Experimental - Relatório

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1.INTRODUÇÃO No mundo em que vivemos seria impossível nos imaginarmos sem as unidades de medidas. Elas fazem parte da vida cotidiana e estão presentes em tarefas cotidianas mesmo que nós não a percebamos, como nas compras do supermercado, na reforma da casa, na ida ao posto de gasolina. Além de terém presença garantida nos laboratórios de pesquisa e nas indústrias de forma geral, e são usadas nas transações comerciais entre os países. Você já não consegue mais conceber o mundo sem considerá-las; basta pensar nos metros, quilos e litros que permeiam as suas atividades mais corriqueiras. Essas personagens tão prestigiosas são as medidas, grandezas de espaço, massa e volume que acompanham a evolução intelectual e tecnológica da humanidade desde a Antiguidade. As medidas surgiram da necessidade de estabelecer relações que permitissem o escambo de mercadorias entre as pessoas, quando as primeiras civilizações começaram a dispor de excedente agrícola, alguns milhares de anos antes de Cristo, deu-se a necessidade de criar um sistema de equivalência entre o produto e um padrão previamente determinado que fosse aceito por todos os membros da comunidade. As unidades primitivas tomaram como referência o corpo humano. Palmos, braços e pés ajudavam a dimensionar comprimento e área. Depois, vieram as balanças, as

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1.INTRODUÇÃO

No mundo em que vivemos seria

impossível nos imaginarmos sem as

unidades de medidas. Elas fazem parte

da vida cotidiana e estão presentes em

tarefas cotidianas mesmo que nós não a

percebamos, como nas compras do

supermercado, na reforma da casa, na

ida ao posto de gasolina. Além de terém

presença garantida nos laboratórios de

pesquisa e nas indústrias de forma geral,

e são usadas nas transações comerciais

entre os países. Você já não consegue

mais conceber o mundo sem considerá-

las; basta pensar nos metros, quilos e

litros que permeiam as suas atividades

mais corriqueiras. Essas personagens

tão prestigiosas são as medidas,

grandezas de espaço, massa e volume

que acompanham a evolução intelectual

e tecnológica da humanidade desde a

Antiguidade.

As medidas surgiram da

necessidade de estabelecer relações que

permitissem o escambo de mercadorias

entre as pessoas, quando as primeiras

civilizações começaram a dispor de

excedente agrícola, alguns milhares de

anos antes de Cristo, deu-se a

necessidade de criar um sistema de

equivalência entre o produto e um

padrão previamente determinado que

fosse aceito por todos os membros da

comunidade.

As unidades primitivas tomaram

como referência o corpo humano.

Palmos, braços e pés ajudavam a

dimensionar comprimento e área.

Depois, vieram as balanças, as réguas,

as ânforas e outras tantas medidas até a

criação, em 1960, do sistema

internacional de unidades, que

estabelece grandezas universais para

serem empregadas mundialmente.

O paquímetro é um instrumento

usado para medir com precisão as

dimensões de pequenos objetos. Trata-

se de uma régua graduada, com encosto

fixo, sobre a qual desliza um cursor. O

paquímetro possui dois bicos de

medição, sendo um ligado à escala e o

outro ao cursor.

Neste relatório usaremos o

paquímetro que é um instrumento

utilizado para podemos medir diversos

objetos, tais como: parafusos, porcas,

tubos, entre outros. Em nosso caso o

usaremos para fazer medições diretas de

um corpo de um eixo de dobradiça e de

uma arruela, para que através de várias

medidas possamos representar de forma

correta a medida.

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2.OBJETIVOS

Realizar medidas diretas de um eixo de dobradiça e de uma arruela para expressa-las de forma adequada.

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 Materiais utilizados:

Paquímetro digital com

resolução de 0,01mm da

marca STARRET;

Paquímetro analógico

com resolução de

0,05mm da marca

BLACK BULL;

Eixo de dobradiça e

arruela;

3.2 Métodos:

Com o paquímetro digital da

marca STARRET (Figura 1) e o

paquímetro analógico da marcas

BLACK BULL (Figura 2) realizaram-se

medições das dimensões de dois

objetos, do eixo de dobradiça e da

arruela (Figura 3), em cinco partes

diferentes (Figura 4). A primeira

medição de cada parte dos objetos, foi

realizada com o paquímetro digital, da

segunda à quinta medida com o

paquímetro analógico da marca BLACK

BULL.

Figura 1 – Paquímetro digital STARRET

Figura 2 – Paquímetro analógico BLACK BULL

Figura 3 - Eixo de dobradiça e Arruela

Figura 4 – Locais das medidas

Page 3: Experimental - Relatório

4. RESULTADOS

4.1 Tratamento dos dados

O experimento foi realizado com o

objetivo de expressar a medida de um

eixo de dobradiça e de uma arruela de

forma correta. Inicialmente recolhemos

dados através de medições realizadas

com os paquímetros analógico e digital,

obtendo assim:

Tabela 1 – Dados obtidos com o paquímetro digital Starret

Eixo de dobradiça (mm)A B C D

9,84 15,83 35,12 14,86Arruela (mm)

E F G H9,35 34,84 15,76 18,67

Tabela 2 – Dados obtidos com o paquímetro analógico Black Bull

Eixo de dobradiça (mm)A B C D

10,05 16,20 35,20 15,2010,05 16,10 35,15 15,1510,10 16,20 35,05 15,3010,10 16,20 35,10 15,25

Arruela (mm)E F G H

9,85 35,20 16,00 17,858,55 35,05 16,90 20,309,75 35,30 16,90 20,859,70 35,20 16,05 20,40

Sabendo que a representação de uma

medida é igual a , onde: é a

média das medidas; é o desvio padrão

da média. Realizando o cálculo da

média através da equação:

(1)

Logo em seguida, aplicando regras de arredondamento, obtemos os dados da Tabela 3.

Tabela 3 – Valores da média

Eixo de dobradiça (mm)A B C D

10,01 16,11 35,12 15,15Arruela (mm)

E F G H9,44 35,12 16,32 19,61

Dando continuidade ao trabalho,

efetuamos o cálculo do desvio padrão

da média, que é obtido através da

equação: (2)

Observa-se na equação, que para

obter o valor da desvio padrão da média

é necessário, primeiramente, calcular o

desvio padrão. Calculados, os valores

do desvio padrão foram inseridos na

Tabela 4.

Tabela 4 – Desvio padrãoEixo de dobradiça (mm)

A B C D0,10 0,16 0,05 0,17

Arruela (mm)E F G H

0,53 0,18 0,54 1,29

Obtidos os valores do desvio

padrão, realizaremos o cálculo do

desvio padrão da média através da

equação (2).

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Tabela 5 – Desvio padrão da médiaEixo de dobradiça (mm)

A B C D0,04 0,07 0,03 0,08

Arruela (mm)E F G H

0,24 0,08 0,24 0,58

Agora que obtemos todos os

dados, podemos expressar de forma

correta as medidas do eixo de dobradiça

e da arruela.

Tabela 6 – Representação das medidasEixo de dobradiça

(mm)Arruela (mm)

A = 10,01 0,04 E = 9,44 0,24B = 16,11 0,07 F = 35,12 0,08C = 35,12 0,03 G = 16,32 0,24D = 15,15 0,08 H = 19,61 0,58

4.2 Tratamento dos resultados e discussão

Realizando uma análise nas

Tabelas 1 e 2 verifica-se que entre as

medidas realizadas, as que foram feitas

com o paquímetro digital pos uma

medida e outra de cada parte do eixo de

dobradiça existe uma pequena diferença

e que as medidas se aproximam do

valor da sua respectiva média, Tabela 6,

chegando em algumas vezes a ser igual

a média.

5. CONCLUSÃO

Através da análise dos dados

obtidos por meio do experimento

realizado no laboratório, utilizando

paquímetros de marcas diferentes,

podemos concluir que as medidas

realizadas possuem um pequena

diferença entre uma e outra medida e

que essa diferença pode ter sido causada

por imprecisão do operador ou até

mesmo pela a imprecisão do

equipamento.