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Exercício. Da corrupção à crise A corrupção domina o Mundo. Esta é a conclusão amarga que resulta da análise dos indicadores de percepção da corrupção divulgados ontem pela Transparência Internacional. Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota negativa, numa - PowerPoint PPT Presentation

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Da corrupção à criseA corrupção domina o Mundo. Esta é a conclusão amargaque resulta da análise dos indicadores de percepção da corrupçãodivulgados ontem pela Transparência Internacional.Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota negativa, numaescala que vai de zero (os mais corruptos) a dez (os países mais“limpos”). A propagação da corrupção não tem limites e ultrapassatodas as fronteiras. De Angola, que apresenta um score de1,9, à Venezuela, de Chávez, que obtém a pior classificação docontinente americano (2,0), passando pela Rússia (2,1) ou atépela Grécia (3,5).

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Em termos globais, é evidente a relação direta entre a pobrezae a corrupção, o que torna esta epidemia ainda mais grave. Estefenômeno será até o fator que gera maior pobreza, já que é atravésdos seus mecanismos que se canalizam os recursos de todos paraos bolsos de alguns. Talvez o verdadeiro combate à fome tenhasucesso quando as Nações Unidas trocarem os programas de apoioalimentar por estratégias efetivas de combate à fraude.

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E em Portugal? Por cá, o panorama é desolador. Só na últimadécada, desceu dez posições no “ranking”. Em termos do espaçoeuropeu ocidental, Portugal ocupa a 19.ª posição, em 30, apenasà frente de Itália, Grécia, Malta e países do antigo bloco do Leste.Esta posição é afinal o corolário lógico dum sistema queparece querer proteger a corrupção. E que tem como primeiroresponsável um Parlamento que produz legislação confusa, cheiade regras, repleta de exceções e que permite, a quem as aplica,um enorme poder discricionário, fonte de todo o compadrio. Estecenário só poderia piorar com um sistema de justiça que se revelaabsolutamente incapaz no combate a este flagelo.

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Também em Portugal a corrupção gera pobreza, através datransferência dos bens coletivos para os mais poderosos, permitindoque os ricos sejam cada vez mais ricos e os pobres cadavez mais desgraçados. Talvez por cá, como no Mundo, a melhorforma de combater a crise seja começar por travar um combate,sem tréguas, à corrupção.(Texto de Paulo Morais, Jornal de Notícias [Portugal], 27.10.2010,com adaptações. Obtido pelo site http://jn.sapo.pt/Opiniao.)

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