Notas da Aula expositiva de Expressão Gráfica Criativa do dia 22 de Março
Expressão Gráfica - Aula-01
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Expressão Gráfica I
Ricardo nolasco
UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FaCET ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE PETRÓLEO
Definição de Desenho Técnico
• Forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma,dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades
requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura.
• Utiliza-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente.
• Linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura.
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Tipos de Desenho Técnico• Desenho projetivo
são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas.
• Desenho não projetivo na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos,diagramas etc..
Tipos de Desenho Técnico
• Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias• Desenho Mecânico• Desenho de Máquinas
• Desenho de Estruturas• Desenho Arquitetônico• Desenho Elétrico/Eletrônico• Desenho de Tubulações
• Os desenhos não projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos,fluxogramas, organogramas etc..
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Formas de Elaboração e
Apresentação do Desenho Técnico• Atualmente, na maioria dos casos, os
desenhos são elaborados por computadores, pois existem vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos.
• • Os desenhos definitivos são completos,elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.
A Padronização dos Desenhos Técnicos
• Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica.
• Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.
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A Padronização dos Desenhos
Técnicos As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas
•editadas pela ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas)
•registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR
•estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organization for Standardization).
Grau de elaboração do Desenho Técnico• Esboço:
• Desenho, em geral à mão livre, uma representação rápida de uma idéia, não responde a uma norma.
• Desenho preliminar
• Desenho empregado durante a concretização do projeto como um todo, é passível de modificações.
• Desenho Definitivo
• Desenho que corresponde à solução final de projeto, ou seja, é o desenho de execução.
• Detalhe(Desenho de produção)
• Desenho de componente isolado ou de uma parte de um todo, geralmente utilizado para a fabricação do mesmo.
• Desenho de Conjunto (Montagem)
• Desenho mostrando vários componentes que se associam para formar um todo, geralmente utilizado para a montagem.
• Desenho de subconjunto (Montagem)
• Desenho detalhando um conjunto de peças com funcionamento específico dentro do conjunto maior
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O que é Normalização ?• Atividade que estabelece, em relação a
problemas existentes ou potenciais,prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.
Os Objetivos da Normalização são:• Economia
• Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos
• Comunicação
• Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços
• Segurança Proteção do Consumidor
• Proteger a vida humana e a saúde
• Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos
• Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais
• Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial
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Normas da ABNTNBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES
NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO
NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS
NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS
NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO
Normalização
• Normalizada pela ABNT, abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica.
• NBR ISO 10209-2• Termos relativos a desenho técnico e tipos de
desenho.
• Termos relativos aos métodos de projeção.
• Equivalentes a ISO 10209-2.
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Normalização• NBR 10067
• Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser no 1º diedro ou no 3º diedro.
• Denominação das vistas, a posição relativa das vistas, a escolha das vistas, a determinação do número de vistas, cortes e seções, linhas de interseção, elementos repetitivos, detalhes ampliados e generalidades.
Normalização
• NBR 10067
1º diedro 3º diedro
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Normalização• NBR 10067
• As normas de Desenho Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação de peças:• sistema de projeções ortogonais pelo 1º diedro• sistema de projeções ortogonais pelo 3º diedro
• No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém,nas indústrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3º diedro.
Normalização
• NBR 10068 - Padronizar as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos.
• Define o leiaute da folha com vistas a:posição e dimensão da legenda, margem e quadro, marcas de centro, escala métrica de referência, sistema de referência por malhas e marcas de corte.
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Normalização• NBR 10068 -
Através de sucessivos cortes,dividindo em duas partes iguais os formatos, obtêm-se os tamanhos
menores da série
Normalização• NBR 10068 - A legenda deve estar dentro do
quadro para desenho de tal forma que contenha todos os dados para identificar o desenho (número, origem, título, executor , etc),esta deve estar localizada no canto inferior
direito, tanto nas folhas posicionada horizontalmente quanto verticalmente,
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Normalização• NBR 10068 - As margens são limitadas
pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espaço para o desenho
Normalização
• NBR 10068 - As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas,devem ter as dimensões constantes na Tabela
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Normalização• NBR 10582 - Normaliza a localização e
disposição do espaço destinado para o desenho, texto e legenda.
• Como regra geral deve-se organizar os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima (ou ao lado) da legenda junto à margem, conforme a figura abaixo:
Conteúdo da folha de desenho técnico
• o espaço para desenho;
• o espaço para texto, e
• o espaço para legenda.
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Conteúdo da folha de desenho
técnico
• Espaço para desenho:• Os desenhos são dispostos nas ordens horizontal
e vertical• O desenho principal, se houver é colocado acima
e a esquerda no espaço para desenho.• O desenho deve ser executado levando-se em
conta também o dobramento a ser executado nas cópias, em tamanho A4.
Conteúdo da folha de desenho técnico
• Espaço para texto: Contém as informações necessárias para o entendimento correto do conteúdo do espaço de desenho
• O espaço de texto é colocado a direita ou na margem inferior da folha.
• O espaço para texto deve conter ;
• Explanação: informações necessárias à leitura do desenho
• Instrução: Informações necessárias à execução do desenho
• Referência: informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos.
• Localização da planta de situação; sempre localizada de tal forma que no dobramento fique visível
• Tábua de revisão: é utilizada para registrar todas as modificações nas informações do desenho.
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Normalização• NBR 10582 - Toda folha de desenho
deve possuir no canto inferior direito um quadro destinado à legenda.
• Deve conter o título do projeto, nome da empresa, escalas, unidades em que são expressas as informações, número da folha e outras informações necessárias para sua interpretação
UNIG
Normalização
• A legenda deve ser traçada conforme a NBR 10068
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Normalização• NBR 13142 - fixa a forma de
dobramento de todos os formatos “ A” de folhas desenho.
• As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda.
• São dobradas até que suas dimensões
sejam as da folha A4.
Normalização
• NBR 13142
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Normalização• NBR 13142
Normalização
• NBR 13142
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Normalização• NBR 13142
Normalização
• NBR 8402 - normaliza as condições para a escrita usada em Desenhos Técnicos e documentos semelhantes.
• A pressão deve ser firme, mas não deve criar sulcos no papel. A distância da ponta do lápis até os dedos deve ser 1/3 do comprimento do lápis.
• Usar lápis H bem apontado ou lapiseira 0,3mm com grafite H.
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Normalização• NBR 8402
Normalização
• NBR 8402
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Normalização• NBR 8402
Normalização
• NBR 8402
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Normalização• NBR 8403
• Fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes
• As larguras devem ser escolhidas,conforme o tipo, dimensão, escala e
densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento:0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00;1,40 e 2,00mm.
NBR 8403
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NBR 8403
NBR 8403
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NBR 8403 PrioridadesCaso ocorra coincidências entre duas ou mais linhas de diferentes tipos, a seguinte ordem de prioridade deve ser seguida:
•Contornos visíveis (linhas do tipo A)
•Contornos não visíveis (linhas do tipo E ou F)
•Superfícies de corte e seções (linhas tipo H);
•Linhas de centro (linhas tipo G);•Linhas de centro de gravidade (linhas tipo K)
•Linhas de cota e auxiliar (linhas tipo B);
NBR 8403 Cruzamento de Linhas
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NBR 10126 Cotagem• Tem como objetivo fixar os princípios gerais de cotagem, através de
linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.
• As recomendações na aplicação de cotas são:
• Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto;
• Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do símbolo;
• Evitar a duplicação de cotas, cotar o estritamente necessário;
• Sempre que possível evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas
de cotas e com linhas do desenho;• A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais
claramente o elemento.
NBR 10126 Cotagem• Os elementos gráficos para a representação da
cota são:
• Linha de cota;
• Linha auxiliar ;
• Limite da linha de cota (seta ou traço oblíquo);
• Valor numérico da cota.
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NBR 10126 Cotagem• Quando houver espaço
disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota.Quando o espaço for limitado as setas podem
ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota.
NBR 10126 Cotagem
• A linha auxiliar deve ser perpendicular ao elemento dimensionado,mas se necessário
poderá ser desenhada obliquamente a este (aprox. 60º), porém paralelas entre si.
• A linha de cota não deve ser interrompida,mesmo que o elemento o seja.
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NBR 10126 Cotagem• A indicação dos limites da linha de cota
é feita por meio de setas ou traços oblíquos.
• a seta é desenha com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida;
• o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45°.
NBR 10126 Cotagem
• Eixos, linhas de centro, arestas e contornos de objetos não devem ser usados como linha de cota
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NBR 10126 Cotagem• Eixos, linhas de centro, arestas e
contornos de objetos não devem ser usados como linha de cota
NBR 10126 Cotagem
• As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser como mostra a Figura:
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NBR 10126 Cotagem• A linha de centro e a linha de contorno,
não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar . A linha de centro, quando usada como linha auxiliar , deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto
NBR 10126 Cotagem Método 1
• As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro, exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada.
• As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho.
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NBR 10126 Cotagem Método 1• Cotas em linhas de
cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura
• Na cotagem angular
podem ser seguidas uma das formas apresentadas na Figura
NBR 10126 Cotagem Método 2
• As cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio,para inscrição da cota
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NBR 10126 Cotagem Método 2• Na cotagem angular podem ser seguidas
uma das formas apresentadas na Figura