Exercícios de Fundamentação Básica e Atomística

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QUMICA Prof. Rafael Marques

EXERCCIOS DE FUNDAMENTAO BSICA

Questo 01Os confeitos de chocolate de determinada marca so apresentados em seis cores. Com eles, foi feito o seguinte experimento, destinado a separar os corantes utilizados em sua fabricao: Confeitos de cada uma das seis diferentes cores foram umedecidos com gua e pressionados contra uma folha de papel especial, de modo a deixar amostras dos corantes em pontos igualmente espaados, sempre a 2 cm da base da folha. A seguir, a folha foi colocada em um recipiente com gua, de forma a mergulhar somente a base da folha de papel na gua, sem que o lquido tocasse os pontos coloridos. Aps algum tempo, quando a gua havia atingido o topo da folha, observou-se a formao de manchas de diferentes cores, aqui simbolizadas por diferentes formas e tamanhos:

Os confeitos em cuja fabricao empregado um corante amarelo so os de cor

vermelha, amarela e marrom.

amarela, verde e laranja.

verde, azul e marrom.

vermelha, amarela e verde.

vermelha, laranja e marrom.

Questo 02Em 2010, o inverno foi uma estao muito seca, em que a umidade relativa do ar esteve vrias vezes em situao de alerta, por isso foi recomendado que as prticas esportivas fossem realizadas pela manh e suspensas no perodo da tarde, quando a situao era mais grave. Entre outros problemas, tivemos tambm o acmulo de poluentes na atmosfera, como os gases monxido de carbono, oznio, xidos de enxofre, xidos de nitrognio e material particulado, o que agrava os problemas respiratrios. A diminuio das chuvas, neste inverno, comprova uma interferncia no ciclo da gua.

(http://www.usp.br/qambiental/tratamentoAgua.html. Acesso em: 06.09.2010)

Sobre o ciclo da gua e sobre as substncias mencionadas no texto, vlido afirmar que

a gua dispensvel para a realizao da fotossntese.

no ciclo da gua so encontrados somente dois estados fsicos da matria.

a gua da chuva retira os poluentes da atmosfera intensificando o efeito estufa.

no ciclo da gua ocorrem apenas duas mudanas de estados fsicos: fuso e liquefao.

as molculas de gua encontradas na chuva, na neve, no solo e na atmosfera so iguais entre si.

Questo 03As tintas base de resinas polimricas so usadas para personalizar vrios objetos como canetas, camisas, canecas, etc. Essas tintas tambm so conhecidas como sublimticas devido mudana de estado fsico ocorrida durante a sua aplicao.

Disponvel em: http:// http://www.j-teck3.com.br/sublimacao/sublimacao.php. Acesso em 8 set. 2013.

Nestes equipamentos, a tinta transferida para o tecido pela aplicao de calor e presso que faz com que

a tinta passe diretamente do estado slido para o gasoso em um processo endotrmico e, ao entrar em contato com o tecido, absorvida e passa de volta para o estado slido.

a tinta passe diretamente do estado slido para o lquido em um processo endotrmico e, ao entrar em contato com o tecido, absorvida e passa de volta para o estado slido.

a tinta passe diretamente do estado slido para o gasoso em um processo exotrmico e, ao entrar em contato com o tecido, absorvida e passa de volta para o estado slido.

a tinta passe diretamente do estado slido para o lquido em um processo exotrmico e, ao entrar em contato com o tecido, absorvida e passa de volta para o estado slido.

a tinta passe diretamente do estado lquido para o gasoso em um processo exotrmico e, ao entrar em contato com o tecido, absorvida e passa de volta para o estado lquido.

Questo 04O problema da poluio da gua afeta muito a qualidade de vida de uma cidade, trazendo prejuzos de ordem social e econmica. A seguir, so apresentados dois processos que tm como intuito a despoluio de guas.PROCESSO 1 - Tratamento de esgotos: O processo estritamente biolgico e aerbio, no qual o esgoto bruto da cidade e o lodo ativado so misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aerao. Aps este procedimento, o lodo enviado para o decantador secundrio, onde a parte slida vai para o fundo e a parte lquida j est sem 90% das impurezas.SABESP. Tratamento de esgotos. Disponvel em: http://site.sabesp.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).

PROCESSO 2 - Tratamento de rios: O processo comea com a remoo mecnica dos resduos slidos carregados pelo rio e so adicionados os agentes coagulantes que agregam a sujeira. Aps essa etapa, realizada a microaerao, permitindo a flotao ou elevao dos flocos acima da superfcie da gua, facilitando sua remoo. Dependendo do uso a ser dado gua, ocorre a desinfeco do efluente. Sampa Online. Como Funciona o Sistema de Flotao e Remoo de Flutuantes para melhoria das guas do Rio Pinheiros. Disponvel em: http://www.sampaonline.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).

Visando manuteno da qualidade ambiental de um determinado corpo hdrico, o processo mais indicado para atender a esse objetivo o

2, dada a complexidade dos poluentes nos rios, pois consegue remover qualquer fonte poluidora.

1, pois, apesar de ser complexo, tratar o esgoto antes de chegar ao rio impede novas cargas de dejetos.

2, porque o rio poludo tratado no seu prprio leito e, se o esgoto for despejado nele, no causar problemas.

1, pois tratar o esgoto residencial recupera a qualidade da gua, podendo servir para o abastecimento residencial.

1, por ser menos complexo, de fcil implantao e de menor custo, pois basta direcionar a rede de esgoto para a estao de tratamento.

Questo 05O grfico seguinte mostra os resultados obtidos para testes alternativos de DBO (Demanda Bioqumica de Oxignio), realizados por alunos de uma escola, com amostras de gua coletadas em diferentes locais ao longo de um rio que corta a cidade habitada por eles.

Variao da concentrao de oxignio dissolvido nas guas de um rio em diferentes locais.

Revista Qumica Nova na Escola. 2010, v. 32, n 3 (adaptado).

Uma justificativa aceitvel para os baixos valores de oxignio dissolvido encontrados em algumas amostras de gua do rio o fato de

o rio poder apresentar variaes naturais nas quantidades de sais inorgnicos dissolvidos que afetam a demanda bioqumica de oxignio da gua.

a presena de reas com baixas temperaturas no curso do rio poder ocasionar uma maior demanda de oxignio, tornando o recurso hdrico inapropriado para o uso nestes pontos.

as amostras terem sido coletadas em pontos onde h grande demanda de oxignio, indicando aporte de material orgnico no curso dgua, o que compromete a utilizao do recurso hdrico.

a presena de atividade humana nos arredores do rio, associada ao uso inadequado do recurso hdrico, ocasionar diminuio na demanda bioqumica de oxignio nas amostras analisadas.

a diminuio da demanda bioqumica de oxignio decorrente da elevao do pH, como consequncia do aporte de material de origem biolgica, comprometer o uso do recurso hdrico nestas regies.

Questo 06Belm cercada por 39 ilhas, e suas populaes convivem com ameaas de doenas. O motivo, apontado por especialistas, a poluio da gua do rio, principal fonte de sobrevivncia dos ribeirinhos. A diarreia frequente nas crianas e ocorre como consequncia da falta de saneamento bsico, j que a populao no tem acesso gua de boa qualidade. Como no h gua potvel, a alternativa consumir a do rio.O Liberal. 8 jul. 2008. Disponvel em: http://www.oliberal.com.br.O procedimento adequado para tratar a gua dos rios, a fim de atenuar os problemas de sade causados por microrganismos a essas populaes ribeirinhas a

filtrao.

clorao.

coagulao.

fluoretao.

decantao.

Questo 07Alm de ser capaz de gerar eletricidade, a energia solar usada para muitas outras finalidades. A figura a seguir mostra o uso da energia solar para dessalinizar a gua. Nela, um tanque contendo gua salgada coberto por um plstico transparente e tem a sua parte central abaixada pelo peso de uma pedra, sob a qual se coloca um recipiente (copo). A gua evaporada se condensa no plstico e escorre at o ponto mais baixo, caindo dentro do copo.

HINRICHS, R. A. KLEIBACH. M.Energia e meio ambiente. So Paulo: Pinoneira Thomson Learning 2003 (adaptado).

Nesse processo, a energia solar cedida gua salgada

fica retida na gua doce que cai no copo, tornando-a, assim, altamente energizada.

fica armazenada na forma de energia potencial gravitacional contida na gua doce.

usada para provocar a reao qumica que transforma a gua salgada em gua doce.

cedida ao ambiente externo atravs do plstico, onde ocorre a condensao do vapor.

reemitida como calor para fora do tanque, no processo de evaporao da gua salgada.

Questo 08Seguem abaixo alguns trechos de uma matria da revista Superinteressante, que descreve hbitos de um morador de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o consumo de energia e efeitos sobre o ambiente.I. Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidado utiliza cerca de 50 litros de gua, que depois ter que ser tratada. Alm disso, a gua aquecida consumindo 1,5 quilowatt-hora (cerca de 1,3 milhes de calorias), e para gerar essa energia foi preciso perturbar o ambiente de alguma maneira....II. Na hora de ir para o trabalho, o percurso mdio dos moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 gramas do venenoso monxido de carbono e 25 gramas de xidos de nitrognio... Ao mesmo tempo, o carro consome combustvel equivalente a 8,9 kwh.III. Na hora de recolher o lixo domstico... quase 1 kg por dia. Em cada quilo h aproximadamente 240 gramas de papel, papelo e embalagens; 80 gramas de plstico; 55 gramas de metal; 40 gramas de material biodegradvel e 80 gramas de vidro.

No trecho I, a matria faz referncia ao tratamento necessrio gua resultante de um banho. As afirmaes abaixo dizem respeito a tratamentos e destinos dessa gua. Entre elas, a mais plausvel a de que a gua:

passa por peneirao, clorao, floculao, filtrao e ps-clorao, e canalizada para os rios.

passa por clorao e destilao, sendo devolvida aos consumidores em condies adequadas para ser ingerida.

fervida e clorada em reservatrios, onde fica armazenada por algum tempo antes de retornar aos consumidores.

passa por decantao, filtrao, clorao e, em alguns casos, por fluoretao, retornando aos consumidores.

no pode ser tratada devido presena do sabo, por isso canalizada e despejada em rios.

Questo 09O ciclo da gua fundamental para a preservao da vida no planeta. As condies climticas da Terra permitem que a gua sofra mudanas de fase e a compreenso dessas transformaes fundamental para se entender o ciclo hidrolgico. Numa dessas mudanas, a gua ou a umidade da terra absorve o calor do sol e dos arredores. Quando j foi absorvido calor suficiente, algumas das molculas do lquido podem ter energia necessria para comear a subir para a atmosfera. Disponvel em. http//www.keroagua.blogspot.com Acesso em: 30 mar. 2009 (adaptado)A transformao mencionada no texto a

fuso.

liquefao.

evaporao.

solidificao.

condensao.

Questo 10Na atual estrutura social, o abastecimento de gua tratada desempenha um papel fundamental para a preveno de doenas. Entretanto, a populao mais carente a que mais sofre com a falta de gua tratada, em geral, pela falta de estaes de tratamento capazes de fornecer o volume de gua necessrio para o abastecimento ou pela falta de distribuio dessa gua.

Disponvel em: http://www.sanasa.com.br. Acesso em: 27 jun. 2008 (adaptado).No sistema de tratamento de gua apresentado na figura, a remoo do odor e a desinfeco da gua coletada ocorrem, respectivamente, nas etapas

1 e 3.

1 e 5.

2 e 4.

2 e 5.

3 e 4.

Questo 11Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras calor e temperatura de forma diferente de como elas so usadas no meio cientfico. Na linguagem corrente, calor identificado como algo quente e temperatura mede a quantidade de calor de um corpo. Esses significados, no entanto, no conseguem explicar diversas situaes que podem ser verificadas na prtica.Do ponto de vista cientfico, que situao prtica mostra a limitao dos conceitos corriqueiros de calor e temperatura?

A temperatura da gua pode ficar constante durante o tempo em que estiver fervendo.

Uma me coloca a mo na gua da banheira do beb para verificar a temperatura da gua.

A chama de um fogo pode ser usada para aumentar a temperatura da gua em uma panela.

A gua quente que est em uma caneca passada para outra caneca a fim de diminuir sua temperatura.

Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de gua que est em seu interior com menor temperatura do que a dele.

Questo 12Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, a "gua um projeto de viver". Nada mais correto, se levarmos em conta que toda gua com que convivemos carrega, alm do puro e simples H2O, muitas outras substncias nela dissolvidas ou em suspenso. Assim, o ciclo da gua, alm da prpria gua, tambm promove o transporte e a redistribuio de um grande conjunto de substncias relacionadas dinmica da vida.No ciclo da gua, a evaporao um processo muito especial, j que apenas molculas de H2O passam para o estado gasoso. Desse ponto de vista, uma das consequncias da evaporao pode ser

a formao da chuva cida, em regies poludas, a partir de quantidades muito pequenas de substncias cidas evaporadas juntamente com a gua.

a perda de sais minerais, no solo, que so evaporados juntamente com a gua.

o aumento, nos campos irrigados, da concentrao de sais minerais na gua presente no solo.

a perda, nas plantas, de substncias indispensveis manuteno da vida vegetal, por meio da respirao.

a diminuio, nos oceanos, da salinidade das camadas de gua mais prximas da superfcie.

Questo 13Em nosso planeta a quantidade de gua est estimada em 1,36106 trilhes de toneladas. Desse total, calcula-se que cerca de 95% so de gua salgada e dos 5% restantes, quase a metade est retida nos polos e geleiras.O uso de gua do mar para obteno de gua potvel ainda no realidade em larga escala. Isso porque, entre outras razes,

o custo dos processos tecnolgicos de dessalinizao muito alto.

no se sabe como separar adequadamente os sais nela dissolvidos.

comprometeria muito a vida aqutica dos oceanos.

a gua do mar possui materiais irremovveis.

a gua salgada do mar tem temperatura de ebulio alta.

Questo 14No ciclo da gua, usado para produzir eletricidade, a gua de lagos e oceanos, irradiada pelo Sol, evapora-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva. ento represada, corre de alto a baixo e move turbinas de uma usina, acionando geradores. A eletricidade produzida transmitida atravs de cabos e fios e utilizada em motores e outros aparelhos eltricos. Assim, para que o ciclo seja aproveitado na gerao de energia eltrica, constri-se uma barragem para represar a gua.

Entre os possveis impactos ambientais causados por essa construo, devem ser destacados:

aumento do nvel dos oceanos e chuva cida.

chuva cida e efeito estufa.

alagamentos e intensificao do efeito estufa.

alagamentos e desequilbrio da fauna e da flora.

alterao do curso natural dos rios e poluio atmosfrica.

Questo 15Boa parte da gua utilizada nas mais diversas atividades humanas no retorna ao ambiente com qualidade para ser novamente consumida. O grfico mostra alguns dados sobre esse fato, em termos dos setores de consumo.

Fonte: Adaptado de MARGAT, Jean-Franois. A gua ameaada pelas atividades humanas. In WIKOWSKI, N. (Coord). Cincia e tecnologia hoje. So Paulo: Ensaio, 1994.

Com base nesses dados, possvel afirmar que

mais da metade da gua usada no devolvida ao ciclo hidrolgico.

as atividades industriais so as maiores poluidoras de gua.

mais da metade da gua restituda sem qualidade para o consumo contm algum teor de agrotxico ou adubo.

cerca de um tero do total da gua restituda sem qualidade proveniente das atividades energticas.

o consumo domstico, dentre as atividades humanas, o que mais consome e repe gua com qualidade.

EXERCCIOS DE ESTRUTURA ATMICA

1. (Uerj 2014) Uma forma de identificar a estabilidade de um tomo de qualquer elemento qumico consiste em relacionar seu nmero de prtons com seu nmero de nutrons em um grfico denominado diagrama de estabilidade, mostrado a seguir.

So considerados estveis os tomos cuja interseo entre o nmero de prtons e o de nutrons se encontra dentro da zona de estabilidade mostrada no grfico.Verifica-se, com base no diagrama, que o menor nmero de massa de um istopo estvel de um metal igual a: a) 2 b) 3 c) 6 d) 9 2. (Ufg 2013) Em um determinado momento histrico, o modelo atmico vigente e que explicava parte da constituio da matria considerava que o tomo era composto de um ncleo com carga positiva. Ao redor deste, haviam partculas negativas uniformemente distribudas. A experincia investigativa que levou proposio desse modelo foi aquela na qual a) realizou-se uma srie de descargas eltricas em tubos de gases rarefeitos. b) determinou-se as leis ponderais das combinaes qumicas. c) analisou-se espectros atmicos com emisso de luz com cores caractersticas para cada elemento. d) caracterizou-se estudos sobre radioatividade e disperso e reflexo de partculas alfa. e) providenciou-se a resoluo de uma equao para determinao dos nveis de energia da camada eletrnica. 3. (Ime 2013) Os trabalhos de Joseph John Thomson e Ernest Rutherford resultaram em importantes contribuies na histria da evoluo dos modelos atmicos e no estudo de fenmenos relacionados matria. Das alternativas abaixo, aquela que apresenta corretamente o autor e uma de suas contribuies : a) Thomson Concluiu que o tomo e suas partculas formam um modelo semelhante ao sistema solar. b) Thomson Constatou a indivisibilidade do tomo. c) Rutherford Pela primeira vez, constatou a natureza eltrica da matria. d) Thomson A partir de experimentos com raios catdicos, comprovou a existncia de partculas subatmicas. e) Rutherford Reconheceu a existncia das partculas nucleares sem carga eltrica, denominadas nutrons. 4. (Ufrgs 2013) Considere as seguintes situaes qumicas.

1. Nanotubos de carbono so organizados na forma de tubos de dimenso nanomtrica. No fulereno, a estrutura assemelha-se a uma bola de futebol, e o grafeno apresenta uma estrutura planar. Todos eles so constitudos exclusivamente por carbono, mas as diferenas nas suas estruturas propiciam aplicaes tecnolgicas diferentes.2. O urnio encontrado na natureza uma forma combinada, em que a espcie mais abundante o urnio-238, o qual no adequado para ser usado como combustvel nas usinas nucleares. Assim, para um melhor aproveitamento, o urnio submetido a um processo de enriquecimento, que consiste em aumentar o teor de urnio-235, o qual possui alto poder de fisso.

As espcies qumicas citadas nas situaes 1 e 2 so, respectivamente, exemplos de a) altropos e istopos. b) enantimeros e isbaros. c) ismeros e antpodas. d) isomorfos e altropos. e) istopos e ismeros. 5. (Pucrs 2013) Analise o texto a seguir:

H um velho ditado que diz que os mortos no contam histrias. Contudo, a colaborao entre qumica, fsica e arqueologia tem conseguido, cada vez mais, fazer com que pessoas mortas h sculos ou milnios nos digam algo de suas histrias. A anlise de istopos em materiais arqueolgicos, como ossos, madeira e carvo, tem revelado muitas informaes sobre o perodo, o ambiente e a dieta de nossos antepassados. O carbono, por exemplo, existe naturalmente na forma de dois istopos estveis (12C e 13C), sendo predominante o mais leve deles. O teor de carbono-13 est associado ao clima que existia no passado em um dado local. Devido a certas diferenas no metabolismo dos vegetais, os ecossistemas de climas quentes e secos tendem a ficar enriquecidos em carbono-13, ao passo que os climas midos e frios tendem a gerar menores concentraes desse istopo nos vestgios arqueolgicos. O carbono apresenta ainda um istopo radioativo, o 14C, que decai lentamente com uma meia-vida de aproximadamente 5700 anos. Com a ajuda desse nucldeo, pode-se determinar h quanto tempo morreu um organismo. Outra aplicao arqueolgica dos istopos a medio do teor de 15N, um istopo minoritrio do nitrognio, em ossos encontrados em escavaes. Os peixes apresentam um teor relativamente alto de 15N, e as pessoas que comem muito peixe ficam com um teor acima da mdia desse istopo.

Com base no texto acima, correto afirmar: a) O tomo de carbono-14, que radioativo, tem o mesmo nmero de nutrons que o istopo mais abundante do nitrognio. b) O carbono-12, o carbono-13 e o carbono-14 so diferentes elementos qumicos, mas todos tm seis prtons no ncleo. c) No decaimento radioativo do carbono-14, h produo de uma partcula beta e de um tomo de nitrognio-15. d) Se uma amostra arqueolgica de osso especialmente rica em tomos com 6 prtons e 7 nutrons, ela compatvel com um povo de pescadores que viveu em regies frias e midas. e) Os tomos de nitrognio-15 e de carbono-14 tm o mesmo nmero de nutrons, porm massas diferentes. 6. (Uerj 2013) A descoberta dos istopos foi de grande importncia para o conhecimento da estrutura atmica da matria.

Sabe-se, hoje, que os istopos e tm, respectivamente, 28 e 30 nutrons.

A razo entre as cargas eltricas dos ncleos dos istopos e igual a: a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0

7. (Espcex (Aman) 2013) Um istopo radioativo de Urnio-238 de nmero atmico 92 e nmero de massa 238, emite uma partcula alfa, transformando-se num tomo X, o qual emite uma partcula beta, produzindo um tomo Z, que por sua vez emite uma partcula beta, transformando-se num tomo M. Um estudante analisando essas situaes faz as seguintes observaes:

I. Os tomos X e Z so isbaros;

II. O tomo M istopo do Urnio-238 III. O tomo Z possui 143 nutrons;IV. O tomo X possui 90 prtons.

Das observaes feitas, utilizando os dados acima, esto corretas: a) apenas I e II. b) apenas I e IV. c) apenas III e IV. d) apenas I, II e IV. e) todas. 8. (Unesp 2012) A Lei da Conservao da Massa, enunciada por Lavoisier em 1774, uma das leis mais importantes das transformaes qumicas. Ela estabelece que, durante uma transformao qumica, a soma das massas dos reagentes igual soma das massas dos produtos. Esta teoria pde ser explicada, alguns anos mais tarde, pelo modelo atmico de Dalton. Entre as ideias de Dalton, a que oferece a explicao mais apropriada para a Lei da Conservao da Massa de Lavoisier a de que: a) Os tomos no so criados, destrudos ou convertidos em outros tomos durante uma transformao qumica. b) Os tomos so constitudos por 3 partculas fundamentais: prtons, nutrons e eltrons. c) Todos os tomos de um mesmo elemento so idnticos em todos os aspectos de caracterizao. d) Um eltron em um tomo pode ter somente certas quantidades especficas de energia. e) Toda a matria composta por tomos.

9. (Uespi 2012) Os radioistopos so hoje largamente utilizados na medicina para diagnstico, estudo e tratamento de doenas. Por exemplo, o cobalto - 60 usado para destruir e impedir o crescimento de clulas cancerosas. O nmero de prtons, de nutrons e de eltrons no nucldeo so, respectivamente: a) 33, 27 e 24 b) 27, 60 e 24 c) 60, 33 e 27 d) 27, 33 e 27 e) 27, 33 e 24 10. (Ufpb 2011) Rutherford idealizou um modelo atmico com duas regies distintas. Esse modelo pode ser comparado a um estdio de futebol com a bola no centro: a proporo entre o tamanho do estdio em relao bola comparvel ao tamanho do tomo em relao ao ncleo (figura).

Acerca do modelo idealizado por Rutherford e considerando os conhecimentos sobre o tomo, correto afirmar: a) Os prtons e os nutrons so encontrados na eletrosfera. b) Os eltrons possuem massa muito grande em relao massa dos prtons. c) O ncleo atmico muito denso e possui partculas de carga positiva. d) A eletrosfera uma regio onde so encontradas partculas de carga positiva. e) O ncleo atmico pouco denso e possui partculas de carga negativa. 11. (Ufrn 2011) Leia o texto abaixo.

Traquinagens etlicas.Anlises de tomos de carbono flagram adulteraes no processo de fabricao de bebidas alcolicas.

Nos ltimos cinco anos pesquisadores brasileiros passaram a estudar o grau de adulterao em produtos nacionais e estrangeiros a partir de anlise da quantidade existente, em seu contedo, da forma estvel mais pesada do tomo de carbono denominado carbono 13 muito mais raro do que o leve carbono 12 A relao entre o nmero de tomos desses dois tipos de carbono pode denunciar a adoo de alguns procedimentos ilegais. De acordo com os ingredientes usados, cada produto apresenta uma assinatura padro que reflete a proporo de tomos do escasso carbono 13 em relao aos tomos de carbono 12. Se numa amostra de bebida essa proporo se distancia de sua assinatura padro, sinal de que o produto foi alvo de alguma adulterao.

Pivetta Marcos. Traquinagens etlicas. Revista Pesquisa FAPESP Dez 2003. [Adaptado]

O teste descrito no texto se baseia na propriedade dos tomos de carbono conhecida como a) isotopia. b) isomeria. c) isotonia. d) isobaria. 12. (Udesc 2011) A eletricidade (do grego eltron, que significa mbar) um fenmeno fsico originado por cargas eltricas.

H dois tipos de cargas eltricas: positivas e negativas. As cargas de nomes iguais (mesmo sinal) se repelem e as de nomes distintos (sinais diferentes) se atraem. De acordo com a informao, assinale a alternativa correta. a) O fenmeno descrito acima no pode ser explicado utilizando-se o modelo atmico de Dalton. b) O fenmeno descrito acima no pode ser explicado utilizando-se o modelo atmico de Thomson. c) Os prtons possuem carga eltrica negativa. d) O fenmeno descrito acima no pode ser explicado utilizando-se o modelo atmico de Rutherford. e) Os eltrons possuem carga eltrica positiva. 13. (Ufpr 2011) A constituio elementar da matria sempre foi uma busca do homem. At o incio do sculo XIX, no se tinha uma ideia concreta de como a matria era constituda. Nas duas ltimas dcadas daquele sculo e incio do sculo XX, observou-se um grande avano das cincias e com ele a evoluo dos modelos atmicos. Acerca desse assunto, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondncia com a coluna da esquerda.

1. Prton.( ) Partcula de massa igual a 9,109 10-31 kg e carga eltrica de -1,602 10-19 C.

2. Eltron.( ) Partcula constituda por um ncleo contendo prtons e nutrons, rodeado por eltrons que circundam em rbitas estacionrias.

3. tomo de Dalton.( ) Partcula indivisvel e indestrutvel durante as transformaes qumicas.

4. tomo de Rutherford.( ) Partcula de massa igual a 1,673 1027 kg, que corresponde massa de uma unidade atmica.

5. tomo de Bohr.( ) Partcula que possui um ncleo central dotado de cargas eltricas positivas, sendo envolvido por uma nuvem de cargas eltricas negativas.

Assinale a alternativa que apresenta a numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo. a) 2 5 3 1 4. b) 1 3 4 2 5. c) 2 4 3 1 5. d) 2 5 4 1 3. e) 1 5 3 2 4. 14. (Ufpr 2010) Considere as seguintes afirmativas sobre dois elementos genricos X e Y:

* X tem nmero de massa igual a 40;* X isbaro de Y;* Y tem nmero de nutrons igual a 20.

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o nmero atmico e a configurao eletrnica para o ction bivalente de Y. a) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. b) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2. c) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p2. d) 20 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6. e) 18 e 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6. 15. (Enem 2009) Os ncleos dos tomos so constitudos de prtons e nutrons, sendo ambos os principais responsveis pela sua massa. Nota-se que, na maioria dos ncleos, essas partculas no esto presentes na mesma proporo. O grfico mostra a quantidade de nutrons (N) em funo da quantidade de prtons (Z) para os ncleos estveis conhecidos.

O antimnio um elemento qumico que possui 50 prtons e possui vrios istopos tomos que s se diferem pelo nmero de nutrons. De acordo com o grfico, os istopos estveis do antimnio possuem a) entre 12 e 24 nutrons a menos que o nmero de prtons. b) exatamente o mesmo nmero de prtons e nutrons. c) entre 0 e 12 nutrons a mais que o nmero de prtons. d) entre 12 e 24 nutrons a mais que o nmero de prtons. e) entre 0 e 12 nutrons a menos que o nmero de prtons.

Colgio IDEAL 1