Exigimos a prisão imediata do maçon corrupto anti-Portugal Jorge Silva Carvalho.

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  • 7/29/2019 Exigimos a priso imediata do maon corrupto anti-Portugal Jorge Silva Carvalho.

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    Jos Manuel Anes, padrinho manico do ex-director do SIED disse:

    Silva Carvalho usou a Maonaria para um projecto de ambio

    pessoal!"

    *O Bar do Alcides EXIGE priso imediata para Jorge Silva Carvalho*

    O ex-director do SIED Jorge Silva Carvalho usou a maonaria para um projecto de ambio

    pessoal e conquista de poder, disse ao PBLICO Jos Manuel Anes, fundador e

    ex-Gro-Mestre da Grande Loja Regular de Portugal. Silva Carvalho recusa responder a estas

    acusaes.

    Anes, que se apresenta como padrinho de Silva Carvalho no seio da organizao manica,

    acusa o ex-chefe dos Servios de Informaes Estratgicas de Defesa de ter desenvolvido a loja

    Mozart em funo desse objectivo, convidando pessoas ligadas a vrios sectores do poder

    poltico e econmico e da segurana.

    Ele tomou conta da loja Mozart, uma clula j antiga da Grande Loja Regular, mas que se

    encontrava adormecida. Tinha as colunas abatidas, como se diz na linguagem manica.

    Silva Carvalho levantou as colunas da loja Mozart, para, segundo Anes, a colocar ao serviodo seu projecto. Convidou as pessoas adequadas e ps em funcionamento o seu plano de

    ambio desmesurada, sem escrpulos de usar instituies do Estado em benefcio dos seus

    interesses pessoais e privados, acrescentou Anes, referindo-se designadamente transmisso

    de informaes confidenciais dos servios secretos empresa Ongoing. Mas h outras

    coisas, disse ainda o padrinho de Silva Carvalho, sugerindo que haver aces ilegais do

    ex-director do SIED por revelar.

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    H cerca de seis anos, foi Jos Manuel Anes, professor universitrio, criminalista e presidente

    do Observatrio de Segurana, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), que convidou

    Jorge Silva Carvalho para a Maonaria. Ele pediu para ser convidado, contou Anes que, na

    altura, instaurou o processo de inqurito normal para o acesso de novos irmos.

    Ele era uma pessoa sria, humilde e excelente profissional, era a impresso que Anes tinha

    de Carvalho, confirmada pelo inqurito elaborado por dois irmos designados para o efeito.

    Jos Manuel Anes conhecia o candidato dos meios da defesa e segurana e da revista

    Segurana e Defesa, a que ambos pertenciam (e pertencem).

    Segundo a tradio manica, o iniciado tem o dever de prestar informaes e pedir conselhos

    ao seu padrinho (que o convidou). Mas Silva Carvalho cedo deixou de cumprir essa obrigao.

    Pelo contrrio, diz Anes. Ele maltratou o padrinho, dentro e fora da Maonaria, e comeou

    a fazer o contrrio do que eu lhe dizia.

    H cerca de trs anos, segundo Anes, era j notrio que havia uma evoluo preocupante na

    loja Mozart. Tinha muitos mais elementos do que os normais 20 ou 30 de uma loja manica, e

    fazia rodear as suas reunies de um inabitual secretismo.

    H um princpio na Maonaria segundo o qual os elementos de qualquer loja podem assistir

    s reunies de outras lojas. Isso no acontecia com a loja Mozart. O prprio Jos Manuel Anes

    tentou fazer-se convidado para essas reunies, sem xito. E ainda menos foi convidado para os

    jantares e encontros que se realizavam em restaurantes e hotis depois das reunies

    propriamente ditas. nesses encontros mais informais, chamados gape, que se discutemassuntos mais prosaicos, relacionados com a poltica e a economia concretas e actuais.

    Desconfiado dos verdadeiros propsitos desses encontros, Jos Manuel Anes alertou para isso

    as autoridades manicas, nomeadamente o gro-mestre. Mas nada foi feito. O assunto foi

    muito falado, mas no passou disso. Eu no avancei com uma queixa porque tive medo que

    isso fosse visto como um problema pessoal.

    A m-lngua e as rivalidades pessoais so frequentes na Maonaria, admite Anes. Mas htambm a justia manica. Um caso como este deveria ter sido investigado no seio da

    organizao e, mediante os resultados, conduzir eventualmente a uma suspenso ou

    expulso.

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    Eu sinto-me responsvel por ele, mas ele vampirizou o projecto, queixa-se Jos Manuel

    Anes, ressalvando no entanto que nem todos os elementos da loja Mozart estariam implicados

    nas actividades ilcitas, como o trfico de influncias. H l pessoas que conheo bem e que

    sei que so honestas. E a Maonaria no deve ser acusada, no seu todo, porque estas coisas

    no poderiam acontecer se houvesse transparncia no funcionamento de todas as lojas.