa-lutar concorrência entre elas.Exercer a presidência de uma enti-dade tão complexa quanto a SBOT nãoé fácil, mas esta foi, sem dúvida, umadas experiências mais gratificantes daminha vida profissional. Podemosencontrar algumas características daSBOT em algumas sociedades, mas tudoo que a SBOT tem não há em nenhumaoutra entidade. Afinal, que sociedadecontrola os Centros de Ensino e Treina-mento como a SBOT? Que sociedadetem uma prova como o TARO no meiodo ano e um exame de ingresso como oTEOT? Que sociedade mantém umprograma de atualização e reciclagem,incluindo uma Biblioteca Virtual com osprincipais periódicos científicos naespecialidade? Quantas possuem umprograma de recertificação como onosso? Por estas e outras tantas razõestenho muito orgulho de ter feito partedesse time de vencedores. Gostaria deencerrar este editorial agradecendo aosintegrantes da minha Diretoria peloincansável trabalho e inestimável apoioem todos os momentos, aos funcionáriosda Sede Nacional e aos colegas do Brasiltodo pela confiança e consideração queme dispensaram.Ao presidente Arlindo Pardini e à suacompetente Diretoria, desejo sucesso nacondução da SBOT em 2006. A todos,muito obrigado e feliz Ano Novo!

Walter Manna AlbertoniPresidente da SBOT

PALAVRA DO PRESIDENTE

Jornal da SBOT

EDITORIAL

Há uma preocupação, que antesera latente e hoje se faz presenteno cenário nacional do ensino

médico. E sempre atentos devemosdenunciá-la para que seja discutidaecleticamente.Não é de todos desconhecida a recentee extraordinária ameaça que tem sofridoa qualidade do ensino médico com acriação irresponsável de inúmerasfábricas/escolas de graduados emmedicina. As nossas entidadesrepresentativas em vão têm lutado paracombatê-las e até que surja solução sónos resta alertar.Absolutamente despreparadas do pontode vista profissional para formar, educare sem qualquer tipo de estrutura para otreinamento prático da arte/ofício que éa medicina, estas casas despejam nomercado centenas, milhares de jovensque buscam algum lugar para "com-pletar" sua formação. É a residênciamédica."Formados" em prédios/escolas, essesjovens nunca ou pouco vivenciaram odia-a-dia de um hospital. Num clima deeuforia histérica com a produção dorebento, pais e escola, não estão nemaí. “Vamo vê no que vai dá”!O despropósito é que depois, supertreinados em um cursinho prepara-tório para o vestibular da residência,decoram respostas e, com aplicação etempo para "rachar", adentram insti-tuições com estrutura consolidada noensino teórico/prático na arte mis-sionária de tratar. Embora todos tenhamesse direito, não há lugar para todos.Aí depois vêm os problemas: a quali-dade no atendimento está caindo,precisam humanizar o médico, médicosó pensa em dinheiro etc., etc. Oque fazer?

“Chegou no meu espaçomandando no pedaço,

o amor que não é brincadeira;Pegou me deu um laço,

dançou bem no compassode prazer, levantou poeira.

Poeira, poeira, poeira,Levantou poeira!”.

Ivete Sangalo

Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Alice no país das maravilhas.Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do Nós, no país do improvisoimprovisoimprovisoimprovisoimproviso.....

Nos parece lógico que as instituiçõesgovernamentais, que avaliam e au-torizam a abertura dessas faculdades,deveriam exigir o mínimo necessáriopara a completa formação desses mé-dicos. Exigindo qualidade comprovadado corpo docente e, principalmente,estrutura médico-hospitalar para aformação humanizada e competente,destes jovens em hospitais-escola. Anossa profissão se aprende mesmo écom a mão na massa, sob a zelosaorientação presencial do professor.Hipócrates já sabia disso.Bem, esta era uma preocupação queparecia distante, mas está aí hoje à nossaporta como um grande problema. Todofinal de ano e, cada vez mais, é grandea briga por uma vaga no escasso einelástico universo de uma boaresidência médica. Na busca porsoluções, debatem-se pais, professores,instituições e jovens médicos. Comosempre e tudo por aqui na tropicália,os "responsáveis" tentam nos dizer queo problema é nosso. Eu, simplista quesou, tenho vontade de dizer : segura queo filho é teu! O recado está dado.Feliz 2006 !

Cláudio SantiliEditor-chefe

2006FelizAAs ações que empreendemos em

2005 já foram bastante divul-gadas, entretanto não há como

deixar de fazer algumas consideraçõesao término desta Gestão. Consideramoso Jornal da SBOT não um veículo daPresidência ou da Diretoria, mas umórgão de imprensa de todos, onde opresidente e o editor-chefe têm espaçoe liberdade para se manifestar, assimcomo os colegas de Comitês, Comissões,Regionais e também os nossos sócios.Todos podem expressar suas opiniões –sejam críticas, elogios ou sugestões –,como vem acontecendo ao longo dos15 anos de vida deste periódico. Os pro-fissionais que o conduzem, a começarpelo editor-chefe, têm autonomia plenano exercício desta função. O jornalcresceu e se firmou como um veículosério justamente porque soube se posi-cionar num contexto democrático, casocontrário não seria mais do que umfolhetim. Em relação à Revista Brasileirade Ortopedia, a partir deste ano o editor-chefe passou a ser indicado peloConselho Editorial e não mais pelopresidente da SBOT, fato que certamentecontribui para que a revista sejaconduzida de forma menos política emais técnica e científica.Sinto-me feliz por ter concluído algunsprojetos que previmos no início do ano,como a reforma administrativa e a ade-quação e registro do nosso RegimentoInterno e Estatuto, que irão permitirmaior agilidade para as futuras gestões.A ampliação da Sede Nacional, com aaquisição de mais dois conjuntos, veioacomodar melhor a CET e abriu espaçopara o Departamento de Informática epara a Contabilidade. O seguro de vidapara os sócios já está implantado desde1º de dezembro. O Congresso deVitória, apesar das dificuldades de infra-

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Nov/Dez 2005

Prontos para

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Visite o seu portal www.sbot.org.br 3

C omo o senhor avalia oano de 2005?Foi um ano excepcional

principalmente para os assuntosinternos da SBOT. Pode-se dizerque a Diretoria 2005, comandadapor Walter Albertoni 'arrumou acasa' e hoje todos os departa-mentos estão funcionando comouma empresa enxuta, com osfuncionários em seus respectivoslugares. Eu creio que este foi umgrande avanço. Ao mesmo tempo,não se deixou de lado o trabalhoque vinha sendo feito junto aosórgãos governamentais, como aAnvisa, Agência Nacional de SaúdeSuplementar e Comissão Na-cional de Residência Médica paraa discussão de assuntos extrema-mente importantes para nós, comoa CBHPM, controle de materiaisetc. Na Defesa Profissional tivemosdiversos fóruns onde discutimoso Ato Médico, ClassificaçãoBrasileira Hierarquizada deProcedimentos Médicos e Contra-tualização, dentre outros. Ou seja,apesar da crise política e daparalisação do Congresso Na-cional, nosso trabalho nessa áreacontinuou e espero podermosretomar as ações em Brasília nopróximo ano, mas precisamos es-perar pelo chamado das entidadesnacionais, como a AMB e o CFM.

ENTREVISTA

Assim que o sinal verde for da-do a SBOT volta a atuar comforça total nessa área?Sem sombra de dúvida, e eu es-pero que seja logo. Mas nãopodemos nos antecipar à AMB.Continuamos concentrados nesseobjetivo, qual seja, fazer a nossaparte para que a CBHPM e o AtoMédico se transformem em lei o maisbreve possível.

Sua gestão terá uma bandeiraespecífica, um projeto maior?Temos prioridades em váriasáreas. Por exemplo, no aspectopolítico nossa ação será no sen-tido de estreitar as relações coma AMB e com o CFM visando acriação da Ordem dos Médicosdo Brasil e a aprovação da Leido Ato Médico. No âmbito internonosso desafio será fortalecer asregionais, ouvindo-as e dando todoo suporte necessário para ofortalecimento dos seus congressosregionais. Além disso vamos darcontinuidade aos projetos quejá estão em andamento nasáreas de educação continuada,ensino, treinamento, defesa pro-fissional, materiais, previdênciaetc. Estas são prioridades queconsidero permanentes. Particu-larmente espero que a Comissãode Informática se transformasseem comissão permanente, frenteao importante trabalho que foirealizado neste ano. Também pre-tendemos estimular a recertificaçãode todos os ortopedistas. Fomos pio-neiros nessa área e temos de con-tinuar dando exemplo para asdemais sociedades médicas.

O fato de haver um ortopedistana vice-presidência da AMB vaifacilitar o contato?Essa foi, inclusive, uma das gran-des contribuições da gestão deWalter Albertoni, quando ele nãoapenas indicou, mas defendeua candidatura e a posterior eleiçãodo nosso colega Hélio Barrosodos Reis para compor a diretoriada Associação Médica Brasileira.Certamente a SBOT poderá darmuitas contribuições através dele.Eu o convidei para ser o re-presentante da SBOT junto àsentidades nacionais e órgãosgovernamentais.

O senhor assume oficialmenteem janeiro mas já houve vá-rias reuniões de sua diretoria.O que foi discutido nessesencontros?Inicialmente concentramos asdiscussões no Congresso de For-taleza, porque é nossa intençãolançar o congresso o mais ra-pidamente possível. Também dis-cutimos projetos e o planejamentopara 2006.

Como estão os preparativospara o Congresso de Fortaleza?Estão bem adiantados. Aindafalta um ano mas já recebi acomunicação da empresa de tu-rismo que os pacotes estão pron-tos para serem lançados. Essaantecedência é fundamental paraque os colegas tenham tempode se organizar e comparecer aonosso congresso maior. A gradecientífica já está praticamentepronta e a Comissão Científicajá definiu os temas oficiais e deatualização com a CEC. Já defi-nimos, inclusive, a data limite paraenvio de temas livres, que será 31

trabalhartrabalhartrabalhartrabalhartrabalharProntos paraDentro de poucos

dias a SBOTterá uma novaDiretoria.O mineiro ArlindoGomes Pardini Jr.deverá serempossado nareunião daComissão Executivada SBOT, queacontece no iníciode janeiro duranteo exame paraobtenção do TEOT.Nesta entrevistaele fala sobre suaexpectativa e sobreas prioridadespara 2006.

“Vamos darcontinuidade aos

projetos que já estãoem andamento nasáreas de educaçãocontinuada, ensino,treinamento, defesa

profissional, materiais,previdência etc”.

Arlindo Gomes Pardini

Nov/Dez 2005

de julho. Em janeiro próximo deve-remos lançar o site do CBOT paralevar todas as informações aos sócios.

Qual deve ser o perfil de umadiretoria da SBOT?Experiência e comprometimentocom a Ortopedia e com os ortope-distas. Nesse aspecto estou tranquilopois todos os integrantes Diretoria2006 já trouxeram contribuiçõesimportantes para a SBOT. Osecretário-geral, Cláudio Santili jáexerceu esta mesma função emoutras gestões; Adalberto Visco pre-sidiu a regional da Bahia e éativíssimo na SBOT; João Mauríciojá integrou a CET e presidiu aregional do Rio de Janeiro; EdilsonForlin presidiu um congresso imensoda Ortopedia Pediátrica em Curitiba,já tendo sido presidente da regionaldo Paraná; Caio Nery foi tesoureirona Gestão 2002; os vice-presidentesMarcos Musafir e Tarcísio EloyPessoa de Barros Filho dispensamqualquer apresentação, amboscom muita experiência científica eadministrativa. Como já disse,são pessoas com muita expe-riência cujo amor pela OrtopediaBrasileira é inquestionável. Creioque faremos uma grande ges-tão. Gostaria de deixar regis-trado que a escolha destes pro-fissionais baseou-se na história e nocurrículo de cada um.

O que o senhor diria aosortopedista antes de sua posse?Primeiro agradecer sua confiançaao me eleger. Todos podem tercerteza de que nós não os decep-cionaremos. Desde que comeceia fazer parte da diretoria, hádois anos, tem sido gratificantever que a SBOT se assemelhamuito a uma grande empresa.Os cuidados tomados com asaplicações financeiras e as aqui-sições imobiliárias para preservaro patrimônio de todos são im-pressionantes, assim como atransparência em todas as ope-rações fazem da SBOT uma em-presa bem administrada. Tambémme chamou a atenção do profis-sionalismo e competência dosfuncionários. Tenho a impressãode que vou trabalhar em umaempresa enxuta e séria. Essa é aminha expectativa para 2006.

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Jornal da SBOT

2006Entidades definemplano para

Envie seu e-mail: [email protected]

Cerca de 85% dos brasileiros nãotêm convênio médico (emalgumas regiões, 100%) e

dependem exclusivamente doatendimento oferecido pelo SUS (SistemaÚnico de Saúde), que se propôs a ser omaior sistema de atendimento médicohospitalar do Ocidente.Na maioria dos municípios a gestão dasaúde é plena, isto é, a prefeitura "banca"toda a assistência e recebe paraatendimento ambulatorial e PS umaquantia por habitante.Existem municípios onde este valor é0,16 centavos de real, sendo que apenas10% da sua população têm "direito" aconvênio médico. O Município, o Estadoe o Governo Federal têm alguns hospitaisque não dão conta do atendimento total,restando aos hospitais filantrópicos(Santas Casas e Beneficências) e algunshospitais particulares atenderem o restoda população.Tudo perfeito no papel e nas promessasque todos os candidatos fazem depriorizar saúde e educação, num paísde carga tributária das maiores domundo. Não passa um dia em que ostelejornais, rádios e outros meios decomunicação deixem de divulgardoentes amontoados nos corredores dosgrandes hospitais, médicos e enfer-magem atordoados, trabalhando em

situações de extremas dificuldades. Todosdescontentes e estressados: médicos,enfermagem, auxiliares administrativos,diretores, parentes dos pacientes e osinfelizes pacientes.Sabemos que existem "ilhas de exce-lência" que oferecem serviços muitomelhores que muitos hospitais particu-lares, porém, a grande maioria dos tra-balhadores e seus familiares, desam-parados, pobres, doentes e, muitasvezes, desempregados, sofre muito parater direito a uma simples consulta, quemdiria tratamento médico.O caos hospitalar no Estado do Rio é oretrato do atendimento previdenciário nopaís. Os recursos são poucos e maldistribuídos. Os valores pagos aoshospitais filantrópicos e particulares sãomuito distantes daqueles que sãorepassados para atender o doente SUS.Os hospitais pagam para atender.Que dizer, então, dos honorários mé-dicos cujos valores são menores que osvalores pagos pelos convênios e estesnão atualizam os valores recebidos pelosmédicos há 10 anos?Quanto aos nossos dirigentes, dizem queestão priorizando a saúde e a educação.Estão sendo falsos, hipócritas, res-ponsáveis por muitas mortes e seqüelasda população mais pobre e necessitada.Que dizer do acidentado no trabalho

que perdeu os seus direitos – atendi-mento e hospitalização – pois caiu na"vala comum" do SUS? Este é o quadroreal. E vem de longe.Não adianta o ministro ou o presidentedizerem que estamos evoluindo, quetemos "apenas" 8% de indigentes. Alémdos pacientes "tradicionais", estãomigrando para o SUS pessoas oriundasda classe média que não têm maiscondições de pagar convênio.E muitos convênios populares sãoapenas empresas que visam lucro, queprometem e não oferecem nada ouquase nada ao incauto segurado e quesobrevivem às custas do SUS. Somenteuma política realista baseada nasprioridades e necessidades na área dasaúde é que poderá reverter este quadro.A CPMF, criada exclusivamente paraarrecadar recursos para a saúde, tevesua origem totalmente deturpada. Ograu de sofrimento do pobre, doente esem convênio poderá aumentar muito àmedida em que desfilam impunes po-líticos, empresários e sonegadoresque escandalizam a nação comseus valériodutos, caixas 2 e outrasimoralidades. O povo brasileiro nãomerece isso.

George BitarPres. Com. Defesa Profissional

EDITORIAL DEFESA PROFISSIONAL

AMB/CFM

2006Entidades definemplano para

Pobre, doente eSEM CONVÊNIO

Pobre, doente eSEM CONVÊNIO

A Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina reuniram-se em Brasília paradiscutir as ações que serão empreendidas em 2006. A SBOT esteve representada pelo 2º vice-

presidente da AMB, Hélio Barroso dos Reis.

OOprimeiro encontro reunindotodos os membros da novadiretoria da Associação Médica

Brasileira com o Conselho Federal deMedicina Brasília, logo após a reuniãode diretoria plena da AMB. A reuniãoconjunta aconteceu na sede do CFM e apauta foi a realização de planejamentoestratégico, que visará metas e açõesconjuntas das duas entidades para2006. Na reunião, que contou com aparticipação de todos os membros inte-grantes das duas diretorias, foram esco-lhidos oito temas centrais que serão prio-ritários na pauta das entidades no anoque vem: regulamentação da profissãomédica, atualização profissional, ensinomédico, Sistema Único de Saúde, saúdesuplementar, integração das entidadesmédicas, inserção política e social dosmédicos e assuntos internacionais.No tema saúde suplementar, por exem-plo, foram inseridas ações envolvendoa Classificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos (CBHPM),contratualização, aprovação do Projeto

de Lei 3466/04, entre outros. Amesma metodologia foi aplicadaaos demais temas. Com isso, asdiscussões, além dos oito temascentrais, geraram ainda outros 23campos temáticos e 90 subtemas."As diretorias executivas das duasentidades voltarão a ser reunirpara definir quem serão osresponsáveis - comissões oudiretorias especificas - para odesenvolvimento das respectivasações", explicou o presidente daAMB, José Luiz Gomes do Amaral."Agora será necessário agluti-narmos todas as idéias e pro-posições de forma a cumprir, da maneiramais eficiente possível, os pontoselencados", completou Edson Andrade,presidente do Conselho Federal deMedicina.Outra frente de atuação conjunta daAMB e do CFM será no CongressoNacional, em cumprimento à agendalegislativa, trabalho que consiste nolevantamento de todos os Projetos de Lei

relacionados à área da saúdeatualmente em trâmite tanto na Câmarados Deputados como no SenadoFederal. Uma pesquisa preliminar jáselecionou 91 projetos, os quais serãoapreciados pelas entidades paraposicionamento oficial da categoria. Oortopedista Hélio Barroso dos Reis, queocupa a 2ª vice-presidência da AMB,participou do encontro.

Aassessoria do deputadoFausto Figueira (PT), médicocom atuação profissional na

cidade de Santos e 1º secretário da.Assembléia Legislativa de São Pauloinformou que foi aprovado, no finalde novembro, regime de urgênciapara o Projeto de Lei 743/2005, queestabelece critérios para a ediçãode lista referencial de honoráriosmédicos no âmbito do Estado deSão Paulo. Com o regime de urgên-cia, o prazo de tramitação seráreduzido. Nas comissões temáticas,por onde a tramitação é obrigatória,como por exemplo a de Saúde eHigiene, o prazo cai de 30 paraapenas dois dias. Pelo Projeto de Lei,as operadoras de planos de saúdeque mantêm convênios no Estadoadotarão o Rol de Procedimentos eEventos Médicos (RPEM), a sereditado pela Agência Nacional deSaúde Suplementar (ANS), con-forme determina a legislaçãofederal sobre o assunto. Caso aANS não cumpra a determinaçãolegal no prazo estabelecido, oConselho Regional de Medicina doEstado de São Paulo (Cremesp)editará, a partir de 1º de julho decada ano, a lista referencial dehonorários e serviços para osprocedimentos médicos.

RRRRRecertificaçãoecertificaçãoecertificaçãoecertificaçãoecertificaçãoRRRRRecertificaçãoecertificaçãoecertificaçãoecertificaçãoecertificação

A última reunião de trabalhodo ano da ComissãoNacional de Acreditação

(CNA) aconteceu no dia no dia 15de dezembro, na sede da AMB. Noencontro foram finalizados ospreparativos para o processo deeducação continuada que resultarána concessão do Certificado deAtualização Profissional, que entraem vigor em janeiro de 2006. Conti-nuam online no site www.cna-cap.org.br os formulários paracadastramento dos eventos. Con-forme a Resolução 1772/2005, asatividades do segundo semestre de2006 devem ser cadastradas até 31de março. Os integrantes da CNAlembraram que os médicos cujos Tí-tulos de Especialista ou Certificadosde Área de Atuação forem obtidosa partir de 1º de janeiro de 2006terão que participar do processo deforma obrigatória, somando 100pontos em atividades de atuali-zação, durante cinco anos, paraobter o Certificado de AtualizaçãoProfissional. A adesão dos demaisespecialistas é opcional, sendo quesão considerados tanto os Títulosemitidos pelas Sociedades deEspecialidade/Associação MédicaBrasileira quanto pela ComissãoNacional de Residência Médica.

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HonoráriosMédicos

HonoráriosMédicos

Primeira reunião conjunta entre oCFM e a nova Diretoria da AMB.

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Nov/Dez 20055

LAZER

Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

PescadorPescadorEstória deEstória de

O instrumentador cirúrgico, Genivaldo Alves (na foto à esquerda) é uma fera napesca esportiva. Apesar disso, seu talento não está apenas na beira de um rio.

De sua bancada de trabalho saem algumas das varas de pescar maisbadaladas no circuito da pesca esportiva internacional.

habilidade manual e aconcentração adqui-ridas em 20 anos naprofissão de instru-mentador especiali-zado na área ortopé-dica ajudaram-no adesenvolver um padrãodiferenciado, com de-talhes difíceis de seremreproduzidos por outrosmontadores. Desde quecomeçou nesse ramo,ele já produziu mais de400 varas de pescar. Cada uma leva emmédia 36 horas para ficar pronta e custaentre R$ 2 mil e R$ 3 mil no mercadointerno. A atividade ainda é secundária,mas vem exigindo dedicação cada vezmaior. "Provavelmente terei de abrir mãoda minha profissão de instrumentadorpara me dedicar somente à pesca". Ajustificativa é que ele faz as varas sozinho,diferente do que normalmente acontececom os outros cerca de 64 montadoresde varas que atuam no Brasil, muitos dosquais apenas supervisionam o trabalho deprofissionais terceirizados.Ele conta que começou a vender suasvaras para fora do país quando um grupode pescadores franceses esteve em Ma-naus para uma temporada e interessou-se em conhecer melhor seu equipamento."Até hoje eu tenho um contrato para for-

jeito de juntar as duas coisas: batizar suasvaras com nomes ortopédicos. Em janeiro,ele vai lançar uma nova coleção de varasque terão nomes comuns aos ortopedistas."Batizei minhas varas de artrodese,rizartrose, tenodese e por aí afora", conta.Ele diz que enquanto trabalha no centrocirúrgico fica atento aos termos utilizadospelos cirurgiões que poderão render bonsnomes. "É comum os montadores daremnomes às varas que produzem, e acheique fazia sentido dar nomes de doençasortopédicas, além de ser diferente". A idéiaveio depois que ele adquiriu seu barcopara pesca e, após o licenciamentoresolveu batizá-lo de 'artrodesado'.A habilidade também o levou a fazer varassob encomendas para pescadores comproblemas nas articulações da mão. "Hápescadores que têm dificuldades.Conheço um médico que gosta muito depescar, mas ele desenvolveu uma rizatrosebilateral e não estava mais podendopescar. Um dia nos encontramos e elemencionou o problema. A solução foifazer uma vara com uma empunhaduradiferente que levasse em consideração alimitação imposta pela doença e ele voltoua pescar normalmente", finaliza. Para2006, a intenção de Alves é fortalecer suamarca no mercado brasileiro. Quemquiser mais informações sobre as varasBy Alves pode enviar um e-mail [email protected].

necer 20 varas todos osanos para este grupo",diz, satisfeito. No Ja-pão, Alves foi projeta-do como um dos maissofisticados fabrican-tes de varas profissio-nais, Hisashi, um dosgrandes pescadores devertical em alto mar.Genivaldo Alves dizque seus artefatos sãovoltados para quemexige alta performance,

conforto e durabilidade, daí o custo decada vara. "O pescador ocasional podecomprar uma vara de R$ 100 ou R$ 200reais e basta ir a um local que tenha peixesque ele vai conseguir pescar, mas opescador esportivo profissional é diferente.Ele tem de levar em consideração atémesmo o pH da água e conseguir ser bemsucedido independente de o peixe estarativo. Isso exige uma série de cuidados eo primeiro deles é a escolha do equipa-mento diz", diz. A habilidade do pescadore a escolha do local certo também fazemparte do perfil do bom pescador esportivo."A vara sozinha não pesca peixe, mas oconjunto é essencial", completa.

Nomes ortopédicosA paixão pela pesca é comparada apenasà paixão pela Ortopedia e ele deu um

As varas By Alves:tecnologia e requinte

em cada detalhe.

RResponda rápido: se você tivesse deescolher entre ficar na beira deum rio 'testando' varas de pescar e

ficar 'enfurnado' num centro cirúrgico odia todo, qual seria sua escolha? Parecesimples mas não é. Fazer o que se gosta,e ainda por cima com uma boa possibili-dade de retorno financeiro é o sonho demuita gente, mas para Genivaldo Alves éum dilema. Muito provavelmente nospróximos meses ele tenha de fazer essaopção. "Sou instrumentador cirúrgico porvocação e pescador esportivo por paixão",define-se. Ele conta que chegou atrabalhar 17 horas por dia dentro de umcentro cirúrgico e antes que o estresse otirasse de sintonia, resolveu desenvolveruma atividade para relaxar. "Como eu jáera um pescador esportivo de black bass,modalidade que envolve a pesca derobalo e tucunaré, resolvi começar a fazerminhas próprias varas", conta. Hoje, noveanos depois, as varas By Alves sãoreferência entre pescadores do Brasil,França e Japão. A atividade deu tão certoque ele ainda não conseguiu produzir umequipamento para seu uso pessoal."Tenho de pedir emprestado, pois sempreque produzo uma vara alguém vem ecompra", diz.Todas as varas são produzidas manual-mente e o grau de sofisticação é tãosuperior que as matérias primas vêm doJapão – da haste aos passadores. A

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Jornal da SBOT6 Ligue grátis 0800 557268

Parceria entre a SBOT,a Nike do Brasil e aUnifesp possibilitama inauguração deuma quadrapoliesportivapara criançasem escolapúblicafederal.

Um projetovencedorvencedorvencedorvencedorvencedor

Um projetovencedorvencedorvencedorvencedorvencedor

"A Paulistinha é umaescola pública federal quevisa a inclusão social,e é destinada a atenderfilhos de funcionários daUnifesp e crianças dacomunidade", disse.A Nike já incorporou acultura de apoiar pro-jetos sociais desde suachegada ao Brasil, em1999, com parceriasfirmadas com a Fun-dação Gol de Letra emvários Estados, InstitutoFernanda Keller, Insti-tuto Joaquim Cruz eInstituto Bola pra Frente.Segundo a diretora decomunicação da em-presa, Kátia Gianini aquadra inaugurada naUnifesp será um espaçoda cidadania. "Desde quea SBOT nos procuroupropondo este projetoachamos que devería-mos apoiá-lo por suaimportância social e be-nefício para as criançasda escola", diz.Os presidentes eleitosda SBOT, Arlindo Pardinie Marcos Musafir também par-ticiparam da cerimônia e afir-maram que a parceria com a Nikedeverá ser continuada. "Esperamosestender este projeto para Belo

Horizonte e Rio de Janeiro, com ainauguração de dois centrosesportivos voltados para criançascarentes", declarou Arlindo Pardini,que assume a SBOT em janeiropróximo. Para o 2º vice-presidente,

Marcos Musafir "este é um pro-jeto que investe no futuro, queé a educação das crianças". Se-gundo ele, os projetos sociais daSBOT não são exclusividade de

cada diretoria e devem sermantidos e ampliados.O presidente da SBOT, WalterAlbertoni afirmou que a inau-guração foi o primeiro resul-tado prático de um convêniofirmado ainda na gestão deNeylor Lasmar e que foiconcluído em 2005. "A for-mação e atualização cientí-fica dos seus sócios não deveser a única preocupação daSBOT. Temos, também, umaresponsabilidade social e es-tamos fazendo nossa parte.As gestões da SBOT se su-

cedem mas os projetos per-manecem e são continuados. Nocaso da Paulistinha, estamos pro-porcionando a educação atravésdo esporte para centenas decrianças", declarou.

O

SOLIDARIED

Oúltimo dia 10 de dezembrofoi um dia de festa paracerca de 600 crianças

matriculadas na Escola Paulistinhade Educação, vinculada à Univer-sidade Federal de São Paulo, com ainauguração de uma nova quadrapoliesportiva. O projeto foi possívelgraças a um convênio firmado entrea SBOT e a Nike do Brasil. A quadrapossui piso adequado para ativi-dades recreativas infantis e, maisimportante, uma estrutura metálicaque permite abertura e fechamentoda cobertura, dependendo dascondições do tempo.A cerimônia contou com presença doreitor da Unifesp, Ulysses FagundesNeto, do presidente da SBOT, WalterAlbertoni e de jogadores do cam-peão brasileiro Corinthians Paulista,como o lateral direito EduardoRatinho e do goleiro MarceloMarinho, além dos presidenteseleitos da SBOT, Arlindo Pardini eMarcos Musafir, do presidente daComissão de Campanhas Públicase Sociais, Edgard dos Santos Pereirae do secretário-geral, Itiro Suzuki.Um dos pontos altos do encontro foio jogo com as crianças com aparticipação dos dois jogadores.Para o reitor da Unifesp, o convênioque resultou na reforma da quadrarepresenta um avanço nas relaçõesentre os setores público, privado e asociedade civil. "Este projeto unea SBOT, a Nike e a Unifesp em tornode um objetivo comum – o bem-estar das crianças matriculadasnuma escola pública – e mostraque pode haver um relaciona-mento saudável e transparenteentre o público e o privado.Apesar do esforço do GovernoFederal para manter a insti-tuição nossas necessidades sãosempre maiores e daí aimportância de estabelecerparcerias. A SBOT está deparabéns por ter encampadoeste projeto", declarou UlyssesFagundes Neto.A diretora da paulistinha, LéaAlbertoni informou que as criançaspassam na escola cerca de 10 horaspor dia e com as novas instalaçõesserá possível oferecer um espaçomais adequado para o desenvol-vimento físico e psíquico dos alunos.

A diretora da Escola Paulistinha, LéaAlbertoni, entre Eduardo Ratinho eMarcelo Marinho, do Corinthians.

Walter Albertoni, Marcos Musafire Arlindo Pardini com Kátia Gianini,

da Nike do Brasil: projetopoderá ser ampliado.

O presidente da SBOT, Walter Albertoni e oreitor da Unifesp, Ulysses Fagundes Neto.

Jornal da SBOT

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Nov/Dez 2005

Campanha da SBOTganha o Brasil

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IDARIEDADE

Campanha da SBOTganha o Brasil

A SBOT lançou, durante o Congresso de Vitória, a campanha CriançaSegura no Carro, com objetivo de levar à população informações sobrea forma adequada e segura de transportar crianças nos veículos. Oengajamento das regionais fez com que a campanha tivesse adesãode 11 estados, com amplo apoio da imprensa brasileira.

Nov/Dez 2005

AComissão de CampanhasPúblicas da SBOT e oComitê de Ortopedia

Pediátrica devem intensificar ostrabalhos da Campanha CriançaProtegida no Carro durante asférias escolares. "Nesta época amaioria das famílias viaja e o riscode acidentes aumenta considera-velmente. Estamos solicitando àsregionais que desenvolvam açõesde orientação em locais de grandeconcentração de turistas, como aspraias, por exemplo. Não po-demos perder esta oportuni-dade", diz o presidente do Co-

missão de Campanhas Sociais daSBOT, Edgard dos Santos Pereira.Um dos locais onde já há açõesprevistas é o Paraná. Em janeiroserão distribuídos folhetos comorientações para os veranistas queestiverem no Litoral do Estado,com participação do Detran-PR.Em fevereiro, com a volta às aulas,a coordenação da campanha vaiorganizar diversas 'blitzes' próximoàs escolas com o objetivo dealertar aos pais que a maioria dosacidentes ocorre em trajetoscurtos, como da casa para aescola.

e motos, com publicaçãode anúncios gratuitos. Acampanha conta, tam-bém, com apoio de em-presas e órgãos públicos,como a Volvo do Brasil,Detran-PR, Fepasc e dosistema SEST/SENAT."Encontrar parceiros quese disponham a nosapoiar tem sido cadavez mais difícil, por issoé fundamental que todosse envolvam, inclusivena busca por patrocínios.Sabemos que há muitasempresas com verba já dispo-nibilizada para campanhas assim,basta contatá-las e nos informar",solicita Edilson Forlin.A grande aposta da coordenação dacampanha é que ela leve a umamudança da cultura dos motoristasao transportarem crianças. Paratanto, os ortopedistas estarãorecebendo fôlderes e cartazes paradistribuição nos hospitais e con-sultórios, alertando os pais sobrea maneira correta de fixar a cadei-

rinha de transporte da criança nocarro, o uso adequado do buster eo cinto de segurança para ascrianças que já completaram 10anos. O material traz ainda outrasinformações importantes que po-dem ajudar a salvar vidas. Estãoprevistas também parcerias comescolas públicas e privadas de todoo Brasil, além da realização de açõesem dias específicos em shoppings,parques e praças para esclareci-mento à população.

Anúncio publicado porrevistas automobilisticas:

parcerias importantes.

Folder utilizadona campanha

“Criança Segura”.

Maceió (AL) e Teresina (PI), to-talizando 11 estados. O vertiginosocrescimento da campanha tem comoexplicações o apelo infantil e ointeresse da imprensa pelo assunto."Quase tudo que se relaciona àcriança possui uma aceitação muito

grande por parte dasociedade e é nissoque apostamos", diz opresidente da Comissãode Campanhas daSBOT, Edgard dos SantosPereira.Outro fator relevantepara o interesse da mí-dia, segundo o coorde-nador da campanha,Edilson Forlin foi oenvolvimento rápido ecoletivo dos ortope-distas brasileiros. "Oposicionamento da im-prensa revela a credibi-lidade que os ortope-distas têm na comuni-dade. O engajamentode um grande número

de profissionais da área médicadispondo-se a trabalhar em açõesde prevenção certamente chamou aatenção dos veículos de comu-nicação, o que é muito bom", diz.Segundo ele, o interesse reflete,também, o reconhecimento dasociedade para a necessidade dehaver orientações que contri-buam para a diminuição dosacidentes e da mortalidade infantilno trânsito.

Mudança de comportamentoA campanha já produziu setereportagens para mídia eletrô-nica (rádio e televisão) e mais deuma dezena de entrevistas paramídia impressa (jornais e revistas),além de contar com o apoio derevistas especializadas em carros

Campanha deveser intensificada durante

as férias

Campanha deveser intensificada durante

as férias

CCerca de duas mil crianças eadolescentes com idades até17 anos morrem todos os

anos em virtude de acidentes decarro, e cerca de 38 mil sofremlesões, muitas vezes com sequelaspermanentes. Estas estatísticaspoderiam diminuir ematé 70% se os motoristastomassem cuidados sim-ples, como o transportecorreto das criançasdentro dos veículos. Estaé a principal justificativada Comissão de Cam-panhas Sociais da SBOTe do Comitê de Orto-pedia Pediátrica para olançamento da cam-panha "Criança Prote-gida no Carro", lançadaoficialmente durante oCongresso de Vitória.A campanha terá aduração de um ano e arepercussão foi tãogrande que já estápresente em Porto Ale-gre (RS), Florianópolis e Joinville(SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP),Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), BeloHorizonte (MG), Goiânia (GO),Brasília (DF), Campo Grande (MS),

Edilson Forlin, presidente do Comitê deOrtopedia Pediatrica e Edgard dos

Santos Pereira, presidente da Comissãode Campanhas Públicas e Ações Sociais.

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Jornal da SBOTJornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected]

ARTE

mentos mínimos de fotografia, paraobtenção da imagem e sua apresen-tação futura. São necessários conhe-cimentos da aplicação da luz natural,artificial (flash, lâmpadas especiais ounão) e combinação das duas, daincidência da luz quando queremosdestacar ou esconder alguns efeitos.A Tomografia Computadorizada e aRessonância Magnética passaram aestudar o corpo hu-mano de outra for-ma, que obriga a cri-ação de outra anato-mia, a segmentar,onde o corpo hu-mano não tem maisas referências daanatomia descritiva etopográfica, e sim decortes do corpo hu-mano, onde no mes-mo plano horizontal,por exemplo, do 1/3inferior do tórax, po-demos visualizar segmentos de pele,subcutâneo, músculo, pleura, pulmão,coração, esôfago (às vezes estomago),aorta, gânglios, outras estruturas domediastino, do lado direito e esquerdo;outras incidências, e associação detécnicas, nos permitem a obtençãode imagens, que compostas, po-derão produzir um desenho do ór-gão estudado, tridimensional, ima-gens espetaculares, às vezes maisatrativas e "bonitas", que úteis parao diagnóstico do problema pesqui-sado no paciente.

As imagens gravadas em papéise filmes especiais, muitas vezes nãosão claras, ao olho destreinado,como podemos observar no ultrasomque, em exames onde necessitamosavaliação dinâmica da estruturaestudada (ombro, por exemplo),supera em informação, não emclareza de apresentação da ima-gem ao leigo, outras técnicas de

imagem mais onero-sas. Outras aplica-ções da fotografiadinâmica, foram de-senvolvidas peloshemodinamicistas,com avanço indiscu-tível nas técnicas dediagnóstico e tera-pêutica de proble-mas vasculares cen-trais e periféricos.Todo este avanço dade diagnóstico e tra-tamento das doenças,

não teria sido possível sem o entendi-mento, domínio e acolhimento das téc-nicas fotográficas na medicina.A "febre" da fotografia digital, deve serrepensada como a solução para afotografia médica, substituindo atradicional. Existem vantagens indis-cutíveis, como a facilidade de ope-ração dos equipamentos, baixo preçodo material não impresso em papel,pouca necessidade de luz artificial, quefazem a fotografia digital se firmarcomo equipamento obrigatório noarsenal propedêutico médico. Temos,

acoplados a telefones celularescâmaras digitais de definição suficientepara fotografar e enviar a outrotelefone ou computador, à distância,imagens de lesões, RX etc, facilitandoe agilizando a orientação à distânciade médicos mais para os menosexperientes, de problemas emergen-ciais ou duvidosos.Os principais problemas das fotosdigitais, começam pela dificuldade deenvio de fotos, pela Internet e a"incompatibilidade de sistemas ouprogramas". Não é incomum ao pales-trante, tentar "abrir" o seu disquete ouCD, antes da aula, e verificar que omesmo "não abre", ou abre com alte-ração das cores originais, o que im-pede ou prejudica a apresentação daaula ou palestra programada. Mas, ameu entender, o maior problema dafoto digital é a guarda do materialdidático para uso futuro, pois não te-mos nenhum controle sobre a veloci-dade da evolução da informática, sen-do possível a perda de forma irrecupe-rável de material insubstituível, pelaincompatibilidade de sistemas. É fun-damental que o médico domine oequipamento, as técnicas fotográficase realize as suas fotos. Se desejo mos-trar uma lesão, minha ótica é diferentede outra pessoa, que mesmo compe-tente, não tem o "feeling" técnico ne-cessário para a captação da imagem,deixando a transmissão da mesma adesejar, perdendo a fotografia suafinalidade na apresentação final.

Antonio Techy

A Fotografia eA Fotografia eaMedicinaMedicinaa

“Todo este avanço dade diagnóstico etratamento das

doenças, não teriasido possível sem o

entendimento,domínio e

acolhimento dastécnicas fotográficas

na medicina”.

AAcomunicação visual participada história da humanidadeantes mesmo da comunicação

pela escrita. O aforisma de que "umaimagem vale mais que mil palavras"deve ser considerado correto. Imagi-nemos, de olhos fechados, a descriçãodas estrias da Síndrome de Cushing,a coloração do heliótropo, ou de umalesão de pele da psoríase, feita porjornalistas, teatrólogos ou médicos;por melhor que seja a descrição, nãoé a mesma que nós faríamos, daí aimportância da imagem para a nossainterpretação e conclusão dos fatos.O conceito de que a "luz só se propagaem linha reta" foi quebrado em 1870pelo cientista britânico John Tyndall,ao demonstrar que a luz seguia o jatoda água dentro de um recipiente curvo(mangueira), ou seja, "a luz se propagaem zigue-zague, guiada por reflexãointerna". A utilização prática destaobservação se deu a partir de 1955,quando Narinder S. Kapany desenvol-veu as "fibras ópticas" que, ao domi-narem o direcionamento da luz, permi-tiram a criação de inúmeros aparelhosmédicos para endoscopia, com suasaplicações diagnósticas e terapêuticas.Na atualidade, a facilitação, cada vezmaior para escolha de tipos e preçosde equipamentos fotográficos, nãoeliminou a necessidade do fotógrafoamador ou profissional de conheci-

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Nov/Dez 2005

TransiçãoTRANQÜILA

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Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 9

IMPLANTES

A Câmara Técnica de Órtesese Próteses da AMB passou achamar-se Câmara Técnica

de Implantes, já que vai passar aincluir outros materiais. O grupo detrabalho é formado por represen-tantes da SBOT, da AssociaçãoMédica Brasileira, da AgênciaNacional de Vigilância Sanitária, daAgência Nacional de Saúde Suple-mentar e do sistema Unimed eUnidas, por estarem engajadas naimplantação da CBHPM.Durante o ano foram realizadasvárias reuniões para racionalizar eestabelecer controle destes materiais.No último encontro foi apresentadoo Manual de Boas Práticas em Im-plantes, posteriormente submetidoao Conselho Federal de Medicinapara consulta pública. “Com isso aresponsabilidade pelo controlepassa a ser dos diretores técnicos doshospitais, sobretudo os sentinelas,responsáveis pelo atendimento dealta complexidade”, diz o presidenteda Comissão de Defesa Profissional

Decisões tomadas pelaCâmara Técnica deImplantes da AMBpoderão ajudar a

mudar ocomportamento de

médicos e hospitais,levando ao controle emaior qualidade deórteses, próteses eoutros materiais.

da SBOT, George Bitar, que integraa Câmara Técnica a convite daAMB. Segundo ele, a Anvisa consi-dera como fator fundamental parao controle adequado de qualidadea detecção de defeitos nos materiaisretirados dos pacientes. “Por isso éimportante haver notificação porparte dos cirurgiões, mas até omomento isso não tem sido feito. Apartir da aprovação deste manual,para justificar uma revisão de pró-tese ou outro procedimento que en-volva a retirada do material im-plantado deverá haver esta notifi-cação. A partir disso a Anvisa pas-sará a ter maior controle”, diz Bitar.Outra decisão tomada no últimoencontro é que a partir de 2006 aAnvisa vai passar a fiscalizar asfábricas. Os critérios para a fiscali-zação ainda serão definidos, mas asmarcas mais utilizadas – inclusive asimportadas – deverão constar nalista da agência reguladora. A idéiaé que haja um controle de qualidademais rígido na produção. “Sabemosque algumas marcas importadas sãoinferiores às nacionais, daí a necessi-dade desse controle também sobreos importados”, afirma ele. A gran-de queixa dos médicos ainda é sobreo instrumental utilizado para a colo-

cação dos implantes, que nem sem-pre possuem a qualidade neces-sária. Outro ponto discutido foi anecessidade de convocação derepresentantes de outras especia-lidades que utilizam materiais deimplante para integrarem a CâmaraTécnica, como cirurgia da coluna,neurocirurgia, neurologia, urologia,oftalmologia e cirurgia cardíaca,entre outras.O Projeto Diretrizes é um consensoentre os integrantes da CâmaraTécnica, como melhor forma de

disciplinar e orientar os médicos,a Anvisa, os compradores de ser-viços e o Sistema Único de Saúdesobre as condutas adequadas naspatologias mais freqüentes, quandohouver dúvidas relativas à indi-cação e à colocação de implantes.“As reuniões foram longas, muitasvezes cansativas, mas a meu ver oano foi muito produtivo, porquecomprometeu a Anvisa, a ANS eempresas a partir de uma atitude dosmédicos e não o contrário, como eracomum”, finaliza George Bitar.

Um anoUm anoUm anoUm anoUm anoPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVPRODUTIVOOOOO

NOTAS E INFORMAÇÕES

foi uma exceção. O encontro éconsiderado fundamental paraque haja cada vez mais trans-parência no processo adminis-trativo da SBOT.

AA o constatar que, dos 250Projetos de Lei relativos àsaúde em tramitação no

Congresso Nacional 70 estãodiretamente relacionados à medi-cina, a recém-criada Comissão deAssuntos Parlamentares da As-sociação Médica Brasileira decidiudefinir uma escala de prioridadespara levantar o histórico dasproposições mais importantes eagendar encontros com seusrelatores. Considerando o recessoparlamentar no fim de dezembro, osparticipantes concluíram que haverátempo hábil para este trabalho deorganização antes das votações de2006. É consenso entre os inte-grantes da Comissão que é fun-damental a parceria com o grupode trabalho para elaboração da

agenda legislativa do ConselhoFederal de Medicina, em atividadehá cerca de um ano, a fim de unirforças. A primeira reunião conjuntafoi agendada, então, para o dia 19de janeiro, em São Paulo, às 10h,quando estarão reunidas também asdiretorias da AMB e do CFM. Osmembros da Comissão tambémacreditam que as entidades médicasprecisam estar atentas ao Projetosdesde a sua proposição, interferindono desenvolvimento das debates. “AAMB precisa atuar preventivamentejunto ao Congresso para melhordefender os médicos e os pacientes,e não apenas ‘apagar incêndios’quando as tramitações já estiveremavançadas”, disse o presidente daComissão, Jurandir MarcondesRibas Filho.

AMB vai atuar noCongresso Nacional

AMB vai atuar noCongresso Nacional

CComo tem sido praxeem todas as ges-tões da SBOT, as

reuniões de transição dediretoria é uma das maisimportantes, já que ali sãocompartilhados assuntosimportantes para a Gestãoque assume no ano se-guinte. No último dia 16 dedezembro foi a vez dosintegrantes da diretoria daGestão 2005 se reuniremcom a Diretoria 2006, queassume em janeiro pró-ximo. Tradicionalmente o 1º vice-presidente já participa ativamentede todas as decisões tomadasdurante o ano, e no caso do fu-turo presidente Arlindo Pardini não

TransiçãoTRANQÜILA

A reunião da Câmara Técnica de Implantes da AMB, no dia 16 dedezembro encerrou as atividades do ano.

As Diretorias 2005 e 2006 se reuniramna sede da SBOT, em São Paulo.

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BALANÇO

Ao final de mais uma gestão o Jornal da SBOT perguntou a alguns integrantes da diretoria 2005 e presidentes decomissões sobre sua avaliação do ano. As respostas, embora diferentes na forma em que foram colocadas, revelam

similaridade em relação ao pensamento sobre as ações da SBOT. Veja o resumo:

Arlindo Pardini,1º vice-presidente"A Diretoria 2005 concentrousuas ações na reformaadministrativa da SBOT, queculminou na criação de novascomissões e departamentos,aprovação do regimentointerno e estatutos, maiorcontrole fiscal e tributário das

contas da sociedade e uma reestruturação dosrecursos humanos. Isso foi possível em função damaturidade com que as demais comissões foramconduzidas por seus presidentes. Assim, a diretoriapôde desenvolver um trabalho que há muito tempose fazia necessário. Creio que os resultados irãobeneficiar muito as gestões futuras, inclusive a minha".

Flávio Faloppa,Ensino e Treinamento"Tivemos um ano excelente.Já estávamos vivenciando umprocesso de profissionali-zação da CET e esse trabalhofoi intensificado, o quemelhorou a nossa atividadede uma maneira geral.Também pudemos finalizaras discussões para a reavaliação de todos osprogramas de residência a partir de 2006. Alémdisso, houve maior aproximação da SBOT com aComissão Nacional de Residência Médica".

Marcos Musafir,2º vice presidente

"A gestão do ativo e compe-tente Prof. Walter Albertonicaracterizou-se pela novaorganização estrutural daSociedade em razão tanto danecessidade de adaptaçãolegal ao novo Código Civilquanto de sua visão crítica e

empreendedora como gestor de sucesso de tantasoutras Instituições. A discrição da competenteSecretaria com o incansável Itiro Suzuki e amaravilhosa equipe de funcionários, os progressosda Informática, sob a orientação do rigoroso PedroPéricles, coloca à disposição dos Ortopedistas,ferramentas de controle estratégicas da SBOT, comocadastro, despesas, exame do TEOT e o portal comaulas. A auditoria realizada permitiu tanto ratificara séria contribuição das gestões anteriores quantosinalizar e introduzir normas organizacionais quepermitirão maior controle gerencial, mas suaDiretoria não esqueceu de inovar e valorizar oOrtopedista da SBOT, quer na Defesa Profissional,quer nas atividades científicas,quer realizando umgrandioso Congresso, onde Roberto Carloshomenageou os especialistas. Celebrando os 70anos da Instituição com sua bela Revista, concluindosua gestão podendo oferecer a cada membro daSociedade, um seguro de vida para todos nós.Parabéns a esta histórica gestão 2005!

Itiro Suzuki,Secretaria geral

"Na função de secretáriogeral vivi o dia a dia dasociedade e quero destacara reestruturação adminis-trativa que foi feita neste ano,tornando a SBOT ainda maisprofissionalizada e o nossotrabalho como diretores maisfacilitado. Considero a vinda da Informática paradentro da sede como fator fundamental pelotrabalho ali desenvolvido. Devemos reconhecer,também, que o Congresso da SBOT em Vitória foium evento à altura da nossa tradição, apesar detodas as dificuldades que a Comissão Organi-zadora teve de enfrentar".

Osvandré Lech, 70 anos da SBOT"Como as questões de tesouraria foram eficientemente realizadaspelo Pedro Péricles, eu me envolvi com grande intensidade ao projetode execução do resgate histórico SBOT 70 ANOS - CONSTRUINDOA ORTOPEDIA BRASILEIRA, na agradável companhia do colegaRenato Graça. Formamos um time com o Adimilson, jornalista daSBOT, e a Monalisa, da In Focus, que produz o nosso jornal.Conseguimos envolver mais de 100 pessoas, todas as regionais,todas as diretorias dos comitês de especialidades, os ex-presidentesetc. Gosto muito de resgates históricos e este foi o mais importante

que realizei até aqui. Tive muito orgulho de auxiliar a SBOT e prestar este importanteserviço aos colegas de todo o país, que receberam gratuitamente a publicação.

George Bitar,Defesa Profissional"A lama que veio à tona comas denúncias envolvendo osparlamentares paralisou asatividades parlamentaresbrasileiras e por isso nãopudemos desenvolver açõespara pressionar os depu-tados a votarem os projetosde que tanto precisamos para o nosso exercícioprofissional, como o Ato Médico e a CBHPM, porexemplo. Mesmo assim, os fóruns que realizamosdurante o ano foram fundamentais para manteros ortopedistas atentos à necessidade decontinuarmos mobilizados para, a qualquermomento, irmos novamente a Brasília".

Moisés Cohen,Educação Continuada"Neste a ano a CEC desen-volveu cerca de 20 projetos deatualização, sem contar osque foram iniciados no anoanterior e os encontros PET emvárias capitais brasileiras. Issosomente foi possível porque osistema de trabalho adotado

pela SBOT nos permite trabalhar com total liberdadepara planejar e executar as ações que julgamosnecessárias para a atualização dos membros, seminterferência de qualquer natureza. Somos gratos àdiretoria por esse voto de confiança".

Pedro Péricles,Informática e tesouraria

"A SBOT renovou todo o seuparque de informática, comnovos computadores, lap tops eperiféricos, de forma que nãoserá preciso fazer atualizaçãopor um longo tempo. A criaçãoda Comissão do Departamentode Informática permitiu o desen-

volvimento de uma série de serviços que antes eramterceirizados, fato que levou a uma redução signifi-cativa dos gastos com a criação e manutenção dasnossas páginas na Internet e automação dos nossoscongressos. Também conseguimos desenvolver umsistema que facilitou o trabalho na tesouraria".

Edgard dosSantos Pereira,

Campanhas Públicas"A SBOT possui uma vocaçãosocial muito além daquiloque podemos imaginar.Todas as gestões plane-jaram e executaram cam-panhas que certamentecontribuíram para a dimi-nuição dos acidentes do trânsito, acidentes domés-ticos, cuidados com o idoso e muitas outras. Osgrandes destaques deste ano são a parceria coma Nike, que permitiu a construção de uma quadrapoliesportiva de última geração para os alunosda Escola Paulistinha, a campanha Criança Segurano Carro e o projeto com a APAE, que estácrescendo cada vez mais".

Ricardo Esperidião, Previdência"O ano de 2005 foi muito bom para aComissão de Previdência. Conseguimosconcluir o processo que levou à concessão deum seguro de vida para todos os colegas e jáestamos adiantados nas discussões na área deprevidência privada, seguro de automóveis esegudo-saúde. Já pensamos, inclusive, colocarem discussão a necessidade de a comissão sertransformada em Permanente, pois acredi-

tamos que esse trabalho deverá crescer muito no futuro em funçãodaquilo que poderemos vir a oferecer para todos os sócios".

Jornal da SBOT

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Nov/Dez 2005

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Visite o seu portal www.sbot.org.br 11

PresidenteWalter Manna Albertoni

1º Vice-presidenteArlindo Gomes Pardini

2º Vice-presidenteMarcos Esner Musafir

Secretário-geralItiro Suzuki

1º SecretárioRenato Brito de A. Graça

2º SecretárioGlaydson Gomes Godinho

1º TesoureiroPedro Péricles R. Baptista

2º TesoureiroOsvandré Luiz C. Lech

Presidente doXXXVII CBOT-2005

Hélio Barroso dos Reis

DIRETORIA 2005

CONSELHO EDITORIAL

Editor-chefeCláudio Santili

Editores associados

Rene Abdalla

Geraldo Motta

Osvandré Lech

George Bitar

Rames Mattar

Glaydson Godinho

Editora SocialPatrícia Fucs

Projeto e Execução

In Focus Marketing Ltda.PABX: (011) 295-8115

E-mail: [email protected]

AdministraçãoMonaliza AnieriVera Lúcia Anieri

Designer gráficoVando Araújo

Jornalista ResponsávelAdimilson Cerqueira

MTb 21.597-SP

CTP e ImpressãoVan Moorsel,

Andrade & Cia. Ltda.

Tiragem8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados não represen-tam, necessariamente, a posição

da diretoria da entidade. Épermitida a reprodução de artigos,

desde que citada a fonte.

CÓDIGO 7

Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:eventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOTTTTT, regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais.

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Jan 6th Symposium of ICRS in San Diego

Califórnia / EUA • www.icrs2006.org • F: 41-44-390 184008 a 11

UBC - Trauma 2006Banff / Canadá • www.cme.med.ubc.ca22 a 25

XII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho /Congresso Brasileiro de ArtroscopiaCosta do Sauipe / BA • F: (11) 3887-3237

13 a 16

E V E N T O S 2 0 0 6

Annual MeetingChicago / EUA • www.aaos.org22 a 26

Mar

IV Congresso Brasileiro de Oncologia OrtopédicaFlorianópolis / SC • [email protected] a 26

Abr

CIOT - 2006HCFMUSP / SP • F: (11) 3069-6815 / 3062-169120 a 22

26º Congresso Brasileiro de Cirurgia da MãoSão Paulo / SP • F: (11) 3168-3538

20 a 22

Código 7Há, nesse momento, uma paralisação do SUSem Natal-RN. Começa um embate dosmédicos com a secretária municipal da saúde,a mesma secretária que afirmou, há cercade três anos, que os médicos “teriam de voltara andar de carro 1000”. Eles excluíram osmédicos do código 7 e tentaram instituir ocódigo 45. Os ortopedistas, hemodina-micistas, arritmologistas, cirurgiõesvasculares, pediatras, cardiologistas eneurocirurgiões não aceitaram e já estão nasegunda paralisação, com duração de quaseum mês. Mais de 600 cirurgias somente naortopedia deixaram de ser feitas. O únicohospital público do município responde pelaemergência de todo o Estado. O municípioantes contratava os médicos e hospitais,terceirizando as cirurgias em hospitaisprivados conveniados. Agora isso nãoacontece mais e a população ficou desas-sistida. A secretária da saúde é capaz deenviar pacientes para fora do estado e pagarmais caro apenas para não ter de negociarcom os médicos.

Rogério NobreRegional SBOT-RN

Vejo com grande preocupação o movimentoque acontece no estado vizinho, Rio Grandedo Norte. Na minha cidade, CampinaGrande, ainda não houve tal medida para adissolução do Código 7, porém, o queacontece aqui é que o gestor da saúde nãopaga em dia e trabalhamos com glosas, oque está gerando nos ortopedistas da cidadeum desconten-tamento mensal. Em JoãoPessoa os colegas já não trabalham com oCódigo 7 pois o vínculo que têm com o serviçopúblico municipal e estadual é através dacooperativa. Estamos em negociação com ogestor da cidade de Campina Grande paraque não haja atrasos sucessivos nopagamento ou glosas, porque se não houversolução a medida a ser tomada pelosortopedistas da cidade será o descreden-ciamento do SUS, como já o fizeram osanestesistas daqui, que estão prestandoserviço via cooperativa. Acho que este seriao caminho para defendermos honoráriosmédicos mais justos para quem trabalha comuma tabela com valores vis como é a do SUS.Diante do fato relatado, damos total apoioaos colegas do Rio Grande do Norte eestamos solidários.

Waerson José de SouzaPresidente Cooperativa de Ortopedistas e

Traumatoogistas de Campina Grande

A Comissão de Defesa Profissional da SBOTapóia integralmente o movimento pelo Código7, que nunca deveria ter sido extinto.Entendemos que os honorários do médicodevem ser pagos diretamente ao médico enão a hospitais, a maioria inadimplente, nãorepassando aos médicos o valor pago peloSUS. Estaremos encaminhando a todos osEstados do Norte e Nordeste, responsáveispela Regionais e Comissões e DefesaProfissional para que apóiem o movimento.Também enviamos correspondência aosortopedistas destas duas regiões esclarecendoo motivo do movimento e solicitando a voltado Código 7 para todos os médicos queatendem o SUS no País.

George BitarPres. Comissão de Defesa Profissional

CARTAS

Santas Casas solicitam parecer deSantas Casas solicitam parecer deSantas Casas solicitam parecer deSantas Casas solicitam parecer deSantas Casas solicitam parecer deTRIBUNALTRIBUNALTRIBUNALTRIBUNALTRIBUNAL

AA confusão gerada pela mu-dança do Código 7 não éprejudicial apenas para os

médicos, mas também para entidadeshospitalares sérias, que acabaramtendo de arcar com a responsabili-dade de administrar recursos finan-ceiros de terceiros e arcar com des-pesas bancárias e fiscais decorrentesdas operações bancárias. Por essarazão a Federação de Santas Casasde Misericórdias, Hospitais e EntidadesFilantrópicas do Estado de São Paulo,juntamente com o Conselho Regionalde Medicina de São Paulo, solicitouparecer ao Tribunal de Contas doEstado sobre o sistema de pagamentoaos prestadores de serviços médicos.Os pagamentos dos médicos que

prestavam serviço às entidadesfilantrópicas eram feitos diretamentepela secretarias Estadual e Municipalda Saúde aos profissionais. Entretanto,os gestores passaram a depositar osrecursos na conta dos estabeleci-mentos da saúde, que deve repassá-los aos médicos. Com essa prática,os médicos foram prejudicados, já quemuitos hospitais demoram a repassaros recursos ou simplesmente se negama fazê-lo. Outro fator de prejuízo aosmédicos é que muitas vezes, emfunção de ações trabalhistas na justiçatodas as contas acabam ficandobloqueadas, inclusive aquelas destina-das aos pagamentos dos profissionais.O Tribunal deve emitir parecer apóso recesso de final de ano.

AGENDA

38º CBOT

Oúltimo CBOT, realizado emVitória, nem bem acaboue a SBOT volta sua aten-

ção para o próximo encontro, quevai acontecer em Fortaleza, capitaldo Ceará. O congresso será presidopor Francisco Machado e aComissão Científica por Luiz CarlosSobania. Fortaleza, conhecida como'Cidade do Sol', é uma das maisbelas capitais do Nordeste e umadas que contam com melhor infra-estrutura para grandes eventos. Aaposta do Comitê Organizador éque a grande variedade de hotéispossa estimular a concorrência,resultando em preços competitivospara os congressistas.

Page 12: FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO! Preencha o formulário … · Nov/Dez 2005 Prontos paratrabalhar Visite o seu portal 3 C omo o senhor avalia o ano de 2005? Foi um ano excepcional principalmente

Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected] da SBOT

TEOT

Jornal da SBOT

A próxima edição do Exame da SBOT obtenção do Título de Especialista contará comuma inovação: as notas dos exames oral e físico serão dadas de forma eletrônica.

Sob todos os aspectos o Examepara Obtenção do Título de Espe-cialista da SBOT pode ser

considerado um exemplo. Ano após anoa Comissão de Ensino e Treinamentovem acrescentando inovaçõesque tornam o exame deingresso da SBOT referêncianacional. Para a próximaedição, que acontece nosdias 5, 6 e 7 de janeiro, aCET e a Comissão deInformática irão testar umanova forma de avaliaçãonos exames oral e físico: oSistema de AvaliaçãoInterativo.A idéia é que a avaliaçãodas duas provas passe aser feita de forma eletrô-nica. O sistema é sim-ples e seu manuseio éfácil. Cada examinadorreceberá um aparelhocom as teclas I, deinsuficiente, e S, deSuficiente. Ao pressionar uma das teclasa nota é computada imediatamente parao candidato. “Ao término de cadaquestão o colega terá 10 segundos paravotar. Se ele preferir, antes mesmo de aquestão ser finalizada pode dar sua nota,mas é importante frisar que a nota deveser dada obrigatoriamente no finalde cada questão. O sistema não liberaa próxima questão se a nota não tiversido dada”, informa o presidente da CET,Flávio Faloppa.O apontamento das notas vai sermonitorado pelo pela CET e peloDepartamento de Informática através deum painel. Se alguém deixar de dar anota, será possível identificar o aparelho

e o examinador. “Alguns colegas têm ohábito de deixar para marcar as notasapós as questões, mas isso não serápossível”, diz o presidente da Co-missão de Informática, Pedro Péricles.

Segundo ele, o sistema foidesenvolvido a partir denecessidades antigas daCET e uma delas é jus-tamente dar maior agili-dade ao processo. O fatode a nota poder ser alte-rada a qualquer instanteantes do término da ques-tão é um dos fatores quedeverá pesar na aprovaçãodo sistema por parte dosexaminadores e observa-dores. “Os colegas irãoperceber que será muitomelhor avaliar os candi-datos desta forma, porquenão precisarão ficar preocu-pados por eventuais rasurasnas fichas de controle. Elespoderão mudar a nota

quantas vezes quiser durante o tempoem que o candidato estiver respondendoa questão. Ao final da questão, valerá aúltima nota que ele tiver dado”, informa.A CET e a Comissão de Informáticafizeram simulações na sede da SBOT,com bons resultados.Para Flávio Faloppa, além de dar maiordinâmica ao exame, o Sistema deAvaliação Interativo vai diminuir apossibilidade de erros, fazendo comque o Exame para obtenção do TEOTtenha um nível ainda maior deprofissionalização e segurança. “Oexame já era referência e estamosincorporando uma tecnologia quecertamente vai contribuir muito para

mantermos sua qualidade”, acredita.Os examinadores e observadoresreceberão todas as informaçõesnecessárias da CET sobre o funcio-namento do programa. Além disso,durante a Fala da CET, que acontece naquinta feira, 05 de janeiro, após areunião da Comissão Executiva, serãofeitas demonstrações práticas. “Éfundamental que examinadores eobservadores compareçam a estareunião para conhecerem o sistema,manusear os aparelhos e tirarem asdúvidas. Os colegas verão que o sistemaé bem simples e fácil de usar”, diz opresidente da CET.O Sistema de Avaliação Interativo foidesenvolvido a partir de uma neces-sidade de muitos anos da CET, já quehá tempos se solicitava alguma formade informatização do exame oral e doexame físico. “O preenchimento dascartelas era muito complicado, requeriatempo e havia problemas com esqueci-mento, preenchimento inadequado,

rasuras e eventuais extravios, aumen-tando a possibilidade de falhas.Esperamos equacionar todos estesproblemas”, diz Pedro Péricles. “Para queo sistema dê resultados é fundamentalque os colegas cumpram a determi-nação da CET e dêem as notas ao finalde cada questão”, reforça.Ele explica que a coleta dos dados seráfeita por leitores óticos, que transferindo-os para o sistema. “É uma forma quepermite apontamento seguro, sem riscode perdermos as informações. Alémdisso evita aquela perturbação quenormal no momento do recolhimentodas fichas. A avaliação passa a serimediata, o que minimiza muito o tra-balho da CET e da Informática”, finaliza.Se o Sistema de Avaliação Interativo foraprovado ele poderá ser ampliado nopróximo Exame para Obtenção do TEOT.

O Sistema de Avaliação Interativo será implantadoapenas nos exames Oral e Físico;

As notas devem ser dadas, OBRIGATORIAMENTE,ao final de cada questão, pressionando-se as teclas

S, de Suficiente, ou I, de Insuficiente;

Observadores e examinadores devem comparecerna Fala da CET no dia 05 de janeiro, após a

reunião da Comissão Executiva, para conhecerem osistema e tirarem todas as dúvidas.

Lembretes Importantes:Lembretes Importantes:

S

informatizadoinformatizadoExameExameA CET e a Comissão de Informática

fizeram diversos simulados.

O aparelho que seráutilizado durante o

Exame de Campinas.