Experimento 1 - Multímetro como Ohmímetro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAF DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II - PERÍODO: 2012.1 PROFESSOR: WILSON F. CURI ALUNO: ALLAN BANDEIRA COSTA - MATRÍCULA: 20911357 MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDECENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT

UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA – UAFDISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II - PERÍODO: 2012.1

PROFESSOR: WILSON F. CURIALUNO: ALLAN BANDEIRA COSTA - MATRÍCULA: 20911357

MULTÍMETRO COMO OHMÍMETRO

Campina Grande, 20 de março de 2012

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1. INTRODUÇÃO

a) Objetivos

Manusear de forma prática e experimental um multímetro analógico observando o princípio fundamental de funcionamento do GALVANOMETRO, em função de encontrarmos determinadas medidas através do mesmo utilizando-o como um Ohmímetro. Além de chegarmos as mesmas medidas, teoricamente (através de simples cálculos com a ajuda do código de cores).

b) Procedimentos Experimentais

Através do método teórico, pelo código de cores, e com os quatro resistores já em mãos calculamos R1, R2, R3, R4, (R1+R2) e (R3+R4). Em seguida colocamos todos os valores na tabela I.

Usamos o multímetro, como ohmímetro na chave seletora Rx10, com os fios de ligação nos terminais “+” e “-” e criamos um curto circuito com as pontas expostas dos fios de ligação para que assim, movendo o botão de ajuste do medidor o seu ponteiro venha a marcar “zero” na escala desejada. Conseqüentemente o ohmímetro estará ajustado para este calibre.

Ligamos agora as pontas expostas dos dois fios de ligação do ohmímetro aos terminais do resistor R1 (usando a prancheta de bornes de ligação). O valor encontrado será o valor da resistência do resistor R1. Se a deflexão do ponteiro for tão pequena, na permitindo lê a resistência, ou tão grande que o ponteiro se aproxime do zero da escala de leitura, viramos a chave seletora para a posição vizinha Rx100, logo fazemos novamente o ajuste para este calibre e repetimos o procedimento, anotando todos os valores das resistências na tabela I.

c) Dados coletados

Através do código de cores e da ajuda do multímetro, como ohmímetro, pudemos encontrar os respectivos valores das resistências armadas de forma simples, em série, em paralelo e na forma mista.

Resistor R nominal R código de cores R mínimo R máximo R medido δ (%)

R1 1,8 Ωmarrom, cinza, vermelho, ouro 1800-90=1710 Ω 1800+90=1890 Ω 1750 Ω 2,78%

R2 2,2 Ωvermelho, vermelho,

vermelho, prata 1980 Ω 2420 Ω 2150 Ω 2,27%

R3 560 Ωverde, azul, marrom,

ouro 532 Ω 588 Ω 550 Ω 1,79%

R4 820 Ωcinza, vermelho,

marrom, ouro 779 Ω 861 Ω 815 Ω 0,61%

(R1+R2) 4 kΩ 3680 Ω 4320 Ω 3850 Ω 3,75%

(R3+R4) 1380 Ω 1311Ω 1449Ω 1300 Ω 5,80%

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2. DESENVOLVIMENTO

a) Calculamos o desvio percentual em relação aos valores teóricos (código de cores) de cada medida efetuada, para tal empregamos a fórmula:

δ(%) = [(Valor teórico – Valor medido) / (valor teórico)] x 100%.

3. CONCLUSÃO

É de se destacar que na realização deste experimento existe certa discrepância nos valores referentes ao código de cores em relação aos valores referentes a multímetro. Isto é verificado devido os vários erros sistemáticos encontrados na experiência e principalmente devido, entre outras coisas, o mau funcionamento dos equipamentos, local inadequado para a realização do mesmo, falta de carga nas baterias que alimentam os multímetros, consideração de determinados arredondamentos e truncamentos (ajudando na modificação dos valores), etc. Como foi destacado, há uma diferença de valores, no entanto através do desvio percentual é bem visível que essa discrepância não é tão alta, com isso todos os valores encontrados nos dão uma boa noção de como tudo ocorre na realidade.

Como sugestão para a minimização dos erros e das discrepâncias, entre várias outras coisas, seria necessário que o experimento fosse realizado em um ambiente mais adequado e que todo mecanismo físico envolvido no mesmo, fosse de tal forma (sempre que possível) renovado ou ao menos que houvesse uma manutenção periódica capaz de deixar esse mesmo mecanismo em condições de um trabalho mais rentável e mais preciso.

Cálculos em Anexo

1. CÓDIGO DE CORES

Para o cálculo dos valores dos códigos de cores foi empregada a fórmula: AB x 10C± D%

A B C D

R1 Marrom = 1 Cinza = 8 Vermelho = 2 5%

R2 Vermelho = 2 Vermelho = 2 Vermelho = 2 10%

R3 Verde = 5 Azul = 6 Marrom = 1 5%

R4 Cinza = 8 Vermelho = 2 Marrom = 1 5%

2. VALOR DO MULTÍMETRO

Foi o valor encontrado na leitura física do aparelho.

3. DESVIO PERCENTUAL

δ(%) = [(Valor teórico – Valor medido) / (valor teórico)] x 100%.