Expresso BPI Golf Cup Finalissima 201 2 da Allianz ganha ... · A coisa prometia para os segundos...

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Expresso BPI Golf Cup Finalissima 201 2 Equipa da Allianz ganha no Algarve e sagra-se campeã nacional de empresas VITÓRIA DE A a Z A equipa da Allianz começou e acabou a prova sempre a ganhar: Tiago Costa, João Oliveira, Mariana e Miguel Portela de Morais

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Expresso BPI Golf Cup Finalissima 201 2

Equipa da Allianz ganha no Algarve e

sagra-se campeã nacional de empresas

VITÓRIA DE A a Z A equipa da Allianz começou e acabou a prova sempre a ganhar: Tiago Costa, João Oliveira, Mariana e Miguel Portela de Morais

Numa Finalíssima

jogada em Monte Rei

e Palmares, dois dos

melhores campos

portugueses e mundiais,

a Allianz bateu sem

apelo nem agravo as

equipas do BPI e da

Chaves de Massamá

e levantou a taça mais

apetecida do golfenacional. Por RodrigoCordoeiroOS IRMÃOS MARIANA e Miguel Portela

de Morais foram, na década de 1 980, golfis-

tas de selecção nacional. Em Setembro de

1988, Miguel fez mesmo parte da equipa de

Portugal que conquistou, em Itália, o Trofeu

Topolino - uma espécie de Mundial de

juvenis (sub- 1 4) - pelo segundo ano conse-

cutivo, num quarteto que incluía ainda José

Correia (a substituir Manuel Agrellos Jr.,

em relação à edição de 1987), Sean Côrte-

-Real e António Castelo, este a bisar como

campeão individual.

Dos "cinco-maravilha" do Topolino, qua-

tro seguiram carreiras ligadas ao golfe. Cor-

reia é hoje presidente da PGA de Portugal;

Côrte-Real foi profissional de competição;

Agrellos Jr. gere a empresa GolfMark; e Cas-

telo, que na altura do Topolino era apontado

como o novo Ballesteros, desempenha hoje

as funções de director do campo de Tróia.

A excepção foi Portela de Morais, que

logo de seguida deixou o golfe, para abraçar

o râguebi, modalidade em que se cotou

como um dos mais marcantes jogadores

portugueses de sempre. Foi oito vezes cam-

peão nacional pelo Direito e teve 63 inter-

nacionalizações pela selecção, incluindo as

da estreia dos "Lobos no Campeonato do

Mundo de 2007, em França.

Quando, há dois anos, abandonou o râ-

guebi de competição, voltou finalmente a

pegar nos tacos de golfe. E não demorou

muito tempo para voltar a salientar-se a

nível nacional, já que fez parte do conjunto

da Allianz que, há duas semanas, se sagrou

campeã nacional de empresas ao vencer o

Expresso BPI Golf Cup 2012, juntamente

com a irmã Mariana, Tiago Costa ejoãoAlmeida Oliveira, antigo companheiro de

Miguel no direito. "É uma honra vencer o

maior torneio amador português ,disse o

agora advogado, mas também director de

formação do Direito e treinador do res-

pectivo escalão de sub- 12. Iguala Manuel

Agrellos Jr., um dos raros bicampeões do

Expresso BPI Golf Cup, em representação

do BPI Açores, nos anos de 2008 e 2009.

Pela primeira vez, e depois de ter passado

por campos tão famosos como o Old Cour-

se de St Andrews, Turnberry e Valderrama,

a Finalíssima, em que participaram também

o BPI e a Chaves de Massamá, decorreu em

Portugal, para dar a conhecer o que de me-

lhor o país hoje tem em termos de campos

de golfe. Outra novidade foi o facto de se

desenrolar em duas jornadas e não numa só.

A primeira, no Monte Rei Golf & Country

Club, a segunda no Onyria Palmares Beach

& Golf Resort.

Incerteza após a primeira volta

Quem diria que haveria uma diferença final

de 1 2 pancadas entre a Allianz e o vice-cam-

peão, o BPI? É que concluída a primeiravolta em Monte Rei, as três equipas parti-

cipantes estavam separadas pela margem

mínima, com a futura vencedora a mostrar

1 36 pancadas no scoreboard, tantas como a

Chaves de Massamá, e com o BPI a apenas

uma pancada, com 1 37. Isto, na modalida-

de de pares de texas scramble modificado,

mas em medal. Ambos os percurso são de

Par 72.

A coisa prometia para os segundos 18

buracos em Palmares, mas o que se passou

foi que a Allianz melhorou o agregado para

1 29, ao passo que os adversários pioraram.

'A nossa estratégia era jogar mais pelo se-

guro no primeiro dia e depois atacar a sério

no segundo, o que resultou na perfeição.

No domingo, fomos não só os melhores

em net, como em gross ", explicou MiguelPortela de Morais, que teve a irmã Mariana

como parceira. "Conhecemos bem os jogos

um do outro, os nossos pontos fortes e os

fracos" acrescentou.

Depois do 68 inaugural, Miguel e Maria-

na arrancaram a melhor volta de todo o tor-

neio - 63. "Partimos a loiça toda, comentou

Miguel. Tiago Costa/João Almeida Olivei-

ra, por sua vez, retiraram duas pancadas ao

score prévio (68-66). "Estávamos no 15

quando soubemos que a vitória estava prati-

camente garantida", conta Almeida Oliveira.

Até nos desconcentrámos, porque fizemos

bogey no 16 e duplo no 17, aqui com um

green a quatro putts. A bola estava longe da

bandeira, mas nada o justifica." Logo antes,

no 15, Tiago Costa, o quarto elemento, ba-

teu um shot de antologia, um rescue a 180

metros, com vento contra, que deixou a

bola a cinco metros da bandeira, para eagle.

Mas o que se passou com o BPI e a Cha-

ves de Massamá, para se terem deixado atra-

sar tanto. "Não é que tenha havido pressão,

foi apenas o factor de imprevisibilidade do

próprio golfe: nunca sabemos como as coi-

sas vão decorrer e, no nosso caso, naqueledia correu mal", afirmou o capitão do BPI,

Diogo Louro. "Queríamos ficar com a taça,

mas consideramos que a mesma ficou bem

entregue à Allianz, a única equipa que me-

lhorou o resultado de um dia para o outro."

Gonçalo Valente, parceiro de Louro, fala de

como um triplo bogey no 2, com quatro

putts, condicionou o jogo da dupla. "Em

teoria, Palmares era mais fácil, mas não jo-

gámos bem" afirmou, antes de acrescentar

que considera os greens do Onyria mais

complicados, numa opinião que foi parti-lhada pela maioria dos jogadores.

Carlos Andersen, do BPI: "Era impensá-

vel chegar aos valores da Allianz no segundo

dia. Entrou na estratosfera."

"Eu e o Miguel não engatámos. E, no se-

gundo dia, o nosso outro par arriscou tudo

e falhou." É desta forma que Emílio Fernan-

des resume o desempenho da Chaves de

Massamá, loja que pertence ao seu pai. Jo-

gando com Miguel Miranda, que era o mais

baixo handicap em prova, e que foi vence-

dor do Campeonato Nacional de Pares em

20 1 0 (com Ricardo Pessoa), Fernandes não

logrou bater o par em nenhuma das voltas.

Embora o Expresso BPI Golf Cup re-

monte a 1 998, a Finalíssima, para os três pri-

meiros classificados na Final Nacional (este

ano jogada duas semanas antes, no campo

açoriano da Batalha), só está em vigor desde

2008. Até aqui, tinham sido sempre equipas

de handicaps muito baixos a venceram-

-na - BPI Açores (2008 e 2009), Nevadas

Bobs' Golf (20 1 0) e Viagens Abreu ( 20 1 1 ).

A Allianz, com uma equipa de handicaps

médios, veio quebrar a tradição.

Parabéns aos vencedores

Carlos Magno, Diretor de Markct Mana-

gement e Distribuição Bancária da Allianz

Portugal, não deixou de endereçar os para-

béns aos vencedores. 'A Allianz congratula-

-se com a vitória desta equipa que escolheu

para jogar com o nosso nome de empresa",

referiu. 'A sua determinação e empenho, em

conjugação com a sua experiência de jogo e

um pouco de sorte, ditaram o excelente re-

sultado que alcançaram. Estão de parabéns.

Para a edição de 2013, a Finalíssima está

já agendada para o campo do Vidago Palace

Hotel, um dos mais antigos do país, c cuja

renovação o transformou, a par de Monte

Rei e Palmares, num das novas pérolas do

golfe nacional.

ALTO NÍVEL

Grande birdie no18 de Monte ReiO golfe tem destas coisas. A

possibilidade de um jogador dê

handicap alto ter um momento

ao nível do melhor que há no

Tour profissional. No 18 deMonte Rei, um par 5, DiogoLouro (hep 19,5), do BR, bateu

o seu terceiro shot de ferro 7

para um metro da bandeira

e, depois, o seu parceiro

Gonçalo Valente (hep 20)meteu o putt para birdie. Esta

é a beleza do golfe e, também,da modalidade do ExpressoBPI Golf Cup, que é, de facto,

abrangente e permite quejogadores de todos os níveis de

jogo sejam competitivos.

PRESIDENTE DA FPG

Urna visita muito

apreciadaManuel Agrollos, presidente da

Federação Portuguesa de Golfe, foi

yma visita de luxo da Rnaßssíma

do Bpasso BPI Gdf Çup. Ô

responsável méxirno doiotfenacional esteve presente no Algarve

durante o fim-de-semana de todas

as decisões da maior prova de golfeamador que se realiza em Portugal,

tendo jogado Monte Rei e Palmares

numa quadrada' de convidados do

BPI, Mo final, honrou a prava ao

posar com as três equipas finalistas

no magnífico enquadramento do

Onyria Palmares.

1 Miguel Miranda (Chaves

de Massamá) bate um shot

em Monte Rei, observado

pelo seu parceiro EmílioFernandes

2 Tiago Costa (Allianz)

3 Monte Rei tem vários

pormenores de excelente

serviço

4 Mariana Portela deMorais (Allianz) bate um shot

do tee em Monte Rei

5 José Carlos Agrellos (à

esq.), do BPI, e João Morais

Leitão, da Media Golf, com a

equipa do BPI que se sagrou

vice-campeã nacional de

empresas: Carlos Andersen,Gabriel Sousa Uva, Diogo

Louro e Gonçalo Valente

6 Nem tudo foram rosas

para a Allianz: MarianaPortela de Morais falha um

putt em Monte Rei

7 Carlos Andersen e

Gabriel Sousa Uva (BPI)

1 Carlos Andersen e

Gabriel Sousa Uva (BPI)

e Emílio Fernandes

(Chaves de Massamá) numa

nova modalidade: golfesincronizado

2 Tiago Costa e JoãoOliveira (Allianz) tiveram muito

cuidado com as linhas dos

greens em Monte Rei

3 Miguel Miranda (Chavesde Massamá), de handicap 2,

era o jogador de abono mais

baixo entre os 1 2 finalistas

4 João Gil (Chaves de

Massamá) em Palmares

5 Emílio Fernandes

cumprimenta o seu parceiro

Miguel Miranda

6 Gonçalo valente (BPI) em

Palmares

6 Miguel Portela de Morais

(Allianz) mete um putt em

Monte Rei

1 João Gil e António Netodos Santos (Chaves de

Massamá) vêem a linha no 1 8

de Monte Rei

2 João Oliveira (Allianz) bate o

shot do tee no 14 de Monte Rei

3 Miguel Miranda(Chaves de Massamá)

em Palmares

4 Diogo Louro (BPI)

em Palmares

5 José Carlos Agrellos,do BPI, entregou os trofeus

à equipa da Chaves de

Massamá, 3 a classificada:

António Neto dos Santos,Emílio Fernandes, Miguel

Miranda e João Gil

6 Diogo Louro (BPI) e AntónioNeto dos Santos (Chaves de

Massamá) entregam o cartão

no 1 8 de Monte Rei, com a

taça Vista Alegre Atlantis ali

bem Derto

"Uma organização óptima, dois camposextraordinários e o Algarve, com bom

tempo, no seu melhor, como um oásis a

que muitas vezes não damos o devido

valor" Mariana Portela de Morais, Allianz

'Tudo impecavelmente organizado, não faltou

nada. Sentimo-nos como se estivéssemos no

Tour" Miguel Portela de Morais, Allianz

"Foi um fim-de-semana fantástico, em

campos óptimos e com o jogo a correr

muito bem. Não podia ter sido melhor"

João Almeida Oliveira, Allianz

'Ter vencido o Expresso BPI foi uma óptima

sensação. Nesta modalidade de jogo, tudo

o que não seja jogar abaixo do par, é mau.

Os campos da Finalíssima são fabulosos"

Tiago Costa, Allianz

"Os campos foram muito bem escolhidos,

são excepcionas, muito bem tratados.

Deu-nos enorme prazer jogá-los e

contribuíram para tornar ainda más

atractiva a presença na Finaiíssima. A

organização foi de cinco estrelas, aliando

a competência a um espírito de simpatia e

boa-disposição" Diogo Louro, BPI

"Campos fantásticos, um ambiente

muito engraçado, boa companhia e uma

organização fabulosa" Gonçalo Valente, BR

"Jogo o torneio há 1 0 anos e este foi o

culminar de uma ambição que durava

deste então, foi um sonho realizado. Em

dois grandes e distintos campos"

Gonçalo Sousa Uva, BP!

"Não é deste torneio, é de sempre:

a organização esteve impecável.

Simplesmente, como já só éramos três

equipas, convivemos mais de perto com

ela. E conseguiu continuar a surpreendem-

os pela positiva" Carlos Andersen, BPI

"Foi um fim-de-semana fabuloso, que espero

repetir mais vezes. Fomos irrepreensivelmente

tratados, a organização está no top dos

torneios portugueses. E, de facto, ir à

Finalíssima é uma cereja em cima do bolo"

Emílio Fernandes, Chaves de Massamá

"Apesar da desinspiração golfística, foi

um fim-de-semana muito bem passado,divertido" Miguel Miranda, Chaves de

Massamá

"Houve muito bom ambiente, um bom

companheirismo entre os elementos das

três equipas. A organização, excelente,

nada a apontar" António Neto dos Santos,

Chaves de Massamá

"Foi uma muito boa experiência, diferente

dos torneios a que estamos habituados.

São os três melhores a nível nacional,

sentimo-nos distinguidos. E, em termos de

tratamento, uns reis" João Gil, Chaves de

Massamá

1 Diogo Louro (BPI)no 9 de Monte Rei

2 Miguel Portela deMorais (Allianz) com o

putter quente em Palmares

3 António Neto dosSantos (Chaves de

Massamá) bate o shotde saída no tee do 9 em

Monte Rei

4 Carlos Andersen(BPl)com um grip de putting

revolucionário