Exercício 41: São dadas duas placas planas paralelas à ...escoladavida.eng.br/ft/22016/Aula4 de...
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Exercício 41: São dadas duas placas planas paralelas à distância de 1 mm. A placa
superior move-se com velocidade de 2 m/s, enquanto a inferior é fixa. Se
o espaço entre a placas é preenchido com óleo de viscosidade igual a
8 * 10-3 Pa x s, qual será a tensão de cisalhamento que agirá no óleo?
Exercício 42: Uma câmara de pneu com volume interno igual a 0,09 m³, contém ar a
210C e 30 lbf/pol² (abs). Determine a massa específica e o peso do ar
contido na câmara. Dado: 1 psi = 1 lbf/pol² = 6894,757 Pa (transformação
obtida através do CONVERT
Exercício 43: Numa tubulação escoa hidrogênio (K =1,4 e Rhidrogênio=4122 m²/(s²K).
Sabendo-se que em uma seção (1) da tubulação se tem, p1 = 3 x 105 N/m²
(abs), temperatura de 300C e que ao longo da mesmo o escoamento é
considerado isotérmico (temperatura constante), pede-se especificar a
massa específica do gás na seção (2) onde se tem p2 = 1,5 x 105 N/m²
(abs).
Exercício 44: A distribuição de velocidade do escoamento de um fluido Newtoniano
(aquele que obedece a lei de Newton da viscosidade) num canal formado
por duas placas paralelas e largas é dada pela equação:
2m
h
y1
2
v3v onde vm é a velocidade média do escoamento. O
fluido apresenta viscosidade dinâmica igual a 1,92 Pa x s. Admitindo que
vm = 0,6 m/s e h = 5mm, determine a tensão de cisalhamento, tanto na
parede inferior do canal (y = -h), como no seu plano central (y = 0).
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Exercício 45: Duas placas planas fixas paralelas de grandes dimensões estão separadas
por um líquido de viscosidade igual a 0,825 Pa x s. Entre elas existe uma
placa quadrada de lado igual a 200 mm, de espessura desprezível, que
desloca-se com uma velocidade de 3 m/s e que se situa a 15 mm da placa
superior e 6 mm da placa inferior, como mostrado a seguir. Admitindo
que o perfil de velocidade é linear em cada par de placas, determine a
força de resistência viscosa que surge na placa quadrada.
N1,232,0006,0
1
015,0
13825,0F
Lvv
AFFF
2
2
21contato21
T
21T
DIAGRAMAS DE VELOCIDADES
v
2
1
v
2
1
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Exercício 46: Sabendo-se que a figura a seguir é a representação de uma parábola que
apresenta o vértice para y = 30 cm, pede-se:
a) A equação que representa a função v = f(v)
b) A equação que representa a função do gradiente de velocidade em
relação ao y
c) A tensão de cisalhamento para y = 0,1; 0,2 e 0,3 m
a) Determinação da função da velocidade:
Para y = 0, tem-se v = 0, portanto: c = 0
Para y = 0,3 m, tem-se v = 4m/s, portanto: 4 = 0,09a + 0,3b (1)
Para y = 0,3 m, tem-se o gradiente de velocidade nulo, ou seja: 0 = 0,6a + b,
portanto: b = -0,6a, que sendo considerada em (1) resulta: 4 = 0,09a –0,18a .
Portanto: a =-4/0,09 e b = 8/0,3
m em y e s
m em v com yy
0,09
4-v 2
3,0
8
b) Para a determinação do gradiente de velocidade simplesmente deriva-se a função
da v = f(y), portanto:
0,3
8y
0,09
8-
dy
dv
c) Para o cálculo da tensão de cisalhamento evoca-se a lei de Newton da viscosidade,
ou seja:
0 tem se m 0,3 y para
0,9
8 tem se m 0,2 y para
0,9
16 tem se m 0,1 y para
0,3
8 tem se 0 y para
0,3
8y
0,09
8-
dy
dv onde
dy
dv
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Exercício 47: Determinar a viscosidade para que o sistema a seguir tenha uma
velocidade de deslocamento igual a 2 m/s constante.
Dados: G = 40 kgf; Gbloco = 20 kgf e área de contato entre bloco e fluido
lubrificante igual a 0,5 m².
Como a velocidade é constante deve-se impor que a resultante em cada corpo é igual a
zero.
Para impor a condição acima deve-se inicialmente estabelecer o sentido de movimento,
isto pelo fato da força de resistência viscosa (F) ser sempre contrária ao mesmo.
Para o exemplo o corpo G desce e o bloco sobe.
m²
skgf1060
102
230
kgf F F
FGT
kgf 40TG
3-3-
bloco
5,0
305,02040
º30sen
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Exercício 48: Um anel de ferro de massa específica 7800 Kg/m³, escorrega dentro de um tubo,
guiado por uma barra cilíndrica ‘fixa’, como mostra a figura. O anel é lubrificado,
seja interna, seja externamente, por um fluido de peso específico 8000 N/m³ e
viscosidade cinemática 10-3 m²/s. Supondo diagrama de velocidades lineares, qual
a velocidade de descida constante do anel?
Dados: D1=10cm; D2= 11cm; D3= 20cm; D4= 21cm e L= 10cm
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1.12. Variação da viscosidade ()
A viscosidade tem comportamento diferente para os líquidos e gases, porém para
ambos praticamente variam só com a temperatura.
1.12.1. Para os líquidos a viscosidade é inversamente proporcional a
temperatura.
Para que possamos entender isto recordamos o escoamento de Couette, onde a camada
superior tenderá, no seu movimento, a arrastar a que com ela se encontra em contato
e lhe é imediatamente inferior. Esta, por sua vez, arrastará a sua inferior adjacente. Em
consequência, a camada de fluido adjacente à parte inferior tenderá a travar a sua
superior adjacente e assim sucessivamente. Esta descrição caracteriza o escoamento de
Couette e pode seu visualizado na página:
http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aula1_unidade1.htm.
Por outro lado, o descrito anterior também demonstra a existência do atrito interno, o
qual origina a viscosidade dos líquidos e estas estão diretamente relacionadas com a
atração entre as moléculas do mesmo e como esta atração diminuem com o aumento
da temperatura, já que as moléculas ficam mais afastadas, podemos afirmar que a
viscosidade dos líquidos diminui com o aumento da temperatura.
A equação 19, que é uma equação empírica, representa uma das possibilidades de
estudarmos a variação da viscosidade em função da temperatura:
200
0 T
Tc
T
Tbaln
equação 19
)C00(0 K 15 273, referência de absoluta atemperatur na eviscosidad
As constantes a, b e c são específicas de cada líquido.
Para a água, temos2: sPa10792,180,4b;94,1a 3 0 e 6,74c;
Outra forma de obter a viscosidade da água e observar a sua variação com a
temperatura é através dos nomogramas a seguir3:
2 Valores extraídos do livro: Mecânica dos Fluidos escrito por Frank M. White – 4a edição – página 17 –
com precisão de %1 3 Ábacos e tabelas extraídos do livro: Manual de medição de vazão, escrito por Gérard J. Delmée – páginas 311 a 315
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As coordenadas dos líquidos são fornecidas por tabela, sendo que para a água,
temos: x = 10,2 e y = 13,0.
Nota: A viscosidade dos líquidos só sofre influência da pressão para valores muito
grandes, exemplo: atm1_águaatm10000_água 2
30
A tabela acima mostra alguns valores da propriedade d´água em função da temperatura.
1.12.2. Para os gases a viscosidade é diretamente proporcional a temperatura.
No caso dos gases a viscosidade é diretamente proporcional a energia cinética, portanto
com o aumento da temperatura ocorre um aumento da energia cinética e em
consequência da sua viscosidade.
Duas aproximações frequentes para especificação da viscosidade dos gases são obtidas
pela lei de potência e a lei de Sutherland, respectivamente representadas pelas
equações 20 e 214:
n
00 T
T
equação 20
4 Ambas extraídas do livro: Mecânica dos Fluidos escrito por Frank M. White – 4a edição – página 17
31
ST
STT
T0
23
0
0
equação 21
K. 110 = S e 0,7 = n :temos ar, o para K), 273,15 a e(geralment
absoluta atemperatur adeterminad uma a conhecida eviscosidad0
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Simplificação pratica da lei de Newton da viscosidade é estabelecida quando v = f(y) é
linear, ou seja, para espessuras de fluido lubrificantes pequenas:
v
1 cP = 1 centipoise = 10-2 sPa10m
sN10
cm
sdina 3
2
3
2
1cSt = 1 centistoke = 10-2 cm²/s = 10-6 m²/s
H3086,02cos0069,02cos5928,2616,980g2
equação 5
Onde:
km em altitude H
graus em latitude
s
cmg
2
Síntese do que estudamos no
capítulo 1
33
Capítulo 2 – Hidrostática
2.1. Introdução
Hidrostática que também pode ser chamada de estática dos fluidos, portanto tudo o
que for estudado neste capítulo só valerá se o fluido estiver em repouso.
Além da restrição anterior, consideramos mais duas hipóteses: o fluido é considerado
contínuo, o que garante a existência de matéria por menor que seja a porção do mesmo,
portanto, com esta hipótese passamos a considerar o ponto fluido tendo uma dimensão
elementar (dA) e o fluido será considerado incompressível, sendo que esta hipótese
garante que a massa específica e o peso específico do mesmo são considerados
constantes.
2.2. Conceito de pressão
Evocando o que mencionamos sobre a tensão de pressão, consideramos a pressão média
representada pela equação 22;
Por outro lado, no intuito de ampliar o conceito anterior, consideramos uma superfície
de área A e nesta uma área elementar onde temos atuando uma força normal elementar
figura 4).
Figura 4
A
Fp equação 22
Onde normalFF
dApFdA
dFp N
N
34
Notas:
1. Podemos observar pela condição do fluido estar em repouso, que ao
considerarmos um ponto fluido, esta também estará em repouso e isto
demonstra que a pressão é uma grandeza escalar já que não depende da
direção (figura 5 e 6)
Figura 5 Figura 6
2. Se a pressão for constante, resulta: ApdApdApFN
3. Devemos sempre saber que pressão é diferente de força, mesmo porque
mesmas forças podem resultar em pressões diferentes (figura 7)
Figura 7
Em (a) temos uma pressão de 10 Pa e em (b) uma pressão de 20 Pa, portanto
uma mesma força de 100 N originando pressões diferentes e isto prova que
força é diferente de pressão.
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2.3. Escala efetiva
É aquela que adota como zero a pressão atmosférica local, portanto nesta escala
podemos ter pressões negativas (menores que a pressão atmosférica), nulas (iguais a
pressão atmosférica) e positivas (maiores que a pressão atmosférica).
2.4. Pressão em um ponto fluido pertencente a um fluido continuo,
incompressível e em repouso.
Considerando um ponto fluido como sendo um dA (hipótese do continuo), podemos
afirmar que sobre ele existe um volume elementar dV, o qual pode ser determinado por:
dV = dA x h,
Existindo um volume dV existe também um peso elementar dG, que pode ser
determinado pelo peso específico (constante pela hipótese do fluido incompressível):
dG = x dV = x dA x h.
Dividindo os dois membros por dA não alteramos a igualdade e chegamos a equação 23
que define a pressão em um ponto fluido na escala efetiva:
hpdA
hdAp
dA
dG
equação 23
pressão de carga de denominadoh