Exame Físico de Enfermagem Necessidade de circulação.pdf

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EXAME FÍSICO:PARTE INTEGRANTE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

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  • EXAME FSICO:PARTE INTEGRANTE DO

    PROCESSO DE ENFERMAGEM

  • EXAME FSICO:PARTE INTEGRANTE

    DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

    Prof Ma. Elaine Cristina Fernandes Baez Sarti

  • PROCESSO DE ENFERMAGEM

    O processo de enfermagem entendidocomo uma atividade deliberada, lgica eracional, atravs da qual a prtica deenfermagem desempenhadasistematicamente e que compreende cincocomponentes inter-relacionados: coleta dedados, diagnstico, planejamento,implementao e avaliao (KENNEY,1999 apud ROSSI;CASAGRANDE, 2001)

  • HISTRICO DE ENFERMAGEM

    1- Modelo terico de Enfermagem:atender necessidades humanas bsicas,

    prevenindo e corrigindo desequilbrios.

  • 2- Coleta de Dados:

    Dados subjetivos: relatados e/ou percebidospelo paciente e pelo acompanhante -histrico, entrevista, pronturio.

    Dados objetivos: observados e descritos(quantitativamente e qualitativamente) -exame fsico, testes diagnsticos, exameslaboratoriais, pronturio.

  • EXAME FSICO

    O EXAME FSICO DE ENFERMAGEM

    concentra-se em definir, detalhadamente, as

    reaes do cliente/paciente ao processo

    doena, especialmente as tratveis por aes

    de enfermagem; estabelecer dados para

    comparao ao avaliar a eficcia da

    teraputica mdica e das intervenes de

    enfermagem.

  • NECESSIDADES HUMANAS

    BSICAS

    CIRCULAO: Cerebral e Cardaca

  • NECESSIDADE DE

    CIRCULAO: EXAME

    CARDIOVASCULAR

  • 1. ANATOMIA E FISIOLOGIA

    CARDIOVASCULAR

  • 2.CICLO CARDACO E SUAS

    FASES

    Sstole Atrial

  • Contrao

    Ventricular

    Isovolumtrica

  • Ejeo Sistlica

    Rpida

  • Ejeo Sistlica

    Lenta

  • Relaxamento

    Isovolumtrico

  • Enchimento

    Diastlico Rpido

  • Enchimento

    Diastlico

    Lento

  • LEMBRAR CONCEITOS

    DBITO CARDACO

    PR-CARGA

    CONTRATILIDADE MIOCRDICA

    PS-CARGA

  • AVALIAO INICIAL

    FREQUNCIA CARDACA: F. Apical X radial

    PRESSO ARTERIAL: Cuidados (tamanho domanguito, calibragem, posio do manguito sobrea artria braquial, posio do brao, registros,palpao inicial da PAS)

    PRESSO DE PULSO: 30 a 40 mmHg.

    PULSOS ARTERIAIS: freqncia, ritmo,qualidade, simetria.

  • Recm-nascidos: 130 a 160 bpmLactentes: 110 a 130 bpmCrianas: 80 a 120 bpm

    Adultos: 60 a 100 bpm

    Regular

  • Tabela 1 - Classificao da presso arterial de

    acordo com a medida casual no consultrio (> 18

    anos)

    Classificao Presso sistlica (mmHg) Presso diastlica (mmHg)

    tima < 120 < 80

    Normal < 130 < 85

    Limtrofe 130-139 85-89

    Hipertenso estgio 1 140-159 90-99

    Hipertenso estgio 2 160-179 100-109

    Hipertenso estgio 3 180 110

    Hipertenso sistlica isolada 140 < 90

    Quando as presses sistlica e diastlica de um paciente situam-se em categorias

    diferentes, a maior deve ser utilizada para classificao da presso arterial.

  • Tabela 2 - Dimenses da bolsa de borracha para

    diferentes circunferncias de brao em crianas e

    adultos (D)

    Circunferncia do brao (cm)

    Largura Comprimento

    Recm-nascido 10 4 8

    Criana 11 - 15 6 12

    Infantil 16 - 22 9 18

    Adulto pequeno 20 - 26 10 17

    Adulto 27 - 34 12 23

    Adulto grande 35 - 45 16 32

  • INSPEO

    PELE (colorao, temperatura, xantomas)

    UNHAS (Hemorragias em Splinter)

    FCEIS (Dobra pavilho auricular)

    OLHOS (Xantelasma e espaamento aumentado)

    BOCA (Petquias no palato)

    ABAULAMENTOS

    1. Causas Extracardacas

    2. Causas Cardacas

    RETRAES

    1. Cicatrizes de toracotomia

    PULSAES ANORMAIS

    1. Precordiais

    2. Epigstricas

    ICTUS CORDIS

  • Figura 18. Dobras do pavilho auricular Figura 19. Hemorragias em Splinter

  • Figura 21. Xantelasma

    Figura 20. Petquias palatais

  • PALPAO

    1. ICTUS CORDIS

    2. FRMITO

    3. PULSAES ANORMAIS

    4. CHOQUE VALVAR

    5. ATRITO PERICRDICO

    Localizao;Extenso;

    Intensidade;Mobilidade

  • CARACTERSTICAS HIPERTROFIA DILATAO

    Localizao N ou desviado Baixo e lateral

    Desviado baixo e

    lateral

    Extenso N ou aumentado Superior a 2 cm

    Durao Prolongado Curta

    Amplitude Varivel Varivel

    Mobilidade Normal Normal

    Causas E Ao, HAS Miocardiopatia H

    I M, I Ao,

    Miocardiopatia D

  • FRMITOS

    Sopros palpveis Precordial e supra-esternal.

    DOENA LOCALIZAO

    EO Palma da mo em direo ao lado

    direito do pescoo

    EP Palma da mo em direo ao lado

    esquerdo do pescoo

    CIV 3 e 4 EI, na borda esternal

    esquerda

    FRMITO

  • Palpar pulsos: radiais, braquiais, femorais

    e carotdeos.

    Avaliar: frequncia, ritmo, intensidade,

    frmitos, vibraes, atraso apical-carotdeo

    e atraso braquiorradial.

    PULSAES ANORMAIS

  • ATRASOS BRAQUIORRADIAL

    E APICAL-CAROTDEO

    Estenose Artica

    Palpao simultnea

  • PERCUSSO

    - Limites normais da rea cardaca. Macicez

    cardaca.

  • AUSCULTA

    ENF JOO

    1. FOCOS DE AUSCULTA

    2. BULHAS CARDACAS

  • Foco artico: 2 espao intercostal

    direito, linha paraesternal;

    Foco Pulmonar: 2 espao intercostal

    esquerdo, linha paraesternal;

    Foco Tricspide: base apndice xifide

    Foco Mitral ou Apical: 5 espao

    intercostal na linha hemiclavicular

    esquerda do esterno( sede do ictus).

    FO

    CO

    S D

    E A

    USC

    ULT

    A

  • 2. BULHAS CARDACAS

    B1- Fechamento das vlvulas

    mitral e tricspide

    B2 - Fechamento das

    valvulas artica e pulmonar

    B3 - presente em crianas e

    adultos jovens (galope ventricular)

    B4- Patolgica (galope atrial)

  • BULHAS CARDACAS

    B1 E B2

    B3

    B4

    TUM TA TUM TA TUM TA

    TUM TA ta TUM TA ta TUM TA ta

    t-TUM T t-TUM T t-TUM T

  • ALTERAES DAS

    BULHAS CARDACAS

    SOPROS

  • CONCEITO

    Segundo Tilkian e Conover (2004)

    o resultado do fluxo turbulento de

    sangue, que produz um srie de

    vibraes nas estruturas cardacas.

  • Fluxo de sangue atravs de uma obstruo

    parcial

    Fluxo de sangue atravs de uma

    irregularidade valvar ou intravascular

    Aumento do fluxo de sangue atravs de

    estruturas normais

    Fluxo de sangue dentro de uma cmara

    dilatada

    Fluxo regurgitante atravs de uma valva

    incompetente

    MECANISMOS

  • AVALIAO

    ITENSIDADE: + sopro suave++ sopro moderado+++ sopro forte++++ sopro intenso

    DURAO: Proto incio do ciclo;

    Meso parte mdia do ciclo;

    Tele segunda parte do ciclo;

    Holo todo o ciclo.

    IRRADIAO

  • Quanto maior o sopro, maior irradiao

    Axila : insuficincia mitral

    Cartidas: sopros articos

    Foco pulmonar e tricspide: congnitas

  • Sistlico: Ocupam total ou parcialmente

    a sstole (ejeo e/ou regurgitao);

    Diastlico: Ocupam total ou parcialmente

    a distole (regurgitao e/ou enchimento

    ventricular);

    Inocentes: Sopros suaves e sem frmitos.

    CLASSIFICAO

  • Fonocardiograma Normal

    Registro da 1 e 2 bulhas cardacas

    em quaisquer dos focos de ausculta

    Registro da 1 e 2 bulhas e do

    sopro mesodiastlico em ruflar

    http://www.unb.br/fs/clm/labcor/auscnor.wavhttp://www.brweb.com/webcor/auscnor.ra
  • Registro da 1 bulha e do sopro

    holossistlico que encobre a 2 bulha

    Registro da 1 e 2 bulhas e do

    sopro mesossistlico de ejeo

  • MEMORIZE

    EM sopro diastlico em ruflar (DLE)

    IM sopro holossistlico (irradiado para axila)

    EA sopro sistlico de ejeo ( irradiado para

    cartida)

    IA sopro diastlico

    ET sopro diastlico (aumenta com a inspirao)

    IT sopro pansistlico

    EP sopro sistlico de ejeo (aumenta com a

    inspirao)

    IP sopro diastlico

  • ALTERAES DAS BULHAS

    CARDACAS

    Anormalidades de B1

    Anormalidades de B2

    Cliques Sistlico

    Estalidos de abertura diastlicos

  • DESDOBRAMENTO B1

    Bloqueio de Ramo direito, extra-

    sstoles ventriculares, estenose

    tricspide, CA.

  • DESDOBRAMENTO B2

    Fisiolgico

    Bloqueio de Ramo direito, extra-

    sstoles ventriculares, estenose

    pulmonar, CIA, CIV, Insuficincia

    mitral.

  • CLIQUES SISTLICOS

    Sons de timbre alto que ocorrem

    precocemente na sstole, no incio

    da ejeo e so produzidos pela

    abertura de valvas semilunares

    patologicamente deformadas.

  • ESTALIDOS DE

    ABERTURA

    Evento diastlico, que o som de

    abertura de uma valva

    atrioventricular patologicamente

    deformada.

  • DIAGNSTICO DE

    ENFERMAGEM

    Dbito cardaco diminudo relacionado instabilidade eltrica caracterizado por pulsoirregular e presso de pulso diminudo.

    Ansiedade caracterizada por agitao, relato depreocupao, insnia, tremor das mos, tiquenervoso (piscar de olhos) irritao, voz trmula,dificuldade parar concentrar-se relacionada arepentina necessidade de internao.

    Troca de gases prejudicada.......

    Perfuso tissular alterada(perifrica)......

    Dor ........

    Dficit de conhecimento........

  • Paciente Sem Alteraes ao

    Exame Cardiovascular

    Ausncia de abaulamentos e retraes. Ausnciade pulsaes visveis e palpveis nas regiespara-esternal, epigstrica, supra-claviculares eem frcula.

    Ictus cordis visvel e palpvel no 5 espaointercostal esquerdo (EICE), na linhahemiclavicular esquerda (LHCE) (a 10 cm dalinha medio-esternal), normo-impulsivo, comfreqncia de 75 bpm, rtmico, de amplitudenormal, com uma polpa digital de extenso, comdiscreta mobilidade ao decbito de Pachn(deslocamento de cerca de 2 cm para esquerda).

  • Paciente Sem Alteraes ao Exame Cardiovascular

    Ausncia de frmitos e de atrito pericrdicopalpveis. Bulhas cardacas (choques valvares)impalpveis.

    ausculta observa-se ritmo cardaco regular em2 tempos, bulhas normofonticas, comdesdobramento fisiolgico (respiratrio) da 2bulha no foco pulmonar, ausncia de sopros e deatrito pericrdico.

  • OBRIGADA PELA

    ATENO!!!!

  • REFERNCIAS

    AIRES, M. M. Fisiologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

    BEVILACGUA,F.;BENSOUSSAN, E.; JANSEN, J.M;CASTRO, E.S. Manual do Exame Clnico. 12 ed. Rio de Janeiro: Cultura Mdica, 2000.

    BICKLEY, L. S.;HOELKELMAN, R. A Propedutica Mdica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

    GALLO, B.M.; HUDAK, C. M. Cuidados Intensivos de Enfermagem. Uma abordagem Holstica. 6. Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

    LOPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J.; Semiologia Mdica. As bases do Diagnstico Clnico. 4 ed. Rio de Janeiro: REVINTER, 2001.

  • JACOB, S. W.;FRANCONE, C. A. ; LOSSOW, W. J. Anatomia e

    Fisiologia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1982.PORTO, C.C. Semiologia Mdica. 4 ed. Rio de janeiro: GUANABARA KOOGAN, 2001.POTTER, P.A;PERRY, A G. Grande Tratado de Enfermagem Prtica. 3.ed. So Paulo:SANTOS, 1998.

    RAMOS JR, J. Semiotcnica da observao clnica. Fisiopatologia

    dos sintomas e sinais. 7 ed. So Paulo: SARVIER, 1998.

    SWARTZ, M. H. Tratado de semiologia mdica. 5. ed. Rio de

    Janeiro: 2006.

    TALLEY, N J.;OCONNOR, S. Exame clnico. Guia Prtico para o

    diagnstico fsico. 2 ed. Rio de Janeiro:REVINTER, 2000.

    TILKIAN, A. G; CONOVER, M. B. Entendendo os sons e sopros

    cardacos. 4. ed. So Paulo: ROCA, 2004.TALLEY, N J.;OCONNOR, S. Exame clnico. Guia Prtico para o diagnstico fsico. 2 ed. Rio de Janeiro:REVINTER, 2000.