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Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 26 Junho de 2014

Sabia que... A Rua Romão Ramalho foi antes conhecida como Rua da Cadeia e Rua das Estalagens?

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Por ocasião do 150º aniversário da chegada do comboio à cidadeComboio “Presidencial” visita Évora Numa altura em que ainda se assinala o 150º aniversário da chegada do primeiro comboio à estação de Évora, vindo de Vendas Novas (14 de Setembro de 1863), a Câmara Municipal de Évora e a Fundação Museu Nacional Ferroviário promovem, no dia 30 de junho, uma viagem do Comboio Presidencial entre a Gare do Oriente (Lisboa) e Évora, uma excelente oportunidade para conhecer aquele que foi o comboio de diversos Presidentes da República.

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Numa altura em que ainda se assinala o 150º aniversário da chegada do primeiro comboio à estação de Évora, vindo de Vendas Novas (14 de Setembro de 1863), a Câmara Municipal de Évora e a Fundação Museu Nacional Ferroviário promovem, no dia 30 de junho, uma viagem do Comboio Presidencial entre a Gare do Oriente (Lisboa) e Évora, uma excelente oportunidade para conhecer aquele que foi o comboio de diversos Presidentes da República.

O Comboio Presidencial serviu os Chefes de Estado nas suas deslocações pelo país, bem como as suas comitivas, entre 1910 e 1970. Herdeiro dos veículos adquiridos em 1890 para o Comboio Real, foi sofrendo alterações e adições, de modo a acomodar com o máximo conforto os sucessivos presidentes, tendo os seus veículos conhecido destinos diferentes, depois de terem sido desafetado do serviço.

Durante esta autêntica viagem no tempo, a Câmara Municipal de Évora aproveitará a presença de inúmeros convidados e jornalistas para promover a iniciativa “Évora Doze Meses de Boa Mesa”, através da degustação de sabores tradicionais e de animação musical. Esta viagem constitui também uma forma de promoção da candidatura do Cante Alentejano a Património da Humanidade.

Chegados a Évora, os passageiros do Comboio Presidencial serão desafiados a almoçarem num dos restaurantes da iniciativa gastronómica. Antes, porém, haverá uma visita guiada ao Museu de Évora, seguindo-se uma prova comentada de vinhos da Adega da Ervideira. O dia na cidade terminará no Convento do Espinheiro (visita e welcome drink).

Entretanto, todos os interessados em conhecer e visitar o Comboio Presidencial poderão fazê-lo entre as 15 e as 17h00, na estação Ferroviária de Évora.

Trabalho minucioso de restauro

Num projeto inédito em Portugal, a Fundação Museu Nacional Ferroviário procedeu ao restauro global do Comboio Presidencial, tendo os seis veículos que formam a composição sido totalmente reabilitados.

Por ocasião do 150º aniversário da chegada do comboio à cidadeComboio “Presidencial” visita Évora

Para além da revisão estrutural, procedeu-se à conservação e restauro de todo o património integrado, nomeadamente, ao nível da reconstituição dos interiores e da reintegração de revestimentos e equipamentos, a par da reprodução de alguns objetos em falta, em função de modelos existentes na década de 70, que coincide com o período final do uso do Comboio Presidencial enquanto tal.

Devolver a este emblemático comboio todo o seu esplendor e funcionalidade só foi possível mediante a organização de uma equipa multidisciplinar e de um rigoroso processo de investigação, reconstituição física e mecânica, trabalho que culmina com a sua revalorização enquanto objeto de indiscutível valor patrimonial e vetor de desenvolvimento cultural e turístico.


Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião Pública de 23 de junhoCâmara de Évora decide 1ª fase da reestruturação de serviços

O Executivo camarário aprovou, com cinco votos favoráveis (CDU e PSD) e duas abstenções (PS) a primeira fase da reestruturação de serviços da Câmara Municipal de Évora. A proposta agora aprovada seguirá para deliberação em sessão da Assembleia Municipal e inclui, entre outros aspetos, aprovar o modelo de estrutura orgânica e de nuclear, definindo as correspondentes unidades orgânicas nucleares, o seu número máximo e respetivas competências. Após a deliberação em Assembleia, a Câmara debaterá em reunião pública a proposta já em termos concretos.Foram pela primeira vez apresentados em reunião pública de Câmara os trabalhos realizados pelos alunos do Agrupamento de Escolas nº 4 de Évora/ Escola Secundária André de Gouveia referentes ao projeto Nós Propomos/Cidadania e Inovação na Educação Geográfica 2013/2014. O Executivo foi unânime em realçar a qualidade dos projetos, felicitando todos pelo trabalho desenvolvido. Os três projetos propostos foram: a recuperação de um moinho de vento degradado em S. Sebastião da Giesteira e melhoria da área envolvente; a proposta de melhoramento da Mata de S. Sebastião e a requalificação dos moinhos da Malagueira.Uma proposta referente à modificação objetiva do Contrato de Concessão da Gestão do Serviço Público de Transporte de Passageiros no Município de Évora foi aprovada com cinco votos a favor (CDU e PSD) e duas abstenções (PS). A negociação entre o Município e a empresa, que decorreu ao longo dos últimos meses, obteve resultados concretos, tendo sido possível separar a dívida do restante processo, sendo esta alvo de uma segunda negociação. De sublinhar que o contrato existente, prejudicial ao Município em termos de fatura mensal, teve diversos aspetos alterados, o que significa para a autarquia uma considerável poupança. Um exemplo disso foi, segundo o Vereador João Rodrigues, a decisão de alterar a frequência dos autocarros da Linha Azul que será de 15 minutos em vez dos habituais sete, o que permite reduzir, de 70 mil para 35 mil euros, a mensalidade que a autarquia pagava.

No período antes da Ordem do Dia, o Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, informou, com visível preocupação, da repentina decisão do Governo – sem negociar e à revelia do que ficou decidido no congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) – de aprovar em Conselho de Ministros a proposta de criação do Fundo de Apoio Municipal que, nas condições por si estabelecidas, é bastante lesivo para os municípios. A proposta do Governo é de que o Fundo (que visa a ajuda às autarquias em dificuldades) conte com 650 milhões de euros, 70% destes financiados por todas as autarquias e que estes sejam de imediato descontados das verbas municipais. Em caso de incumprimento, as autarquias sofrerão sanções ainda mais graves do que as estabelecidas no PAEL. Face a tal, a ANMP reuniu de urgência e mandatou a Direção para procurar um acordo global com o Governo, pois existe um conjunto de questões que pretende ver resolvidas. No caso da Câmara de Évora, informou o Presidente, esta seria obrigada a pagar entre dois milhões e trezentos mil euros a dois milhões e quinhentos mil, o que seria uma situação incomportável para o Município, dadas as conhecidas dificuldades financeiras que já atravessa.

Por indicação do Presidente da autarquia, foi ainda aprovado por unanimidade um voto de pesar pelo falecimento do filho da Delegada Regional da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Maria Reina Martin, e o envio de condolências à família.

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Sabia queA Rua Romão Ramalho foi antes conhecida como Rua da Cadeia e Rua das Estalagens?

RUA ROMÃO RAMALHO

Évora é uma cidade de implantação singular. Com efeito, muito daquilo que mediou o seu crescimento, entre os séculos I a.C. até ao advento da Renascença, já no segundo quartel do século XVI, centrava-se na sua condição de eixo de charneira territorial, pois era Évora espaço urbano de passagem obrigatória a quem do litoral se deslocasse para o interior da Península, tanto quanto para quem saía da zona meridional para o Norte do atual território nacional.

A Idade Média cristã assegurou a permanência de marcas que traduziam esta movimentação de pessoas e, consequentemente, o foco de atração que representou Évora com o seu crescimento urbano a partir do século XIV. Daí começar a aparecer, em 1372, a referência a uma Rua das Estalagens, espaço que não monopolizou as casas de hóspedes na cidade, mas que constituiria um espaço de polarização do dinâmico quotidiano eborense entre os séculos XIV a XVI. No ultimo século referido, a dispersão das casas de hóspedes pela cidade é maior, mas manter-se-á a memória desta rua das Estalagens até ao século XIX, altura em que começamos a chamá-la de Rua da Cadeia, pois no seu cruzamento com a Praça Grande tínhamos o conjunto edificado da Cadeia e antigos Paços do Concelho, no local onde se construiu a atual Agência do Banco de Portugal. Em 1911, o topónimo firma-se no que ainda hoje detém, em memória do dramaturgo, veterinário e jornalista Romão do Patrocínio Ramalho.

Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património,

Cultura e Turismo


CINEMA FORA DOS LEÕES | Auditório Soror Mariana

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Exposição | Eborenses – Retratos de Eduardo Nogueira20 Junho a 30 Julho | Palácio D. Manuel

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