F125cc Aventura 5

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F125cc Aventura Edição nº 5 Set/Out 2012 Bimestral 1 Estrada Fora 2012 cmn - clube maxiscooters do norte - 2 aniversario Rui Goncalves - 999 Raposas sem eira 2 encontro nacional f125cc Roteiro romanico do vale do sousa

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F125cc Aventura 5ª edição, revista oficial do F125cc.com

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F125ccA v e n t u r a

Edição nº 5Set/Out 2012Bimestral

1º Estrada Fora 2012

cmn - clube maxiscooters do norte - 2ºaniversario

Rui Goncalves - 999

Raposas sem eira

2 encontro nacionalf125cc

Roteiro romanico do vale do sousa

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Revista Oficial dO f125cc

Ficha Técnica

Propriedade: F125cc

Autoria & Design: Carla Pinto

Periodicidade: Bimestral

Contacto: [email protected]

Copyright 2012, este documento é propriedade da marca registada F125cc, podendo ser livremente reproduzido desde que devidamente recenssados os respectivos meios de comunicação.

A F125cc Aventura reserva-se o direito de não publicar anúncios ou textos que não se enquandrem nos nossos ideiais.

Setembro/Outubro 2012

fotos capa Carla Pinto

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h t t p : / / w w w . f a c e b o o k . c o m / f 1 2 5 c c

h t t p : / / m o t o 1 2 5 c c . f o r u m o t i o n . c o m / f 9 4 -

m e r c h a n d i s i n g - o f i c i a l

h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m / u s e r / f o r u m m o t o 1 2 5

Índice ............................................. 3

editorial ....................................... 4

eventos F125cc,"estrada Fora i", 10 a 15 de agosto 2012 ................................................ 6

rui goncalves # 999 ............. 28

2 encontro nacional F125ccPraia Fluvial do Penedo Furado, vila de rei ............................................ 38

2 aniversario do cMnclube Maxiscooters do norte ...... 42

raPosas seM eira ..................... 46

touratechtravel event 2012 ....................... 48

Portugal eM duas rodas rota do roMânico do vale do sous .............................................................52

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editorial

Verão a tão desejada estação do ano, altura em que o chamamento da estrada fica mais vivo que nunca e claro está fizemos o “Estrada Fora”, oportunidade aproveitada por alguns membros para reviver ou mesmo experimentar o que é viajar de mota tendo apenas o alcatrão como referencia. Um evento a continuar nos anos seguintes.

Fomos presenteados pelos amigos da revista Motociclismo a quem agradecemos a sua companhia e carinho demostrado por este evento.

Acompanhámos o Touratech com o camarigueiro Balasteiro, do nosso 2º Encontro Nacional na Praia do Penedo Furado e damos os parabéns aos nossos amigos do CMN.

Agradeço a vossa disponibilidade para com a F125cc Aventura.

125 Saudações

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Promovida e organizada pela nossa / vossa revista MOTOCICLISMO, vamos levar a efeito nos dias 5 e 6 de outubro (respetivamente 6ª feira, feriado, e Sábado) a primeira edição da “MOTOCICLISMO 2ª Mão – Feira de Motos Usadas”.

A par deste evento, iremos ter também uma mostra de motos clássicas e um “test ride” de motos elétricas, um evento onde todos, profissionais ou particulares, podem exibir e comercializar as suas motos em segunda mão.

O espaço escolhido e reservado para este evento não podia ser melhor: o Passeio Marítimo e Porto de Recreio de Oeiras, uma zona aprazível e com todas as condições para passar um dia agradável, enquanto faz os seus negócios ou admira os modelos expostos.

Motos novas, clássicas e usadas, equipamento e acessórios, tudo estará exposto ao longo do Passeio Marítimo, circundando a Piscina Oceânica e ocupando uma vasta área até à zona das lojas e restau-ração. Trata-se, pois, de uma oportunidade privilegiada para que o público em geral tenha contacto direto com o mercado de motos usadas na região da Grande Lisboa e ao mesmo tempo desfrutar da exposição de outros elementos do seu interesse dentro do setor.

Os preços para particulares que ali desejem um espaço para vender a sua moto são de 5€ (motos com mais de 7 anos), 7,5€ (motos entre 5 a 7 anos) e 10€ (motos até 5 anos).

Os profissionais e particulares interessados em expor na “MOTOCICLISMO 2ª Mão – Feira de Motos Usadas”, deverão contactar a nossa equipa Comercial através do e-mail [email protected] ou dos telefones 214 154 563 ou 214 154 500.

Em breve daremos mais novidades acerca deste inovador certame.

Fique atento a www.motociclismo.pt para saber todas as novidades deste evento que o poderá deixar “frente a frente” com o negócio da sua vida!

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Estrada Fora I 10 a 15 de Agosto 2012

Volta e meia surgem oportunidades que nos relembram que a vida não é só ir trabalhar e contas para pagar. E essas oportunidades não se podem deixar escapar. No dia 10 de Agosto de 2009, quando da criação do F125cc estávamos longe de imaginar que este se viria a tornar um segundo lar. E mais longe ainda estávamos de saber que amizades e momentos felizes aqui iríamos criar e viver.

Em estilo de homenagem a tudo isto surgiu o “Estrada Fora”, um evento com vários objec-tivos, entre os quais comprovar que as 125cc também são motas de turismo e que chegam onde todas as outras vão, mas sendo o principal viver este sentimento de Família que temos com os nossos companheiros de Portugal inteiro. Apostámos então numa viagem de mais de 1300 km percorrendo Portugal e Norte a Sul, tendo Coimbra sido o ponto de encontro para a partida.

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10 de Agosto 2o12 ::: etapa 1 - Coimbra:guimaraesSaímos de Coimbra por volta das 8 da manhã, tendo sido esta a única hora pré-estabelecida durante toda a viagem. O resto era para se ver à medida que andávamos. Do grupo de saída constaram Rui “Balasteiro”, Leandro “Leo” e a Sara, Nelson “Fogueiras”, Rodolfo e Edgar “Ed.Mateus” (que nos acompanharam em parte desta 1ª etapa), Marco Machado e Carla “CPinto”, Carlos Alexandre e a Paula, e Luís Carlos e o Bruno (Revista Motociclismo). Perto de Oliveira de Azeméis apanhámos ainda o Alfredo Lopes e a Lena.

Talvez tenha sido da adrenalina de iniciarmos e “Estrada Fora”, mas o facto é que nem demos por esta etapa passar. Chegámos a Guimarães por volta das 13H procuramos o parque de campismo, montámos barraca e fomos de seguida procurar poiso para almoçar. Encontrámos acima do parque de campismo, uma tasquinha construída entre dois penedos. A “Tasquinha do Pio IX” tem uns petiscos deliciosos. Um caldo verde, umas azeitonas retalhadas (feitas lá mesmo), bifanas, e tripa farinheira, etc. tudo de comer e continuar… o que fez do 1º almoço da viagem um petisco em grande.

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O companheiro Daniel “Bom Pastor” juntou-se a nós em Guimarães (mais tarde veio também a esposa Rute) e serviu de guia para darmos uns passeios a pé pela mata que envolve o parque de Campismo.

Guimarães é uma cidade que merece ser bem visitada, este parque de campismo encontra-se num local fantástico. É fresco, tem matas envol-ventes para passear e num instante a pé estamos dentro da cidade perto de esplanadas e monu-mentos.

Esticar as pernas ajuda a que no dia seguinte se esteja mais descansado. Depois do passeio, dormiu-se a sesta, descansou-se, conversou-se e chegou a hora de procurar jantar. Por esta altura juntou-se a nós o Paulo “Blasterbit” que nos fez companhia também para o café da noite.

Ainda não sabíamos, mas viemos a constatar que a hora de jantar seria sempre a mais diver-tida, não que os outros momentos não fossem, mas normalmente a hora de jantar era aquela em que nos iríamos rir das peripécias do dia e da noite anterior… sim que peripécias não nos faltaram. Aliás pareceu-nos que o 1º dia foi bem calmo só para enganar.

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11 de Agosto 2o12 ::: etapa 2 - guimaraes: fig.Castelo Rodrigo

Dia 11, de manhã cedo arrumámos as tralhas e rumámos para Figueira Castelo Rodrigo na companhia do Daniel “Bom Pastor” e do Paulo Pacheco. Paisagens e estradas fantásticas, as cores que não se noutro lado. Sem dúvida nenhuma uma zona de Portugal que vale a pena apreciar e cujas estradas valem a pena percorrer e aproveitar todas as curvas e contracurvas.Em Amarante juntaram-se a nós o companheiro Vítor “Vrmt” e esposa Susi. Nesta viagem fizemos várias paragens, parecendo que não os percursos feitos sempre em subida tornam-se mais cansativos para todos e o ar da serra escaldava, pelo que esta etapa foi feita com muita calma e descontração.

Chegámos a Figueira Castelo Rodrigo por volta das 14H, montámos o acampamento e como já trazíamos um farnel despachado para o almoço foi só arrefecer os “cabedais” à sombra. Que sossego incrível… Do lado de lá do acampamento tínhamos a piscina, os balneários e grelhadores … Ora, pois claro! “Esta noite há churrascada da grossa!”

A parte melhor é que por volta das 19.30H já tínhamos os grelhadores só para nós e foi chur-rasco até perto das 00.00H, aliás se não fosse o facto de optarmos por fazer as viagens sem-pre o mais cedo possível para não o calor na totalidade de certeza que o churrasco iria durar muito mais. Aliás até tínhamos a companhia do bail de de um casamento ali mesmo ao lado… Infelizmente não nos lembrámos de ser “primos do noivo” ou da noiva para o efeito.

Deixamos aqui mais um agradecimento ao Presidente da Junta de Freguesia de Figueira Castelo Rodrigo, Exmo. Sr. Pedro Manuel Morgado Darei pela disponibilidade, e por apesar de estar fora, em período de férias, ter deixado indicações aos encarregados para que tudo corresse sobre rodas.

http://www.cm-fcr.pt/municipio/Paginas/JuntasdeFreguesia.aspx

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12 de Agosto 2o12 ::: etapa 3 - fig.Castelo Rodrigo: Gaviao

Mais uma vez, cedinho pela manhã para evitarmos o calor. Trouxa arrumada, corpo descansado, prepara-dos para a 3ª etapa, até Gavião, mais precisamente Praia Fluvial de Belver. Os companheiros Daniel, Paulo e Vítor, despediram-se de nós na noite anterior.

O Luís Carlos e o Bruno (Revista Motociclis-mo) seguiram mais à frente para trocarem com o Rogério (da mesma publicação) que estaria à nossa espera na praia fluvial. Pelo caminho apanhámos o Sérgio Nunes que nos fez companhia até à saída de Castelo Branco. Esta etapa terá sido das mais cansati-vas porque o calor Alentejano não per-doa, juntamos a isso uns erros de GPS à mistura com estradas cortadas e desvios para caminhos de “cabras” e acabámos por fazer mais 60 km do que contávamos (excusado será dizer que esta viagem não incluiu auto-estradas, isso não tem piada nenhuma).

Chegámos à praia fluvial praticamente assados mas com o espírito de aventura ainda mais aguçado. Houve passeios pelos caminhos da mata envolvente, banhos no rio, muito descanso na relva, o relax total depois de quase 5 horas de viagem.

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Esta praia fluvial tem acampamento e um grande relvado à beira rio, um ambiente calmo muito agradável, quase parece uma ilha privada. Ao longe vê-se o castelo de Belver, dando um ar ainda mais místico ao local.

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Tudo isto seguido de uma salada de atum fresquinha ao inicio da noite, acom-panhada com umas cer-vejolas e um bom vinho e muita, muita risota. Lá está a hora de jantar foi sempre o ponto de convívio mais alto destes dias de viagem.

Nessa noite resolvemos dormir sem tendas, nin-guém quis “armar barraca” e então abrimos os sacos cama e ficámos ali mesmo a dormir debaixo do céu com as montadas estacion-adas em frente a cada saco cama. Preparava-se uma noite de descanso à moda dos cowboys.

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Por volta das 3 da manhã, acordamos em sobressalto com o Balasteiro a dizer “O que é isto? O que é isto?” (Seria possível que tínhamos ido parar a um típico filme de terror?!?!?) … Bom, ficamos espantados e era… um expressor de rega da relva onde estávamos a dormir… Risota pegada, entre querermos rir, e não queremos acordar quem dormia foi uma comédia. Lá se resolveu a questão do expressor e voltámos aos sacos cama. Ao deitar reparei como o céu estava limpo e estrelado. Tendo crescido numa aldeia no Ribatejo, onde as noite de Verão eram passadas a brincar e passear na rua atestar fresco para ir dormir, posso dizer que nunca tinha visto tantas estrelas no céu. É uma daquelas visões que só mesmo ao vivo se entende, não há modo de a descrever.

Já íamos no segundo sono, e acordamos novamente com o Marco Machado a dar um salto e dizer “expressores, expressores” … e lá nos levantamos todos à procura dos restantes ex-pressores que bombavam água para cima de nós todos com toda a vontade que um expres-sor tem de regar a relva. Mais umas gargalhadas pela noite dentro, é que simplesmente não conseguíamos parar de rir. Se houvesse alguém a observar de uma daquelas estrelas só podia ter pensado “baratas tontas…” .E a pobre da Sara que apanhou a rega por duas vezes já dizia “Eu quero a minha barraca!”.

Lá resolvemos a “coisa”, e voltámos para os sacos-camas a pensar … “será que há mais expres-sores?”.

Já só voltámos a acordar com a luz do Sol e o ar fresco da manhã que soube tão bem.Ficámos a saber que os vizinhos do Rogério também não lhe deram descanso. Ao que parece a juventude hoje em dia acampa com Playstations e respectivos ecrãs de parede e joga fute-bol às 2H da manhã. Sinais da modernidade. Apesar do que possa parecer, esta noite foi mesmo muito divertida.

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13 de Agosto 2o12 ::: etapa 4 - Gaviao : Lagoa St AndreTomado o pequeno-almoço e arrumado o acampamento, estamos prontos para continuar. Esta viagem correu sem percalços, tirando um ou outro susto nas rectas alentejanas (como já é hábito), e encontrámos ainda uma fila de mais de 5 km causada por obras no pavimento. Mas claro, quem anda de mota não espera em filas.

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Chegámos a Vila Nova de Sto. André e tínhamos várias surpresas à nossa es-pera.

Um almoço de se tirar o chapéu que nos foi oferecido pela família da Sara e do Leo (D. Carla, a D. Teresa e o Sr. Cajó que foram os cozinheiros de serviço) a quem agradecemos a enorme Hospitalidade com que nos acolheram.

A segunda surpresa foi que os compan-heiros Ed.Mateus e Sandra apareceram outra vez na viagem para fazerem a eta-pa final.

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Depois de almoço recebemos as visitas do vereador do Desporto da Câmara de Santiago do Cacém, pelo Presidente da Junta de Lagoa Stº André, pelo Presidente do clube de futebol da localidade. Fizemos mais uns km de passeio até à Lagoa de Sto André, onde bebemos umas cervejolas acompanhadas de um vento do mar bem fresco. Foi mais um dia em cheio, com muita camaradagem e boa disposição, e muita gente simpática e divertida.

Depois de jantar recebemos também o convite do Grupo Motard de Vila Nova de Stº André para ir beber umas jolas ao seu bar.http://grupomotardsantoandre.blogspot.pt/

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Nesta noite também não armámos barraca, ficámos no pavilhão desportivo que nos foi gentilmente cedido para pernoitarmos. Pela noite dentro uns dormiram, outros jogaram às cartas, outros conversaram e outros ressonaram. Penso que fizemos parte de uma ex-periência científica sobre o eco do ressonar num pavilhão desportivo, e foi sem dúvida muito elucidativo. O engraçado desta viagem foi isso mesmo, todos tiveram espaço para serem como são, sem censuras.

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14 de Agosto 2o12 ::: etapa 5 - Lagoa St Andre : Constancia

Vive-se uma sensação geral de que não é possível que já tenham passado 5 dias. Agora seguíamos para mais uma semana! Hoje vamos sair do Alentejo e entrar em território Ribatejano. Tirando as estradas apinhadas de carros e camiões que fogem às portagens, esta viagem também se fez sem percalços.

Fizemos sempre as paragens de descanso, que devemos salientar ser uma parte muito importante dos passeios. Isso de queimar km sem descansar é coisa sem sentido. Bastam 5 a 10 minutos para aliviar as costas e o corpo já está pronto para mais outro tanto.

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Comprámos uns churrascos pelo caminho e fomos almoçar ao rel-vado de Tancos, à beira rio com um vento forte que serviu para aliviar o calor Ribatejano que também não é fácil de supor-tar. Depois de almoço tirámos mais umas fotos da praxa e outras bem mais catitas para a revista Motociclismo.

Rumámos a Constância para montarmos o nosso acampa-mento pela última vez neste primeiro “Estrada Fora”.

Esta tarde foi de finos e conversa. A esplanada em frente ao Tejo e Zêzere tem uma vista ampla e um ambiente alegre e jovem, nem o facto de que a esplanada estava cheia de gente a conversar conseguiu quebrar o ambiente descontraído que ali se encontra.

Ainda tivemos a visita do companheiro Hélder Cruz que ia de viagem ainda essa noite e passou por lá para nos dar um olá. Tratámos das despedidas, porque alguns de nós foram embora ainda nesta noite e outros seguiam de manhã cedo antes dos restantes acordarem.

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Entretanto começou a chover, e bem… tanto que pensámos que a viagem de regresso a Coimbra no dia seguinte iria ser bem molhada. Mas afinal, ensopada, mesmo en-sopada foi a noite.

Desta vez não tivemos expres-sores, mas tivemos chuva com muita vontade. Por volta das 1H ou 2 H da madrugada ouvimos um burburinho lá fora, havia dezenas de campistas a por plásticos por cima das tendas. É que a chuva era tanta que até as tendas im-permeáveis pingavam alguma coisa.

Aliás, na verdade o que me acordou não foi o burburinho, mas sim o ter-me espreguiçado e os pés quentinhos terem aterrado numa poça de água gelada que se tinha formado ao fundo da tenda.

Felizmente estávamos um pouco inclinados senão a água tinha-se espalhado pela tenda e o desconforto seria maior. Na rua havia água por todo o lado, os sapatos bem escondidos de-baixo da scooter do Carlos Alexandre. O Leo e a Sara ficaram sem tenda, o Balasteiro dormia ferrado e nem deu por nada.

Ora tudo isto resultou em quê? Mais uma “desculpa” para estar-mos acordados e con-versar mais um pouco na cozinha do parque de campismo a beber um café acabado de ferver. O sono acabou por falar mais alto e lá nos fomos aninhar da melhor maneira pos-sível, que neste caso seria de qualquer ma-neira que estivesse seca e quente.

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Amanheceu, ainda com chuva e todos nós meio a dormir, estávamos com uma preguiça tão grande que nem nos fez diferença apanhar mais uns chuviscos até à pastelaria onde tomámos o pequeno-almoço. E que bem que se estava lá dentro, cheiro a pão e bolos acabados de fazer, chegámos até a ficar com calor. Este pequeno-almoço foi mais prolongado, mais conversa e alguém diz “Olha, uma televisão”… pela 1ª vez em cinco dias de viagem olhámos para a televisão, e voltámos à realidade, incêndios, troikas, falcatruas, enfim… não será totalmente estranho, que não tenhamos sentido falta da caixa mágica.

Chegou a hora de regressar a casa… Cada um seguiu o seu caminho. Ficou uma sensação estranha de objectivo cumprido, misturada com a de expectivas ultrapassadas. Mais tarde obtivemos a confirmação. Não éramos só nós que ao regressar a casa pensámos “agora era mais uma semana de seguida”.

Possivelmente alguns de vós que estiverem a ler, poderão pensar “que horror, quem é que sai de casa para dormir assim? Como é que isto são férias?” etc.

Não tenho resposta para essas perguntas. Está no espírito de cada um saber aquilo a que se dispõe, o que consideram férias ou descanso, aquilo a que realmente querem ou não viver. Para nós que o vivemos foi indiscritível. Independentemente do cansaço, do calor, das dores nos rins, das chuvadas. Quando se está no lugar certo na companhia certa, há muito pouco que possa interferir. Claro que não fomos ao Tibete, nem demos a volta ao mundo ou viajámos no calor do deserto, mas andámos a conhecer a nossa terra e acima de tudo, conseguimos o objectivo principal, comprovar que com as 125cc também se passeia. E bem! Desta semana fantástica ficou apenas uma certeza, para o ano queremos mais!

Posso apenas acrescentar que apesar do peso que transportaram e dos diversos tipos de estrada que encon-tramos nenhuma das motas presentes sofreu qualquer tipo de avaria ou problema mecânico. Das partici-pantes em todo o “Estrada Fora” encontraram-se as seguintes marcas e modelos:

Honda XL 125 Varadero, Leonart Raptor 125, Kinroad xt 125-16, Yamaha YBR 125, Yamaha Virago 125, e Kym-co Downtown 300 i. Participantes por etapas tivemos também a Honda PCX 125, a Sym Wolf 125cc, a I-moto Dragon II 125, a Daelim Daystar 125 Fi Black Plus, a Honda Rebel 125 e mais uma Honda XL 125 Varadero.

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Rui Gonçalves # 999Águeda recebeu no passado mês de Junho mais uma prova do Grande Prémio de Motocross de Portugal. Em 2009 Rui Gonçalves sagrou-se campeão, tornando-se no 1º piloto Português a alcançar este feito, enquanto caminhava para o vice-campeonato de MX2.

Este ano classificou-se na 7ª posição do Campeonato Nacional tendo alcançado mais 22 pon-tos que contribuíram para a sua classificação na 9ª posição do GP Mundial.

Após este campeonato, Rui Gonçalves participou já em diversas estapas do GP Mundial na Bélgica, Suécia, Russia, Letónia, República Checa e Reino Unido. Tendo ainda uma longa lis-ta de provas pela frente, Rui Gonçalves concedeu-nos uns minutos da sua super-acelerada agenda para uma breve entrevista.

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1.O Rui nasceu em 1985 e em 1993 está a fazer a 1ª prova de motocross? Como é que em tão pouco espaço de tempo se preparou ou sentiu preparado para entrar nestas competições?

Basicamente a vontade de fazer corridas apareceu porque o meu pai era um grande entusiasta pelas provas. Daí até estar em cima de uma moto foi um abrir e fechar de olhos. A primeira vez que me sentei numa moto tinha apenas 3 anos, embora fosse uma pequena moto eléctrica. A preparação para as provas veio de forma natural porque utilizamos pequenas motos com 65cc perfeitamente adaptadas à fisionomia dos pequenos pilotos e vamos evoluindo para cilindradas maiores: 85cc, 124cc, 250cc, 350cc e agora 450cc. 2.De onde veio a inspiração para praticar este desporto?

Numa primeira fase, e isto é transversal a todos os pilotos de motocross, a inspiração vem dos pais ou da família. O motocross é um desporto que necessita de uma grande envolvência dos pais porque as motos são veículos dispendiosos e precisam de manutenção que um jovem piloto não consegue fazer. A partir do momento em que ganhamos a nossa independência a inspiração, ou se quisermos a motivação, continua vir da nossa família mas também é preciso entregarmos-nos de a 100% ao desporto. Por vezes temos um treinador que nos dá conselhos e dicas e isso também serve de inspiração. Gosto também de pensar que os jovens pilotos nacionais e estrangeiros vêm-me como um elemento inspirador das suas car-reiras como futuros pilotos de motocross.

3.Entre os 14-16 anos chegou aos pódios Portugueses por 2 vezes nos campeonatos Nacionais de 125cc. Para ajudar os futuros desportistas, quais são as dicas para manter a “calma” nesta idade de maneira a conjugar escola, deporto, amigos e resultados?

O motocross tem uma componente de dedicação que muitas vezes é difícil os jovens pilotos e as suas famílias compreenderem. No meu caso particular completei todos os estudos até aos 16 anos e depois tive que optar. Naquela altura a minha opção de vida obrigou-me a abandonar o meus país, a minha família e e amigos para prosseguir um sonho. Hoje em dia na Bélgica desde há 11 anos e, só muito esporadicamente, é que venho a casa para estar com a minha família, ou seja tive de abdicar de muita coisa. Hoje em dia as coisas estão mais facilitadas e é possível conjugar estudos e desporto durante muito mais tempo.

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4.Desde 1993 as competições não param tendo alcançado já o título de Vice-Campeão do Mundo na classe MX2 em 2009. Como é que se chega a um título destes?

O título de vice-campeão do Mundo obtido em 2009 foi fruto de um trabalho muito duro que fui fazendo ao longo dos anos. Tudo começou em 2002 quando dei os meus primeiros passos no Mundial de 125cc. A partir daí fui trabalhando cada vez mais, passei milhares de horas em cima da moto, a treinar físico, no fisi-oterapeuta, na bicicleta. É toda uma conjugação de factores que depois se traduzem em resultados como aquele que obtive em 2009. Depois também não nos podemos esquecer das lesões que muitas vezes limitam as nossas aspirações e para as quais é preciso fazer um esforço ainda maior para ultrapassa-las.

5.Vidago é uma daquelas pérolas da Natureza Portuguesa, podemos dizer que a geografia desta zona o ajudou a desenvolver neste desporto?

Não posso dizer que pelo facto de morar na zona de Vidago que isso me tenha ajudado a evoluir no desporto. Ao contrário dos outros países da Europa os pilotos portugueses estão muitos isolados nos seus treinos e parece que gostam de andar sozinhos. Durante muito tempo andei sozinho até que me juntei a uma equipa com sede em Barcelos e assim pude evoluir mais treinado com os meus colegas de equipa. Na Bélgica e isso que se passa porque se for a uma pista treinar estão lá 20 pilotos do Mundial a treinar todos ao mesmo tempo e isso é um factor que nos ajuda a estar em evolução constante.

6.Já é mais fácil obter patrocínios em Portugal para este tipo de desporto, ou continuam a ser precisos sacrifícios pessoais e familiares?

Já houve alturas em que foi mais fácil obter patrocínios para o motocross, quanto a mim a modalidade mais espectacular em duas rodas. Hoje em dia assisto a um afastamento muito grande da indústria (importadores) no apoio ao desporto em geral e depois falham grandes patrocinadores como é o caso de algumas gasolinei-ras que mais parecem estar divorciadas do desporto motorizado quando devia ser o contrário. Nesse sentido posso dizer que se continua a fazer sacrificios tremendos para poder praticar qualquer desporto de duas rodas em Portugal.

7.Para quem não conhecer, quais são as características que destacam o motocross dos outros desportos de duas rodas do mesmo género?

O motocross distingue-se por ser praticado numa pista de terra com obstáculos artificiais ou não em que todos os praticantes partem ao mesmo tempo para uma corrida de 35 minutos mais duas voltas. Todos têm as mesmas hipóteses de chegar na frente sendo que o importante é andar o mais depressa possível sem cometer erros. No motocross fazemos duas mangas e o resultado final inclui a pontuação das duas mangas efectuadas. 8.De todas as provas que já fez até hoje, qual foi a que puxou até ao limite?

Em 2011 fiz uma das corridas mais difíceis da minha vida em Inglaterra. Na altura tinha sido diagnosticado com um problema no sangue que me impedia de recuperar a 100% após esforço físico intenso . Basicamente não podia treinar durante a semana porque podia correr o risco de não aguentar o esforço durante o fim-de-semana de corridas. Em Matterley Basin entrei em colapso físico e na última volta levei um toque de um adversário que me levou ao chão com a meta à vista. Dei o tudo por tudo para terminar e ainda consegui pontuar. Por vezes é nestas situações é que vamos a aprendendo a conhecer um pouco melhor o nosso corpo.

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9.Quais são os desejos e expectativas para 2012?

Para 2012 o objectivo é terminar bem classificado no Campeonato do Mundo de MX1. Não escondo que tinha como objectivo ganhar corridas mas as lesões e alguns azares mecânicos não têm ajudado. Na Letónia consegui obter a minha melhor classificação de sempre na classe com um 3º posto na primeira manga. Penso que tanto eu como a equipa estamos no bom caminho.

10.Para terminar … Consegue imaginar-se noutra profissão?

Sinceramente neste momento não me consigo imagi-nar noutra profissão que não esteja ligada directamente com o Motocross. Talvez no futuro possa vir a integrar uma equipa como Director, mas por enquanto penso qua ainda tenho uns bons anos pela frente no Mundial de Motocross como piloto.

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1. fotos cedidas por rui goncalves - www.ruigoncalves.com

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Aceite o desafio YAMAHA motoGP e vença a corrida da sua vida!

A YAMAHA, juntamente com os pilotos de motoGP Jorge Lorenzo e Ben Spies, dá agora a oportunidade a todos os fans da YAMAHA, e do motoGP, de ganhar uma das três “máquinas” da série comemorativa WGP 50th. Anniversary.

Em 2011 a YAMAHA celebrou a marca dos 50 anos de participações em provas dos campeonatos do mundo, tendo para tal utilizado uma imagem muito especial, recorrendo ao vermelho e branco usado pelas estrelas da marca no passado

Para celebrar esse incrível acontecimento, a YAMAHA criou um número limitado unidades, distribuídas por todos os segmentos, que reproduzem exactamente essa imagem utilizada pela equipa oficial de fábrica da YAMAHA no motoGP durante algumas das provas disputadas na época passada.

Com o lançamento do desafio YAMAHA motoGP, através da rede social facebook, iremos premiar três felizes contemplados a nível europeu, que serão os próximos proprietários, caso completem correctamente os de-safios lançados, de uma YZF-R1, FZ8-N e uma Aerox, todas da série WGP 50th. Anniversary. Para o desafio a nível europeu lançado no facebook, Lorenzo e Spies prepararam seis desafios que os fans devem completar, cada um dos quais será revelado individualmente nos Domingos em que se realiza a cor-rida de motoGP às 16.00 CET, tendo o primeiro já arrancado em 19 de Agosto.

Poderá responder aos desafios colocados até ao dia 28 de Outubro, (altura em que será colocada a última questão), resolvendo os seis desafios! Todos os pormenores do desafio / passatempo e demais informação estão disponíveis na página de facebook da YAMAHA Racing a nível Europeu, www.facebook.com/yamaha-racingcom, ou se preferir poderá aceder directamente à página desta iniciativa através do website europeu, www.yamaha-motor.eu, onde cada participante poderá efectuar o seu registo e preparar-se para participar, para além de visualizar o vídeo preparado para o efeito, com a participação de Lorenzo e Spies.

“Esperamos que venha a divertir-se tanto nos desafios que preparámos para si quanto nós durante a reali-zação deste vídeo!” afirmou Jorge Lorenzo. “Divertimo-nos imenso no Concessionário YAMAHA onde filmá-mos o vídeo com todos aqueles produtos scooters e motos, uma verdadeira festa! A imagem vermelho e branco foi verdadeiramente especial e foi um orgulho enorme ter participado o ano passado no 50º an-iversário. Não deixe de participar neste concurso e ter oportunidade, também você, de fazer parte desta equipa!”

“A imagem vermelho e branco do 50º aniversário é a minha preferida” comentou Ben Spies. “O ano passado fui bafejado pela sorte de ter conseguido correr com esta imagem mítica nas motos e com ela alcançar alguns resultados muito positivos, como a vitória em Assen, exactamente com uma M1 decorada com a imagem do 50º aniversário! Fique atento aos nossos desafios e veja se a sorte também lhe bate à porta!”.

Alfragide, 7 de Setembro de 2012.

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16 de Setembro de 2012, foi dia de família 125cc!

Vindos de Norte a Sul de Portugal, rumámos à Praia Fulvial do Penedo Furado em Vila de Rei, para o que foi o nosso 2º Encontro Nacional F125cc. Entre caras já conhecidas e caras novas juntámos 53 companheiros para uma tarde de pic-nic, conversa, descontração e como sempre muita camaradagem.

Penso não estar enganado quando digo que foi neste encontro que mais variedade de 125cc se juntaram. Tivémos Daelim, Keeway, Cagiva, Honda, Yamaha, Leonart, Sym, Kymco, Jianshe, Kinroad e KTM. Até lá tivemos lá tivemos umas irmãs “mais pesadas” da Suzuki e mais uma vez Honda e Yamaha. Na verdade a praia do Penedo Furado quase parecia uma exposição de 2 rodas em 125cc.

Assim que juntámos os dois grupos ( Norte/Centro e Sul) demos conta do farnel, depois ao longo da tarde houve tempo para tomar banho no rio (dizem que a àgua estava boa), passeios pelas encostas da praia fluvial, uns tirinho de paint-ball, muita conversa acompanhada de “jolas” fresquinhas.

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Tivemos também a apresentação dos nossos bonés que já eram esperados à tanto tempo. Assim com o calor que se fazia sentir já as

cabeças ficaram mais fresquinhas.

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Para animarmos mais a festa fizemos umas rifas e toca de rifar um capacete que nos foi gentilmente oferecido pelo nosso patrocinador MOTOBOXE. A nossa assistente de palco, a Bia (lindíssima filhota do companheiro Hélder Cruz), fez as honras do sorteio e tirou a rifa vencedora com o nº 110, que fez do Ed.Mateus e da esposa Sandra os felizes contemplados com um Hélix Vintage II.

Foi sem dúvida uma tarde em que reinou a boa disposição o que nos deixa sempre bastante felizes.

O F125cc orgulha-se do ambiente descontraído que vive no seu fórum, passeios e convívios. Esperamos continuar assim durante muitos anos, até as 125cc se tornarem clássicos de um estilo de vida.

Por voltas das 17H começámos a equipar para regressar a casa, estes dias passam sempre tão depressa e deixam sempre um desejo de que pudessem durar para sempre.

Para o grupo que veio do Norte e Centro houve ainda tempo para uma paragem na barragem do Castelo de Bode para apreciar a paisagem, beber mais uma jola fresca e petistcar uns tremoços.

Mais tarde parámos no “Pastor” para um nata deliciosa acabada de saír do forno. Daí seguimos cada um o seu caminho, ficando à espera do próximo encontro...

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O Clube Maxiscooters do Norte nasceu no dia 13 de Agosto de 2010, é o 2º Clube de Maxiscooters registado em Portugal e o 1º e único no Norte.

Este celebrou o seu 2º aniversário no Domingo, 09 de Setembro 2012, em Vila Nova de Gaia. O ponto de encontro foi no sítio do costume dos Encontros Semanais do Clube (Repsol de Gaia), depois fomos dar uma volta pela marginal de Gaia para a foto da praxe. Seguimos até ao local onde se realizou o almoço, o restaurante “La Dolce Vita" em Vila Nova de Gaia.

Almoço com comida fantástica, boa disposição, bom companheirismo onde fez parte o discurso da praxe e o divertido sorteio de diverso equipamento oferecido gentilmente por alguns parceiros do CMN, Antero-Motos, Motoboxe, Sousal e Mototrofa. É de salutar que vieram membros de vários pontos do País, desde Lisboa, Aveiro , Ponte de Lima e arredores do Porto. Terminamos assim, mais um aniversário deste clube que cada vez mais demonstra o enorme sucesso que vem ganhando de ano para ano. Apesar da sua ainda curta existência, o CMN conta já com mais de mil membros, devidamente registados.

Feliz aniversario !!Feliz aniversario !!

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Os principais objectivos deste Clube são a enorme paixão pelas scooters/maxiscooters; a união coesa existente entre os seus membros; tentamos no nosso fórum obter informação sobre scooters, motociclismo, mototurismo sempre atualizada; temos um site promocional e um canal TV na Meo Kanal.

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Os Administradores do CMN - Clube de Maxiscooters do Norte, António e Bárbara.Os Administradores do CMN - Clube de Maxiscooters do Norte, António e Bárbara.

Só no ano de 2012 já foram realizados enumeros eventos:

- Os Encontros Semanais (este ano já lá vão 33), sempre ao Sábados, realizados no Cais de Gaia.-04/02/2012 – Expomoto – Batalha-18/03/2012 – Convívio com o Fórum F125cc-01/04/2012 – Dia do Motociclista-15/04/2012 – “Breakfast” em Vila do Conde-01/05/2012 - Passeio a Fátima-13/05/2012 - Passeio a S. Bento da Porta Aberta / Barragem de Vilarinho das Furnas-23 e 24/ 06/ 2012 - Santiago de Compostela-14/07/2012 - Passeio Moto turístico "Serra da Freita”-22/07/2012 - Mondim de Basto - Parque Natural do Alvão-29/07/ 2012 - Passeio Moto turístico à aldeia de Piódão (Arganil)

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Rui Soares

Telf: (+351) 21 410 34 41

Fax: (+351) 21 410 34 43

Tlm: (+351) 96 283 07 69

E-mail: [email protected]

Site: www.hm-motos.com

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Somos um grupo de amigos, a maior parte já se conhece há uns aninhos e tínhamos todos o bichinho pelas motas e o espírito motard.Numa conversa de café, nós os 9, lançámos para "o ar" a ideia de criar um moto-clube.Mas desta vez, ao contrário das outras vezes que tínhamos falado do assunto, não ficou em "águas de bacalhau".

Eu, Susana Fernandes (a.k.a. Su) , e o meu esposo, Mário Fernandes (a.k.a. Migas), aproveitámos que estávamos de férias e demos corda aos sapatos e fomos ao notário saber o que seria necessário para nos registarmos.

Com tudo já esclarecido, em relação ao local onde nos havíamos de dirigir, só faltava uma pequena coisa, mas no fundo a mais importante: o nome. Juntá-mo-nos no café da Associação de Proprietários do Bairro das Raposeiras, novamente, onde estamos hoje sediados, para decidirmos qual seria o nosso nome.Depois de muitas ideias dadas por todos, decidimos por fazer um pequeno trocadilho com o nome da localidade onde nascemos.

De RAPOSEIRAS saiu RAPOSAS EM EIRA.

Com todas as legalidades e burocracias trata-das, já podíamos começar a pensar no passo seguinte: A inauguração da Associação Motard Raposas Sem Eira.

Fiz um cartaz, publiquei no hi5, na altura ainda não usava muito o Facebook, distribuímos na zona e fizemos um moto churrasco no dia 5 de Setembro de 2009, para nos apresentarmos á população local e aos restantes moto clubes já existentes.

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Pode-se dizer que entre a população local, já que se trata de uma aldeia muito pequena, ao contrário do es-perado, até fomos bem recebidos.

Fiz também um cartaz promocional a informar que já existia um moto clube em Algueirão - Mem Martins, que apesar de ser a freguesia com mais população da Eu-ropa, ainda não tinha nenhum, pelo menos registado, o qual distribuímos por alguns estabelecimentos comer-cias e oficinas.

Mandámos fazer os nossos dorsais, cujo desenho foi feito por um colega trabalho de um membro, e ao inicio éramos apenas os 9 membros que o possuíamos. (Neste momento somos cerca de 40 sócios e cerca de 20 usam o dorsal).

Decidimos nos reunir mais ou menos mensalmente, para inovarmos e avançarmos com a realização de al-guns eventos.

Começamos a fazer anualmente:

Na Páscoa - a acompanhar o Compasso Pascal Motard :: Março - Noite de Fados (recente, 1ª vez este ano) :: Abril/Maio - Moto-churrasco1º Sábado mais próximo de dia 2 de Setembro - An-iversário :: 31 de Outubro - Halloween :: 1º Domingo de Dezembro - Feijoada

Até agora todos os eventos que realizamos, incluindo um de angariação de fundos para a Isabela, correram sempre ás 1000 maravilhas, pois tentamos sempre agra-dar a gregos e troianos. E pelas criticas que temos ou-vido, quer pessoalmente, quer pelas redes sociais, acho que temos conseguido.

Prezamos muito a união do nosso grupo, que apesar que alguns normais arrufos, tem se mantido inabalável. Damos também muita importância ao espírito motard e ao bem estar do próximo, principalmente de quem nos visita, em qualquer um dos nossos eventos.

Nós somos daqueles moto clubes que não se importam se os nossos convidados vem de mota, de carro, ou de trotinete, desde que apareçam com boa disposição e entendam o que é isto de ser "motard" e estar de bem com a vida.

Motard não é o "feio, porco e mau" que muitos pen-sam... estamos cá para nos ajudarmos uns aos outros e sempre com um sorriso nos lábios... e claro... beber umas bejecas....

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“Como sempre, na noite anterior á

voltinha, não dormi nada, para variar, pois

a ansiedade instala se no Balasteiro e ele

nem prega olho.”

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“Travel Event 2012

Boas a todos!

Cá está mais uma voltinha, que eu e a Conquistadora, fizémos.

Caso alguns de vocês não saibam, o Travel Event, é um evento, onde vem todos os motociclistas de toda a parte, portugueses e estrangeiros, para contar as suas aventuras nas duas rodas.

Aparece pessoal de toda a espécie e feitio, gajos com motas 125 cc, aqui como o Balasteiro, muitas BMW, e outras mais como o pessoal do http://www.clubextportugal.com/forum no qual eu me inscrevi, pois é pessoal que não olha á cilindrada da mota.

Contadores de histórias que eu conheço e alguns de vocês já conhecem, tal como o Edgar,

http://vadiodaxt.blogspot.pt/2009/02/inicio.html que eu conheço pessoalmente e de quem sou amigo pessoal;

a Gracinda Ramos, http://gracindaramos.wordpress.com/author/gracindaramos/,a qual não conheço pessoalmente mas que tenho seguido as suas belas viagens por esse mundo fora,

a Paula Kota, http://paulakota.blogspot.pt/, outra aventureira no mundo das duas rodas.

Posto isto vou começar o relato da minha voltinha.”

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“Como sempre, na noite anterior á voltinha, não dormi nada, para variar, pois a ansiedade instala se no Balasteiro e ele nem prega olho.

Levantei me eram cerca 5 da manhã peguei na Conquistadora, e lá fui eu, devagar devagarinho para puder apreciar a paisagem, como o nosso amigo e administrador diz, " As nossas 125 fazem parte da paisagem " penso que seja assim.

Desta vez queria experimentar, o Off road, pois apesar dos 21 mil km feitos na Conquistadora, nenhum foi feito off road, logo desta vez queria e fui experimentar off road.

Como devem calcular o medo era muito mas como o piso era duro e com alguma areia solta, lá fui aos poucos e poucos pelos estradões do Alentejo.

Chegado a Avis, procurei uma tasca, para comer uma bucha, e como tinha de pouca gasolina lá fui eu meter gasosa, e aproveitei para perguntar por uma tasca, e vai daí que recomendaram, uma tasca muito fixe, chamada de " A Tasca do Paulo " muito bom e barato, recomendo.

Já no parque de campismo, esperava pelo pessoal do Forum Xt, pois eles foram por off road, mas no modo Hard, e eu vim sozinho mas no Soft, ehehehehhe. Eles já têm kit e eu ainda ando a treinar, lá chegaram e fomos montar a tenda, num lugar pre defenido para o pessoal do Clube Xt Portugal, malta muito mas mesmo muito porreiro e sempre pronto ajudar.

Depois da tenda montada, lá fomos dar um mergulho nas belas piscinas municipais de Avis, pois estava um calor abrasador, e nesta altura do ano tão bem que soube o mergulho.

Sábado de manhã, havia três passeios, o off road hard, o off road soft e passeio pelo alcatrão ao qual eu fui, pois ainda ando a treinar para o kit de unhas. Foi um belo passeio, no qual incluia pequenas incursões pelos estradões de areia, nos quais me senti um pouco á vontade, parece que já tinha centenas de km feitos naquelas estradas, o pior é quando ganhamos confiança, nessa altura caimos e eu não queria nada disso pois preciso da Conquistadora todos os dias, uma vez que é também o meu meio de transporte.

A rapaziada, do Forum Xt Portugal, fartaram-se de gozar, pela conversa deles foi muito fixe o trilho que o pessoal do Travel Event disponibilizou, para os GPS.

Domingo, altura de arrumar as coisas e seguir para casa pois segunda feira era dia de trabalho, viémos 4 motas, todas elas 600 de cilindrada, e a Conquistadora que tão bem se portou, velocidades a rondarem os 80 e os 100 km pois a Conquistadora tem de durar muitos e bons km.

Diga-se que apesar da cilindrada, das motas dos meus amigos eles nunca me deixaram para trás o que é sempre bom ver o espirito que existe no mundo da motas.

Chega de conversa e vamos ás fotos

Aqui ficam as fotos espero que gostem pois eu adorei a voltinha, com pequenas incursões fora de estrada, gostei bastante apesar de ainda estar muito verde nestas andanças.”

Rui “Balasteiro” Martins

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O Vale do Sousa e Tâmega, são tesouros bem guardados, a Norte de Portugal, de clima ameno, belas paisagens, excelentes vinhos verdes e gente hospitaleira, que abraçam um espólio único de monumentos do Românico, estendidos por todo o seu território, onde a nobreza portucalense e as ordens religiosas contribuíram para povoar e organizar.

Esse património encontra-se estruturado na Rota do Românico, germinada, em 1998, no seio dos concelhos do Vale do Sousa, ou seja, Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, e alargada, em 2010 ao Tâmega, com Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende.

Este projecto conta já com vários prémios, que valorizam o trabalho promovido pela Rota do Românico em prol do património, da cultura e do turismo sustentado na região do Tâmega e Sousa. Poderemos destacar a ‘Medalha de Mérito Turístico’ atribuída pelo Estado Português, Prémio ‘Novo Norte’, ou até mesmo o Prémio de ‘Requalificação de Projecto Publico’ atribuída pelo Turismo de Portugal.

A riqueza da arquitetura românica da região do Sousa e Tâmega é também evidenciada pela diversidade de tipologias, expressa nos monumentos que compõem a Rota do Românico: mosteiros, igrejas, ermidas, pontes, torres e monumentos funerários. Mas visitar a Rota do Românico não é só conhecer monumentos e pedras seculares, é explorar toda uma região rica em gastronomia, cultura, lendas e tradições que nos encantam e convidam a descobrir um pouco mais sobre as raízes da nossa nacionalidade.

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“Sugerimos-lhe um passeio para ‘beber’ o melhor do Vale do Sousa e Tâmega! Aventure-se!”

Explore a Rota desfrutando da região envolvente. Poderá escolher entre alguns dos monumentos mais emblemáticos que dominam a região do Sousa, como o Mosteiro de Salvador de Paço de Sousa ou São Gens de Boelhe, São Pedro de Ferreira ou Sta. Maria de Pombeiro, ou do Tâmega de onde destacamos Tarouquela, Cárquere, Sto André de Ancede ou mesmo Travanca, são 57 monumentos, tem muito para descobrir.

Ermida da Nossa Senhora do Vale

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Claustro Mosteiro de S. Maria do Pombeiro

Claustro do Mosteiro de S. Pedro de Cete

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Desfrute de uma refeição tradicional, com os melhores produtos locais e a frescura do vinho verde, como o ‘anho assado no forno com o arroz de miúdos’ ou a ‘tibornada de bacalhau, o ‘capão à Freamunde’, os legumes, as sopas e os celestiais doces.

Conheça um dos mosteiros anteriores à nossa nacionalidade e relaxe com uma caminhada junto a uma ribeira bordeada de moinhos, compreendendo o seu funcionamento e por fim degustando a melhor broa e enchido ao som de pássaros e água corredia.

Descanse um pouco na unidade hoteleira e depois de um belo jantar, prepare a sua alma para um concerto de canto gregoriano, canto entoado na igreja de um antigo mosteiro beneditino, onde também você se sentirá um pleno período medieval.

Pela manhã do segundo dia, aprecia a penumbra natural que cai sobre este vale encantado e conheça as tradições e cultura de um povo num museu premiado, degustando ainda a melhor doçaria local acompanhada pelo ‘néctar dos deuses’.

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Depois de almoço uma caminhada pelos belos jardins de uma das muitas quintas centenárias de camélias que dominam o território e para despedida, um belo copo de vinho verde fresquinho acompanhado de uma merenda típica. Ou se preferir, conheça os segredos de linho e merende debaixo de uma bela ramada tradicional.

Venha descobrir a Rota do Românico e viver momentos únicos de saber, sabor e encantamento.

Nota: Para mais informações ou organização de programa turístico contactar: No Tecto do Mundo 255 866 244 | 939 727 202/3

texto de Drª Iolanda Rodrigues

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BonE Oficial F125cc.com

Tamanho único ajustável com fivela.

Bordado à frente e na lateral esquerda.

Informações em F125cc.com ou pelo e-mail : F125ccPortugal.com

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Os nossos sinceros agradecimentos a todos os que de alguma forma

participaram na 5ª edição da “F125cc Aventura”.

ADMN F125cc.com

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