Experiências sobre DNA

14
O Saber não é absoluto e a Ciência está em constante mutação. Que processos são responsáveis pela unidade, variabilidade e continuidade da vida?

Transcript of Experiências sobre DNA

Page 1: Experiências sobre DNA

O Saber não é absoluto e a

Ciência está em constante mutação.

Que processos são responsáveis pela unidade, variabilidade e continuidade

da vida?

Page 2: Experiências sobre DNA

Hammerling utilizou, nas suas experiências, duas espécies de

algas verdes: Acetabularia mediterranea e Acetabularia

crenulada.

1 – Chapéu 2 - Zona do corte

3 - Base ou pé 4 - Núcleo

5 - Acetabularia crenulada 6 - Acetabularia mediterranea

7 -Transplantação cruzada dos núcleos. 8 - Regeneração do chapéu do tipo mediterranea.

9 -Regeneração do chapéu do tipo crenulata

Transplantação cruzada dos núcleos de duas espécies de algas:

1 -Acetabularia mediterranea 2 - Acetabularia crenulada

3 -Fragmento do eixo de Acetabularia mediterranea enxertado com a base da Acetabularia crenulada

4 -Regeneração do chapéu do tipo mediterranea. 5 -Remoção do chapéu

6 -Regeneração do chapéu do tipo crenulata

Enxertia de um fragmento do talo da Acetabularia mediterranea sobre a base da Acetabularia crenulada.

Estas duas espécies de algas diferem morfologicamente apenas na forma do chapéu.

Page 3: Experiências sobre DNA

O núcleo exerce uma função importante, na coordenação das actividades metabólicas das células,

na divisão e transmissão de informação genética de célula para célula ao longo das gerações, na regeneração e na sobrevivência das células.

Identifica a localização da informação

genética a nível celular?

▪ O núcleo é responsável pela vida e regeneração das porções perdidas da Acetabulária;

▪ O núcleo determina a forma do chapéu regenerado;

Page 4: Experiências sobre DNA

Até à década de 50, do século XX, pensava-se que a informação necessária para formar um ser vivo

estaria contida nas proteínas

As investigações que se foram realizando vieram mostrar que era um outro grupo de moléculas, o responsável pelo armazenamento da informação

genética

Ácidos nucleicos

Page 5: Experiências sobre DNA

Experiência de Frederick Griffith (1928)

Page 6: Experiências sobre DNA

Tendo em conta as características das bactérias indica qual é a patogénica, na pneumonia em mamíferos?

Experiência de Frederick Griffith

Como interpretas estes resultados?

Formula uma hipótese explicativa da presença de Pneumococus vivos tipo S e R no sangue do rato.

S

As bactérias do tipo S provocam pneumonia que conduz à morte dos ratos enquanto as bactérias do tipo R não são patogénicas.

Será que existe uma substância nas células com cápsula que é libertado no aquecimento tornando células não virulentas em virulentas.

Page 7: Experiências sobre DNA

Griffith não conseguiu explicar o fenómeno evidenciado pelas suas experiências

Uma possível explicação de Griffith era a de que as bactérias mortas do tipo S transmitiam alguma informação às bactérias do tipo R, de forma que estas eram capazes de se tornar virulentas.

Esta informação deveria ser transmitida por uma substância química, a que Griffith deu o nome de princípio transformante

Mas qual era esse princípio transformante?

Page 8: Experiências sobre DNA

Experiências de Avery e seus colaboradores (1944)

Page 9: Experiências sobre DNA

As investigações concluíram que o DNA é o suporte da informação genética e não as proteínas

Tratamento com protease – não conseguiram prevenir a transformação das estirpes não virulentas em

virulentas

Tratamento com DNAase – conseguiram prevenir a transformação das estirpes não virulentas em

virulentas

Experiências de Avery e seus colaboradores (1944)

Page 10: Experiências sobre DNA

Interpreta os resultados obtidos.

▪ Os fragmentos de DNA provenientes de bactérias tipo S (com cápsula), mortas pelo calor, penetram nas bactérias tipo R (sem cápsula) vivas e integram-se no DNA nela existente;

• Os pneumococos receptores adquirem a capacidade de fabricar e sintetizar uma cápsula que os torna patogénicos.

Page 11: Experiências sobre DNA

Em que medida o resultado obtido mostra que o DNA é o

suporte da informação genética.

O princípio transformador é o DNA porque quando os ratos são inoculados com extracto celular com a enzima desoxirribose (enzima que degrada a molécula de DNA) a transformação não se realiza ou seja, os ratos continuam vivos.

Se o DNA é a molécula que contém o material genético responsável pelo aparecimento da cápsula nas bactérias, poderá

ser também responsável por outras características quer desta espécie quer de outras espécies de seres vivos.

Page 12: Experiências sobre DNA

Experiência de Alfred Hershey e Martha Chase

▪ Realizaram várias experiências com as bactérias Escherichia coli e o bacteriófago T2, sabendo que os vírus quando infectam uma

célula, nunca penetram nela.

▪ Hershey e Chase marcaram o DNA de vírus com fósforo radioactivo (32P) e noutros as proteínas da cápsula com enxofre

radioactivo (35S).

Page 13: Experiências sobre DNA
Page 14: Experiências sobre DNA

Porque razão, estes investigadores marcaram radioactivamente as proteínas e o DNA dos vírus?

Como explica que novos vírus não apresentem proteínas marcadas radioactivamente nas suas cápsulas?

Comente a afirmação: “ Os trabalhos de Hershey e Chase reforçam a hipótese de que o DNA é o material genético, e não as proteínas.”

Ao marcarem radioactivamente é possível seguir o seu trajecto no decurso da experiência.

Na produção de novas cápsulas são utilizados aminoácidos presentes na bactéria e que, por isso, não estavam marcados radioactivamente.

Só o DNA viral penetra as bactérias e não as proteínas. Este contém a informação necessária para a produção de novos vírus, logo o DNA é o suporte da informação genética e não as proteínas.

Conclusões