CEME II - Experimento 01 - Verificação Das Propriedades Do Transformador
Experimento-01
-
Upload
larissa-motta -
Category
Documents
-
view
212 -
download
0
description
Transcript of Experimento-01
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SO CARLOSFSICA EXPERIMENTAL B TURMA K
EXPERIMENTO 01ASSOCIAO DE RESISTORES
ANDRIA LARISSA DA MOTTA 596426KARINA MENDES SERRANO 596647LUCAS BERTOLI LINO DE QUEIROZ 596981
SO CARLOS2015RESUMO
O experimento realizado consistiu, basicamente, na montagem de dois circuitos eltricos: um em srie e outro em paralelo. Para tanto foi utilizado dois resistores cada um com um cdigo de cor.Primeiramente construiu-se o circuito em srie. Neste realizou-se medies de corrente eltrica e tenses nos terminais e nas resistncias, com o auxlio de um multmetro. Procedeu-se da mesma maneira para o circuito em paralelo.Por fim se comparou os resultados obtidos terica e empiricamente e analisou-se o mtodo mais eficiente.
OBJETIVOS
Estudar o comportamento de resistores de filme de carbono em corrente contnua, quando associados em srie e em paralelo, e suas potncias dissipadas. E tambm, verificar as leis de Kirchhoff.
FUNDAMENTOS TERICOS
A associao dos resistores analisada pelas leis de Kirchhoff, tambm conhecidas como lei das malhas e lei dos ns.Em um circuito com resistores associados em srie a corrente a mesma em todos os componentes enquanto a tenso total equivalente soma das tenses em cada um dos componentes. A partir disso tem-se que a resistncia equivalente dada pela soma da resistncia em cada um dos componentes.Em um circuito com resistores associados em paralelos, a tenso a mesma em todos os componentes, enquanto a corrente total dada pela soma da corrente em cada um dos componentes. A partir disso tem-se que o inverso da resistncia equivalente igual a soma dos inversos das resistncias de cada um dos componentes.J a potncia por um resistor dada por P=U.i. E relacionando essa expresso com a razo R=U/i (resistor hmico), obtemos novas expresses que tambm podem ser utilizadas no clculo da potncia dissipada: P=R.i, e P=U/R.
MATERIAL UTILIZADO
Caixa de montagem (protoboard); Fonte de Alimentao Contnua (ICEL Manaus OS-4000) Resistores; Multmetro Politerm
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
I. Circuito em Srie
Segundo o cdigo de cores escolhemos um resistor de 327 e um de 998 . Medimos com o multmetro e anotamos os respectivos valores.Montamos o circuito com ajuste na tenso da fonte de 4,63V usando o multmetro para calibrar e com outro multmetro medir o valor da corrente do circuito.Ainda com auxlio de multmetros, medir os valores das tenses na fonte, nos resistores R1 e R2 e nos terminais do ampermetro.
II. Circuito em Paralelo
Com os mesmos resistores, montamos o circuito com a tenso na fonte ajustado para 4,50V usando o multmetro para calibrar.Utilizamos o multmetro para medir corrente nos resistores I1, I2, a corrente total no circuito It, e com o ampermetro desconectado, medimos os valores das tenses em R1 e R2.
APRESENTAO DOS RESULTADOS
A) RESISTORES
A1) Valores NominaisR1 u(R1): (1005)10 R2 u(R2): (332)10
A2) Ohmmetro R1 u(R1): (1001)10 R2 u(R2): (3276)
A3) Corrente mxima suportvel I1(mx.): 11,2 mA I2 (mx.): 19,6 mA
B) CIRCUITO EM SRIE Medidas de corrente e tenso
B1) I u(I): (3,500,07)mA
B2)VF u(VF): (4,630,05)VVR1 u(VR1): (3,450,05)V VR2 u(VR2): (1,130,04)VVAMP u(VAMP): (48,20,5)mV
C) CIRCUITO EM PARALELO Medidas de corrente e tenso
C1) VF u(VF): (4,500,05)VIT u(IT): (17,50,2)mA I1 u(I1): (4,390,08)mAI2 u(I2): (13,40,1)mA
C2) VR1 u(VR1): (4,260,05)V VR2 u(VR2): (4,260,05)V
D) ANLISE DOS RESULTADOS
D1) Estimativa terica VR1 u(VR1): (3,490,08)VVR2 u(VR2): (1,140,03)V I u(I): (3,490,05)mA
D2) Comparao: Os resultados foram muito prximos aos esperados, estando todos dentro da estimativa de erro. As concordncias dos valores encontrados com os valores tericos so: 98.85%, 99.12% e 99.71% respectivamente.
D3) Estimativa terica I1: 4,51 mA I2: 13,76 mA IT : 18,27 mA
D4) Comparao: Os valores apresentam uma discrepncia maior devido resistncia presente no ampermetro. As concordncias dos valores encontrados com os valores tericos so: 97.34%, 97.17% e 95.95% respectivamente.
D5) Validade das leis de Kirchhoff para o circuito (a)A primeira lei validada pois a corrente possui o mesmo valor em todo o circuito. E a segunda lei tambm se verifica (no apndice). (VF = VR1 + VR2 - Vamp.)
D6) Validade das leis de Kirchhoff para o circuito (b)A primeira lei se valida, pois a corrente total a soma das correntes dos demais resistores (It=I1+I2). A segunda lei se confirma, pois a tenso a mesma em todo o circuito.
D7) Resistncia interna do ampermetro RAMP u(RAMP): (13,80,3)
D8) Clculo das resistncias atravs das medidas de corrente e tensoR1 u(R1): (992)10R2 u(R2): (321)10
D9) Comparao entre D8) e A2): As discrepncias encontradas foram pequenas, estando todas no erro estimado. As concordncias dos valores encontrados com os valores tericos so: 99.19% e 97.81% respectivamente. O mtodo mais eficaz , portanto, o que faz uso do ohmmetro, pois as incertezas so muito menores.
D10) Resistncia equivalente
Ohmmetro REQ u(REQ): (1321)10 Razo entre medidas (VF/I): REQ u(REQ): (1323)10
ComparaoSo valores muito prximos, mas o valor obtido no ohmmetro mais preciso, pois no acumula tantas incertezas.
D11) P1 u(P1): (12,20,5)mW P2 u(P2): (4,00,2)mW PT u(PT): (16,20,7)mW
D12) P1 u(P1): (19,20,8)mW P2 u(P2): (581)mW PT u(PT): (763)mW
Comparao:As potncias dissipadas no circuito em srie so bem menores do que as do circuito em paralelo.
CONCLUSO
Nesse experimento observou-se o comportamento das variveis tenso, corrente, resistncia e potncia, quando em um circuito em srie e paralelo.Verificou-se ainda, a validade das leis de Kirchhoff atravs da obteno de dados coletados na medio com aparelhos, comparando-os com valores esperados teoricamente, obtidos atravs dos clculos. Desvios pequenos, so esperados comumente e previstos pelo fabricante.
BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de fisica, volumes 3 e 4, LTC.APOSTILA DE FSICA EXPERIMENTAL A DEPARTAMENTO DE FSICA - UFSCARAPOSTILA DE FSICA EXPERIMENTAL B DEPARTAMENTO DE FSICA - UFSCAR
APNDICE
A1) Clculo das incertezas das resistncias de acordo com o cdigo de cores:
A2) Clculo das incertezas das resistncias de acordo com o ohmmetro:
Analogamente para o resistor dois temos:
A3) Clculo da corrente mxima suportada:
Considerando P = R.i2 e sendo P = 0,125W ento segue que:
B1) Incerteza associada a corrente eltrica medida em um circuito em srie:
De acordo com a tabela e o multmetro utilizado segue que:
B2) Incertezas associadas s tenses no circuito em srie:
Considerando ento:
VF :
VR1 :
VR2 :
VAMP :
C1) Incertezas associadas s medies no circuito em paralelo:
VF :
I1 :
I2 :
IT :
C2) Incertezas associadas s tenses em cada resistor no circuito em paralelo:
Analogamente ao item C1 temos:
VR1 :
VR2 :
D1) Estimativas tericas para tenses e corrente e suas respectivas incertezas:
Incertezas:
Analogamente para VR2 encontramos:
D2) Valores de concordncia do item D1: Corrente eltrica:
Tenso Resistor 1:
Tenso Resistor 2:
D3) Estimativas para corrente eltrica no circuito em paralelo:
IT :
I1 :
I2 :
D4) Valores de concordncia do item D3: IT :
I1 :
I2 :
D7) Clculo da resistncia interna do ampermetro e sua incerteza (circuito em srie):
D8) Clculo das resistncias atravs das medidas de corrente e tenso:
R1 :
R2 :
D9) Valores de concordncia do item D8:
R1 :
R2 :
D10) Resistncia Equivalente:
D11) Potncias dissipadas em cada resistor no circuito em srie:
Resistor 1:
Resistor 2:
Resistncia Equivalente:
D12) Potncias dissipadas em cada resistor no circuito em paralelo:
Resistor 1:
Resistor 2:
Resistncia Equivalente: