CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

XXXXXX

ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS PARA O AUMENTO DA

PRODUTIVIDADE NA PECUÁRIA FAMILIAR

Pelotas

2015

(NOME DOS ALUNOS – EM LETRAS MAIÚSCULAS)

ESTRATÉGIAS TECNOLÓGICAS PARA O AUMENTO DA

PRODUTIVIDADE NA PECUÁRIA FAMILIAR

Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial à obtenção do título de xxxxxxxx, pela Faculdade Anhanguera de Pelotas, sob orientação do(a) Prof.(ª) (nome do orientador).

Pelotas

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO XX

1.1 Delimitação do Tema XX

1.2. Problema de Pesquisa XX

1.3. Objetivo Geral XX

1.4. Objetivos Específicos XX

1.5. Justificativa XX

2. REFERENCIAL TEÓRICO XX

3. METODOLOGIA XX

4. CRONOGRAMA XX

REFERENCIAS XX

ANEXOS XX

APÊNDICE XX

1. INTRODUÇÃO

A pecuária é parte do setor primário, que por sua vez movimenta grande

fatia da negociação no país, também é responsável pelo PIB, fazendo assim

com que o Brasil seja referencia entre os países que compõem o Mercosul. Os

reflexos são muitos, mas os resultados vêm do próprio campo, onde o produtor

analisa, tira ideia e cria fazendo do agronegócio, principal personagem no

desenvolvimento do campo.

A pecuária familiar atualmente vem sofrendo uma elevada perda em

produtividade, devido a não utilização de estratégias corretas que beneficiem a

produção. Atualmente o desconhecimento de tais técnicas estratégicas vem

fazendo com que ocorram prejuízos nítidos na produção pecuária. A pecuária

familiar deve estar fundamentada na viabilidade econômica do mercado atual,

buscando novos meios de manejar seus rebanhos e a propriedade como um

todo.

Segundo Moreira (2008, p. 40):

A pecuária do Rio Grande do Sul tem contrastes significativos em seus índices de produtividade. É possível encontrar regiões cujos produtores adotam as mais modernas tecnologias em termos de produção de carne, assim como outras que onde o gado é ainda abatido com quatro anos de idade ou mais. Também é possível encontrar criadores de ovinos engajados em projetos de produção de carne, alternativa adotada depois que o valor da lã caiu significativamente. O que ainda permite a existência destes contrastes não é a falta de acesso às tecnologias desenvolvidas pelas instituições de pesquisa que existem no país, mas questões culturais, dificuldades financeiras ou a simples opção de oferecer o que o mercado exige.

O produtor precisa, assim, melhorar sua capacidade de produzir, para

isso, precisa se capacitar, investindo em tecnologia, seleção de seus animais,

vender animais precoces e se preocupar com a alimentação de seus animais.

Nos dias de hoje, não se ouvi muito a respeito de alternativas dentro da

pecuária, mas já se tem muito pecuarista refletindo sobre o que fazer para

melhorar o aproveitamento de sua produção.

O Rio Grande do Sul é um dos lugares com o melhor piso forrageiro do planeta para a produção pecuária. Isto lhe permite criar raças de sangue europeu, cuja procura por esta carne cresce a cada dia, mostrando qual é a nossa melhor vocação e para qual mercado devemos nos dedicar (BEVILACQUA, 2008).

Para Pötter (2008, p.33) “o produtor, que quiser permanecer na atividade

agropastoril, necessita estar sempre investindo em tecnologia”. E ainda

sentencia quem não moderniza sua propriedade, seja em que nível for, acaba

ficando sem a fazenda, mais cedo ou mais tarde.

1.1. Delimitação do Tema

Estratégias Tecnológicas para o Aumento da Produtividade na

Pecuária Familiar

1.2. Problema de Pesquisa

Este trabalho poderá permitir que as pessoas tomem conhecimento

sobre os mecanismos utilizados e a inserção de novas tecnologias no campo,

otimizando suas formas de manejo, gerando aumento na produção e

melhorando a renda do produtor. Desta forma poderá se evitar que o homem

acabe por se desvincular do meio rural.

Sendo assim, o presente trabalho tem por finalidade desvendar o

seguinte problema de pesquisa:” Quais são as estratégias tecnológicas para o

aumento da produtividade na pecuária familiar”?

1.3. Objetivo Geral

- Identificar quais estratégias tecnológicas contribuem para o aumento

da produtividade na pecuária familiar.

1.4. Objetivos Específicos

- Analisar se o produtor tem acesso às novas tecnologias.

- Verificar os níveis de produtividade da pecuária familiar.

- Analisar e Verificar o nível tecnológico em que se encontra o pequeno

produtor.

1.5. Justificativa

O setor agropecuário, a mais de uma década, vem enfrentando enormes

problemas em seu desenvolvimento, devido às mudanças na economia. A

pecuária é uma das principais atividades desenvolvidas nesse setor no Rio

Grande do Sul. Entretanto, muitas propriedades não estão produzindo

adequadamente, por falta de conhecimento.

O pecuarista está perdendo sua produção, devido a não utilização de

tecnologias que resultem em melhores produtividades. O desenvolvimento de

estratégias que levem o produtor a um melhor planejamento na sua

propriedade promoverá o aumento em seus ganhos através da adaptação de

novas tecnologias. Assim, cabe ao produtor rural adequar às estratégias

desenvolvidas à rotina de manejo de seu estabelecimento, desta forma é muito

importante levar ao produtor alternativas para geração de renda, de forma a

obter retorno financeiro para propriedade, qualidade de vida, satisfação em

produzir e com isso evitar o êxodo rural.

2. Referencial Teórico

Administrar é um fenômeno universal em todas as atividades humanas.

Como arte e ciência, a administração está presente em todas as empresas e

organizações.

Segundo Fayol (1989, p. 68):

Administrar é prever, organizar, mandar, coordenar e controlar, pois a administrar nada mais é do que saber gerenciar a empresa. Na administração rural, também são importantes o planejamento, a organização, a direção e o controle. Planejamento, para o autor, é antecipar o que se deve fazer com que recursos e em que quantidades para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Tal conceito é perfeitamente aplicável à empresa rural.

A complexidade das empresas rurais acentua-se à medida que são

analisadas, seja do ponto de vista interno (que se relaciona com a tecnologia, a

estrutura, os objetivos etc.), seja do ponto de vista externo ou do contexto

ambiental (que se relaciona com as variáveis políticas, econômicas, sociais

etc.). Essa complexidade, aliada à crescente limitação e escassez de recursos

gerada pela competição entre os concorrentes, exige o estabelecimento de

estratégias e respostas adequadas, capazes de assegurar a sobrevivência em

longo prazo das empresas.

Kay (1983, p. 234) definiu :

A administração rural como sendo um processo de tomada de decisões através do qual recursos limitados são alocados para um número de alternativas produtivas, para organizar e operar o negócio agrícola de tal modo a atingir alguns objetivos. Já a questão da gestão agrícola.

Segundo ChombarT de Lauwe citado por Boiteux (1983, p. 56), “é a

procura da melhor combinação possível”.

Entre as atividades e os meios de produção, de maneira a obter um

lucro máximo e durável na propriedade rural.

Mais recentemente, Michaud (1984, p. 89) definiu a gestão agrícola como:

A ciência e a arte que busca a utilização racional dos fatores de produção (internos e externos), do ponto de vista técnico, econômico e social, respeitando os valores culturais do produtor rural, sua família, e ainda, suas organizações e o meio ambiente.

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Essa definição representa melhor a realidade das pequenas

propriedades rurais onde se desenvolve o trabalho familiar, em que o lucro nem

sempre é a palavra de ordem, ao mesmo tempo em que sobrevivem relações

sociais e culturais muito fortes, que extrapolam as meras relações econômicas.

Holz (1994, p. 214) diz, enfim, que :

A administração rural é a ciência que ajuda o produtor a entender as suas decisões. É onde estão as informações necessárias para os técnicos ajudarem os produtores a tomar as decisões. E complementa: a busca da eficiência no setor agrícola faz da administração um fator de produção capaz de fazer ou quebrar o negócio. Neste caso, a administração faz o papel de cérebro enquanto que o trabalho faz o papel de músculo. Pois na agricultura precisasse de terra, capital, trabalho e cérebro para ser bem-sucedido.

Para tanto, as empresas rurais precisam continuamente realocar,

reajustar e reconciliar seus recursos disponíveis com os objetivos e

oportunidades oferecidas pelo ambiente.

A estratégia empresarial é o recurso que a empresa dispõe para atingir

essa capacidade de manobra. O importante é que essas manobras sejam

realizadas a tempo, com ações rápidas, para que a empresa acompanhe,

evolua e se adapte ao seu ambiente.

Essas estratégias serão implementadas através da ação empresarial, que por sua vez, para ser eficaz precisa ser planejada, organizada, dirigida e controlada. O planejamento, a organização, a direção e o controle são considerados funções da administração; porém, quanto tomadas em conjunto, formam o processo administrativo (SOUZA et al., 1988 ).

De acordo com Antunes & Engel (1999, p. 24): o novo paradigma do

Administrador Rural é “não mais buscar a máxima produção a qualquer custo,

mas sim buscar a máxima relação custo x benefício nas atividades

desenvolvidas”.

Para Antunes & Engel (1999, p. 23):

O produtor precisa evoluir dentro do seu campo de trabalho, fazendo planejamento, organizando e principalmente administrando sua propriedade como um todo. O produtor tem que mudar sua visão de que a propriedade tem vida própria, ela necessita de tecnologia para acompanhar a crescente evolução do mercado, mas para isso, não podemos mais pensar em ser simplesmente donos de Estâncias, precisamos nos tornar empresários rurais.

A busca pela melhor forma de gerenciar, está nas mãos do produtor,

cabendo a ele decidir o que fazer e principalmente optar por novas tecnologias

para permanecer no campo.

Segundo Pereira ((2008), p.35):

A tecnologia é uma das ferramentas essenciais da pecuária moderna. No entanto, é indispensável que todo sistema de produção de qualquer cadeia produtiva seja dinâmico e eficiente. Um dos métodos cada vez mais comuns utilizados na pecuária brasileira, que proporcionou a evolução no setor, é a utilização da avaliação genética e o uso de raças adaptadas para acelerar o desenvolvimento dos animais.

O produtor, com a utilização de novas de novas tecnologias, conseguirá

atender suas próprias necessidades para continuar no meio rural que são elas:

bem estar da família, à felicidade, à qualidade de vida da família e de seus

funcionários.

3. Metodologia (Métodos e Técnicas de Pesquisa)

Com o propósito de atingir os objetivos traçados para este trabalho e

buscar conhecimentos significativos que possibilitem conhecer os principais

aspectos relacionados ao tema de estudo, será realizada uma pesquisa

exploratória bibliográfica e um estudo de caso qualitativo em uma propriedade

rural, localizada no município de Santa Vitória do Palmar.

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A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade de matérias empíricas – estudo de caso; experiência pessoal; introspecção; historia de viva; entrevista; artefatos; textos e produções culturais; textos observacionais, históricos, interativos e visuais – que descrevem momentos e significados rotineiros e problemáticos na vida dos indivíduos (DENZIN e LINCOLN, 2006, p. 17).

Para obtenção dos dados qualitativos necessários ao referido estudo

será realizada entrevista com o proprietário rural, com roteiro previamente

determinado. Verificando o que está sendo realizado e as formas de manejo

para obtenção de renda, visando minimizar o desperdício da produção no

estabelecimento pelo não uso de novas tecnologias, agregadas a forma como

são administradas.

Na pesquisa bibliográfica serão utilizados livros e artigos científicos

relacionados aos conceitos e demais aspectos envolvidos pelo tema; bem

como, informações disponíveis on-line.

4. Cronograma

Esquema que apresenta a descrição das etapas e a previsão do tempo

necessário para sua realização (sempre respeitando o prazo máximo de

entrega do trabalho). Lembre-se de elaborar o cronograma seguindo elas

necessidades de cada trabalho, sendo coerente com a metodologia

proposta.

Tabela1. Cronograma de atividades.

Atividade Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Revisão bibliográfica

Elaboração do projeto

Coleta de dados

Mediação entrevistas

Análise das entrevistas

Construção de Protótipos

Testes

Revisão da versão final

Entrega da versão final

Fonte: elaborado pelos autores (2015).

Referencias

ANTUNES, L.M.; ENGEL, A. Manual da Administração Rural. Ed. Agropecuária. Guaíba-RS. 1999. 196p.

BEVILACQUA, S. Filho. Rebanhos de contrastes. Revista Panorama Rural. Ano X, Vol.115, Agosto, 2008. 40p.

BOOITEUX, J. Metodologia geral da gestão agrícola. Paris. Iger, 1983. 142p.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Ed. Artmed.Porto Alegre:, 2006. 260p.

FAYOL, H. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. Ed. Atlas, 10ªed. São Paulo. 1989. 300p

HOLZ, E. Fundamentos teóricos da gestão agrícola. Epagri. 1994. 420p.

KAY, R.D. Farm management: planning, control and implementation. Ed. McGraw-Hill, 2ªed. New Yiork. 1986. 101p.

MICHAUD, R. Relatório final de missão em administração rural. Emater. Brasília. 1989. Disponível em: www.EMATER.ORG ACESSADO EM : 22/06/2011..

MOREIRA, N. Rebanhos de contrastes. Revista Panorama Rural, Ano X, Vol.115, Agosto, 2008. .40p.

PEREIRA ,M.L. Fábricas de idéias. Revista Panorama Rural. Ano X, V. 116, Setembro, 2008, .35p..