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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA CURSO BACHAREL EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO THIAGO DE OLIVEIRA PINHEIRO PROCESSO DE PATENTE DE SOFTWARE E HARDWARE NO BRASIL

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Teses e Dissertaes

25ANEXO 2

FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORACURSO BACHAREL EM ENGENHARIA DA COMPUTAOThiago de Oliveira Pinheiro

Processo de patente de software e hardware no brasil

Maca Rio de Janeiro2015

FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORACURSO BACHAREL EM ENGENHARIA DA COMPUTAOThiago de Oliveira Pinheiro

Processo de patente de software e hardware no brasil

Trabalho apresentado em cumprimento s exigncias da ABNT. Da disciplina: COMPUTAO, CINCIA E PROFISSO, do curso de Bacharel em Engenharia da Computao, da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora Maca, RJ.

Orientador: Prof. Coord. Anderson Poltronieri

Maca Rio de Janeiro2015

Pinheiro, Thiago PROCESSO DE PATENTE DE SOFTWARE E HARDWARE NO BRASIL. Maca Rio de Janeiro, 2015.

17 pginas seguindo regras da ABNT

Orientador: Prof. Coord. Anderson PoltronieriFACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA

Sumrio

1introduo062pATENTE EM GERAL073A segunda gerao094A terceira gerao115a quarta gerao136 DATAS IMPORTANTES.....................................................................................7CONCLUSES23Referncias24

x

Introduo

2INTRODUO

1- Patente um ttulo de propriedade temporria sobre uma inveno ou modelo de utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas fsicas ou jurdicas detentoras de direitos sobre a criao. Com este direito, o inventor ou o detentor da patente tem o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar a venda, vender ou importar produto objeto de sua patente e/ ou processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado.Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o contedo tcnico da matria protegida pela patente.

patente em geral2 Quais so os tipos de patentes e prazo de validade?

Patente de Inveno (PI)Produtos ou processos que atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e aplicao industrial.Sua validade de 20 anos a partir da data do depsito.

Modelo de Utilidade (MU)Objeto de uso prtico, ou parte deste, suscetvel de aplicao industrial, que apresente nova forma ou disposio, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricao.Sua validade de 15 anos a partir da data do depsito.Certificado de Adio de Inveno (C)Aperfeioamento ou desenvolvimento introduzido no objeto da inveno, mesmo que destitudo de atividade inventiva, porm ainda dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado ser acessrio patente e com mesma data final de vigncia desta.

3 Posso patentear uma idia?

No. Em primeiro lugar, a Lei de Propriedade Industrial (LPI) exclui de proteo como inveno e como modelo de utilidade uma srie de aes, criaes, idias abstratas, atividades intelectuais, descobertas cientficas, mtodos ou inventos que no possam ser industrializados. Algumas destas criaes podem ser protegidas pelo Direito Autoral, que nada tem a ver com o INPI.

4 O que no pode ser patenteado?- tcnicas cirrgicas ou teraputicas aplicadas sobre o corpo humano ou animal;- planos, esquemas ou tcnicas comerciais de clculos, de financiamento, de crdito, de sorteio, de especulao e propaganda;- planos de assistncia mdica, de seguros, esquema de descontos em lojas e tambm os mtodos de ensino, regras de jogo, plantas de arquitetura;- obras de arte, msicas, livros e filmes, assim como apresentaes de informaes, tais como cartazes e etiquetas com o retrato do dono;- idias abstratas, descobertas cientficas, mtodos matemticos ou inventos que no possam ser industrializados;- o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biolgicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biolgicos naturais.5 Como proteger uma inveno ou criao industrializvel?Deve-se procurar o INPI para proteger o invento. A Patente o instrumento correto para isso. necessrio depositar um pedido no INPI o qual, depois de devidamente analisado, poder se tornar uma Patente, com validade em todo o territrio nacional.6 Como eu fao o pedido de patente?

Desde maro de 2013, o pedido de patente pode ser feito pela internet, atravs daplataforma online e-Patentes.As outras opes para fazer o pedido so na sede do Instituto, no Rio de Janeiro, ou em uma diviso ou representao do INPI nas outras capitais do Brasil. O pedido tambm pode ser enviado pelos Correios, com aviso de recebimento, endereado Diretoria de Patentes, escrevendo DVP no envelope. Coloque um envelope selado para que o INPI envie o protocolo.Para acessar os formulrios do INPI,clique aqui.7 Que documentos devo apresentar?

O pedido de patente deve ser acompanhado de um relatrio descritivo, das reivindicaes, de desenhos ,de um resumo e comprovante de pagamento da retribuio relativa ao depsito.Orelatriodeve descrever o produto ou o processo para o qual se requer a proteo. A descrio deve ser feita de forma a permitir que uma pessoa especializada possa compreender e colocar em prtica a tecnologia.Asreivindicaescaracterizam as peculiaridades do invento para as quais se requer a proteo legal. So elas que estabelecem e delimitam os direitos da patente.Osdesenhos, quando necessrios, tm a finalidade de completar a descrio, esclarecendo ou delimitando o contedo da inveno. Oresumodeve ser uma descrio clara, objetiva e sucinta do objeto da patente.

8 necessrio fazer uma pesquisa para saber se o invento j existe?

Antes de depositar o pedido de Patente, recomendvel que se faa primeiro uma busca para saber se no h nada igual ou semelhante j patenteado no somente em termos de Brasil, mas de mundo.

Segunda gerao1937- 1958Gerao dos transitores

TecnologiaTransistores

CaractersticasMais potncia e confiabilidade;Menos tamanho e consumo de energia;

AplicaoCientfico, militar, administrativa e gerencial

Linguagem de PogramaoLinguagem de Montagem (Assembly);Linguagem de alto nvel (COBOL, ALGOL, FORTRAN)

Memoria AuxiliarFitas e tambores magnticos

VelocidadeMicrossegundos

Memria32K

ComputadoresIBM 1401, IBM 7094

Desenvolvimento da Segunda GeraoO desenvolvimento do transistor e das memrias magnticas em meados dos anos 50 veio a alterar substancialmente o quadro descrito acima. O transistor permitiu o aumento da velocidade e da confiabilidade do processamento, e as memrias magnticas permitiram o acesso mais rpido aos dados, maior capacidade de armazenamento e computadores menores. Com o emprego desta nova tecnologia, os computadores tornaram-se confiveis a ponto de ser comercializados.Para rodar um JOB (um programa ou conjunto de programas) o programador escrevia primeiro seu programa em uma folha de papel (em FORTRAN ou em linguagem de montagem), para depois perfur-lo em cartes. Depois disso, ele entregava a massa de cartes a um dos operadores da mquina para que a mesma fosse processada.Em vista do alto custo de tais equipamentos, no foi surpresa o fato de se encontrar uma soluo que reduzisse o tempo de mquina desperdiado. A soluo encontrada, denominada de sistema batch (lote).A estrutura de uma tarefa tpica pode ser vista como: Ela comea com o carto $JOB, que especifica o tempo mximo de processamento em minutos, o nmero da conta onde tal tempo deve ser debitado, e o nome do programador. Observe que agora h um controle de tempo por usurio, impedindo que uma tarefa atrapalhe as seguintes (como explicado anteriormente). A seguir vem o carto $FORTRAN solicitando ao sistema operacional que carregue o compilador FORTRAN na memria principal. A seguir aparecem os cartes do programa a ser compilado. (Os programas compilados eram geralmente escritos em fitas de rascunho, e tinham que ser carregados explicitamente). O carto seguinte, $RUN, pede que o sistema operacional providencie o processamento do programa que acabou de ser carregado, com o conjunto de dados constante dos cartes seguintes ao $RUN. Finalmente, aparece o carto $END. que marca o final da tarefa. Estes cartes de controle, um tanto quanto primitivos, foram os precursores das linguagens de controle e interpretao de comandos.

Terceira Gerao1965 - 1975Gerao dos circuitos integrados

Caractersticas- Miniaturizao de transistores num nico chip;- Baixssimo consumo de energia;- Computadores muito mais confiveis, compactos e rpidos

SoftwareDesenvolvimento de SO (Sistema Operacional)

Memria AuxiliarSemicondutores e discos magnticos

VelocidadeNanossegundos

Memria128K

ComputadoresIBM 360, IBM 370

4.1- desenvolvimento da terceira geraoA terceira Gerao deparou-se com um problema relacionado aos mercados, mais pre-cisamente ao pblico a ser atendido. Com o surgimento dos transistores um novo pblico apa-receu para utilizao destas mquinas. Alm das aplicaes cientficas relacionadas aos clcu-los numricos em engenharia e cincia, agora existia o pblico que necessitava de computado-res comerciais. Odesenvolvimento de duas linhas de computadores era extremamente traba-lhoso, pois eram incompatveis quanto as suas aplicaes, uma vez que possuam arquiteturasdiferentes. Contudo um dos grandes marcos desta gerao foi a criao do conceito de famliade computadores, onde era possvel ter-se umasrie de mquinas compartilhando a mesmaarquitetura e o mesmo conjunto de instrues bsicas, o que tornou possvel a compatibilida-de e com isso o desenvolvimento dosSoftwares A empresa que estabeleceu esse conceito foi a IBM com a srie 360, a primeira a utili-zar os C.I, ou Circuitos Integrados. Consistia em uma sria de transistores, diodos, capacitoreseoutros componentes eletrnicos que eram interligados de tal forma a proporcionar um dispo-sitivo que operasse clculos aritmticos de forma mais sistemtica.A idia foi bem aceita pelos demais fabricantes e rapidamente tomou conta do mercado. Pos-sua tambm uma boa relao quanto ao preo/performance o que agradou aos dois pblicos.A partir da utilizao dos circuitos integrados e de uma nica utilizao para arquitetura, foipossvel determinar e separar as operaes feitas pelo computador. De forma paralela erapossvel utilizar os sistemas de entrada e sada, o que resultou na reduo de tempo para as operaes. Com essas novas determinaes e diretrizes paracada operao foi possvel traba-lhar na questo da evoluo do sistema. Evitando desperdcio de tempo de mquina e possibi-litando o uso efetivo da multiprogramao, onde mais de um programa estaria residente namemria, tendo a oportunidade deprosseguir o processamento durante os intervalos de espe-ra porentrada e sad dos outros programas. Resultou nodesenvolvimento de sistemas detempo compartilhado. No final desta fase, com a evoluo dos microprocessadores, surgiramos primeiro microcomputadores, muito mais baratos que qualquer um dos computadores atento comercializados.

34DISCUSSO

Quarta gerao1975 ??Gerao dos Microprocessadores

TecnologiaCI VLSI (Very Large Scale of Integration)

CaractersticasAs evolues tecnolgicas buscam processadores mais rpidos e miniaturiza-o de componentes.

AvanoAvano na quantidade de inmeros circuitos podendo ser alocados em umnico chip.

Memria1M

ComputadoresINTEL 8080, IBM 3090, Crazy, Micros

5.1- DESENVOLVIMENTO DA QUARTA GERAOCom o desenvolvimento da integrao de circuitos em grande escala (LSI), apareceram chips com milhares de transistores encapsulados em um centmetro quadrado de silcio, nascendo da a idia de computador pessoal. Em termos de arquitetura, os computadores pessoais n eram diferentes dos minicomputadores da classe PDP-11. A grande diferena estava no preo. Da mesma forma que os minicomputadores tornaram possvel que um departamento de uma empresa ou de uma universidade adquirisse seu prprio computador, o chip microprocessador tornou possvel isto para pessoas fsicas. Os mais poderosos computadores pessoais so denominados estao de trabalho. Tais mquinas so usadas nas mais diferentes atividades e usualmente esto conectadas a um rede que permite troca de informaes entre todas as mquinas ligadas a ela. O caso mais em vista dessa situao a internet, onde a maioria dos computadores pessoais hoje esto conectados.Com a evoluo dos computadores, houve a evoluo do software, permitindo que empresas fosses fundadas com esse objetivo. A maioria desses softwares procura ser o mais amigvel possvel ao usurio, "escondendo" deles todas a lgica envolvida para o funcionamento do computador. E isso foi aplicado de forma intensa na criao dos sistemas operacionais.

Nesta fase destaca-se sistemas como o DOS criado pelo dono da Microsoft (Bill Gates), UNIX, aquele mesmo que foi criado em 1969, at hoje muito bem empregado, o Windows 95, criado a partir de um ambiente grfico desenvolvido para o DOS.Na rea dos minis e superminicomputadores ganharam impulso os sistemas multiusurio, com destaque para os sistemas compatveis com o UNIX e o VMS da DEC. Atualmente sistemas como o NETWARE, Windows NT dominam o mercado de Sistemas Operacionais desenvolvidos para sistemas multiusurios.As redes de computadores se difundiram por todo o mundo, permitindo acesso a outros sistemas de computao, independentemente de estado, pas e, at mesmo, fabricante. Os softwares de redes passaram a estar intimamente ligados ao sistema operacional.No final dos anos 80, os computadores tiveram um grande avano, decorrente de aplicaes que exigiam um enorme volume de clculos. Para acelerar o processamento, foram adicionadas outros processadores, exigindo dos sistemas operacionais novos mecanismos de controle e sincronismo. Com o multiprocessamento, foi possvel a execuo de mais de um programa simultaneamente, ou at a execuo de um mesmo programa por mais de um processador.Alm do surgimento de equipamentos com mltiplos processadores, foram introduzidos processadores vetoriais e tcnicas de paralelismo em diferentes nveis, fazendo com que os computadores se tornassem ainda mais poderosos.Foi ainda em meados dos anos 80 que foram desenvolvidos os sistemas operacionais distribudos. Tais sistemas trabalham com vrios processadores, dando idia aos usurios que existe apenas um. E o usurio no sabe onde seus arquivos esto sendo processados ou at mesmo armazenados, pois o sistema operacional capaz de fazer isso por ele mesmo, e eficientemente.

dATAS IMPORTANTES 1945: O ENIAC torna-se operacional, inaugurando a primeira gerao de computado-res. 1960: Software Open Source. 1969: ARPANET d incio internet. 1971: Primeiro microprocessador, Intel 4004.1971: Redes LAN sem fio (Wireless). 1971: Primeiro e-mail enviado. 1972: Surge a Ethernet. 1975: A Microsoft fundada por Bill Gates e Paul Allen. 1980: Primeiro Drive 3.5. 1982: Protocolo Internet TCP/IP. 1983: Apple lana uma grande novidade, o LISA. 1984: Modem 9600.1984: Primeiro computador caseiro Amstrad (PCW). 1985: Surge o primeiro vrus. 1985: Philips inventa o CD-Rom. 1996: USB (Universal Serial Bus). 1996: DVD (Digital Vdeo Disk). 1998: CDs gravveis e regravveis (CD-RW).CONCLUSESCom sistemas cada vez mais velozes, unidades cada vez mais portteis e de fcil deslo-camento, fica difcil imaginar que tudo originou-se de sistemas to simples. A complexidadedos sistemas atuais reflexo da busca incessante por novas descobertas. O desenvolvimentode linguagens e interfaces cada vez mais interativas, difundem a popularidade e usualidadedos computadores.Com plataformas para praticamente todos os setores do mercado quase indispens-vel para qualquer empresa. Com base na evoluo eletrnica, as possibilidades vem mos-trando-se cada vez mais abrangentes, e as possveis fices, imaginadas por alguns, vem mos-trando-se cada vez mais reais.O desenvolvimento computacional toma conta do mundo, seja em celulares, jogos ele-trnicos ou simplesmente dispositivos de IHM. Os sistemas operacionais esto presentes nocotidiano de muitas pessoas que se quer sabem de sua existncia. A humanidade caminhapara novas descobertas e sucessivas transformaes, e em todas elas com o auxilio computa-cional.

50APNDICE 2

Bibliografia

Sistemas operacionais modernos Andrew Tanenbaum

Princpios de sistemas operacionais Clio cardoso Guimares

Introduo a arquitetura de sistemas operacionais Francis B. Machad