Extras emily

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Cena de 16 de dezembro Amélia e Vitor dormem juntos / sem cortes Amélia sai com seu carro depois de conversar com Manu e lhe pedir um tempo com relação ao que vem se passando com sua vida e a de Max. Ela começa a pensar como tudo está difícil e na sua falta de coragem em contar para os filhos sobre sua relação extraconjugal com Vitor. Só em pensar que o homem por quem se apaixonou é o ex-noivo de sua filha, a situação piorava e Amélia sentia que já não havia mais saída. Foi então que seu carro seguiu inconscientemente para a estalagem. Terê estava terminando de arrumar a mesa para o dia seguinte junto com Neca, quando vê o carro de Amélia parar logo em frente. - Amélia, como vai? Amélia com um ar aflito quase não olha nos olhos de Terê e diz: - Oi, Terê, preciso falar com o... Terê logo pede para Neca ir para dentro e diz em seguida: - Calma, Amélia, você quer um chá, uma água antes? O que aconteceu? - Nada, Terê, ainda não aconteceu nada, mas pode acontecer Diz Amélia, com as lágrimas querendo saltar de seus olhos. - Então vá falar com o Vitor. Ele está lá dentro, você sabe o caminho. Amélia bate na porta do quarto de Vitor, e ele sai correndo do banheiro após tomar um banho, ainda sem camisa. - Já vai, um segundo. Ao abrir a porta ele depara com Amélia, pálida diante dele. - Amélia? O que foi? O que você tem? Entra... Amélia entra e se afasta: - Vitor, me perdoa chegar a essa hora sem avisar. É que a cada dia que passa fica mais difícil. Eu não estou aguentando mais, me desculpa. Vitor se aproxima e a abraça forte: - Vem aqui. Entrelaçando os dedos entre seus cabelos, Vitor beija sua testa, e depois seu rosto, suavemente, até que seus lábios se tocam e eles se entregam a um beijo apaixonado e desesperado. Amélia se afasta e toca o rosto de Vitor rapidamente, ainda com as mãos frias: - Vitor, a Manuela, o Max, todo mundo está desconfiado, eu não consigo mais esconder o que eu sinto por você. Não consigo tirar você da minha cabeça, e isso já está começando a se refletir no meu corpo, nos meus olhos, na minha vontade de ficar do seu lado... - Vitor a encara com os olhos e se aproxima, e ela o repreende novamente - Eu já estou começando a me entregar pra todo mundo sem nem ao menos perceber, Vitor. Isso não pode acontecer. As pessoas não vão entender, não vão... Vitor pega seu rosto com as mãos e diz: - Amélia, você precisa contar pros seus filhos, pra Manuela pelo menos. Ela vai entender, ela sempre foi sua melhor amiga. - Não sei, Vitor, a Manuela tem um carinho muito especial pelo pai, eu tenho medo que ela tome as dores do Max e acabe não aceitando. Afinal são várias coisas que impedem que meus filhos compreendam o que sinto por você. - E o que você quer dizer com isso? - Vitor diz, tirando as mãos de Amélia e a olhando fixamente.

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Cena de 16 de dezembro – Amélia e Vitor dormem juntos / sem cortes

Amélia sai com seu carro depois de conversar com Manu e lhe pedir um tempo com relação ao que vem se passando com sua vida e a de Max. Ela começa a pensar como tudo está difícil e na sua falta de coragem em contar para os filhos sobre sua relação extraconjugal com Vitor. Só em pensar que o homem por quem se apaixonou é o ex-noivo de sua filha, a situação piorava e Amélia sentia que já não havia mais saída. Foi então que seu carro seguiu inconscientemente para a estalagem. Terê estava terminando de arrumar a mesa para o dia seguinte junto com Neca, quando vê o carro de Amélia parar logo em frente. - Amélia, como vai? Amélia com um ar aflito quase não olha nos olhos de Terê e diz: - Oi, Terê, preciso falar com o... Terê logo pede para Neca ir para dentro e diz em seguida: - Calma, Amélia, você quer um chá, uma água antes? O que aconteceu? - Nada, Terê, ainda não aconteceu nada, mas pode acontecer – Diz Amélia, com as lágrimas querendo saltar de seus olhos. - Então vá falar com o Vitor. Ele está lá dentro, você sabe o caminho. Amélia bate na porta do quarto de Vitor, e ele sai correndo do banheiro após tomar um banho, ainda sem camisa. - Já vai, um segundo. Ao abrir a porta ele depara com Amélia, pálida diante dele. - Amélia? O que foi? O que você tem? Entra... Amélia entra e se afasta: - Vitor, me perdoa chegar a essa hora sem avisar. É que a cada dia que passa fica mais difícil. Eu não estou aguentando mais, me desculpa. Vitor se aproxima e a abraça forte: - Vem aqui. Entrelaçando os dedos entre seus cabelos, Vitor beija sua testa, e depois seu rosto, suavemente, até que seus lábios se tocam e eles se entregam a um beijo apaixonado e desesperado. Amélia se afasta e toca o rosto de Vitor rapidamente, ainda com as mãos frias: - Vitor, a Manuela, o Max, todo mundo está desconfiado, eu não consigo mais esconder o que eu sinto por você. Não consigo tirar você da minha cabeça, e isso já está começando a se refletir no meu corpo, nos meus olhos, na minha vontade de ficar do seu lado... - Vitor a encara com os olhos e se aproxima, e ela o repreende novamente - Eu já estou começando a me entregar pra todo mundo sem nem ao menos perceber, Vitor. Isso não pode acontecer. As pessoas não vão entender, não vão... Vitor pega seu rosto com as mãos e diz: - Amélia, você precisa contar pros seus filhos, pra Manuela pelo menos. Ela vai entender, ela sempre foi sua melhor amiga. - Não sei, Vitor, a Manuela tem um carinho muito especial pelo pai, eu tenho medo que ela tome as dores do Max e acabe não aceitando. Afinal são várias coisas que impedem que meus filhos compreendam o que sinto por você. - E o que você quer dizer com isso? - Vitor diz, tirando as mãos de Amélia e a olhando fixamente.

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- Eu quero dizer que essa história tem que acabar por aqui, Vitor. Eu não consigo mais. Meu medo está me consumindo toda vez que tenho que enfrentar o Max... os meus filhos. Vitor, categórico, diz a Amélia: - Você veio até aqui pra terminar tudo, pra me dizer isso? Amélia fica calada e Vitor se reaproxima segurando novamente o rosto de Amélia com suas mãos: - Diz, Amélia, diz olhando nos meus olhos, que você quer desistir de nós dois. Amélia começa a chorar e segura as mãos de Vitor: - Eu te amo tanto, meu Deus. Nunca pensei que fosse amar tanto uma pessoa na vida... Vitor coloca seus dedos nos lábios de Amélia: - Não diz mais nada. Só me ama Amélia. – Vitor beija o rosto de Amélia e logo em seguida vai beijando levemente seu pescoço, se deixando envolver pelo seu perfume: - Vamos viver esse amor, e o resto que se dane. Vitor segura firme na cintura de Amélia, novamente beijando seu pescoço, com mais urgência e desejo. Amélia não consegue dizer mais nada e se entrega aos carinhos de Vitor, fechando seus olhos e deixando que ele tire, devagar, sua roupa. Os dois enfim, se deixam levar pelo desespero de um amor tão forte, que precisa ser vivido ali, naquele instante, antes que alguma coisa os impeça. Depois de algum tempo Amélia e Vitor estão deitados na cama, e Vitor diz: - Foi maravilhoso. Juro pra você, Amélia, nunca senti nada parecido com outra mulher. Minha vontade é parar esse tempo agora, e não te deixar ir embora mais. Ficar abraçado com você assim, pra sempre. – Vitor beija o pescoço de Amélia várias vezes. Amélia sorri: - Eu senti o mesmo. Por instantes eu esqueci todos os problemas, tudo que eu vinha dizer pra você. - Então esquece. Olha pra mim. A gente vai ficar junto, eu não vou desistir de você. Amélia, eu te amo, entendeu? Te amo. Ela então puxa Vitor pra si e o beija, e acariciando seu rosto devagar, diz olhando nos seus olhos: - Eu não consigo mais desistir de você. Eu não posso mais desistir de você. Acho que me dói mais... pensar em te deixar do que sofrer alguma retaliação de Max, dos meus filhos.... A gente vai encontrar uma saída, não vai? Vitor a segura forte: - Claro que sim. Não pensa mais nisso agora, hein. - Vitor sorri - Vem aqui... Vitor a beija novamente e nisso o celular de Amélia toca. - Ai, meu Deus, tenho que atender, cadê minha bolsa? Amélia sai enrolada no lençol, e alcança sua bolsa. - É a Manu. Alô, filha? Calma, calma... Vitor a olha preocupado. - Não, faz o seguinte, Manu, calma. Tenta achar o remédio no bolso da calça do seu pai. Eu já estou indo praí. Amélia desesperada começa a se vestir. - O Max...O Max está passando mal, eu preciso ir correndo pra fazenda, Vitor.

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Vitor segura o braço de Amélia: - Calma, eu acompanho você até a fazenda, vai dar tudo certo. - Não, Vitor, fica aqui, por favor. Eu vou correndo. - Toma cuidado, Amélia, dirige com calma. - Sim. – Amélia termina de se vestir, olha nos olhos de Vitor e o beija, segurando seus lábios fortemente contra os seus. Vitor envolve Amélia em seus braços, retribuindo mais ainda seus beijos, não a deixando ir. Amélia se afasta e segura o rosto de Vitor: - Preciso ir. Te amo, te amo, te amo – ela diz, beijando várias vezes os lábios dele. Vitor então, resistindo, solta a cintura de Amélia e a deixa ir. Cena de 15 de fevereiro - Amélia se encontra com Vitor na estalagem Amélia bate na porta do quarto de Vitor e ele abre já sabendo que ela estava do outro lado - ansioso e cheio de saudade. Os dois se olham por alguns instantes e enfim se abraçam e se beijam, intercalando em desespero e desejo. Vitor fecha a porta com os pés e guia Amélia até o centro do quarto, a olhando com paixão. Os dois sorriem um para o outro até que Vitor a puxa novamente para seus braços com força, a beijando intensamente por longos minutos. Amélia se desprende de Vitor, sem fôlego, beijando seus lábios várias vezes. Vitor a segura pela cintura retribuindo seus beijos e depois a beija no pescoço, dizendo eufórico: - Amélia... que saudade. Da sua pele, do seu perfume, dos seus beijos – ele a beija novamente nos lábios – de você inteira aqui comigo... Amélia sorri e acaricia o rosto de Vitor com carinho: - Eu também, eu também... Eu nem acredito que consegui chegar até aqui...pra te ver, te tocar...- Ela toca os lábios de Vitor olhando fixamente para eles. Os dois se beijam novamente e Vitor a leva até a cama. Ela se senta e se apóia no colchão e Vitor ainda a beija, até se encostarem na cabeceira. Amélia se solta de Vitor por alguns instantes, tirando seus sapatos. Vitor a puxa novamente para seu lado, a pegando pela nuca e a beijando lentamente, mordendo seus lábios com cuidado. Depois do beijo, ela sorri e toca o rosto de Vitor, fixando seu olhar no dele por algum tempo até se ajeitar em seu peito e os dois ficam abraçados na cama sem se falarem, de olhos fechados.