Exercícios educação e diversidade cultural
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FRANCISCO RENATO LIMA
Diversidade cultural, Currículo e questão racial: desafios para a prática pedagógica
O texto tem início com uma atividade desenvolvida por uma professora da
escola pública de Belo Horizonte, em que na atividade cometia discriminação racial
com a pessoa negra.
Questionamentos:
1. A professora tem liberdade para fazer qualquer atividade em sala, mesmo que seja discriminatória?
Sim. A leitura do texto é clara no sentido de que a professora tem uma
liberdade/autonomia muito grande, e que faz disso uma ferramenta para desenvolver
suas atividades de maneira antipedagógica, discriminatória e que não respeita os
princípios éticos e de formação cidadã.
2. A coordenação da escola pode de alguma forma vetar a atividade dos professores?
Acredito que “vetar” seja uma terminologia muito exagerada de ser colocada
no contexto, dando assim a impressão de um sistema de ensino burocrático,
sistemático e autoritário, sendo que não é este o modelo de educação, escola e
ensino que se deve promover, mas a coordenação pedagógica tem meios de intervir
através de ações dialógicas, processos de discussão e sensibilização coletiva, que
leve não só esta professora, mas como todo o corpo docente a adotarem uma
postura relativista frente às diversidades culturais que permeiam o cenário escolar.
3. A escola a partir do momento que se envolve na sala dos professores seria a queda de forma efetiva da democracia?
A situação não deve ser encarada desta forma, mas a escola deve ser por
excelência um espaço para manifestação de práticas democráticas e de respeito ao
outro, e isso deve começar pelo relacionamento entre a equipe gestora, pedagógica
e docente, que devem estabelecer laços de confiança, como via de acesso à
FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSACOORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: Educação e Diversidade Cultural
PROFESSORA ORIENTADORA: Socorro Batista
construção do conhecimento, de uma cultura que não seja alienadora e acessível a
todos. Portanto, a atitude da coordenação em interferir nas ações docentes deve ser
vista como uma forma de ambos construírem um trabalho aberto, onde ninguém é
submisso a ninguém, mas que todos são parceiros lutando por uma única causa: um
ensino de qualidade a todos.
4.Se a escola é um espaço democrático, a opinião da professora não teria sido levado em conta?
Sim, a opinião da professora é muito importante, mas é necessário que suas
opiniões atendam a princípios que deverão está estabelecidos num regimento
interno, um plano de trabalho da instituição escolar, que define as metas, os
objetivos, a missão da instituição frente à comunidade que atua. Neste regimento
deve está claro um modelo de ensino adotado pela escola, e todos que a fazem o
deverão seguir.
5. Com esses questionamentos começaremos a fazer uma analise do currículo das nossas atividades.
O currículo da escola deve abranger todas as experiências dentro da escola,
sendo um guia para os encarregados de seu desenvolvimento, um instrumento útil
para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Deve ser entendido
como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas
intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que
são diretamente responsáveis por sua execução. Para isso, o currículo proporciona
informações concretas sobre que ensinar, quando ensinar, como ensinar e que,
como e quando avaliar, o que requer constante análise, reflexão, discussão coletiva.
O currículo é um guia, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica,
uma ajuda para o professor. Por isso mesmo, na medida em que atrapalhar o
processo de ensino-aprendizagem, deverá ser imediatamente modificado. O
professor precisa estar atento, por exemplo, à extensão do conteúdo - se
excessivamente extenso deve ser reduzido para facilitar a efetiva aprendizagem do
mesmo; ao método com que o mesmo é ensinado - um método pode ser eficaz em
alguns casos e ineficaz em outros; à eficácia do processo de avaliação no sentido de
não prejudicar, mas favorecer o desenvolvimento contínuo dos alunos; e assim por
diante.