Exames Sorológicos em Hemoterapia

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  • 7/22/2019 Exames Sorolgicos em Hemoterapia

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    Exames sorolgicos em Hemoterapia

    Eugnia Maria Amorim Ubiali - fevereiro 2006

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    RDC 153, 14-06-2004

    E.2 - Testes para Doenas TransmissveisE.2.1 - Testes obrigatrios: obrigatria a realizao de exames laboratoriais de alta sensibilidadeem todas as doaes, para identificao das doenas transmissveis pelosangue. Estes exames devem ser feitos em amostra colhida da doao do

    dia e ser testada com conjuntos diagnsticos (kits) registrados na ANVISA,em laboratrios especficos para tal fim. Fica vedada a realizao deexames em pool de amostras de sangue. Caso surjam novas tecnologiasque tenham aplicao comprovada pela ANVISA para utilizao em pool,essa proibio ser reconsiderada. O sangue total e seus componentesno podem ser transfundidos antes da obteno de resultados finais noreagentes, nos testes de deteco para:

    Hepatite B Hepatite C HIV-1 e HIV-2 Doena de Chagas Sfilis HTLV-I e HTLV-II

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    RDC 153, 14-06-2004

    E.2 - Testes para Doenas TransmissveisE.2.2 - MalriaNas regies endmicas com transmisso ativa (alto risco, pelo ndiceParasitolgico Anual - IPA), deve ser realizado o exameparasitolgico/hematoscpico. Em regies endmicas sem transmisso

    ativa recomenda-se o exame sorolgico.E.2.3 - Citomegalovrus (CMV)Deve ser efetuada uma sorologia para CMV em todas as unidades desangue ou componentes destinados aos pacientes:

    a) submetidos a transplantes de rgos com sorologia para CMV noreagente;

    b) recm-nascidos com peso inferior a 1.200g ao nascer, de mes CMVnegativo ou com resultados sorolgicos desconhecidos.

    A realizao dessa sorologia no obrigatria, se for transfundido sanguedesleucocitado nestes grupos de pacientes. As bolsas CMV reagentesdevem ser identificadas como tal.

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    RDC 153, 14-06-2004

    E.2.7- Compete ao servio de hemoterapia: a) Descartar a bolsa de sangue que tenha resultado reagente em qualquer um dos testes

    obrigatrios realizados na triagem laboratorial, segundo os preceitos estabelecidos nalegislao pertinente.

    b) Em caso de envio dessa matria-prima para a utilizao em pesquisa, produo dereagentes ou painis de controle de qualidade sorolgica, os servios devem notificar s

    Vigilncias Sanitrias local (municipal), estadual e federal, informando o nmero dasbolsas, a instituio qual foram enviadas e a finalidade a que se destinam.

    Caber ANVISA normatizar a distribuio de bolsas com resultados positivos nos testesde triagem para instituies de pesquisa, produo de reagentes ou de painis de controlede qualidade.

    c) Cumprir o algoritmo para cada marcador, conforme anexo VIII;

    d) Convocar e orientar o doador com resultados de exames reagentes, encaminhando-o a

    servios assistenciais para confirmao do diagnstico ou, no caso dos examesconfirmatrios terem sido realizados, encaminh-lo para acompanhamento e tratamento;

    e) Manter arquivados, por no mnimo 20 anos, os registros dos resultados dos examesrealizados, assim como as interpretaes e disposies finais;

    f) Notificar autoridade sanitria local (do municpio) todos os casos confirmados dedoadores com resultados de exames reagentes.

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    RDC 153, 14-06-2004

    E.2.8 - Os resultados dos exames de triagem dos doadores soabsolutamente sigilosos. Quando os exames forem feitos eminstituio diferente daquela em que ocorreu a doao, o envio dosresultados deve ser feito de modo a assegurar a no identificaodo doador, sendo vedada a transmisso verbal ou por via telefnicados resultados. O envio por fax ou por e-mail permitido, sem a

    identificao do nome por extenso do doador. E.2.9 - No obrigatrio que o servio de hemoterapia firme o

    diagnstico da doena. Entretanto facultado aos servios o direitode realizar testes complementares confirmatrios. Deve serrespeitado, em sua totalidade, o disposto nos itens anteriores.

    E.2.10 Plasmateca: Uma alquota da amostra de plasma de todosos doadores de sangue deve ser conservada, em temperatura igualou inferior a -20oC durante, pelo menos, 6 meses aps a doao.Os servios tero um prazo de 12 meses, a partir da data depublicao desta Resoluo para se adequar a essa exigncia.

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    RDC 153, 14-06-2004

    B.6.4 - Informao dos resultados ao doadorNa triagem clnica, no caso de rejeio do candidato, o motivo da rejeio deve serinformado a ele, devendo, tambm, ficar registrado na ficha de triagem.Na triagem laboratorial, o responsvel tcnico pelo servio deve dispor de umsistema de comunicao ao doador, das anormalidades observadas nos examesrealizados quando da doao. Esta comunicao obrigatria e tem como objetivo

    o esclarecimento e a repetio dos exames, nos casos previstos na legislao.No caso do doador apresentar exame(s) reagente(s) para doena(s) identificada(s)na triagem laboratorial o servio de hemoterapia:

    a) Pode realizar os exames confirmatrios. b) No caso de no realizar os exames confirmatrios, deve encaminhar a amostra

    do sangue do doador para um servio de referncia para a realizao dessesexames.

    c) No caso desses exames confirmarem o diagnstico, o doador deve ser chamadopelo servio de hemoterapia que realizou a coleta do seu sangue, orientado eencaminhado para um servio de sade para acompanhamento.

    B.6.5 - Notificao compulsriaCaber ao servio de hemoterapia notificar, mensalmente, VigilnciaEpidemiolgica local os casos de doenas de notificao compulsria.

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    Risco residual infeccioso das transfuses

    o risco que ainda resta a uma transfuso detransmitir uma doena passvel de transmissosangnea, apesar de terem sido adotadas asmedidas para evit-la.

    Razes: Doaes no perodo prvio soroconverso

    Janela sorolgica Soroconverso tardia (drogadidos, imunossuprimidos)

    Doadores com infeco crnica, porm imuno-silenciosos Variantes genticas no captadas nos testes de triagem Erros dos ensaios laboratoriais

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    Janela Sorolgica

    Perodo de tempo compreendido entre aexposio ao agente infeccioso e oaparecimento de positividade em exames

    laboratoriais, indicativa da mesma.

    Varia conforme a doena e o teste utilizado.

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    Para reduzir o risco residual infeccioso das transfuses

    Educao e conscientizao dos doadores paraobter honestidade na triagem e fidelizao dosdoadores.

    Triagem clnica dos doadores. Triagem sorolgica: exames laboratoriais.

    Tratamento dos hemocomponentes ehemoderivados para diminuir a carga infectante.

    Leucorreduo Educao dos mdicos para indicao correta das

    transfuses.

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    Ensaios sorolgicos em hemoterapia

    No so testes diagnsticos; so testes de triagempara doenas transmissveis pelo sangue comfuno de liberar e descartar bolsas.

    Devem ser bastante sensveis.

    Devem ser especficos.

    O laboratrio de Sorologia deve participar decontrole de qualidade externo (ensaios de

    proficincia).

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    Ensaios sorolgicos em hemoterapia

    O laboratrio de Sorologia deve possuir controle dequalidade interno: Soros-controle reagentes (DO baixas) e no reagentes

    Validao de cada lote, novas marcas e novos tipos de

    testes, antes de coloc-los na rotina Validao das baterias de testes/equipamentos

    Anlise peridica dos coeficientes de varincia para cadamarcador

    Calibrao de vidrarias e pipetas

    Treinamento constante da equipe tcnica

    Avaliao dos indicadores

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    Doena de Chagas

    Agente etiolgico:Tripanosoma cruzi Teste utilizado: Elisa indireto

    Janela sorolgica: 57-100 dias (teste atual 28d) Prevalncia em doadores do estado SP: em torno de 1% Prevalncia mdia geral brasileira: 0,13%. (escolares, 1989-1999) Doadores do Hemocentro de Ribeiro Preto: 0,11% Reao cruzada: Leishmaniose visceral e cut. mucosa

    Testes confirmatrios:

    RIF: Muito sensvel e muito especfico Reao cruzada com Leishmaniose visceral e tegumentar

    Blot: pesquisa de anticorpos especficos contra T. cruzi

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    Sfilis

    Agente etiolgico:Treponema pallidum Teste utilizado: VDRL

    Pesquisa de anticorpo no treponmico (reaginas) Torna-se positivo 14 dias aps o cancro Bastante sensvel, indica atividade de doena, no especfico Positivo tambm em malria, hansenase, endocardite

    bacteriana, gravidez, LES

    Teste confirmatrio: FTA-abs: Pesquisa anticorpos especficos, no mostra atividade de

    doena Positivo em 70-92% dos casos de cancro Mantm-se positivo indefinidamente

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    Sfilis

    VDRL positivo e FTA-abs negativo = falso positivo

    VDRL negativo e FTA-abs positivo = cicatrizsorolgica

    VDRL < 1/8 e FTA-abs positivo Repetir em 3 semanas

    Ttulo se mantm, tem tratamento prvio = cicatriz sorolgica

    Ttulo sobe > 2 vezes = doena ativa tratar

    Ttulo se mantm e no tem histria de tratamento = afastarsfilis terciria (meningite assptica)

    VDRL > 1/8 = doena ativa tratar

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    Marcadores de Hepatite B

    HBsAg - antgeno de superfcie do vrus B Indica presena de vrus (fase aguda ou crnica) Sua ausncia no indica ausncia de infectividade

    (limite de 200pg/mL ou 107 partculas/mL) >20-24 semalertar p/ possibilidade de hep. crnica

    Janela sorolgica: + 54-56 dias

    Anti-HBc anticorpo p/ antgeno central do vrus B IgM: doena aguda multiplicao viral IgG apenas: teve hepatite

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    Marcadores de Hepatite B

    HBeAg - antgeno da parte central do vrus B Indicador de presena de infectividade Persistente (>10 sem): tendncia para cronificao

    Anti-Hbe 1o sinal de prognstico favorvel

    No aparecimento pode indicar evoluo p/ formacrnica

    Anti-HBs indica depurao do vrus B com imunidade definitiva

    HBV DNA:limite de 20 cpias do HBV/mL

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    Marcadores de Hepatite B

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    ENZIMAS

    SINTOMAS

    4 8 12 16 20 24 28

    Semanas aps incio da d oena

    HBsAg HBeAg Anti-HBc IgM Anti-HBe Anti-HBs

    Marcadores de Hepatite B

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    Sintomas

    HBsAg HBeAg Anti-HBc Anti-HBe Anti-HBsTempo (+12 meses)

    Incubao Infeco

    Aguda

    Convalescena Restabelecimento

    Resposta so rolgica hepat i te B aguda, em qu e o paciente demo nstra bo a resposta im unolgica, resultando em restabelecimento e

    imunidade a longo prazo.

    Concentrao

    rel

    ativa

    Marcadores na Hepatite B Aguda

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    HBsAg HBeAg Anti-HBc Anti-HBe Tempo

    Incubao

    (4-12 semanas)Infeco aguda

    (6 meses)Infeco crnica

    (anos)

    O apareci ment o de an ti-HBe no s oro de ind ivduo s in fectado s in dic a que, pro vavelm ente, eles no evo luiro para u ma d oena heptica cr nica d e

    carter gra ve.

    Concentrao

    rela

    tiva

    Hepatite B crnica: soroconverso demorada

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    HBsAg HBeAg Anti-HBcTempo

    Incubao

    (4-12 semanas)

    Infeco aguda

    (6 meses)

    Infeco crnica

    (anos)

    Se HBeAg e HBsAg persist i rem p or 8-10 semanas, o paciente muito provavelm ente passar para o estado d e portador c rnico.

    Concentraore

    lativa

    Hepatite B crnica: ausncia de soroconverso

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    Doadores brasileiros: HBsAg: > 7% - Amaznia, ES,oeste SC

    2-7% - Nordeste e Centro-Oeste

    < 2% - restante do Sul e Sudeste

    Anti-HBc: 4% no Sul e Sudeste 10,7% no Norte

    Doadores Hemocentro Ribeiro Preto: HBsAg: 0,19%

    Anti-HBc: 1,30%

    Hepatite B

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    Dados de literatura Com teste HBsAg e anti-HBc:

    1/63.000 doaes (N Engl J Med: 334, 1635-90,1996)

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    Hepatite B: perfis no usuais

    HBsAg +

    aHBc + HBsAg + HBV DNA - Baixa carga viral,no deteco em pool

    aHBc - HBV DNA +

    aHBc - HBsAg - HBV DNA + Falso positivo ou janela

    aHBc + HBsAg - HBV DNA +

    aHBc - HBsAg + HBV DNA - Falso positivo ou baixacarga viral(?)

    Janela ou casos crnicos

    c/ baixa carga viral*

    Janela

    0,5-1,0% so HBV DNA +

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    Hepatite C

    Marcador sorolgico Anti-HCV Elisa 3 gerao

    Janela sorolgica: 70 dias

    Doadores brasileiros: 0,52% (2001) Hemocentro de Ribeiro Preto: 0,19%

    Populao da cidade de So Paulo: 1,4%

    Teste NAT HCV Janela: 11 dias

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    Hepatite C

    HCV RNA

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    Hepatite C

    Adaptado de GALLARDA, 2000

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    Hepatite C: risco transfusional residual

    Anti-HCV Elisa de 3 gerao: 1/103.000 doaes (N Engl J Med: 334, 1685-90, 1996) < 1/100.000 unidades transfundidas (Transfusion: 43, 721-29,

    2003)

    9,70 U infectadas/milho doaes (EUA = 116 doaesinfectadas/ano)

    NAT HCV (EUA): Transfusion:43, 721-29, 2003 2,72 U infectadas/milho doaes (EUA = 32 doaes

    infectadas/ano) Teste em minipool - evitaria 56 HCV/ano Teste amostra individual - evitaria 59 HCV/ano.

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    HIV-1 e HIV-2

    Aps contaminao: 1-2 sem de replicao viral emmucosas e tecido linfide perifrico fase deeclipse onde mesmo o NAT em amostra individual negativo, a carga viral indetectvel e ainfectividade provavelmente no uniforme.

    A seguir, rpida disseminao viral com invasomacia do sangue, deteco possvel de RNA viral(ji=11-12d) e depois de 5d, possvel deteco doantgeno p24. (ji=16-17d).

    20 a 30 dias aps a viremia surgem anticorpos anti-HIV, Elisa 3a gerao e Western Blot positivos.

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    HIV-1 e HIV-2

    Anti-HIV Elisa de 3 gerao Janela sorolgica: + 22 dias

    Pesquisa do antgeno p24 Janela sorolgica: + 16 dias

    NAT HIV Janela: 11-12 dias

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    HIV-1 e HIV-2

    Janela sorolgica do Elisa anti-HIV 3a gerao

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    HIV-1 e HIV-2

    Adaptado de GALLARDA, 2000

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    HIV: risco transfusional residual

    Anti-HIV Elisa 3a gerao: 1/493.000 doaes (N Engl J Med: 334, 1685-90, 1996) < 1/1.000.000 unidades transfundidas (Transfusion: 43, 721-29, 2003) Cidade de So Paulo: 1/60.000 doaes Ribeiro Preto: 1/300.000 doaes

    Pesquisa de Ag p24: 1/676.000 doaes (EUA) 1,48 U infectadas/milho doaes (EUA:18 doaes

    infectadas/ano)

    NAT HIV: (Transfusion:43, 721-29, 2003) 1,01 U infectadas /milho doaes (EUA:12 doaes

    infectadas/ano) Teste em minipool evitaria 4 HIV/ano nos EUA Teste em amostra individual - evitaria 7 HIV/ano nos EUA

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    HTLV I/II

    HTLV I:associado a Leucemia/Linfoma de clulas T doadulto (ATL) e Paraparesia Tropical Espstica (HAM/TSP)

    HTLV II: at o momento sem associao clara comdoenas

    Teste utilizado: Elisa anti-HTLVI/II Janela sorolgica: 36-72 dias

    Prevalncia em doadores brasileiros = 1,61% no Norte a

    0,18% no Sudeste Hemocentro de Ribeiro Preto: 0,02%

    Risco residual transfusional nos EUA: 1 para 641.000doaes (N Engl J Med: 334, 1685-90, 1996).

    Cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HTLV-I tm chance de desenvolver alguma das doenas associadas a esse vrus.

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    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    63 (0,26)

    15 (0,06)

    78 (0,32)

    14 (0,19)

    03 (0,04)

    17 (0,23)

    133 (0,24)

    46 (0,08)

    179 (0,32)

    Sfilis (VDRL)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

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    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    46 (0,19)

    37 (0,15)

    83 (0,34)

    10 (0,13)

    13 (0,17)

    23 (0,30)

    72 (0,13)

    54 (0,09)

    126 (0,22)

    Hepatite B (HBsAg)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

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    38/42

    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    316 (1,30)

    79 (0,32)

    395 (1,62)

    97 (0,49)

    29 (0,39)

    126 (1,68)

    697 (1,24)

    188 (0,33)

    885 (1,57)

    Hepatite (Anti-HBc)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

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    39/42

    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    27 (0,11)

    15 (0,06)

    42 (0,17)

    10 (0,13)

    01 (0,01)

    11 (0,14)

    82 (0,14)

    39 (0,07)

    121 (0,21)

    Chagas (ELISA)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

  • 7/22/2019 Exames Sorolgicos em Hemoterapia

    40/42

    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    15 (0,06)

    64 (0,26)

    79 (0,32)

    01 (0,01)

    23 (0,30)

    24 (0,32)

    17 (0,03)

    142 (0,25)

    159 (0,28)

    HIV-1 e HIV-2 (ELISA Ac/Ag p24)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

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    41/42

    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    46 (0,19)

    62 (0,25)

    108 (0,44)

    16 (0,21)

    25 (0,33)

    41 (0,54)

    109 (0,19)

    142 (0,25)

    251 (0,44)

    Hepatite C (ELISA 3a gerao)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

    Resultados

    Janeiro a outubro de 2004

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    42/42

    Reagentes

    Inconclusivos

    Total

    06 (0,02)

    05 (0,02)

    11 (0,04)

    02 (0,02)

    0 (0,00)

    02 (0,02)

    14 (0,02)

    19 (0,03)

    33 (0,05)

    HTLV I/II (ELISA)

    UnidadesExternas

    (56.334)

    ColetaExterna

    (7.483)

    HemocentroPC

    (24.452)

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