Exegese - Marcio Tenponi Pacheco

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EXEGESE DE LUCAS 13,22-30 Por Candidato ao Sagrado Ministrio Marcio Tenponi Pacheco Exegese apresentada ao Presbitrio de Guanabara,por ocasio de sua Reunio Extraordinria,em cumprimento s exigncias da Igreja Presbiteriana do Brasil, no Artigo 120, letra a. PRESBITRIO DE GUANABARAPGNB - 20022 AGRADECIMENTOS A Deus, criador do cu e da terra e da minha vida, sustentador eprotetordetodajornada.MinhaqueridaesposaRachel Lvio da Silva Pacheco,companheira de todos os momentos; minhameLeonorTenponiPacheco,quemeensinouo caminhodoSenhor;etodaminhafamlia.Aomeuamigoe companheiroBrianGordonLutaloKibuucapeloseuauxlio imprescindvel na composio deste trabalho.Ao Presbitrio deGuanabaraquemesustentounoseminrioeme acompanhouemtodososmomentos;aosmeustutoresRev. AlosioSaidBacelar,Rev.WalterPereiraPinheiroeRev. ArinaldoRibeiroSantosesuasrespectivasfamlias.s Igrejas Presbiterianas do Graja, do Recreio e de Jacarezinho, pelo carinho e amor que contriburam para o meu crescimento eclesial.AosprofessoresSimoneBondaczukeRev.Ersino, pordespertarememmimointeresseeogostopeloNovo Testamento. A todos o meu agradecimento e votos de vitria. 3 Tira-me da boca e do corao toda a incerteza e toda mentira. Que tuas Escrituras sejam castas delicias para mim;que eu no me engane sobre elas,nem a outros engane com elas. Aurlio Agostinho 4 SUMRIO FOLHAS PRELIMINARES INTRODUO 1) TEXTO GREGO 2) CRTICA TEXTUAL 2.1) Descrio das variantes 2.2) Avaliao das variantes 2.2.1) Critrios Externos2.2.2) Critrios Internos3) DELIMITAO DA PERCOPE 3.1) Elementos que determinam o incio da percope 3.2) Elementos que determinam o fim da percope 4) ANLISE MORFOLGICA 4.1) Classe Gramatical dos Termos 4.2) Relao Estatstica dos Termos no Texto 5) ANLISE SEMNTICA 5.1) Levantamento Lexicogrfico de Sentidos 5.2) Traduo Literal5.3) Comparao entre Tradues 6) ANLISE FORMAL 6.1) Determinando o Gnero e as Formas Literrias 6.2) Sitz im Leben 7) ANLISE DA REDAO 7.1) Coeso do Texto 7.1.1)As repeties 7.1.2) As Proformas 7.1.3) As Conjunes 7.1.4) A Falta de Coeso7.2) O Texto e as Fontes 7.3) Comparao Sintica 7.4) Caractersticas Estilsticas 5 7.5) Os Contextos 7.5.1) Contexto Imediato 7.5.2) Contexto Temtico 7.5.3) Contexto Integral 8) ANLISE HISTRICA 8.1) Diviso do Evangelho 8.2) Autoria 8.3) Data de Composio 8.4) Lugar de Composio 8.5) Destinatrios 9) ANLISE TEOLGICA 9.1) Os Acentos Teolgicos do Evangelho 9.2) A Teologia da Percope 10) APLICAO 6 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ap.- apud = segundo Lc- Evangelho de Lucas Mt- Evangelho de Mateus Mc- Evangelho de Marcos op. cit. - no lugar citado, na obra citada p. - pgina pp.- pginas et. al.- vrios autores ed.- edio 7 Introduo EstetrabalhoconsistenumaanliseexegticadoevangelhodeLucas,nocaptulode nmero 13, versos 22 a 30.Para analisar este texto e produzir uma interpretao adequada do mesmo, o proponente utiliza como base para a avaliao e anlise o texto grego disposio, sendo escolhido o texto de Nestle-Aland, 27a Edio, texto geralmente aceito como isento de grandes corrupes textuais.Paraoexercciomaiscientficodotrabalhoexegtico,tem-seporpressupostoque necessriareflexosistemticaeexatidodacompreenso,oquecaracterizaaleitura cientfica. Os textos escritos do Novo Testamento apresentam dificuldades no levantamento deinformaesquantoaosemissoresereceptoresoriginais.1Areconstruoenvolveas seguintesperguntas:Aquem?Oqu?Sobrequ?Quando?Onde?Qualoacervodesinais comum?Comqueobjetivo?.2Nestasdireesoautordevesersujeitosperguntassobre: quem fala, sobre o qu, o que diz, o que pressupe, como se exprime, quando e onde fala, que canal usa e com que objetivo.3 Pararespondersperguntaslevantadas,otextogregoapresentado,atravsdoqual serextradaamensagemquefundamentaaprxisrequeridapelaobraanalisada.Esteo primeiropassodaexegese,esuaapresentaodemonstraqueaslnguasconsideradasno trabalhosoogregokoin,lnguapelaqualfoitransmitidodeformaescritaotexto,eo portugus, lngua destinatria do presente trabalho. Osegundopasso,acrticatextual,queareconstituiodotextooriginal.4Buscaa anlise das variantes que tm origem nos erros de traduo e correes originais.5 Considera 1 EGGER, WILHELM, Metodologia do Novo Testamento, p. 31. 2 Ibidem, p. 36. 3 Ibidem, p. 60. 4 Ibidem, p. 43. 5 Ibidem, p. 44. 8 asfamliasdetextosnoNovoTestamento(Alexandrino,Ocidental,Bizantino,almdo discutido texto Cesareense). So aplicados os critrios internos da crtica e externos. Oterceiropassoadelimitaodapercope,ouseja,preciso,numtrabalho cientfico, demonstrar os motivos pelos quais houve a determinao do texto analisado. O quarto passo da exegese a execuo da anlise morfolgica.Esta parte divide-se na determinao da classe gramatical das palavras do texto e a relao estatstica dos termos no texto. Oquintopassodaexegeseaquiapresentadapeloproponenteaanlisesemntica, queobjetivaadefiniodosignificadodaraize,posteriormente,dotermo,respeitandosuas relaescomoutrostermoseadinmicasemnticaconformeoprpriocontexto.Mediante as concluses chegadas, ser possvel a definio de uma traduo literal, que respeita termos eestruturasdotextogregoadotado,transpondo-osparaoportugus.Nestecaso,ficacerto queestatraduopassapormodificaesnodecorrerdotrajetodotrabalho.Juntocomesta traduoliteral,outrastraduessopostaseconsideradasquantoaonveldeliteralidadee opes na traduo. O sexto passo da exegese a anlise formal.Esta abrange a determinao das formas literrias e dos gneros literrios, de forma a compor explicitamente a mensagem e a moldura, elementos por vezes coincidentes em maior e menor grau, ou por vezes, divergentes. Ostimopassodaexegeseaanlisedaredao.Estaanliseempreendeuma observaoanalticadotextopropriamentedita.Destarte,avaliadoograudecoeso existentenotexto,asfontesutilizadaspeloautor,umacomparaosintica,poisapercope analisadafazpartedochamadosEvangelhossinticos,umaexplanaosobreoestiloqueo autorimprimiunotexto,eporfim,umadeterminaodoscontextosnosquaisotextoest inserido. 9 Ooitavopassodaexegeseaanlisehistrica.umaquestonecessria,poisos textos escritos do Novo Testamento apresentam dificuldades no levantamento de informaes quantoaosemissoresereceptoresoriginais.importantesabercomooscontedos assumiramumaformacompreensvelnoscontextosoriginaise,apsisto,noperodo abordado.Adistnciaentreleitoreautorinfluinaproduodeumtexto,sendooautor inclusive filho do seu tempo e usurio de fontes. O leitor pode ser pessoa ou comunidade. O autorpretendesuscitarnoleitorpensamentos,sentimentos,aes,etc.6Noprevos possveis leitores do texto e, por isto, a recepo do texto pode ter obstculos, e o leitor pode interrogar o texto e verificar interpretaes prprias. Todosesteselementos fazememergir a exatido do Sitz im Leben (Contexto Vital), que esclarece as particularidades do texto atravs do cruzamento da anlise formal e contextual. Aanliseteolgicaononopassodaexegese,consistindonaanlisedateologiado prprio texto. Porfim,odcimopassodaexegeseaaplicaodestamensagemaosleitores contemporneos, dentro do contexto latino-americano e brasileiro, que o sermo. 6 EGGER, W. Op. cit, 33-34. 10 1) Texto Grego Iniciandoaanliseexegtica,precisoapresentarotextogregoquesero objeto de pesquisa.Entretanto, preciso ressaltar que o texto grego adotado neste trabalho aediocrticadeNestle-Aland,na27aedio.Foiescolhidoporapresentarotextogrego normalmenteaceitocomomaisprximodosautgrafos,apresentandomaisde250.000 variantestextuais,comaparatocrticoetestemunhasquefornecemamploaparatoparao estabelecimento do acesso mais condizente com o propsito do trabalho exegtico.7 Texto Grego (Novum Testamentum Graece) Lucas 13,22-30 22 Kat et.:e.u.e saa:e.t, sat s.a, etea cs.| sat :e.ta| :eteu.|e, .t, 'I.eceua.23Et:.| e. t, au . su t., .tet,et et c.,e.|et, e e. .t:.| :e, aueu,24a ,.|t,.c. .tc..t| eta , c.|, ua,, et :eet, .,. ut|, ,ceuct| .tc..t| sat eu s tc,uceuct|.25a |` eu a | . ,. e etsee.c:e, sat a :es.tc| ua| sat a c. .. .ca|at sat seu.t| | u a| .,e|., su t., a |ete| t|, sat a :est.t, ..tut| eus etea ua, :e.| .c..26e. a.c. . ,.t| .|a,e.| . |.:te| ceu sat.:t e.| sat.| at, :a.t at, .| .eteaa,27sat ..t .,.| ut| eu s etea ua, :e.| .c. a :ec. a:` .eu :a|., .,a at aetsta,.28.s.t .cat e saue, sat e u,e, .| eee|.|, ea| ec. `Aaa sat `Icaa s sat `Ias. sat:a |a, eu, :e|a, . | act.ta eu .eu, ua, e..sae.|eu, ...29sat euct| a:e a|ae.| sat euc.| sat a:e ea sat|eeu sat a |astce|at .| act.taeu .eu.30sat teeu .tct| .c,aet et .ce|at :.et sat .tct | :.et et .ce|at .c,aet. 7 WEGNER, U. Exegese do Novo Testamento, p. 48. 11 2) Crtica Textual A crtica textual o segundo passo da exegese, pois ela tenta reconstruir o texto gregoquemaisseaproximadoautgrafo.8Istosefaznecessrioporqueoautgrafono existe mais e no pode ser determinado com preciso.Destarte, a crtica textual uma rea da pesquisacientficaquetenta,atravsdosmanuscritosdisponveis,aproximar-sedos autgrafoseavaliarasvariantes9existentesnosdiversosmanuscritos,poisnoexistedois manuscritos perfeitamente iguais.10 Asvariantessoprodutodatransmissodosmanuscritos.11Aoefetuaras cpias,oscopistasproduziramalteraesinvoluntriaseintencionais.12Ademais,houveas chamadasrecensesqueeramtendnciassurgidasemcentrosexpressivosdedifusodo cristianismo.Estas tendncias procuravam transmitir as cpias com certa homogeneidade. 13

Logo, a tarefa da crtica textual constatar as variantes e avali-las, para, ento, poder determinar o texto que seja mais apropriado para a pesquisa exegtica.Portanto, sero apresentadasasduasetapasdacrticatextual,adescriodasvarianteseaavaliaodestas. Depois de descrever e avaliar as variantes,apresentar-se- umaconcluso fundamentada nas observaes das etapas mencionadas.O aparato crtico utilizado neste trabalho ser o da 27 edio da verso de Nestle-Aland. 8 Autgrafo o termo tcnico para definir o texto original, ou seja, aquele que foi feito pelo prprio autor ou seu amanuense. 9Varianteotermotcnicoquerefere-seasdiferenasexistentesnosmanuscritosquecontmamesma passagem. 10 EGGER, W. Op.Cit., p.44. 11 WEGNER, U. Exegese do Novo Testamento, p.39.12 BITTENCOURT, B.P. O Novo Testamento: metodologia da pesquisa textual, pp.112-114. 13 WEGNER, U.Op.Cit., p.42. 12 2.1) Descrio das variantes Emprimeirolugarseroapresentadastodasasvariantesexistentesnoaparato crticorelacionadascomotextoanalisado.Eporconseguinte,apresentar-se-adescrio pormenorizada por versculo destas. Versculo 22: Humasubstituiodapalavra'I.eceuapelapalavra'I.euca. Est ltima forma sustentada pelos seguintes manuscritos: A D W070 f 1. 13 M , pelos manuscritosantigoslatinoseaVulgataetodososmanuscritosdaversocopta.Apalavra defendidapelotextodeNestle-Alandsustentadapelosseguintesmanuscritos:P75aBL 579. 892. 1241. 2542, a variante testemunhada por outros poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e pelo manuscrito latino a e a sua cpia feita pelo segundo corretor. Versculo 23: Humasubstituiodoconjuntodepalavras.t:.| :e, au eu, .Os manuscritosdaf13apresentamapenasapalavra.t:.|,ouseja,omitemasduasltimas palavras do versculo. O cdice de Beza (D) sustenta a seguinte substituio:a:est.t, 13 .t:.|.Omanuscrito71,poucosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrioeos manuscritosdaversosiracasinaticaecuretonianacomalgumaspequenasalteraes, sustentamaseguinteforma.t:.| :e, au e|.Entretanto,otextodeNestle-Aland sustentado por todas as outras testemunhas existentes. Versculo 24: Humasubstituiodapalavraua,pelapalavra:u,.Estaltima formasustentadapelosseguintesmanuscritos:AWf13Meaversocopta.Esta substituio encontra-seinfluenciada pela passagem paralela (Mt 7,13s).A forma defendida pela verso de Nestl-Aland sustentada pelos seguintes manuscritos: P45 P75 a B D L 070 (com algumas alteraes) f1 892. 1241. 2542 e em poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio. Versculo 25: Humasubstituiodoconjuntodepalavras.,.eetsee.c:e,.Este substitudo no P75 por .,. e e.c:e,. substitudo por e etsee.c:e, .tc.nocdicedeBeza(D)enaf13emanuscritoslatinosantigoseaVulgatacom algumas alteraes e que parecem terem sido acrescidas secundariamente.Entretanto, o texto de Nestle-Aland sustentado por todas as outras testemunhas existentes. Hduasomisses,aprimeiraomiteoconjuntodepalavras...ca |at sat.Esta omisso sustentada pelos seguintes manuscritos: a, em seu texto original, e num manuscritodaversocoptaboirica.Aoutraomissoadoconjuntodepalavras| ua|.Esta omisso sustenta pelo cdice de Beza (D) e pela verso latina. 14 H uma incluso da palavra sut. entre as palavras sut., a |ete|.Esta inclusosustentadapelosseguintesmanuscritos:ADW070F1.13M,nasverses latina,siracacuretoniana,Pshitaeheracleanaeumapartedosmanuscritosdaverso boirica.AformadefendidapelotextodeNestle-Alandsustentadapelosseguintes manuscritos: P75 a B L892. 1241, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio, os manuscritos latinos antigos e a Vulgata, a verso siraca sinatica, a verso sadica e uma parte dos manuscritos da versa boirica. Versculo 26: H uma substituio da palavra a .c. pela palavra a.Esta ltima forma sustentada pelos seguintes manuscritos: a A D K L N W 070 f13 579. 1241. 2542 e muitosmanuscritospertencentesaotextomajoritrio.Noentanto,aformadefendidapelo textodeNestle-Alandsustentadapelosseguintesmanuscritos:P75Bf1565.700.892e muitos manuscritos pertencentes ao texto majoritrio. H uma incluso, sustentada pelo cdice deBeza (D), da palavrasu t.entre as palavras .,.t| .|a ,e.|. Versculo 27: Htrssubstituiesnesteversculo.Aprimeiraasubstituiodoconjunto depalavras.,.|ut|porapenasut |.Estasubstituiosustentadapelos manuscritosa579,poucosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrio,pormanuscritos latinosantigoseaVulgata,pelaversosiracaPeshita,pelaversosadicaeporumaparte dosmanuscritosdaversoboirica.Noobstante,omanuscrito1195,poucosmanuscritos que divergem do texto majoritrio e parte dos manuscritos da verso boirica, suprimem esta variante.As testemunhas P75 (na sua verso original, sem correes) A D L W 070 f1.13 15 Masversessiracassinatica,curetonianaeheracleana,ummanuscritodaversoboirica com alteraes,substituem o conjunto de palavras .,.| ut| pelo conjunto de palavras .,. ut|.AformadefendidapelotextodeNestle-Alandsustentadapelosseguintes manuscritos:P75(comcorreo)B892epoucosmanuscritosquedivergemdotexto majoritrio. Asegundasubstituioreferenteaoconjuntodepalavraseusetea [ua,| :e.| .c. .Esteconjuntodepalavraseradefendidoemediesanterioresdo textodeNestle-Alandcomaomissodaterceirapalavra,ua,.Estaformasustentada pelos seguintes manuscritos: P75 BL 070. 1241.2542, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio, pelos manuscritos latinos b e ff2 e a verso latina.O cdice de Beza (D suapartereferenteaosevangelhos)sustentaoseguinteconjuntodepalavras:eue.:e. .tee| ua,.Contudo, na edio de Nestle-Aland, que utilizada neste trabalho, defende a forma eus etea [ua ,| :e.| .c. .Esta sustenta pelos seguintes manuscritos:a A Wf1.13MosmanuscritoslatinosantigoseaVulgata,todososmanuscritosdaverso siraca e a 2 Epstola de Clemente, Orgenes e Ddimo de Alexandria. Aterceirasubstituiorefere-seapalavraa etsta,.OsmanuscritosAW 070f1.13Macrescentam, antesdapalavraacimacitada.Entretanto,osmanuscritosD 1424(comalteraes),ummanuscritodaversoboiricaeumacitaodeEpifniode Constantinopla,influenciadospelosparalelos(Salmo6,9eIMacabeus3,6),defendema substituiodapalavraemquestopora|eta,.OtextodeNestle-Alanddefendea palavraa etsta,,sustentadapelosseguintesmanuscritos:P75aBL892epoucos manuscritos que divergem do texto majoritrio. 16 Versculo 28: Hnesteversculoumasubstituiodapalavraec.pelapalavra e.c..Est forma sustentada pelos seguintes manuscritos: B (no seu texto original) D f13 1241 e por outros manuscritos que divergem do texto majoritrio.Todavia, os manuscritos a e sustentam a substituio de ec. por te..A forma defendida por Nestle-Aland, porm, defende que a palavra ec. a melhor variante, pois sustentada pelos seguintes manuscritos: P75 A B (sendo a leitura do primeiro corretor) L W 070 f1 33 M. Humaomissodoconjuntodepalavrasua, e. .sae.|eu, .. sustentada pelo cursivo 69, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e a verso siracasinatica.AformadefendidaporNestle-Aland,entretanto,sustentadaportodasas outras testemunhas que no foram mencionadas acima. Versculo 29: H uma substituio do conjunto de palavras sat a :epor apenas sat.Esta forma sustentada pelos manuscritos a A D W f1 M os manuscritos latinos antigos e a Vulgataeaversosiracaheracleana.Esteconjuntodepalavras,sat a :e,tambm substitudo por apenas a palavra a:e, nos seguintes manuscritos: P75 070.A forma defendida porNestle-Aland,sat a :e,sustentadapelosseguintesmanuscritos:BLf13892,poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e a verso latina. Versculo 30: A27ediodotextodeNestle-Alandnotraznenhumavarianteparaeste versculo. 17 2.2) Avaliao das variantes Depoisdedescreverasinformaescontidasnoaparatocrtico,referentea percope que est sendo analisada neste trabalho, ser possvel avaliar o grau de probabilidade deumavarianteestarmaisprximadotextooriginal.Aoprocederaavaliao,sero utilizados alguns critrios que esto divididos em externos e internos. 2.2.1) Critrios Externos Os critrios externos enfocam a avaliao das testemunhas em si, ou seja, sero avaliados a quantidade, a data, o tipo de texto das testemunhas e a abrangncia geogrfica das fontes.Para melhor explanar sobre cada critrio, eles sero apresentados em itens especficos com a anlise das variantes de cada versculo. 2.2.1.1) Avaliao da quantidade das testemunhas Aquantidade,umcritrioimportanteparadilatarocampodevisodo pesquisador, entretanto, importante ressaltar a relevante lembrana de Bittencourt ao afirmar que os manuscritos devem ser, primordialmente, avaliados e no simplesmente contados. 14 Versculo 22:Aformaquetrazapalavra'I.eucasustentadaporseisunciais,pela famliadomanuscrito1edomanuscrito13,pelotextomajoritrio,porpoucosmanuscritos latinos antigos e a Vulgata, e todos os manuscritos da verso copta.A forma sustentada pelo textodeNestle-Alandsustentadaporumpapiro,trsunciais,quatrocursivos,dois manuscritos latinos e poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio. Versculo 23: Apenasafamliadomanuscrito13sustentaaformaquetrazapenasapalavra .t:.|.Apenasumuncialtrazaformaqueapresentaesteconjuntodepalavras 14 BITTENCOURT, B.P. op. cit., p.147. 18 a:est.t, .t:.|.Sustentandoaformaqueapresentaoconjuntodepalavras.t:.| :e, aue|, h um cursivo, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e duas verses.Entretanto,aformadefendidaporNestle-Alandsustentaportodasasdemais testemunhas. Versculo 24: Sotrsosunciais,umafamliademanuscritos,otextomajoritrioeuma verso, que sustentam a substituio pela palavra :u,.O texto de Nestle-Aland, todavia, sustentado por dois papiros, seis unciais, uma famlia de manuscritos, trs cursivos e poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio. Versculo 25: Em relao substituiodo conjunto de palavras ressaltadas acima, um papiro sustenta o texto apresentando-o assim: .,.e e.c:e,.Um uncial, uma famlia de manuscrito,osmanuscritoslatinosantigoseaVulgatasustentamapresentandoaseguinte forma:e etsee.c:e, .tc..Enquantoqueotextodefendido porNestle-Aland sustentado por todas as demais testemunhas no citadas. Com relao primeiraomisso, apenas h umuncial e um manuscritoe uma versoqueasustentam.EnquantoqueotextodefendidoporNestle-Alandsustentadopor todas as demais testemunhas no citadas. Com relao segunda omisso, apenas um uncial a sustenta.Enquanto que o texto defendido por Nestle-Aland sustentado por todas as demais testemunhas no citadas. Quantoainclusodapalavrasut.,hseisunciais,duasfamliasde manuscritos, o texto majoritrio, trs verses siracas e parte dos manuscritos de outra verso.OtextodeNestle-Alandsustentadoporumpapiro,trsunciais,2cursivos,poucos 19 manuscritosquedivergemdotextomajoritrio,osmanuscritoslatinosantigos,aVulgata, duas verses e mais parte de outra. Versculo 26: Defendendoaformaqueapresentaapalavraa,existemdozeunciais,uma famliademanuscrito,quatrocursivosemuitosmanuscritosquepertencemaotexto majoritrio.Defendendo a forma apresenta por Nestle-Aland, h um papiro, um uncial, uma famlia, trs cursivos e muitos manuscritos que pertencem ao texto majoritrio. Em relao incluso da palavra su t., apenas um uncial a sustenta, enquanto queotextodefendidoporNestle-Alandsustentadoportodasasdemaistestemunhasno citadas. Versculo 27: Sustentando,naprimeirasubstituio,apenasapalavraut|,humuncial, umcursivo,poucosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrio,manuscritoslatinos antigoseaVulgata,duasversesemaispartedeoutra.Sustentandoasubtraodetodoo conjunto de palavras, h um cursivo, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e parte de uma verso.Sustentando o conjunto de palavras .,.| ut|, h um papiro, sete unciais,duasfamliasdemanuscritosquatroverses.OtextodeNestle-Alandsustentado porumpapiro,umuncial,umcursivoepoucosmanuscritosquedivergemdotexto majoritrio. Em relao segunda substituio, as edies antigas de Nestle-Aland defendia aomissodapalavrau a ,.Estaposioerasustentadaporumpapiro,trsunciais,dois cursivos,poucosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrio,doismanuscritoslatinose umaverso.Sustentandoaformaeue.:e..tee|ua,,humuncial.Contudo,a formadefendidapelotextodeNestle-Alandsustentadaporcincounciais,duasfamliasde 20 manuscritos, o texto majoritrio, os manuscritos latinos antigos e a Vulgata, e trs citaes da patrstica. Em relao terceira substituio, quatro unciais, duas famlias de manuscritos e o texto majoritrio sustentam a forma , a etsta,.Dois unciais, um manuscrito de uma verso e uma citao da patrstica, sustentam a forma a|eta,.Todavia, o texto de Nestle-Alandsustentadoporumpapiro,quatrounciais,umcursivoepoucosmanuscritosque divergem do texto majoritrio. Versculo 28: Emrelaosubstituio,hdoisunciais,umafamliademanuscrito,um cursivoeoutrosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrio,quesustentamapalavra e.c..Sustentandoasubstituiopelapalavrate.,hdoisunciais.Noentanto, sustentadoaformadotextodeNestle-Aland,humpapiro,seisunciais,umafamliade manuscrito, um cursivo e o texto majoritrio. Sustentandoaomissodoconjuntodepalavrasua, e. .sae. |eu, ..,humcursivo,poucosmanuscritosquedivergemdotextomajoritrioeumaverso siraca.EnquantoqueotextodefendidoporNestle-Alandsustentadoportodasasdemais testemunhas no citadas. Versculo 29: Defendendoasubstituiodoconjuntodepalavrasporapenasapalavrasat, h seis unciais, uma famlia de manuscrito, o texto majoritrio, os manuscritos latinas antigos eaVulgataeumaversosiraca.Defendendoasubstituiodoconjuntodepalavraspor apenasapalavraa :e,humapapiroeumuncial.Contudo,otextodeNestle-Aland sustentado por dois unciais, uma famlia de manuscrito, um cursivo, poucos manuscritos que divergem do texto majoritrio e uma verso. 21 2.2.1.2) Avaliao da data das testemunhas Averificaodadatadomanuscritorelevanteparaaavaliao,pois,em geral, quanto mais antigo o manuscrito, mais autoridade ele ganha como testemunha. Procedendo a verificao da data dos manuscritos, ser apresentada uma tabela com todos os manuscritos, que aparecem relacionados com a percope, e sua provvel data. ManuscritoSculo P45III P75 III aIV AV BIV DV LVIII WIV / V X IX IX VII / VIII 070VI f1 So vrias datas, por serem vrios manuscritos F13 So vrias datas, por serem vrios manuscritos 33IX 69XV 71XII 22 565IX 579XIII 700XI 892IX 11951123 (ano) 1241XII 1424IX / X 2542No precisada sys IV syc V syp IV syh VI / VII boXII sa III it So vrias datas, por serem vrios manuscritos aIV 2 ClIII OrIII DidIV EpiphV M So vrias datas, por serem vrios manuscritos 23 2.2.1.3) Avaliao do tipo de textoA crtica textual admite quatro tipos de textos existentes, a saber, o alexandrino, ocidental,cesareenseebizantino.15Istoafirmadoporquefoiverificadoqueostextos possuem semelhanas estilsticas, formais e de variantes.Assim, Egger afirma que a origem local dos manuscritos e a maneira de copiar constituem as condies prvias que provocaram a origem dos diferentes tipos textuais do Novo Testamento.16 preciso ressaltar, como afirma Wegner, que os copistas tinham um material muito diversificado deexemplares dos evangelhos, Atos dos Apstolose dasepstolas sua disposio,17eistocontribuiuparaelesproduziremmanuscritoscontendovriostiposde textos.Assim, o mais importante no a data do manuscrito em si, mas a antiguidade do tipo de texto que ele possui.18 exatamenteatravsdotipodetextoqueastestemunhasreceberomaisou menosautoridade,poisdeacordocomotipodetexto,hmaisoumenosalteraes intencionais produzidas pelos copistas.Portanto, antes de apresentar o tipo de texto que cada testemunha relacionadaa percopeanalisada possui, faz-se necessrio apresentar a qualidade de cada tipo de texto em breves palavras.19 OtextoAlexandrinoconsideradoomaisfielaosescritosoriginais.Otexto ocidental considerado o mais alterado de todos, pois apresenta muitas parfrases, acrscimos explicativos,harmonizaeseoutrasalteraes.Otextocesareenseconsideradoomeio termoentreosdoisacimaapresentados.Otextobizantino,tambmchamadodeKoinou 15 FEE, G.D. New Testament Exegesis, p.87. 16 EGGER, W. op. cit., p.46. 17 WEGNER, U. op.cit., p.44. 18 BITTENCOURT, B.P. op. cit., p.147. 19Aqualidadeatestadapeloscrticosque,apesardehavermuitasnuanas,estabelecemaascendnciade alguns tipos sobre outros.H vrios critrios para a determinao da ascendncia de um sobre o outro que no podeser apresentado neste trabalhopor extrapolar o seu intuito. Assim, paraobter maiores informaessobre esta questo, basta pesquisar nos manuais de exegese existentes. 24 srio,frutodarecensoefetuadapelopresbteroLucianoemAntioquia.Possui harmonizaes nos evangelhos e polimento na linguagem. A tabela a seguir apresenta todas as testemunhas e os seus respectivos tipos de textos. ManuscritoTipo de Texto P45Cesareense P75 Alexandrino aAlexandrino ABizantino BAlexandrino DOcidental LAlexandrino WOcidental Bizantino Alexandrino Cesareense Alexandrino 070Bizantino f1Cesareense f13Cesareense 33Alexandrino 69Bizantino 71Bizantino 565Cesareense 25 579Alexandrino 700Cesareense 892Alexandrino 1195Bizantino 1241Alexandrino 1424Cesareense 2542Bizantino sys Ocidental syc Ocidental syp Bizantino syh Ocidental boAlexandrino sa Ocidental / Alexandrino itOcidental / Alexandrino aOcidental / Alexandrino 2 ClOcidental OrAlexandrino / Cesareense DidNo especificado EpiphNo especificado 2.2.1.4) Avaliao geogrfica textual Avaliarageografiatextual,levaremconsideraoagnesedotipodetexto queatestemunhaapresenta.Aoconheceralocalidadeoriginaldecadatipodetexto,ser possvelperceberqualvariantepossuiumaabrangnciageogrficamaior.Ento,avariante sustentada por manuscritos de vrias reas geogrficas diferentes receber maior autoridade. 26 Dois quadros apresentaro a gnese de cada tipo de texto e a geografia textual.Estes dois quadros so apresentados por Wegner.20 MANUSCRITOS ORIGINAIS PRIMEIRAS CPIAS PERDIDAS CPIAS SUCESSIVAS AlexandrinoOcidentalCesareense (desenvolvimento desde fins (desenvolvimento desde fins do sculo II) (desenvolvimento desde do sc. I e incio do II)fins do sc. II e incio do III) Alexandria EgitoItliaCesaria Bizantino [Reviso de Luciano (310 d.C.)] Bizantino anterior (texto mesclado) Bizantino padronizado Bizantino posterior Textus Receptus 20 WEGNER, U. op.cit., pp.45-46. 27 2.2.2) Critrios Internos Oscritriosinternossoconsideraesfeitasapartirdasleisqueregema transmisso de manuscritos.Por conseguinte, estas consideraes abarcam a dificuldade que otextoapresenta,aextensodotexto,aharmonizaodostextos,alinguagemmais rudimentar e a coeso de vocabulrio, de estilo e de teologia com o autor. O texto considerado o mais prximo do original, aquele que traz a leitura mais difcil.Istosejustificaporqueoscopistas,naturalmente,tendiamafazeralteraespara facilitaraleitura.Porm,otextoquepossuileiturasmaisbrevestambmrecebemaior considerao, pois na transmisso dos textos havia a tendncia de ampli-los.Os textos que noestoharmonizadoscomostextosparalelosepossuemlinguagemmaisrudimentar,por nocontermelhorasestilsticasqueporvezesaconteciamnatransmisso,recebemmaior considerao.Ademais,ostextosqueestoemconformidadecomovocabulrioeteologia do autor, tambm devem receber considerao. Tendo como fundamento estes critrios, cada versculo ser analisado para que as consideraes pertinentes a cada variante sejam feitas. 28 Versculo 22: As variantes deste versculo no apresentam nenhum grau de dificuldade para o entendimentodotexto,nenhumamudananaextenso,nenhumaharmonizaocomtextos paralelos, todas as duas palavras eram usadas na poca e esto em conformidade com o estilo, vocabulrio e teologia do autor, pois este utiliza as duas palavras na sua obra.21Logo, no h nenhummotivo,dentrodaperspectivadoscritriosinternos,paradeterminarqualvariante possui maior grau de autoridade.Versculo 23: Aprimeiravariante,aquelaqueapresentaasubstituiodoconjuntode palavrasporapenasapalavra.t:.|,nopodeserdeterminadacomoamaisdifcilleitura, pois o texto permanece com o mesmo grau de dificuldade.Nem h evidncia da existncia de uma harmonizao, da existncia de linguagem rudimentar ou que se torne incoerente com o estilo, vocabulrio e teologia do autor.Porm, sem dvida nenhuma, a forma que possui a menor extenso. Asegundavariante,aquelaquesubstituioconjuntodepalavraspor a:est.t, .t:.|,parecequehouveumatentativadetornarotextomaisclaro.No modificandomuitoaextenso,masmelhorandoalinguagem.Quantoharmonizaoea coesocomoestilo,vocabulrioeteologiadoautor,nohmotivoparaindicarqualquer preferncia por esta variante. Aterceiravariante,quandooconjuntodepalavrassubstitudopeloconjunto .t:.| :e, au e|, h apenas a mudana de plural para o singular, logo, a mudana no nmero do pronome.Isto no interfere no grau de dificuldade do texto, nem na extenso, nem hevidnciadeharmonizao,nemparecemelhoraralinguagemdapassageme,por 21 A obra mencionada a obra lucana, o Evangelho deLucas e o livro dos Atos dos Apstolos. 29 conseguinte,otextocontinuatendocoesocomoestilo,vocabulrioeteologiadoautorda obra. Logo,otextosustentadoporNestle-Alandpareceserocommaiorgraude dificuldade.Porisso,deveserpreferido,poisanicaevidnciaquepoderiaservirde oposio a esta posio a questo da extenso.Porm, a extenso sustentada pela primeira variante apresentada pode ter surgido a partir de erros involuntrios dos copistas.Versculo 24: Avariantequesustentaapalavra:u,,pareceestartornandootextomais claro,poisautilizaodestapalavraindicaumaespecificaodaporta.Assim,Jesusno estariafalandodequalquerporta,mas,sobreportodeentradadeumacidadeouidia semelhante.Isto tambm aponta para uma harmonizao com o texto paralelo, Mt 7,13s, que traz esta palavra.Quanto extensoe linguagem, no h nenhumaconsiderao a ser feita.Entretanto, a palavra :u, utilizada na obra lucana apenas uma vez, At 16,13. Ento, o texto sustentado por Nestle-Aland parece ser aquele com o maior grau dedificuldade,noharmonizadoecomovocabulriomaisprximodousadopeloautorda obra lucana.Por isso, esta, segundo os critrios internos, parece ser a mais provvel forma. Versculo 25: Avariantequesustentaapalavrae.c:e,,quetraduzidacomosenhor, mestre,oudono,pareceapresentarotextomaisdifcil,possuiamenorextensoenotem influnciadetextosparalelos.Entretanto,estavariantenoapresentacoernciacomo vocabulrio do autor do texto, pois no apresenta a repetio desta palavra em nenhuma parte de sua obra.A variante que apresenta a palavra .tc. , pretende tornar o texto mais claro, aumentaaextensodotexto,porm,sualinguagemnotorudimentarquantoasdemais 30 variantes, no est sob influncia de texto paralelo e mantm certa coeso com o vocabulrio do autor. AvariantedefendidaporNestle-Aland,noentanto,sustentaapalavra etsee.c:e,,queespecificadeondeapessoasenhora,mestreoudona.Porm,esta palavrafazpartedovocabulriodoautor,poisesteapresentaestapalavraemmaisduas passagensdesuaobra,asaber,Lc12,39;14,21.Aextensodotextopermanece relativamentecurta.Sendoassim,otextosustentadoporNestle-Alandparece,segundoos critrios internos, apresentar a forma mais provvel. Avariantequeapresentaaprimeiraomissodoconjuntodepalavras.. .ca|at sat ,apesardemudarsensivelmenteaextensodotexto,nootornanemmais difcil ou mais fcil quanto ao entendimento, nem apresenta linguagem mais rudimentar, nem apresentaharmonizaooumaiscoernciacomoestilo,vocabulrioeteologiadoautor.Portanto,nohnenhumaevidnciainternaconsidervelparaapoiarestavariante,sendoa variante sustentada por Nestle-Aland tambm possvel. Asegundaomisso,ouseja,adoconjuntodepalavras | ua|,parece sustentaraformamaisdifcilemenordoquedefendeotextodeNestle-Aland.Nosendo possvel determinar qual seria a forma com a linguagem mais rudimentar e com mais coeso comoautor.Apenaspossvelapontarquenohevidnciadeharmonizaocomtextos paralelos.Assim, segundo os critrios internos, a variante que sustenta a omisso do conjunto de palavras considerada com maior probabilidade. Em relao incluso da palavra su t., esta no torna o texto mais difcil nem mais ou menos rudimentar.Contudo, h clara evidncia que o texto est sob influncia de seu paralelo, Mt 25,11.No obstante, o autor da obra lucana faz esta repetio numa passagem de seuescrito,Lc6,46,oquepodetrazerrelevnciaparaestavariante.Otextosustentadopor 31 Nestle-Alandmenornaextenso,semevidnciadeharmonizaoedamesmaforma coerentecomoestilo,vocabulrioeteologiadoautor.Logo,nosepodedeterminarcom muitaprobabilidade,segundooscritriosinternos,qualseriaavariantecommaiorgraude probabilidade. Versculo 26: Asubstituiopropostapelavariantequesustentaapalavraa ,temumgrau acentuado de dificuldade, torna o texto menor e tambm com linguagem mais rudimentar.No entanto,tornaotextosemsentido.Entretanto,otextosustentadoporNestle-Aland constitudodesentido,nopossuievidnciadeharmonizaoemantmcoernciacomo autor.Assim, a variante sustentada por Nestle-Aland, segundo os critrios internos, apresenta maior probabilidade. Emrelaoinclusodapalavrasu t.,pareceumatentativademantero textomaisclaroeaumentaaextensodotexto.Apesardisto,noapresentaharmonizao comtextoparalelo,linguagemmaisoumenosrudimentaroufaltadecoesocomoautor.Porm, a forma sustentada por Nestle-Aland tambm no apresenta harmonizao, linguagem maisoumenosrudimentar,faltadecoesocomautor,masapresentamaiordificuldadee menor extenso.Sendo portanto, a variante com mais proximidade do texto original, segundo os critrios internos. Versculo 27: Aprimeiravariantequesustentaaomissodapalavra.,.|,pareceestar tornandootextomaisclaro,menoremenosrudimentar.Porm,nopareceestarsob influncia de outro texto e nem semcoeso como autor da obra lucana. O texto de Nestle-Aland,porsuavez,apresentaummaiorgraudedificuldade,maiorextenso,linguagem rudimentar mais acentuada e, como a outra variante, no parece estar sob a influncia de outro texto e nem sem coesa com o autor da obra lucana. 32 Avariantequeomitetodooconjuntodepalavras.,.|ut|,tambm pareceestartornandootextomaisclaro,commenorextenso,seminflunciadeoutros textos, com linguagem melhorada e com coeso. Avariantequesustentaapalavra.,.emvezde.,.|,pareceseruma alterao feita pelos copistas.Por conseguinte, a variante sustentada por Nestle-Aland parece ser a com maior probabilidade, como Metzger, citado por Champlin, afirma: Aformaadotadapelacomisso,emborapoucoconfirmada,pareceexplicarmelhoraorigemdas outras formas.Odesajeitado do particpio.,.|(queprovavelmenterepresentaaconstruo do infinitivo absoluto no hebraico: ele de fato vos vir) ter impelido copistas ou a alterarem-no para o indicativo .,. ou omiti-lo.22 Quantoaausnciaoupresenadapalavraua,,nohcomodeterminar segundo os critrios internos qual seria a variante com maior grau de confiabilidade. Entretanto,emrelaovariantequesubstituioconjuntodepalavraseus etea ua, :e.| . c. peloconjuntoeue.:e. .tee| ua,,parecehavernesta ltimaforma,umainflunciadotextoparalelodeMt7,23queapresentaaseguinteforma eue.:e. .,|.| ua,.A ausncia das duas ltimas palavras :e.| .c., parece ser, comoafirmaMetzger,descuidoescribal,devidoahomoeoteleutoncomoseguinte a :ec..23 Portanto,segundooscritriosinternosavariantesustentadapelotextode Nestle-Alandparecetermaiorgraudeprobabilidade,poisapresentamaiorgraude dificuldade, linguagem rudimentar, sem harmonizao e coeso com o autor. 22METZGER,B.M.ATextualCommentaryontheGreekNewTestamentap.CHAMPLIN,R.N.ONovo Testamento Interpretado, p.140. 23 Idem. 33 Avariantequesubstituiapalavraa etsta,pelapalavraa|eta,,no apresentacoesocomoestilo,vocabulrioeteologiadoautor.Melhoraotextoefazuma harmonizaocomapassagemparaleladoSalmo6,9(segundoaLXX)eIMacabeus3,6.Logo,otextosustentadoporNestle-Alandsupridodemaiorconsistnciasegundoos critrios internos como o texto mais provvel. Versculo 28: Sobreasvariantesquetrazemasubstituiodapalavraec.pelapalavra e.c.,oupelapalavrate.,nopossveldeterminarotextocom maiorproximidade segundooscritriosinternos,poisnohnenhumamudananograudedificuldade,na extenso, na linguagem, na coeso ou mesmo, sobre alguma influncia de passagem paralela. Aomissodoconjuntodepalavrasa , e. .sae.|eu, ..,parece algum descuido dos escribas ou mesmo algum esclarecimento do que iria acontecer, logo, no possvel,segundooscritriosinternos,determinarqualvariantepossuimaiorgraude probabilidade. Versculo 29: A omisso da conjuno sat, ou mesmo da preposio a :e , no influi sobre o grau de dificuldade, apesar de que as duas palavras juntas, neste texto, apresentam um certo graudenfasequecoincidecomateologia,estiloevocabulriolucano.Assim,avariante sustentada por Nestle-Aland recebe maior considerao segundo os critrios internos. 34 3) Delimitao da Percope A delimitao do texto um importante aspecto da anlise exegtica, pois esta deveriaabarcartodaaobralucana,pelomenosoprimeirolivro,oEvangelho.Entretanto, estatarefaimpossvel,poisolivrotemumagrandeextenso.Porconseguinte,aexegese procuraefetuarasuapesquisaconcentradaempequenostrechosdostextosqueapresentem sentidos.Estes so denominados percopes. Adelimitaotambmsefazpertinenteporqueostextosdaantiguidadeno eram separados em captulos e versculos como hoje so.Estes eram agrupados todos juntos.Por isso, foi necessrio estatuir critrios formais para apontar as percopes e tornar possvel a sua anlise. Portanto, nesta etapa da anlise ser feita a delimitao da percope sob critrios formais.Estes esto divididos em elementos que determinam o incio eo fim da percope. 3.1) Elementos que determinam o incio da percope Oscritriosquedeterminamoinciodapercopeprocuramfundamentaros motivos pelos quais foi escolhido o versculo 22 como inicial do texto analisado. Oprimeirocritrioaserapontadoavariaodeespao.Oversculo22 demonstraqueJesus,opersonagemprincipaldetodooevangelho,sedeslocaparavrias aldeias e cidades.Este movimento descrito atravs do verbo et.:e.u.e e da expresso :e.ta| :eteu.|e,. Umsegundocritrioparadeterminaroinciodapercopeoaparecimentode umnovopersonagem.Istovistoatravsdoinciodoversculo23,Et:.|e.t, au . . Assim,outrocritriosurge,aintroduodeumnovoassunto.Istovistona pergunta feita pelo novo personagem no versculo 23. 35 Aindacomocritriodedeterminao,humamudanadegnero.Antecedendooversculo22humaparbola,diferentementedogneropresentenos versculo que esto pospostos ao versculo em questo. Por ltimo, possvel perceber tambm a mudana de linguagem, outro critrio determinante.Hnoversculo22umamudanadelinguagem,poisoautorutilizaa linguagem discursiva nos versculos que antecedem o versculo em questo, e a partir deste, a linguagem sofre uma mudana, tornando-se narrativa. 3.2) Elementos que determinam o fim da percope Oscritriosquedeterminamofimdapercopeprocuramfundamentaros motivos pelos quais foi escolhido o versculo 30 como inicial do texto analisado. Assim, importante ressaltar que no versculo 31 h motivos para determinar o inciodeumanovapercope.Assim,humanovadeterminaodetempo,novos personagens e o surgimento de um novo assunto. Ademais, um critrio relevante para a determinao da percope a verificao de sentido do texto, ou seja, a percope precisa apresentar um contedo existencial autnomo.Isto no quer dizer que a percope totalmente autnoma em relao obra, porm, significa que esta possui um contedo com incio, meio e fim. 36 4) Anlise Morfolgica Aanlisemorfolgicaapresentarumadescriodostermosexistentesna percope.Para tanto, ser ressaltada a classe gramatical de cada termo existente na percope e uma anlise estatstica destes termos. Segue,portanto,aanlisedecadaumdostermosdotexto,comasua classificao analtica, progressiva e acompanhada da determinao da raiz. 4.1) Classe Gramatical dos Termos Asclassesgramaticaisindicamaformacomqueostermos,emsi,surgemno texto.Estastmumafunoimportante,poisapartirdelasafunodelimitada,oque ofereceumamaiorespecificidadeparaasprximasanlises.Segueabaixoarelaodos termos que surgem no texto, com suas respectivas classes gramaticais.Em negrito aparecero as palavras como esto no texto e ao lado as suas razes. Versculo 22: sat satconjuno coordenada et.:e.u.e eta:e.u eat verbo indicativo imperfeito mdio 3 pessoa do singular saasaa preposio com acusativo :e.t, :et,substantivo acusativo feminino plural s.a, s.substantivo acusativo feminino plural etea cs.| eteacs.verbo particpio presente ativo nominativo masculino singular :e.ta| :e.ta substantivo acusativo feminino singular 37 :eteu.|e, :et.. vppmnms verbo particpio presente mdio nominativo masculino singular .t, .t, preposio com acusativo 'I.eceua. 'I.eceuasubstantivo prprio acusativo neutro plural Versculo 23: Et:.| .,. verbo indicativo aoristo ativo 3 pessoa do singular e. e.conjuno coordenada t, t,pronome indefinido nominativo masculino singular au. aue, pronome pessoal dativo masculino singular sut. su te, substantivo vocativo masculino singular .t.tpronome interrogativo et,et et,e,adjetivo nominativo masculino plural et eartigo definido nominativo masculino plural c.,e.|et c.,. verbo particpio presente passivo nominativo masculino plural e e artigo definido nominativo masculino singular .t:.| .,. verbo indicativo aoristo ativo 3 pessoa do singular 38 :e, :e,preposio com acusativo aueu, au e, pronome pessoal acusativo masculino plural Versculo 24: a,.|t,.c. a ,.|t,eat verbo imperativo presente mdio 2 pessoa do plural .tc..t| .tc.,eatverbo infinitivo aoristo ativo eta etapreposio com genitivo , eartigo definido genitivo feminino singular c.|, c.|e, adjetivo genitivo feminino singular ua, ua substantivo genitivo feminino singular et et conjuno de subordinao :eet:eu, adjetivo nominativo masculino plural .,. .,.verbo indicativo presente ativo 1 pessoa do singular ut| cu pronome pessoa dativo plural ,ceuct| ,.. verbo indicativo futuro ativo 3 pessoa do plural .tc..t| .tc.,eatverbo infinitivo aoristo ativo eus euadvrbio de negao 39 tc,uceuct| tc,u. verbo indicativo futuro ativo 3 pessoa do plural Versculo 25: a|` a:epreposio com genitivo eu e,pronome relativo genitivo masculino singular a| a | partcula adverbial .,..,.t.verbo subjuntivo aoristo passivo 3 pessoa do singular e eartigo definido nominativo masculino singular etsee.c:e, etsee.c:e,substantivo nominativo masculino singular a:es.tca :es.t .verbo subjuntivo aoristo ativo 3 pessoa do singular | eartigo definido acusativo feminino singular ua| ua substantivo acusativo feminino singular ac. a ,.verbo subjuntivo aoristo mdio 2 pessoa do plural .. .. advrbio de modo .ca |at tctverbo infinitivo perfeito ativo seu.t| seu.verbo infinitivo presente ativo | e artigo definido acusativo feminino singular 40 ua| ua substantivo acusativo feminino singular .,e|., .,.verbo particpio presente ativo nominativo masculino plural sut. su te, substantivo vocativo masculino singular a|ete| a |et,. verbo imperativo aoristo ativo 2 pessoa do singular t| .,.pronome pessoal dativo plural a:est.t, a :est|eat verbo particpio aoristo passivo nominativo masculino singular ..t.,. verbo indicativo futuro ativo 3 pessoa do singular ut| cu pronome pessoal dativo plural eus eu advrbio de negao etea eteaverbo indicativo perfeito ativo 1 pessoa do singular ua, cu pronome pessoa acusativo plural :e.| :e.|advrbio de lugar .c. .ttverbo indicativo presente ativo 2 pessoa do plural Versculo 26: e. e.advrbio a.c. a ,.verbo indicativo futuro mdio 2 pessoa do plural 41 .,.t| .,. verbo infinitivo presente ativo .|a,e.| .ct.verbo indicativo aoristo ativo 1 pessoa do plural .|.:te| .|.:te|preposio com genitivo ceu cu pronome pessoa genitivo singular .:te.| :t|.verbo indicativo aoristo ativo 1 pessoa do plural .| .|preposio com dativo at, e artigo definido dativo feminino plural :a.tat, :au,adjetivo dativo feminino plural .| .,.pronome pessoal genitivo plural .eteaa, eteacs. verbo indicativo aoristo ativo 2 pessoa do singular Versculo 27: ..t .,.verbo indicativo futuro ativo 3 pessoa do singular .,.| .,.verbo particpio presente ativo nominativo masculino singular ut | cu pronome pessoal dativo plural eus euadvrbio de negao etea eteaverbo indicativo perfeito ativo 1 pessoa do singular 42 ua, cu pronome pessoal acusativo plural :e.| :e.| advrbio .c..tt verbo indicativo presente ativo 2 pessoa do plural a:ec. a |tctverbo imperativo aoristo ativo 2 pessoa do plural a:` a:epreposio com genitivo .eu.,.pronome pessoal genitivo singular :a|., :a ,adjetivo indefinido vocativo masculino plural .,aat .,a,substantivo vocativo masculino plural aetsta, a etsta substantivo genitivo feminino singular Versculo 28: .s.t.s.tadvrbio .cat .ttverbo indicativo futuro mdio 3 pessoa do singular e eartigo definido nominativo masculino singular saue, saue,substantivo nominativo masculino singular u,e, u,e,substantivo nominativo masculino singular .| eartigo definido genitivo masculino plural 43 eee|.| eeeu,substantivo genitivo masculino plural ea| ea|conjuno subordinada ec. ea.verbo indicativo futuro mdio 2 pessoa do plural `Aaa `Aaasubstantivo prprio acusativo masculino singular `Icaa s `Icaassubstantivo prprio acusativo masculino singular `Ias. `Ias. substantivo prprio acusativo masculino singular :a|a, :a ,adjetivo indefinido acusativo masculino plural eu, eartigo definido acusativo masculino plural :e|a, :e| ,substantivo acusativo masculino plural .| .|preposio com dativo eartigo definido dativo feminino singular act.taact.t asubstantivo dativo feminino singular eu eartigo definido genitivo masculino singular .eu.e, substantivo genitivo masculino singular ua, cu pronome pessoal acusativo plural 44 .sae.|eu, .sa .verbo particpio presente passivo acusativo masculino plural .. .. advrbio Versculo 29: euct| s. verbo indicativo futuro ativo 3 pessoa do plural a:ea :e preposio com genitivo a|ae.| a |aesubstantivo genitivo feminino plural euc.| euc substantivo genitivo feminino plural eaea,substantivo genitivo masculino plural |eeu |ee,substantivo genitivo masculino plural a |astce|at a |ast |.verbo indicativo futuro passivo 3 pessoa do plural .| .|preposio com dativo e artigo definido dativo feminino singular act.taact.t asubstantivo dativo feminino singular eu eartigo definido genitivo feminino singular .eu.e, substantivo genitivo feminino singular 45 Versculo 30: teeuteeuinterjeio .tct| .tt verbo indicativo presente ativo 3 pessoa do plural .c,aet .c,ae,adjetivo nominativo masculino plural ete,pronome relativo nominativo masculino plural .ce|at .ttverbo indicativo futuro mdio 3 pessoa do plural :.et :.e,adjetivo numeral ordinal nominativo masculino plural .tct| .tt verbo indicativo presente ativo 3 pessoa do plural 4.2) Relao Estatstica de Termos no TextoO levantamento estatstico das classesgramaticais oferece uma visogeral das nfasesnotexto.Quandoasconjunesoupreposies,porexemplo,somuitofreqentes, estes elementos tornam-se indicativos de uma marca estilstica ou de nfase. O levantamento estatsticotornapossvelverificaristo.Assim,napercopeanalisada,aestatsticaa seguinte: VerbosSubstantivosAdjetivosAdvrbiosPronomesArtigosConjunesPreposiesInterjeies 41271010181527121 Conclui-seatravsdaanliseestatsticadasclassesgramaticaisapresena intensadeverbos,oqueindicativodequeasaeseadinmicasoelementos fundamentais no texto. O alto nmero de substantivos e pronomes aponta para intensificao 46 dossujeitoseparaacitaofreqentedestes.Ograndenmerodeconjunesdemonstraa importncia da sua anlise, que define principalmente a coeso textual. Sendoapresenaverbaltointensa,importanteressaltar,estatisticamente, quais os modos e tempos verbais que so utilizados na percope. INDICATIVO PresentePerfeitoImperfeitoAoristoFuturo 521511 SUBJUNTIVO Aoristo 3 PARTICPIO PresenteAoristo 61 IMPERATIVO PresenteAoristo 12 INFINITIVO PresentePerfeitoAoristo 212 Conclui-sequenapercopesuperabundaomodoindicativo.ORev.Waldir CarvalhoLuzafirmaqueoindicativoomododaaoafirmadacomoreal,definida, absoluta, indubitvel, a enunci-laem termo vvidos, diretos e precisos.24Porm, no modo indicativo, o tempo que mais ocorre o futuro que normalmente punctiliar. 24 LUZ, W.C. Manual de Lngua Grega, vol. III p.1390. 47 5) Anlise Semntica Conheceraspalavrasdeumtextoprimordialparaacompreensodeste.Logo,aanlisesemnticaassazimportanteparaaapreensodotexto,poisavaliaro desenvolvimentosemnticodapalavra.Porconseguinte,seguiroolevantamento lexicogrficodesentidos,osentidoadotadonopresentetrabalho,umatraduoliteralea comparao entre tradues existentes em portugus. 5.1) Levantamento Lexicogrfico de Sentidos Serapresentadoolevantamentolexicogrficodecadapalavracontidana percopeapartirdealgunslxicos.Estessoutilizados,conformeocaso,seguindoos seguintescritrios:umlxicoabreviado,umlxicomaisabrangenteeumqueaponea progressodapalavradesdeogregoclssico.OprimeirocorrespondeaoTheUBSGreek Dictionary; o segundo, The Friberg Greek Lexicon; e o ltimo o Dicionrio Internacional deTeologiadoNovoTestamento.Portanto,apresentar-se-apalavragrega,suaraiz,o sentido adotado e, em seguida, a descrio dos dicionrios supracitados. sat sat - e UBS Greek Dictionary Conjuno e, tambm, mas, como; que , a saber; sat . . . sattanto . . . e, no s . . . mas tambm; freqentemente usado meramente para marcar o incio da sentena. Friberg Greek Lexicon Conjuno coordenativacom sentido varivel. Na maior parte dos casos, um conectivo (1) conectivosimplesentrepalavrase(MT2.11c);(2)comoelementodecontinuao,entre clusulasesentenase(MT21.23c);(3)comoumaconjunocoordenativaindicativade tempo,marcandoeventosem(MK15.25);(4)paraintroduzirumresultado,precedendo circunstanciasento,como(MT4.19);(5)paraintroduzirumaquestoabruptaexpressaum contraste sentido no caso (2C 2.2); (6) uma nfase a fatos no aguardados e sendo, entretanto (MT 3.14); (7) para explanar o que precede e assim, que , a saber (MT 8.33b; JN 1.16); (8) satsattantoe,nosmastambm(AC26.29);II.adverbialmente;(1)comoum adjunto tambm (MT 5.39); (2)como um ascensivo, introduzindo. Utilizado no-usualmente como (MT 5.46); (3) para reforar um contraste na comparao tambm (2C 8.11b; HE 8.6). et.:e.u.e eta:e.u eat- passar UBS Greek Dictionary V ou viaje por; passe (Lc 18,36) 48 Friberg Greek Lexicon Viaje ao longo de uma rea (At 16,4); atravesse (Lc 6,1); de uma multido passe (Lc 18,36). saa saa - deUBS Greek Dictionary Comacusativo:deacordocom,correspondendocom,comrevernciapara,damesma maneira que; usado distributivamente com numerais e lugares: em, para, com a finalidade de. Friberg Greek Lexicon Com acusativo: 1) Para lugar: (a)como mostrando extenso de espao,em, por, em cima de, ao longo (Lc 8,4; 10,4); (b) como indicando direo, para, at (Lc 10,32); (c) como indicao deisolaoouseparao,porsimesmo(At28,16);(d)comoindicaodedistribuio,de (lugar), para (lugar). 2) De tempo: a, em; como indicao de tempo indefinido:para, sobre. :e.t, :et, - cidades UBS Greek Dictionary Cidade Friberg Greek Lexicon Literalmente como um incluso e usualmente fortificada cidade (Mt 5,14); atravs de metfora comocidadeinabitada(Mc1,33);sentidofigurado,comoacidadesanta,achamadanova Jerusalm (Ap 21,2). Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento 1) A palavra, que provavelmente atestada j no Grego miceneano, talvez derive de uma raiz indo-germnica com o significado de encher. possvel, portanto, que a palavra tenha sido um muro preenchido que servia de fortaleza e refgio.J nos tempo de Homero, a palavra e a sua forma estendida significavam uma cidade, estado, e outras formas poderiam significar cidadoesercidado,vivercomocidado,administraroestado,econduzir negciospblicos.Maistardeainda,apalavrasignificavaapolticademocrtica,o estadodemodogerale,menosfreqentemente,osdireitoscivis.Duranteoperodo helenstico,ascolniasnoestrangeiro,comconstituiopolticadevidamenteestabelecida, tambm so descritas assim. s.a, s. vilarejos UBS Greek Dictionary Vilarejo, cidade pequena Friberg Greek Lexicon Vilarejo, cidade pequena, linguagem metafrica, vilarejo inabitado. etea cs.| eteacs. - ensinando UBS Greek Dictionary Ensinar Friberg Greek Lexicon Ensinar, instruir; no passivo, seja necessrio, aprenda. 49 Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento Ensinar.1)Araizreduplicadaeosufixoincoativotransmitemaidiadeestenderamo repetidasvezesparaaceitaralgo;apalavra,portanto,sugereaidiadefazeralgumaceitar algumacoisa.OcorrefreqentementenogregodeHomeroemdiante,e,noatio,significa ensinar,informar,instruir,demonstrar,receitar;nopassivo,serinstrudo,ser ensinado;nomdio,aprendersozinho,formularumaopinio,dominar.Noatioa palavraocorreprincipalmentecomoacusativodapessoa(ensinaralgum)oucomo acusativo da coisa (ensinar algo), mas tambm ocorre com o dativo. claro que a palavra se empregatipicamenteparaorelacionamentoentreoprofessoreoaluno,oinstrutoreo aprendiz.Oqueseensinapodeserconhecimento,opiniesoufatos,bemcomopercias artsticasetcnicas,todososquaisdevemsersistemticaecompletamenteadquiridospelo aprendizcomoresultadodaatividaderepetidatantodoprofessorcomodoaluno.Herdoto tambmempregaparadescreveraobradodirigentedocoro.Essapalavra,noentanto,se acha raramente como descrio dalguma atividade dos deuses.O alvo de todo o ensinamento comunicar o conhecimento e a percia tendo em vista o desenvolvimento da capacidade do aluno, sem, porm, forar a sua vontade numa direo especfica.2)Na esfera da religio, a palavrararaemgrego,enoocorreatosculoIa.C.Diz-se,assim,nohinoasisem Androsqueadeusafazoshomenssereminstrudosnascoisasdareligioedacultura.As inscriescolecionadasporF.Preisigkemostramumempregoadicionalnosentido demonstrar. O uso lingstico porFilo, conforme ocorre to freqentemente, se conforma comaqueledogregoclssico,detalmodoqueconsideraMoiss,porexemplo,comosendo um ensinador no sentido grego, aquele que faz contato com a mente de outra pessoa, como faz o filsofo em Epicteto.Logo, pode-se dizer que a palavra denota a atividade de um professor, cujapreocupaodesenvolverascapacidadesdoseualuno,etransmitirconhecimentoe habilidade. :e.ta| :e.ta viagem UBS Greek Dictionary Viagem, perseguio (de negcio ou riqueza) Friberg Greek Lexicon Estritamente, um andamento.Literalmente, viagem (Lc 13,22). :eteu.|e, :et.. fazer UBS Greek Dictionary Fazer, realizar, efetuar, provocar, executar, prover, criar (para Deus), produzir. Friberg Greek Lexicon Mdio: fazer ou fazer algo com recursos prprios. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento O verbo atestado desde Homero, e geralmente transitivo, fazer, formar, passou por um desenvolvimentovariado.otermobsicoparaqualqueratividade.Ossujeitosque pertencem ao verbo incluem tanto as divindades quanto os seres humanos; mais raramente so sujeitosmateriais.(a)Quandoaliteraturagregarelataasaesdosdeuses,exemplo,na teogonia de Hesodo ou, mais tarde no Timaeus de Plato, a palavra assume o significado de criar,gerar,darformaa.(b)Ofazerhumanopodereferir-seaqualquertipode atividade.Usadointransitivamente,temosignificadodeagir;aavaliaopositivaou negativadadadopontodevistatico.Ostextosplatnicos,portanto,tambmusamo verbo no sentido de fazer o mximo esforo. 50 .t, .t, para UBS Greek Dictionary Com acusativo: em, para, a por, se aproxime, entre, contra, como. Friberg Greek Lexicon Com acusativo: em, para.1) Especialmente, denotando movimento para um lugar, depois de verboscomo,indo,enviando,movendo:em,para.2)denotandodireoparaumendereo, depoisdeverboscomofalando,ensinando,pregando:para.3)temporalmente,como indicao do tempo: at, para.4) modalmente, para indicargrau ou intensidade, para ofim, completamente. 'I.eceua 'I.eceua Jerusalm UBS Greek Dictionary Jerusalm Friberg Greek Lexicon Jerusalm ou denotando a nova Jerusalm. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento um nome prprio, desconhecido no Grego secular antigo. Et:.| .,. falar / dizer UBS Greek Dictionary Dizer,falar,contar,chamar,nomear,manter,afirmar,declarar,significar,pretender,pensar (para si mesmo); comando, ordem, resposta, pergunta (dependendo do contexto). Friberg Greek Lexicon Estritamente,junteesedeiteemordem,conseqentemente,usadoparaexpressolgica.1) diga, fale, conte, narre; 2) conte de, informe, reconte; 3) com senso derivado dependendo do contexto: (a) no discurso direto: pergunte, diga, responda, diga; ordem, comando, recomende; assegure,afirme;mantenha,declare;(b)emdesignaes:chame,nome;compassivo:seja chamado,sejanomeado;(c)emexplanaesdepalavrasestrangeiras:significa,interprete, traduza. e. e.- mas, porm UBS Greek Dictionary Mas, pelo contrrio, porm; e; agora, todavia; e. sat porm; .| . . . e. sobre uma mo . . . sobre outra mo. Friberg Greek Lexicon 1) Comumente, denota continuao e desenvolvimento de pensamento adicional, levando em consideraoespecificaodocontexto:e;contraste,mas;transio,ento,agora(semo sensodetempo);2)paraenfatizarcontraste;comoumcorrelato,.|(porumlado)mas (por um lado) (Mt 3,11); depois de uma negao, mas bastante, ao invs; 3) para introduzir a materialdefundodeumanarrativa,agora;4)pararesumirumainterrupododiscurso,e, ento (Lc 4,1); 5) usadocom outras partculas, mas tambm, masat mesmo, e realmente,e tambm, mas tambm. 51 t, t, - algum UBS Greek Dictionary Qualquerum,qualquercoisa,algum,algo,qualquer,alguns,umcerto,vrios,quem(tudo que), seja algum (algo) importante. Friberg Greek Lexicon 1)Comosubstantivo:(a)usadoindefinidamente,algum,algo,qualquerpessoa,qualquer coisa,algum,qualquerpessoa;pluralparapessoas,alguns,umnmerode,vrios,certas coisas; (b) usado definidamente, um certo homem, uma pessoa; plural, certas pessoas, alguns; paracoisas,alguns;(c)comoumaindicaodareivindicaodeprestgio,umapessoa importante;2)Comoadjetivo:usadocomumsubstantivo,algum,qualquer,certamente; plural,vrios,alguns,umnmerode;(b)comumapreposio,umcerto;(c)fazendouma expressomenosdefinidaumtipode,umtipode;(d)enfatizandoumlevantamentode qualidade ou quantidade, s, consideravelmente, alguma parte. au. aue, - ele UBS Greek Dictionary mesmo, de si mesmo, como, muito; precedido do artigo o(a) mesmo(o); como terceira pessoa, o pronome ele, ela, isto; .:t e aue juntos;saa e aue na mesma via; ao mesmo tempo Friberg Greek Lexicon (1) como um pronome intensivo enfatiza a identidade de pessoas individuais,ou outros. Usado para todas as pessoas, gneros e nmeros; (a) no nominativo, intensifica o sujeito -mesmo, -mesmos (e.g. aue, .,. Eu, eu mesmo 2C 10.1, auet u.t, voc, voc mesmo JN 3.28, aue, c.c.t ele, ele mesmo salvar MT 1.21); (b) no caso oblquo, indica nfase ou contraste com unidades lxicas -mesmo, -mesmos (e.g. ceu au, de voc mesmo LU 2.35); (2) como um equivalente ao pronome demonstrativo, para a ateno direta exclusivamente para a pessoa, na possio predicativa como, muito, justo (JN 5.36b); (3) como pronome pessoal de terceira pessoa, no caso oblquo (genitivo, dativo e acusativo), para referir-se o antecedente implcito ou expreesso -lo, -la, -lhe (MT 2.2); (4) como um adjetivo, precedido de artigo na posio atributiva, usado com um substantivo o mesmo (MT 5.46; 26.44). sut., su te, - senhor UBS Greek Dictionary Senhor (para Deus e Cristo) senhor, mestre, dono. Friberg Greek Lexicon Pessoaquetempoderlegal,senhor,mestre;1)foradareligio:(a)pessoaquecontrolaa prpriapropriedade,senhor,mestre;(b)Pessoaquetemautoridadesobreoutraspessoas, mestre,senhor;2)comoexpressoderespeito,senhor,mestre;3)nareligio,usadocomo designao ou ttulo pessoal para Deus e para Cristo, o Senhor. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento AtestadodesdePndaro,adjetivo,poderoso,autoritativo,defora,poder;como substantivo,senhor,soberano,quemtemocontrole(sobrepessoas,coisas,simesmo).Semprecontmaidiadelegalidadeeautoridade.Freqentementeseempregaladoalado comdespotesquesignifica,especialmente,umdono(comimplicaesdearbitrariedade).Mais tarde, qualquer pessoa que ocupava uma posio superior era geralmente referida com a 52 palavra,comoformadetrato.Apartirdeento,penetroucomopalavraempestadano Hebraico do Talmude e do Midrash, e tambm no Aramaico para Deus. 1) No grego clssico do perodo mais antigo,a palavra no se empregava como ttulo divino.Embora o termo se aplicasseaosdeuses(exemploPndaro,Plato),nohaviacrenageneralizadanumdeus criador pessoal.Os deuses no eram criadores, nem senhores do destino; pelo contrrio, eram sujeitossinacomooshomens.Emefeito,osdeuseseoshomenspertenciammesma esferadarealidade.Ogregodesteperodonoentendiaquesuaposioeraaqueladeum escravo, dependente de um deus.Nem sequer se sentia pessoalmente responsvel aos deuses, demaneiraalguma.Somentenamedidaemqueosdeusesregiamesferasespecficase individuaisnomundo,quepodiamserchamadoskyrioi.2)Quantoaisto,asituaoera diferente no oriente.Para os orientais, os deuses so os senhores da realidade.O destino est nas mos deles.Os deuses criaram o homem, que era pessoalmente responsvel diante deles.Podiam intervir nas vidas humanas para salvar, castigar ou julgar.Alm disto, estabeleciam a justiaealei,asquaiscomunicavamaoshomens,exemplo,atravsdorei.Logo,eram chamadossenhores.3)Ocorrnciasdoempregodottulosenhornostemposhelensticos, comrefernciaaosdeusesousoberanosnosurgiamatosculoIa.C.;Em12a.C.o imperadorAugustofoichamadodedeusesenhornoEgito;noEgitoSuperior,arainha CandaceerachamadasenhoraeRainha.OttulokyriostambmseempregavadeHerodes Magno,gripaI e AgripaII.Alm dos soberanos, altos oficiais tambm podiam receber este ttulo,exemplo,umgovernadorptolemaico.OmesmoeraprovavelmenteverdadenaSria assimcomonoEgito;ossenhoresorientaisnoeramchamadoskyriosatosculoIa.C.Assim,achamosttulostaiscomosenhoregovernador.Kyriosseempregavaarespeitodos deusesquando,nopensamentoenasconversaspopularescontemporneas,eramreferidos comosenhores.Nestecaso,kyriostraduziaosequivalentessemticossubjacentes(exemplo adon, Mara; feminino, Rabbat).Estes termos sempre tinham um sufixo pessoal (meu, nosso, etc)eeramcolocadosnafrentedonomedeumdeus.Ondekyriosseempregavaacercade um deus, o servo que assim falava, ficava numa relao pessoal de responsabilidade para com o deus, que, da Sua parte, exercia a autoridade pessoal. .t .t - se UBS Greek Dictionary Se, que, se s, seguramente, desde Friberg Greek Lexicon Partculacondicional:se,desde.1)Comoindicativoexpressaacondiodofatoser consideradocomoverdadeouresolvido,desde,porque;2)emsentenacondicionalcom imperfeito, aoristo, mais que perfeito do indicativo, na condio de causa usado com a| na clusulaconseqenteparaexpressarcontrariamenteaumfato,se;3)comooptativopara expressarageneralidadeouumapossibilidaderemota,se;4)comoumapartcula interrogativa para introduzir uma pergunta direta (Lc 13,23). et,et et,e, pouco UBS Greek Dictionary Pouco, pequeno Friberg Greek Lexicon Para nmero ou tamanho de um grupo, pequenos, poucos. 53 et e - o UBS Greek Dictionary A, o, as, os. Friberg Greek Lexicon e, , e pl. et, at, a artigo, preposio. Geralmente um artigo, indicando um componente individual para todas as formas de expresso. Esta usada em muitos contextos como artigo definidoo(1)paraindividualizarosubstantivoeenfoc-lo(e.g.e e,e,JN1.1);(2)para referiraosubstantivocomumpreviamentemencionado(e.g.eu, a,eu, MT2.7);(3)para individualizar o substantivo comum, dando a ele especial ateno (e.g. e a|.:e, JN 19.5); (4) genericamente, um simples e individual representao de classe (e.g. e .,a, LU 10.7); (5) geralmente nomes prprios recebem artigo (e.g. e `I.a||, MT 3.4; e `Iceu, MT 3.13); o artigo usado sem traduo (6) quando indica nome de pases, rios, cidades, mares (e.g. , latata,, e| `Ieea| MT 3.13); (7) quando o substantivo usado no genitivo para indicar posse,poisopossessivo indicaumsubstantivodefinido(e.g.e e|ea aueu MT1.25);(8) precedendosubstantivomodificadoscompronomesdemonstrativoseposicionadosapso pronome(e.g.eue,ea|.:e,LU14.30);(9)comsubstantivosabstratos,comsentido definido (e.g. a.ta JN 8.32); (10) depois do nominativo, sendo marca de vocativo (e.g. e :aMT11.26);(11)paradarnfasenarepetiodeartigosquandoapalavraoufrase modifica o substantivo (e.g. e e,e, e eu caueu 1C 1.18); (12) quando o sujeito em uma sentenacopulativa,distintodafrasepredicativa(e.g..e, e e,e, aPalavraeraDeus JN1.1).II.Comoumartigodefinidocomadjetivos;(1)juntoaoadjetivomarcadesua substantivao.(e.g.eu:e|euEP6.16);(2)comnumeraisrefere-seaumnmero conhecido(e.g.et .||.aLU17.17).III.Comoartigodefinidojuntoaparticpios;(1)para marcar o particpio substantivado (e.g.e :.ta,.| MT 4.3); (2) para formar o particpio em clusularelativa(e.g.e :tc.u.|JN3.18).IV.oartigoneutrocompalavranoinfinitivo forma uma construo infinitiva articular; (1) para marcar o particpio como substantivo (e.g. ea|ac|atoressuscitarMK9.10);(2)palavraspreposicionadasexpressamrelaes lgicas de propostra, razo, circunstncia, etc., dependendo do caso do artigo e daconstruo da preposio, dirigindo o infinitivo. (e.g. .a e .,.|at . depois de eu ter ressuscitado MT 26.32). como um pronome; (1) como um pronome demonstrativo (este uso original)este nico,queum,este,aquele(e.g.eta:e,`Iata,aquelesdaItliaHE13.24);(2) indicativo de alternativas (e.g. et .| ete. uns outros AC 17.32); (3) como indicativo da mudana de sujeito no progresso da narrativa (e.g. et e. eles MT 2.9); (4) como um pronome possessivo,especialmentepartesdocorpo(e.g.a,,.ta,suasmosMK6.5).VI.Uso sentencial;oneutroeoartigomudadodepoisdassentenasouclusulasdistintasdaquelas que eram tpicas (e.g. e eu |e|.uc.t,, no matars MT 19.18). c.,e.|et c.,. - salvar UBS Greek Dictionary Salvar (para a salvao dos cristos), entregar, manter caixa forte, preservar, curar, fazer bem. Friberg Greek Lexicon Salvar,preservardedano;1)deperigosnaturaiseaflies;(a)emrelaoaperigo psicolgicoagudo,salvar,entregar;(b)emrelaosituaoestressante,salvar,tirar seguramente;2)nareligioparaoperigoespiritualeamorteeterna;(a)salvar,salvardo pecado, trazer a salvao; (b) para seres humanos mediante a salvao divinal. 54 Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento 1)Emprimeirainstncia,overbobemcomoosubstantivodenotamosalvamentoea libertaonosentidodeevitaralgumperigoqueameaaavida.Podeocorrernaguerra (exemploHomero,Plato)ouemaltomar(Homero,Luciano).Aquilodequeserecebeo livramentopode,noentanto,serumadoena.Ondenosemencionaqualquerperigo imediato,tambmpodemsignificarconservaroupreservar.Overboeosubstantivopodem at significar voltar com segurana para casa. 2) Ns contextos religiosos, os deuses salvam os homens dos vrios perigos da vida.So considerados salvadores e protetores, poderosos para desviarasinaqueameaadoshomens.3)Paraosgnsticos,oconhecimentodado mediantearevelaodivinaquelibertaaalmadopoderdamorte.4)Nasreligiesde mistrio, a libertao dada quando o iniciado participa, mediante as aes do culto mstico, da experincia do deus que morre e ressuscita.O autor latino do sculo IV d.C., Jlio Firmico MatermodeSiracusa,umconvertidodoneoplatonismoparaocristianismo,eoponentedos cultos de mistrios, falava dos iniciados da deidade salva.O iniciado participa do divino ser e,portanto,alcanaumavidaqueseestendealmdamorte.altamenteimprovvelqueo ensinoneotestamentrioacercadobatismofosseinfluenciadopelasreligiesdemistrio, mormente tendo em vista que estas praxes datam de tempos consideravelmente aps a igreja apostlica.5)Naesferafilosficaereligiosa,overboeosubstantivoseempregampara denotarapreservaodivinadetodasascoisas.6)Nognosticismoatestadopelaliteratura hermtica ps-crit, o conhecimento que salva. dada ao gnstico mediante a revelao ou atravs de um mediador.Seu contedo a salvao do homem do poder da morte. :e, :e, para UBS Greek Dictionary 1)Comacusativo:para,paraacausaoupropsitode,emordempara,deformaque,para, contra, com, em companhia com, a, sobre, se aproxime, pertencendo, com referncia para; 2) com dativo: antes de, na presena de, em comparao com; 3) com genitivo: para, por causa de. a,.|t,.c. a ,.|t,eat lutar, esforar UBS Greek Dictionary Lutar, fazer a pessoa melhor, competir (de competies atlticas). Friberg Greek Lexicon 1)Literalmente,parajogospblicos,seocupedeumacompetio,afirmeparaumprmio. Figuradamente, de qualquer esforo herico, se esforar, fazer todo esforo, tentar fazer muito duro. 2) Lutas com armas, lutar. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento O poder transformador da f d um cristo tambm se revela na linguagem que emprega, que transformanumsentidopositivorealidadestaisquaisacruzeaescravido,queparecem completamentenegativasquantoaohomemnatural.DoulosChristou,escravodeCristo, torna-settulodehonra!Almdisto,incluinasuacoletneadefigurascoisasqueso essencialmente estranhas ao cristo, tais como conflito militar.A figura da batalha tem lugar nas Epstolas posteriores de Paulo, as Pastorais, e em Hebreus e Lucas. Agon enfatiza a aplicao consciente dos poderes que uma pessoa tem, para atingir um alvo.Lc 13,24 indica isto, na sua verso das palavras de nosso Senhor: agonizesthe eiselthein, Agon e os verbos correlatos tm vinculao gramatical com eis e hina. .tc..t| .tc.,eat - entrar 55 UBS Greek Dictionary Venhaouv(emouem),entre,tenhapartedentro,compartilhedentro,caiaem(tentao), surja. Friberg Greek Lexicon Literalmente, envolvendo senso de movimento, entrar, ir para. eta eta- por meio de, por UBS Greek Dictionary 1) Com genitivo: por, por meio de, com, durante, ao longo de, entre.2) Com acusativo: por causa de, por causa de, por causa de, por, por (raramente) Friberg Greek Lexicon Com genitivo: 1) espacial - por, por via de; 2) temporal - ao longo de, durante, dentro, depois de; 3) modal por,em,com, entreapesar de; 4)causal- por causa de, por, em base de, por causade,atravsdeagnciade;Comacusativo:1)espacialpor;2)causal-contade,por causa de, por causa de; 3) em discurso direto quem? c.|, c.|e, - estreito UBS Greek Dictionary Estreito Friberg Greek Lexicon Para espao, estreito. ua, ua porta, porto. UBS Greek Dictionary Porta, porto Friberg Greek Lexicon Porta, literalmente, para operao de entrada e sada.(a) para porta de casa; (b) como porto, entrada da cidade; (c) porto do templo; (d) porto de sepulcro; (e) porta do cu. et et pois UBS Greek Dictionary que ( t et o qu? ., et que geralmente introduz a opinio do sujeito dos texto, e.g. 2 Cor 5.19; 11.21; 2 Th 2.2); porque, para, desde, marca o princpio do discurso direto. Friberg Greek Lexicon (1)que(a)usadodeclarativamente,depoisdeverbos,paratornaraosverbos,emassertivas diretaseindiretas(AC20.26);(b)usadodepoisdeverbosdenotandopercepo,para introduziraquiloquepercebido(JN4.19);(c)usadodepoisdosverbosacreditando, julgando,dizendo,paraintroduzirocontedodeumanarrativaemprocesso(JN11.13);(d) usadodepoisdeverbosdenotaemoesraiva,regozijo,seramado,introduzindoacausada emoo(LU11.38);(2)(que);paraintroduzirodiscurso,nosendotraduzido,mas representandonalnguaportuguesamarcasdodiscurso(MT9.18);(3)porque,desde,para, for (esta razo), usado para introduzir uma causa ou razo baseada numa evidncia ou fato (JN 20.29). 56 :eet:eu, - muitos UBS Greek Dictionary 1) muito, muitos (de grandes multides, alto luto, colheita abundante; terra funda; tarde hora; tempolongo,etc);2)muitascoisas;advrbio,freqentementeestritamente,insistentemente, fortemente, duro, cordialmente; muito mais, ainda mais, muitos mais, para uma soma grande. Friberg Greek Lexicon Muito.Comoadjetivo:(a)paranumeral:muitosnmeros;(b)deextensooumagnitude grande, grande, muito, muitos, abundante. ,ceuct| ,.. buscar, procurar, desejar UBS Greek Dictionary Busque, procura, tente, tente, se esforce para, pergunte, pergunte para, exija, requeira, espere, considere, delibere, examine investigue. Friberg Greek Lexicon 1)Comoaprocuradoqueestperdido,buscar,tentarachar,procurar;2)daindagaodo homemparaDeusespodeserobtidopelabusca,procura,tentativadeobteno;3)oque Deus requer ou espera do homem, buscar, demanda; 4) fazendo investigao ou investigao, examine,questione,delibere;5)doesforodehomemparaobteralgo,procure,empreenda obter, se esforce para; 6) do desejo do homem para algo, buscar, desejar para. tc,uceuct| tc,u. ser capaz, poder fazer algo. UBS Greek Dictionary Seja capaz, possa, tenha recursos, ganhe em cima de, derrote, seja forte, cresa forte. Friberg Greek Lexicon 1) de poder fsico, seja forte, poderoso, capaz; como estando em posse dos poderes da pessoa, esteja em sade boa, seja saudvel; 2) de poder intelectual, seja competente, tenha poder, seja capaz;3)deespiritualoupoderdesobrenatural,ajude,prevalea,sejapoderoso;4) legalidade, de lei e instituies, tenha significado, seja vlido, seja em vigor. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento Significa poder fazer algo, ser capaz de, ter a habilidade para, ser forte, ter sade.Alm disto, pode significar empregar fora, exercer poder, especialmente poder corporal, fsico.Depois, finalmente, e mormente na esfera jurdica, adquiriu o significado de ser vlido, ser aplicvel, ter valor. a|` a:e - de UBS Greek Dictionary De, longe de, por meio de, por causa de, como resultado de, desde, desde ento, sobre, para. Friberg Greek Lexicon Sentido bsico, separao para fora, movimento longe de.1) denotando separao na frase da pessoa ou lugar, de, longe de; 2) denotando o ponto na frase o qual comea, de, a partir de; 3) indicando distancia de um ponto, de, longe de; 4) indicando fonte ou origem, de, fora de; 5) 57 indicando causa ou reao, por causa de, por causa de, como resultado de, para; 6) indicando meios, com, com a ajuda de; 7) mostrar para o originador da ao em um verbo, de, por. .,. .,.t. despertar, acordar UBS Greek Dictionary Transitivo:aumento(omorto),eleveparacima,tragaemser,sedesperte,desperte,cause, incite, erga fora, faa; Intransitivo: ativo se levante !passivo se levante, suba, se aparea (de profetas); se levante em braos. Friberg Greek Lexicon 1)Literalmente:paraapessoaqueestdormindo;(a)transitivoativo:sedesperte,desperte; (b) intransitivo passivo: acorde, desperte; figurativo: de um estado de vigilncia ou prontido, sedconta,pensecuidadosamente,presteateno;2)literalmenteparapessoassesentando oudeitando;(a)ativo:eleveparacima,ajudesubir,ergaparacima;(b)intransitivopassivo: suba, se levante; (c) como imperativo formula: se levante! (d) como curando o doente, eleve paracima,restabeleaasade;(e)comotrazendodamorte,eleve,causeparasubir;da ressurreio de Jesus; 3) (a) transitivo ativo: como causando uma pessoa para se aparecer em histria, eleve para cima, traga em ser; (b) intransitivo passivo: aparea, eleve; 4) intransitivo passivo:denoesquelutamumaooutro,subacontra;5)transitivo:deedifcios,erga, restabelea; do corpo como um lugar de habitao que pertence a Deus, faa vivo novamente, ressuscitado. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento O verbo, desde Homero, freqentemente usado na literaturagrega.Destarte, o significado doverbo,quandotransitivo,despertar,erguer,erigir,estimular,incitar;quando intransitivo, despertar, levantar-se, ficar em p.Quando se emprega para pessoas, emprega-se paraaquelesquesodespertadosdosono,dainconscincia,oudaletargia,queso estimuladosaoouarevolta,ouparaaquelesquerealizamtaisaes.Osubstantivo significaumdespertar,umestabelecer,umdespertar-se,olevantar-se,umrestabelecimento (dadoena).Osignificadoderessurreio(dentreosmortos)segundonossomodode entender o termo, dificilmente pode ser achado, ou num sentido verbal ou substantival.Uma daspoucospossveisexceesMenandrodefeso,citadoporJosefo,emboraesta interpretaodeegersis,nosejadadanastraduespadresdeWhistoneThackeray.A partir disto, possvel inferir, conforme j foi indicado, que no grego clssico, o conceito no eranativoaopensamentogrego,eocorreapenassimbolicamente,ouritualmenteparao despertamento de deuses adormecidos. etsee.c:e, etsee.c:e, dono da casa UBS Greek Dictionary Dono da casa, proprietrio de terras, mestre. Friberg Greek Lexicon Literalmente:mestredeumacasa,cabeadafamlia,donodacasa;figurativamente:para DeuseCristonoNovoTestamentonasfiguraseparbolas,comonafamliaespiritualde Deus. a:es.tca :es.t . fechar UBS Greek Dictionary 58 Fechar Friberg Greek Lexicon Estritamente, feche de uma rea, exclua; conseqentemente, de um fim de porta, feche. ac. a ,. comear UBS Greek Dictionary Reja, governe; mdio: comece, freqentemente pequeno significado redundante, se qualquer, para o verbo com que associado. Friberg Greek Lexicon Literalmente:sejapunho,1)ativo:reja,emcimade,sejaolderde;2)mdio:comece, predominacomoumverboauxiliardoinfinitivopresente,chamaatenoparaalgum elemento na histria, comece. .. .. - fora UBS Greek Dictionary Fora, fora de. Friberg Greek Lexicon Advrbio de lugar: fora de, sem ao ar livre. .ca |at tct postoUBS Greek Dictionary Transitivo (em todos os tempos ativos com exceo do 2 aoristo, perfeito, mais que perfeito): fixe,coloque,ponha,estabelea,monte,faaposto,avance,fixe(umdiadejulgamento), pague, conte fora (dinheiro), segure contra; intransitivo (no ativo do 2 aoristo, perfeito, mais queperfeito,emtodasasformasmdiasepassivas):estejadep,pare,fiqueparado,seja confirmado ou estabelecido, fique firme, fique firme, seja exista, se levante, seja atracado (de barcos). Friberg Greek Lexicon Acompanhadonafraseporumadvrbiooupreposioparaindicarumlugar,sejaexista, posto. seu.t| seu. bater UBS Greek Dictionary Bater a porta. Friberg Greek Lexicon Comobuscandoentrada,bata(emumaportaouporto);figurado:comobuscandoacesso espiritual, pedindo para ser aceito. a|ete| a |et,. Abrir UBS Greek Dictionary Abir Friberg Greek Lexicon D entrada ou acesso para. 59 a:est.t, a :est|eat - continuando UBS Greek Dictionary Responda, responda, responda, diga, declare, continue (de discurso). Friberg Greek Lexicon 1)responda,responda,comoumarespostaumpoucoformaloureaoparaumafala, exortao,pergunta,oupedido,geralmenteporumarespostadiretamentecitada.2) Hebrasmo,comoumafrmulacontrolarofluxodediscurso;(a)continuao;(b)comece, fale;(c)comoumnicoverboquandocombinadocomumaformadeverbodefalacomo .t:.|, .,.t, .|, .,e|.,. etea etea - lembrar UBS Greek Dictionary Saiba,entenda,perceba,experimente,aprenda,saibacomo,sefamiliarizecom,reconhea, reconhea, se lembre, pague prprio respeito para. Friberg Greek Lexicon 1) como tendo vindo a uma percepo ou realizao de algo, saiba, entenda, compreenda; 2) comotendovindoaconhecimentoporexperincia,saiba(sobre),reconhea,entenda;3) comotendoconhecimentoehabilidadeparafazeralgo,cominfinitivo,saibacomopara, possa, seja capaz para; 4) de ntimo ou relao com algum, saiba, tenha conhecimento de. :e.| :e.| - donde UBS Greek Dictionary Advrbio de interrogao: donde, onde, como, por que. Friberg Greek Lexicon 1) de lugar: donde? de onde? de que lugar? 2) de origem: de que fonte? de onde? nascido de que ascendncia? 3) de reao: como est isso? de que modo? em uma pergunta que expressa surpresa: por que? .c..tt- ser UBS Greek Dictionary Seja, exista, acontea, acontea, viva, seja localizado dentro, permanea, fique, venha, v. Friberg Greek Lexicon I.como o predicativoser, estar, denotando aquilo que existe; (1) da existncia de Deus (HE 11.6); e .| o nico que , existe (RV 1.4); (2) a designao de Cristo a respeito de si mesmo .,. .ttIam(JN8.58);(3)denotaaexistnciatemporal,viver(MT23.30);(4)denotao peregrinonumlugarviver,residir(MT2.13);(5)denotaacontecimentos,fenmenose eventosser,tomarumlugar,adversidade,acontecer(| JN9.16);(6)indicaodetempo (JN 4.6 2a ocorrncia); (7) o que est na cena (MK 8.1) ou enviado (AC 7.12); (8) impers. .ct| cominf.Istopossvel(HE9.5);II.Comumverbocopulativo;(1)ligaosujeitoao predicado (MK 3.11); (2) intro. Uma explanao ou equivalente em outra lngua eu` .ct| e e.ct|que,querdizer(MT27.46;MK3.17);(3)construodeumavariedadede advrbios, preposies, substantivos, et al., tranduzido conforme o contexto. e. e. ento 60 UBS Greek DictionaryAdvrbio: ento, naquele momento, logo aps, logo, depois disso. Friberg Greek Lexicon Advrbiodetemposubseqente:1)Quando,ento;2)comoummarcador,queletempo, ento; 3) na narrativa, para introduzir o que segue a tempo, ento, logo aps. .|a,e.| .ct. comer UBS Greek DictionaryComer, consumir. Friberg Greek Lexicon Literalmente: tenha uma comida, coma po ou comida; 1) literalmente: coma o prprio po da pessoa, isto , ganhe a vida; 2) figuradamente: (a) consuma, destrua, como se por ferrugem ou fogo; (b) como levando nutrio espiritual, coma, participe de. .|.:te| .|.:te| na presena de UBS Greek DictionaryAntes de, na presena de, na frente de, no julgamento de, entre .:te.| :t|. - beber UBS Greek Dictionary Beber. :a.tat, :au, rua larga UBS Greek Dictionary Largo. Friberg Greek Lexicon Largo; no feminino: rua aberta, estrada larga, um modo largo. a:ec. a|tct manter fora, distante. UBS Greek Dictionary Intransitivo: parta, vembora, abandone, cometa apostasia, mantenha fora; Transitivo: incite para se revoltar. Friberg Greek Lexicon 1) Transitivo: cause para se revoltar, engane, aliene; 2) Intransitivo: (a) v embora, retire; (b) deserto (com a preposio a :e na frase); religio, caia fora, se torne a apstata; (c) mantenha fora(comapreposioa :enafrase);figurativamente:decomportamentomoral,mantenha fora, se prive. :a|., :a , - todos UBS Greek Dictionary 1) sem o artigo cada, todo; todo tipo de; tudo, cheio, absoluto, maior,; 2) com o artigo inteiro, tudo; 3) todo o mundo, tudo. .,aat .,a, o que faz, trabalha, pratica. 61 UBS Greek Dictionary Trabalhador. Friberg Greek Lexicon Literalmente:trabalhador.Metafisicamente:umqueseocupadefazedordeatividade espiritual, trabalhador, usado em boas e ms sentenas. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento Osubstantivoergatesgeralmenteindicaumapessoaquefazalgumacoisa,ousignificaum trabalhadorcomomembrodeumaclasse(freqentementeumescravo)oudeumgrupo ocupacional (em especial, empregados de fazenda). aetsta, a etsta maldade, injustia UBS Greek Dictionary Mal, pecado, injustia. Friberg Greek Lexicon Desconsiderao para o que certo; 1) como descuido para lei divina, mal; 2) como descuido paradireitoshumanos,injustia,violaodajustia,;3)comodescuidoparaorespeitoe obedincia devido a Deus, maldade, mal,; 4) como descuido para verdade, injustia, mal. .s.t . s.t- naquele lugar UBS Greek Dictionary Advrbio: l, naquele lugar. saue, saue, choro amargo, lamento. UBS Greek Dictionary Choro amargo, lamento. Friberg Greek Lexicon Como uma expresso de emoo lamento interno forte, chorando, lamentao. u,e, u,e, rangendo. UBS Greek Dictionary Moendo, rangendo. Friberg Greek Lexicon Como o som que faz quando golpeia os dentes juntos, enquanto se range, moendo, rangendo. eee|.| eeeu, - dente UBS Greek Dictionary Dente. ea| ea| - quando UBS Greek Dictionary Quando, sempre que, to freqentemente quanto. Friberg Greek Lexicon Conjunotemporalusadaparamostrarotempoindefinidopararepetirouconteraaoao tempoque,quando;(1)palavraque,juntoaopresentedosubjuntivo,indicaaao 62 contempornea,ouumaclusula,quando,todotempoque(MT6.2);(2)juntodeaoristo subjuntivo,indicaaotemporalquando(MT5.11);(3)palavraqueindicaoindicativo definido, repetindo a ao ao tempo que (RV 8.1). ec. ea. - ver UBS Greek Dictionary (1) transitivo: (a) sentido de percepo, ver, perceber, captar, contemplar (MT24.30); ir ver, visitar (HE 13.23); (b) como o olhar no sentido de olhar para a comunicao sobrenatural ver (LU 1.22); passivo: ser visto, sobrevir (AC 16.9); (c) em uma via experiencial, tem o sentido deconhecer,ver,experimentar,conhecer,testemunhar(JN1.50);(d)mentale espiritualmentenotocanteapercepo,perceber,tomarnota,reconhecer(AC8.23);(2) intransitivo: (a) olhar para algo (JN 19.37); (b) predom. Usado em advertncias e instrues, olhar para, atentar (MT 27.4); vede (MT 18.10); olhar para fora, estar de guarda (fora) (MT 16.6); elipticamente, '0a . Friberg Greek Lexicon Ver;(1)literalmente:umapercepo,ver,perceber,olharpara(MT2.2);(2)comoum sentido da percepo, sentir (MT 27.54); (3) como aspecto da observao, considerar, prestar ateno, olhar para (RO11.22); (4) como uma experincia de conhecimento, conhecer, ver, experimentar(LU2.26);(5)emsentidodeatodeamizade,visitar,ver(LU8.20);(6)no sentido de conhecimento, pessoal, conhecer, verificar conhecimentos (LU 9.9). `Aaa `Aaa - Abrao UBS Greek Dictionary Nome prprio: Abrao. `Icaa s `Icaas - Isaque UBS Greek Dictionary Nome prprio: Isaque. `Ias. `Ias. - Jac UBS Greek Dictionary Nome prprio: Jac. :e|a, :e| , profetas UBS Greek Dictionary Profeta (pessoa que tem perspiccia no testamento divino e possui o poder na expresso vocal sob inspirado). .sae.|eu, .sa . lanar fora UBS Greek Dictionary Fora ou dirige fora, expila, exclua, rejeite, sem exerccio de fora: despache ou fora, conduza fora, tire, omita, justia de causa para triunfar. Friberg Greek Lexicon 1)comoexpulsoporfora,joguefora,expila,dirijafora;2)comoexpelindoouexcluindo semfora,repudie,despache,deixev;3)comotirarouremover,algo,tire,produza,tire, arranque, rasgue fora e jogue fora, omita (de considerao), omita. 63 euct| s. vir UBS Greek Dictionary Vir, estar presente Friberg Greek Lexicon 1)depessoa:(a)comooresultadodemoverparaealcanarumponto,seja,venha,chegue; (b) como estando em lugar, esteja aqui, esteja l; 2) impessoal de eventos, acontea, acontea, venha;usadoespecialmenteemrelaoafuturoparaexpressaracertezadoacontecimento deles/delas. a|ae.| a |ae- oriente, leste. UBS Greek Dictionary Subindo, talvez dia, amanhecer; plural, leste. Friberg Greek Lexicon Como indicao de ummovimento superior. 1)duma subida deestrela;2) da direo do sol subindo, especialmente no plural, leste, terras orientais, orientais; 3) metafisicamente da vinda de Cristo, amanhecer, sol nascente, luz de amanhecer. euc.| euc- oeste UBS Greek Dictionary Oeste. Friberg Greek Lexicon Do andamento de sol abaixo, fixando; como a direo em o qual o sol fixa oeste. ea ea, - norte UBS Greek Dictionary Norte |eeu |ee, - sul UBS Greek Dictionary Sul. a|astce|at a |ast |. sentar a mesa UBS Greek Dictionary Se sente a mesa, posta a cama; passivo: se sentam a mesa, se sente. Friberg Greek Lexicon 1) ativo: se deite (algum) abaixo; de uma criana, ponha a cama; cause a lei ou se sente, faa reclinar(amesa);2)passivo:deite,reclineousesenteaumacomida;figurado:de participao no reino de Cristo. act.taact.t a - reino UBS Greek Dictionary Reino, governo; reinado, domnio ( a.t| . Lk 19.12, 15) 64 Friberg Greek Lexicon (1) abstrato, o poder exercido pelo reireinado, reinado real, reino(AC 1.6); (2)concreto, o territrio governado pelo rei reino, reino (MT 4.8); (3) predominantemente no NT o governo de Deus como promessa, profecia e governo espiritual de Deus no corao dos homens agora (RO 14.17) e o reinado messinico final, reinado messinico de Cristo na terra, reino, reinado (LU 1.33). .eu .e, - Deus UBS Greek Dictionary Deus (saa.e| segundo a vontade de Deus, divinamente; vontade de Deus Eph 4.24); Deus; f deusa (Ac 19.37). Friberg Greek Lexicon (1)oserdivinosupremo,overdadeiro,vivoepessoalDeus(MT1.23);(2)umdolo,deus (AC 14.11); feminino: deusa (AC 19.37); (3) o demnio (2C 4.4a); (4) adjetivo divino (prob. JN 1.1c); (5) fig. (a) termo que designa reverncia pessoal e respeito aos magistrados e juzes deuses (JN 10.34); (b) algo que foge do controle um deus (PH 3.19). teeu teeu - Escute !UBS Greek Dictionary Olhe! Veja! Escute! ; h (), havia (era). l ou aqui vem (veio); ento, de repente, at mesmo, contudo (de nfase) Friberg Greek Lexicon Quando usado como uma partcula de demonstrativo incitar ateno, pelo caso de nominativo designaroforaoqualestsendopontuado,presteateno,(voc)veja,olhar;1)despertar ateno,escute!2)paraintroduziralgonovoeextraordinrio,realmente!(voc)veja!3) enfatizarotamanho,grau,quantia,ouimportnciadealgorealmentenocontexto;4)pedir consideraontima,escute!selembre!considere!5)fazerproeminenteumsubstantivoque est sem um verbo finito, como o francs, expressam, aqui ou l , aqui ou l vem. .c,aet .c,ae, - ltimo UBS Greek Dictionary Adjetivo: ltimo, final,; mais baixo, mais insignificante. Friberg Greek Lexicon ltimo, final; 1) de lugar: mais; substantivo: o fim, o ponto mais distante; 2) de tempo: tarde, ltimo,oltimoestado,ofim;oneutro,comoadvrbio:finalmente,ltimodetudo;3)de grau: mais baixo, menos importante; 4) de um srie: ltimo, final. Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento 1) O adjetivo eschatos, atestado de Homero em diante, uma forma superlativa que se deriva da preposio ek/ex. fora de, longe de, e originalmente designava a pessoa ou coisa que estava maislongenoexterior.Espacialmente,significavaolugarmaislonge,etemporalmente,os ltimoseventosdeumasrie,materialmente,oextremo,raramenteomaisalto.2)Como substantivo,toeschatonsignificaofimemassuntosdeespaoedetempo.Semoartigo, eschatonpodeserempregadoexatamentecomoeschatos,comoadvrbio,sendoqueambos 65 significamfinalmente.3)Alnguagregaempregaotermoeschatosparadesignaroponto finaldeumasucessodecircunstnciasconcebidademodocontnuo.Correspondecomo modo naturalista grego de pensar, que o extremo inicialmente se representa como os confins daterra.Noquedizrespeitoqualidade,eschatosdesignaumpositivoextremoouuma intensificao negativa.Em Aristteles, o termo significa a concluso de uma concatenizao lgica de pensamento, que assim contribui par a sistematizao dos processos de pensamento.Comoaexpressodaordemdeposiesentreoshomens,eschatossignificaopostode primeiro:omaisbaixoemiservelentreoshomens.AdimensotemporalseExpressnas perspectivasocasionaisdofimenadesignaocompreensivadeDeuscomooprimeiroeo ltimo.Este, no entanto, o sentido que menos se desenvolve.O pensamento grego no tem entendimentoescatolgicodotempo,isto,umquesedirigeaumalvofuturooufimdo processo histrico. :.et :.e, - primeiro UBS Greek Dictionary Primeiro,principal,dianteiro,proeminente,amaioriadoimportante,maiscedo,anterior, antes de. Friberg Greek Lexicon 1)detempo:(a)comparaodopassadoeopresente,maiscedo,primeiro,anterior;(b) depoisdeantteseocomeoeofim,primeiro,antesdequalqueroutracoisa;2)degraue avalia,primeiro(detudo),dianteiro,chefe,maisimportantedetudo;(a)decoisas;(b) substantivodepessoa,osatoresprincipais,aspessoasmaisimportantes;3)denmeroou sucesso, primeiro; 4) espacialmente, frente; substantivo, o exterior (barraca). Dicionrio Internacional de Teologia do Novo Testamento 1)protos,osuperlativodepro,antes,eonmeroordinalquecorrespondeaheis,um.Assim, no grego Koine posterior, emprega-se tambm para proteron (antes).Emprega-se, em primeirolugar,comoumadjetivoousubstantivo