Exame de Qualificação | 22/09/2002 · (A) um recurso de transgressão da ordem direta da frase...

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Exame de Qualificação | 22/09/2002 Neste caderno você encontrará um conjunto de 40 (quarenta) páginas numeradas seqüencialmente, contendo 64 (sessenta e quatro) questões das seguintes áreas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias. A tabela periódica encontra-se na última página. Não abra o caderno antes de receber autorização. Instruções 1. Verifique se o seu nome, número de inscrição, número do documento de identidade e língua estrangeira escolhida estão corretos no cartão de respostas. Se houver erro, notifique o fiscal. Assine o cartão de respostas com caneta. 2. Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Caso ocorra qualquer erro, notifique o fiscal. 3. As questões de números 17 a 22 da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias deverão ser respondidas de acordo com a sua opção de Língua Estrangeira: Espanhol, Francês ou Inglês. 4. Leia atentamente cada questão e escolha a alternativa que mais adequadamente responde a cada uma delas. Marque sua resposta no cartão de respostas, cobrindo fortemente o espaço correspondente à letra a ser assinalada; utilize caneta preta, preferencialmente, ou lápis preto nº 2, conforme o exemplo abaixo: 5. A leitora de marcas não registrará as respostas em que houver falta de nitidez e/ou marcação de mais de uma letra. 6. O cartão de respostas não pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. Exceto sua assinatura, nada deve ser escrito ou registrado fora dos locais destinados às respostas. 7. Você dispõe de 4 (quatro) horas para fazer esta prova. 8. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno. Boa prova!

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Exame de Qualificação | 22/09/2002

Neste caderno você encontrará um conjunto de 40 (quarenta) páginas numeradas seqüencialmente,contendo 64 (sessenta e quatro) questões das seguintes áreas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias. A tabelaperiódica encontra-se na última página.

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4. Leia atentamente cada questão e escolha a alternativa que mais adequadamente responde a cada umadelas. Marque sua resposta no cartão de respostas, cobrindo fortemente o espaço correspondente à letraa ser assinalada; utilize caneta preta, preferencialmente, ou lápis preto nº 2, conforme o exemplo abaixo:

5. A leitora de marcas não registrará as respostas em que houver falta de nitidez e/ou marcação de maisde uma letra.

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8. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cartão de respostas e este caderno.

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 20032

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASLINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASLINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASLINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASLINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 01 a 05.

Não sou arquiteto nem urbanista. Se há alguma coisa que me autorize a lhes falar e me qualifique a fazê-loserá o fato de que, além de cineasta, sou um viajante que viu muitos lugares, que viveu e trabalhou emdiferentes cidades do mundo, que fixou sua câmera diante de numerosas paisagens – especialmente diante depaisagens urbanas, mas também no campo, perto de fronteiras, sob cruzamentos de autopistas ou no deserto.

O cinema é uma cultura urbana. Nasceu no final do século XIX e se expandiu com as grandes metrópoles domundo. O cinema e as cidades cresceram juntos e se tornaram adultos juntos. O filme é a testemunha dessedesenvolvimento que transformou as cidades tranqüilas da virada do século nas cidades de hoje, em plenaexplosão, febris, onde vivem milhões de pessoas. O filme testemunhou as destruições das duas guerras mundiais.O filme viu os arranha-céus e os guetos engrossarem, viu os ricos cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres.

O cinema é o espelho adequado das cidades do século XX e dos homens que aí vivem. Mais que outras artes,o cinema é um documento histórico do nosso tempo. Esta que chamam de sétima arte é capaz, como nenhumaoutra arte, de apreender a essência das coisas, de captar o clima e os fatos do seu tempo, de exprimir suasesperanças, suas angústias e seus desejos numa linguagem universalmente compreensível. O cinema é tambémdiversão, e a “diversão” é, por excelência, uma necessidade do cidadão: a cidade teve que inventar o cinemapara não morrer de tédio. O cinema se funda na cidade e reflete a cidade.

Todos vocês sabem a que ponto as cidades mudaram. Estas mudanças parecem se acelerar, e nós nos habituamostão bem a elas quanto à rapidez com que ocorrem. Mas não é só o nosso meio urbano que muda: “as imagens”também mudam.

Pode-se até mesmo constatar que as imagens e as cidades conheceram um desenvolvimento semelhante,talvez paralelo.

Se mostrar foi noutra época a missão primeira, a missão mais nobre das imagens, o seu fim parece ser cadavez mais vender. Eu creio que as imagens seguiram uma evolução comparável e paralela àquela das nossascidades. Assim como elas, nossas cidades se superaram e continuam a fazê-lo. Como elas, nossas cidades setornaram cada vez mais frias, cada vez mais distanciadas. Como elas, nossas cidades são cada vez maisalienadas e alienantes; como as imagens, as cidades nos constrangem a viver com freqüência cada vez maior“experiências de segunda mão”, e têm uma orientação cada vez mais comercial. As pessoas são obrigadas apartir para os bairros periféricos: os centros estão muito caros. Os centros estão ocupados pelos bancos ehotéis, pela indústria do consumo e do espetáculo.

O que é pequeno desaparece. Em nossa época, só o que é grande parece poder sobreviver.

(Adaptado de WENDERS, W. A paisagem urbana. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 23, 1994.)

Questão 0Questão 0Questão 0Questão 0Questão 011111O cinema é o espelho adequado das cidades do século XX e dos homens que aí vivem. (�. 10)

O período acima funciona como tópico do terceiro parágrafo porque:

(A) contrapõe-se à discussão que foi exposta pelo parágrafo anterior

(B) enuncia um conceito que será contestado pela frase final do parágrafo

(C) apresenta uma idéia que será desenvolvida no decorrer do parágrafo

(D) justifica a autoridade do enunciador que foi afirmada no primeiro parágrafo

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3Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questão 0Questão 0Questão 0Questão 0Questão 022222

O autor emprega um discurso marcadamente expositivo, mas que também recorre a figuras delinguagem típicas da literatura, como a metonímia.

Um exemplo de metonímia está em :

(A) “O filme viu os arranha-céus e os guetos engrossarem,” (�. 9)

(B) “viu os ricos cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres.” (�. 9)

(C) “Esta que chamam de sétima arte é capaz,” (�. 11)

(D) “Em nossa época, só o que é grande parece poder sobreviver.” (�. 29)

Questão 03Questão 03Questão 03Questão 03Questão 03

As pessoas são obrigadas a partir para os bairros periféricos: os centros estão muito caros. (�. 26 - 27)

O valor semântico que o trecho grifado apresenta em relação à parte inicial dessa frase é de:

(A) causa

(B) tempo

(C) finalidade

(D) conseqüência

Questão 04Questão 04Questão 04Questão 04Questão 04

Um dos procedimentos de coesão textual é o emprego dos pronomes para retomar idéias contidas empalavras, orações ou mesmo períodos.

A alternativa em que se emprega o pronome sublinhado no processo de substituição de uma oração é:

(A) “O filme é a testemunha desse desenvolvimento que transformou as cidades tranqüilas” (�. 6 - 7)

(B) “Estas mudanças parecem se acelerar, e nós nos habituamos tão bem a elas quanto à rapidez comque ocorrem.” (�. 16 - 17)

(C) “Se mostrar foi noutra época a missão primeira, a missão mais nobre das imagens, o seu fimparece ser cada vez mais vender.” (�. 21 - 22)

(D) “Assim como elas, nossas cidades se superaram e continuam a fazê-lo.” (�. 23)

Questão 05Questão 05Questão 05Questão 05Questão 05

Todos vocês sabem a que ponto as cidades mudaram. (�. 16)

No período transcrito acima, revela-se uma importante estratégia argumentativa, cujo objetivo emrelação ao leitor é:

(A) identificá-lo com as idéias e opiniões do autor

(B) convencê-lo das crenças e motivações do autor

(C) apresentar-lhe o paralelo entre o cinema e a cidade

(D) sensibilizá-lo por meio de uma informação compartilhada

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 20034

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Com base no texto abaixo, responda às questões de números 06 a 10.

Antigamente a vida era outra aqui neste lugar onde o rio, deixando o coração bater em pedras, dando areia,cobra-d’água inocente, risos-líquidos, e indo ao mar, dividia o campo em que os filhos de portugueses e daescravatura pisaram.

(...)

Um dia essas terras foram cobertas de verde com carro de boi desafiando estradas de terra, gargantas denegros cantando samba duro, escavação de poços de água salobra, legumes e verduras enchendo caminhões,cobra alisando o mato, redes armadas nas águas. Aos domingos, jogo de futebol no campo do Paúra ebebedeira de vinho sob a luz das noites cheias.

(...)

Cidade de Deus deu a sua voz para as assombrações dos casarões abandonados, escasseou a fauna e a flora,remapeou Portugal Pequeno e renomeou o charco: Lá em Cima, Lá na Frente, Lá Embaixo, Lá do Outro Lado doRio e Os Apês.

Ainda hoje, o céu azula e estrelece o mundo, as matas enverdecem a terra, as nuvens clareiam as vistas e ohomem inova avermelhando o rio. Aqui agora uma favela, a neofavela de cimento, armada de becos-bocas,sinistros-silêncios, com gritos-desesperos no correr das vielas e na indecisão das encruzilhadas.

Os novos moradores levaram lixo, latas, cães vira-latas, exus e pombagiras em guias intocáveis, dias para seir à luta, soco antigo para ser descontado, restos de raiva de tiros, noites para velar cadáveres, resquícios deenchentes, biroscas, feiras de quartas-feiras e as de domingos, vermes velhos em barrigas infantis, revólveres,orixás enroscados em pescoços, frango de despacho, samba de enredo e sincopado, jogo do bicho, fome,traição, mortes, jesus cristos em cordões arrebentados, forró quente para ser dançado, lamparina de azeitepara iluminar o santo, fogareiros, pobreza para querer enriquecer, olhos para nunca ver, nunca dizer, nunca,olhos e peito para encarar a vida, despistar a morte, rejuvenescer a raiva, ensangüentar destinos, fazer aguerra e para ser tatuado. Foram atiradeiras, revistas Sétimo Céu, panos de chão ultrapassados, ventresabertos, dentes cariados, catacumbas incrustadas nos cérebros, cemitérios clandestinos, peixeiros, padeiros,missa de sétimo dia, pau para matar a cobra e ser mostrado, a percepção do fato antes do ato, gonorréiasmalcuradas, as pernas para esperar ônibus, as mãos para o trabalho pesado, lápis para as escolas públicas,coragem para virar a esquina e a sorte para o jogo de azar. Levaram também as pipas, lombo para políciabater, moedas para jogar porrinha e força para tentar viver. Transportaram também o amor para dignificar amorte e fazer calar as horas mudas.

Por dia, durante uma semana, chegavam de trinta a cinqüenta mudanças, do pessoal que trazia no rosto e nosmóveis as marcas das enchentes. Estiveram alojados no estádio de futebol Mario Filho e vinham em caminhõesestaduais cantando:

Cidade Maravilhosacheia de encantos mil...

(LINS, Paulo. Cidade de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.)

Questão 06Questão 06Questão 06Questão 06Questão 06

A transcrição dos versos cantados pelos moradores que chegavam à Cidade de Deus produz, no texto,um efeito de:

(A) ênfase

(B) ironia

(C) reiteração

(D) fragmentação

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questão 0Questão 0Questão 0Questão 0Questão 077777

Ainda hoje, o céu azula e estrelece o mundo, as matas enverdecem a terra, as nuvens clareiam asvistas e o homem inova avermelhando o rio. (�. 13 - 14)

Na passagem acima, o último elemento da seqüência de verbos relacionados a cor e luz apresenta,em relação aos anteriores, uma diferença quanto ao sentido.

Essa diferença está relacionada à seguinte atitude do homem:

(A) equilíbrio

(B) submissão

(C) destruição

(D) renovação

Questão 08Questão 08Questão 08Questão 08Questão 08Aqui agora uma favela, a neofavela de cimento, armada de becos-bocas, sinistros-silêncios, comgritos-desesperos (�. 14 - 15)

Na passagem acima, o emprego dos artigos e dos elementos modificadores produz um certo efeito.

Esse efeito pode ser descrito como:

(A) um recurso de transgressão da ordem direta da frase

(B) uma crescente especificação do substantivo “favela”

(C) uma progressiva ampliação dos marcadores adverbiais “Aqui agora”

(D) uma acentuada valorização dos vocábulos compostos como “becos-bocas”

Questão 09Questão 09Questão 09Questão 09Questão 09

As enumerações presentes no quinto parágrafo compõem um painel da vida na Cidade de Deus.

Essa composição está baseada, sobretudo, no seguinte procedimento narrativo:

(A) descrição de aspectos sociais da violência policial

(B) justaposição de símbolos religiosos de origens diversas

(C) referência a comportamentos próprios das grandes cidades

(D) reunião de elementos díspares do cotidiano daquela comunidade

Questão 1Questão 1Questão 1Questão 1Questão 100000

O texto aborda formas de desigualdade social.

Uma dessas desigualdades pode ser depreendida da seguinte seqüência:

(A) “os filhos de portugueses e da escravatura pisaram.” (�. 2 - 3)

(B) “carro de boi desafiando estradas de terra, gargantas de negros cantando samba duro,” (�. 5 - 6)

(C) “jogo de futebol no campo do Paúra e bebedeira de vinho sob a luz das noites cheias.” (�. 7 - 8)

(D) “remapeou Portugal Pequeno e renomeou o charco:” (�. 11)

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Com base no texto abaixo, responda às questões de números 11 a 13.

O PROBLEMA NÃO É A ESCASSEZ DE RECURSOSO PROBLEMA NÃO É A ESCASSEZ DE RECURSOSO PROBLEMA NÃO É A ESCASSEZ DE RECURSOSO PROBLEMA NÃO É A ESCASSEZ DE RECURSOSO PROBLEMA NÃO É A ESCASSEZ DE RECURSOS

Assessor da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Libânio diz que o levantamento sobre ascondições de vida no Rio demonstra que a relação da instituição com o Brasil se dará cada vez mais no campoda informação e menos no de recursos financeiros.

O GLOBO: Por que o Rio foi escolhido para ter o primeiro Relatório de DesenvolvimentoHumano de uma cidade?

JOSÉ CARLOS LIBÂNIO: Primeiro, pela oferta de recursos intelectuais, que permitiu não só a criação denovos indicadores, como também desagregá-los. O Brasil foi o primeiro país a ter um índice para todas ascidades. Com a experiência, resolvemos enfrentar o desafio de fazer o mesmo em nível local. O Rio foiescolhido porque se destaca no imaginário nacional e mundial. Era preciso identificar suas peculiaridades etalentos para planejar o seu futuro.

Em que situação de desenvolvimento humano o Rio se encontra?

LIBÂNIO: Olhamos para a vida carioca por diversos prismas e aparece uma cidade inusitada. Está entre asquatro capitais com melhores condições de vida. Mas, se comparada a outras capitais, sofre uma intensadesproporção de renda. Em termos de desigualdades, está em 11º. Fica claro que a dificuldade da cidade é arepartição dos recursos. A Zona Sul, por exemplo, tem renda per capita cinco vezes maior do que a Zona Norte.

Os problemas do Rio atingem a todos da mesma maneira?

LIBÂNIO: A vantagem do relatório é justamente olhar a informação desagregada, fechando o zoom domicroscópio, para identificar onde a cidade está bem e onde não está. Médias, normalmente, mais escondemdo que revelam. Não podemos supor, por exemplo, que todas as áreas pobres da cidade têm as mesmascondições de saneamento e acesso à água.

Como a ONU espera que o relatório seja aproveitado?

LIBÂNIO: O Brasil está se graduando junto à ONU e ao Banco Mundial. Isso significa que virão menosrecursos a fundo perdido destes dois organismos. Vai ser preciso que haja mobilização da sociedade, porquevemos que o problema não é a escassez de recursos. A tendência é de que a ONU mande mais recursos paraÁfrica e Ásia. Para o Brasil, os recursos serão mandados em ordem decrescente. O país poderá continuarcontando com a ONU, mas a colaboração para o desenvolvimento se dará cada vez mais no campo dainformação e menos da mobilização dos recursos financeiros.

(LIBÂNIO, José Carlos. O GLOBO, 24/03/2001.)

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questão 1Questão 1Questão 1Questão 1Questão 111111

Por que o Rio foi escolhido para ter o primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano de uma cidade?(�. 4 - 5)

A resposta do entrevistado à pergunta acima apresenta um problema interno de encadeamento ouseqüenciação.

Esse problema ocorre porque:

(A) não existe uma relação de sentido entre as duas frases que encerram a fala

(B) emprega-se o termo “primeiro“ sem um outro termo que mostre a progressão

(C) falta uma ligação efetiva entre a resposta e o objetivo que a pergunta apresenta

(D) apresentam-se orações que se relacionam pelo conectivo “porque“ de forma inadequada

Questão 12Questão 12Questão 12Questão 12Questão 12

Fica claro que a dificuldade da cidade é a repartição dos recursos. (�. 14 - 15)

Logo após essa afirmação de Libânio, o entrevistador faz nova pergunta a ela relacionada.

De acordo com o sentido dessa pergunta e da resposta que lhe é dada, pode-se dizer que seu objetivoseria levar o entrevistado a:

(A) levantar hipóteses

(B) expandir sua análise

(C) generalizar estatísticas

(D) contestar comparações

Questão 13Questão 13Questão 13Questão 13Questão 13

Médias, normalmente, mais escondem do que revelam. Não podemos supor, por exemplo, que todasas áreas pobres da cidade têm as mesmas condições de saneamento e acesso à água. (�. 18 - 20)

O trecho transcrito acima critica um uso específico do seguinte método de raciocínio:

(A) dedutivo

(B) dialético

(C) indutivo

(D) silogístico

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 20038

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 14 a 16.

(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.)

Questão 14Questão 14Questão 14Questão 14Questão 14esse abismo

de gases e de estrelas

aberto sob minha cabeça.

O vocábulo sob reforça o sentido da metáfora construída pelos três últimos versos.

Essa metáfora sugere o seguinte elemento característico das cidades grandes:

(A) multidão

(B) desordem

(C) diversidade

(D) profundidade

BICHO URBANOBICHO URBANOBICHO URBANOBICHO URBANOBICHO URBANO

Se disser que prefiro morar em Pirapemas

ou em outra qualquer pequena cidade

do país

estou mentindo

ainda que lá se possa de manhã

lavar o rosto no orvalho

e o pão preserve aquele branco

sabor de alvorada

Não não quero viver em Pirapemas

Já me perdi

Como tantos outros brasileiros

me perdi, necessito

deste rebuliço de gente pelas ruas

e meu coração queima gasolina (da

comum)

como qualquer outro motor urbano

A natureza me assusta.

Com seus matos sombrios suas águas

suas aves que são como aparições

me assusta quase tanto quanto

esse abismo

de gases e de estrelas

aberto sob minha cabeça.

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9Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questão 15Questão 15Questão 15Questão 15Questão 15

O eu poético justifica sua preferência pela cidade grande, apoiando-se em uma contraposição com avida na cidade pequena. Contudo, não mostra uma visão simplista, de separação entre um espaçobom e outro mau.

Esse tipo de contraposição está exemplificado, no poema, pela menção a:

(A) obstáculos naturais e rebuliço das ruas

(B) sensação de perda e igualdade com outros brasileiros

(C) medo da natureza e conforto da vida na cidade grande

(D) elementos positivos da cidade pequena e necessidades pessoais

Questão 16Questão 16Questão 16Questão 16Questão 16ainda que lá se possa de manhã

lavar o rosto no orvalho

A expressão sublinhada pode ser substituída, sem alteração do sentido básico, por:

(A) como

(B) embora

(C) visto que

(D) uma vez que

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 200310

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | ESPANHOL

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 17 a 20.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | ESP ESP ESP ESP ESPANHOLANHOLANHOLANHOLANHOL

¿POR QUÉ SON IMPORT¿POR QUÉ SON IMPORT¿POR QUÉ SON IMPORT¿POR QUÉ SON IMPORT¿POR QUÉ SON IMPORTANTES LOS PANTES LOS PANTES LOS PANTES LOS PANTES LOS PARCHES*ARCHES*ARCHES*ARCHES*ARCHES*DE NADE NADE NADE NADE NATURALEZA EN LAS CIUDADES Y SUS BORDES?TURALEZA EN LAS CIUDADES Y SUS BORDES?TURALEZA EN LAS CIUDADES Y SUS BORDES?TURALEZA EN LAS CIUDADES Y SUS BORDES?TURALEZA EN LAS CIUDADES Y SUS BORDES?

El habitante de la ciudad (urbanita) al no producir sus alimentos ha mutilado una de las relaciones másfuertes que el hombre mantiene con la naturaleza, la de la interdependencia cotidiana. El alimento no sólo esuna necesidad básica sino la vinculación diaria más directa con la naturaleza (Moore Lappè, 2001), y en laciudad esa relación está intermediada por los supermercados.(...)

Sabemos poco y nada del funcionamiento de aquello que más afectamos: la naturaleza, y a pesar de esaignorancia colectiva es la ciudad y su gente la que moviliza ciertos nutrientes y agota otros, crea hábitats quenunca existieron, hace transfluencias entre cuencas hídricas, aumenta la temperatura y manipula ecosistemasdentro y fuera del aglomerado urbano.

La terrible ironía es que como parte de un sistema urbano somos absolutamente dependientes de produccionesde agua, suelo, aire limpio, materias primas y alimentos, y de servicios de descomposición de residuosorgánicos y formación de suelos y no sabemos casi nada de cómo funciona esa maravillosa industria debienes y servicios que es la naturaleza.(...)

En algunos países se viene desarrollando una estrategia para mitigar esa ignorancia colectiva del urbanitasobre la estructura y el funcionamiento de la naturaleza y en tal estrategia la herramienta más poderosa es laRESERVA NATURAL EDUCATIVA URBANA (RNEU); el objetivo son los niños como transferidorestransgeneracionales hacia los adultos y la modalidad educativa pone énfasis tanto en la tarea concreta(sembrar, transplantar, construir y reconstruir hábitats y refugios), como en la observación.

Una RNEU tiene como objetivo principal estimular un cambio en la sociedad urbana en cuanto a su modalidadde comprender y relacionarse con la naturaleza.(...)

JORGE MORELLOGrupo de Ecología del Paisaje, Centro de Estudios Avanzados, UBA

http://www.vidasilvestre.org.ar/urbano

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* Parche - Pedazo de tela con un bálsamo que se pone sobre una herida para tratarla.

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11Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | ESPANHOL

Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17

El título del texto propone al lector una pregunta.

Se puede inferir su respuesta, aclarando que los espacios naturales junto a las ciudades sonimportantes porque:

(A) constituyen cultivos y espacios de ocio de los urbanistas

(B) ofrecen bienes y servicios para la existencia de la comunidad urbana

(C) denuncian la ignorancia y explotación de los seres humanos en las ciudades

(D) producen los hábitats y ecosistemas naturales fuera de aglomerados urbanos

Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18

Al caracterizar el urbanita como dependiente de la naturaleza a pesar de sus actitudes de ruptura conel medioambiente, el enunciador utiliza un recurso para comprobar y dar validez a su posición.

Respecto al tema, tal recurso consiste en:

(A) citar el discurso de un autor

(B) describir las medidas punitivas

(C) ejemplificar las soluciones de expertos

(D) cuestionar la perspectiva de ecologistas

Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19

Con base en lo leído, se puede inferir el objetivo de Morello al componer su texto y ponerlo en unapágina de Internet.

Su objetivo se puede entender como:

(A) presentar el medio natural a los adultos

(B) aceptar un cambio en la sociedad actual

(C) difundir un programa de educación ecológica

(D) proteger a los niños de la transferencia de información

Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20

no sólo es una necesidad básica sino la vinculación diaria más directa con la naturaleza (�. 2 - 3)

El fragmento que transmite una idea de inclusión que se asemeja a la presentada arriba es:

(A) “a pesar de esa ignorancia colectiva es la ciudad y su gente la que moviliza ciertos nutrientes” (�. 5 - 6)

(B) “no sabemos casi nada de cómo funciona esa maravillosa industria de bienes” (�. 11 - 12)

(C) “se viene desarrollando una estrategia para mitigar esa ignorancia” (�. 13)

(D) “la modalidad educativa pone énfasis tanto en la tarea concreta (...), como en la observación.” (�. 16 - 17)

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 200312

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | ESPANHOL

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 21 e 22.

ASÍ SE PRESENTASÍ SE PRESENTASÍ SE PRESENTASÍ SE PRESENTASÍ SE PRESENTA EL FUTUROA EL FUTUROA EL FUTUROA EL FUTUROA EL FUTURO

http://www.pasotes.com

Questão 2Questão 2Questão 2Questão 2Questão 211111

La viñeta establece una contraposición entre dos planos de realidad.

Se puede describirlos como:

(A) el reino de sueño y de virtualidad / el ámbito científico

(B) la vida informatizada y solitaria / la existencia socializada

(C) la sociedad tecnológica y comercial / el ambiente campesino

(D) el mundo de investigación y de trabajo / la perspectiva artística

Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22

Así se presenta el futuro

Al observar la relación entre el título y la imagen del personaje sentado en el centro de la viñeta, seconcluye que la vida moderna puede llevarnos a:

(A) buscar nuevos tratamientos

(B) abandonar las comodidades

(C) retroceder a lo prehistórico

(D) necesitar clases de vocabulario

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13Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | FRANCÊS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | FRANCÊS FRANCÊS FRANCÊS FRANCÊS FRANCÊS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 17 a 20.

DES CENTDES CENTDES CENTDES CENTDES CENTAINES DE MÉNAGES CHERCHENT TAINES DE MÉNAGES CHERCHENT TAINES DE MÉNAGES CHERCHENT TAINES DE MÉNAGES CHERCHENT TAINES DE MÉNAGES CHERCHENT TOUJOURS UN LOGEMENTOUJOURS UN LOGEMENTOUJOURS UN LOGEMENTOUJOURS UN LOGEMENTOUJOURS UN LOGEMENT

Une cinquantaine de personnes font la queue pour visiter unlogement à louer.

S’il fallait encore une preuve de l’acuité de la crise dulogement, la Ville de Montréal l’a obtenue en moins detrois jours: son service téléphonique 868-GÎTE a réponduà quelque 600 appels, tandis que son bureau d’aide dela rue Saint-Antoine a reçu 500 citoyens depuis le débutde la semaine.

Ces deux services sont le fer de lance du programme mis surpied par la Ville pour aider ceux qui n’ont pas trouvé delogement et craignent de se retrouver à la rue le 1er juillet.

On offre notamment aux plus pauvres un supplément au loyer, une aide financière qui limite le coût du loyerà 25% du revenu total. Les locataires se voient attribuer une attestation qu’ils doivent présenter au propriétairedu logement convoité.

Il semble que dans bien des cas, même cette mesure n’est pas suffisante.

“J’ai obtenu mon attestation lundi et je suis en recherche intensive, mais ça n’augure pas bien du tout,affirme Emmanuel Diouf, d’origine sénégalaise et père d’un garçon de sept ans. Quand les propriétairesentendent un accent africain et les cris d’un enfant en bruit de fond, ils me disent que l’appartement a été loué."

Johanne Goupil et son fils Danick ont également obtenu une attestation de supplément de revenu. Dans leurcas, ils doivent trouver un logement avant demain.

“Sinon, c’est la rue, précise Danick Goupil. Je regardais tout à l’heure un robineux avec son chien en train dequêter: c’est ce qui m’attend si je ne trouve rien."

“Tout ce qu’on nous offre, ce sont des trous dans lesquels un chien ne voudrait pas vivre, dit Johanne Goupil."

Cette année, on devrait dépasser de loin le bilan du programme d’aide de l’été 2001, alors que la Ville avaitaidé 57 ménages à se reloger et 75 autres avaient pu entreposer leurs biens dans les locaux municipaux. C’estqu’entre-temps, le taux d’inoccupation est passé de 1,4% à 0,6%, ce qui représente quelque 5000 logementsde moins sur le marché.

À maintes reprises, la Ville de Montréal a assuré qu’aucun locataire ne se trouverait à la rue le 1er juillet.

Le conseiller responsable de l’habitation, Michel Prescott, a exhorté “tous les Montréalais" à participer àl’opération. Les propriétaires qui ont des logements disponibles devraient les mettre en location, tandis queles familles des sans-logis devraient les héberger, dit M. Prescott.

KARIM BENESSAIEHhttp://www.cyberpresse.ca

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 200314

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | FRANCÊS

Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17

Pour faire face à la crise du logement, la Ville de Montréal a créé un programme d’aide aux locataires.

D’après le texte, cette mesure a le but suivant:

(A) offrir aux familles les plus pauvres un supplément au loyer

(B) stimuler l’hébergement des sans-logis chez leurs familles

(C) permettre la garde des biens des ménages dans des entrepôts

(D) satisfaire les besoins des propriétaires de logements disponibles

Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18

Tout ce qu’on nous offre, ce sont des trous dans lesquels un chien ne voudrait pas vivre, dit JohanneGoupil. (�. 21)

Les logements proposés à la locataire peuvent être qualifiés comme:

(A) retirés

(B) mal famés

(C) dangereux

(D) inhabitables

Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19

Dans le but de résoudre les problèmes de logement, la mairie de Montréal essaie de stimuler uneparticipation active de la société.

L'alternative qui montre un exemple de cette participation c'est:

(A) diminution des prix des loyers

(B) mise en location des logements inoccupés

(C) utilisation du service téléphonique 868-GÎTE

(D) contribution financière au programme d'aide de l'été 2002

Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20

La proposition exprimant l'idée de temps est indiquée dans l'extrait ci-dessous:

(A) “Ces deux services sont le fer de lance du programme mis sur pied par la Ville pour aider ceux quin’ont pas trouvé de logement” (�. 7 - 9)

(B) “Il semble que dans bien des cas, même cette mesure n’est pas suffisante.” (�. 13)

(C) “Quand les propriétaires entendent un accent africain et les cris d’un enfant en bruit de fond, ils medisent que l’appartement a été loué.” (�. 15 - 16)

(D) “Je regardais tout à l’heure un robineux avec son chien en train de quêter: c’est ce qui m’attendsi je ne trouve rien.” (�. 19 - 20)

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15Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | FRANCÊS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 21 e 22.

KAZEhttp://www.kazedu9.org

Questão 2Questão 2Questão 2Questão 2Questão 211111

D’après la lecture de la bande dessinée, l’appelation des cafés est, généralement, définie par:

(A) les patronymes des propriétaires

(B) les préférences des habitués

(C) les lieux environnants

(D) les noms des rues

Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22

Dans la dernière vignette de la bande dessinée on observe un changement.

Ce changement concerne l’opposition suivante:

(A) la ville x l’intérieur du café

(B) le nom du café x l’activité de la clientèle

(C) l'emplacement des immeubles x les lieux publics

(D) le point de vue du dessin x l’observation du personnage

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 200316

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | INGLÊS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | INGLÊS INGLÊS INGLÊS INGLÊS INGLÊS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 17 a 20.

URBAN AGRICULURBAN AGRICULURBAN AGRICULURBAN AGRICULURBAN AGRICULTURETURETURETURETURE

After the Industrial Revolution, urbanites became separated from nature, confined as they were to narrowindoor spaces, and prevented from feeling the soil under their feet by modern transportation and urbaninfrastructures. The residence and the workplace became separated. Although the urban sprawl spread toconsume many formerly rural spaces, some green areas persisted inside metropolitan areas.

The first type of planned urbanization created to bring people closer to nature was the garden city of thenineteenth century, designed for low population densities. Small houses were surrounded by a garden andpublic green spaces were conceived for the whole urban community. Several neighbourhoods and towns werebuilt according to this design in France, Germany, the United Kingdom and the United States, usually directlylinked to heavy industries and well-known private enterprises (...). By the end of the century, the Spanishvisionary Arturo Soria y Mata expressed his notion of the ideal city through a particular form of garden city,i.e. linear in shape (...). Residences were surrounded by woodland and had horticultural spaces and familygardens. The British planner Ebenezer Howard theorized a concentric model of a garden city, similar to thesatellite towns and green belts of twentieth-century cities.

Even so, urban agriculture was seen as an oxymoron until the 1980s. With the evolution of environmentalsciences, urban planners began to emphasize the importance of interrelationships between human beings andnature. Urbanites could appreciate the immutable cycle of seasons that our ancestors had marvelled at, beforethe age of artificiality and machines. In most cities, home gardens remained the only bond with nature, andnurturing small livestock or pets, together with watering, fertilizing and cropping fruit plants, or tendingspices, vegetables and medicinal plants, enhanced the well-being of urbanites. Today, as some Western Europeanand North American urban populations increasingly seek out green space, cities are being transformed,spreading through the countryside, intertwining built-up and farming spaces (…).

The cities of the third millennium will be the responsibility of concerned citizens, who aim to stimulate andenhance the well-being of humankind through promotion of contact between humans and nature. (…)

ISABEL MARIA MADALENOhttp://www.fao.org

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17Exame de Qualificação | Vestibular SADE 2003

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | INGLÊS

Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17Questão 17

According to the text, man has always been fond of nature.

The fragment which best expresses this feeling is:

(A) “confined as they were to narrow indoor spaces,” (�. 1 - 2)

(B) “The residence and the workplace became separated.” (�. 3)

(C) “urban populations increasingly seek out green space,” (�. 20)

(D) “The cities of the third millennium will be the responsibility of concerned citizens,” (�. 22)

Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18Questão 18

The ideas in the text are organized in a logical way.

The author arranges them according to one of the following criteria:

(A) time

(B) place

(C) manner

(D) importance

Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19Questão 19

For the author, one of the biggest challenges of the millennium has to do with:

(A) rural populations

(B) ecological awareness

(C) migratory movements

(D) agricultural machinery

Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20Questão 20

After the Industrial Revolution, urbanites became separated from nature, confined as they were tonarrow indoor spaces, and prevented from feeling the soil under their feet by modern transportationand urban infrastructures. (�. 1 - 3)

The underlined words refer to an element of the city which means the following:

(A) plants

(B) suburbs

(C) machines

(D) residents

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Exame de Qualificação | Vestibular SADE 200318

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | INGLÊS

Com base no texto abaixo, responda às questões de números 21 e 22.

http://us.news2.yimg.com

Questão 2Questão 2Questão 2Questão 2Questão 211111

The telemarketing operator in the comic strip makes use of a strategy to achieve his goal.

This strategy consists of:

(A) avoiding problems in the future

(B) allowing calls during dinner hour

(C) identifying the purpose of the caller

(D) showing the usefulness of the product

Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22Questão 22

The man looks angry probably because of two of the following reasons:

(A) he does not know “Caller I.D.” and his wife is impatient

(B) this is not a local telephone call and his wife is looking at him

(C) this is not the first call from “Caller I.D.” and his dinner is interrupted

(D) he does not enjoy talking on the phone and his dinner is getting cold