Evangelizaçao da criança

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"Ensina a criança no caminho em aiie òei^ anòar,y f f fe ale ÉJIMMÒO envelhecer não se òesuwá òeíe."

Seminário Teológico Evangélico

BETEL BRASILEIROEnsinando a Palavra e Real izando Missões

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EVANGELIZAÇÃO DA CRIANÇA

l-A CRIANÇA E O SALVADOR1. Bases bíblicas da evangelização de crianças 032. A infância e o compromisso com Deus 073. A responsabilidade dos pais 09

a) Missão intransferível, de geração em geraçãob) O Culto Doméstico possível

4. Desafio à Igreja 18a) O pastor e as criançasb) O perigo de fazer uma criança tropeçarc) O evangelismo das crianças em situações

de riscod) Os ataques de Satanás à criança

II - EXPOSIÇÃO DO CONTEÚDOBÍBLICO DA SALVAÇÃO1. A mensagem 272. O convite 283.0 aconselhamento 31

III - O EVANGELISTA DE CRIANÇAS1. Perfil 342. A arte de contar histórias 403. Questões de disciplina e o evangelismo infantil... .45

IV - O DISCIPULADO DA CRIANÇA EVANGELIZADA1. Evidências da Salvação 492. Evangelismo infantil e a oração 523. A criança e a mensagem missionária da Bíblia . . . .55

a) Visão missionária do professorb) Como interessar as crianças no trabalho

missionário das igrejasc) Sugestões de eventos e atividades

V- MEMORIZAÇÃO DE VERSÍCULOS BÍBLICOS1. Importância da memorização das Escrituras 652. Métodos auxiliam o processo da memorização.... 65

3. Sugestão de modelos para visualização deversículos 68

VI - A MÚSICA E O EVANGELISMO INFANTIL1. Centro de música 732. Bandinha rítmica . , . 74

788285

VII - RECURSOS DIDÁTICOS AUDIOVISUAISPARA EVANGELIZAR CRIANÇAS

1. Trabalhos manuais2. O Livro Sem Palavras3. Diversos meios de ensino

a) Álbum-seriadob) Bandeirasc) Bonecos de ventriloquiad) Cineminhae) Computadorf) Encenações/Dramatizaçõesg) Equipamentos sonorosh) Fantochesi) Figuras - Gravurasj) Flanelógrafok) Imantógrafol) Joguinhos e Brincadeirasm) Lições baseadas em objetosn) Mapaso) Maquetes e Modelosp) Muraisq) Quadro-de-pregasr) Recursos projetados

VIII - ESTRATÉGIAS PARA A IGREJAEVANGELIZAR CRIANÇAS

1.EBD 1002. Culto Infantil 1013. Campanha Evangelística 1034. Classe Cinco Dias 1075. Classe Boas Novas 1096. Encontro de Crianças 1097.EBF 1108. Acampamento 1229. Evangelismo através da página impressa . . . . 123

a) A Bíblia para criançasb) Folhetos evangelísticosc) Literatura infantild) Periódico infantile) Curso Bíblico por Correspondência

10. Audio, Rádio e TV no evangelismo infantil.. 12611. Internet — Site evangelístico para crianças.. 12712. Ministério em Instituições (escola particular e

pública, creche, casa-lar e hospital) 128

Anexo 1 — O professor-evangelista de criança e asdatas comemorativas anuais (um calendáriosugestivo) 129

Anexo 2 — Sugestão de modelos de convites paraeventos infantis 130

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA . , . .131

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:- :: - _- :: - : E :_OGKDBETEL BRASILEIRO

IA CRIANÇA E o

SALVADORriança. am constante desafio1

i futuro, a esperança, as mais puras e sublimesaspirações de um povo e o amanhã de uma

estão nas mãos das crianças; estão nasias dessa gente pequena que hoje faz do brinquedo

o seu trabalho, da espontaneidade a sua política semdemagogia e do inocente cantarolar o seu louvor semhipocrisia. Por isso, Jesus não hesitou em usar umacriança como paradigma da vida no Reino, afirmandocategoricamente: "Em verdade vos digo que, se nãovos converterdes e não vos tornardes como criança, demodo algum entrareis no Reino dos Céus. Portanto,aquele que se humilhar como criança é o maior noReino dos Céus." O Divino Mestre, ao colocar umacriança no meio dos pretensiosos discípulos, usou-a

no um vibrante desafio àqueles que julgavam-secom privilégios no Reino dos Céus. Se na infância docristianismo foi assim, neste século XXI — conhecido

mo século da maturidade — não pode ser diferente.Aaiança continua sendo um desafio.

Inicialmente, a criança aparece como desafio aolar Mas qual o conceito que fazemos do lar? Umtdhado para nos abrigar da chuva? Quatro paredespara nos proteger do vento? Soalho para manter longeo frio? Lar é muito mais do que isso. É o choro de umacriança, é a canção da mãe, é a força do pai, é o calorde corações amorosos, é a luz de olhos felizes, a

jndade. a lealdade e o companheirismo. O lar é afMBiieud escola e a primeira igreja da criança, onde elapode aprender o que é correto, o que é bom e o que é

- É para onde a criança se dirige quando querforto e quando, doente, procura alívio. No lar é que

a auegria é compartilhada e a tristeza suavizada. Onde opai e a mãe são respeitados e respeitam, são amados eamam. são queridos e querem os seus filhos.

Também a criança surge como um desafio aospúblicos Sabemos que não é nada fácilgoverno atender às naturais reivindicaçõesna criança, mas também não pode esquecê-

A meta prioritária de um governoque amanhã tomará as rédeas da

'..-.- ---.'. _~: Evangelista cie'«r p. 1.

liderança nacional para continuar e melhorar o quehoje fazemos com imperfeições. Saúde, educação emeio ambiente são aspectos desafiadores da criança nocontexto de um país. como o nosso, que almeja e temtudo para ser grande.

Finalmente, a criança desponta como um desafioà Igreja. Um desafio à sua teologia, porque hácomunidades eclesiásticas que não crêem na salvaçãoda criança, contrariando a afirmação bíblica que "Até acriança mostra o que é por suas ações: o seuprocedimento revelará se ela é pura e justa" (Pv 20:11-NVI). No todo da Revelação — sem estabelecer faixaetária — a criança, tomando consciência do bem e domal, necessita de arrependimento e aceitação de Cristopara ter o perdão de seus pecados e a salvação de suaalma. Outrossim, a criança é um desafio à mordomiada Igreja. Investir na educação cristã é acumularpotencial espiritual para a Igreja do amanhã. Daí asapiência de Salomão: "Instrua a criança segundo osobjetivos que você tem para ela, e mesmo com opassar dos anos não se desviará deles" (Pv 22:6 - NVI).E, por fim, a criança é um desafio à vocaçãomissionária da Igreja. Semear entre crianças é procurara melhor terra, pois o seu coração não é terra pisadapor ideologias pagãs, nem pedregosa de decepções emuito menos infestada por heresias. O coração dacriança é a Boa Terra, onde o inimigo não teve tempode semear o seu joio. É Boa Terra que semeada dáfruto, "a cem, a sessenta e a trinta. Por isso quem temouvidos para ouvir, ouça.'' A criança é um constantedesafio.

Abrindo portas para aevangelização das crianças

Abra primeiro a porta do seu próprio coração. Porque seu coração é fechado para o ministério entre ascrianças? Por que toda esta resistência à evangelizaçãodos pequeninos? Por que toda esta indiferença quantoa influenciar a criança com a memorização dasEscrituras?

Abra a porta da sua própria casa. Por que não abrira porta do seu lar para que as crianças da vizinhançapossam vir a ser instruídas pela Palavra de Deus? Porque não abrir a porta do seu lar para a realização daClasse Cinco Dias na época das férias? Este ministério,através de seu programa dinâmico que inclui cânticos,memorização de versículos, brincadeiras, históriamissionária e lição bíblica, visa dar oportunidade àscrianças para receberem a Cristo. Por que não abrir aporta de seu lar para a realização da Classe BoasNovas, durante uma hora por semana, para darcrescimento espiritual às crianças?

Abra a porta da igreja local. Por que não investirmais no treinamento dos professores e líderes doDepartamento Infantil? No melhor material didático?Na realização de múltiplos ministérios como EscolaBíblica de Férias. Campanha Evangelística etc. Umaigreja de portas abertas para as crianças certamente irácrescer!

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SautNuo TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

BASES BÍBLICAS DAEVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS

1. A evangelização brota do coração de Deus.A Bíblia coloca Deus no centro. Sua glória é o alvo

[••ni|i^l da evangelização.O fim supremo das obras divinas é a glória de Deus.

O homem por ser portador da imagem de Deus, sente-;;?; ;ade do eterno em seu coração (Ec 3:11). A

evangelização é o plano de Deus por meio do qual a- - -- semelhança de Deus em Jesus Cristo poderáser implantada no homem caído.

"Como portador da imagem divina, o homem écapaz de compreender inteligentemente a palavra deDeus e de atender a ela de modo racional. Ele é capazde obedecer a Deus e de servi-lo. Pode louvá-lo ehonrá-lo. A medida que o faz, o propósito para que foicriado é alcançado. Por meio da evangelização, Deusbusca restaurar pecadores direcionando-os para oobjetivo original que Ele lhes reservara no momento desua criação."2

2. O amor de Deus sustenta a evangelização.Deus busca os homens para que possa expressar

Seu amor e Sua compaixão - "Deus é amor": issosignifica que Ele não pode deixar de oferecer o Seudom de amor ao homem transgressor (Jo 3:16).

Ao nos responsabilizar pela evangelização, Deusconfia a nós, seus agentes, a tarefa de instar com osperdidos para que não deixem de usufruir Sua ofertamagnífica de perdão e de reconciliação.

3. A evangelização é ordenada pela graça deDeus.

A palavra "graça" (Ef 2:1,5) refere-se ao que Deusfez pelos pecadores por causa de Seu amor e de Suamisericórdia sem fim.

Portanto, a razão principal da ordem evangelizadoraé seocéntrica. ou seja, a ordem bíblica eleva Deus à sua

posição de Senhor da seara (Lc 10:2). O Senhoros trabalhadores porque é Ele quem dá o

(I Co 3:6). Ele procura os frutos e temautoridade para cortar a árvore (Lc 13:7).

Dr. RusseD Shedd adverte: "Assim como não sepode obter e tampouco transmitir benefício espiritual

a mciativa divina, não se pode tambémobjetivo espiritual por conta própria.

por toda a eternidade: "Deus o fez!" O• a fazer é reconhecer a realidade que

i e agora. Assim, oraremos e esperaremosque Deus opere o miagre do novo nascimento. Poroutro lado. Deus optou por trabalhar em seus servos-evaiigefatas e por meio deles. Aqui. o conhecimento e

de suprema importância. E precisoconhecer a Be e aos seus propósitos e estar desejosode obedecer às suas ojdens. "porque de Deus somos::---.-•-: ,; - -

. Steod. Funiam&tx Biácos da Evangelização,Ecfções Vida Nova, 1986, p. 11

DefiniçãoO Novo Testamento emprega dois termos básicos

para descrever a atividade da pregação do evangelho:"proclamar as boas novas' (Mc 1:14) e "testemunhar"(At 1:8; I Jo 5:10). Marcos retraía Jesus como oprimeiro evangelista (l:14ss). Os discípulos foramescolhidos e treinados por Ele para que fossem"pescadores de homens" (Mt 4:19ss). Tão logo seconsumaram os atos redentores de sua vida e oaprendizado dos discípulos, Jesus os declarou "minhastestemunhas" (At 1:8); eles tinham visto e vivido osacontecimentos salvíficos. Eles haviam-se sentado aospés de Jesus. Suas mentes tinham sido abertas para acompreensão das Escrituras (Lc 24:25). Eram capazesde explicar o significado da vida, da morte, daressurreição e da exaltação da vida de Cristo.

Resumidamente, o conteúdo da mensagem a serproclamada pelo evangelista trata-se das boas novas deJesus Cristo, que morreu por nossos pecados eressuscitou dos mortos, conforme as Escrituras. ComoSenhor que reina, Ele oferece o perdão dos pecados ea graça libertadora do Espírito a todos os que searrependerem e crerem.

Duas outras definições devem ser mencionadas:

Evangelização é a proclamação do Evangelho doCristo crucificado e ressurreto, o único redentor do

homem, de acordo com as Escrituras, com opropósito de persuadir pecadores condenados e

perdidos a pôr sua confiança em Deus, recebendo eaceitando a Cristo como Senhor em todos os

aspectos da vida e na comunhão de sua Igreja,aguardando o dia de sua volta gloriosa.3

Evangelização é a proclamação das boas novasde salvação a homens e mulheres, tendo em vista

sua conversão a Cristo e filiação à sua Igreja.4

Portanto, a natureza da evangelização é acomunicação do evangelho. Seu propósito é dar aosindivíduos e aos grupos uma oportunidade genuína dereceber a Jesus Cristo como Salvador e Senhor. Suameta é persuadi-los a se tomarem discípulos doSenhor e a servi-lo na comunhão da Igreja.

3 Definição aoctada oe-o Congresso sobre Evangelização,Berlim'1966.

4 Midiael Green, Evangelização na Igreja Primitiva. Ed. VidaNova. 2000 (2a ed.), p. 7.

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SBOTÍÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

cnanca e

pecaminosa.: : - - - - l

desde a meninice

••que não é vontade doK paca. indica que ela

principais que influem na

• as características físicas e~ que nascemos, provindas dos

"dana" providenciado para ot do novo nascido. Isto inclui asseu desenvolvimento físico, assimo carinho, oportunidades para a

confeitos sociais e. acima de tudo,•a conhecer o Evangelho.

. - ; víduo vier a tomar.

esmo Menor "Qual o fim principaljsta acertada: "Glorificar a Deus efé". Aqui jaz a condenação doJo conhecimento de Deus, não ot ine deram graças" (Rm 1:21). Odo propósito central da criação

omens sua própria glória, e não a

: : ; - : 7 ~ " e :ecado 8 Pecados. Pecado, no- - - ; - - •---. -i- :ecaminosa (o pecado original, a

: ~ : - • : : _ • = ;ãc :s frutos desía natureza, tais.: i r ? -~-~: -".'- V:c, contenda etc.

e Eurtee V. Johnson. Psicologia da Criança.

:~ :créculo, a hereditariedade e;—i-.:o5 "'ais importantes na

ixna personalidade O crente sabe,as soas decisões e escolhas têm maior

• " " - ; :ue =1 pessoa toma= ~ rega-se zo Senhor e

?ar.to — que- : : _ dos seus

— ' : _ :•_-; :.

- - - - - -

:: -- : •- : -.

!ntura tenhaiado.

A evangelização de crianças é umministério de ensino ordenadopela Bíblia

1. Em todos os tempos:a) No tempo da Lei — Dt 6:4-9.b) No ministério de Cristo — Mt 18:2-5.c) Na Igreja Primitiva — Ef 6:4.

2. "/de... pregai o evangelho a toda a criatura" (Mc16:15).

3. "Deixai Di rá mim os pequeninos..." (Mc 10:14).

4. "Apascenta os meus cordeiros" (Jo 21:15).

5. Não é vontade de Deus que uma criança se perca(Mt 18:2-5, 14).

6. A Bíblia manda ensinar as doutrinas fundamentaisàs crianças:a) As crianças do Velho Testamento deveriam

conhecer o significado da páscoa (Êx 12:26-27).b) "Desde o menor'' deve ouvir os mandamentos

de Deus (II Rs 23:2; II Cr 20:13; Dt 6:7; 31:12-13; Ef 6:4). Tanto em casa com os pais como nacongregação do povo de Deus, as criançasdevem ser doutrinadas na lei de Deus.

c) As crianças estiveram presentes em cultos dearrependimento em Israel (Ed 10:1).

d) A nova geração deve receber o plenoconhecimento do poder e das obras maravi-lhosas do Senhor, para que não se tome umageração dura e rebelde (SI 78:1-8).

7. O ensino da fé à criança envolve três conteúdosdistintos:a) Os fatos das Escrituras. "(...) No futuro, quando

seus filhos lhes perguntarem: 'Que significamessas pedras?', respondam (,..). Essas pedrasserão um memorial perpétuo para o povo deIsraer (Js 4:4-7; cf. SI 78:4-6).

b) O plano da salvação.c) A conduta cristã.

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: - • . - .:- SBGNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

evidencia que uma criançapassar pela experiência de vir a

Jesus como Salvador

Znanças foram incluídas entre os "santos" emÉfcso(Efl:le6:l).

2. Jesus falou destes ''pequeninos" que nele crêemMl 18:6). O menino que Jesus pôs no meio dos

discípulos foi uma criança pequena ("tomou-a emseus braços". Mt 9:36) — até que idadenonnalmente uma criança é tomada aos braços?O adulto precisa se tornar como criança para sersalvo, tomando evidente que a criança está naidade ideal para tomar sua decisão ao lado deCristo (Mt 18:3):8

a) A criança é humilde; não é difícil para elaconfessar-se pecadora e aceitar a salvação queDeus lhe oferece.

b) A criança é sensível ao erro, não tem o coraçãoendurecido.

c) A criança é confiante, acreditando facilmentenaquilo que os pais e professores lhe ensinam.

d) A vida da criança ainda está livre de muitascomplicações e problemas que dificultam aconversão do adulto.

4. Jesus recebe "perfeito louvor" da boca dospequeninos (Mt 21:16).•"a sabedoria de Deus, Ele, muitas vezes, ocultados sábios e entendidos as verdades eternas e asrevela aos "pequeninos" (Mt 11:25).

6. Com o "coração" se crê, não com o intelecto (Rm10:10). Não é preciso entender tudo; basta aceitarpela fé o plano simples da salvação.

"Jesus falou de uma criança como sendo 'umdestes pequeninos que crêem em mim' (Mt 18:6). Elenos assegura que as crianças — os pequeninos —podem receber a graça salvadora. A Bíblia nãoreconhece nada desse racionalismo que pressupõe queuma criança não pode "crer". Esta noção errónea éproduto de uma super-intelectualização do conceitobíblico de fé. E bem verdade que a fé só se tornaconsciente com o aumento da compreensão.

-::anto. o elemento essencial da fé — a confiançaque resulta em vida espiritual e comunhão com or . - ; : -- baseia-se unicamente na graça de Deus, e

A lógica do Reino não pertence à lógica do mundo adulto. Dar,ir, entregar, renunciar, obedecer, ouvir, alegrar e brincar

i vetas cuja conjugação os adultos facilmente esquecem.B. pureza, docilidade, perdão e amor são virtudes

, por mais que os adultos estudem, debatam, investiguem,•-• í IT~ ; - • ; - ; : com o poder, a simplicidade e a

s de uma criança. Para receber o Reino de Deus,j e participar dele, é preciso tornar-se como

: — : -.--•--. s='::s3 :e Souza. Revista Eclésia,

independe da nossa compreensão total dela. A fé é umdom de Deus e não um produto do esforço humano(...) A verdadeira barreira à fé não é a imaturidade dacriança, e sim a sofisticação intelectual do adulto."9

7. Não adianta ir ensinando a uma criança sobre ascoisas de Deus durante muito tempo antes delevá-la a Cristo. Antes de nascer de novo. ela nãopoderá entender as coisas espirituais. "Quem nãotem o Espírito não aceita as coisas que vêm doEspírito de Deus, pois lhe são loucura e não écapaz de entendê-las, porque elas são discernidasespiritualmente'" (I Co 2:14).

8. As crianças podem permanecer firmes na fé,como foi o caso do jovem Samuel. Timóteo (IITm 3:14-15) e muitos outros. O poder de Cristo ésuficiente para aperfeiçoar a obra incitada emseus corações (Fp 1:6; Jo 10:28).

O lugar importante daevangelização de crianças

Jesus sabia que as crianças seriam desprezadas edesvalorizadas, até mesmo pelos cristãos; por isso nosfez uma solene advertência em Mateus 18:6. Pre-cisamos considerar as crianças e o trabalho delasatravés dos olhos amorosos de Jesus, que disse:"Quero que as crianças venham a Mim".

No mundo inteiro as crianças são fáceis dealcançar, e têm muitas vantagens sobre os adultos inde-pendentes, a saber:

1. Humildade. As crianças nascem humildes. Elas setornam orgulhosas com o passar dos anos. Jesususou uma criança como artifício visual, e não disseà criança para se tornar como os adultos que arodeavam: pelo contrário, exortou a multidão atornar-se como as crianças, para serem qualificadospara o Reino (Mt 18:2-3). Alguém disse que "aporta do Reino tem um metro de altura". Osadultos precisam curvar-se, mas as crianças podementrar eretas.

2. Docilidade. As crianças estão na idade chave deaprendizado e querem aprender. Uma criança desete anos de idade já aprendeu metade do quesaberá durante toda a sua vida; por isto. nãoespere até que seja tarde demais.

3. Curiosidade. Lições interessantes e artifícios visuaisatraentes sempre cativarão a atenção das crianças.Ficam empolgadas com histórias.

4. Costume de receber presentes. As crianças aceitamtudo — roupas, dinheiro, comida — e não lhes émuito difícil entender que devem receber a dádivada vida eterna, oferecida por Deus (Rm 6:23).

5. Boa memória. Têm facilidade para decorar.

9 Larry Christenson, "Jesus — o Salvador da família". RevistaBetânia, ano1,n°2.

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SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

. Ifc|MiMÍui<i i Elas estão cientes da necessidade:. :• : .- infantil e esperam que os

mais «dias supram essa necessidade. Elas não sãoCansadamente orgulhosas para pedir.Respeitam a oração e desejam saber orar.Muto amadas por Jesus (Mt 19:13-15).

Ttkiâo para crer (Mt 18:6). Prontamente crêemna Bíblia como a Palavra de Deus. Muitos dosmaioies mestres da Bíblia começaram a crer:_=rz : srzrr :rianças.

éguintes OBSERVAÇÕES foram registradaspeto evangelista Robert E. Coleman:10

-:-. uma característica na vida das crianças queilustra o Reino dos céus. Elas podem até nãocompreenderem o Evangelho, mas em sua

indência dos outros refletem uma atitude• a daqueles que renunciam a auto-suficiência e

dependem da graça de Deus para a salvação. Aomesmo tempo, sua disposição para aaprendizagem e consciência pura, são acaracterística dos que se deixam guiar pelo Espírito.Talvez o mais significativo seia o amor delas pelospais e outros membros da família, que, narealidade espiritual, caracteriza os que se deixamguiar por Jesus.As crianças estão sob a prqteção de Deus. Nesteestado de inocência, não existe a questão de estarfora do reino da graça. Ao contrario, trata-se deescolher o reino quando tiver de tomar essadecisão conscientemente.As crianças se tornam adultos quando começam aentender o propósito da vida. Pode-se chamar aisto a idade da razão. Para uns ela chega maiscedo que para outros. E o ponto dodesenvolvimento de uma criança em que a questãode Deus passa a ser compreendida.Neste ponto a criança deve assumir um compro-misso com Deus. Para os que foram criados na fépode significar apenas uma focalização mais nítidaerr. algo que já se tinha assumido. Mas para outrospode significar uma mudança radical de direção navida. Não obstante, a escolha deve ser feita, e onovo adulto passa a dar prioridade às coisas deDeus em sua vida independente recém-conquis-tada. A decisão é difícil para um orgulhoso: tornar-se como um menino na fé. Mas não há outrocaminho para se ingressar na família de Deus. Aesta mudança voluntária pode-se dar o nome deconversão, que é o clímax de um processo,iniciado com as primeiras manifestações deinteresse pelo Evangelho.i importante que logo cedo as crianças comecem aconhecer o Evangelho, quando seu coração aindaé sensível ao Espirito de Deus. Precisam escolher aCristo antes que a independência lhes endureça otemperamento.As crianças precisam de um pastor para conduzi-

>. Devem ser trazidas e não empurradas a Cristo.São é adequado tentar induzir uma decisão através

apelos fortemente emocionais ou por pressão. OUema em alcançar as crianças não está em

uma resposta, mas sim em fazê-lascom clareza o que significa um

i com Cristo.interpretam o Evangelho principal-

segundo o que podem vivenciar.o amor e o tipo de correção que

f angasmo Pessoa/. CPAD, 2001, p. 102-

recebem em casa tem a maior influência. Os paissão da maior importância. Qualquer tentativa deevangelização que os exclua, já parte com enormedesvantagem.

8. Todos os filhos de Deus começam como meninosem Cristo. Precisam de cuidados paternais paracrescer na fé. Não quer dizer que pelo fato deserem novos sejam irresponsáveis. Entretanto, istoressalta a importância de um acompanhamentopermanente.

9. As crianças podem leyar os adultos a Cristo. Prin-cipalmente os pais. As vezes elas são o únicocaminho para se chegar aos adultos. Não existenada mais convincente do que o amor espontâneode uma criança.

Evangelize hoje o homem de amanhãMuitos líderes evangélicos têm asseverado que o

evangelismo de crianças é frutífero.D. L. Moody disse: "Eu creio que, se as crianças têm

idade suficiente para vir à Escola Bíblica Dominical,elas têm idade suficiente para vir ao Calvário. Vamosabrir nossas mentes e que Deus nos ajude a ganhar ascrianças para Cristo".

C. H. Spurgeon afirmou: "Geralmente tenhoencontrado um conhecimento mais claro do Evangelhoe um amor mais fervoroso a Cristo na criançaconvertida do que no adulto convertido. Elas nãoprecisam abandonar a incredulidade e as noçõeserradas que impedem tantos de aceitar o Evangelho".E ainda acrescentou: "Uma criança de cinco anos, de-vidamente instruída, pode verdadeiramente crer e serregenerada tanto quanto um adulto".

Pr. Artur Gonçalves escreveu: "As maiores vítimasdos males da nossa sociedade estão sendo as crianças.É das crianças que vêm os mais angustiantes apelos.Para construirmos um mundo melhor, concentremosnossos esforços nas crianças. Para expandirmos o reinode Deus, demos prioridade à evangelização dascrianças".

Durante o 2° Congresso Nacional da APEC daArgentina, o Pr. Samuel Libert, um dos oradores, assimse expressou: "As crianças são as mensagens viventesque mandaremos para uma época futura, na qual nãoestaremos".11

Será que as crianças que alcançamos hoje paraCristo serão os homens que amanhã anunciarão oprecioso Evangelho às futuras gerações? Quemensagens vivas estamos enviando para as próximasdécadas? Serão mensagens de ódio ou de amor? Damentira ou da verdade? De pecado ou de santidade?

Evangelizemos já o homem de amanhã!

Finalidades do trabalho evangelísticoentre as crianças

SALVAÇÃO que constitui sempre o pontoprincipal e o primeiro passo.

DISCIPULADO - que conduz ao conhecimento daPalavra de Deus e ao andar com Cristo.

SERVIÇO - a vida diária e a existência inteira comoservo de Cristo.

110 Evangelista de Crianças. Ano 45, n" 177, Out-nov-dez/1999.p. 6.

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S&WIÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

A INFÂNCIA E OCOMPROMISSO COM DEUS

Com que idade a criança assume um compromissoDeus? ou Quando é que uma criança é

msáve! por sua condição espiritual? Esta questãodesafiado muitos pais crentes, professores das

bíblicas, pastores, teólogos e evangelistas. Nãoé possível determinar uma idade quando isso acontece.

; criança tem desenvolvimento moral e espiritualdiferente por causa das experiências, da orientação dospais e da educação religiosa recebida no lar e na igreja.Por isso. é necessário considerar a condição espiritualde cada criança individualmente e trabalhar visandoprepará-la para aceitar a Jesus Cristo e paradesenvolver sua fé e seu relacionamento com Ele.

A Bíblia não diz, especificamente, com que idadecronológica uma criança assume compromisso comDeus. mas ela deixa claro que a criança, desde o colomaterno, deve ser ensinada nas sagradas letras quepodem toma-la sábia para a salvação pela fé em CristoJesus (H Tm 3:15).

OBSERVAÇÃO

"A criança muito nova não tem a capacidade depensar em abstrações. É difícil fazer uma decisão sobrecoisas que ela não pode ver ou ouvir. Então, a criançaque não tem ideia nenhuma sobre pecado não podeassumir um compromisso responsável com Cristo.Enquanto a criança cresce, ela aprende como agradar

as pessoas e fazer coisas para conseguir aceitação.Assim, é possível crianças assumirem um compromissofalso, por causa da pressão da família, dos professorese dos amigos. Alguns crentes adultos tiveram umagenuína experiência de salvação quando eramcrianças. Outros, porém, fizeram uma profissão de féquando eram crianças, mas descobriram que foinecessário fazer uma segunda profissão de fé maisarde na vida."12

O evangelismo infantil deve levar cada pessoa queé responsável espiritualmente a ter uma experiência desalvação que seja genuína.

Quando a criança pode crer?Uma criança realmente pode crer quando:13

1. O Espírito Santo atua em seu coração e menteda mesma forma como atua no coração e mentede todos aqueles que Ele conduz aoarrependimento e à fé.

2. Os seus motivos para a profissão de fé em Cristoestão livres de pressões externas, tais como osdesejos de seus pais ou as tentativas de seus

- : :

Jade Angus. EBF: Como alcançar pessoas e ensinar-: f : ; .E-- 1992 p.48.

KC portos apresentados por Eugene Chamberlain, no: :-í-;= :::í :^-' .LERP, 1991, p. 93.

J. É capaz de relatar suas próprias ações a Deus.4. Pode. por si mesma, aceitar as verdades

::-•::-• z- -. ;- - :5. Sua atitude para com o chamado de Cristo

culmina num genuíno desejo de viver de umamaneira que agrade a Deus desse dia emdiante.

Melhor época para aprender o caminhoAs crianças são irr.ponar.tes para Deus. Elas têm

uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elasouvem e atendem à mensagem do Evangelho maisprontamente do que qualquer outro grupo de pessoas.

A estatística abaixo14 mostra a idade em quepessoas entrevistadas receberam a Cristo como seuSalvador pessoal. Os números desta pesquisademonstram, de maneira inequívoca, qual a melhoridade para a evangelização e a conversão:

Antes dos 5 anos

Dos 5 aos 15 anos

Dos 15 aos 30 anos

Após os 30 anos

1%

85%

10%

4%

©

©

©

©

©

Q

©

©

©

©

©

v

©

Outras duas pesquisas comprovam o fato:a) Georg W. Truet, ao entrevistar 1.200 crentes,

constatou que 96% deles recebeu a Cristo antes dos 21anos; b) A Divisão de Pesquisa de Educação Cristã deuma destacada editora evangélica nos Estados Unidosentrevistou 1.417 professores de 116 igrejas econstatou que a grande maioria das decisões por Cristoocorre nas classes de crianças.

Outro dado significativo é que cerca de 70% dosmissionários transculturais também fizeram sua decisãopor Cristo na infância.

Considerando que os crentes são a luz do mundo eo sal da Terra, uma bênção para toda a sociedade, eque pelo menos 85% deles se tornaram crentes antesdos 15 anos de idade, concluímos que, se quisermos terum mundo melhor amanhã, devemos evangelizar commais intensidade e sabedoria as crianças de hoje.

14 Citada em O Evangelista de Chanças. Ano 45, n° 177, out-nov-dez/1999, p. 5. Conforme registrado no Hand Book onChildrerís Evangel/sm de Lionel Hunt. publicado pela MoodyPress. Esta mesma revista menciona as duas outras pesquisasaqui citadas.

Page 9: Evangelizaçao da criança

:- :-:-•.;- SBHNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Os homens incrédulos de hoje, em sua grandenão ouviram de Cristo na infância.

Gíberto Celeti cita a seguinte constatação:15

em alguns homens famosos da históriamauailu. HWer. Stalin, Mão Tse-Tung e Billy Graham.Por causa das decisões que Hitler tomou, morreram 55

J-.ões de pessoas na Europa. Por causa das decisõesde Stalin. morreram 30 milhões de pessoas na Rússia.Por causa das decisões de Mão Tse-Tung, morreram 25milhões de pessoas na China. Por intermédio doministério de Billy Graham, muitos milhares de pessoasvieram a Cristo em todo o mundo. Billy Graham, omaior evangelista de todos os tempos, recebeu a Cristocomo seu Salvador quando ainda era criança. AHistória teria sido muito diferente se Hitler, Stalin ouMão Tse-Tung tivessem sido levados a ter uma relaçãopessoal com Jesus Cristo na infância.

O rev. Vassilios Constantinidis (APEC) cita (em suaapostila "A Teologia da evangelização das crianças")uma estatística acerca de duas famílias de Nova Iorque

3JA). O estudo cobriu um período de cinco gerações,e levantou os seguintes dados:

Um homem, Max Jukes, foi criminoso e pôde conseguir-sej informações sobre 1.026 de seus descendentes. Entre eles:

300 tiveram morte prematura

100 foram encarcerados Dor uma média de 13 anos

190 foram prostitutas

100 foram bêbados

-am 100.200 dólares ao Estado de Nova Iorque.

O outro homem foi Jonathan Edwards, salvo na idade de 7t ans. e. juntamente com sua esposa, estabeleceram um larcnsão Podemos saber a respeito de 729 de seus:-íi:i-:r-:ês Erre eles:

:bram pregadores do Evangelho

mm professores de escolas de segundo grau

iram presidentes de Universidades

60 foram autores de bons livros

lanabros do Congresso dos Estados Unidos

ice-pRsidcnte dos Estados Unidos

15 O Evangelista de Crianças. Ano 45, n° 177. out-nov-dez/1999,p. 5.

8

Page 10: Evangelizaçao da criança

SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

•• •enãn judeu chega à

iãaóe de 13 anos, ele se

toma Bar-Mitzuah, que

quer dizer "um filho dos

mandamentos". Agora é

um judeu adulto e, no

Soba seguinte ao seu

mnmjersário. ele pode ler a

Tora na sinagoga. Uma

menina judia torna-se Bat-

Mitzvah ("uma filha dos

mandamentos") com a

«fade de 12 anos. Algumas

sinagogas marcam a

ocasião com uma cerimónia especial. Jesus foi a

Jerusalém aos 12 anos, quando estava se preparando

para tornar-se um judeu adulto.

A RESPONSABILIDADEDOS PAIS _

De geração em geração-3. a adoração e o serviço a Javé foram o

••o da vida em Israel. Nas assembleias de encontro: seu povo, participavam pessoas de

BHBS gerações, desde os anciãos até as crianças (DtTodos deveriam escutar, aprender e

•tal 11 Dt 31:12-13).í ares eram centros de adoração, consagração eõa sé em Deus. O pai da família cumpria a

i sacerdotal em cada lar. A páscoa, a festa maisde Israel, era e continua sendo celebrada

houve toda uma cadeia de "mestres",a fazer com que cada geração conhecesse

de Deus e a obedecesse. Javé foi o primeirode seu povo. Deus conduziu sua família com o

de um bom pai (Dt 1:31), instruiu-a com(Dt 32:10-11) e designou líderes

e Davi} para guiá-la. Os pais e avôs deiorarn parte importante dessa cadeia dedevia instruir a cada geração (Dt 6:1-9).

perguntavam sobre os mandamentosdo Senhor, o pai estava instruído a

palavras e exemplo.•mdamental da missão de Deus para

e viver os mandamentos doa geração, no seio da família.

m

Diariamente, em rodas as circunstâncias da vida,em todo lugar, em todo o tempo, os pais deviamamar e obedecer a Deus e amar ao próximo; edeviam ensinar os filhos a fazer o mesmo.

Deuteronômio 6:1-9 contém a famosa oraçãoou declaração de fé israelita, o shemó judeu —eram as primeiras palavras que as criançasjudaicas aprendiam. Jesus citou-as (Mc 12:28-34)como o resumo da lei e a base para a moral cristã.O livro de Deuteronômio é um dos mais citadosno Novo Testamento, e nele aparecemconcentrados os elementos básicos da teologia doAntigo Testamento... O autor não encontra outrolugar mais importante para depositar o cerne da fébíblica que o lar. Essas palavras dirigidas a pais emães sublinham que a vida e a conversaçãofamiliar são os veículos mais importantes paratransmitir a fé. Ali se passa a verdade de geraçãoem geração e se admoesta as pessoas acerca de

sua responsabilidade para com a geração seguinte. Olugar mais adequado para passar a "bandeira daverdade'', de geração a geração, como em uma corridade bastões, é o seio da família.

Outra passagem que enfoca a responsabilidade dospais de ensinar aos filhos as verdades de Deus é oSalmo 78. Os israelitas deviam ensinar os filhos a ter féem Deus. Lembremos que não somente os indivíduos,mas também as famílias e as tribos foram advertidas docastigo que receberiam se seguissem falsos deuses (Dt4:15-31).

Todavia desobedeceram a Javé. Os próprios paisensinaram os filhos a seguir outros deuses (SI 78:58; Jr9:13,14). E, embora os pais tenham sido castigados pornão corrigirem seus filhos (recorde-se Eli: I Sm 3:11-14), o castigo do pecado de "aborrecer" a Javéestendeu-se aos netos e bisnetos (Dt 5:9). Comofamílias pecaram e como famílias foram castigados (Dt11:6). O líder Coolidge assinala uma verdadepertinente quando observa: ''Nenhuma nação é melhorque a vida no lar de seu povo''.

As famílias israelitas esqueceram-se de adorar oúnico Deus, Javé, e de cumprir suas leis e instruções,que eram pautas para viver em comunidade. Não sepreocuparam com as viúvas, os órfãos, os estrangeirosnem os pobres. Descuidaram de suas conversaçõesacerca de Deus em casa e na rua. Negociaram commedidas falsas. Trataram mal ao próximo. Em resumo,descuidaram de tudo aquilo que apontava para overdadeiro Deus.

Não obstante à situação adversa, um grupo deisraelitas seguiu os caminhos de Deus. Desse núcleo,muitas vezes o Senhor levantou um líder ou profetapara chamar o povo ao arrependimento (Hb 1:1).

Page 11: Evangelizaçao da criança

SBUNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

:

primeiros educadores da fé

l ensino de assuntos espirituais deve começar'ais tenra idade (Is 28:9-10), acompanhando

sarça durante a fase de formação da suaraàdaòe A primeira infância é a base de toda aênda do ser humano. O exemplo e a influênciapás marcam-na profundamente. É dos pais a

-asponsabilidade de ensinar a f é à criança. Por? Baque as influências mais duradouras de nossa

são aquelas que recebemos através dos modelosmais significativos em nossa experiência

Muitos pais têm delegado essas responsa-à Igreja e à escola. Não negamos o valor

de tais instituições. No entanto, o trabalhoé de caráter complementar. Seremos

ipáveis diante de Deus por não exercermos ade nossos filhos, quanto à vida espiritualvez que trazemos filhos ao mundo, nossa

primária deve ser orientá-los na direçãoque lhes deu vida. Como pais não somos

Somos os primeiros educadores.cunprir. responsavelmente, a nossa missão.

ynif.m«k fazer isso reconhecendo em Deus e natoda a fonte de sabedoria. Não podemos

de nós mesmos (II Co 10:12) nem da nossa(Pv 3:5). Deixemos de lado toda

(U Co 3:5)! Instruir e entregarfilhos ao Senhor é parte essencial da

«farto Lembremos sempre: O Senhor éinfinitamente mais do que tudo

ou que pensamos (II Tm 1:12; Efriada mais natural e poderoso para a

o evangelho que o testemunho forte er cristão. É uma peça em miniatura da

•naca err. cada vizinhança e em cada rua." 'ácverr. se interessar pela vida espiritual dos

w por dês. estimulá-los na vida devocional,experiências de fé etc. Devem

filhos no serviço cristão (Mt 22:37-; a amar a Deus de todo o coração,

uma vida útil, decente eBEI de prepará-los para a volta de Cristo,

t os filhos aprendam que a vida deve12:1-7) e que compreendam o

i<Gc49:l).17

•:-"-•'. '."--.'•-.'.'-. e ^ãe Cecília Narazeth• RBMSQ Raio de Luz, edição 112, p. 20.

fedia da fé. John M. Drescher.-::

t Sfcos. Alice Chapin. Editora

ifatiza:18 "Cabe aos pais ensinar a seusde Deus e do caminho da salvação. O

Paul Hefilhos a respmétodo principal que Deus estabeleceu para comunicar

:o círculo familiarIo lar. cabe a ele. lendo a Bíblia e1 Um destacadosguinte sobre overam sobre ele:as crianças) não

o evangelho aí :r.2r.:55 ;-::-r=-(Dt 6:7). O pai é o sumo sacerdcestabelecer um altar dentro da farorando com sua esposa a filheducador evangélico testificouimpacto que as devoções familiai'Havia ocasião quando todos ngostávamos. Mas a mensagem que nos impressionoufoi a de que meu pai não queria que o círculo familiarestivesse incompleto no Céu... e assim recebemosmuitos ensinamentos sobre os valores eternos'."

"Para tornar o altar familiar algo de sucesso einteressante, é necessário escolher um horário em quetoda a família possa reunir-se, e que não haja interru-pções. Convém limitá-lo de 8 a 10 minutos, permitirque todos os filhos tenham a oportunidade de ler umaporção bíblica (alternando entre si em dias distintos), edar lugar para que eles possam fazer perguntas. Aspessoas que oram também devem ser alternadas (umfilho deve orar num dia e o outro no dia seguinte). Ospedidos devem ser específicos, e reconhecidas asrespostas de Deus. Muitas famílias usam livros devocio-nais além da Bíblia. Naturalmente a porção bíblica lidadeve ser mais ou menos curta, e ser lida preferi-velmente nas histórias do Antigo Testamento ou empartes do Novo que são compreensíveis às crianças."

O lar (lugar do ensino) — Duas realidades queaparentemente se encontram são apresentadas em umestudo conjunto sobre a família como educadora:20

1) "Em nossa sociedade não se pode ver a família comoum sistema fechado. Deve ser vista como umsistema aberto a uma multidão de influênciasexternas... Quando se leva em conta o tempo que osmembros da família passam dentro e fora do lar,imediatamente toma-se claro que considerar afamília como fonte de todas as influênciassignificativas é uma falácia.

' - : i fitos. João Falcão Sobrinho.

18 Paul Hoff, "Formação da criança", no livro Pastor comoconselheiro. Editora Vida, 1996, p. 182-183.

19 Gn 5:3; Dt 6:7; Ef 6:4 — Estas passagens dão prioridade auma educação na qual se dá um perfeito equilíbrio entre ainformação e o exemplo. O conteúdo do ensinamento deveprimeiro interiorizar-se nos pais (Dt 6:6), antes de ser transmitidoaos filhos. Assim, os pais se transformam em profetas para seusfilhos; são os mediadores entre eles e Deus.

20 Leichter, ed., The Famífy as Educator, New York, Teacher'sCollege Press, 1974. Citado por Edesio Sánchez Ceíina, no

artigo "A família, educadora da fé" (do livro FundamentosBíblico-Teológicos do Casamento e da Família. Editora Ultimato1996, p. 78).

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Page 12: Evangelizaçao da criança

:- :--.- .:- SBUNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

; ; - .-• : : a : r : Dnde podem ocorrei, virtuai-- - - - :: a ;: a ~ a ;as experiências humanas... Osaos íarian muito bem em cuidar da educação deseus «"os. porque é no lar onde se produzem as

e mais duradouras influências... Para oi ou para o mal todos devemos reconhecer que

da família sucede uma rica variedade dertros educacionais: disputas, violência, amor,

3T honestidade, engano, sentido de proprie-prívada, participação comunitária, manipula-

ção, decisões em grupo, "centros de poder",igualdade... Tudo isto pode ocorrer no seio do lar."

Entretanto essas realidades não são excludentes,, Eoesio Sánches. As influências externas sempre

"coarn" através dos membros da família e não no». Os valores ou anti-valores chegam aos filhos (e

; membros da família em geral) através dos pais, decfireta ou indireta. De fato o ensino maisi é o das atitudes, muito mais que das palavras.

Ver após vez os pais se espantam do pouco impacto deanãs palavras. Muitos descobrem com dor a razão: suaspalavras contradizem suas atitudes e práticas. Os filhos:-- — : ' " • :ontradição pedagógica paterna: por um

"aõo as ordens (a comunicação não-verbal, atitudes eaçôesl e. por outro, as contra-ordens (comunicação

: -1-. .: :.; o ::.ho deve ou não fazer).Uma mãe que sofria ao ver a vida desregrada de

suas duas filhas adolescentes nos dizia: "Por que elas•os fazem isto. se temos nos preocupado em instruí-las

caminhos do Senhor?" E era verdade. Era umacuja fidelidade mostrava-se até na prática do

familiar. Participavam na maioria das atividadesigreja. Entretanto uma conversa mais delongada

Ioda a família demonstrou o outro lado do•*•"«"*» Havia uma comunicação consciente, que diziaSá à igreja, leia a Bíblia , mas também existia outra

icação: a relação entre os pais, seu contato comos valores inculcados nas práticas que

m fora do âmbito religioso, a disciplina inconsis-f leituras indiscriminadas no lar etc.

iossa situação atual indica o lar como o lugar maisiógpco para a formação da vida cristã. Ali as relações•fee gerações são mais espontâneas e significativas, os•amemos pedagógicos mais variados e ricos.21 Existe• oportunidade de receber o ensino de forma"académica", ao mesmo tempo que através da

e do exemplo. Embora os pais sejam osprincipais da educação, abre-se uma gamade oportunidades e possibilidades para que

da família também o sejam. Passa-se:\.í "os centros de instruçãoa doutrina mais académica e

a oportunidade de converter-se em:-: ;--

noçtcos «içam que aproximadamente 85% da• ~-".'~--~.~- '-'-. <: sextc ano de

A Oração Shemá

Escuta, ó Israel, o Eterno é nosso Deus!O Eterno é Único.

Benditos sejam o nome e a glória do SeuReino por todo o sempre!

Amarás ao Eterno, teu Deus, de todo oteu coração, de toda a tua alma e detoda a tua força.

Que estas palavras que hoje te ordenosejam gravadas no teu coração! Tu asensinarás aos teus filhos, falando delasao te sentares na tua casa, quandoestiveres caminhando, ao te deitares eao te levantares. E as atarás de sinal àtua mão e as manterás como um símboloentre os teus olhos. E as escreverás nosbatentes da tua casa e nas tuas portas.

11

Page 13: Evangelizaçao da criança

f - : - f_ i - : - : SBVIÁRIO TBXÓGICO BEÍEL BRASILEIRO

> cnho doméstico possível) pasíor-professor David J. Merkh sintetizou as

aejEiiife> sugestões, denominadas "Os dez manda-•KBtos do culto doméstico":22

Seja perseverante — Para ser bem sucedido, otoméstico deve constituir-se prioridade na vida

Sugerimos que o hábito seja estabelecido pelarepetição, tendo início quando as crianças ainda foremnovinhas. Obviamente, isto depende dos pais, da sua«faripBna. da convicção pessoal quanto ao valor destetempo familiar, sob a orientação e a capacitação doEspírito Santo. Quando o culto doméstico se torna umhábito, as próprias crianças não permitirão que os paisesqueçam o que, para elas, já é parte indispensável darotina diária.

Seja bíblico — O culto doméstico, emboravariado, atraente e divertido, é sempre um tempoalicerçado em verdades bíblicas. No que tange aos pré-escoiares. sugerimos que os pais tenham em mãos aBíblia, enquanto estiverem lendo um livro de históriasbíblicas para crianças, promovendo assim umaassociação entre a história e a Bíblia. Mais tarde,deverão mostrar a seus filhos onde encontrar na Bíbliaos princípios e as histórias que tiverem ouvido. Assimque as crianças alcançarem idade apropriada, será horade utilizar a própria Bíblia, no tempo devocional, e nãosomente literatura infantil.

Seja equilibrado Ninguém sobrevivealimentando-se exclusivamente de arroz. Para se obterboa saúde, é necessária uma dieta equilibrada queindua os quatro grupos básicos de nutrientes. A dietaespiritual também deve ser equilibrada. Uma fórmulaque tem ajudado alguns a alcançarem este alvoencontra-se em Atos 2:42-47. Pelo menos quatrodementas básicos contribuíram para a saúde espiritualda kpeja primitiva. E eles podem ser lembrados pelo

CEIA, ou seja: Comunhão, Evangelismo,e Adoração. O culto doméstico deve incluir

• elementos numa dieta equilibrada.criativo e flexível — Certamente nãoser palhaços nem mesmo baratear a Palavra

3 de revelar a sua profundidade e as•as Também não podemos nem devemos

• ao há nada de espiritual emhos com a Palavra. O culto doméstico

_ : . - : :•: ;..?.::vidade quy vem do:-. :_;- ::~~:s criados à imagem e

, ser equilibrado e criativo, o pai devei eabocar os seus planos para o culto

• "- - - - - . - - - • • í ; oportunidades

a participação —as coadensticas principais das

. i capítulos do livro3 anos. na hora do

- .- - ' . ' e - - - é autor:

programa predileto de TV. Também não usa um livrode histórias em quadrinhos para contar a história deDavi e Golias a seu filho adolescente. O cultodoméstico, quando apropriado à idade dos seusparticipantes, estimula o interesse e a participação. Estavirá mediante dramatizações, perguntas e respostas.

Seja sensível ao Espírito Santo e àsnecessidades dos filhos — Dê liberdade ao Espíritode Deus para Ele alterar a agenda do culto doméstico,de acordo com as necessidades de seus filhos. Umabriga na escola, a morte de um animal de estimação,um problema de disciplina são oportunidades parareflexão e profunda mudança em vidas. O pai sensívelidentifica estas ocasiões e tira proveito delas para en-sinar lições preciosas.

Seja breve — Em termos gerais, o cultodoméstico deve durar de cinco a dez minutos quandoos filhos são pequenos. Se, em determinada ocasião, oambiente for especialmente propício, é possívelestendê-lo por mais tempo, mas isto deve ser umaexceção e não regra.

Seja informal - - O uso do termo "culto" nãoprecisa assustar ninguém. Não queremos que vejam oculto doméstico como uma miniatura do culto solene,formal e, às vezes, até frio. A adoração familiar deve serviva e, conforme Deuteronômio 6:4-9, espontânea enatural. Ninguém ganha pontos com Deus pelaformalidade. Nada se compara ao espírito de união queexperimentamos ao acomodarrno-nos no sofá da sala,com nossas crianças no colo, de pijama, para juntoscantar, orar e ler a Palavra de Deus.

Seja ilustrativo — Quem dirige o cultodoméstico deve fazer uso de material audiovisual parailustrar as verdades bíblicas. Quanto mais jovens osparticipantes, mais importante será seguir estemandamento. E fato comprovado que aprendemosmuito melhor quando participamos do estudo bíblicocom TODOS os sentidos, e não somente com aaudição. As ideias que apresentamos aqui têm opropósito de ajudar você a tornar o culto domésticouma experiência inesquecível, deixando a Palavra deDeus gravada na mente e no coração de todos.Costumo dizer que, se a repetição é a mãe daaprendizagem, o uso de audiovisual deve ser o pai!

Seja prático -- Um dos erros mais comuns noculto doméstico é a excessiva preocupação com oconteúdo, porém com deficiência na aplicação. Emoutras palavras: os pais ficam satisfeitos quandoenchem o cérebro da criança com informações sobre aBíblia e se esquecem de atingir o coração parapromover mudanças de vida. O culto doméstico bemsucedido nunca termina antes de descobrir, pelomenos, uma aplicação prática para a vida de cadamembro da família. Sabemos que isto exige esforço.Mas alguma mudança concreta na vida deve ser o alvode todo estudo bíblico: "Sejam praticantes da Palavra,e não apenas ouvintes" (Tg 1:22).

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Page 14: Evangelizaçao da criança

SBWHÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

M. SheWon, autor do livro Em SeusQue Fona Jesus?, um dos mais conhecidos

; da literatura cristã, deixou um testemunho acercada forte influência que o culto doméstico exerceu em•B vida:

n uma cabana de madeira na campina, meu paime ensinou a amar a Bíblia", escreveu. "Depois docaie da manhã, todos os dias, a família passava para oindo do cómodo que chamávamos de sala de estar, efanamos o culto doméstico. Cada um de nós tinha suaprópria Bíblia. Papai lia em voz alta dois versículos docapítulo do dia, depois marnãe lia dois versículos, ecada um de nós lia dois versículos. Antes que seescoassem cinco anos, havíamos lido a Bíblia todacinco vezes. Acho que sou o único homem vivo que jáouviu toda a Bíblia lida em voz alta cinco vezes. Nuncapulamos nada. nem mesmo aquelas listas enormes devalentes que geraram uns aos outros. Assim queterminávamos o Apocalipse, papai voltava calmamenteao Génesis e começávamos de novo. Houve uma

xxa em que eu conseguia repetir todo o Evangelho•'ateus de cor. Desejo repetir que meu pai me

ensinou a amar a Bíblia como o melhor livro do- _ :

j culto doméstico, depois da leitura da Bíblia,cariávamos um hino e então nos ajoelhávamosenquanto papai fazia a oração matutina. Somos

s-irlandeses, e naturalmente as orações depapai eram tão compridas quanto ele quisesse. Egeralmente orava por nós, citando nomes.

"Quando finalmente saí de casa para ir estudarnona faculdade lá do leste, ficava muitas vezes tentado

i fazer o que alguns dos rapazes faziam — blasfemar,jogar cartas a dinheiro e ir a lugares da cidade à noite

i que não deveria ir. Então, quando estava paraceder a meus desejos, ouvia a oração matutina de

pai na cabana de madeira. E aquele poder e valorcofitfiano da oração como hábito diário permaneceu

-Jgo e permanecerá até que eu passe desta vida e váencontrar meu pai, para regozijar-me em suamaravilhosa companhia naquele lugar onde não maisbá doença nem morte."

A professora Margaret Jacobsen acentua:23 "Hárxacas maneiras de fazer um culto em família, eOBtamente tanto o comprimento quanto a•BOÉnfidade da leitura e das orações devem seriiaafc ••hiilii às idades das crianças. O mais

-dá-las a estabelecer os hábitos de ouvirde Deus e de falar livremente com Ele em

de gtaça. louvor, confissão e petição por suasnecessidades e pelas de outros. Haveráaos quais, para alguns membros do círculoesst afinidade parecerá tediosa e rotineira,

- Z -anca no Lar Cristão. Editora

muito diferente do que o verdadeiro culto deveria ser.Mas essas ocasiões serão menos numerosas se cuidado,pensamento e preparação forem dedicados a estaimportantíssima atividade do dia da família. O temposeparado para o cultinho não precisa ser longo, masdeve estar livre de pressa e distração. Nas idas e vindasdas famílias hoje, parece imperativo que pelo menosuma refeição regular em que toda a família toma parteseja mantida. O culto pode ser feito nessa hora. Apesarde muitas famílias terem de lutar para manter o cultodoméstico diário, descobrirão que o benefícioresultante vale todos os sacrifícios."

Alguns benefícios que o culto doméstico traz àfamília cristã:

Transmite a fé cristã de geração em geraçãoO culto doméstico serve como plataforma para que

a criança aceite a Jesus como seu Salvador pessoal.Esta verdade é ilustrada no Novo Testamento pela vidade Timóteo. A fé de sua avó Lóide foi transmitida àfilha Eunice e esta, por sua vez, a passou a seu filho,que ouvia as Escrituras desde a infância (II Tm 1:15 e3:15). O jovem Timóteo já estava "préevangelizado"quando se encontrou com o Apóstolo Paulo. Comopais, temos hoje o privilégio de apresentar aos nossosfilhos a Pessoa de Cristo e levá-los à conversão nocontexto do lar.

Promove a vida cristã como estilo de vidaO "altar familiar" tem a grande vantagem de

lembrar à família que o cristianismo é um estilo de vidae não uma atividade reservada para domingo demanhã (ou à noite).

Grava para sempre a Palavra de Deusnas mentes e nos corações

Pergunte a um adulto que cresceu num larevangélico quando foi que aprendeu os versículos queconsegue citar de cor e, provavelmente, você ouvirá:"Quando criança". O culto doméstico representa uminvestimento na memorização de versículos e naaprendizagem de cânticos e de histórias bíblicas. Aquiloque uma criança retém bem cedo na vida está gravadopara sempre (SI 119:9, 11; Ef 6:4).

Nota: A seguir, dois textos para fixação doconteúdo já visto.

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Page 15: Evangelizaçao da criança

:- f = : : : E :-coro Bera BRASILEIRO

A LEI DA TRANSMISSÃOA lei da transmissão é a obrigação imposta por Deus aos pais e à comunidade de

Israel no sentido de transmitir à geração seguinte a herança religiosa do povoeleito: "Ele deu leis ao povo de Israel e mandamentos aos descendentes de Jacó.Ordenou aos nossos antepassados que ensinassem essas leis aos seus filhos paraque os seus descendentes as aprendessem e eles, por sua vez, as ensinassem aosseus filhos" (SI 78:5-6 em A Bíblia na Linguagem de Hoje).

A ordem original acha-se em:Dt 6:6-7 - "Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando e não

deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa,quando se deitarem e quando se levantarem".

Dt 11:18-19 - "Amarrem essas leis nos braços e na testa, para que não seesqueçam delas, e não deixem de ensiná-las aos seus filhos".

Dt 31:12-13 - "Reunam todo o povo - homens, mulheres, crianças e osestrangeiros que moram nas cidades onde vocês vivem - para que ouçam a leitura,aprendam a Lei, temam o Eterno, o nosso Deus, e obedeçam fielmente a tudo oque a Lei manda. Assim os seus descendentes que ainda não conhecerem a Lei deDeus também ouvirão a leitura e aprenderão a temer o Eterno, o nosso Deus,durante todo o tempo em que viverem na terra que fica do outro lado do rio Jordãoe que vai ser do povo de Israel".

Os crentes de ontem e de hoje são obrigados a transmitir a bagagem do temordo Senhor aos seus filhos. Quando isto não acontece de modo generalizado e pormuito tempo, a geração seguinte certamente será uma "geração obstinada erebelde" (SI 78:8), uma "geração má e adúltera" (Mt 12:39; 16:4) e uma "geraçãoincrédula e perversa" (Mt 17:17), o que acaba provocando o juízo de Deus, como odilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, a tragédia de Gibeá, as invasões deIsrael, a divisão do reino, a destruição de Jerusalém etc.

Transmissão horizontalÉ preciso transmitir os princípios básicos que regem a fé e o comportamento não

apenas ao primogénito, não apenas ao herdeiro, não apenas às filhas, não apenasaos mais dóceis, não apenas aos de índole mais religiosa. Não apenas a Jacó, maiscaseiro e mais místico, mas também a Esaú, mais independente e mais profano.Não apenas a Abel, mas também a Caim. A casa toda, o que vale dizer a famíliainteira, tem de pertencer ao Senhor. Daí as palavras de Josué: "Eu e a minha casaserviremos ao Senhor" (Js 24:15).

Transmissão verticalÉ preciso transmitir o temor do Senhor ao filho, e este a seu filho (que é neto do

primeiro), e este a seu filho (que é neto do segundo e bisneto do primeiro), e estea seu filho (que é neto do terceiro, bisneto do segundo e trineto do primeiro), eeste a seu filho (que é neto do quarto, bisneto do terceiro, trineto do segundo etetraneto do primeiro), e assim por diante. É como registra Paulo na SegundaEpístola a Timóteo (1:5): de Lóide (a avó) para Eunice (a mãe), de Eunice paraTimóteo (o filho). Trata-se de um rodízio de responsabilidade de pai para filho,numa sucessão que não permite dispensa nem intervalo. A linha de transmissãonão deve romper-se em tempo algum. Só assim será possível declarar: "A memóriado teu nome (permanece) de geração em geração" (SI 102:12). O rompimento dalei da transmissão afeta uma multidão: o filho e seus descendentes.

O conteúdo da transmissãoA substância da transmissão encontra-se neste texto: "O que ouvimos e

aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos;contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor e o seu poder e asmaravilhas que fez" (SI 78:3-4).

n 3w WL Lera César. Revista Ultimato. Nov. 1997, p. 32-33.

14

Page 16: Evangelizaçao da criança

:- :'- ' " E:-OGico BETEL. BRASILEIRO

Temos três grandes riquezas para transmitir aos filhos: a Palavra, o exemplo e ahistória do povo de Deus. A Palavra engloba a revelação de Deus, a história dasalvação e os princípios que regem a vida do cristão. O exemplo engloba aexperiência e a autoridade daquele que é o elo de ligação entre a geração anteriore a geração posterior. A história engloba as manifestações da soberania e damisericórdia de Deus na vida de seu povo, desde a criação, desde a chamada deAbraão, desde o êxodo, desde a posse da terra prometida, desde a diáspora, desdea encarnação do Verbo, desde o Pentecostes, desde a nossa conversão até opresente. Os filhos de hoje precisam dizer o que os filhos de Core diziam: "Ó Deus,nós ouvimos com os nossos próprios ouvidos aquilo que nossos antepassados noscontaram. Ouvimos falar das grandes coisas que fizeste no tempo deles, há muitosanos" (SI 44:1 em A Bíblia na Linguagem de Hoje). A história demonstra que Deusé o planejador e o autor de tudo. Além de nos edificar, ensinar e encorajar, ahistória danifica a soberba (Dt 8:11-18).

Os percalços da transmissãoPor motivos vários nem sempre os pais são bem sucedidos na prática da lei da

transmissão. Por falta de oração, por falta de exemplo, por falta de perseverança,por falta de amor, por falta de severidade, por falta de psicologia, por falta delágrimas, por falta de auxílio da parte de outros membros da família e da própriaigreja, por falta de tempo, por causa do cansaço e por muitas outras razões porvezes acentuadamente complexas.

Adão e Eva tiveram Abel (de quem o Senhor se agradou) e Caim (de quem oSenhor não se agradou). Jacó e suas quatro esposas tiveram José (que não sedeitou com a mulher de Potifar) e Rúben (que se deitou com a concubina dopróprio pai), Diná (que se deitou à força com Siquém), Simeão e Levi (quemataram à traição os siquemitas e os saquearam) e Judá (que se deitou com aprópria nora). Davi e suas mulheres tiveram Salomão e Amnon (que violentou airmã por parte de pai), e Absalão (que matou o irmão Amnon e se deitou com asconcubinas do pai). Os filhos de Eli não prestavam: eram "filhos de Belial", "não seimportavam com o Senhor", "tratavam com muito desprezo as ofertas trazidas aoDeus Eterno", "se deitavam com as mulheres que serviam à porta da tenda dacongregação" e "se fizeram execráveis" (I Sm 2:12-26).

Os mistérios da transmissão

É verdade que há pais que são ótimos profissionais, mas não têm tempo paracuidar dos filhos. É verdade que há pais que falham de algum modo na educaçãode seus filhos. Mas é também verdade que há pais que cuidam muito bem de suacasa e têm filhos fora do evangelho e, às vezes, até vivendo escandalosamente.

Os filhos de Samuel - o último dos juizes e o primeiro dos profetas, colocadoem importância ao lado de Moisés (Jr 15:1) - não foram melhores que os filhos deEli. Deles se diz que "não seguiram o exemplo do pai, estavam interessadossomente em ganhar dinheiro, aceitavam dinheiro por fora e não decidiam os casoscom justiça" (I Sm 8:3). Os filhos de José e Maria, que é chamada de "muitofavorecida" e "bendita entre as mulheres", não creram em Jesus até a ressurreiçãodeste (Jo 7:5).

Esse ministério bem pode levar-nos humildemente a depender mais damisericórdia de Deus do que da lei da transmissão sem, todavia, cometer o gravepecado de abrir mão da obrigação e da alegria de passar a Palavra, o exemplo e ahistória aos nossos filhos!

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Page 17: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BE-EL BRASILEIRO

:_-csDUZIR osc R ISTO ::

\- -- :--.--.-. -;s;;::r : ---- e; •"=:: :e-a ;3~ E e. =-gê :;Sabemos que Deus

ecos. Tenho visto pais: ~ í_:essc em con-; -" ---- -- :-=::. Eute oferecer, diante dopé eles lhes deram,..^- :^- que irocuro:-= = ~ = -eira de con-i junto a nossos filhos.

viva uma vida dupla.seguem o exemplo. A

do exemplo dos pais époderosa que deze-

•s de palavras verdadeiras. Umou uma mãe — que::-;.:- seus filhos a

tem que abandonar o"Faça o que eu digo, mas

o que eu faço." Co-: a de hipocrisia e

na verdade são atitudesImportância.

Ore pelos seus filhos-•: . : _a -^ente. Z :!aro que-::: :; r ~§e crentes oram

thos. Aqui o que tenhoé uma cena familiar.

mãe, dona Uca (73 anos2), teve onze filhos.

estes, dois já foram paraUm partiu com vinte e

Je nascido; outra, comanos. Recordo-me dosde infância e pré-ado-Minha mãe orava,

citando nomenecessidades especí-

.- : = =

fraouezas individuais, áre-que cada um precisava deem sua vida sentimental,, estudantil, no tempera-no caráter, na vida pro-

no ministério e na vida: -.;

; .-.---- i:- ; -:: í r; :e

: :.: :a:a -a£*£ Bicão 116. ano

Ore com seus filhos. Orar pelos filhos não é tão difícil; entretanto, orarcom os filhos exige disciplina e compreensão das prioridades. Para orar comos filhos os pais terão que abrir mão de um filme na IV, da transmissão de umjogo de futebol, da telenovela, do futebolzinho com os amigos, da arrumaçãoda casa, do ativismo na Igreja e, não poucas vezes, daquela preguiça intensa,que nem sempre se percebe e que o inimigo' usa para nos tirar da vontade deDeus.

Ensine a Bíblia a seus filhos e ajude-os a decorar versículos. Sejacriativo. Procure fazer cultos domésticos, principalmente enquanto seus filhossão crianças e adolescentes. Invista em literatura evangélica, apropriada paraa faixa etária deles, a fim de motivá-los a um contato direto com a Palavra deDeus — Lâmpada para meus pés é a tua Palavra e luz para meus caminhos.(SI 119:105).

Vá com seus filhos a uma igreja evangélica. Procure inteirar-se doprograma da Igreja para crianças, para adolescentes e para jovens. Umaigreja que tem a visão de alcançar essas idades para Cristo coopera, inten-samente, com a nossa missão de conduzir os filhos a Cristo. Não apenasmande os filhos, vá com eles.

Invista para a salvação dos filhos. Reconheça e valorize os ministé-rios que trabalham com crianças, com adolescentes e com jovens. Envie seusfilhos para acampamentos, congressos e seminários, onde eles possam estarfrente a frente com a Palavra de Deus. Muitas crianças, adolescentes e jovensforam salvos em acampamentos, retiros e congressos.

Não fale mal de líderes espirituais. Todos os homens e mulheres sãopecadores, até os que Deus tem usado com poder e graça. A decepção estáintimamente ligada ao caminho humano. Guarde seus lábios de falaremcontra pastores e líderes espirituais, mesmo que você pense que tem razão.Você, quando fala mal deles, está plantando uma mensagem de destruição dafé no coração de seus filhos.

Dependa da ação do Espírito Santo. Só o Espírito Santo convence dopecado, da justiça e do juízo, tira o coração de pedra e coloca um coraçãoquebrantado e contrito. Ore, jejue, clame a Ele pela vida e pela salvação deseus filhos.

Compartilhe o plano bíblico da salvação e faça um apelo a cadafilho, para que entregue sua vida a Jesus. Você pode fazer isso, usandodesenhos, quando eles são crianças. Há muito material didático em qualquerlivraria evangélica. Ou mostre na Bíblia as seguintes mensagens: Todohomem é pecador — O salário do pecado é a morte, mas a dádiva gratuita deDeus é a vida eterna por meio de Jesus Cristo, Nosso Senhor. (Rm 6:23). MasDeus amou o homem e enviou Jesus, para este morrer pelos nossos pecados— Porque Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que todoaquele que crer nele não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:16). Cadaum precisa arrepender-se dos seus pecados e crer em Jesus — Finalmentechegou o tempo! Anunciava Ele. O Reino de Deus está próximo! Afastem-sedos seus pecados e ajustem sua vida a esta gloriosa mensagem! (Mc 1:15).

Cada um precisa crer com o coração e confessar com a boca — Pois, sevocês contarem aos outros com seus próprios lábios que Jesus Cristo é o seuSenhor, crendo do fundo do coração que Deus o levantou dentre os mortos,serão salvos. Porque é crendo de coração que um homem se torna reto paracom Deus; e com a boca é que ele fala da sua fé aos outros (Rm 10:9s).

Não apenas crer, mas receber Jesus pela fé — Cristo tornou-se um serhumano, e morou aqui na Terra entre nós, e era cheio de perdão amoroso e

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Page 18: Evangelizaçao da criança

: - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

- -- :_-= :r -es:=•-= = glória do

ÍDD do Pai celeste (JoCbM uma declaraçãotm oração, você recebete prometeu que aquele

-- ; - ; - : : seu ::"3ção2 : : :: ~ ^ — -:exão!»permanecido à porta etendo constantemente.m me ouvir chamá-lo e:-_= -e. - entrarei e farei•a a ele, e ele a mim

- ; _ e e que -ecebe o: = e:e-'3 agora! —

os que confiam nele, oDeus, como Salvador,:; ere-^a; acueies quem nem obedecem a Eleverão o Céu; pelo

a ira de Deus,sobre eles (Jo 3:36).: e 5 _ 5 3-ometeu que

amptetar a boa obra ini-na salvação — E eu tenho

de que Deus, quea boa obra em vocês,

ajudando-ps a cres-sua graça, até quando a

tarefa em vocês estiverterminada naquele

:D Jesus Cristo voltar

Desafie seu filho a fazerame oração sincera, convidandoJJesus para ser o Salvador dele.UB das nossas maiores alegri-

; de conduzir nossos filhosri». Que o Senhor Jesus dê

a vooê, pai, e a você, mãe, esseprôiLijij' Nossos filhos tomaram

decisão por Cristo, aos quatror-:-: : :':: ressoalrnente com

Éa santa mulher, Ana Maria.Qóriaa Deus!

Envolva-se com outraspara orarem pelos

Desperta Débora é-: ~e : :e oração, que

' as mães para orarem pelarenovação e pela ação

na vida dos filhos.em sua cidade ou

com a executiva, no telefone:; 21-36066434 e e-mail:

aespertadeDora @hotmail.com

A SUPLICA DA CRIANÇA

Eu sou a criança.O mundo inteiro espera a minha chegada.A humanidade me observa com interesse.

A civilização está em jogo,pois o que eu sou,

o mundo de amanhã será. âEu sou a criança.Cheguei ao mundo, sobre

o qual nada sei.Por que vim, não sei.

Estou curiosa, estouinteressada.Eu sou a criança.Você segura em suasmãos o meu destino.É você, em grande parte,

quem determinase eu serei um sucessoou um fracasso.Dê-me, eu lhe rogo, aquelas

coisas que constróem a felicidade/

treine-me, eu lhe suplico,

para que eu seja uma bênçãopara o mundo.

Maime Gene ColeTraduzido por C. E. Vaughan — De "Alvorada"

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Page 19: Evangelizaçao da criança

- - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

A IGREJAas células familiaresdo crescimento do cristão,

Os pães são os principais modelos•de os pais são cristãos em

amor e comunicação, eé relacionada à vida, surgirão

. Por isso: 1) Um sistema• de juntar a escola dominical e ode ensino aprendizado totalmente

do sistema devem ajudar ose os pais. orientando sua co-de Deus com ênfase na vida e

A igreja local não deve deixar queao mudem de uma sólida base

n ensino estéril, intelectualizado,

i são os primeiros modelos da criança,i somente professores, e não os pais?pedagógica conserva em tensão

aio de que tanto adultos como criançasrac e objeto da educação.

os faz lembrar que as perguntas dasfuncionais que teóricas. As respostassão aquelas que têm sentido paraou seja. as que se definem a partire não desde uma concepção que

"pequenos adultos".natural onde as crianças podem definir-

é o lar. Esse é o mundo onde se lhescom mais facilidade, tanto formais comolar é e deve ser o centro a partir do qual akrtegra em todas as áreas da vida,no aspecto lúdico, o mundo da diversão,a Bíblia e a experiência demonstram que

mário da evangelização e da educação na•mfia.*7 Para o lar deve ser orientada, emr. uma educação na fé que encerre o mais

3 fé e da teologia (ver Dt 6:4-9,mais que em qualquer outro foro, há

- para que crianças, jovens,améns sejam ao mesmo tempo sujeitos eí ensinamento. Lá, mais que em qualquerexiste um espaço natural para que a

i íe seja não apenas informação, masrmação. A família é o lugar ideal para seçrender a teologia. Entretanto, o lar

. - :T igreja. Edesio Sánches Cetina

s. Teologia da Educação Cristã.m. p. 1/7.

o meio mais natural (pelas relaçõesnbém o mais difícil (pela intimidade epara o testemunho do reino de Deus.i que Cristo provoca na vida individual»ente do lar, transformando a família

j da fé', do livro Fundamentos Bíblico-lento e da Família. Editora Ultimato,

E necessário admitir que todo intento de manter otemplo e o domingo como o lugar e tempo para aeducação da vida cristã tem fracassado e continuaráassim. A educação cristã clássica tem-se mostradoincapaz de ser obediente ao mandato bíblico e de darresposta às necessidades atuais. Desde os centros deeducação teológica, passando pelos templos echegando aos lares, existe uma linha de educação cristãintelectualista e teórica. Basta observar o currículo damaioria dos seminários teológicos para se dar conta detal fato. Seminários e igrejas, professores e pastoresconverteram-se em presas do sistema educativo deescolas e universidades do mundo atual. O importanteé a informação, não a formação. Currículo e classes sãodivididos por idade na Escola Bíblica Dominical. Asatividades semanais geralmente são programadastendo em mente as diferentes idades e sexos: socieda-des de senhoras, de homens, de jovens, deadolescentes, de crianças. Na maioria das igrejas, oculto dominical principal está elaborado de tal formaque as crianças não têm espaço. Existe uma atividadesignificativa que envolva a família inteira? Geralmentenão. Ante tal estruturação, não é difícil entender porque os pais encontram tantos problemas para transmitirno lar a fé que aprenderam no templo. Tem-se perdidoa visão bíblica. Ó templo não é o ponto de partida davida cristã, mas o lar.

Que fazer então? Seguem abaixo alguns princípios,relacionados pelo autor anteriormente citado, queforam estabelecidos levando em conta as pautas dapassagem bíblica de Dt 6:4-9.1. A maior parte da membresia das igrejas é formada

por famílias e não meramente indivíduos. Assimsendo, deve estruturar-se tendo em mente a famíliae não somente o indivíduo. Por isso a unidadefamiliar deve ser considerada como o foco básico damissão e diaconia. Famílias servindo a outrasfamílias, famílias evangelizando famílias.

2. Com essa estrutura, pode-se levar a sério acentralidade da família como sujeito e objetopedagógico. Conseqúentemente, deve-se prover umtempo para ensinar e preparar as células familiares.Da mesma forma, deve-se planejar o currículolevando-se em conta as células familiares eprovidenciar-se guias para que os cristãos desen-volvam sua fé a partir do lar.

3. Percebendo-se a educação cristã dessa forma, oensino dos filhos está diretamente relacionado aospais. Estes são os co-pastores mais efetivos. Assim aeducação deixa de ser uma simples asseveraçãointelectual, tornando-se um meio de desenvolvervida responsável, inculcadora de valores bíblicos einstrumento de disciplina através de experiências deamor. Os ,pais se vêem desafiados a ser cristãosmaduros. E uma educação de vida para vida.

4. Com tal perspectiva, entende-se e experimenta-secom mais facilidade o princípio pedagógico deDeuteronômio 6:4-9. "Estas palavras" são objeto deensino no âmbito total da vida cotidiana. A fé deixade ser uma parte minúscula no programa de vida echega a ser entendida como a vida total. Assim, sercristão deixa de ser o resultado de uma asseveraçãointelectual, da afirmação de um credo ou daparticipação dominical em um lugar estabelecido.Torna-se um estilo de vida, uma nova vida, que semanifesta com mais genuinidade nas horas maisseculares do cotidiano. Ser cristão é viver submetidoao Senhor e somente a EJe as 24 horas do dia.

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Page 20: Evangelizaçao da criança

: :- - : : r : BRASILEIRO

. - ; : i ---'_:-. ;:~ : í .-. da estrutura~iação de atividades e experi-

::• -aã* -- K e níveis académicos adquire•jpficado. As linhas de relacionamento

se enriquecem ao permitir-se talde experiências, tanto de gerações como

:- - •-•- - ;i?! assim vista permite-nos vislumbrar

dominical como uma celebração familiar dequal ninguém deve sentir-se estranho. A

> Senhor toma a recobrar sua fundamentação

Da comunidade cristã fazem parte pessoas quea vida da fé. Os pais podem ser os

exemplos para seus filhos, mas modelossão importantes, como também o desen-de uma comunidade que espalha e reflete a

«da da fé. Por isso o Novo Testamento dá tanta ênfasekpeja como corpo, e na importância do

•iaãanaroento dentro do corpo, que cumprem otransformador de Deus.29

feto parece ser indicado para grupos na igreja, quesaplementam e melhoram a comunicação de fé no lar.

também está em harmonia com o conceito maisi de igreja como comunidade de crentes. Líderes

na igreja podem ser modelos adicionais da vidafé Outras crianças no grupo podem facilitar o

aprendizado individual, e também servir de modelo.Um sentimento de pertencer a um grupo maior que

ende e vive a vida do ponto vantajoso da fépode servir de apoio social mais amplo para os

• ; - . • - ie vida (ia fé do que somente o relacio-oai-filho.

~A equipe da igreja deve se relacionar com ascrianças como amigos adultos. A palavra "amigo"talvez reflita melhor o relacionamento de respeito ecooperação mútuos que permite às pessoas seencontrarem como pessoas. Reciprocidade no ouvir, noexpressar, no cuidar, no compartilhar, é a melhorcaracterística do "amigo", e pode existir tanto entregerações quanto dentro da mesma geração. A equipe•Uta não precisa "se rebaixar" para tratar as crianças

'esmo nível: só precisam ser adultos que podemaceitar e valorizar uma criança, e respeitá-la comopessoa. O "amigo", com ênfase na afeição e em calorhumano, incentiva a criança a se identificar com oadubo, que pode assim servir de modelo para a vida deíé Em casos em que os pais não participam dacomunidade, a equipe da igreja tem de servir de

principal para a vida de fé."30

pensar de "professores" como indivíduosque trabalham em uma sala de aula,jns aos outros como crentes-sacerdotes, que

5 em todos os contatos discipulando um ao

ichanis. Teologia da Educação Cristã.Ma. 1996, p. 172.

Deuterónomio 6: 4-9

Este texto central em Deuterónomio resume oseguinte: o ensino de fidelidade e amor ao Senhor temsua base e centro no lar. E interessante notar apassagem do coletivo e geral (Israel) para o individual econcreto ("teu coração", "tua casa", "teus filhos"), eentão novamente ao geral ("As portas de tuas aldeias").Isso assinala que o apresentado aqui é um programa devida que mantém um bom equilíbrio entre ocomunitário e o individual, tendo o lar como o fiel dabalança.

Encontra-se nessa passagem um triplo compromissopedagógico: 1) para consigo mesmo ("Estos palavrasque hoje te ordeno estarão no teu coração... as ataráscomo sinal na tua mão e te serão por frontal entre osteus olhos"). 2) para com os filhos ("...tu as inculcarás ateus filhos") e 3) para com a comunidade ("osescreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas").É óbvio que o compromisso pedagógico volta-seprimeiramente para o lar. Os versículos 7 e 9 colocam olar como o ambiente onde "estas palavras" são objetode ensino e prática. Os versos 2-25 falam dessainteração pedagógica: o filho levanta uma pergunta aopai, que responde narrando os atos portentosos doSenhor no passado e suas demandas hoje para ofuturo.

O seguinte esquema destaca a ênfase pedagógicado texto:Recebimento do ensino = "escuta... as palavras" (v. 4)Prática do ensino = "Amarás o Senhor" (v. 5)Apropriação do ensino = "Estarão no teu coração" (v.6)Transmissão do ensino = "as inculcarás a teus filhos"(v. 7)Repasse do ensino = "delas falarás... as atarás... asescreverás" (v. 7-9)

A passagem oferece o que e o como: conteúdo eprocesso do ensino. Aqui encontramos o sujeito: ospais; o receptor: os filhos; o conteúdo: estas palavras; olugar: o lar; o tempo: toda a atividade humanahabitual; e a forma: a comunicação oral, escrita eprática.

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Page 21: Evangelizaçao da criança

- 1- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

o cristãDC o conteúdo e o lugar doiSánches Cetina pondera:31

: • - := dias ie hoje. Aonossas práticas contempo-

s e projetos pastorais dãoPercebe-se que

ao comparar a realidade dadias à demanda bíblica. Jáfinha divisória clara entre o

ao. as práticas e as prioridadesIas não-cristãs. Aquela crençasãos vivem longe das "influên-talalmente desacreditada. Na

simples inventário das experiênciasde uma família, para observar que— -.::-: -~~ sua maioria, estão foraom propósitos e objetivos alheios àvezes contra). Ao compará-los comDO dedicados ao ensino da vidas esperar mais que um impactoúhima na vida de indivíduos e

uniformizante dos meios deva rompeu com os limites dosstâncias geográficas e níveis de. Vivemos em meio a um sistema

yiesente". cuja filosofia de vida atinge

os desenvolver uma pastoral daos mantenha em equilíbrio entre ose as circunstâncias históricas nas quaisnossas famílias. O que se ensina e

constituem os dois elementos centrais«>g nos servem como diretrizes para tal

rovêem uma "frente de combate" anteosofia de vida do sistema no qual

\o bíblica, "O Senhor, o nosso Deus, é oSenhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo oautuei, de toda a sua alma e de todas as suas'fDt 6:4-5). apresenta-nos hoje em dia todo seu

iotpnático. Mostra um princípio e umacom valor perene. O variável é o contexto

no qual essa afirmação se insere.

necessidade de manter em bom equilíbrio oo onde do ensino da fé. Ambos são básicos e

O desenvolvimento de uma estratégia defacação cnstã. a partir do lar, sem a contribuição da

iga fidedigna é Inoperante. É óbvio que a melhor

da fé', do livro Fundamentos Bíblicosf :; família. Editora Ultimato,

reflexão teológica não chega aos membros das igrejas,muito menos aos lares. Ao contrário, os lares sãobombardeados pelo sistema idolátrico do mundocontemporâneo, através dos meios de comunicação demassa: valores e teologia de filmes e telenovelas;conceitos de vida e prioridades dos anúncios publicitá-rios. Grande quantidade de igrejas e lares têm fundadosua fé sobre a anti-teologia da "teologia-ficção" e doevangelho barato.

Dr. Howard Hendricks conta a história do pregadoringlês Richard Baxter. Durante três anos este homemaltamente capacitado por Deus pregou de todo o seucoração a um povo rico e sofisticado, mas semresultados visíveis. Finalmente, Baxter clamou a Deus:"Senhor, faz algo por este povo ou então eu morro".Conforme relato do próprio pregador, foi como se Deustivesse respondido em voz bem alta e recomendado aele: "Baxter, você está trabalhando no lugar errado.Está esperando que o avivamento venha através daigreja. Tente pelo lar." Baxter começou a visitar oslares, ajudando famílias a organizarem um "altarfamiliar", até que o Espírito Santo ateou fogo naquelacongregação e fez dela uma igreja forte.

Assim como é necessário desenvolver umaestratégia pedagógica a partir do lar (a igrejadoméstica), da mesma forma é urgente que sedesenvolva um conteúdo bíblico-teológico fidedigno daeducação cristã. Em ambos os casos, o diálogoresponsável e verdadeiro, entre a fé bíblica e o contextohistórico-geográfico de nossos povos, deverá tomarlugar central.

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Page 22: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

e as crianças

certo pastor visitou um membrode sua igreja. Ele perguntou sobre o culto. O

sespondeu-lhe que 2 e 1/2 pessoas foram salvas.ioente comentou: "Quer dizer que dois

e uma criança responderam ao apelo?" "Não",espaçou, "duas crianças e um adulto. O adultopouco tempo para servir a Deus. Mas astêm uma vida inteira". Esta ilustração

a importância da obra de evangelizar as

Qtando uma criança crê, ela tem uma vida inteirapara viver ao lado de Jesus Cristo. Por isso,

•sabaho de evangelizar as crianças é muitoí. Há muitas coisas que tomam o tempo do

mas nada merece mais sua atenção do que ocom as crianças. Que ele participe nesta obra

zek> e determinação, gastando parte do seuna elaboração de planos e na execução de

que visam proporcionar melhor ambiente,ensino, melhores professores para as crianças

:: r . :-

TdÈ é a igreja cujo pastor dá às crianças o valorque merecem. Que se preocupa com a educação• hjn i delas e participa nesse mister. Não é aDC_paçâo principal do pastor cuidar, ser responsávelfcetamerite pelo trabalho com as crianças ou outro

qnairptr-r grupo de pessoas da igreja. Esse trabalho éD por um líder ou um grupo de pessoas preparadas

para lanto. Mas, cabe ao pastor da igreja providenciaros meios para que líderes certos sejam escolhidos. PorSBC. cabe a ele orientar a igreja quanto ao cuidado quedeve ter em eleger sua liderança. Em se tratando de

muitas vezes, infelizmente, ouve-se aindaopinarem que, para trabalhar com as crianças,

'qualquer pessoa serve; é só tomar conta delas,Talvez essa ideia ainda exista, devido ao

pouco conhecimento que as pessoas tenham da criançae de suas necessidades. Em outros casos, talvez impereesse pensamento por falta de pessoal capaz oudesejoso de dedicar-se às crianças. Contudo, o•cortante, realmente, é que o pastor esclareça suas

; acerca do valor da criança para os pais, para opara a igreja, e principalmente para Deus, a

qnem eias pertencem. Alguém já pensou, já imaginouseria uma igreja onde, por anos a fio, não se

! uma só criança? Seria um caos, uma tristeza total.uma impressão de uma linha esticada, esticada,

e afinava tanto para mais ser esticada. Seria umaBC de fim. E porque seria somente jovens tornando-

adultos tomando-se idosos, idosos

s Beex Uetior ensino bíblico para principiantes.-- - : ; : ;-

A professora Cathryn Smith propõe:33 "O pastortem que ter uma personalidade atraente, capaz decongregar as crianças em tomo de si. Só assim poderáfalar-lhes de Cristo e levá-las a aceitar Cristo comoSalvador. Ele aconselhará pessoalmente cada criança.Os pais, os professores, os evangelistas, todos têm a suaparte, mas o pastor não negligenciará as crianças.Procurará protegê-las contra pessoas que queiramforçar uma decisão, quando a criança não temconvicção do que está fazendo. O pastor, também,cooperará com os pais, ensinando-lhes a lidar comcriança, desembaraçando-os de dúvidas quanto ao fatode estar a criança pronta ou não para uma decisão.Ele, também, os ajudará a evitar métodos errados oucontraproducentes no trato com as crianças. O pastorajudará e incentivará as crianças na aceitação deCristo. Trabalhando com pais e professores, ele criaráuma atmosfera em que a criança possa, comnaturalidade e sem pressão, compreender o evangelhoe sua necessidade de salvação. Decidir-se-á, então, porCristo."

O pastor precisa conhecer a organização doDepartamento Infantil, o seu funcionamento, o seumétodo de ensino, a criança e o professor ideal paraelas — o pastor tomará providências no sentido de queas crianças tenham professores que saibam lidar comelas. Com isso, o pastor não somente ensinará osobreiros, mas também terá confiança na habilidade decada um no desempenho de uma tarefa. Os obreirostambém se sentirão seguros e confiantes, quandoouvirem do pastor uma palavra de orientação.

O objetivo evangelístico no Departamento Infantil éprover experiências e aprendizagem para que os alunospossam ter uma experiência de salvação mais tarde.Assim, os professores devem escutar as crianças eobservar os sinais que elas dão de que estão preocu-padas com a sua conversão a Cristo. Então osprofessores devem estar preparados para responder àsperguntas das crianças e guiá-las numa decisãoliderada pelo Espírito Santo. Além desse objetivo, asatividades no Departamento Infantil dão umaoportunidade de evangelizar pais e membros dasfamílias das crianças convidadas. E provê tambémoportunidade para os alunos que já são crentes de-senvolverem sua fé e compartilharem com seus colegasde classe.

Para o Departamento Infantil maximizar osresultados em expansão e evangelismo é necessário eessencial que o pastor seja envolvido nele. Quando opastor é envolvido no trabalho infantil, ele estárealizando também sua chamada como ministro pelaexpansão, pelo evangelismo, pelo ensino e pelopreparo dos santos, abrindo portas para o ministério.

33 Cathryn Smith. Manual da Escola Bíblica Dominical. JUERP,1988 (6a ed.).

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Page 23: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

. : , - . . , ;

— Os eve-.:os cofcsaagelHtico — Us eventos do trabatio :-rarr.dão ao pastor ocasião para que eie e todos osprofessores e obreiros compartilhem o evangelho deJesus Cristo com as crianças. O pastor não quererá--.'z-.- - - - - - - - ' - '.-.'.-.O compromisso e o entusiasmo do pastor dão ao

Departamento Infantil um clima de animação ecntuãasmo. O pastor pode assumir funções diferentesao ministério com as crianças. Ele assume a função do

quando é envolvido no treinamento dosprofessores e obreiros. Dessa maneira, o

incentiva os diretores, os professores e osa se concentrarem em suas tarefas. Também

pode. periodicamente, servir como diretor de algumdepartamento ou professor de uma classe. Outrosperimem ter tempo livre para se envolverem com todas

casses O pastor pode visitar as classes, para contara história bíblica ou liderar numa discussão do texto:': : . _ . ; . :

) pastor assume a função de pregador quandoige um cuho para crianças. Também quando partilha

sua íé com as crianças, através das históriasdas histórias bíblicas ou de uma ênfasePode fazer isso durante o culto para

nos departamentos, classes, ou durante a•da Família.

Airavés de contato pessoal, o pastor assume ade ministro. O Departamento Infantil dá-lhe

oportunidade para travar relacionamentos com ase suas famílias. Também o trabalho com osprofessores e obreiros abre portas para o seu

Isso é possível, porque o pastor tornou-semm colega e amigo, além de pastor e líder. Então os

•amentos entre o pastor e os membros da igreja' . : ~ ~ • :"">_:

M» uma função que o pastor pode assumir é a

função de líder. O pastor que exerce boa liderança levaa igreja a realizar seus propósitos. Isso é principalmentealcançar pessoas e ensinar-lhes a Bíblia.

Exemplo: O pastor pode liderar a igreja no. ' - • . v : 3 na preparação da EBF:i4 No

nto dos diretores, professores e obreiros, odeve liderar no planejamento do evangelismo,

seu envolvimento nos departamentos, lideraraansseréncia dos alunos da EBF para a EBD,

os membros das famílias dos participantesi e envolvê-los na EBD e na igreja. O pastor

r-se pessoalmente com a Comissão deorientar na seleção de atividades e

i da promoção Mais importante, o pastor podepessoalmente, através de incentivo

ofcssmes e obreiros. Pastorais durante•«•mus sobre a EBF. convites pessoais

e ervckiraenio particular através dase dos profetas da Comissão de Promoção

ade. Depois de realizada, é fácil tera atitude de ~É tempo de descansar um pouco depoisda EBF. Mas, para a igreja realizar os propósitos da

com o planejamento e com a realização da escola. Paratanto, o pastor lidera a visitação dos alunos e de suasfamílias para convidá-los a frequentarem a EBD e aigreja, e mais importante, para convidá-los a seentregarem a Jesus Cristo.

Recapitulando, então, o pastor é a pessoa maisimportante para o Departamento Infantil realizar seuspropósitos. Ele precisa ajudar no seguinte:

1. Na criação de um clima de entusiasmo.

2. No incentivo dos diretores, professores e obreiros.3. No treinamento para evangelizar.

4. No planejamento dos eventos que alcançarão mais

crianças.

5. Na coordenação das atividades e projetos para

promoção dos eventos.6. Na participação no culto para crianças e na ênfase

evangelística.

7. Na visitação aos departamentos da EBD.

8. No reconhecimento da equipe e dos participantes.

9. Na visitação dos membros da igreja em potencialque foram descobertos pela EBF, pela Classe Cinco

Dias etc.

10. No crescimento dos novos crentes.

34 Além deste exemplo, o mesmo envolvimento do pastor èesperado nas demais estratégias para a igreja evangelizarcrianças.

22

Page 24: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

uma

OSL aõ_ÍD pode ser tropeço para acomo os pais ou adultos podem

acsts também a possibilidadeõc deformação.35

: S — Um dos comentárioscia atual situação espiritualda dos referenciais e aosstão idolatrando. Os estilosróis são, quase totalmente,DS na Palavra de Deus.ido a maneira pela qual asi :asasr em suas escolas eies e as mentes infanto-te sugadas pelas filosofiasos seus heróis.adultos devem tomar para•çss é respeitar as pessoas:• ;• :a e :s hábitos ruinsias. Todo herói, cujo méritoer capaz de dizer com oAdores, como também eu

•ntar à criança os heróisto se encontra em Hebreusaes aempbs de fé viva.ts. «talando os heróis naacs semana. Ensinar às" r : : 2 : r ; . ; í l f "I; 2S

- T : Í : . - :

"fizer tropeçar" = levar a pecar, provocar umprejuízo espiritual, ferir a consciência de alguém. Podeser também colocar obstáculos na forma de ofensas emaus-tratos.

Mt 18:7; Lc 17:1 "escândalos". A palavra gregaoriginalmente designava o alimento colocado na hastede uma armadilha; veio a significar, depois, qualquercoisa que faz tropeçar e cair numa armadilha. Sãoocasiões de tropeço ou tentação ao pecado. Aquilo queafasta, do Senhor, a um crente menos maduro na fé. Éum aviso contra falsos mestres.

A palavra grega que se traduz como "tropeço" noNovo Testamento é. skandahn. Um levantamento detodas as vezes em que aparecem o substantivo e overbo no NT revela duas coisas importantes: 1) Osadultos podem ser tropeço para as crianças; 2) Jesusnunca é tropeço para as crianças, mas sim para osadultos. Isto é, os adultos podem constituir obstáculosno caminho da fé e da vida cristã. As crianças, porém,têm livre acesso a Deus através de Cristo.

Mt 18:6,10 - "A referência aos pequeninos podeser tanto à criança como aos neófitos na fé. Oescândalo e o desprezo a estes novos teria efeitonegativo no exemplo ou ensino, afastando-os da fé. Oprovocador de escândalos receberá o mais severojulgamento de Deus (v. 6-7)."36

"Precisamos de mestres que tenham coragem defazer prevalecer os valores do Reino eterno e dar-se a simesmos como modelos para a formação de líderes quelutem pelos absolutos de Deus e defendam osprincípios cristãos por meio da argumentação sábia eda conduta digna." 37

! o que pudermos para ajudarrças a segurem homens e mulheres piedosos,- --: - : :: presente, que as inspirarão,

•7 ; :? fé' , —Texto de J. torg.

:: :,=. p. 27 Novo Testamento),

Barreto Bezerra, "Escassez de Modelos" (Revista'. 2002, p.17).

23

Page 25: Evangelizaçao da criança

: - :- - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

das criançase risco

ia iw ese menino?" (Lc 1:66). Comode amanhã?38 Antes de olhar para oBjedmas sobre como serão e como

devemos verificar como são ede hoje. Está difícil olhar para

ibservar a inocência, a pureza, ao sorriso, as brincadeiras, as

no lar. na escola e a própriaHoje. milhões de crianças desamparadas

de um monstruoso quadro dede exploração, de abandono, de engano, de. de miséria, de subnutrição, de abuso sexual,de promiscuidade, de delinquência, de crime,

de violência, de morte e de desespe-«perdidas!

embora de condição social elevada, sãoi o da todo fora de casa, em colégios e em

de ginástica, de inglês, de judo etc.i esãc na rua. estão dentro de um automóvel e,

estão diante de um computador.que raramente vêem seus pais pois

fora. passam a maior parte do tempo•àevsão e se alimentam de espetáculos de

. de intrigas, de cenas sexuais etc.milhões de crianças sem Cristo. O que

á amanhã com o menino de rua? Com aqueleocos ;sy SK separaram? Com o menino do orfanato?

•Mnrno que está na Febem? Com as criançasdeficientes? O que acontecerá amanhã com o- Kosovo. da Colômbia, do Timor Leste, de

> crianças cujas famílias desapareceram,£ D campos de refugiados, que procuram no

; - . - - - - - .

Que rpc de homens estas crianças serão amanhã?

define "crianças e adolescentes emde nsco" como pessoas abaixo de 18 anosi em situações como:

i ou trabalho infantil descapacitadoi e outras formas de violência

> e exploração sexualirave. deficiência física ou mental

perda da família ou do lar primário.

* «sãs caaegoras gerais, a Rede Viva39 acrescenta:: :"-_;. " - _ " ' .

f coo de instituições opressivas.

--:: :T l- :erto Detet -P -C. O Evangelista-'- 177,out-nov-dez/1999, p. 4.

é um movimento internacional de-. \'- - . : ? • : -- ~ : ; ; í ~zc escenles

'-: -. --.-. :;.;: :e

Qualquer criança submetida a uma ou mais dessas

circunstâncias está em desvantagem e tem o seu

desenvolvimento físico, mental, emocional e espiritual

ameaçados.

Nestes "dias maus" quando as crianças são

atingidas pela mídia, pelo misticismo, pelos traficantes,

pelos abusos sexuais, pela omissão dos pais, pelas

desigualdades sociais etc, é preciso aproveitar bem as

oportunidades, não só para evangelizá-las, como

também ajudá-las em seus problemas.

Dan Brewster, da Compassíon Internacional,

enumera várias condições de abuso e sofrimento pelas

quais milhões de crianças passam no mundo de hoje e

conclui: "As necessidades e injustiças por trás de

estatísticas tão chocantes clamam por nossa atenção.

Mas o resultado final e global é um grupo não

alcançado (ou seja, as crianças em risco), fragilizado

e angustiado, que deseja ardentemente o toque do

Evangelho em sua vida. Números crescentes decrianças traumatizadas representam oportunidades e

desafios significantes de ministério.

24

Page 26: Evangelizaçao da criança

: •

:- :•:- :

que qualquer agência missionária

para a janela 4—14 se quiser

qualquer outra 'janela' no

•ndo sobre os riscos iminentes de uma

que não cuida de suas crianças, o pastor- _- - : - :-: r_n:a E a Igreja? Certamente

k compreender que, diante da injustiça, não

Todos são culpados pelos pecados da

. _£ DS cometeram e os que se

•'. Lenz César lembra: "Jesus é a

bs crianças. Não só por causa da perfeita

]ue Ele operou na cruz do Calvário em favor

nos e dos adultos. Mas também porque Ele

sua voz contra qualquer injustiça cometida

nanças. Jesus sempre se põe ao lado delas e

culpados, seja quem for, não importa como,

m onde!"42

ao da década de 1990, alguns pesquisadoresi o mundo, procurando identificar quais as nações

necessidades espirituais, e descobriram quer - - - --\; :e :at!tude norte, estendendo-se do norte

rca através da Ásia até o Japão, vivia a maior:.:. - - : . - _ - : a sem oportunidade de ouvir o Evangelho.

=sa região foi denominada JANELA 10/40 e tem sido-.-..- : :- :: Ter-ado esforço missionário.

Oenfto da tarefa evangelística/missionária, há uma janelanão tem sido levada em consideração — trata-se dal «14.

i 4/14 é um conceito que vem sendo adotado pela:~-E.3-:e zação das Crianças para identificar mais:; :::.3ção ~undial, que não tem recebido a

aevcs atenção por parte das igrejas e organizações

4/14 inclui as pessoas de todo o mundo queetária de 4 a 14 anos.

~: r ; e :- = "5 3 que 60% a 85% das pessoasuma decisão ao lado de Cristo e hoje

a ura igreja evangélica, o fizeram entre as idades

;-es-:e-:e da Associação Evangélica- - ; : : • ; : : :: .:~a LJtíerança,vol. 16. n° 110.

L Ano 30. if 249, nov71997. p. 20.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEI BRASILEIRO

Informações úteis aos interessadosem desenvolver ministério com criançasem situações de risco:

www.andi.org.br - - Site da Agência de Notícias

dos Direitos da Infância (ANDI). Além de notícias e

todas as publicações da ANDI. você encontra dados

sobre ações sociais direcionadas à infância e

adolescência.

www.unicef.org.br — Uma fonte de dados atuais e

relevantes sobre crianças e adolescentes em risco, onde

pode-se encontrar o relatório "Situação Mundial da

Infância 2002".

Crianças em Crise, livro de Glenn Myers, da WEC

Internacional, reporta o mundo angustiante das

crianças em crise e indica algumas respostas cristãs.

Publicado em português pela Missão Horizontes, Caixa

Postal 420, CEP 37653-000, Monte Verde —

Camanducaia (MG).

Meninos de Rua do Brasil. Narra a respeito do

"Ministério Programa Criança Feliz", realizado em Belo

Horizonte (MG). Editora Betânia.

A Semana do Amigo. Um kit com cartazes,

quadrinhos educativos e CD-book, desenvolvido para

auxiliar pessoas interessadas em promover uma

semana de conscientizacão do público estudantil sobre

o perigo das drogas. Editora Arco.

A Coleção Garantia de Direitos FIA/RJ (Fundação

para Infância e Adolescência — http://www.fia.rj.org.br)

auxilia pessoas responsáveis em prevenir e evitar

situações de risco social e pessoal para crianças e

adolescentes. Inclui, entre outros, os seguintes volumes:

1. Maus-íraíos contra crianças e adolescentes.

Proteção e prevenção. Guia de orientação para

educadores.

2. Abuso sexual, mitos e realidade.

3. Não tenha medo de ajudar! Crianças de rua,

como mudar esta situação? Um guia para o

cidadão.

4. Ninguém tolera isso! mas... eles não nascem

infratores.

5. Drogas! Se eu quiser parar, você me ajuda?

25

Page 27: Evangelizaçao da criança

: - :: - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

— infantil eSatanás

de crianças devem conhecer ei estratégias satânicas que visame o coração das crianças. O inimigoenfrentado com as legítimas armas

ver como através da História e aindasistematicamente procurado atacar asbjetivo de destruí-las ou de aprisioná-

<Ue contra os pequenos é muito forte. Awa e inocente; é a "semente da mulher".

errpos do Velho Testamento, quando os paisacn. seus filhos ao deus Moloque, atirandosados nos braços do ídolo (previamente

até ao ponto de incandescência), até àszs cometidas nas guerras, os abortos, o vícios e a pornografia infantil que temos hoje, asuf.\ foram alvo do ataque de Satanás."4

BS procura atingir as crianças, de diversas

-storcidos que se propagam por-. : 'es "'iosóficas (por exemplo: "Tudo é

e absoluto"), correntes científicasda evolução) e correntes da Psicologia e daj" (tendências pedagógicas que desprezam

"Toda filosofia ou ideologia que fazíri a Deus deixa de ter natureza política pararvr ao âmbito espiritual."44

smo (adivinhação, magia, misticismo, forçases. baixaria, reencarnação, comunicação com

panteísmo) embutido em entretenimentos£knes. jogos eletrônicos, desenhos animados,

e programas de TV (Exemplos:do Zodíaco; O Rei Leão; ET; Ghost;

Bafl Z. Pokemóns; Teletubbies; Harrye a Pedra Filosofal etc.); jogos (Exemplos:

& Dragons — Calabouços e Dragões";de Tempestade"; "Feiticeiro da

de Fogo"; "Varinha de Predição" etc.);duendes: amuletos; cinturões e espadas

Batalha Espiritual para todo cristão. Editora1993, p 114

E; - '-. ís: '^aipara todo cristão. Editora- - : : •::

t gnomos, fadas e duendes. S. V. Milton.- I :; - ' - :

l da série Harry Potter. John Houghton.

crítica do seu reino de fantasia.(a nova CCC Edições).

- •;: :- '.-, ' A~ce 'son e Steve

Essa categoria de produtos, cuja natureza nocivanem sempre é percebida, cativa a mente e influencia asações. A partir de fantasias más, essas obras revelam:a) A ausência do governo divino sobre o universo; b) Afascinação com o oculto é descrita não somente comouma realidade, mas como um fator positivo; c) Arelativização do certo e do errado, do bem e do mal; d)A fuga das dificuldades reais no universo ilusório, ospoderes mágicos são vistos como armas de sucesso; e)Opressão; f) Seitas e heresias.

Alguns bonecos com faces grotescas, quasedesumanas, não são malignos em si mesmos, nemdemónios vivem neles, mas Satanás usa-os paraprovocar medo nas crianças.

Mesmo os pais que adotam padrões restritivossobre os filmes ou programas que os filhos podemassistir, ainda têm muito que aprender sobre asinvasões sutis do mal em suas casas por meio docinema e da televisão.

O pastor Neil Anderson afirma:46 "Quando eu eracriança, os vilões nos filmes de horror eram King Kong,Godzilla e Blob. Eram coisas que podíamos ver. Osfilmes de horror de hoje são Poltergeíst, O Exorcista, AProfecia etc. Hollywood passou de monstros físicospara entidades espirituais que apavoram um públicoingénuo. Em consequência, uma vasta maioria depessoas tem um medo terrível das coisas que fazemruído à noite, mas não teme a Deus. Isto é o exatooposto da Escritura. Nenhum versículo bíblico nosensina a temer Satanás. Deus é o único objeto legítimode temor."

"Todos já ouvimos o jargão da informática: lixoentra—lixo sai. Nossos filhos são muito vulneráveis aeste conhecido axioma. Todos os pais têm aresponsabilidade de proteger os filhos de filmes eprogramas de televisão prejudiciais. A indústria do cine-ma é incapaz de dar uma resposta bíblica equilibradapara o mundo em que vivemos."

"As crianças podem ter pesadelos depois de assistiraos filmes de horror porque se atemorizam facilmente.Mas é difícil estabelecer uma resposta autoritária paracombater o medo depois que ele se estabeleceu. Antesde nos advertir sobre a necessidade de colocar aarmadura de Deus, Paulo nos assegurou da nossa ricaherança e posição em Cristo nos capítulos l e 2 deEfésios. Precisamos seguir essa mesma ordem."

"Durante uma conferência, uma mãe veio falarcomigo sobre sua filha que estava tendo pesadelos evisitações. Mal sabia aquela mãe que a conferência iriacausar tamanho impacto sobre ela mesma. Essa mulhernão tinha ideia de quanto estava vivendo em servidãoaté que encontrou liberdade em Cristo. Começou entãoa ajudar sua filha de quatro anos a compreender tudo oque ela é em Cristo e tudo que Satanás não é. Certanoite a mãe ouviu a menina dizer: "Vá embora, eu soude Jesus". Nem a mãe nem a filha estão tendo maisproblemas. Ambas estão livres para ser tudo o queDeus as chamou para ser."

46 Neii T. Anderson. Proteção espiritual para seus filhos.Editora Quadrangular, 1996. p. 191-192.

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Page 28: Evangelizaçao da criança

:- :: - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

IIEXPOSIÇÃO DO CONTEÚDO

BÍBLICO DA SALVAÇÃO

a criança a Cristoi de "pregar o Evangelho a toda criatura"

foi dada pelo Senhor Jesus a seus

que hoje somos nós. "Evangelho" é a boa

B salvação ao pecador perdido, seja criança,

jovem ou adulto.

ikaess de crianças vivem longe do Senhor Jesus. E

acessíveis para ouvir acerca da salvação ei para receber o Presente Eterno.

- . - _ - ; : - : - . a xjelho do Senhor Jesus às crianças é

.- : :.. _-;•. 5 concede aos seus servos.

paaando-nos para tão sublime tarefa. É o Espírito

«vence a pessoa do pecado, torna claras

«odades espirituais e opera o novo nascimento. Ele• os «^»*ãr»g na comunicação do Evangelho e aplica

•BBsagenr: à vida do pecador, independente da

ao grande amor de Cristo por nós,a sua mensagem às crianças. E, amando-as,

ao encontro delas onde estiverem, aproveitando

que estejamos alerta às oportunidades

em casa, nas classes da Escola Bíblica

nos cultos de crianças, nas escolas ou

métodos para a apresentação do Evange-

mensagem não se altera. As verdadesdevem ser comunicadas no poder da Palavra

que é a espada do Espírito.

A MENSAGEM DA SALVAÇÃOAs verdades espirituais que todos precisam conhecersão:1. A fonte da salvação. O próprio Deus trino que se

deu na pessoa do seu Filho, satisfazendo a suajustiça e provando o seu amor pela humanidade.Deus é santo, justo, criador.... que ama o pecadore quer salvá-lo (I Jo l:5b; Ez 18:20; Rm 5:8; Jo3:16a; I Jo 4:9-10; Jr31:3b).

2. A necessidade da salvação. O ser humano nasceem pecado e precisa da salvação. O pecado separaa pessoa de Deus e o resultado é a morte eterna.As crianças precisam conhecer a gravidade dopecado e saber que tudo o que desagrada a Deus épecado. Exemplificar pecados pode ajudar acriança a reconhecer o seu próprio pecado: mentir,desobedecer, sentir inveja e raiva, brigar etc.Versículos apropriados: SI 51:5; Ec 7:20; Rm 3:23e 5:12 enfatizam a condição do pecador.

3. A provisão para a salvação. A morte e ressurreiçãode Cristo foram suficientes para satisfazer a justiça deDeus. Jesus morreu por todos os pecadores. E osangue do Cordeiro derramado na cruz que tira opecado. O pecador precisa conhecer sobre a mortesubstitutiva e sobre a ressurreição de Jesus Cristo.Versículos que enfatizam a morte e o sanguederramado são recomendados: I Co 15:3-4; II Co5:21; I Jo l:7b; Hb 9:22b; I Pé 3:18.

4. O presente da salvação. Deus providenciou asalvação e a oferece de graça ao pecador. Como seapropriar deste maravilhoso presente? É necessáriodar a oportunidade para o pecador arrependido(triste por causa do seu pecado) apropriar-se dasalvação, recebendo o Senhor Jesus pela fé. Estaoportunidade ou convite para a salvação deve serbaseada na Palavra de Deus, em textos como: Jo1:12; Rm 6:23; At 16:31 e Ef 2:8-9.

5. Certeza da salvação. A pessoa que recebe e seapropria da salvação oferecida por Cristo necessitaconhecer a segurança que existe em tal ato. Todorecém-nascido na família de Deus necessita saberque seus pecados foram perdoados e que ele éaceito por Deus. O professor deve incluir em seusprogramas tempo para conversar com as criançasevangelizadas, verificando se realmente já receberamo Salvador, para, então, mostrar-lhes na Bíblia queelas podem ter a certeza da salvação. A base dacerteza da salvação está na Palavra de Deus e nãonos sentimentos pessoais. Versículos apropriados:47

Jo 3:36; 5:24; 6:47; I Jo 5:11-13; Ap 3:20. A pessoaque tem certeza da sua salvação pode sentir-sesegura nas mãos de Deus: Jo 10:28 e Hb 13:5.

47 O professor deve pedir a direção de Deus quanto ao versículoque deve usar; a criança fica confusa se mostrar-lhe muitostextos de uma vez.

27

Page 29: Evangelizaçao da criança

- - . _ - - -_ - _ - - _ - - ' - - • _ - SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

PHVTTE PARA A SALVAÇÃO

l corante peia a salvação (ou apelo) consiste emevangelizada oportunidade para ela se

do presente da salvação. O Espírito Santorã vida da criança, operando o novo nascimento.

instrumento, o evangelista precisa de algopaia saber do invisível. O convite para a criança

o Salvador, seguido de uma manifestaçãoé um elo para identificar aquela criança que está

e precisa de ajuda. Não deve ser algo queassuste, pressione ou persuada a criança.

• de fazer uma decisão de confiar-se a si mesma• Cnsftx é necessário que a criança entenda os•ff ••*"<- elementos básicos:l O amor de Deus — Esta é a base da salvação. Por

- •::' de Deus, nós fomos criados, e Deusciviuu Jesus para nos salvar.0 pecado - - Não é possível ser salvo sem a

consciência de estar perdido. Por isso, étndamental que a criança entenda que ela é umapecadora. Não é necessário espantar ou assustar amarra Mas a convicção de pecado é necessáriapara a salvação.Jesus Cristo é o Salvador — A criança deveentender que Jesus Cristo é o Filho de Deus queiwni na Terra, morreu por nossos pecados e

Requisitos para a salvação — Convicção depecado, arrependimento, fé em Jesus Cristo e

«sagração pessoal são passos básicos que acrença deve entender para a sua salvação.Bênçãos da salvação — Perdão pelos pecados,justificação, adoção na família de Deus e vida eterna

i acontecimentos que acompanham a salvação —; princípios precisam ser explicados à criança.

Quando se tem uma ênfase evangelística, pode-se«n apelo. Um problema do apelo é que as

podem pensar que levantar a mão ou ir àseja algo necessário para a salvação. Assim,

o lado ou o aspecto interior da decisão, antesde «"Britar decisão pública.

3 apelo deve ser feito bem claro — esclarecendo offann de salvação e o que se está convidando a criança

fazer O convite deve ser fácil de entender eQuando uma criança manifestar-se, fale

individualmente para descobrir por que seSe você sentir que ela não se decidiu, deve

• o plano da salvação. E ainda voltar a trabalhar1 eb no futuro, para que realmente entenda e

ãKxa peio evangelho., na evangelização de crianças, pode ser feito

BK i ainj i ii i m pessoal ou de massa.

O pastor-evangelista Damy Ferreira relaciona algunspassos de um apelo:4*

1. Prepare o ambiente através da oração.

2. Certifique-se de que todos entenderam amensagem.

3. Explique, claramente, o que você quer de cadaum que aceite a Cristo como seu Salvador.

4. O sinal pode ser por levantar a mão ou por vir àfrente. A criança não tem problemas com ir àfrente.

5. Procure evitar que outras crianças tambémlevantem a mão só para imitar algumas que oestão fazendo.

6. Esclareça que não se recebe a Cristo mais de umavez; esta decisão vale para toda a vida.

7. Separe as crianças que se decidiram e faça otrabalho de aconselhamento com elas.

8. Alguns cuidados especiais nesse aconselhamento:

a) Teste a experiência que a criança teve.

b) Procure saber se ela realmente está entendendoo que está fazendo.

c) Leia para ela João 1:12 e 5:24. Mostre-lhe que oque Jesus dá, é para sempre.

d) Procure mostrar à criança como agora poderáter vitória sobre o pecado e vencer sempre comCristo,

e) Mostre-lhe que Cristo agora é seu arnigo parasempre, até quando se tornar um adulto e até ofim da vida.

f) Repita estas verdades várias vezes, até que tenhacerteza de que a criança assimilou a mensagem.

g) Ore com a criança, suplicando perdão por seuspecados, e agradeça a sua salvação em Cristo.

Se o evangelista está trabalhando só com umacriança ou duas, o apelo precisa ser diferente. O apelovirá de acordo com a conversa e com a aceitação dacriança quanto ao assunto que se desenvolve.Terminando de expor o plano da salvação, e vendoque a criança entendeu, o evangelista naturalmentefará a transição para o apelo: "E agora, Marcos, diantedo que você ouviu e entendeu, você quer entregar asua vida a Jesus e recebê-lo como seu Salvador?"Dialogue com a criança sobre a decisão. Peca-lhe paraacompanhá-lo numa oração. Faça uma oração simplesde decisão. Depois da decisão, abrace-a e ore com ela,agora agradecendo a Deus por Ele atuar graciosamentena vida daquela criança.

48 Damy Ferreira. Evangelismo Total. EditoraUnigranrio/Horizonal, 2001 (4a ed.) p. 186-187.

28

Page 30: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

(ou apeio) possui algumas característicasr observadas, assim como o ambiente e a

: para se identificar a criança decidida:49

Convite claro, curto, pessoal,e positivo. A linguagem usada deve ser

à criança e coerente com o fato dae com os demais pontos da mensagem da

- isto toma o apelo claro. Curto, quer dizern as palavras necessárias para uma completa

-35 delongas. Pessoal, significa quedeve ser direto à criança, tocando a sua

Dizer: "Você quer...?". Um versículo bíblico él nas frases do apelo e torna-o positivo.

Ter andado com a imitação natural da criança e,evitar: "Assim como Zaqueu, você tambémPreferir dizer:

Zaqueu desceu da árvore e recebeu Jesus comEm Ap 3:20, Jesus diz: "Eis que estou à porta e

Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,Se você nunca recebeu o Senhor Jesus

Salvador. Ele está do lado de fora, batendo ài e querendo entrar em sua vida. E quando entra,perdoa o pecado, salva do castigo eterno e dá

i vida. Você quer deixar Jesus entrar em sua vida?t reconhece que é pecador e crê que Jesus pode

> seu Salvador? Você quer receber Jesus agorai seu Salvador? Então fale com Ele assim: 'Senhor

eu sei que sou pecador e estou triste por causa-«us pecados; creio que o Senhor morreu por

i e quero recebê-lo em minha vida, como meuSriuador. Obrigado porque o Senhor me atende.

Ambiente Calmo e organizado. Num lugar agitado::~ terrupções é difícil haver uma dacisãoacjente. tornando quase impossível um

nhamento durante o apelo. O evangelista de(professor ou mensageiro) deve estar atento àsde seus ouvintes, ao lançar o convite para a. É um momento de decisão definitiva, quando

•rago não deseja ser vencido. Em ambientesonde há muitas crianças, convém ter pessoas

(conselheiros), em pontos estratégicos, parapanhar o comportamento da turma, auxiliando na

Mortificação Manifestação visível. E precisoa criança interessada no presente da

No evangelismo pessoal ou em pequenosé mais fácil acompanhar a reação da criança

í Apascenta os meus cordeiros. APEC, 2002 (12a

durante o apelo e procurar as interessadas para oaconselhamento.

O evangelista de crianças deve sempre se lembrar deque elas são por natureza imitadoras e, por isso,planejar com cuidado o método que vai usar ao fazer oapelo.

A seguir, algumas sugestões para a manifestaçãovisível da criança, que podem ser modificadas, evitan-do a rotina.

Em atitude de oração (todos de cabeça baixa eolhos fechados), dirija-se às crianças, que atenderam aoapelo da seguinte forma:

— Se você falou com o Senhor Jesus, recebendo-ocomo seu Salvador, mostre para mim (escolher urnadas formas abaixo):

a) abrindo os seus olhos e olhando diretamente paramim, enquanto os outros continuam de olhosfechados;

b) levantando uma de suas mãos, enquanto todoscontinuam de olhos fechados, inclusive você. Suamão levantada, vai me dizer que você falou comJesus agora;

c) ficando em pé, em seu lugar, de olhos fechados.Esperar até que alguém chame você.

O professor pode orientar a criança interessada eorar no ambiente onde ela ouviu a mensagem. Edepois pedir a manifestação visível para encaminhá-laao aconselhamento. Ou fazer um convite, pedindo queela se manifeste visivelmente, para, depois, no aconse-lhamento, orientá-la a orar, recebendo o Salvador.

Não manipularO ministro de educação religiosa Eugene Jack Angus

adverte:50

As crianças são vulneráveis; é fácil manipulá-las. Oprofessor precisa ser cuidadoso para que a criança nãoseja manipulada no sentido de fazer uma profissão defé forçada. A manipulação pode ser sutil e o professor,com boas intenções, às vezes manipulará as crianças,sem o saber. Como?

1. Fazendo perguntas que sugerem uma determinadaresposta. Por exemplo: Quer aceitar a Jesus? Quer irpara o inferno? Quer ser salvo e morar no Céu? Vaiconfessar a Jesus como seu Salvador? As respostas"sim" ou "não" a essas perguntas não levam a umadecisão genuína.

2. Oferecendo prémios para decisões. Assim, a criançaentende a coisa erradamente: ela pensa que, seaceitar a Jesus, vai ganhar algo.

50 Eugene Jack Angus. EBF: Como alcançar pessoas eensinar-lhes a Bíblia, JUERP. 1992. p. 49-50.

29

Page 31: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

sr.to Ce aicdo de ir

: - - - - -

-

1. Há quanto tempo você está pensando sobre esteassunto?

2. O que entende sobre salvação?3. Por que quer ser salvo?4. Como explicar a um amigo o que está

acontecendo com você?

Respostas memorizadas não servem. As criançaspodem usar um vocabulário religioso, sem entendi-mento do que estão dizendo.

30

Page 32: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

iTOSALVAÇÃO

B a se manifestarem publicamentemas nunca demonstram fruto da

: • - - • - - - • • • : - : "coração" do

das crianças, é importanteto. É a primeira conversadeve ter com a criança

em receber o Salvador,que ficaram obscuros.

a situação da criança compie forneçam respostas completas enanças são tímidas e podem ficardepois de algumas perguntas

. sobre sua escola, família,i::

deve ser na força e na ternura doç alguns versículos podem ser lidosse da souber.

devem ser observados os

nça atendeu ao apelo?r receber a Cristo.

:: .::- .

radar ao professor.

b reaí situação espiritual da criança.. MH haver atendido ao apelo, ou por

- : - , í esteja imitando outrai agradar ao dirigente (professor), ou

neza de salvação. Ou, ainda, porqueda saívação. por haver pecado. Claro

que são sinceras e realmente

a ao alcance das crianças.mensagem da salvação com aMostrar os versículos na Bíblia e

jpria chanca os leia.que exijam respostas completas,

tfessor descubra o que a criança: _ • : ' : ~.z: Nunca aceitar comoi-SIM" ou "NÃO".

ímu depois da classe?e é pecador? (Mostrar a referência

3 que fez Jesus para salvá-lo?

•cr que você faça?br com Jesus agora pedindo-lheGB de sua vida? (Se a criança não

souber orar sozinha, ore com ela e diga-lhe para repetircom você a oração.) Se ela ainda não orou, recebendoo Salvador, deve ser orientada a fazer isto. Deixar claroque na oração ela fala com o Senhor Jesus. Se precisarde ajuda, o professor-conselheiro pode fazê-lo, mas éalgo entre ela e o Senhor. Caso a criança prefira orarsozinha, pedir que seja em voz audível.

Uma vez tendo a criança recebido Jesus comoSalvador, continue conversando com ela; verifique seela tem a certeza da salvação. A verificação já deveestar encaminhando a conversa para isso e. assim,deve-se continuar com a Bíblia aberta, mostrandoversículos e explicando-os à criança, ou fazendoperguntas que favoreçam a compreensão dela.

João 1:12 afirma que somos "feitos filhos de Deus"— uma vez filho, para sempre filho.

João 5:24 é claro: "tem a vida eterna" - o verboestá no tempo presente; hoje.

I João 5:11-13 também diz: "quem tem o Filho, tema vida".

João 10:28 não deixa dúvida: "...das mãos do Pai,ninguém pode tirar".

Hebreus 13:5b reforça: "...Nunca o deixarei, nuncao abandonarei".

Os dois últimos são para segurança da salvação;selecionar o que achar melhor - - usar apenas umversículo.

A seguir, procure mostrar-lhe como poderá obtervitória sobre o pecado. Explique-lhe que se voltar a pe-car, deve se arrepender, confessar o seu pecado a Jesuse pedir-lhe perdão, pois Ele fica muito triste com onosso pecado - "Você acha que nunca mais vaipecar?" Mostrar I Jo 1:8 e explicar sobre as duasnaturezas do crente; ler I Jo 1:9 e orientar sobre aconfissão de pecado.

Uma boa resposta tem base bíblica. Ajudar a criançacom um versículo. "Onde está Jesus agora?" "Comovocê responderia a alguém que lhe perguntasse se vocêé salvo?" Deixar a Bíblia falar, mencionando umversículo de segurança da salvação.

— "Você sabe que agora tem dois aniversários?"Explicar sobre a família espiritual e a necessidade decrescer. Mencionar a oração e a leitura da Bíblia para ocrescimento espiritual.

A criança aprende que não precisa atender mais queuma vez ao apelo para aceitar Cristo corno Salvador.Uma vez recebido como Salvador, Cristo permanecesempre conosco (Hb 13:5b). Se a criança continuar alevantar sua mão, cada vez que o apelo for feito, oprofessor deve conversar novamente com ela sobre acerteza da sua salvação. Pode ser que a criança jáadquiriu esta certeza, mas deseja repetir umaexperiência agradável de confirmar publicamente querecebeu a Cristo.

Procurar, calmamente, fazer a verificação e o iníciodo aconselhamento sobre a vida cristã.

31

Page 33: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

: . : •- . . .- . - . _. - - - - -.,;.- -

no õor-Jngo seguinte. A professora, querendo sabermais sobre a experiência religiosa das duas meninas.paguntou: ~O que vocês querem dizer com isso?"

As meninas, pacientemente, explicaram o processode se ser mergulhado n"água pelo pastor.

"Sm, mas digam-me: por que uma pessoa ébatzaca?" retrucou a professora. "O que acontece com

i pessoa depois que é batizada?"A resposta das meninas girou somente em torno de

i como ir à EBD regularmente e "ser bom".Gostaríamos de saber se alguém, na igreja destas

as ajudou a colocarem as suas ideias e senti-mentos em suas próprias palavras. Nossa oração é quei entendimento delas sobre o que significa tornar-seaente e membro da igreja seja mais profundo do que

; -as observações indicam.

Abstenha-se de oferecer recompensas. —Ninguém dá às crianças recompensa em dinheiro porfazer profissão de fé. Todavia, muitos de nós, de vezem quando, de uma maneira ou de outra, temosrecompensado a criança por dizer-nos o que queríamosouvir. Os adultos têm um forte arsenal de prémios àsua disposição. A maioria das crianças deseja aaprovação dos adultos, e nós expressamos aprovaçãode várias maneiras.

Tome como exemplo o aceno de aprovação. Achança está nos dizendo algo. Enquanto a ouvimos,

Sagcstões oferecidas por Eugene Chamberlain. Quandoeritmçapode crer? JUERP, 1991, p. 71-75.

acenamos afirmativamente com a cabeça cada vez queela diz algo que aprovamos. Mas, se ela se desvia doque está certo, não acenamos. E, com a rapidez de umcomputador, ela corrige o seu erro.

Tome também como exemplo expressões como"Está certo" ou "Isso é bom". Inconscientemente,encorajamos a criança, modulando nossa conversacom esses termos.

Ou, se você preferir um exemplo mais extremo, asdeclarações diretas de aprovação: "Estou tão feliz por

11 tão satisfeito por você estar pensandotomar aente!", "Tenho certeza que você

decidido em relação ao que estivemose fará a sua profissão de fé no próximo

Tais declarações poderão, certamente, ser:-.: • :ue a criança tiver definido

; sentimentos e intenções. Elas erramr. ~:a estão apenas vagamente

I- * COBBBBB •• valor apropriado. — Quandoa conversa religiosa estivesse

:..= r. . :ue maneira aou direcionará o seu

Como perceberá que éconversar sobre Deus, Jesus,

não são parecidos com• -- : -- rata

da vizinha. Não precisamos deixar de dar a entenderque consideramos os assuntos ocpiHhBik de maneiraséria. No entanto, usando o tom costumeiro deconversar, podemos dizer ~Falar sobre assuntosespirituais é normal para nós dois. Eles fazem parte denosso dia-a-dia."

Procure ser natural e estar à vontade — Qualqueradulto que tenha ensinado a crianças pequenas por umlongo período fica impressionado com as frequentesperguntas que elas fazem, extremamente difíceis deserem respondidas. De alguma forma, suas simplesobservações transformam-se bruscamente emprofundos lagos teológicos. Nada diverte tanto umexperiente professor de crianças quanto ouvir alguémdeclarar que deseja trabalhar com crianças porque nãoterá que saber muito da Bíblia.

Pelo fato de crianças poderem fazer perguntas difí-ceis com tal facilidade e frequência, alguns de nósficamos nervosos em conversar com elas. Porque ascrianças são extremamente sinceras, nem sempreestamos à vontade em conversar com elas sobrequalquer assunto. Talvez pelo fato de os assuntosreligiosos não terem sido muito discutidos conosco emnossa infância, tendemos a não nos sentir à vontadeem conversas de religião com as crianças. Entretanto,estar à vontade na conversa com as crianças sobretópicos religiosos é extremamente importante.

32

Page 34: Evangelizaçao da criança

:::: 5~5_ BRASILEIRO

D apara as pessoas de Deus.

sovem para desviar a

HCS reter 2 raexa aprovação das pessoas comAdiamos que falhamos

jadimos a outra pessoa a- quer falemos de pasta de

relações pessoais ou religião.darem do nosso ponto de vista é

abrir espaço para tal é- : - ;~ í< trata ido de crianças

bs raramente discordam de nós porou pelo desejo de dissuadir-nosdas frequentemente não têmpara compreender nossos pontos

Se nossos pontos de vista são correios,confiar que as crianças os venham a entender

de sua imaturidade. Mas devemos manteros canais de comunicação.

da Bíblia na evangelização infantildos versículos anteriormente mencionados

cada parte do plano da salvação,outros na Escrituras. Entretanto, com crianças,

apenas um deles. É importante que osai» de cor os versículos, escolhendo

um para cada situação ensinada. O uso da(escrita ou falada) é imprescindível na

- : - :o plano bíblicotêm experiência

da salvação?nenhuma no

-

da Bíblia para a evangelização. O professor-melhor e terá mais confiança se

ainuns versículos básicos para apresentar osalvação: deve saber bem como abrir a Bíblia

3 caminho da salvação. Se a criança ler osmais envolvida na apresentação eara melhor deles.

seguintes são de versículos que podemajudar uma criança a entender a oferta

mesmo como

•IO — Uma pessoa pode confiar emseus pecados

- Temos segurança no amor de

:l-2 — Devemos servir a Deus como

Mateus 10:32-33 — Devemos confessar Jesus Cristopublicamente.

Resumo deste capítulo1. Mostre à criança sua NECESSIDADE de salvação;que nem todas as pessoas irão para o Céu; queninguém é suficientemente bom para ir (Rm 3:23;Ap 21:27; Jo 8:21,24).

2. Mostre-lhe o CAMINHO da salvação. A salvação éum presente gratuito porque o Senhor Jesus tomouo nosso lugar na cruz, foi sepultado e ressuscitoudentre os mortos (Jo 3:16; Ef 2:8; I Co 15:3-4).

3. Leve-a a RECEBER o presente da salvação, JesusCristo, confiando nele como seu Salvador pessoal(Jo 1:12; Ap 3:20).

4. Através da Palavra de Deus, ajude-a a TERSEGURANÇA de sua salvação (Jo 3:36; Ap 3:20;Hb 13:5).

5. Leve-a a CONFESSAR a Cristo (Mt 10:32). Estaconfissão deve ser feita a você, a outros obreiros, edepois aos amigos. Se as circunstâncias permitirem,a criança poderá fazê-lo até mesmo num programada igreja.

Você pode falar efetivamente do Evangelho como seu filho ou com as crianças a quem ensina.Lembre-se destes simples princípios, em resumo:

•Não use a linguagem eclesiástica.•Evite as armadilhas comuns que impedem o enten-dimento.

•Cultive boas habilidades de conversação.• Pratique suas habilidades de conversar com acriança em todas as oportunidades. Desenvolveressas habilidades, falando sobre todos as tipos deassuntos, pode ser-lhe útil quando quiser falar dereligião.

•Avalie honestamente toda conversa (sobre qualquerassunto) que você tenha com uma criança, paradeterminar a sua eficiência em ouvir e expressarideias.

Nota: Caro professor, finda aqui o aconselhamento, masnão a sua missão. Continue orando por seus alunosrecém-convertidos e confie na ação do Espírito Santoem suas vidas, não se esquecendo de, sempre quepossível, conversar com eles individualmente.

33

Page 35: Evangelizaçao da criança

; - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

IIIROFESSOR - EVANGELISTA

DE CRIANÇAS

icgpo comunicar a mensagem salvadora,; crianças. Levar uma criança a Cristo é

pois será uma vida inteira a serviço doTOT. É dele que ouvimos: "Vocês não me

; eu os escolhi para irem e darem fruto,m permaneça...' (Jo 15:16).

ttar com crianças é uma responsabilidade3 perfil de homens e mulheres que o

• pode utilizar para fazer diferença na vida das

básica: Uma experiência clara dee de discipulado.

•ar não é apenas transmitir informações; antesé transmitir vida! Pois a aprendizagem envolve

•. comportamento. O nosso ensino produzirána vida de nossos alunos quando tiver

iteansformação primeiro em nós — "Não quereivindicar qualquer coisa com base em

•• próprias méritos, mas a nossa capacidade vemrDteiT 01 Co 3:5).

Características gerais de um bom

dedicado e vocacionado por Deus.

| Amar e compreender as crianças.

- visão da necessidade de ganhar as crianças" - ' -

Ter senso de responsabilidade e pontualidade.

parar tempo para a preparação da aula.

r Vver uma vida cristocêntrica.

Dtarbom exemplo em sua vida diária.

> Depender do Espírito Santo.

í Ser ira cristão de oração.

EsKidar a Bíblia e ministrá-la com fidelidade.

ao desanimar facilmente.

Esar pnjntu a receber sugestões e ideias de

r bons resultados na vida de seus alunos.

A atuação do professor pode ser negativa oupositiva, mas ele sempre exerce influência. A seguir,mais algumas virtudes e características de um professor:

Física• Boa saúde• Boa aparência• Postura correia• Boa voz

Sociais• Entusiasmo pelo seu trabalho• Otimista• Simpático• Paciente e perseverante• Objetivo• Compreensivo• Auto controle e força de vontade• Comunicabilidade natural

Morais• Genuína humildade• Fiel aos princípios de sua igreja• Altruísta• Pontual• Respeita opiniões alheias• Respeita o que é justo e correio• Amor espontâneo pelo próximo

intelectuais• Dedicação ao estudo e à leitura• Facilidade de comunicação• Cultura bíblica• Capacidade de concentração• Criatividade

Espiritual• Convicção de sua salvação• Convicção do seu chamado ao ensino• Ser homem ou mulher de poder, ungido pelo

Espírito Santo• Ser homem ou mulher de oração• Consagrado

Talvez você pense: "Nunca encontrei professorestão perfeitos assim!" Sim, dificilmente um professor teráTODAS estas qualidades juntas. Mas, acima de tudo, oprofessor deve ser uma pessoa que se coloca nas mãosdo Senhor, para aprender dele como deve ser em todasas áreas de sua vida.

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Page 36: Evangelizaçao da criança

: :- : SBWNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

EjivoKendo-se com o aluno?or que se envolver?Nb bto de vários alunos da igreja terem apenas o

ca EBD. devemos, de alguma forma, nosr mm dês fora do contexto da sala de aula. Os

são vários: ampliar nosso ministério,o crescimento espiritual dos alunos,

a amizade, evangelizar e desenvolver ai dos pais.

Como se envolver?. - : -;-;..:. - visitar o Jar - conhecendo o contexto

de vida de seus alunos e as suas necessidades básicas,poderá aplicar os ensinos bíblicos e observar de

i seu progresso espiritual. Observe como o aluno épelos pais, o espaço físico em que vive, seus

.Racionamentos, sua educação, as influências•prefr«fc»* da escola e dos amigos.

Você poderá também enviar um cartão dearrversário. visitar se estiver enfermo, levar para fazer•m passeio, lanchar em sua casa etc. Todas essas.Mudes e atividades são válidas. Entretanto, sequeremos mesmo nos envolver com nossos alunos, nãoexiste forma melhor do que pela oração. Orando,aprendemos a amar os nossos alunos mais difíceis,

: irr.os o senso de responsabilidade efomisso e nos fortalecemos para levar em frente

ene trabalho. Haverá momentos em que só pela açãoEspáiío Santo você poderá perceber, agir, saber o

que seu aluno pensa, sente e solucionar seus problemas

O professor e a sua vida de oraçãoÉ preciso lembrar que nada podemos fazer antes de

) trabalho com crianças, onde quer que sejanão terá proveito sem que o professor

tempo diante de Deus em oração. A vitóriao inimigo será alcançada pela oração, e o

sairá para o trabalho confiante no Senhor.

One para que você possa ser um instrumento aser.iço do Mestre.

OUB pefa preparação de sua lição em cada detalhe.

Otee por aqueles que trabalham com você.

crianças da classe: salvação, crescimento e: .-_; :

pekjs pais e pelos lares representados por seus

e meninas em todo o mundo eque trabalham a fim de ganhá-los para

A vida de estudos doprofessor-evangelista de crianças

"Procure apresentar-se a Deus aprovado, comoobreiro que não tem do que se envergonhar e quemaneja corretamente a palavra da verdade." (II Tm2:15). Nesta passagem, "procure" significa "diligencie"ou "estude para" ou "faça o máximo". A persistênciadisciplinada de um professor que "procura apresentar-se a Deus aprovado" inclui também os seguintesaspectos:

1. Empenhar tempo para estudo. Saber comomaximizar, organizar e utilizar o tempo, ou seja,promover a mordomia do tempo. Para tanto,precisa reconsiderar os alvos, buscar asprioridades, utilizar de maneira construtiva osatrasos ou tempos de espera, discernir a hora deDeus, delegar parte do trabalho ou desapegar deresponsabilidades secundárias e ter tempo defolga para restauração (hora tranquila com Deus),relaxação (lazer) e recreação (atividade física queajude manter um corpo saudável).

2. Empregar ferramentas de estudo. Elas precisamser acessíveis, disponíveis e adaptáveis e seclassificam em três categorias:a) Ferramentas de pesquisa: concordância bíblica,

manual bíblico, dicionário bíblico.b) Ferramentas de recursos: comentários bíblicos,

livros doutrinários, publicações gerais parainformação e edificação. Psicologia Infantil,Estilos de Aprendizagem, Métodos de Ensino eRecursos Didáticos.

c) Ferramentas de consulta: arquivo de materialrelacionado com as áreas principais de atuaçãodo professor.

3. O texto para estudo. Refere-se à pregaçãoevangelística da Palavra de Deus, a exposição dotexto bíblico, com a recomendação de manejarbem a palavra da verdade, ou seja, usar a palavrada verdade sem distorção, ter habilidade deaplicar partes ou aspectos da verdade.

Nota: Nesta apostila, diversas obras e materiais sãocitados como possíveis ferramentas para uso doprofessor-evangelista de crianças.

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Page 37: Evangelizaçao da criança

SeoNÁRio TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

lembretes importantesbem a fição ou história que você vai ensinar,

com suas próprias palavras.

todo o material que você vai usar comO aluno deve, ao entrar na sala ou

de reunião, encontrar tudo em seus lugaresdfanekxyaíos. cenários, quadro-negro etc.)

Cascar da aparência pessoal é. muito importante parai ensina. Estar sempre sorridente, bem disposto,

com simplicidade, porém muito limpo,, penteado e com os calçados bern engraxados,

i exagere, seja um tanto natural, poiselegância demasiada pode prender a

da criança, desviando-a de ser envolvidaoorrpietamente pela mensagem bíblica que você vai«uiãu. Lembre-se que a criança é imitadora.

3: com o rosto, as mãos, a cabeça etc. Todocorpo do professor pode reforçar os fatos da

i e realçar o ensino. O rosto irradiando amor,e entusiasmo, bem como os olhosnte nos alunos, prendem a atenção da

O equilíbrio nas expressões corporais é fator•portante. pois exagerado, sem harmonia, provoca

Convém observar a idade das criançasexplorar as expressões corporais que são mais

pelos menores e pouco aceitas pelos

Voe é o poder de verbalizar as ideias, dar vida aonte. modificando a cena, criando um clima de

representando os diferentes persona-da história etc. Pode-se variar a velocidade e a

da voz, atraindo assim a atenção dospara alguma parte empolgante da lição.

quer dizer mais alto ou mais baixo.é devagar, normal ou mais depressa. Os

muito alto ou muito baixo, lento demaisdepressa podem atrapalhar a comuni-

: preciso haver equilíbrio, e o professor! òeve treinar com antecedência.

c evitar palavras difíceis. Se for necessárioian termo desconhecido, explicá-lo logo

tendo o cuidado de verificar se asideram. Procurar usar expressões

sugiram ação. Exemplo: "Joãozinhoalegria', ao invés de simplesmente dizer:

i muito alegre"

-

• Atenção: o tempo de atenção de cada criança estárelacionado com sua idade.52 O professor influi naatenção de seus alunos, nos seguintes aspectos:aparência pessoal, expressões corporais e faciais,voz, vocabulário. Esses podem ser pontos positivosou negativos diante da classe. E. ainda que oprofessor se cuide, é possível haver desatenção dealguma criança, o que pode ser corrigido chamando-a pelo nome, com bondade, evitando alterar a voz.

Não se esqueça de que sua missão é importantíssimae que você está transmitindo à criança a Palavra deDeus. Portanto, deixe Cristo aparecer através devocê! Fique na dependência do Espírito Santo.

Finalmente, faça tudo que puder pela causa do Mes-tre. Você é um professor, evangelista de criança!Insista! Pregue! Fale! Ore! Ensine e alcance ascrianças para Cristo!

52 As características de cada idade (Psicologia da Criança) e osmétodos adequados para alcançá-las são assuntos dadisciplina "Didática".

36

Page 38: Evangelizaçao da criança

SMNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

isso evangelístico

on Departamento Infantil que alcance• Jesus Cristo, é necessário que cadaswangelísrico. Para tanto, a equipe deve ser

raero. todos os professores devem desenvolver aCaõe para relatar sua conversão pessoal eardhar sua fé. em palavras que qualquer criançaloaender53 Pode fazer isso por:

oca em relatar a conversão pessoal, numaque todos possam entender. Muitas

são por demais usadas ou têm um sentidopara o crente; com essas palavras especiais

dizendo não tem o mesmo sentido para aque não é crente. Durante uma reunião com

de professores, faz-se uma lista de palavrasiam: 'nascer de novo", "orar", "crer", "vida

". "aceitar Jesus em seu coração", "ser salvo",*anepender-se". "Salvador", "Senhor" etc. Então

membro da equipe, sem usar aquelasexpressões da lista anterior, tenta relatar o seguinte:

'jiiha vida antes de eu me tornar evangélico.

) que chamou minha atenção para a necessi-

dade da salvação.

3 que influiu para eu me tornar crente.

jomo minha vida mudou desde essa decisão.

D que Cristo está fazendo em minha vida hoje.

:

: -

I ; - - : 23'^cuse, pastor da Décima igrejade Filadéfia (EUA), optou por um meio insólito,

, para explicar a graça da encarnação à suaquando a sra. Barnhouse, esposa e mãe, faleceu. A

:T•:.-•:, íz oai: "Se Jesus morreu, por que afnha de morrer?". Barnhouse refletiu, buscando

uma ilustração que fosse propícia, até que, pordeparou com uma quando se dirigiam ao funeral. Eraensolarado de verão. Um caminhão-reboque enorme,

por etes, fez sombra no carro onde estavam e

de ser atropelada por um caminhão —pastor — ou pela sua sombra?

exclamou a menininha.foi atopetado pelo caminhão, mas a mamãe só

pela sombra dele.da graça confortou o coração

Alguns termos comuns traduzidos:

VOCABULÁRIOECLESIÁSTICO

Ir (venha) à frente

Comprometer a sua vida

Dar o seu coração aJesus ou Ter Jesuscomo Salvador

Estar perdido

Estar salvo

Fazer profissão de fé

TRADUÇÃO

Deixar que as pessoas da igrejasaibam o que Jesus fez por você.

Prometer a Jesus que você tentarásempre agradar-lhe em tudo o quefizer.

Confiar em Jesus, para que ajudevocê a viver como Ele quer que vocêviva cada dia.

Não confiar em Jesus como o seuSalvador e ajudador diário.

Confiar em Jesus, para perdoá-lo porter desagradado a Ele. À pessoaestá salva quando quer viver paraJesus pelo resto da vida.

Deixar que as outras pessoassaibam que você prometeu a Jesustentar viver sempre da maneira queEle quer que você viva.

2. Além de saber como partilhar sua conversão, aequipe deve saber discernir quando uma criançaestá sob a convicção. Alguns sinais dessa convicçãosão os seguintes:

a) A criança pergunta sobre coisas espirituais.

b) A criança demonstra um nível de atividadediferente, indicando que algo a está perturbando.

c) A criança tem medos exagerados.

d) Algumas crianças demonstram interesse peloestudo bíblico.

e) A criança inicia uma conversa; quando muda deassunto e fala sobre coisas espirituais, talvez estejasob a convicção.

Mas, às vezes, uma criança pode demonstrar sinaisassim e não estar sob convicção ainda. Cada criança édiferente. Assim, é necessário ser sensível a cadacriança, procurando identificar esses sinais, falandocom ela, incentivando-a e respondendo às suasperguntas.

3. Muitas crianças (e adultos também) têm a ideia deque ser membro da igreja é a mesma coisa que sercrente. O professor deve ter habilidade para explicarque ser membro da igreja e ser crente são realidadesdiferentes, mas que têm ligação.

4. A equipe de professores deve aprender a responderàs perguntas das crianças.a) Saber que cada pergunta precisa de uma

resposta.b) Dar atenção a cada pergunta, logo que possível.c) Descobrir por que a criança está fazendo tal

pergunta.d) Ser aberta e disponível às crianças.

37

Page 39: Evangelizaçao da criança

SBCNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Ofc objetivos e o processo deidizagem

profissional e ministerial de um professort sã responsabilidade sobre os destinos dol\MÍanfc>. cada currículo, cada curso e cada aulai ter propósitos bem definidos. Esses propósitos

ser bem conhecidos tanto pelo professor quantoe seus pais. Dificilmente o professor e seus

iseguirão chegar a qualquer lugar se eles nãode antemão aonde desejam ou precisam

são declarações específicas a respeito dopretende lograr, e com que nível de proficiência,

expressos de forma mensurável, visível,quantifica vel.

r - • - ma ntenção de um desejo ou propósito.c»|»aMJ em termos das mudanças que serão

xacas no aluno: deve expressar o que o alunosaber e pode fazer depois da aula ou do curso.

medida em que a aprendizagem é apenaserienca — pois é algo que ocorre dentro da mente dorV-~ e que não pode ser observado diretamente —, o

r deve decidir que tipo de evidência observávelpara provar que o aluno chegou aonde

i chegar. Como assegurar ou provar que o aluno; aprendeu?

pmdpai vantagem de trabalhar com objetivos écies direcionam a atividade da aprendizagem,

Ffr"*""1*"" ordem, propósito e condições para arinagem. bem como fornecem critérios para ava-

iv se eia ocorreu. Objetivos bem elaborados sugerem- que podem e devem ser múltiplas — a

espero de como alcançá-los.

rnportante não é o material, método ou teoriapara ensinar e, sim, o fato de o aluno aprender

propriedade. É responsabilidade do professorseu material ou método sempre que eles não

i ajudando o aluno a atingir os objetivos. Mas• só saberá se um método funciona ou não sei avaliar o desempenho do aluno: não existe

i de intrínseco a nenhum método que o torne, emo objetivo do ensino. Se o aluno não

os resultados, será preciso rever, ou mesmode método, estratégia ou abordagem. Daí a

; de existirem objerivos — sem eles torna-se-ao impossível, avaliar o resultado da ação do

•CKSKX. da escola e do esforço do aluno.

Objetivos dão informação aos alunos sobre o que seespera deles, a fim de que possam orientar seusesforços para o que é importante na aprendizagem,aumentando, dessa forma, a probabilidade de sucesso.Os objetivos também servem para diagnosticar eprescrever, permitindo avaliar onde o aluno está, oprogresso feito e o que ainda é necessário fazer.

A falta de objetivos claros toma difícil saber se umaluno ou um professor atingiram os resultadosdesejados.

O uso de cbjetivos deve levar em conta as diferençasindividuais. Respeitar diferenças não significa abrir mãodos objetivos, e sim, oferecer possibilidades diversas,alternativas e/ou adicionais para os alunos atingirem osníveis de desempenho estabelecidos. Basicamente, hátrês opções para o professor: manter os mesmosobjetivos e variar as estratégias (tempo, materiais,apoio pessoal, tutoria, contraturno etc.j; manter apenasparte dos objetivos para acomodar diferençasindividuais de capacidade, interesse ou esforço; ouestabelecer objetivos diferenciados.

38

Page 40: Evangelizaçao da criança

SBHNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Três Parábolas 54

:•—•= _"^e cnança pela mão, a fim de

juntos parte do caminho. Eu deveria

ao Pai. A tarefa me amedrontou, tão

me pareceu a responsabilidade. Falei,

com a criança apenas sobre o Pai. Pintei a

••---. :::- :: =a!, caso ela o desagradasse.

Jtadamos sob as árvores altas e eu disse que o Pai

• - ; ::;er para derrubá-las num minuto, com

- 5 raios possantes. Andamos ao sol, e lhe falei

sobre a grandeza do Pai que fez o sol ardente,

::: - ::

Ao cair da tarde, um dia, nos encontramos com

PoL A criança se escondeu por trás de mim;

medo, não queria olhar para aquela face tão

de amor. Ela lembrou-se de minha

3; não quis colocar sua mãozinha na mão

Paà. fiquei entre a criança e o Pai. Refleti. Eu

s :: :i: ::^ic^enciosa, tão séria.

:•:• - --- ' ---. --' err sej livro Chrístian Nurture of("Educação Cristã dos Filhos"). Citadas por John M.

Necessidades Básicas da Criança. Editora1999(12*60.). p. 101-103.

*#*Tomei uma criança pela mão. Eu deveria levá-la

ao Pai. Senti-me esmagada pela multidão de coisasque deveria ensinar-lhe. Não nos demoramos, mas corremos todo o caminho. Numminuto compará-vamos as folhas das árvores e noseguinte examin. Eu lhe ensinara tantas, tantascoisas.ávamos o ninho de um pássaro. Enquanto acriança me fazia perguntas a respeito, eu aempurrava para caçar uma borboleta. Se por acasoadormecia eu a despertava, a fim de que nãoperdesse nada. Eu queria que ela visse. Falamos doPai muitas vezes e rapidamente. Derramei em seusouvidos todas as histórias que deveria saber, masfomos em diversas ocasiões interrompidas pelosoprar do vento, do qual devíamos falar; pelo sairdas estrelas, que tínhamos de estudar; pelo riachomurmurante, que precisávamos acompanhar atésua fonte.

E então, ao cair do dia, encontramos o Pai. Acriança o olhou de relance. O Pai estendeu-lhe amão, mas ela não se interessou o bastante paratoma-la. Pontos febris queimavam em seu rosto, elacaiu exausta no chão e adormeceu. Eu estava denovo entre a criança e o Pai. Refleti. Eu lheensinara tantas, tantas coisas.

***Tomei uma criança pela mão para levá-la ao

Pai. Meu coração estava cheio de gratidão peloalegre privilégio. Andamos devagar. Modereimeus passos pelos dela. Falamos das coisas quea criança ia notando.

Algumas vezes era um dos pássaros do Pai:observamos quando construía seu ninho e vimosos ovos que nele depositava. Conversamos depoissobre os cuidados que ele tinha com os filhotes.

Outras vezes apanhávamos as flores do Pai eacariciávamos as pétalas macias, apreciando suaslindas cores. Com frequência contávamoshistórias do Pai. Eu as contava à criança e elapara mim. Nós contávamos uma para a outraessas histórias, repetidamente. De tempo atempos parávamos, encostando nas árvores doPai e deixando que o ar feito por Ele refrescassenosso rosto, sem falar.

E então ao fim do dia, encontramos o Pai. Osolhos da criança brilharam. Ela olhou com amor,confiança e alegria para a face do Pai, colocandosua mão na mão dele. Naquele momento fuiesquecida. E me alegrei.

39

Page 41: Evangelizaçao da criança

- - '-.--- =-ÍI.EIRO

:

pé a cnança veja a si mesma nasapresentadas: serve também para

XÉD peia arte: ajuda na formação de•iuz a pensamentos nobres.

nõade entre o aluno e o professor.cnança na resolução de problemasia o desejo de ser útil a Deus e ao

5> de uma históriablica

professor precisa saber que, ao aceitar ade contar uma história bíblica para uma

dhne de crianças, está assumindo um compromissoDeus. Quando falamos às crianças, estamos sendo

: somente narradores de histórias, mas porta-vozesâ Raiawra de Deus. Precisamos fazer com dedicação e

> trabalho que nos foi confiado, pois a BíbliaHafcfito o que faz com negligência o trabalho do

48:10). Buscando ter bom resultado,•i^MiJiioc entregarmo-nos a nós mesmos nas mãos doSenhor, para que Ele nos use conforme a sua santavontade e. assim, possamos ficar humildemente na:;:-: :. : :- :~ . : Efp i r i to Santo.

êxito no trabalho, com seus múltiplos resultados,pertence ao Senhor Jesus. Quanto ao professor, deve:

r. estudar o texto bíblico e o seu contexto, estudar afazer um esboço da lição, preparar o material

vãual com antecedência e treinar a melhor maneira deapresentá-lo.

Cada história pode ser dividida (esboçada) emquatro partes necessárias ao seu bom êxito:

Introdução: Deve ser bem interessante parachamar a atenção e despertar interesse da classe. Umaboa introdução faz o auditório desejar ouvir o resto da

-ÍT breve.b) Ser claro (usar vocabulário ao alcance da: :- -::c) Demonstrar alegria (expressão facial).

d) Procurar envolver os ouvintes.e) Usar recursos atrativos, conforme a história, taiscomo:

— Uma frase inicial: "Ele desapareceu..."- Um objeto escondido numa caixa para que ascrianças descubram o que é,

— Perguntar: "Quem?", "Onde?"- Um conto rápido, como ponto inicial de contato

com a classe.— Uma gravura expressiva.O professor deve pensar na introdução de uma

história, depois de estudá-la bastante, pois cada históriatem um problema a ser resolvido e este tem de serapresentado no início. Não se pode esquecer que ocomeço e o clímax têm relação um com o outro, sendoque o clímax é o ponto onde é solucionado oproblema.

Andamento ou corpo da história: É o desenrolardos acontecimentos. O professor faz comparações,correlacionando os feitos e também as atitudes daspersonagens da história, com a vida da criança, mos-trando:a) Para as crianças não-saluas: os pontos principais do

caminho da salvação (antes de chegar ao clímax):— O amor de Deus para conosco.— Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Representação gráfica do esboço da história

Começo caminho da salvaçãoensino à cnança salva (desafio]

apeloHoncliisãn

40

Page 42: Evangelizaçao da criança

l; •-:: ?:_: 3ico BETEL BRASILEIRO

-Opecado: todos pecaram (Rm3:23).- Jesus morreu em nosso lugar; o valor de seu

•pedenamado (IJo l:7b).— Dnstc ressurretc

i salvação como um presente que precisa ser.(fc 1:12).

as crianças salvas: ensinamentos para oespiritual e o serviço ao Mestre, oferecendo

aplicações práticas que devem ser repetidastrês vezes durante a história.

pessoal é a lição que se tira dada história para a vida da criança salva,

••••ando-lhe como o Senhor deseja que ela procedaÉ de muita importância a aplicação,

; esclarece o ensino. Serve ainda para responder; perguntas: Quando? Como? Por quê? Onde?,

iferentes aplicações pessoais. Exemplos: Na his-de Jonas (Jn l a 4) o ensino é: ser obediente e

r o próximo. As aplicações podem ser: nãoa Deus; não tentar fugir da presença de

não mentir; não desejar mal ao próximo; nãoarfar as pessoas etc.

3 professor deve falar diretamente à criança, usandoa opressão "Você, que já aceitou a Jesus, Deus queragora que você... (faça isto ou aquilo)", levando cadarânça a sentir que Deus está falando para ela através

do professor.^ primeira oportunidade para a aplicação deve sernão da história, e as outras antes do clímax, de

••'•'ifni i i Também, pode-se aproveitar o versículopara decorar, aplicando-o de várias maneiras, como:

Deus quer que você:— aprenda a adorá-lo;— agradeça-lhe pelas bênçãos recebidas;— sinta alegria em Cristo Jesus;— tenha convicção da salvação;— seja purificado pelo sangue de Jesus etc.

> andamento ou corpo da história depende o seudfenax- Qualquer ato ou acontecimento que não leveao cSmax, enfraquece a história e, isto acontecendo, o

perde seu objetivo. Portanto, nesta parte dadeve prosseguir com "o problema" até chegar

ao dmax. onde será encontrada a "solução".

E o coração da história; o ponto onde ona é resolvido — deve ser dado no final dai para manter o interesse da criança.

r bem o clímax, observar o seguinte:i facial.

oração da voz (misteriosa, solene, sentimental,farte et. de acordo com o desenrolar dos fatos).

^stos certos no momento certo.Pausas (intercaladas na história para que o ouvinte

• de refletir e assimilar).

Conclusão: A parte final da história deve ter ummotivo definido, isto é. a história deve levar ao ouvinteuma verdade espiritual e real. uma mensagem de vidaou lição moral. Se a conclusão for bem feita, ospensamentos se fixam no clímax. A conclusão deve serrápida, vindo a seguir o apelo para as crianças não-salvas, deixando bem claro que a salvação é umpresente de Deus, que deve ser recebido para que sepossa ter certeza da vida eterna em Jesus Cristo.

NOTAS1. Ao comunicar a lição, o professor usa sua

imaginação. Mas, ao acrescentar detalhes que nãose encontram no texto, é bom dizer: "Pode serque..." ou "Isto não está no texto, mas, talvez...";ou ainda: "A Bíblia não esclarece, mas eu imaginoque...".

2. Usar a Bíblia diante dos alunos, lendo pequenasfrases diretamente do texto, enquanto mantém-seatento às reações deles.

3. Perguntas são recursos no ensino e devem ser bemformuladas, esperando-se as respostas completas.Evitar perguntas que possam ter respostas evasivasou simplesmente o "sim" ou "não". Procurar variaro tipo de pergunta, explorando a imaginação, oraciocínio e a memória dos alunos.

ExemploJesus e o centurião de Cafarnaum (Mt 8:5-13).O versículo para decorar pode ser feito em cartaz

visualizado: "Em verdade vos digo que nem mesmo emIsrael encontrei tanta fé".

O centurião demonstrou fé. Em quem? Em favor dequem? Para alcançar o quê? O ensino é um só, comtrês ligações. A aplicação pessoal pode ser tiradaconforme a história de uma só pessoa ou de váriaspessoas, levando-se em consideração osacontecimentos e atitudes relacionados com elas.

Ilustração sugerida: uma roda de carro.Eixo = ensino à criança salva.Aros = ligações da históriacom as aplicaçõespessoais.Arco = aplicaçõespessoais.

41

Page 43: Evangelizaçao da criança

: :- : £ : • - - - ' --..-r.'.'. • B~EL BRASILEIRO

COMO CONTAR HISTORIA PARA

inr esclarece ainda mais este importante

íJTsnar crianças não basta, simplesmente,í :•: = :-:;:; Tuco isto é importante, mas

Para ser um bom professor de crianças,::-:-e=-cé-las e amá-las individualmente. E

oescobrir uma forma que vá produzir adesejada na vida delas. O professor precisa

eficazes que possam guiar a criança noide ensino-aprendizagem. A utilização de histórias

•onor-se um excelente veículo na consecução dos

sen a propriedade de ser um estímulo aoda atenção, da imaginação, da

de hábitos saudáveis; amplia o horizonte dasí ;: : :--T: -lento".56

cuase todas as pessoas já tenham ouvidodurante sua vida, não é verdade que qualquer

contar bem. É uma verdadeira arte e um- ::.::; o saber contar histórias. E como arte,

r desenvolvida através da prática e do treinamento,i história ou conto é um relato de um acontecimento

•naginário. Pode ter como personagens coisas,i ou pessoas.

-_ : ; - ; - : ; : - amam as histórias. Elas gostam mais ainda,anoc são contadas por alguém que sabe fazê-lo.O pHjfessur experiente possui sua própria forma de

Nstórias, mas, ainda que já tenha uma certanessa arte, todo professor deve procurar

•ainda mais.Seguen algumas sugestões importantes para quem

i desenvolver-se nesta arte:Mês de começar a contar a história, o professor deve

se assegurar de que todas as crianças estejam bemnocadas. As crianças podem e devem ser colocadas

. : íísentacas no chão. E o professor, nanedkta do possível, deve fazê-lo também. Seria bom seo professor sempre pudesse ficar no mesmo plano queseus alunos.D professor deve assegurar-se de que atraiu a atençãode seus alunos antes de iniciar o relato da história,caiando nos olhos de cada criança, e não somente nos:•; :- :_-:.- içinco assim, a criança sentirá que opuftatiui sabe que ela está ali, escutando-o. Cada

-.: :•=.•€ ;er:ir que o professor está contando ahistória para ela própria.

necessário que o professor envolva-se por completoa história. Ele precisa ser capaz de transmitir aos

tudo aquilo que o autor quis transmitir com a(no caso de ficção) ou tudo aquilo que os

personagens viveram na realidade (no caso de um fatoD). Ele não poder transmitir apenas omento" da história, mas precisa "vivê-la".sío a tomará "real" para a criança.

precisa envolver não só sua mente, mastodo o seu corpo, na transmissão da história.pés, olhos, gestos, sorrisos, tudo

concorrer para transportar para a imaginaçãoinformações que as façam envolver-se com

da história.

- :

O Educador. JUERP. Ano III, n° 8,1° Trimestre/1995,

j Jo e REGO. Sitvana Cristina B. A criança de O-.: ; : r ' : -; _ r " E E ; :3

5. É necessária também uma atenção especial para com avoz. Ela precisa soar dará, flexível, agradável. É precisocuidado na pronúncia das palavras. Elas precisam serbem compreendidas e decodificadas por seus ouvintes.Para isso, faz-se necessária uma adaptação da voz aospersonagens da história e ao vocabulário dos ouvintes.As palavras precisam transmitir toda a intensidadevivida pelos personagens da história.

6. Quanto aos diálogos entre as pessoas na história, oprofessor deve usar citações airetamente. É melhor nãousar os verbos: "disse", "perguntou", "respondeu". Porexemplo: "Aonde vamos, mamãe? - perguntou João." Éóbvio que é João quem está perguntando, e por issonão é necessário dizer: "perguntou João". Identifique aspessoas da história pelos tons da voz.

7. Para que o professor possa ter um bomdesenvolvimento, é necessário não sobrecarregar ahistória com descrições sem importância. Isto torna ahistória cansativa aos ouvidos das crianças. Com otempo e a prática, cada professor notará aquelesdetalhes que mais prendem a atenção de seusrespectivos alunos. Entretanto, sempre haverá umavariação, de acordo com cada faixa etária e a realidadede cada um deles.

8. É importante que o professor utilize palavras quedenotem acão, como: andar, correr, fazer, ir. Isto dá àhistória movimento, ação e interesse.Além destas sugestões, é importante considerar o

seguinte: Se as crianças, durante o relato, estivereminquietas e perderem facilmente o interesse pela história,pode ser que:

a) a história seja muito longa;b) a história não seja apropriada para a idade;c) a história não esteja sendo bem contada.O professor deve avaliar com atenção as reações das

crianças após contar a história. É importante saber se elasmantiveram sua atenção fixa; se após o término da históriafizeram alguma pergunta; ou quais foram os comentáriosou resultados alcançados.

Levando-se em conta que as crianças gostam de ouvirsobre assuntos familiares, a história deve incluir pessoas,lugares e incidentes que já sejam familiares a elas. Isto seaplica a qualquer tipo de história, tanto de ficção comoverídicas.

Entretanto, as crianças também gostam de ouvir sobrepessoas, lugares e coisas desconhecidas, como, porexemplo, crianças de outros países e sua maneira de viver.Isto pode incluir sua comida, roupas, casas e experiências.Lembre-se de que deve referir-se aos detalhes, mas nãodeve sobrecarregar seu relato com eles.

Você notará a importância das histórias pela maneiracomo as crianças participam das atividades subsequentes.

Concluindo, duas recomendações importantes paraquem deseja ser um bom contador de histórias:

1. Evite ler a história quando ela destina-se a um grupode crianças. Esta é uma prática válida somente quandose trata de apenas uma criança, nunca de um grupo. Sevocê ler a história para as crianças, elas facilmentenotarão que você não está adequadamente preparado.E muitas vezes são sinceras e corajosas o suficientepara confrontá-lo com este fato. O melhor método a serseguido é o de ler várias vezes a história, assimilar seuconteúdo e transmiti-la com suas próprias palavras.Evite decorá-la ao pé da letra. Use sua criatividade.

2. Evite utilizar figuras ou qualquer outro recursoaudiovisual que não estejam em bom estado deconservação. Não os utilize se estiverem sujos,rasgados, amassados. As crianças merecem o melhor, einvariavelmente observam quando não recebem essetratamento.

42

Page 44: Evangelizaçao da criança

: - SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

bíblicasque ensinam verdades bíblicas, masda Palavra de Deus. São tiradas de

do cobdiano; geralmente, abrangem temasdatas especiais. São úteis após uma série

mas nunca devem substituir a liçãoenfatuar temas, como:

geralmente cie uma criança que tem estaou outro fato que explique algum aspecto

to: mostra experiências que exemplificamcrescer na vida cristã.

a criança salva vai conhecendo sobrecrianças que tiveram mudanças no

'. demonstrando atitudes que agradam..;. f

: exemplos de crianças que servem oua Deus são benéficos para os alunos de hoje.

> professor pode ilustrar este tipo de história,' um aspecto para sua classe ou adquirindopronto. Objetos também podem ser usados

: - • • _ -..po de lição, que são denominadas::-; J : ~ . :;

A História do BarquinhoUm menino gostava muito de brincar na praia. Certa

vez, ele viu, na vitrine, um barquinho muito bonito, etodos os dias pedia ao seu papai para comprá-lo.

Mas, o papai, naquela ocasião não podia arranjar odinheiro para comprar o barquinho, Então disse aomenino: "Aqui tem madeira, martelo, pregos e tinta.Faça você mesmo um barquinho."

O menino começou a trabalhar, e, em pouco tempo,terminou o seu brinquedo. Ele pintou o barquinho deazul, vermelho e branco. O barquinho ficou muitobonito.

Logo levou o barquinho para a praia, onde não secansava de brincar. Mas, um dia, o menino perdeu obarquinho nas águas e não conseguiu achá-lo.

Passaram-se algumas semanas. Um dia, quandopasseava pela cidade com o papai, o menino viu o seubarquinho na vitrine de uma loja, à venda. Então, eleentrou na loja e pediu o seu brinquedo.

— Não, menino, este brinquedo é meu, disse odono da loja.

— Mas é meu, disse o menino, eu o fiz com minhaspróprias mãos!

- Está bem, pode ser, mas eu comprei o barco, fazpoucos dias, de um senhor que ia passando.Desculpe-me, mas você só levará o barquinho,pagando o seu justo preço.

Então o menino pagou o preço e recebeu o seuprecioso barquinho. Ele o abraçou fortemente e disse:"Ah, meu barquinho, eu te fiz e te perdi, eu te achei ecomprei-te, agora és meu novamente."

Esta história mostra-nos o que Jesus Cristo fez portodos nós. Ele nos criou e nos perdeu, nos achou enos comprou com seu precioso sangue, e agorasomos dele novamente.

"Porque o Filho do homem veio buscare salvar aquele que se havia perdido."

(Lucas 19:10)

43

Page 45: Evangelizaçao da criança

SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

escolher as histórias

aspectos devem ser levados em consideração com relação ao conteúdo, enredo, linguagem, texto,i e género de preferência.57

Tipos de histórias que as crianças preferem

Ale quatro anos

i é pelojênero de histórias da vida--- • : r-::-se por voltatos três anos o interesse

- - - r:~as cê b :rinhos.- : : - - : : - I; :extos

Er- que ser bem curtos,::- : :_ :as :a a , 'as e, de

•«ferência, com; repetidas. As

; devem ser bem

porque asi pequeninas ainda

'•r :~ :_ :s;e em

detalhes. As; devem

Hdarrinar sobre o texto.

Entre quatro

e cinco anos

Ainda é grande o interessepelas histórias da vida realque apresentem aspectosdo vida do lar e da família,mas a preferência pelashistórias de bichinhoshumanizados começa a semanifestar claramente. Oenredo agora deve sermais complicado, porémcom texto ainda curto eque apresente muitasexpressões repetidas. Oenredo ainda não pode

exigir muito da memória defatos, deve ser simples erepetitivo.

Entre cinco e seisanos

O género de preferência énotadamente o debichinhos humanizados,mas surge o interesse porhistórias da vida real, re-lacionadas a fazendas(para as crianças da cidadee vice-versa), circo, férias,aniversários etc. Começa amanifestar-se o interessepelo mundo da fantasia e

histórias de encantamento.A história da vida real temum quê de mágico e o

enredo deve ser maiscomplexo, com um númeromaior de fatos epersonagens. A repetiçãode expressões ainda émuito do agrado dacriança. Começa a mani-festar grande predileçãopor textos ritmados eadora ouvir, acompanhar oprofessor e repetir sozinhahistórias ritmadas,

principalmente se humorís-ticas.

Entre seis e sete anos

Além dos génerosanteriores, pelos quais acriança ainda demonstragrande interesse, comovida real, bichinhoshumanizados, historietasritmadas, poesias e livroscientíficos, o géneroencantamento, ou seja, dehistórias nas quaispersonagens fantásticossão possuidores depoderes mágicos, começa aaparecer como género

preferido. As histórias davida real só encontraminteresse neste público deseis e sete anos seapresentadas sob forma deaventuras, que vai ser o

género de preferência apartir dos sete anos. Otexto agora pode ser maislongo e mais complexo e opersonagem do tipo "herói"ganha seu lugar de

destaque.

--r-:;;—:;-;.; :: meTKJ"sr.vas. projetose murais, Editora Fapi. Abril, vol. 3, p. 55-56

44

Page 46: Evangelizaçao da criança

::. ". - ::: = :::::: BE~R. BRASILEIRO

DE DISCIPLINA E AUZAÇÃO INFANTIL

mas de disciplina, ou comportamento, fazemobietivos educativos relacionados com a:. ::-;..::-; s atitudes. Para que ocorram. é preciso ordem e estrutura no ambiente

: • . - ; • . muito indisciplinados, estão sec e privando-se de utilizar o tempo deal para promover sua aprendizagem. Alérn

os de disciplina são fundamentais para a vidam casa. nas comunidades, no trabalho e na

de indisciplinanção. distração.

i de respeito.comportamento.básicas do mau comportamento

-jnjmação inadequada da sala-de-aula. A criançaestá sentada numa cadeira ou banco desconfortável?Há luz direta nos olhos? A sala é muito quente ouabafada? Todos podem ver da posição em que seencontram? Será que as crianças estão colocadas detente uma para a outra e, portanto, se distraem?

Fase de crescimento. Há atividades adequadas aodcpéndio de energia? O período de atenção ao queestá se submetendo a criança não é muito longo?

Z Sociaisa} Desejo de brincar.b) Desejo de conversar.

Desejo de se expandir depois do período dedisciplina e atenção passado na escola pública.

d) Desejo de atrair atenção para si.

L Ukiéncia do lara) Falta de respeito aos mais velhos.b) Faha de disciplina no lar.cj Ausência de influência religiosa cristã.

4 Ensino inadequadoa) Trabalho mal organizado e mal preparado.

Dependência do material a ser ensinado, semaoma-io vivo e interessante para as crianças.

c) Compreensão inadequada dos métodos de ensino.Faha de amor e de compreensão para com a— •- - --.(Mude negativa; pouca esperança de que as

; se comportem bem. Elas notam e agem dem a fraca expectativa do professor.

.-: \--^---.: --- -:í.;:e~:í:s meuscorate/ros.APEC,

5. Problemas psicológicosa) Complexo de rejeição.b) Complexo de inferioridade.

6. Influência satânicaa) Ignorância (da parte do professor) dos métodos

do inimigo.b) Falta de oração suficiente (da parte do professor

e da igreja).

Responsabilidades do professor na disciplina1. Orar pela disciplina da classe e pela sua própria

preparação.2. Amar as crianças; elas sentem o amor e

correspondem a ele.3. Aprender os nomes dos alunos e chamá-los pelo

nome.4. Procurar estar preparado; sentir-se seguro — as

crianças logo percebem a falta de segurança da partedo professor mal preparado e tiram vantagens sobreesse ponto negativo.

5. Ser positivo. Esperar que as crianças se comportembem. Mostrar apreciação pelo bom comportamento.

6. Manter atividades variadas. As crianças se cansamfacilmente de uma única coisa ou de uma atividademuito longa. Fazer com que seu programa de ensinotenha andamento dinâmico.

7. Procurar vigiar as crianças, mas sem chamar atençãoàs coisinhas sem importância.

8. Visitar os lares das crianças; procurar saber quais osseus problemas individuais.

9. Apresentar o material de ensino de forma tãointeressante que as crianças não tenham tempo paradistração.

10. Ser justo e compreensivo, porém, firme.11. Cumprir tudo que prometer: quer disciplina, quer

prémios.12. Examinar-se após cada aula; tirar o máximo

proveito de suas experiências.

Medidas preventivas1. Manter as crianças ocupadas.2. Dar oportunidade a dispêndio de energias.3. Procurar evitar más condições atmosféricas na classe:

sala muito quente ou abafada, corrente de ar etc.4. Procurar proporcionar lugares confortáveis para

todos, com assentos próprios para o tamanho dacriança. Colocar as crianças de frente para o professore não umas das outras. Evitar luz direta nos olhos.Separar as mais desatentas. Deixar lugares vagos,próximo à porta, para os retardatários.

5. Evitar ruído desnecessário, especialmente cânticomuito estridente.

6. Estabelecer um método da criança pedir a palavra.7. Iniciar a aula na hora marcada, e manter as criançasocupadas desde a hora de entrar na sala de aula.Começar a aula com entusiasmo.

45

Page 47: Evangelizaçao da criança

5-= • - - - - - -::.::::: B—FÍ BRASILEIRO

v á so aho que esteja causando desordem (se

tirar do aluno algum objeto seu,sobre a mesa, num lugar visível, para a

saber que o receberá ao terminar a aula.Padr para aã não voltar a trazê-lo à classe).

olocar o dedo sobre os lábios, pedindo silêncio.Parar óe falar durante um minuto.•ar fanemente para a criança desatenta. Fazer-

fce «na pergunta, chamando-a pelo nome.Deter temporariamente um prémio da criança:-. - : '-.:Dar oportunidade para a criança desatenta ajudar

i alguma coisa, mas cuidado para não dar aimpressão de premiar a desatenção.

nversar com as crianças fora da classe, sempreque for possível, e tratá-las com amor.Expulsar a criança da classe quando necessário,mas nunca sem antes aconselhá-la. Ser justo emanter a simpatia da classe.Não ameaçar desnecessária e injustamente. Porém,se ameaçar alguma disciplina, execute-a.

\-r_mas atitudes a evitarNão ralhar com a criança por desatenção.

Examinar seus métodos e torná-los mais interes-- - - - - - ;Não envergonhar uma criança diante das outras, anão ser que seja inevitável. Falar à criança fora da

Não corrigir a criança se estiver zangado. Esperaraté poder falar-lhe com amor.tião premiar a criança que apenas deseja chamaratenção sobre si. Dar responsabilidades àquelasque realmente merecem e que podem correspon-:-:-:- =

A disciplina numa classe mista 59

.—.; : =55; onde é necessário ensinar crianças pre-- - - . :c :om as mais velhas, esclarecer a classeâ um grupo de crianças menores na sala, as quais

frequentam escolas e que, por isso, ainda nãoz - ------- ;. íe comportar numa aula. As mais velhas,fuláríkí. devem ser pacientes com elas e ajudá-las a sepuUnaii bem. dando-lhes o exemplo.

Crianças filhas da casa hospedeiraNa Classe Boas Novas, por exemplo, os filhos da

bospeõera podem auxiliar no bom comportamento doMostrar-lhes suas responsabilidades. As demais

> as observam e imitam.

Internacional de Escolas Cristãs lançou em"GC ceias que funcionam! Disciplina na

F. de Sharon R. Berry, Ph D. Contato pelo telefone:

Outras consideraçõesNão existem alur.os-problemas. Existem alunos que,

entre muitas características e potencialidades. apresen-tam comportamentos disfuncionais e inade-quados.Taxar o aluno de aluno-problema dificulta a busca desolução.

A seguir, um conjunto de regras e estratégias de bomplanejamento e condução de aulas que. além do mais,evita problemas de disciplina:

• estabelecer as regras para funcionamento da sala enegociá-las com os alunos no início do trimestre oudo ano, sem abrir mão de princípios básicos;renegociar as regras se e quando necessário;

• apresentar atividades bem planejadas;• demonstrar respeito a cada aluno;• saber ouvir — se você ouve seus alunos, é possível

que eles também se disponham a ouvi-lo;• aceitar e lidar adequadamente com as diferenças

individuais;• mostrar sempre uma atitude positiva;• modelar as condutas metacognitivas que os alunos

devem desenvolver;• responder a todas as consultas ou perguntas dos

alunos, sempre que possível;• assegurar que os alunos participem ativamente das

atividades da aula, que, portanto, devem serinteressantes para eles;

• criar experiências que assegurem o êxito dos alunosna maior parte do tempo;

• usar uma variedade de métodos, estratégias eatividades para ensinar.

O controle da disciplina e do tempo são preocupaçõesde todo professor. E o envolvimento dos alunos nastarefas é o melhor aliado do professor. Um professorexperiente utiliza uma boa organização das atividades ededica atenção permanente para monitorar as reaçõesdos grupos e saber antecipar e evitar distrações queinterfiram no bom andamento de atividades coletivas.

Há cinco ocasiões frequentes na sala de aula nasquais o professor deve ter o cuidado de não usar grupos:

• quando se trata de atividades de aprendizagem denatureza individual;

• quando se trata de atividades de avaliação decompetências cognitivas;

• quando se trata de tarefas que exigem habilidadesque seus alunos não possuem;

• quando os grupos forem demasiadamente hetero-géneos, ou possam vir a ser dominados ou mani-pulados por uma só pessoa;

• para ocupar os alunos ou para substituir o professorem tarefas que só o professor pode e deve realizar.

46

Page 48: Evangelizaçao da criança

SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

ajudar ostornarem bons

- .a que iecior.em. todos

. . . . ~ :zijraae. sabendo ouvir os: - - - : - . - • • . - • - andoqae está ciente de suas

ansiedades,; e que os conhece

: as perguntas,pnn dar oportunidadepara os alunos observaremque são ouvidos e o

sua forma de

: ~ • ruáncia parase os alunos estão

ouvindo e acompanhandoa auia com compreensão;

r oportunidades para o• aprender a ouvir e a• (controlar a

impuisvidade) antes deresponder.variar as situações paraque o aluno aprenda a ouvir diversos tipos de

ionnação. inclusive compreender pontos de vistaMaentes ou discordantes.

As crianças aprendemaquilo que vivem

Law Noite

Á criança que é semprecrítkada, aprende acondenar,

Á criança gueésempre hostilizada,aprende a agredir,

Á criança que ésempreridicularizada,aprende a ser tímida",

 criançú que é sempreenvergonhada, aprende asentir culpa,

A criança tratada com tolerância,aprende a ser paciente.

 criança que é encorajada,aprende a ser confiante,

Á criança que é elogiada,

\ a apreciar.

^ Â criança que recebe ump tratamento imparcial,

-;f aprende a ser justa.

''A criança que vive comsegurança,

a ter lê.

Á criança qus é aprovada,aprende a gostar de si mesma,

 criança que v?Ve em meio à aceitaçãoe amizade aprende a descobrir o amorno myndo.

47

Page 49: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

IVO DISCIPULADO DA

CRIANÇAEVANGELIZADA

j cnnprimento da Grande Comissão, a ordem é•ndusive as crianças. Como cumprir de forma

mtÊf e criativa esta responsabilidade?

evangelista de crianças após ganharCristo, continua seu trabalho para ver em

evidências de regeneração e verificar que elesi oescencso espiritualmente; deve orar pelas crianças

ao apelo, a fim de que sejam sinceras eia certeza da salvação, passando a demonstrar a

pode apresentar a mensagem daem 20 minutos, oferecer o convite em 2

e aconselhar o decidido em 20 minutos. Mas onão termina aqui. Só haverá de concluir a

quando a criança convertida estiver discipulada,• fé e servindo ao Senhor. Até que haja fruto e

amadurecida. 20 anos devem ter passado!

lesponsabifidade do professor prossegue após oCristo como Salvador: pois o "nené em

BBUNsito de um cuidado todo especial. OPauio. escrevendo a seus "filhos na fé","Meus filhos, novamente estou sofrendo dores

por sua causa, até que Cristo seja formado em- um testemunho emocionante doque Paulo nutria para com os que

:- - _ : " . ;':

- : • • - : • -; - . - - - . - - - - - -. ; -

. . - ' : - - ~ - -

2:1-5; 4:15; II Tm 2:15). viver para agradar a Deus emtodas as áreas da sua vida (I Tm 4:12).

4. Agora que você já conversou todas essas coisas com acriança, leve-a a fazer uma oração de dedicação:"Querido Senhor Jesus, hoje eu me dou ao Senhor.Quero que o Senhor tome o controle da minha vida.Ajude-me a viver cada dia para agradar-Lhe e ser fielem ler a sua Palavra para que eu conheça o seu planopara mim". Ajude a criança a fazer também uma ora-ção de agradecimento.

5. Ajude a criança a compreender que é pecado tomar ocontrole de sua vida novamente, e que. ao pecar eladeve confessar a Deus, confiando que Ele a perdoará.E então, deixar que Ele, mais uma vez, dirija a suavida (I Jo 1:9; Pv 3:5-6).

Observando a criança que se diz salvaA criança estará na idade oportuna para nascer de

novo e assumir compromisso com Deus, assim que elativer idade para:

— Saber o que é certo ou errado— Saber que o caminho único é Jesus

— Saber que pode confiar em Deus.Há igrejas que estabelecem, em seus regulamentos,

a idade mínima para admitir uma criança em seu rol demembros, por profissão de fé ou por batismo. É corretofazer o seguinte acompanhamento:

l, Ouvir o testemunho da criança sobre sua experiênciade salvação. "Dos /tíbios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como fortaleza (...)" (SI8:2a).Tratá-la como criança. "As praças da cidade se

encherão de meninos e meninas brincando" (Zc 8:5).Uma criança convertida será ainda uma criança e farácoisas de criança. Um grande mal de muitas igrejas emuitos crentes é querer que uma criança convertidaaja como adubo. Isto é contra a ordem natural dascoisas. Então, essa criança vai brincar de pique nopálio do templo. tranojOfamente. e fará outras coisas

ca ofaa de Deus na vida de uma criança.materno, eu o escolhi;

: euo separei e o designei profetaL Mc 10:27) — a vontade divina

comunhão dos santos.uma criança, colocou-a no meio

0* 182: d Dt 31:10; Ne 8:2).D piano de Deus na vida de uma criança.

o menino Samuel, pedido e devolvido a1 Sm 1:27-28): a) não tinha conhecimento

aneriorde Deus (v. 7); b) ouviu e respondeu à voz donr (v. 10): c) cresceu espiritualmente depois disso

!

Page 50: Evangelizaçao da criança

.-'.:EJ:-;ÂC DA CRIANÇA K.ÓGICO BETEL BRASILEIRO

EVIDÊNCIAS DA SALVAÇÃO E DOCRESCIMENTO CRISTÃO

} crescimento espiritual vem através do conhe-cimento da Palavra de Deus, o "genuíno leite espiritual"

Pé 2:2). A criança salva deve aprender a aplicar aftfevra às suas próprias experiências e necessidadesdarias.

O ensino global atinge as áreas do conhecer, do serc do fazer, A criança evangelizada precisa receber

:to que enriqueça o seu conhecimento deJesus Cristo, levando-a a crescer na graça, isto é,Baldando o seu ser, o que a motivará a fazer (agir,

r. sentir) o que agrada ao Senhor.

O ensino à criança salva pode ser ministrado:- no versículo para decorar;- no texto bíblico que serve de base para a história;- na aplicação.

aplicações pessoais são um complemento doensino que mostra Onde, Como, Quando, Por que, Paraque e Para quem Deus quer que o salvo pratique o«nsino apresentado — "Deus quer que você...". Procuraridacionar a aplicação pessoal com algum fato da históriae pianejar ter mais que uma aplicação, mostrando de«árias maneiras como o mesmo ensino pode serpraticado.60

seguintes atitudes vão acontecer normalmentecom uma criança convertida:

l Convicção de pecado e desejo de endireitarcontinuamente sua vida diante de Deus e diante doshomens. A criança é sempre muito fiel nos seus

:os.

r- Exemplo: História de Atos 12 — "A criadinha que orou".v. 5: A igreja orava por Pedro preso — Assim como a igreja

orava por Pedro naquela situação difícil, Deus quer que você,criança salva, ore em situação difícil, como na doença.

v. 12: As pessoas... oravam — Assim como aquelas pessoaspor Pedro, o missionário, Deus quer que você, criança

. ore pelos missionários (cite o nome de algum missionário).3: Rode participava daquela reunião de oração em favor de

Pare — Assim como Rode orava por Pedro, uma pessoa maisDeus quer que você ore pelos adultos: seus pais, seus

s, o pastor. Pense em alguém mais velho agora,esta semana, você pode orar por estas pessoas. E se• fazer isso todos os dias, venha me contar na próxima

a frase DEUS QUER QUE VOCÊ ligando o fato dacom o ensino que é complementado pela aplicaçãoO ensino é o mesmo nas três aplicações:

::-= , . 5 , 12 e 13.: E ; : ; :'=-;= salva: ORARoAoicaçâc oessoal:

5 = situação difícil. Exemplo: doença.. 12 = missionários, Exemplo: nome citado.

= - ; r -os :esarc:

à criança convertida osO professor deveseguintes pontos:a) A pessoa salva está sujeita a pecar II Jo 1:8).b) Cristo não nos deixa nem retira sua salvação por

termos caído no pecado. Mas o pecado entristece aEle e a nós também, porque perdemos nossacomunhão com Ele.

c) Há um remédio: a confissão imediata daquilo quefizemos, diretamente a Deus (I Jo 1:9). Ensinar acriança a ter a vida "em dia" com o Senhor,confessando a Ele imediatamente e pedindo-lheperdão.

d) Quando o pecado envolve mais alguém, deve-seconfessar a falta à pessoa contra quem pecou,pedindo seu perdão.

É necessário que a criança compreenda a naturezado mal e entenda que não deve nem precisa viverrepetindo seus erros. Ao confessar seu pecado a Deus.deve pedir forças para não cair mais naquele erro. A suavida normal pode ser vitoriosa sobre o pecado. Paraviver esta vida é preciso:

— reconhecer que, na própria força, não pode servitoriosa;

— crer que Cristo pode dar-lhe a vitória;— entregar-se ao Senhor, confiando inteiramente nele

quanto à vitória sobre o pecado;- cada vez que errar, recorrer novamente ao Senhor,

pedindo perdão. Então aceitar dele o perdão enovas forças para viver feliz.

2. Amor pela Bíblia e desejo de aprender dela. Eladeverá ser encorajada a ler a Bíblia.

3. Desejo de testemunhar de Cristo. A criança nãoconsegue esconder certas coisas boas que descobre. Acriança salva é ensinada a confessar "com a boca" suafé em Cristo (Mt 10:32; Rm 10:9-10), obedecendoassim ao mandato de Cristo e fortalecendo suaprópria fé. O professor pode ajudar a criança,encorajando-a a dar testemunho de sua fé em Cristo,em casa e na escola — verbalmente e pela vida. Acriança é ensinada a dar testemunho da sua fé e aprocurar ganhar outras crianças para Cristo, sendo-lhemostradas coisas práticas que ela pode fazer. Elarecebe visão missionária e conhece a alegria decontribuir e orar para que outros conheçam oSalvador; ela emprega seus talentos no serviço doSenhor. Quando a criança é de um lar hostil aoEvangelho, é prudente encorajá-la a testemunhar,primeiro, pela vida transformada. Na hora certa, oEspírito a levará a confessar sua fé, verbalmente, aospais não evangélicos.

4. Amor à igreja de Cristo. Há crianças que vibram maiscom a igreja do que os seus próprios pais crentes.

5. Mudança de atitudes que signifiquem progresso navida cristã.

49

Page 51: Evangelizaçao da criança

SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Sánchez Cetina resume: '"Uma evangelização2 :ormar a criança não somente na

c na devoção, mas também em adquirir ummente educada e relações humanas

ensinamos a nosso filho que, além de serc espiritual nos aspectos litúrgicos e rituais da

cie deve sê-lo também nos seus estudos, nass. naquilo que come e em sua conduta com

Nosso filho de dez anos sabe que aabrange muito mais que a oração e aNela estão envolvidas a disciplina no lar

sua maneira de falar e de se conduzir entree também o respeito pelos outros."61

TA: Quando uma criança não demonstraevidência do novo nascimento em sua vida, é

para preocupação. O professor deve tomar•ndativas. como:

'.—-• - - íTer.temente por ela e peia atuação doEs|jÉitD Santo em sua vida.

«versar pessoalmente com ela, deixando claro oque Jesus espera dela, uma vez que atendeu aoconvite de recebê-lo.Caso persista em não demonstrar real mudança,procurar levá-la a uma decisão, apresentando-lhenovamente a mensagem da salvação.

Outras evidências3 ensino da Bíblia, fielmente ministrado às crianças,

ama cada uma capaz de:6Z

1. Desenvolver um crescente conceito de Deus-aber que Deus é aquele que nos fez, e nos ama.Peio seu tão grande amor, providencia tudo o queé necessário para suas criaturas.

_ ompreender que Deus é uma pessoa com quemela pode falar, que a ajuda a saber o que é certo,que se alegra quando ela faz o que é bom; que aperdoará quando se arrepender do erro cometido.- aber que Deus ama todas as pessoas do mundo e

preparou um plano para a salvação de cada uma-que Deus tanto amou o mundo que deu o

teu Filho Unigénito, para que todo o que nele crernão pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).

2. Cultivar amizade profunda com Jesusihecer Jesus como o Filho de Deus, que veio ao

o comunicar a todos o incomparável amor deDeus e salvar "a todo aquele que nele crê" dos seus

Conhecer Jesus como o melhor amigo e ajudador —para ser imitado. Desejar viver,

nte. de acordo com os ensinos de Jesus. Ele

:- = ==§: E:::-a. '^. p. 406 ("Pastora]da- -.---. \ - - ~ - -. - Criança hcje").

pontos, apresentado pela professoraVaughan. no livreto da UFMBB denominado

••- • '- . = = = :• s-;.= 5 :e 5 a £ ="es

mesmo disse: "Vocês seroo meus amigos, se fizeremo que eu lhes ordeno' iJo 15:14). Saber que Jesusa ajudará. De mesmo dedarou: "E eu estarei semprecom vocês, até o fim dos tempos' I.Mt 28:20).

• Conhecer Jesus como Salvador. E perfeitamentenatural à criança na idade de seis. sete ou oito anos,sentir que Jesus a ama. e desejar amá-lo também.Uma experiência pessoal de salvação pode ocorrer.

3. Reconhecer que a Bíblia é o padrão deconduta daqueles que amam a Jesus

• Saber que a Bíblia é a palavra autorizada de Deus;a fonte de conhecimentos a respeito de Deus, deJesus, da pessoa que Deus quer que cada pessoaseja e daquilo que Deus espera de cada uma.

• Compreender a importância de ser e fazer o seumelhor, à medida que aprende que o seu corpo e asua própria vida são dádivas de Deus, e que são degrande valor para Ele, para si mesma e para opróximo.

• Saber que viver de acordo com o ensinamentobíblico é um modo de demonstrar seu amor porJesus. Ele mesmo disse: "Quem tem os meusmandamentos e lhes obedece, esse é o que meama" (Jo 14:21).63

4. Ter crescente visão missionária• Apreciar, cada vez mais, as pessoas de todas as

nações e raças, sabendo que Deus as criou e ama.• Ser um pequeno missionário, fazendo o seu

máximo em trabalho, cooperação e contribuiçãomonetária, para que outros conheçam o amor deDeus, pois esta é a ordem de Jesus (Mt 28:19-20).

• Relacionar os missionários bíblicos com os de hoje,orar por eles e pelas pessoas em todo o mundo quenão conhecem Jesus.

• Amar e fazer o bem a todos, porque esta é a marcados amigos de Jesus: "Com isso todos saberão quevocês são meus discípulos, se vocês se amarem unsaos outros" (Jo 13:35).

Este breve resumo do que a Palavra de Deus pode edeve significar para as crianças, constitui um desafio paraque líderes e auxiliares no Departamento Infantil façamcom que a Bíblia tenha o seu devido lugar na vida decada criança, ajudando-a e preparando-a para a gloriosaexperiência da salvação e de uma vida frutífera a serviçode Deus.

Ensinar as crianças a amarem a Bíblia e a pautaremsua vida pelos ensinamentos bíblicos é dar-lhes um ricotesouro, que as fará felizes. "Felizes são aqueles queouvem a palavra de Deus e lhe obedecem" (Lc 11:28), éa declaração de Jesus.

63 Sugestão; Cada D/a Criança — Hora Tranquila com Deus.Contém princípios da fé cristã numa coleção de leituras nalinguagem infantil, tornando os momentos diários com Deus umaexperiência alegre e significativa para a cnança.

50

Page 52: Evangelizaçao da criança

SEMNÁRIO TEOLÓGICO BETEI BRASILEIRO

: suas perguntas e escolhasca rnais caco ou mais tarde precisará

a tonar decisões quando não houver ninguémTJ para ajudá-la. Com essa finalidade, oferecemos

denominada ''Quatro C" de JoshL que é uma abordagem de quatro passos

l tomar decisões — uma habilidade que toda criança-. -:: _ • •Os "Quatro C" são uma abordagem para tomar as

certas. A esperança é que isso crie um novode pensar e agir, à medida que a criança aprende

decisões certas baseadas em Deus e na Suacomo padrão de certo e errado. Este é o

T ' l " . - ; "

L Considere a decisão. Queremos que as crianças,quando tiverem de fazer uma escolha moral, paremprimeiro para considerar o que determina o fato deda ser certa ou errada.

A cultura condicionou muitos a crer que osNÍduos têm o direito de decidir por si próprios o que

é cerco ou errado. A verdade, sob este aspecto, ésãÃecva e pessoal; não há certo ou errado absoluto que

ncme a vida das pessoas. Em outras palavras, cabe aouo determinar o certo e o errado em suas atitudes

Neste primeiro passo, devemos indagar: "QuemA«-irV> o que é certo ou errado nesta situação?". Este

é praticamente um sinal de alerta para que nossosreconheçam que suas atitudes e seus atos são

«por outra pessoa além deles mesmos, e que elesi devem justificar seu comportamento de acordo com

; egoístas.

L Compare com Deus. Este novo passo responde àpogunta: Quem determina o que é absolutamentecerto ou errado? Queremos aqui que nossos filhosreconheçam o fato de que existe um Deus absoluto ejusto, e cjue eles devem comparar suas atitudes e seus

; com He e com a Sua Palavra, para determinar setão certos ou errados.

Es»? passo aponta para a revelação do Deus Javé naescrita. A Sua Palavra, a Bíblia, dá a todos nósi específicas e absolutas quanto ao que está certo

oc errado em nossas atitudes e atos. Estas diretrizes não«••"j»*""' apenas nos "faça" e "não faça" da lei — elassão um reflexo da própria natureza e caráter de Deus.

L C ••prometa-se com o caminho de Deus. Este•auãu passo é crítico — é a hora da decisão.Considerar a escolha e compará-la com Deus são

i necessários para mostrar a nossos filhos que osdeles não são os de Deus. Ele mostra a

i que a nossa tendência é justificar, racionalizar edesculpas, na tentativa de legitimar nossos

QfeBi••Induçãodo ívro 103 Perguntas que as crianças-.:-- : - • - - :. r - : :::ora Candeia, 1997,

interesses e prazeres egoístas. Quando comparamosnossas atitudes e atos com Deus (passo 2). admitimosque o Seu caráter e a Sua natureza distinguemabsolutamente o certo do errado. As atitudes e os atosque se assemelham a De são considerados certos, eos que não se assemelham são considerados errados.

Quando então nos comprometemos com o caminhode Deus, isto significa que deixamos para trás nossoegoísmo e as atitudes e atos que não se assemelham aosdEle. Nós nos submetemos a Ele como Senhor da nossavida e confiamos no Seu poder para viver em nós o Seucaminho.

4. Conte com a proteção e a provisão de Deus.Quando admitimos humildemente a soberania deDeus e nos submetemos à Sua autoridade amorosa,não só podemos começar a distinguir claramenteentre certo e errado, como também podemos contarcom a proteção e a provisão de Deus. Neste quartopasso, queremos que nossas crianças agradeçam aDeus pela Sua proteção e provisão amorosa. Isto nãosignifica que tudo será cor-de-rosa; de fato, Deus dizque talvez venhamos a sofrer por causa da justiça.Mas tal sofrimento tem grandes recompensas. Viverconforme o caminho de Deus e permitir que o EspíritoSanto viva através de nós traz inúmeras bênçãosespirituais, tais como libertação da culpa, consciêncialimpa, alegria de compartilhar Cristo e - - maisimportante — o amor e o sorriso de Deus em nossavida. Além disso, gozamos de muitos benefíciosfísicos, emocionais, psicológicos e outros quandosomos obedientes a Deus. Embora a proteção e a pro-visão de Deus não devam ser a principal motivaçãode nossos filhos para obedecer-Lhe, ela oferece umreforço poderoso para que escolham o que é certo erejeitem o que é errado.

As crianças precisam saber que Deus realmente seimporta com a escolha que elas fazem. "Quem sabe dosmeus planos sobre vocês sou Eu mesmo! São planos debem; não são planos de sofrimento. Eu lhes darei aquiloque mais desejam" (Jeremias 29:11). Em análise final,tomar decisões morais baseadas em Deus e na SuaPalavra como padrão de certo e errado, significa confiarem Deus. Cremos realmente que Ele tem um plano paranos beneficiar? Em caso positivo — e posso assegurarque sim — viver em comunhão com Ele não só é certocomo é o nosso melhor interesse a longo prazo.

Que cada pai e professor esteja habilitado a fazercom que seus filhos e alunos descubram que umrelacionamento pessoal com Deus não só é possível, mastambém essencial para que eles tomem decisões moraiscertas na vida.

Você desempenha um papel vital para ajudá-los acompreender essa relação. Juntos, com a ajuda de Deus,podemos ajudar as crianças a aprender a fazer escolhasmorais certas e também a descobrir um novorelacionamento com Deus.

51

Page 53: Evangelizaçao da criança

_-:-: : :: : í: :" r~-i:: : : BE-EL BRASILEIRO

> EVANGELISMO INFANTIL-. ORAÇÃO

------- -z '-i-. "lué nas positivas na vida de umanossas orações com ela e por ela. Mais do

í levar a criança a ter uma vida de dependênciaDfcs através da oração, falando ela mesma com o

SOE e professora Alice Chapin recomenda:66 "Umaína de oração não é adquirida automaticamente

i a salvação. É algo que se desenvolve através dacpíra. da compreensão a respeito do privilégio e do

•der da oração, e do exercício constante desseUma vez que os pais e professores

::-.- _~.a .'ida regular dt: oração, será fácilfr4a aos filhos e alunos. Mas até mesmo os

frrfrrr que conheciam o Filho de Deus- -:•:---. -: - riram dificuldades. Um deíes pediu:

Seafror ensina-nos a orar" (Lc 11:1). Da mesma forma,:. • . ovemos pedir-Lhe que nos ensine a orar,

•CEE conto nos ajude a ensinar isto a nossos filhos ei. _ I -

Alguns princípios básicos paraserem transmitidos às criançasde todas as idades

ar com Deus (Lc 11:2; Fp 1:34; Ef 3:14).Deus ouve nossas orações (SI 116:1-2; 145:18-19; Jr

9:12-13:1 Pé 3:12; l Jo 5:14-15).Deus responde às nossas orações (Is 65:24; Ef 1:19-_Podemos orar a qualquer hora (SI 55:1,16-17).Podemos orar em qualquer lugar (SI 139:1-12; Jn

Podemos orar em silêncio ou em voz alta, comorações curtas ou longas, em qualquer posição, emqualquer língua (Js 5:14; I Sm 1:13; I Rs 8:22; II Cr6:13: At 20:36).Podemos orar por qualquer coisa (Hb 4:16).

SL Orai não é uma opção, é um privilégio, umaresponsabilidade e uma ordem (Lc 18:1; 21:36; Ef6:18:1 Ts 5:17).

'a.} Papai do Céu... Ensinando às crianças o valor da oração. Um• ; :_r ; ^a pais, avós e educadores orientarem e

•Benfivarem o relacionamento de uma criança com Deus.-:•: -: ~- --=. '999.

/ães Intercessoras. Encoraja as mães a se levantarem:: - : "s-cessoras de seus filhos. Hernandes Dias Lopes Edi-tora Hagnos.c} O que acon/ece quando as crianças oram. Evelyn

n. Editora Terrenguí. Livro próprio para crianças até

Moe Chapin. Desenvolvendo a fé em seus filhos. EditoraCadeia. 1999, p. 26.

Propósitos do período de oração1. Reconhecer a presença de Deus na classe.2. Buscar a bênção divina para as crianças e para a

aplicação do ensino bíblico.3. Ensinar as crianças a orar audivelmente.

Motivação para orar1. Conversar com as crianças sobre oração: o que é,

por que deve orar, onde, por que fechar os olhosquando orar, por que pedir "em nome de Jesus" etc.

2. Ensinar um versículo bíblico sobre oração(Exemplos: Is 65:24; Pv 15:8; Tg 5:16).

3. Usar um cântico apropriado (pode ser uma oraçãocantada).

4. Mencionar um fato bíblico sobre oração.5. Reconhecer as respostas de oração.

Algumas mensagens apropriadas:- A oração por um prisioneiro (At 12:1-17)

— A oração do rei Exéquias (Is 37:14-35)A oração do rei Salomão (I Rs 9:1-5)

— A oração de Moisés (Dt 9:25)— A oração de Ana (I Sm 1:9-18)

- A parábola do fariseu e do publicano

Como ensinar a criança salvaa orar em público

1. Ore primeiro o professor mesmo, de maneirasimples. Ele é o exemplo àas cnanças.

2. Ouvir e dar sugestões de assuntos pelos quais devemagradecer e pedir a Deus.

3. Pedir às crianças que já oraram anteriormente queiniciem o período, a fim de que outras venham asegui-las.

4. Ensinar as crianças a orar especificamente, em vezde fazerem petições muito gerais. Por exemplo, emvez de orar por todos os missionários, mencionaralguns nomes e necessidades específicas.

5. Não deixar de informar às crianças das respostas àssuas orações, levando-as a agradecer a Deus porelas.

6. Em cada aula o professor pode explicar um aspectoda oração: adoração, louvor, confissão, intercessão,posse das promessas etc. A oração deve. então, tercomo assunto principal nesse dia. o aspectoapresentado.

52

Page 54: Evangelizaçao da criança

i-:-: :- : ::-M- TSXÓGICO BFTEL BRASILEIRO

durante a oraçãodas crianças atenção, silêncio e reverênciaeste período, lembrando-as de que estão

TTBsenca de Deus.tacurar baixar a voz e ser solene na atitude da

mrfrrr Ao mesmo tempo, falar com expressão e

Parar e restabelecer imediatamente a ordem, sedesordem na sala.

ios ao aproveitamento doperíodo de oração

DÉsrações que vêm de fora da classe :ruído,vozes etc.i Fafca de motivação adequada na classe, antes da

maçar Não é aconselhável, por exemplo, passar de. - ;-::;: de cânticos movimentados para um

P«rírvir> de oração silenciosa e reverente. Escolher~co apropriado para anteceder a oração, ou

preparar o ambiente usando outro recurso.Monotonia na voz do professor enquanto ora e umperíodo longo podem tornar este período ineficaz.Fafca de preparação pessoal do professor. Se este for§d na sua vida de oração, isso se refletiránaturalmente nas crianças; se ele não for sincero,também transmitirá isto a seus alunos.Sala abafada, mobília inadequada ou pouco espaçopodem prejudicar a eficácia deste período.

O período de oração deve ser breve.Usar linguagem simples, que as crianças possamenender. Não usar expressões rotineiras e sem

_áo para elas.São é aconselhável uma criança que ainda não

i a Cristo para dirigir a oração na classe.

•«•postas à oraçãoEnsinar as criança a orar como se estivessem

Mosando com seus pais. Elas estão falando com oPa. Celestial, que as ama e está ansioso de as receber e

Deus se agrada ern responder às orações de seussós Ele responde da seguinte forma:

- se o que pedimos a Deus for para o nossobem e se for da Sua vontade (I Jo 5:14).

— se não for para o nosso bem e se estiver forada vontade do Senhor (Tg 4:3).

- se não estivermos preparados parareceber a resposta; se houver algum pecado emlassas vidas que esteja impedindo a Deus de

responder Sim, ou se for melhor que a resposta nosIa mais tarde (SI 37:7; Is 59:2).

parte na resposta à oração:l Fkklicace na oração.Z Vontade de ser usado por Deus na obtenção da

:: ; • "-jonfjAftd confiança no Pai e na Sua vontade: . - . : : •

ma consciência livre diante do Senhor (SI 66:18).

Sugestões para dinamizar aprática da oração

1. Mural. Ter na ciasse u~ :_;;-: ie isopor ou defeltro, por exemplo, onde. em cada aula. possam serafixadas figuras que sugiram motivos de louvor,gratidão, petição etc.

2. Caderno de Oração: Confeccionar para cada criançaum pequeno caderno de papel sulfite (capa decartolina), onde elas podem colocar os seus motivosde oração, uma referência bíblica e a data daresposta.

NOTA: A seguir, na página 60, uma descrição detalhadadesta atividade.

Pais, Oração e CriançaEugene Chamberlain sugere aos pais:67 Faça da

oração um elemento significativo em sua vida pessoal.Desenvolva a sua comunhão com o Senhor. Faça maisdo que apresentar a Deus uma lista de desejos e neces-sidades. Seja um ouvinte tão bom quanto um falador.

Ore frequentemente com sua família. Vocêprovavelmente já costuma orar às refeições. Tentedesenvolver esta prática para que a oração signifiquernais para cada membro de sua família, uma conversasobre as boas coisas que Deus tem providenciado para afamília poderia de vez em quando preceder a oração nomomento das refeições. E quem foi que disse que aoração na hora das refeições tem que ser apenas de açãode graças pelas bênçãos recebidas? Na conversa antesdas refeições podem também ser incluídas asnecessidades da família, dos amigos, da comunidade edo mundo. Porém, cuidado, pois longas conversas criamantagonismos entre estômagos famintos.

Faça da oração, também, parte da vida familiar emoutras ocasiões. Por exemplo, inclua as crianças naoração em tempos de crise, tais como enfermidade emorte. Os pais têm algumas questões que não podemcompartilhar com as crianças. Mesmo assim, até ascrianças pequenas precisam tornar-se conscientes de queos seus pais falam com Deus sobre os problemas.

É claro que a oração da família ou a oração napresença de uma criança não deve ser limitada a crises ea horas formais ou regularmente estabelecidas. A oraçãodeve ser, algumas vezes, uma expressão espontânea deemoção. Você não tem ficado extasiado diante dagrandiosa beleza da natureza e, em silêncio, agradecidoa Deus por seus atos de criação? Por que não pronunciarem voz alta tal agradecimento?

Intercessão pelas criançasO profeta Jeremias deixou registradas estas solenes

palavras: "Levante-se, grite no meio da noite, quandocomeçam as vigílias noturnas; derrame o seu coraçãocomo água na presença do Senhor. Levante para Ele asmãos em favor da vida de seus filhinhos, que desmaiamde fome nas esquinas de todas as ruas" (Lm 2:19).

Há necessidade de se levantar um clamor a Deus pelasalvação das crianças de nossas cidades e de nossaszonas rurais. Todos os cristãos devem ser convocadospara este ministério da intercessão em favor dospequeninos.

67 Eugene Chamberlain. Quando a criança pode crer? JUERP,1991, p. 81-82.

53

Page 55: Evangelizaçao da criança

- I-1 I - '.'• '.L'• 1- £ - ~ : ' : :: BRASILEIRO

' Deus ouvsu Q vozdo menino" (&n 21:17)

>e por estes motivos durante © mês de

Pelascriançasdoentes.

' - -- :: : :--•?

Pelasconvvem

com aimoralidade.

criançasque sã sentemsozífihas esfcxmdcmadas.

Peia criaçãode programasinferi t is evan-gélicos m TVe no Rádio

Mc* IgrejasEvafçgéiscas,

Ore peloSrasit,

'do; -: _ -

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Oraçãomissionriospeias escolas Literatura

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•lês de QraçãWAS DE ORAÇj

1 2

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MOTIVOS PELOS QUAIS ORAREsutia três rncÉvos diários e escreva a i€

^•çfc patos professores£ - Dação oab <38swne?7to crfsláò

>*çãc pedhdb safcedorsa.-:

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7

23

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24

9

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Vou orar!11

27

DIARIAMENTEtra nos quacMnhos,}

.F • Oração pste %ff^aS - O/sção pefos professores ete íp^W - Oração psfos ânimos/ - Qr&çêo pela ssftação depessoas cofjftsdtfes.

^varpsfeaçâc- » estipulado infsrâl. CPAD. 2t

12

28

13

29

14

30

15

31

16

i J - Oração por cura dwía.j K - Otação psta Páiría\ -Oração por missões| &f - Ofaçáo por parentes.l W - Oaçáo por enfsrrrxts.

O • OsçâD pe/a fsrrfâa.P - Oração petos estudos.

'' Q - Oração pefe Estofa DotrAicaí

m. p. 203.

54

Page 56: Evangelizaçao da criança

_:-:-: : :: : SMNÁRIO TECXÓGICO BETEL BRASILEIRO

i CRIANÇA E A MENSAGEMMISSIONÁRIA DA BÍBLIA

do ensino missionárioo mandamento de Cristo: "Ide... pregai oa toda criatura". O objetivo da obraé levar o homem perdido a adorar ao

do estado espiritual daqueles que aindao evangelho.

com que a criança salva sinta suapara com os milhões sem Cristo,

•lie o que pode fazer agora, através da:: :: :_ição financeira e do testemunho

ao seu redor.que Deus tem um plano perfeito para cada

que He chama obreiros para trabalhar, noe. também, no estrangeiro. Tornar claro

pessoa chamada para o trabalho de Deuspreparar para isto. Precisa ter umai pessoal da salvação, ter amor aos

istemunha onde já está, deve planejarestudos de acordo com o chamado de Deus epronto a ir para qualquer lugar que o Senhor

com que as crianças conheçam atividades•aunarias em nossa terra e no estrangeiro,

o-as a uma participação ativa no programa

• a relação existente entre os mandamentos eas promessas de Deus: quando Ele nos manda ir

) evangelho, promete ir adiante de nós;• nos ordena orar, promete responder às

•assas orações; ao mandar que contribuamos parasen trabalho, promete retornar a nós em medidaao ri ir1 n e transbordai! te.

bíblicasMiai 11 16:15 — O mandamento de Cristo.João 3:16 — O amor de Deus.- :; 4 12 — Em nenhum outra há salvação.Bomanos 3:23 — Todos pecaram.

— Deus não deseja que ninguém pereça.Romanos 10:13-15 — Como ouvirão?Lucas 10:2 — O Senhor envia obreiros.Fapquipi 3:18-19 — A responsabilidade do pregador.

Visão missionária do professorEnsinar missões às crianças e juniores, fazer dos povos

32 Terra o centro das atenções infantis e registrar, paraaenpre. na mente e no coração infantil, o amor pelasarsas que perecem sem Jesus — é o sonho dos líderesdconanças e da Igreja.

Para alcançar este público tão exigente, alegre eisposac. o professor deve se envolver e se preparar.

J professor busca adquirir visão missionária, ou seja,mteirar-se da necessidade da pregação do

a toda a criatura e assumir a sua responsabili-na grande comissão, para habilitar-se a

esta visão a seus alunos. Os pequeninos vãoverdade bíblica vivenciada pelo professor, e

Missões é obra de Deus; portanto, tem tudo a ver comigo.Missões é coisa de criança, sim!

1. Pergunte a si mesmo: Qual é, realmente, minhacategoria em relação ao trabalho missionário:indiferente? interessado? informado? envolvido?

2. Entregue-se a Deus para Ele o usar no lugar e damaneira que Ele quiser.

3. Peça que o Senhor lhe dê um verdadeiro anseio pelasalvação das crianças no mundo inteiro e que Eleguie você, detalhadamente, nos preparativos e nasatividades para transmitir esta visão às crianças dasua classe.

4. Assista a conferências e congressos missionários.5. Leia biografias missionárias.6. Aumente seu próprio interesse no trabalho missioná-

rio, conhecendo missionários (brasileiros e de outrasnacionalidades) que trabalhem em outros países ouem outras partes do Brasil.a) Converse com missionários, sempre que puder.b) Troque cartas com missionários em diferentes

países.c) Prepare um caderno missionário com fotogra-

fias, datas de aniversário e pedidos de oração.d) Descubra tudo que puder sobre pessoas de

outras terras. Fontes: almanaques anuais, agên-cias de turismo, consulados, documentários,guias de intercessão missionária etc.

e) Informe-se sobre organizações missionárias eseus respectivos obreiros, dentro e fora do país,nas diversas frentes de atuação, tais como: entreos índios, as crianças, os estudantes, através daliteratura e do rádio, nos hospitais etc.

7. Ore pelo trabalho missionário, seguindo umcalendário de oração. Ore cada dia, em sua horatranquila ou no culto doméstico e leve os filhos aorar por missões.

8. Contribua sistematicamente para o trabalhomissionário.

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Page 57: Evangelizaçao da criança

- : " :•:::: BETEL BRASILEIRO

sugeridas para interessar asOBMcas no trabalho missionário

: ;•-: -: H - ~^r : -~~.a missionário para o ano inteiro.õ_a variadas atividades (semanais ou mensais)

: — --• - - i inspirativas.Decida quais os países a serem estudados e osmissionários a serem ajudados.alie em contato com os missionários, contando-

nes o plano e pedindo sua cooperação. Peça queenviem retratos e que escrevam, periodicamente

- dês podem enviar a carta circular para o: : . - :. c-?, ceasse.Decida quais as histórias missionárias a seremusadas na classe. Adquira-as.

d) Adquira mapas dos países a serem estudados, ouum mapa-múndi.

jnÉe histórias ou incidentes sobre missionários a»5pp'rtn dos quais tenha lido ou ouvido falar.Convide um missionário para falar à sua classe. Elepode apresentar o trabalho dele por meio de slides,

hne ou fotografias para melhor comunicação com as: ; - ; : - -

. Mostre fotografias de trabalhos missionários, contandoa história dos mesmos.

. Leia para as crianças cartas breves recebidas demissionários.

Prepare um Centro de Interesse Missionário,mostrando coisas interessantes de outros países.nforme-se da data de aniversário dos missionários em

que a dasse está interessada e mande-lhes uma cartaou um cartão de aniversário (todas as crianças devemassinar a carta ou cartão).

ma criança, representando a classe, pode trocarcartas com alguma criança da terra onde ummissionário trabalha. As cartas (enviadas e recebidas)são lidas para a classe.Separe dez minutos de cada aula para um "períodomissionário", ou separe uma aula por mês sobre- ;;: .-

L Veja em cada criança um missionário em potencial eprocure encaminhá-la para uma vida de consagração,—terecessão e contribuição.

Consagração missionária:Estimule o testemunho da criança no lar e junto aos

:eiros. Elas podem distribuir folhetos, convitespara a EBD. para a Classe Boas Novas, para a EBF-.-: H " f - 2 a? crianças a apresentar o plano desalvação aos seus amiguinhos.Faça conhecidos os missionários que as crianças vãonprtar apresente, também, outros missionários e seustrabalhos. Pode-se apresentar um "missionário domés~. procurando dar visão mundial do trabalho de:, =Ensine cânticos e hinos missionários durante o ano.

clipes com músicas missionárias ilustradasi cenas dos trabalhos missionários.

4. Varie a ênfase semanaknerae ou mensalmente, paratornar o programa mais interessante.a) Use um mapa-múndi. afixando um retrato do

missionário sobre ou perto da parte do mundo ondeele trabalha. Acrescente outro missionário cada mês.

Apresente fatos interessantes a respeito do missionárioou família missionária.

b) Faça estudo do país, usando um cartaz e. se forpossível, alguns artigos típicos do pais. contandofatos interessantes sobre o povo. Vista roupas típicas.

c) Planeje um método interessante para apresentar ascartas do missionário.

d) Apresente uma história missionária a respeito dopaís que está sendo estudado, fazendo ligação entreo estudo do país e o missionário que ali trabalha.Exemplo: Se o país for o México, conte a história deSamuelito — o garoto mexicano.

e) Para recordar fatos missionários já apresentados,deixe que uma criança mencione alguns fatos sobreum missionário ou país e que as outras descubramde que missionário ela está falando. Depois de váriascrianças terem sua vez, tenha um período de oraçãopelas necessidades dos missionários.

Oração missionária:1. Prepare um quadro com mãos unidas em oração,

colando nas mãos um retrato do missionário. Noverso, escreva assuntos de oração relacionados com omissionário. Na classe, permita que uma criança fiquecom o cartaz em suas mãos (para se lembrar dafisionomia do missionário), enquanto ela dirige aoração, lembrando um ou mais dos assuntos.

2. Encoraje as crianças de uma Classe Boas Novas aorarem a favor de outra Classe.

3. Encoraje as crianças a realizarem um "Núcleo deOração" a funcionar em outro dia da semana, dirigidopor elas.

4. Desafie cada criança a ser um intercessor, comprome-tendo-se a orar diariamente por missionáriosespecíficos.

5. Use o livro "Você pode mudar o mundo", de JillJohnstone — uma versão juvenil do conhecido livro"Batalha Mundial".

Contribuição missionária:1. Estabeleça um alvo, durante um dado período, de

ofertas missionárias destinadas aos missionáriosescolhidos. O alvo deve ser estabelecido pela fé,depois de orar a respeito. Cuidado para não ter umalvo acima das possibilidades das crianças, para queelas não se desanimem, não o atingindo (dar àscrianças, oportunidade para sugerirem alvos).

2. Escolha outro projeto missionário, ao qual irão todasas ofertas que entrarem acima da quantia estabelecidacomo alvo. Isto dá um desafio duplo.

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Page 58: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Preparação de material próprio paraenfatizar missões

Mapa-múndi1. Cole o mapa em papelão, cobrindo os lados com

fita gomada.Cone os retratos dos missionários em tamanho• • :-.zz Afixe os retratos no mapa comcantor.eiras. fazendo possível trocar fotografias mêspor mês. O mapa será utilizado em outros anos,Uni*'i n com outros retratos.i . :- . — = fita do retrato do missionário ao

»no mapa onde ele trabalha.

explicou como a oferta missionária

Garante-nos um salário mensal para suprir asnossas necessidades básicas.= e~ -.e-°os ter uma casa adequada.Fornece transporte para podermos visitar as:-:-;-=gações.A. jda as igrejas, até que a sua gente comece adar o dizimo.Ptívê assistência médica para missionários,

3astores e outros obreiros.Cobre as despesas do programa da Escola

Bísiica de Férias.-e— :e que os nossos filhos recebam

T :.:?.: í:, Ajuda na correspondência da missão e a enviarfetos e relatórios.

z : - - r : e "'S^jrnentos de música e literaturapara a evangelização pública.

E- geral, liberta-nos do peso de procurarfentos para o nosso programa missionário.

I --:: :-. : ---..:: :; Santidade. 01/08/1984, p. 5.

i para cada país a ser estudado

í IBB pmfaco de papelão de aproximadamentel cms. cobrindo-o com papel ou cartolina

! ata gomada ao redor,e no cartaz figuras que mostremHE. costumes do povo, as crianças•B figuras podem ser tiradas de

-/-.da de empresas

m pequeno mapa do país.ios do país. cédula?, postais e uma

•radamente. os fatos maisb. hscreva a maquina.importantes e curiosos a respeito do país. paracolar no mapa. Pode incluir algumas palavrasdaquele idioma.

6. Afixe retratos de missionários que ali trabalham.

Carteiro missionário1. Prepare a figura de um

carteiro, com altura apro-ximadamente 30 cms,pintando-o e colando empapelão ou cartolinagrossa. Ponha um supor-te atrás da figura, para ocarteiro ficar de pé.

2. O carteiro visita a classesomente nos dias quan-do houver carta missio-nária a ser lida.

3. A carrinha missionária deve entrar embaixo dobraço do carteiro ou ser pendurada por umpequeno cinto de um dos seus ombros.

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Page 59: Evangelizaçao da criança

mS^JgÕO DA CRIANÇA SEMINÁRIO TEOLÓGICO BFTEL BRASILEIRO

Aqui apresentamos duas

brasileira. Comece na 1a semana com_:. : - ; . ; . - - no qual se irá formando aà medida que as crianças foremos alvos semanais. Na 2a semana,o losango amarelo. Na 3a semana, a

azul. Na 4a semana, o dístico Ordem ePitxyesso. As estrelas só serão colocadas se oAo total for ultrapassado.

Fiem missionário. Lançando a campanha, afixena parede a locomotiva, feita em cartolina.Marque os alvos semanais e desafie as crianças.Nas quatro semanas do mês, proceda doseguinte modo: se as crianças atingem o alvosemanal, é acrescentado um vagão; seucrapassam. coloca-se rostinhos de crianças nasjanelas. Se elas não atingem o alvo, perdem ovagão e o trem missionário fica menor. Se nãoufciapassam o alvo, o vagão fica vazio, sempassageiros.

: os cartazes ficarem algum tempo enfeitando asparedes do Departamento Infantil e servindo detestemunho sobre o que as crianças estão fazendo,

i podem ser dados à criança que trouxe maisietc.l

Coletânea de músicas missionáriasLições Missionárias

Existe uma grande variedade de lições e históriasadequadas para plantar sementes missionárias nocoração da garotada. Algumas contam a vida demissionários do passado outras ensinam a respeito decrianças de outras nações. Há histórias avulsas e outras aserem contadas em cinco ou mais capítulos.

Sugestão de lições missionárias:

Q Samuelito

Q Tifan

a Madugo

a Sumi encontra a felicidade

a Nilda da Argentina

a mau tempo do Haiti

a Sorvete missionário

a A multiplicação dos pães mexicanos

a livro de Atos

a A Bíblia com pernasQ A virtude do Oriente Médio

a Envie alguém para me contar

a Dizimista ou ladrão

a Comprando crianças para Deus

A seguir, quatro sugestões de eventose atividades com ênfase missionária,

que podem ser adaptadas.

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Page 60: Evangelizaçao da criança

: :: : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

.TO INFANTIL MISSIONÁRIO6

a criança da importância áe cultuar--: - : ..-•

: . 2'-- :- ia .rr.portância da obra de

a conhecer outros povos, culturas e suasde Deus.

Npodá-ias a conhecer nomes de missionários eí onde atuam.

através da oração pelos missionários eonde atuam.

parte do culto pode ser feita com música, deinstrumental. Se você não tem alguém para

ju£ ai gravar uma fita e tocá-la em cada início de•ponante que você oriente as crianças que ao

ã música o culto já está começando e que deveEE moenda. Não se frustre se você não tiver total

Gás crianças, elas estão aprendendo.

nWbticaidesa parte a mais agradável possível.

••atoe os versículos.

n sua igreja retroprojetor. faça

UK a ideia da faixa pequena, que pode se tornare a marre no braço de cada criança assim

^ faixa ou pulseira deve estar escrito oou a sua referência.

Faça um quebra-cabeça com o versículo do dia.

Djusiiikd os versículos através de mímicas ou lin-de sinais: enfim, use a sua criatividade.

através da músicalamento deve ser descontraído e bem

L Faca o possível para que as crianças fiquempois estão louvando ao nosso Senhor,

a letra da música em uma cartolina ou em:-

tenha crianças para dirigir as músicas etocar. Se não, convide uma pessoa da

fazê-lo.

»no suplemento infantil da Campanha de.. _ . _ _

Núcleos de oração• O núcleo de oração tem por objetivo principal en-

volver as crianças no momento de intercessão.• A cada domingo haverá núcleos de oração, e se

você tem um grupo grande, escolha para cadanúcleo um domingo. Cada grupo representará umpaís pelo qual irá orar.

• Informe os líderes, que pode ser um júnior, sobreos países e dê cópia dos motivos de oração.

• Faça o possível para que o líder do núcleo estejavestido com trajes típicos do país pelo qual estaráintercedendo.

• Cada núcleo pode ter um nome ou algo típico dopaís para identificá-lo.

Tema e divisaPara enfatizar esta parte, pode-se usar fantoches,

dramatizações, jograis etc.

MensagemEsta parte do culto deve ser apresentada da forma

mais criativa possível para se obter a atenção das cri-anças. A mensagem deve ser objetiva e clara para que ospequeninos retenham os conceitos e não sedesconcentrem.

A mensagem terá três partes:a) Ilustre sua mensagem com história moral,

dramatização, fantoches etc.b) História bíblica: Use sua criatividade e talento, mas

lembre-se que você trará uma mensagem de Deus,portanto, dependa dele e se prepare bastante. Nãoesqueça de manter a Bíblia aberta durante amensagem.

c) Aplique a mensagem à vida das crianças dandoexemplos, trazendo para a realidade delas.

Atividades de encerramentoEsta parte é importante porque quase sempre o culto

infantil acaba antes do culto dos adultos. Esta atividademantém as crianças ocupadas e você pode reforçar otema do culto.

Ofertas

Para arrecadar a oferta, que tal se você fizer umBoieiro Missionário. Funciona assim: Peça aos pais quecolaborem doando doces e balas para as criançasvenderem durante a semana. Outra sugestão é con-feccionar cofrinhos com lata de refrigerante e incentivaras crianças a enchê-los de moedas durante a semana.

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Page 61: Evangelizaçao da criança

: :; : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

LJVRO DE QRAÇÁO7

intercessão como algo relevante à

o pré-adolescente a entender que orar; é responsabilidade do crente;

a intercessão diária em favor da obraque a sua denominação executa em

: •-. -confecção

fcas õe cartolina ou papel cartão dupla face- -: . : -

ris de cor ou giz de cera para colorirt ou lápis para escrever os pedidos de oração

TOS de missionários, de pessoas de outros povos,de animais típicos de algumas regiões,

típicas etc. (que você pode conseguir em jornais

Desenhos de outros povos feitos pelas crianças.um livro de oração?

o com as crianças a divisa da Campanha de: - -.diais de -uri igreja. Em seguida, explique a

i da oração para que a tarefa missionária sejae ampliada a cada dia. Diga que orar por— desafio e uma responsabilidade para que o

que o Senhor reina. Pergunte ao grupotem o hábito de orar pelos missionários e pelo

t que realizam. Deixe que as crianças respondam,diga que as crianças poderão confeccionar

> livro de oração, e assim lembrar sempre der por Missões Mundiais.

i tempo o professor deve gastar nesta

: . ; • • ; mpo disponível e da profundidade cornai você pretende tratar da questão. Se desejar um

mais elaborado, serão necessárias duasiões. Se optar por um modelo mais simples, umantro será suficiente. Veja as sugestões a seguir.

•• motivar as crianças?kene que as crianças confeccionem seu próprio livrooração, orientadas pelos líderes. Dependendo do

do grupo, você pode deixar que elas mesmasIam o país. missionário ou povo pelo qual desejame a partir daí alistem os pedidos de oração. Se isto

a atividade. escolha você mesmo um ou maismissionários para que as crianças estejam

Isso facilitará na hora de levantar as informaçõeso pais. missionário ou povo.

as informações?3 material promocional que a denominação envia

j& xpeja. Há muita informação nele. Informaçõesdo campo podem ser obtidas nas fichas de

- •-: :-- •-. ---- ~.-~nça e ";sces, parte integrante do- • ; ; • : - : : : - = :a Ia~:3nhaV sskmária 1999, da CBB,

oração que sua igreja também recebe. Maioresinformações sobre países e ministérios missionáriospodem ser encontradas no Almanaque Abril, editadotodos os anos pela Editora Abril e fácil de adquirir embancas de jornais; e no livro Intercessão Mundial, dePatrick Johnstone, editado pela WEC International eencontrado em livrarias evangélicas.

Aplicando as informações no contextomissionário

O livro de oração deve ter a "cara" das crianças. Elassão muito criativas, e você vai poder trabalhar combastante flexibilidade esta criatividade. Ofereça a elasjornais e revistas de onde possam selecionar e recortarfotos de lugares, pessoas estrangeiras, animais ealimentos de outros países etc. Estas fotos irão ilustrar oslivros de oração, bem como as fotos dos missionários nasfichas de oração. A medida que forem selecionando asfotos, procure relacioná-las com a realidade dos camposmissionários onde a igreja ou denominação tem obreiros.

Ofereça às crianças também informações sobre arealidade dos campos: as carências, os desafios, osofrimento do povo, a sede espiritual. A partir daí, peçaque elas elaborem uma lista de pedidos de oração.Ajude-as. Mantenha-se por perto, sempre disponível,mas deixe que elas mesmas elaborem os pedidos. Vocêvai se surpreender com as descobertas que elas farão.Você pode pedir também que as crianças façampesquisas sobre os países em livros escolares, jornais erevistas durante a semana. Isso vai mobilizá-las aindamais.

Confeccionando os íivros de oraçãoA cartolina ou papel cartão devem ser divididos ao

meio. Em seguida, dobre cada uma das partes ao meio,formando um "livro" de quatro páginas. A primeirapágina deve conter a expressão "Meu livro de oração porMissões", o nome do país escolhido para oração e onome da criança. As outras páginas devem conter asfotos selecionadas, ou os desenhos feitos pelas crianças,e os pedidos de cada uma, manuscritos. A última páginapode conter os desafios daquele campo missionário e ocompromisso de cada criança em orar e contribuir.

Forme uma Rede de Intercessão com as criançasPeça que as crianças levem os livros para casa e orem

durante a semana seguinte. Na semana seguinte, peçaque tragam de volta os livros e faça uma troca entre eles.Assim, cada criança estará orando durante um bomtempo por vários pedidos diferentes. Não deixe delembrá-las da importância de preservar os livrosproduzidos pelos colegas, pois ao final do rodízio serãodevolvidos aos donos. Ah, não se esqueça de dar espaçopara que as crianças narrem suas experiências com aintercessão, e não deixe de alimentá-las com novas no-tícias, narrando as bênçãos que Deus tem derramado emcada campo missionário.

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Page 62: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

\A

cada criança aque pode

pequeno

• ~—: : _ : • - ; : lários.

ifaacnal necessário

• ^ãcjLãir txi confeccionar luvas brancasi para tecido nas cores: azul, marrom, vermelho,

• e verde: água para lavar os pincéis

l para proteger a roupa das criança.

fazer

a) Desmembrar os pares de luvas e oferecer apenasuma luva para cada criança.

íocar a tinta e os pincéis à disposição dosparticipantes.

oiocar avental nas crianças. (Se você não dispõede aventais, improvise alguns com sacos plásticos.Faça uma abertura para a cabeça e duas para os: ;:: ;

Espticar às crianças que, com os pincéis e asinças, pintarão apenas as pontas dos dedos daluva A pintura será feita da seguinte ordem (vejao esquema no desenho ao lado).

realizar a atividadeafã/idade pode ser realizada durante uma

rioénca Missionária nas reuniões do culto infantil,•••pamenlo diurno com ênfase missionária, na classe

ou na feira missionária que a igreja pode promo-

expHcar o plano de salvação às crianças--: : :: = r.issionária" pronta, apresente otdesafcação às crianças. Veja o roteiro:

:-:;-: -.:-. \-~- 'e.s:a Criança e Missões, parte•~--'-. : - "'- --''- : • : • • : : : - = Já Campanha Missionária

1. Mostre o polegar -- Ele é o dedo mais afastado.Vamos dizer uma verdade apontando este dedo paravocê: "EU PEQUEI". A Bíblia diz que "todospecaram e longe estão da glória de Deus" (Rm 3:23).

2. Agora veja o indicador — Para onde ele estáapontando? (Para cima.) Este dedinho nos lembraque Deus nos ama. Sua Palavra nos diz isto:"Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seuFilho Unigénito, para que todo o que nele crer nãopereça, mas tenha a vida eterna' (Jo 3:16).

3. Vejamos, agora, o dedo do meio, o médio — Vocêpode segurar seu dedo menor com o polegar edeixar os três do meio ficarem de pé, firmes e altos?Olhem bem para eles. Isto me faz lembrar acrucificação de Jesus. O dedo do meio me fazlembrar a cruz mais alta, aquela em que Cristomorreu pelos meus pecados. Os outros dois dedosrepresentam as cruzes em que os ladrões morreram.Olhem novamente o dedo do centro. Pensem nofato de que, na cruz, Cristo morreu por mim e porvocê. Este dedo está dizendo: "Cristo morreu pormim". A Bíblia diz: "Cristo morreu em nosso favorquando ainda éramos pecadores" (Rm 5:8).

4. Agora, vamos ao dedo anular — Ele me faz lembrarnovamente os dois ladrões na cruz. Um rejeitou aJesus. Ele até zombou do Salvador quando estavamorrendo por nós. Mas o outro ladrão pediu: "Jesus,lembra-te de mim quando entrares no teu reino".Este recebeu Jesus como seu Salvador. Você podefazer o mesmo. Pela fé você pode dizer: "eu orecebo." A Palavra de Deus afirma: "(...) aos que oreceberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes odireito de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1:12).

5. Agora, chegamos ao dedo mínimo — Se vocêcolocar seu ouvido bem perto e escutar, quasepoderá ouvi-lo dizer: "Estou salvo!" Se vocêsinceramente crer e falar do fundo do seu coraçãoaquilo que os outros quatro dedos têm dito, vocêagora poderá dizer também: "Estou salvo". É istoque a Bíblia diz: "Creia no Senhor Jesus, e serásalvo" (At 16:31). Este dedinho é pequenino, ele échamado mínimo, poderíamos chamá-lo de dedonenen... E sabem de uma coisa, crianças: logo queaceitamos Jesus como nosso Salvador, somos bebésna família de Deus. A Bíblia diz que nós nascemosde novo. E os bebés precisam crescer; a Palavra deDeus e a oração serão o "leite" que ajudarão onosso crescimento e nos ensinarão como devemosviver.

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Page 63: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

a usar a luva

••o para apresentar o plano da salvaçãodas cores. Explique o significado das

• • - - - : - - : -;- linguagem d a criança.! é ensiná-la a compartilhar os passos do

j CÉU). Faz-nos lembrar do lugar queçyande amor. preparou para nós. Um

nar õe alegria onde não haverá pecado.

-a . Quando brincamos na terraws sujos Assim também acontece com nosso

quando fazemos coisas erradas ounos. Todos somos pecadores e o

nos impede de entrar no Céu.

Cor do sangue). Deus preparou um meiode vivermos com Ele: mandou seu Filho Jesusaqui na Terra. Jesus morreu na cruz e derramou oSR. sangue por nós.

(Limpeza). Jesus viveu novamente, porqueBe é o Riho de Deus e tem poder sobre a morte,sobre o mal. e quer mudar a nossa vida, tirar toda

. aâa do pecado do nosso coração tornando-nos Bmpos por dentro. Basta que aceitemos aJesus como único Salvador e Senhor de nossasvidas e vivamos para Ele.

Verde Pjar.tasj. Está relacionado ao crescimento na«ida. Quando "nascemos de novo" ou seja,quando entregamos nossa vida para Jesus, co-meçamos a andar num caminho novo. Precisa-nos aprender a falar com Deus, conhecer a Bíbliapara saber o que Ele quer que nós façamos.Vamos crescendo dia a dia no conhecimento e na

ãzade com Deus.

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Page 64: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

4. FESTA MISSIONARIA

mkgria faz bem à saúde" (Pv 17:22a). Criançasde festas. A equipe do Departamento Infantil

promover, pelo menos anualmente, uma Festa

de brincadeiras que podem ser usadas empara crianças:72

Missionária: Divida o grupo em dois. ~erc igual. Cada time fornia uma fila. A

ssoa em cada fila recebe um desenho de umalápis. De uma certa distância de cada time

----- do mundo (com os nomes dos países). Quando o líder der o sinal, a primeira pessoaa grupo corre até o mapa, marca com um X um

. o nome do país (se as crianças não sabem ler, ode ajudar), e recita: "Vão pelo mundo inteiro eMI a Boa-Notícia do Evangelho." (Marcos 16:15

. Depois a criança volta e dá o desenho àa criança na fila. Esta corre para marcar um paíste. O primeiro time que terminar, ganha. Jogue de

as desta vez as crianças têm que andar de costas.io que nossa tarefa é levar a boa-notícia a todo ok. mas às vezes estamos atrapalhados porque as

não falam, as pessoas não dão ofertas, asnão oram etc.

Sabe de Uma Coisa?: O grupo senta num círculo.Kder começa o jogo dizendo: Sabe de uma coisa,

Maria (o nome da criança ao seu lado)? Maria responde:Não sei. O líder responde: Na Argentina (ou qualquerpaís) as pessoas precisam de alguém. Maria pergunta: Dequem precisam? O líder responde: Precisam de Jesus.Agora "Maria" repete este diálogo com a pessoa a seu

L usando o nome de um país diferente. O diálogo: - - - • . ; r.; :hegar ao final do círculo.

Viajando para Deus: Cada criança, uma de cada.ez. deve vir à frente e fazer uma pantomima de uma

na diferente de transporte. (Se necessário, o líderpode dar algumas sugestões como: barco, trem, avião,

cairo, canoa, jipe, a pé, ônibus, bicicleta, táxi> yupo tenta descobrir que forma de transporte

e a criança está representando. Depois, o grupocomo um missionário poderia usar esta forma

'. para ajudá-lo a falar de Jesus.

:=•= :- a" :as denominada "Brincadeira

Caça Bandeira: Uma criança escolhida recebe umagrande bola de gás em que está escrita a palavra"Bíblia". Todas as outras crianças recebem bandeiras depaíses (recortados de revistas ou feitas emcomputadores) diferentes. A criança, com a bola de gás,tenta alcançar qualquer criança com uma bandeira,tocando-a com a bola de gás. As crianças com asbandeiras tentam evitar serem tocadas. Ao alcançar umacriança, com uma bandeira, a criança com a bola falaMarcos 16:15, recebe a bandeira e dá a bola de gás paraa criança que foi alcançada. A brincadeira começa denovo. Depois de dez minutos, pare o jogo e peça quetodas as crianças que foram alcançadas pela bola de gás,levem suas bandeiras à frente e as afixem na parede.Mostre que nem todos os países foram alcançados, comonem todas as pessoas do mundo já ouviram as boas-novas de Jesus Cristo.

Quebra-cabeça: Afixe um mapa do Brasil naparede. Recorte um outro mapa do Brasil (igual) empartes (regiões ou estados, dependendo do tamanho dogrupo). Coloque fita durex atrás de cada peça do que-bra-cabeça e distribua as partes entre as crianças. Aosinal, as crianças tentam montar o mapa corretamente.Quando terminarem, o líder indica quanto tempo elaslevaram. Faça-o novamente, para ver se podem fazer emmenos tempo. Se tiverem interesse, podem repetir váriasvezes. Depois, pergunte se cada parte do Brasil precisaouvir falar de Jesus. Destaque que há muitos lugaresonde Jesus não é conhecido e por isso é importante orarpelo Brasil.

Pouco a Pouco: Divida o grupo em dois times. Cadatime forma uma fila. O primeiro jogador de cada timereceberá um copo descartável. Perto de cada timedeverá haver um balde ou bacia com água. Longe decada time (na mesma distância para cada time) haveráum balde ou bacia vazia. Ao sinal dado pelo líder, umjogador de cada time encherá seu copo de água, correráaté o balde do seu time e jogará a água dentro dele,correrá de volta, dando o copo ao próximo jogador. Ojogo continuará até o primeiro time conseguir encher obalde de água. Depois do jogo, o líder destaca como aparticipação de todos foi importante para encher o baldepouco a pouco. Se cada pessoa falar de Jesus Cristo, omundo vai conhecê-lo pouco a pouco.

63

Page 65: Evangelizaçao da criança

: - :: - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

para a Festa Missionáriareceitas internacionais ou aproveitar

ÉÉanaáonais da sua igreja para preparar

de bandeiras. As crianças podem fazer obriche, enfeitando biscoitos quadrados com

cacndo As bandeiras de países, como Alema-ma. Botsuana, Peru e Japão, podem serconfeccionadas. Uma outra sugestão seriabolos enfeitados como bandeiras.

de convite para a Festa Missionária\o dos bonecos a seguir, pinte-os e

dealbes da festa no verso.

Sagestáo de ornamentação para a Festa

os bonecos a seguir, pinte-os e afixe nasfcxma de um círculo, para representar a ideiaao redor do mundo. Os líderes da festavestidos com roupas internacionais, usando

dos bonecos.

ra --. Grécia índia Itália Argentina México

PretoVermelhoAmarelo

BrancoVermelho

. -•--, ~:

Peru

Polónia

Vermelho

Botsuan

Branco

Vermelho (círculo)

Japão

64

Page 66: Evangelizaçao da criança

-: :- :::- .:- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEI BRASILEIRO

VMEMORIZAÇÃO DE

VERSÍCULOS BÍBLICOS

inça é uma idade própria para memorização.= ~:razer à memória", "tornar lembrado". A

i uma verdade ou conceito e o retém;no seu "banco de memória"

y. ficou gravado em sua mente parai momentos oportunos.

mãoào de memorização de versículos bíblicos énK e deve se tomar muito interessante e alegre

73

ic ia da memorização•s Escrituras

é o tempo ideal (Pv 22:6; II Tm 3:15).: - . ~L - _ . - ensinada é:mm e eficaz (Hb 4:12). Semente que contém o

da vida. Fornece algo positivo para

í? 24:35; SI 119:89). O que a criança•pende ser-lhe-á útil durante toda a sua vida.

-ema-*to para o coração (SI 119:50).faça contra o pecado e tentações (SI 119:11).

Espirito pode "trazer à memória" da criança,i depois de muito tempo, um versículo

•anorizado. dependendo de suas necessidades:perõâo. conforto, correção etc. (Jo 14:26).

. Levando a criança a memorizar a Palavra de Deus,» professor prepara-a para testemunhar e ganhar

; para Cristo (Is 55:11).

mmo ensinar um versículo bíblico: versículo completo, diretamente da Bíblia, e

:-;-:: : . ;.;-. Observar as diferenças das^••fttir. ter o visual na mesma versão lida.ri*"-"* o sentido das palavras difíceis. Levar astiifti**? a repetir as palavras várias vezes.âfmnet o significado ou sentido de todo o versículo

O que a Palavra de Deus está ensinando?"ífapeã- com as crianças até que o versículo fique

a referência junto com o versículo,i ou no fim.

ip |• ifi k.'>n na recitação das Escrituras.

•xnta os meus cordeiros. APEC,

Métodos que auxiliam o processoda memorização'

1. Quadro de giz. Escrever o versículo no quadro degiz, antes das crianças chegarem à classe. Depois deensinar parcialmente o versículo, pedir que ascrianças fechem os olhos. Apagar algumas palavras efazer a classe olhar e repetir novamente. Depois,apagar outras palavras, continuando desta maneiraaté apagar o verso todo e a referência.

2. Flanelógrafo. Escolher palavras chaves do versículoe desenhar ou recortar figuras que ilustrem taispalavras. Escrever as palavras restantes em tiras decartolina. Forrar tudo com flanela ou camurça (entre-tela sem cola também pode ser usada, em lugar dacartolina; ela adere bem ao flanelógrafo). Colocar noflanelógrafo. Depois de repetir várias vezes com ascrianças, tirar os letreiros e figuras, aos poucos.

3. Cartaz. Preparar cartazes em forma de figuras queilustrem o versículo. Escrever versículo nos cartazes,dividindo as palavras em sequência lógica. Em outrocartaz, escrever a referência bíblica. Os cartazes sãoúteis para recapitulação. As crianças podem dizer oversículo olhando a referência e, olhando aspalavras, dizem a referência.

4. Gestos. Usar gestos que combinem com o sentidodo versículo (Exemplos: Ap 3:20; SI 19:la).

5. Dedos. Para crianças menores, pode-se ensinar umversículo (ou parte dele), marcando nos dedos.Exemplos: "...Cristo vive em mim" (Gl 2:20); "Todospecaram..." (Rm 3:23); "...se alguém está em Cristo,é nova criatura..." (II Co 5:17).

6. Versículo musicado. Ensinar o versículo,cantando.

7. Perguntas. Fazer perguntas que o versículoresponda. Exemplo: SI 119:11 — Quem guarda nocoração? O que eu guardo no coração? De quemsão as Palavras? Para quê eu guardo a Palavra deDeus no coração?

8. Quebra-cabeça. Preparar uma figura grande ou umcartaz, forrando-o com flanela ou camurça. Escrevernele o versículo. Dividir o cartaz em algumas partes,em formatos diferentes. Recortar essas partes,tomando cuidado para não cortar palavras ao meio.Juntar as partes no flanelógrafo. Depois damemorização, desfazer o quadro, misturar as partese entregá-las a uma criança ou a diversas, paramontá-lo novamente.

9. Varal. Escrever o versículo em letras grandes,distribuindo as palavras em diversas folhas de papelofício ou em cartolina (em formato de figuras),

74 Mais informações sobre c use de recursos visuais, vocêencontrará nas pag 'es': a rr.

65

Page 67: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

uma dobra. Pendurar as folhas num varal,de um cordão, pela dobra, formando o

- dois alunos podem segurar as pontas doDurante a memorização, ir virando o varal,

as crianças saberem todo o versículo de cor.s a memorização, colocar o versículo no varalde ordem e chamar uma criança ou um grupo: —_~ :-- :

Cartaz de pregas. Preparar várias tiras emína e escrever o versículo em letras grandes.

• 7 ~ - "' J- : 3 que ilustre o versículo. Colocar o••úmir» r>o cartaz de pregas, tendo o cuidado de

deixar palavras amontoadas. Conforme as::-- • -. - memorizando, ir tirando palavras ou

•es aos poucos, até tirá-las por completo. As. - • - - ; • - - - - - - - podem colocar o versículo no•artar na ordem certa.

Dínsâo em grupos. Dividir o versículo em duas• •ais partes. Dividir também a classe. Cada grupoepes apenas a sua parte. Exemplo:

Iodos "Toda Escritura é inspirada por Deus"r-jpo: "e útil para o ensino"rrupo: "para a repreensão"

f grupo: "para a correção"0 grupo: " e para a instrução na justiça"

Todos: D Tm 3:16

do versículo. Ler com os alunos váriaso versículo a ser memorizado. Quando todos

familiarizados com o texto, dar início àará Alguém deve segurar uma bola, falar a

palavra do versículo e lançar a bola parapessoa. Esta deve falar a segunda palavra eadiante a bola. Continuar até completar o

Se alguém errar alguma palavra ou deixar•r a bóia. é eliminado do jogo.

Carta enigmática. Escrever um versículo poride ámbolos que representem suas palavras. Os

•mós devem decifrar os desenhos enquanto•••BBBcn o versículo.

Fvca. Riscar numa folha de papel ou no quadro-- _- . : ie traços correspondentes às letras

•cpalaMas que formam o versículo a ser decorado.ir a sab em dois grupos e fazer uma forca para

.:: -- _ ; = ; devem tentar descobrir as letrasusar as palavras, para então descobrir qual é o

Cada time falará uma letra por vez e, seD versículo, será anotada nos respectivos

pot. Quanrin sugerir alguma letra que não faz.•nimlry desenha-se uma parte do boneco

, •onoo. braços etc). Continuar até que^HT 9*po ftpvyp descobrir qual é o versículo e

.aeas vezes com a classe.

15. Leitura variada. Escrever o versículo na lousa edar variações sobre quem lerá o versículo. Exemplos:só as meninas, só os que usam ténis, só os que estãode calça comprida, só os que usam óculos etc. Atéque todos já tenham o versículo memorizado.

NOTAS:1. Despertar a atenção das crianças, fazendo esta

parte da aula bem interessante. Portanto, variar ométodo.

2. Escolher versículos que tenham valor para a vidaespiritual da criança e que estejam relacionadoscom o ensino da lição. Para as crianças recém-convertidas, escolher versículos básicos. Exemplo:Um versículo para cada página de O Liuro SemPalavras ou versículos que expliquem a mensagemda salvação, marcando nos dedos.

3. Criar na criança amor pela Bíblia, demonstrandoamor e reverência para com o Livro Sagrado. Ser oexemplo.

4. O professor deve saber o versículo de cor e seusignificado, antes de ensiná-lo às crianças. Devequestionar-se: "Sou eu um exemplo desteversículo?".

5. Estar certo de que os alunos aprenderam realmenteo versículo. As crianças menores são mais lentasem memorizar muitos versículos; por isso, é melhorque saibam seis perfeitamente do que tenham umavaga ideia de doze versículos.

6. Ensinar também trecho das Escrituras, tais como: SI23; Mt 5:3-11; I Co 13; Is 53 entre outros.

7. As crianças são capazes de aprender bem, maspodem demonstrar dificuldade em recitar versículosse o professor tentar ajudá-las frequentemente. Estaajuda é desnecessária, pois motiva a preguiçamental. Ser paciente em ouvir a repetição dosversículos e dar sugestões para que a criançarealmente memorize o versículo.

8. Decidir o momento oportuno durante a aula paraensinar o versículo. Às vezes, as crianças sóentendem o sentido do versículo depois deouvirem a história. Outras vezes deve serensinado em certo ponto, no meio da lição.

9. Permitir um descanso mental entre a memorizaçãoe a lição — um cântico, por exemplo.

Para as crianças menores até 6 anos, colocar areferência por extenso e dividir o versículo empartes, para facilitar a memorização.

66

Page 68: Evangelizaçao da criança

; - ; ; . - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BE-EL BRASILEIRO

^i^iin varieis vezes com as criançasdnanar a ária. Talvez durante a lição ou no final.toa sersara. recordar os versículos memorizados,

âe^r ao final da série, tomando cuidado parajWar lodo o tempo da classe com esta

tãõe Escolher auxiliares ou fazer pessoalmente,••B o_ depois da aula, a recordação com cadar _ ~ :: - : : _ : - . ~ : -: _

•tinir» interessantes para a recordação:«•Mies. quebra-cabeça. varal, concurso entre dois

falado (recitação dos versículos porWãf m crianças, como um coro) etc.

Mfivoc à memorizaçãoDfcr a cada criança um lembrete ilustrado, com o

- .. - _ • . - • ~ 5 ~esma versão bíblica em que foiaecoracc Os lembretes podem ser colados em um

caderno preparado pela criança ou pelo

«parar urr-. "tiro ao alvo" para cada criança, comac •foBidas escritas ao redor do alvo. À medidaaj£ a criança aprende os versículos, colam-se: • . . _ _ - . _ • - _: jurados junto à referência. Ao_ — -.31 zação de toda a série, coia-se um

• bem no centro.á brinde" a ser entregue a cada criança

• o versículo sem errar. Preparar uma caixa-as que sejam interessantes para as crianças,

•tetos, livros, O Litro Sem Palavras etc.D tem seu "preço". Uma vez por mês, a

estará aberta, antes ou depois da aula,i já ajuntou bastante "vale brinde" para

r peio artigo que desejar.a cada criança uma lista de versículos,espaço no fim de cada referência, ondepode assinar seu nome, colar estrelinhas

confantc a criança recitar os versículos sem

cartão a cada criança, pedindo que escrevade baixo o seu nome e um problema ou

que tenha. Recolher, levá-los para casat dBnkê4os na semana seguinte com versículos

aprirm as crianças na solução daquelesIsto encoraja a criança a decorar o seu

as crianças a compartilhar com outrasos weisículos que aprenderam — quando

algo. têm mais chance de guardá-lo.para visualizar e incentivar a práticade versículos.

67

Page 69: Evangelizaçao da criança

C 1- SEMIMÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

de modelos para visualização de versículos

ndoncie uma caixa de ouos. Você oai preparar uma lagarta. Corte ao meio a parte onde se encaixam os ovos esobre a mesa. No primeiro encaixe você faz a cabeça da lagarta, com olhos, anteninhas e boca. Depois, em

você prende num palito cada palavra do verso para memorizar e a referência.

68

Page 70: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

O JUSTO VIVERASUA FE.

€StÊ SWJNTÇ; SAÍ

t?.3«

CSRTEZA &g

»A«OS RECEBES

11.1

A NOSSA FI

"COMBATI O 8OM€0»ATg

A FÉ, *

2 Timéiee 4,?

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!TUDO é posstvetAO

A FÉ

"... O CONSTAhJTHAMOR DO S€NHOSCERCARÁ AQUELENELE OJKFIA. °

S*imo» 32,10

"•,,,<- "Tf' 'H«r

f mo POISO

69

Page 71: Evangelizaçao da criança

SBONARIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

para os meus

para os meus

Escondi Q fuá palavrano meu para

não pecar! contra ti.Salmos 119-.il

I moradas, j

70

Page 72: Evangelizaçao da criança

:: EOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

VIA MUSICA E O

EVANGELISMO INFANTIL

O valor da música no trabalhoCOMI crianças

lEfibfia manda cantar louvores a Deus.

.TO dos Salmos contém hinos de louvor aoSenhor e convite ao louvor: "Louvem ao Senhorcom harpa: ofereçam-lhe música com lira de deznardos. Cantem-lhe uma nova canção; toquemcom habilidade ao aclamá-lo" (SI 33:2-3).

b) Jesus disse: "Dos lábios das crianças e dosrecém-nascidos suscitaste louvor" (Mt 21:16).

meio dos cânticos as crianças aprendem a adorar

Os cânticos bem escolhidos dão ênfase ao ensino daição. Verdades bíblicas são ensinadas e memoriza-das através da letra dos cânticos.

Os cânticos atraem as crianças, criando um ambiente- - - -

. As crianças gostam de cantar.

As crianças participam ativamente na classe ao. Os cânticos com gestos proporcionam

apormniáace para elas se movimentarem edefenderem energia.

i vão cantando por toda a parte, levando ai do Evangelho aos pais e a outros.

Sugestões para a seleção dos cânticos75

1. Orar antes de escolher os cânticos, para que Deusdirija a escolha: orar pelo período de cânticosdurante a aula. pedindo a Deus que os use na vidadas crianças.

2. Os cânticos devem ser escolhidos com antecedência.Pedir as crianças que os escolham, deve ser exceçãoe não a rotina das aulas.

3. Escolher cânticos que preparem o ambiente para aspartes do programa que eles introduzem: oração,oferta, história, memorização e apelo.

4. A letra deve ser fácil e apropriada para as crianças,segundo a faixa etária delas. E a música deve estardentro da capacidade infantil: nem demasiadamenteaguda, nem grave demais.

5. Junto com os cânticos, usar também alguns hinoscantados pelos adultos da igreja.

75 Tem havido boas produções para crianças; alguns músicos ecompositores brasileiros têm se preocupado com a qualidade doque é oferecido ao público infantil. Nas gravações que citaremosa seguir, os autores tiveram cuidado com a letra das canções,fizeram interessante arranjo com os instrumentos musicais, osritmos e os andamentos. Os intérpretes são bons cantores queprocuram expressar com a voz as diferentes emoções que otexto sugere. São os CD's:

Cânticos de Salvação Para Crianças, produzido pela APEC,abordando os mais diversos temas, com vozes e play-back(também em fitas de áudio). Também publica o Hinário comPartituras dos "Cânticos de Salvação Para Crianças". Sãoencontrados em livrarias ou em escritórios da APEC.

Crianças Felizes — Andréa e André Fontes; Sou Feliz — IgrejaMetodista Central de Goiânia (GO); Mari/ene Vieira e os amigosde Jesus — Ministério Infantil de Louvor e Ensino (RJ); Mig eMeg: O amor de Deus — Musical de Natal; Turma do Printy,Clubinho do Papai do Céu: Maurão e os Bonecos — Vencedorespor Cristo; Viva o verde e outros bichos: Tia Noeme e seusamiguinhos — Vencedores por Cristo; O boca suja - Fofocando— Palhaço FelizBeto; Reino Diferente — Alda Célia Kids; Cantaré Jóia — Koinonia Produções; Castelo Ratimbum; Bom é sercriança — Aline Barras e convidados; Crianças Diante do Trono— Igreja Batista da Lagoinha, Belo Horizonte (MG); Mania de serfeliz — Cristina Mel; Coração de Criança — Voices. MKPublicita; e alguns outros.

Também podemos encontrar no comércio canções cuja letracarece de sentido, sem nenhum atrativo sonoro e comandamento sempre igual da primeira até a última música. A letrade muitas dessas canções deixa transparecer o conceito quemuitos adultos têm sobre a criança como um ser "bobinho" quenão pensa e vive no mundo da fantasia. Por isso. os refrões"tudo legal... eu sou feliz... sou criança..." além das letras quepretendem dar "lição de moral". Não importa se o intérprete temboa voz ou não, basta que seja capaz de contagiar a garotadaatravés do ritmo acelerado e de repetições monótonas. O pior detudo, é que esse tipo de gravação vai para o lar. para a escola eroda o dia inteiro como música de fundo. Cuidado! A produção éenorme, é preciso saber escolher!

71

Page 73: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

- -

Se o professor sente, - - . - - - - -

o compasso, mas não é

novo. experimentar fazeroorr. as mãos. subindo e descendo

- -;:•;.:com gestos, o professor deve fazer•n as crianças.

to dos cânticos•KTJÉO dos cânticos pode ser• [ãaiiBld. violinista ou por outro

e saába roçar bem.ao cm fase de formação e de:. ; _ : :-.--..i; musical. Por isso,

possa tocar bem para- - - - - - - -• -r-.elhor cantar sem

deve enfatizar a melodia e o ritmo.

: :. ;:- :. . -o;• play-back.escá aprendendo a tocar algum

ile a pena convidá-la para:: i:: : - :utro. para ganhar

Alguns recursos tornam mais interessanteo período de cânticos

1. Preparar cânticos visualizados, em cartazes comformas e tamanhos variados. As figuras ilustrativaspodem ser desenhadas e pintadas (com tinta guache,suvinil ou lápis de cera) ou recortadas de revistas eaplicadas ao cartaz. (Ver, nesta apostila, informações

-. Recursos Visuais'.)L Visualizar o cântico com figuras no flanelógrafo.

um quadro ou gravura que ilustre ado cântico, e usá-lo cada vez que for

r aquele cântico.x Para facilitar a memorização e tornar o

mais lúdico, as músicas infantis são

.

musicados.a respeito do cântico: como foi

relacionadas a ele.seja a regente de vez em

solo ou duetos.ou cânone.

. - :- :-: - :?.-?é o mamo que "ser desafinada..." Ser

i a IM estado permanente e imutável. Éque pode nos iifcr. Pensando bem,

> que algumas pessoas confundem certos tons de azulcom tons de verde. Com muito mais facilidade, é possívelconbndr pequenas diferenças sonoras, resultando na chamadadesafinação. É interessante observar que a confusão com ascores é mais bem aceita, e não tem a repercussão afetiva que adesafinação tem sobre a auto-estima das pessoas. Quemdesafina, em vez de admitir que desafinou e tentar cantar nova-mente, acaba se convencendo que é desafinada, que não podecantar, que não dá para música...

Aquela pessoa que acredita que sabe cantar, provavelmente fazisso desde criança. Quando pequena alguém a olhou comadmiração, aprovando suas tentativas vocais, ou elogiando suavoz. Isso nos mostra que a imagem que temos de nós mesmoscomo alguém que sabe cantar e se expressar é construída narelação com os outros, pois a afinação ou desafinação é umconceito construído socialmente.

A criança que desafina não teve a oportunidade de conviver numambiente em que a confiança e as interações fossemincentivadas. Contudo, ela não será uma pessoa desafinadapara sempre, tudo vai depender do tipo de interação que vairealizar com a música, das oportunidades que terá para cantar eutilizar sua voz como forma de expressão.

Devido à forte repercussão que as habilidades musicais têm sobrea identidade das pessoas, sua auto-estima e sua expressividade,a música não deve ser uma área de conhecimento negligenciadana formação das crianças.

— Leda de Albuquerque Maffioletti, "Práticas Musicais na EscolaInfantil". Do livro Educação Infantil: pra que te quero? ArtmedEditora, 2001, p. 129.

72

Page 74: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

DE MUSICA

i importante a criação do centro de música noInfantil, pois, através dele, as crianças sãoa louvar a Deus e desenvolvem as

de ritmo, audição e gosto pela música. Cadapode-se fazer uma atividade musical com as

n uma exploração criativa das possibilidadesdos objetos ou de instrumentos musicais.

da música mostraram que aiçai não pode ser promovida apenas portadas. Deslocar-se pela sala adequando odamento da música; as atividades de•produção de ritmos utilizando o próprio

• «ecução de instrumentos musicais criadosancas e a criação de pequenas melodias e ritmos

-.-. -~ --:.LZ pane do planejamento.

as crianças em fila. Colocar-se na frente daum tambor ou qualquer instrumento de

o. Cada vez que você tocar o instrumento, asmudam as passadas. Quando o instrumentocrianças ficam paradas. As passadas devem

o ritmo do instrumento.

podem descobrir maneiras de fazer somcorpo Incentive-as a descobrir seus próprios

ar a voz. Exemplos: Bater palmas, darn a língua, bater com as pontas dos dedos,os pés no chão etc.

: 3 criança para escolher um animal e imitar ol que ele faz. Exemplos: cachorro, gato, boi etc.

• tambor, toque o ritmo de marcha 1,2,1,2,... asaças podem acompanhar o tambor com o som do

•nai que escolheram.

73

Page 75: Evangelizaçao da criança

INSTITUTO BÍBLICO BETEL BRASILEIRO

INSTRUMENTOS DARÍTMICA

• -: • - : :;:.: especializado instrumentos: Er.:re:anto, a criação de uma

- '=-.'.' Infantil se toma ainda maissz os próprios professores e as crianças

-entos.:--• i--;- '3:r_~entos musicais, utilizando

~ » vil/

Partir um coco ao meio, raspar elixar bem as partes externas einternas. Do lado de dentro, fixardeis pedaços de madeira paraapoiar as mãos. Para enfeitar ococo, pode-se pintar com tintascoloridas, ou colar fitas de papelcrepom na borda.J s ar uma madeira lixada,eternizada ou pintada. Pregarcom pregos na madeira tampinhasc e refrigerante, duas para cada:'ego, sem apertar muito os pregoscara que as tampinhas fiquem

es e produzam som quando a~;deira for balançada.Serrar o cabo de vassoura,ccrtando dois bastões com ocomprimento de 20 cm cada um.Passar lixa nas suas pontas. Paraenfeitar, encape os bastões compapel ou fita adesiva colorida,pinte-os ou cole fitas de crepom ouce.m nas pontas.Podem ser construídos tamboresde diversos tamanhos, usando-se

j latas vazias (de leite em pó ouachocolatado). Estender umaborracha em volta da boca da lata,ccíando-a com fita larga. Dar duas

. ou três voltas para que fique bemflrre. Decorar a lata com papéis.r a::s e '"guras, ou com pedaços:e ':a adesiva. Para tocar o:=-:•:• ca:er na borracha com as

uma colher.Usar arame e tampinhas de•e~:e'=i'.e c-ctões ou guizos. Unir--• ::".as :: arame, formando um

dois pedaços de cabo de(ou cano de PVC),

::-;:: s :: - : comprimento de 40— - :=~' de 1C cm de distância:; :•:-'.= :: cabe fazer marcas(cortes ou sulcos) na madeira comi : i ---. -- -.-. l :~ entre cada.-= ---•-- •;: = • :;s'a segurar pelo• ; : : - •;;: = • : a: s "S su ccs.

LIXOTAS

CHOCALHO

(T^Z^COPOS DE PLÁSTICO

^*<<f

TRIÂNGULO

APRATOS

1

Em um dos lados da madeira, colara lixa (pode-se usar cola desapateiro). Do outro lado, colar umpedacinho de madeira para apoiares dedos.Usar latas de refrigerante ou potesde iogurte. Colocar dentropedrinhas. sementes ou moedas.Enfeitar os chocalhos com papéis,figuras e fita adesiva colorida.Em um copo plástico fazer um furono fundo, por onde deve passar umbarbante. Na ponta do barbante,amarrar uma tampa de refrigeranteou uma moeda furada. É só puxar obarbante e o som sairá.

As tampas de panelas podem serusadas aos pares, como pratos,batendo-se uma contra a outra.

Nota: Nas antigas atividades de bandinha rítmica, as coisas acon-teciam mais ou menos assim:76

A professora escolhia os meninos espertos para tocaro tambor, triângulo e pratos. Os instrumentos menosruidosos, como guisos, lixas e chocalhos ficavam para asmeninas ou para as crianças retraídas, masprincipalmente para aquelas que não prestavam atenção.A professora ensinava a maneira correta de segurar epercutir o instrumento, determinando também qual ritmodeveriam reproduzir, e em qual momento da peçadeveriam tocar. Eram realizados exaustivos ensaios paraas festinhas. A professora escolhia o repertório, o tomdas músicas e o andamento. Para começar, exigiasilêncio, contava até três, marcava o tempo estalando osdedos, e todos seguiam o seu compasso. As execuçõesem público expunham as crianças a tal situação que errarcorrespondia a expor-se ao ridículo. Por isso, o medo deerrar e a vergonha eram armas muito eficazes paraconseguir êxito nos ensaios e nas apresentações dabandinha rítmica.

Atualmente estamos à vontade para criticar esse tipode atividade, não só porque o autoritarismo já foidesmascarado, mas também porque já temos uma outracompreensão do que significa aprender de maneiraativa, ou qual o papel da atividade corporal naaprendizagem da criança.

76 Leda de Albuquerque Maffioletti, "Práticas Musicais na EscolaInfantil". Do livro Educação Infantil: pra que te quero? ArtmedEditora, 2001, p. 131.

74

Page 76: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

VIIRECURSOS DIDATICOS

E VISUAIS PARAEVANGELIZAR CRIANÇAS

A Bemagem da salvação é única; não se altera,- :--- - - •-: :; :.-,:; do receptor, local, cultura etc. A

de apresentá-la é que pode variar. E com; (ou adultos analfabetos) o professor pode fazer

1-5 vsuais e de outros recursos didáticos.

("•••lii 11, 1 n visual no evangelismo infantil

- - - - - p ?.r meio da imagem é tão antigaQMDB> a própria história do homem. Quanta informaçãopode-ae obter hoje sob o passado de um povo, sua

fica e costumes, apenas catalogando ideias expressasaedes das cavernas, em peças de cerâmica, em

- r : . - _ - . : . - • ' . - z . DU gm outras íormas descobertas pela

banos numa sociedade que explora ao máximo a> por meio de visuais, cujo processo evoluiulente no decorrer dos séculos. Out-doors,

cinema, computador e outros são veículos quei a percepção e causam maiorno indivíduo observador —

não apenas ouve:ek também ave.

Auxílio visual: É o material usado com o fim de trazermais compreensão e clareza ao ensino. Pode ser cartaz,retroprojetor, fantoches, quadro de pregas etc.

O professor de crianças deve-se dispor a usar osrecursos visuais e até mesmo a confeccioná-los.77

Vantagens e resultados do recurso visual

1. O ensino visualizado prende a atenção da criança.

2. Esclarece a mensagem.

3. Fixa o ensino na memória, pois a criança lembra-semuito mais do que vê.

4. Estimula a imaginação da criança.

5. É bíblico: foram usadas ilustrações e "figuras'" tantono Antigo Testamento quanto no Novo.

Princípios do uso de visuais no ensino infantil

1. O visual deve ser claro e fácil de enxergar, de modoque todas as crianças possam ver com clareza.

2. Deve ajudar a esclarecer o ensino, trazendo luzsobre o que está sendo ensinado.

3. O método visual deve ser usado com a finalidadede facilitar e estimular o aprendizado da criança, enão apenas diverti-la.

Níveis de aprendizado relativos a cada sentido de uma pessoa:

uma 3%

Olfatn

provado que uma pessoacinco vezes mais o que vê doque ouve. Conclui-se que a

icação de uma mensagemmuito mais eficiente e completa quando ela

xxn o auxílio de visuais: "Uma imagem vale mil

= : :~_- :açãc r.rantil. o auxílio visual torna-sedfveL pois certos vocábulos ou ideias podem

r do fenite de compreensão da criança. O materialri zaz clareza e ao mesmo tempo ilustra aquilo que

u ----.-. :: rondiano infantil, ou seja. aquilo quesi D material visual torna as ideias mais

oesas. O ensino toma-se mais eficiente, e as impres-: : sem mais duradouras.

3% 6%

É a arte de transmitir, compartilhar,, fazer saber e tomar conhecido o ensino.

13%

AurilcSn

75%

Vis3n

4. Não usar o tempo de preparar a lição, preparandoos visuais, esquecendo-se de estudar satisfatoria-mente o conteúdo a ser ministrado.

5. Não esquecer que é o poder da Palavra de Deusque promove o aprendizado, e que o uso de visuaisé somente um recurso que auxilia o professor noensino bíblico.

77 Diversas informações sobre recursos visuais utilizadas nestecapítulo são da autoria do professor e ilustrador AbmaelFernandes Silva.

75

Page 77: Evangelizaçao da criança

: - : - . - . : - SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

» comunicação visual na Bíblia

tnrjgo Testamento como o Novo estãobotos, figuras, tipos e ilustrações que nos

can 3B cocrrpreer.são das verdades bíblicas.

. • : — U arco-íris (Gn 9:17). o sanguet .naaas das portas (Êx 12:22), o tabernáculo (Êxi azrpenae de bronze (Nm 21:4-9) e outros.

- Jesus, o Mestre por excelência,com frequência de recursos visuais. Ele

orno: Porta (Jo 10:9), Luz (Jo 8:12), PãoÁgua (Jo 4:14), Bom Pastor (Jo 10:11),

D-

-- :: — •-nicação visual na evangelização é tornarCristo tão claros quanto Ele os apresentou.

• onanças o entendiam, quando Ele usou aslírios, dos pássaros, dos pescadores, dos

«tantas outras para atingir o alvo do seu ensino.ópna experiência humana, Cristo sabia que, o

«es não conseguimos esclarecer por muitas- :, - :; :: -.seguir por uma boa e apropriada

-sou o recurso visual ao ilustrar o seude maneira tão eficiente, que até hoje são

:

oráprio Cristo, nosso Salvador e Mestre nosde sua sabedoria e criatividade para

a comunicação visual no ensino do seui- : : ::-í

Princípios gerais para a confecçãodos trabalhos manuais

1. Fazer tudo para a glória de Deus (I Co 10:31).

2. Depender totalmente do Senhor (Jo 15:5), noprocesso de planejar, executar e aplicar os recursosvisuais.

3. Estabelecer temas bíblicos específicos que vocêpretende desenvolver com as crianças.

4. Planejar recursos de acordo com a faixa de idade decada grupo de crianças.

5. Testar o trabalho manual antes de ser utilizado.

6. Considerar o alvo do trabalho manual a ser atingidode uma maneira prática.

7. Reunir, antecipadamente, todo o material a serutilizado na confecção.

8. Ter um trabalho manual já preparado, como modelopara as crianças observarem.

9. Informar às crianças a utilidade do trabalho manualque está à disposição delas.

Equipe para trabalhos manuais

1. Treinar uma equipe para acompanhar e ajudar ostrabalhos manuais corn as crianças.

2. Aproveitar o tempo dos trabalhos manuais paraconhecer melhor as crianças quanto a atitudes,pensamento, reações, dedicação, sinceridade,necessidade etc.

3. Transmitir o valor prático e bíblico dos trabalhosmanuais de uma maneira motivadora. Para isto, amotivação deve fazer parte integrante na vida decada componente da equipe.

4. Ter o número suficiente de ajudantes para umdeterminado grupo de crianças. Para cada três acinco crianças, pelo menos um ajudante.

76

Page 78: Evangelizaçao da criança

:-:-: : - :: - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

para não desenvolver o espírito deda criança através dos trabalhos

Exemplos: elogios exagerados,. comparações com outros trabalhos,i sincero para avaliar os trabalhos feitos.

também a qualidade dos trabalhosas a serem realizados.

r tempo e dinheiro nos trabalhos manuais.

trabalhos que apenas desenvolvam a; manual da criança.

Trabalhos manuais que não têm! após o término da aula.

esmo trabalho manual pode, às vezes, ser feito«fiuersas faixas etárias. Por isso, você pode

na íaixa dos menores, preparando antecipa-akjuns pontos de maior dificuldade no

tabatn a ser utilizado.trabalhos manuais que visem apenas

o horário da criança num determinadoj. Exemplos: Para não atrapalhar a progra-õos adultos, para mante-los "ocupados"

i saia etcar os trabalhos manuais em local apropriado.

mais usados

s - dourada (amarela), preta ou marrombranca e verde — são mundialmente

para a apresentação do evangelho àsverdades da mensagem da salvação podem

induidas em cada cor:

(ou amarela) — a fonte da salvação.r-se a cor com o Céu, onde Deus está.

mm marrom (escura ou suja) — a necessidadePbique o pecado separa de Deus, o

na escuridão (ou sujeira) do pecado (Jo

— o pecado precisa ser castigado e Jesus-Sãgadc na cruz. Ele é a provisão de Deus

- - -_ : - - ;;- ;

*ca — Jesus Cristo ressuscitou e pode salvar o! pecado, dando-lhe uma nova vida.

— :; . _ _ ;._. ... , _ . .

passos para o crescimentocom esta cor: a Bíblia, a

2. Dedos

Polegar: a fonte dasalvação.

Indicador: anecessidade dasalvação.

Médio: a provisãopara a salvação.

Anelar: aapropriação dopresente dasalvação.

Mínimo: a certezada salvação.

Pode-se ilustrar a segurança da salvação, pedindo àcriança que feche sua mão, usando o polegar para firmarbern os outros dedos. Nesta posição, pedir para que abraa mão, o que não será possível com o polegar sobre osoutros dedos. Usar esta ilustração para dizer que "(...jdas mãos do Pai, ninguém pode tirar" (Jo 10:28).Usando a mão aberta, falar e reforçar Hb 13:5 "(...)nunca o abandonarei". E, no 5° dedo, colocar o nomeda criança, ajudando-a a repetir desta forma.

3. Figurasa) Histórias evangelísticas ilustradas.b) Folhetos evangelísticos.c) Gravuras colecionadas e preparadas para explicar o

Evangelho (geralmente usadas no flanelógrafo).

Assuntos sugeridos para trabalhosmanuais

1. Visão missionária mundial2. Oração pelo serviço missionário3. Contribuição missionária4. Ensinar a criança na prática como

compartilhar sua fé5. Memorização de versículos através de jogos6. Oração e intercessão7. Motivar a meditação bíblica8. Razões para dar graças a Deus9. Cânticos de louvor10. Como consertar os erros pessoais11. Prática de boas ações12. Sobre Deus (amor de Deus, cuidado de Deus etc.)13. Sobre a criação14. Sobre Cristo (amor de Cristo, vida de Cristo etc)15. Família16. Material para dar aulas bíblicas

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Page 79: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

manuais úteis para ao do plano da salvação

e outras sugestões paradatas específicas

HBJÓGÍOS DE PRATO DE PAPEL

dadas, por fora do prato.e papel camurça, no tamanho do fundo

ar os números do relógio em papel

ser feitos de papel cartão e forrados de

aos e no centro do prato,i ao relógio com a presilha.

no ano que passou?os dias do Ano Novo?a separar tempo para Deus e

PÁSCOA:TÚMULO DE CAIXA DE FÓSFORO

Material:1. Uma caixa de fósforo vazia

2. Papel cartão verde3. Cópia do versículo "E/e não está aqui..." (Mt 28:6)5. Lápis de cor, tesoura e cola

Como fazer:1. Colar o versículo dentro da caixa de fósforo.2. Pintar o desenho do túmulo e colá-lo na frente da caixa.3.Recortar os arbustos no papel verde e colá-los por trás da

caixa, como no desenho.

Aplicação do visual:— Para as crianças memorizarem o versículo-chave da

Páscoa.— Para lição objetiva sobre a ressurreição de Cristo.

— Para ficar de lembrança do programa de Páscoa.

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Page 80: Evangelizaçao da criança

SBUNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

SERVIREMOS

AO\. .\'

•AJO -MÊS DO LAR:QUADRO DE PALITO DE PICOLÉ

•tferial:-altos de picolé

2. Cópia do versículo "Eu e a minha casa..."(Js24:5)^c^s sempre-vivas

- I : ~- r :5:e!ão

estirado de papelão no tamanho do:

l - : -=• : :a3e!ão : colando os palitos um ao lado

- '- ---.- o teto usando 2 palitos, como no desenho." ~.z- -- • -no de sempre-vivas é feito colando as

tores no rodapé da casa e depois colando 2'.'- ".-. :=•= da^ o acabamento no canteiro.

i Coâar o versículo para concluir.

Apfcação do visual:Este trâoaiho manual pode ser feito durante umapuyunugào sobre o mês do lar, Dia das Mães ou• : . - - - :â: :, 5 :eina como tema a família.

DIA DOS PAIS:CAMISA DE PAPEL CAMURÇA

Material:1. Retângulo de papel camurça 22 x 8 cm2. Pedacinho de papel colorido para a gravata3. Caneta hidrocor e tesoura

Como fazer:1. Dobrar o papel camurça ao meio.2. Fazer cortes laterais, como no desenho.3. Dobrar as laterais, como no desenho, para

formar o colarinho.4. Desenhar o bolso com a canetinha, recortar a

gravata e colá-la.

Aplicação do visual:Cada criança pode preparar a camisa de camurça,

escrever uma mensagem de carinho e entregá-la como lembrança no dia dos pais.

79

Page 81: Evangelizaçao da criança

_- : - : ; :- : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

:: :: :e;acc

:.f:a :: -:~e~ e o perdão divino através da morte e ressurreição cê C' sfc

de papel, dois lápis de cera ou hidrocor (vermelho e preto), tesoura.

- — --TOS que Adão e Eva

. - . - . - - . ' . 1.-' :.r Deus

T ::: a~ :omer te íudodo iuk> da árvore do

eao mal. que ficava noão e Eva obedeceram a

te. .- - apareceu na forma de:. r - : ã ? e Eva

a Deus.

i fruto proibido,iha feito, ele: porque Adãoíles ficaram

i de Deus.í disse-lhesiam deixar olariam duro.

, MD homem, mulher eido. Mas este não é o fim«juntos João 3:16.) Deus: :=•= "osso pecado ser

í Seu Filho Perfeito, o

nando seu sanguesó pecado sobre sisoltou a viver noJe tem poder até

RECOMENDAÇÕES

Num prato de papel, desenheum rosto feliz com lápis preto.

Pegue o outro prato de papel edesenhe com o lápis pretoconforme a ilustração. Faça umsombreado leve com o lápisvermelho, para representar umafruta.

Mostre o rosto feliz novamente.Depois vire-o, apóie-o sobre amesa e corte-o na forma de umaserpente.

Vire o prato-fruta e desenhe umrosto triste, usando o lápisvermelho.

SUGESTÃO : Depois da apresentação,divida as crianças em duplas e deixe queapresentem a lição uma à outra. Criançasmais velhas poderão ser incentivadas aacrescentar mais detalhes do relato deGénesis.

Mostre o rosto triste.

Corte uma cruz do prato-fruta emostre-a.

Leia ou recite com as criançasJoão 3:16. Faça o apelo parareceberem a Cristo.

- : : • : • ; • .' - -. ':- .-':; a- Cr:anças. Ano 43. n° 166, jan-fev-mar199" - -•:

80

Page 82: Evangelizaçao da criança

: -.-•- : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

variadas deesquematizados

> laufcssoi pode ilustrar as histórias ouijfiMj*. e não precisa ser artista para fazê-

õf desenhar uma cena completa ou umapode usar somente rostos com

' - l ' ' . '

cjcs para os rostos podem ser mantidos> uso de um copo, xícara, pires ounoide. O cabelo, chapéu, óculos etc.,

farão distinção entre um personagem e outro. Um objetodesenhado e colocado no cartaz pode. às vezes, indicarmelhor o que os personagens estão fazendo.

Treino e força de vontade são os recursos paradominar essa técnica. Com desenhos é possível ilustrarversículos, histórias, cânticos etc. Utilize os desenhoscomo modelo.

'-

81

Page 83: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

SEM PALAVRASipaitilhar o evangelho!

herança...confeccionado somente com

preta, vermelha e branca — foipor Charles Spurgeon em 1866. Pregando

Metropolitano em Londres, seu sermãoi Livro Sem Palavras".79 Spurgeonidoso, anónimo, que colocou três

e frequentemente olhava para elas a fimde sua pecaminosidade, do sangue de

por ele. e do "alvo mais que a neve"pecados.

sabe quando a página dourada foitrouxe uma outra dimensão para o

o amor de Deus e o brilho da sua casadepois. D. L. Moody usou o livro de

i um trabalho com crianças, onde houve umade 12.000 presentes para ouvir sua mensagemÍMO com quatro folhas — preta, vermellha,

i e dourada'.

•fc i m uma história, Fanny. Conte-nos uma- as crianças pediam. Fanny Crosby, a famosade hinos, frequentemente tirava da bolsa um

HO sem palavras e contava às crianças, acarinhosamente amava, a história do Salvador.

Bvro foi levado para a índia por Amylaei Amy e sua ajudante fizeram uma bandeira

nas cores ouro. preto, vermelho e branco,E na carroça puxada pelos bois, e foram de

povoado, no sul da índia, paraafear o Evangelho.

assunto mais proveitoso para o sermão— Amy comentou.

menores, ela usava o mesmo livrinho.

)verhohzer. esposa do fundador da Aliança Pró-das Crianças (APEC), J. Irvin Overholtzer,

limo em 1924. Ela o encontrou numa livrariapdo Dr. Harry A. Ironside, que se tornou

Memorial de Moody, em Chicago (EUA).•empo. O Livro Sem Palavras estava sendo

B Londres (Inglaterra).

• APEC começou a imprimir o livrinho,foi acrescentada a cor final, o verde,

o crescimento cristão. Eles tambémíoíheto. dizendo como usar o livro e

da Bíblia para cada página.

-•:-'. ": 161, p. 5-6.

Uma herança continuando pelas geraçõesfuturas...

No decorrer dos anos, O Livro Sem Palavras seespalhou para cerca de 120 países, através demissionários que estão levando multidões de crianças aCristo. Pela linguagem universal das cores, Deus temusado esse recurso efetivo para transmitir, talvez maisque qualquer outro instrumento na história, Suamensagem maravilhosa de salvação. Você também podese tornar parte desta rica herança, parte daqueles quetêm sido fiéis em evangelizar as crianças.

Há O Livro Sem Palavras assim como um "Roteiro deO Livro Sem Palavras", ressaltando as passagens bíblicase as verdades fundamentais para serem compartilhadasem cada página. Para maior ajuda, um diálogo simplestambém foi incluído para mostrar a você como inten-sificar essas verdades ao alcance das crianças.

Comece sua conversa, apresentando-se, se necessário,e descubra o nome da criança para que você possachamá-la pelo nome enquanto compartilha passo apasso, cor a cor. Faça isto com muita oração eentusiasmo, lembrando que é um meio de apresentar asalvação ao seu ouvinte!

O método de O Livro Sem Palavras também tem sidoensinado a meninas e meninos cristãos que desejamcompartilhar sua fé com outros. Muitas crianças têm sidolevadas a Cristo por outras, usando este instrumentosimples. Forneça instrução e oportunidades claras para aprática, enquanto você transmite esta rica herança para anova geração.

82

Page 84: Evangelizaçao da criança

SenNÁRio TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

QUATRO IDEIAS DETRABALHOS MANUAIS PARA

-O LIVRO SEM PALAVRAS"

•cC6 g

O UVRÍNHO SEM PALAVRAS

Retãnytto de papel color-7, nas cores: - : - - - - - - ; ':,:o vermelho, branco e verde.

","3,

ÍOBO fazer.! : : • ? • . f --"- 3'ulos ao meio,;: : .r ac a;;o do outro em ordem, como no

erde por último.> de uso:

— Levar sempre no bolso, na Bíblia ou na:='a uma possível oportunidade de~3 c rança.

• Cada criança deve ter o seu livrinho com a•eanafnalidade.

• As crianças podem confeccioná-lo, enquantotreinamento de como falar de Cristo aos

P R Ç TO

BROCHE DE O LIVRO SEM PALAVRASMaterial:

1. Um pedaço de feltro verde de 10 x 3 cm2. Lã nas cores usadas em O Livro Sem Palavras3. Um alfinete de crachá4. Dois pequenos olhos de plásticos de papel5. Cola e tesoura

Como fazer:1. Faça uma bolinha de lã de cada cor.2. Cole cada bolinha de feltro, observando a

sequência das cores.3. Cole os olhos na bola preta.4. Prenda o alfinete no feltro.

Sugestão de uso:Usar como broche na roupa para tornar-se um

visual na aplicação do plano de salvação.

J l./ --—N[Vermelho J (

| ' V Branco J

Dobrado

MARCA PÁGINASMaterial:

1. Papel cartão nas cores de O Livro Sem Palavras2.35 cm de fita verde, com 10 mm de largura3. Tesoura e cola

Como fazer:1. Recortar os desenhos no papel cartão e nas cores

indicadas.2. Colar os desenhos na fita, com a distância de 2 cm de

um para o outro.3. Abrir o marca-páginas, conforme o desenho, e colocá-

lo dentro da Bíblia.Aplicação:

— Cada criança deve fazer seu marca-páginas e usá-lona Bíblia.

- O professor pode promover um treinamento de comoas crianças podem criar situações para utilizar omarca-páginas na evangelização de outras crianças.

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Page 85: Evangelizaçao da criança

: - : - . - :- SBIINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

MÓDULO DE O LIVRO SEM PALAVRAS

: - - - : - :artão, nas cores de O Livro Sem Palavras

:; =--= CL :: chete.

-.-. : . . ; . • - - . , ernelho e branco nas duas extremidades. Os retângutos•e :e j~'lado.

- • :- :: - \-:. :: . ~ r-: outro com as presilhas, como no desenho.

: ; : . - . : • " r ' : - : -;~ e a primeira mulher pecaram. E por isso todos nós> de Deus e condenados à morte eterna. "Porque o salário do pecado é

PRETO

ax Tosinçede de aproximar de Deus e de chegarmos ao Céu. "Porque Deus é luzMiiJiâfteva alguma..." "O nosso pecado faz separação entre nós e Deus..." PRETO « AMARELO

*

te « ã*ÉB •nosíra-oos o único meio de ter vitória sobre o pecado e poder nos aproximar

- zc-^ - ~gue de Cristo derramado por nós. Jesus nos livra da condenação do

ca maneira de sermos salvos. "Po/s, sem derramamento de sangue PRETO « VERMELHO •

;e sempre amou o homem pecador, mandou o seu único e perfeito Filho;e por nós e nos desse vida eterna. Como a Bíblia diz: "Porque Deusneto..: (Jo 3:16).

4* PRETOX*

!>BE rsâo ficou morto. Ele ressuscitou para nos garantir uma vida nova, livre do: - - - - : -e c c sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de lodo pecado" PRETO • BRANCO •

í de Ires dias que Jesus estava sepultado, as mulheres acharam o túmulo vazio.. - . - - : - - - saram: E'e não está aqui, pois já ressuscitou'. ...E, agora, se alguém

voe esta nova vida, limpa do pecado, basta crer que Cristo morreu por você e pedir ac «pé perdoe os seus pecados. Ele, então, virá morar no seu coração para sempre, e

- - - -- :: v- ••-

* PRETO' Oj Ol <

VERMELHO *

pode-se dizer: A novajyJJ^gye Deus plantou dentro de você, agora, é: r:—?, jue precisa crescer. Mas o crescimento espiritual da nova vida só vai

se você gastar tempo com Deus, lendo a Bíblia, orando e procurando fazer o- • ; - ;.ca o que ela diz sobre o crescimento: "Cresça na graça e no

x TGSSO Senhor e Salvador Jesus Cristo".

PRETO » VERDE •

:- a sua nova vida com a Bíblia e com a oração, logo será como umat sempre tem bastante água e sol. Você poderá dar frutos como as árvores. Um\:-- : ; - ; : _ = e ralar de Cristo aos outros.

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Page 86: Evangelizaçao da criança

: :::- : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEI BRASILEIRO

as considerações sobreos meios de ensino 80

ao mesmo tempo, um veículo e uma formae de comunicar. O meio é um canal, uma

substância para transmitir informação de umadro. Nesse sentido, o professor, um livroIMOS de referência, um áudio ou videoteipe,

ou programas de computador são consi-

'meios" é diferente do conceito de> método refere-se a uma forma, um sistema

uma tarefa, atividade ou conjunto de. Uma aula expositiva é um método. Se

"na aula expositiva e a mostramos através demétodo continua o mesmo, embora o meio

nésodos podem ser resumidos a três: o métodotax o método da modelagem e o método didático.aodo geral, o método didático é o mais usado,

que alguns professores também incorporam•s praticas dos dois outros métodos. A escolha dosIas deve levar em conta não apenas os objetivos do

í a familiaridade do professor com o seu uso.ha de métodos é a decisão mais importante.81 A

ha dos meios deve ser consistente com a escolha

Htuações de sala de aula, o meio mais importante•ofessor.82 Portanto, as "representações robustas"

: az da disciplina, a experiência que ele adquiriu_iicar com eficácia determinados conceitos,ou procedimentos constituem o meio mais

A forma física que tomam essas— palavras, gestos, esquemas, modelos,

etc. - - é um detalhe de algo mais importanteprofessor conseguiu sintetizar e comunicar de

eficaz, de maneira a facilitar a compreensão dosTodos os demais meios devem ser vistos como

à ação do professor e como instrumentospara enriquecer o seu elenco de

- que é viabilizado por vários meios — é•a sruação intencional, deliberada, de aprendizagem.aprendizagem ocorre durante toda nossa vida. A

incidental e inconsciente ocorre atésem nos darmos conta dela. A aprendizagem

Editora. 2001 (23ed.), p. 223-224.

leis do ensino" são assuntos a serem'Dietética e Ensino Religioso".

itico de que o educador religioso dispõerã de Deus é ele mesmo, com suadade. Quando o professor é o melhor:•=: :z pedagógica, os demais recursos

s e instrumentos adicionais.

escolar, o ensino, é diferente: ele tem por objetivocompactar a experiência, de forma que o aluno possaaprender mais coisas, em menos tempo, de forma maiseficaz e eficiente, de modo a poder utilizar essesconhecimentos para aplicá-los a diversas outras situaçõesde aprendizagem. Portanto, esse critério também devevaler ao analisarmos os meios e seu impacto. Tudo éoportunidade para aprender: a natureza, uma planta,uma folha, um livro, um passeio, fazer trabalhovoluntário, uma visita ao museu. Mas nem tudo pode serconsiderado ensino - -o ensino requer um cuidadosoplanejamento, implementação e avaliação, para cumprirseus objetivos de eficácia e eficiência e, sobretudo, detransferência de aprendizagem.

Diversos recursos didáticosaudiovisuais (meios de

ensino) para o professorde criança fazer, adquirir

e utilizar

l.ÁLBUM-SERIADO

O álbum-seriado é um conjunto de páginas protegidaspor capa. Suas páginas apresentam todas as vantagensde um cartaz ou uma série de cartazes que desenvolvemum tema em forma progressiva. O álbum-seriado,contudo, apresenta mais algumas vantagens, como:a) Acondicionar e preservar ilustrações e textos.b) É fácil de transportar.c) Seu uso depende, apenas, de um lugar plano onde

possa ser colocado, em pé e aberto.d) Suas páginas servem de roteiro para o professor.

Localização:Pela sua forma, o álbum-seriado, desde que visível ao

grupo todo, pode ser colocado sobre a mesa, umacadeira, um caixote ou mesmo no chão, quando usadocom um grupo de crianças assentadas no chão.

Quem usa o álbum-seriado deve:1. Ficar à esquerda, a menos que seja canhoto.2. Olhar para o grupo e não só para o álbum.3. Virar as páginas, uma de cada vez. na hora certa.4. Ao terminar a exposição, fechar o álbum, isto é.

voltar todas as páginas de uma só vez. deixando àvista a primeira, que deve estar em branco. Isto evitadispersar a atenção do grupo.

5. Evitar: Falar ao álbum; apoiar o braço no álbum;voltar atrás e mostrar páginas já passadas: virar aspáginas antes de terminar a explicação: esquecer devirar a página etc.

Page 87: Evangelizaçao da criança

SBflNÁRio TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

C : r . feccão de capas do álbum-seriadoI a.: r. í feito de eucatex, ou outro material

sísserte e leve: dobradiças; parafusos com borboletas;corda de algodão ou nylon.

ifcum é aberto juntando-se capa com capa, emde V de cabeça para baixo. Uma capa é presa à

i por meio de um cordão. Desta forma o álbum fica. pé sem o risco de fechar-se ou cair, e as páginas são

i com facilidade.As capas podem ser transformadas em quadro-de-giz

fanringrnfn bastando para isso pintar o lado de dentroma capa com tinta própria para quadro-de-giz e re-

vestir a outra com flanela.

Preparo das páginas do álbum-seriado1. Papei apropriado: jornal, 40kg, manilha, pardo,

apergaminhado, sulfite, cartolina fina ououtro.

. .As ilustrações e textos devem aparecer lOcmabaixo da parte superior da página. Sete (7)centímetros da página precisam ser reservadospara prendê-la no álbum.

D texto deve ser simples, curto, legível.. Letras devem ter de 4 a 5cm de altura e largura

proporcional.- Usar no máximo três cores. Laranja, preto

e vermelho destacam-se bem sobre fundo branco.•usiraçôes: desenhos, gravuras, fotografias.

~~esnos princípios básicos para fazer cartazes são«-pregados no preparo de cada página do álbum-

2. BANDEIRAS

Bandeiras nacionais são os distintivos das nações eservem também de indicativo da sua soberania.Corporações, partidos e outras entidades tambémpodem ter as suas bandeiras. Devem ser tratadas comrespeito e usadas em bom estado de conservação.

Como usar a Bandeira Brasileira1. Quando várias bandeiras são hasteadas

simultaneamente, a Bandeira Brasileira é aprimeira a atingir o topo. Quando arriadas, é aúltima a descer.

2. A Bandeira Brasileira, em todas as apresentaçõesno território nacional, ocupa lugar de honra, deacordo com sua posição:

a) Fica no centro ou o mais próximo do centro e àdireita deste, quando com outras bandeiras, emlinha de mastros.

b) Destacada à frente de outras bandeiras, quandoconduzida em desfiles.

c) À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião oude trabalho.

Bandeiras de outras naçõesNenhuma bandeira de outra nação ou dos estados

pode ser usada sem que esteja ao seu lado direito, deigual tamanho, ou maior, e em posição de realce, aBandeira Brasileira.

Bandeiras das organizações missionáriasCada organização tem sua bandeira e há muitas

maneiras de serem usadas na promoção de umaorganização, só ou em conjunto com bandeiras de váriasorganizações. Podem ser usadas em congressos,encontros, assembleias, em desfiles de bandeiras etc.Não esquecer a Bandeira Brasileira — de igual tamanhoou maior. Nunca menor!

3. BONECOS DE VENTRILOQUIA

86

Page 88: Evangelizaçao da criança

:- : - : - : r= " --: . = ILÓGICO BETFL BRASILEIRO

de televisão e filmes podem serpesas crianças, com o auxílio do professor.

:vros podem ser transformadashás. se copiadas em rolo de papel manteiga e

i seus respectivos quadros, através de••mdn em um fundo de caixa. Cada quadro

• dewiá ficar exposto na boca da caixa, comonema ou televisão, durante o tempo que o

KDuer contando o respectivo episódio ilustrado

BOS laterais (ou nas extremidades superiores eda borda da caixa) servirão como carretéisnroiar o "filme'' que será feito em uma tirampd manteiga.

COMPUTADOR

6. ENCENAÇÕES DRAMATIZAÇÕESREPRESENTAÇÕES

As encenações para as crianças devem ser informais,sem texto e diálogos decorados, e sem ensaios. Todas asdecisões de como, o quê, quando, onde. quem e por quêdevem ser tomadas pelas crianças com a orientação dapessoa responsável pelo grupo. Cada criança escolhe opersonagem que deseja interpretar. As crianças sãoorientadas no sentido de fazerem naturalmente o quefariam se estivessem no lugar do personagem e a falaremde maneira que possam ser ouvidas e compreendidas.

A encenação informal ou faz-de-conta pode surgirnaturalmente. Qualquer lugar se transforma em palco.Trajes e adereços não são necessários, mas ajudam. Ébom ter disponível uma caixa com muitas coisas quepodem ser transformadas em trajes e adereços.

Valor das encenações informaisAs encenações informais não são um fim em si; são

meios que oferecem experiências de ensino-aprendizagem a cada criança que participa.

As encenações ajudam a criança a:1. Compreender melhor os personagens das histórias e

a mensagem que transmitem.2. Identificar-se corn personagens bíblicos, missionários

e outros.3. Expressar, sem constrangimento, seus verdadeiros

sentimentos, sem se preocupar em agradar oprofessor.

As encenações desenvolvem na criança:1. Expressão e capacidade criativa em relação a um

conteúdo específico que tem sentido e propósitopara ela.

2. Compreensão para com os problemas de outraspessoas.

3. Iniciativa, controle próprio, confiança em si ecooperação.

Tipos de encenações informaisHá vários tipos de encenações que podem ser usados

com as crianças. Por exemplo:

1. O faz-de-conta, no Centro do Lar, oferece boasexperiências de ensino-aprendizagem para ascrianças até 5 anos de idade.

2. Movimentos rítmicos, muito apreciados pelascrianças até 5 anos de idade.

3. Pantomima. Interpretar, em silêncio, usando gestos,expressões faciais e movimentos do corpo.

4. Quadro-vivo. Reproduzir o quadro (gravura)tomando as posições dos personagens nele contidos,com ou sem trajes e adereços.

5. Encenação de histórias para fixar a aprendizagem erecordação.

87

Page 89: Evangelizaçao da criança

:- : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

íbui para trazer à luz osdando ao professor aa avaliar e a modificar

ndo necessário.iça pode sentir o prazer de tertada. Ou. tem a oportunidadejrrada. e reavaliar sua decisão,meias de tal escolha.rar possíveis soluções parajmento.

•o uso de encenaçõespafaras e frases simples, conversação direta, ao

abra para ser encenada.ntas para induzir as crianças a pensarem

que aconteceu e sobre o que as pessoas

r quantos personagens serão necessários.r as crianças decidirem a respeito de quem

aeuMá que personagem.memorização. Diálogos são espontâneos,

o a maior fidelidade possível à narrativa,•o de histórias ou incidentes bíblicos,br os personagens após uma encenação. Esteaso dá às crianças a oportunidade de sentir e•nauot> personagens.•r ampla liberdade às crianças. O professor

ta. não determina.br a criança a esquecer-se de si e tornar-se o

s-var o grupo a falar de tal maneira que possa

r participação espontânea e não forçada, para• experiência seja feliz.

"ocs a encenação, ajudar o grupo a avaliar seuAvaliação é também ensino, porque o grupoa observar, considerar e fazer críticas

Durante a avaliação, use os nomes dose nunca o nome da criança que o

Perguntas inteligentes ajudam as crianças aem mudanças necessárias. Se houver tempo,

a encenação, corrigindo as falhas.

O uso de fantoches nas encenaçõeskxhes podem ser usados para diversos fins.

B encenações, eles são úteis, porque:k criança sente-se menos envolvida. E o fantoche

qoon vive o papel, e não a criança.Os fantoches são um meio de se conseguir a

•de uma criança tímida.

7. EQUIPAMENTOS SONOROS

Gravador, toca-discos. retroprojetor, projetor, vídeocassete, computador e outros aparelhos eletrônicos,estão invadindo, cada vez mais. o mercado e sendo uti-lizados para finalidades didáticas.

Gravador / fitas cassete, aparelho desom / CDs

Gravador e fitas podem ser utilizados com grandeefeito, como recursos didáticos, tanto no período deatividades em pequenos grupos (centros de interesse)quanto na reunião em conjunto.

Em quase todas as ocasiões, a fita gravada ou o CDeleva o nível de interesse e o da aprendizagem.

Utilização1. Ensinar um novo cântico.2. Fundo musical, enquanto as crianças se ocupam

nos vários centros de interesse.3. Anunciar a hora da reunião em conjunto.4. Complementar a narração de uma história com

som, música e cânticos de interferência.5. Dublagem de peças com fantoches, gravando-se

roteiros, acrescentando-se música, ruídos etc.6. Encenações, gravando-se efeitos de sonoplastia etc.7. Gravar sons da natureza: canto das aves, marulhar

das ondas, murmurinho do rio, coachar dos sapos,mugido das vacas, o som do vento etc.

8. Apresentar músicas, quando não houverinstrumento musical em sala.

9. No Centro de Música, oferecer às crianças aoportunidade de ouvir boa música, tomarconhecimento de instrumentos diversos, gravarseus cânticos etc.

Coleção de fitas e CDsE possível ter uma boa discoteca "no papel", fazendo

a lista de CDs disponíveis entre amigos e pais dascrianças, com os nomes dos discos e das músicas,organizando assim um tipo de fichário. Não esquecer decolocar o nome, endereço e telefone da pessoa quepossui o CDs.

Com sugestões e orientação, as crianças podemaprender a usar de maneira correta o aparelho, e cuidardas fitas e dos discos.

88

Page 90: Evangelizaçao da criança

:- :: ;- SBUNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

FANTOCHES

BKXKB tipos de fantoches e bom número de livros:. razão por que tal orientação não é

raraocbes são interessantes, divertidos e fáceis de••B o«aeccJonados. São eficientes auxílios no ensino,•rios oonetamente, captam o interesse e a imaginação

iças e dos adultos. Os fantoches são tipos de• = . ; : - . - - - encenações, como recursos de••nÉcacão. É principalmente através da entonação da

se transmitirá ao público ação, emoção e ai mensagem que se quer transmitir.

podem ser usados para anúncios, cânticos,contar histórias, representar personagens

e de outras terras, ensinar hábitos, e também- :-:r.'.o

fantoches podem ser feitos e apreciados por todas ascaoes na escola, na igreja, nos clubes e em casa. São• H H I N É I M i i l i bons para uso com as crianças que são,

erai. acanhadas demais para se expressarem. Asiças. inconscientemente, participam quando os

arroches dirigem os cânticos e contam as histórias.Fantoches permitem a participação da criança num•odo de recordação, no desempenho de papéis, em

~-.z -- :.-s :ess:Zr~ í ::~~: .:sar fantoches, Fran Rottman. Editora: s ã

Redijo publica dois volumes de Peças para FantochesFantoche Amigo (sugestões para a confecção e o

. além de diálogos).: ---•-.: -a-::res rao'!cação e vendas de fantoches

— www.fantoches.com.br--~ --. -•--: -ffs E::c'a Vida.

programas de educação missionária e apresentação deestudos já feitos. Também, é possível estimular nacriança o senso de responsabilidade, disciplina emodéstia. A criança se compenetra da importância doseu papel e sente, também, a dos outros personagens,pois sozinha não pode fazer tudo.

Os fantoches de maior valor para o desenvolvimentoda criança são aqueles que ela mesma pode fazer emanipular. Melhor ainda quando ela ajuda a criar ahistória e os diálogos a serem usados.

Fantoches que as crianças podem fazer são os desacos de papel; varetas; de pratos de papelão ouplástico; de rolos de papelão do papel higiénico ou detoalhas de papel; de tecidos; de colher de pau etc.

Quando as crianças participam na confecção dosbonecos e do cenário, estão desenvolvendo:coordenação visual-motora; autocrítica; senso estético;imaginação criadora; habilidade manual; habilidade defazer estimativas (como a do material necessário, porexemplo); técnicas de desenho, modelagem, pintura,recorte, colagem, costura; habilidade de trabalhar emequipe etc.

Espécies de fantoches:84a) Fantoche amigo

Fantoche que tem nome e personalidade. Elepode:

1. Receber as crianças, fazer a chamada.2. Conversar com as crianças ou com outros

fantoches.3. Introduzir o tema, a música etc.4. Ensinar versículos, músicas etc.5. Fazer anúncios.6. Ajudar o professor.7. Demonstrar o comportamento desejado.

b) Fantoches que contam histórias1. Esses fantoches (que não são os fantoches

amigos) encenam histórias bíblicas ou morais.2. Não conversam com o auditório.3. Não usar animais para representar pessoas.

Fantoches são irreaisEles devem ser usados com o máximo cuidado. As

crianças devem entender que são irreais.1. Os fantoches nunca devem orar (são incapazes de

ter um relacionamento com Deus).2. Os fantoches não podem ser salvos (crentes),

porque somente pessoas têm almas.3. Os fantoches nunca devem fazer apelo.4. É importante que os fantoches usem uma

linguagem apropriada.

84 Segundo a professora Peggy Jo Smith, na sua apostilaMetodologia Educacional de Crianças (4 a 8 Anos), preparadapara suas alunas do Instituto Batista de Educação Religiosa(IBER), 1990.

89

Page 91: Evangelizaçao da criança

: - -=-- .:- SBONÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

O DE PALCOS PARAJ DE FANTOCHES

leiras

nçoí. Estete a participação da criança e umto desta no processo como um todo.

varal

ite 90 cm x 1,50 m. Costurar em umaes para colocar o cabo de vassoura e nai bainha. Fazer uma abertura como

de caixa

BB de geladeira, fogão etc). Com três ladosrsamos o palco. Na parte central, recortamosfào e. pela parte interna, fixamos uma cortinapor dois retângulos de tecidos presas com

; fanoche pode também ser usado simplesmenteb professor, sem palco nenhum.

necessidade de ventriloquismo para usar umAs crianças apreciam o bonequinho e

• o professor e até se esquecer de que a

Fantoches de meiasPara bonecos deproporções um poucomaiores, que tal utilizarmosuma meia velha? Pois é umótimo começo paracriarmos personagensincríveis! Inicialmente,devemos vestir a meia namão e marcar a posição dos olhos, do nariz e da boca.Tiramos a meia da mão e, nos locais marcados.aplicamos botões, pedacinhos de tecido ou mesmo tinta,para formar o rosto do boneco. Com agulha e linha.poderemos colocar orelhas de tecido ou mesmo lenços,chapéus (que podem ser somente amarrados) e cabelos.

Fantoches comsacos de papel

Outro fantoche desimples execução é feitode saco de papel. Estedeve ser amarrado aopunho e o manipuladordeverá estar com a mãofechada no seu interior,para dar forma ao rostodo boneco. Precisamos de tintas para pintar o rosto emateriais variados (lã, tiras de papel, Bombril, fitas etc)para dar o acabamento e criar cada personagem demaneira diferenciada.

Fantoches comfrutas e legumes

Para criar outros tipos de fantoches podemos utilizarlegumes (cenoura, chuchu, batata, ...). Basta introduzi-los em varetas, para facilitar o manejo, e criar ospersonagens utilizando tintas, cartolina, lã ou outrosmateriais (orelhas, caudas, asas e braços poderão ser decartolina recortada, os cabelos poderão ser de lã ouBombril; já os olhos poderão ser sementes ou botões). Éum exercício muito bom, pois mexe com a imaginação

da criança. Ela deverádescobrir com o que separece o seu vegetal. Porexemplo, a cenoura podevirar uma borboleta, o gatopode surgir de uma batata, ochuchu pode ser um rostoengraçado, e assim pordiante.

90

Page 92: Evangelizaçao da criança

: -.--.- : SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

— GRAVURAS

: :as professores silenciosos.as em toda parte: revistas, jornais,

propagandas, livros, catálogos, rótulos,•>. almanaques: estão à venda nas papelarias e

das figuras«meiam vidas, moldam ideias, ensinam.(fiz: "Uma figura vale mil palavras".deve ser criterioso na escolha das figuras

ar. Devem ser simples, claras, verdadeiras,i knportância comparar o texto bíblico comcorrespondentes. Existem muitas que não> texto: essas, mesmo bonitas, não devem

•mnrn deve ser capaz de observar, compreender enerprear os vários aspectos existentes na figura.Cabe ao professor orientá-la nisso.

e arquivo de figurasboas figuras devem ser cuidadosamente

a fim de servirem durante muito tempo.::.aias em cartolina ou em outro papel resis-

ajuda a conservá-las. E se houver outra figurainconveniente no verso, ficará encoberta.

cartolina pode ser branca ou colorida, contantoe combine com as cores secundárias da figura.cartolina deve ser maior que a figura, deixando

ao seu redor. Se precisar um pouco mais derabra as margens com tiras de papel colorido.

ide variar a forma da cartolina sobre a qual a figurai colada. Mas, cuidado para não desviar a

da figura, e sim valorizar ainda mais o seude interesse. Alguns traços para dar ideia de

pnfundidade e perspectiva são interessantes.

E preciso ter um lugar para as figuras, mesmo quecaixa. A luz e a poeira destróem a beleza e

das cores com muita rapidez. Guardeem pastas, classificadas por assuntos.

criança, famílias, flores, igrejas etc. À medidaa coteção aumentar, aumentará também a

:. ;;; _ " : ;

figuras podem ser utilizadas das mais variadassão indispensáveis na comunicação infantil.para:

conversasRemata às crianças apontarem cada pessoa e cadacoisa que se vê na figura e fazer comentários.

2 identificar os personagens.CiMiáuar figuras e decidir se os personagens estão:aieçpes. tristes, amedrontados, surpresos, etc.

J~AT

ALIMENTOSANIMAISÁRVORESAVfÕES

PÁSSAROSPEIXES

4) Imaginar o que os personagens estão falando; umahistória que o personagem está contando, ou o queo grupo está ouvindo; uma história a respeito dafigura.

5) Identificar as coisas que Deus fez e as que os sereshumanos fizeram.

6) Observar figuras expostas ao redor da sala,regressar à Reunião em Conjunto e contar o queviu.

7) Observar a figura, fazer e responder perguntas aseu respeito.

8) Criar um diálogo entre os personagens da figura.

Esclarecer e informar sobre:1) Crianças de outras terras — seus costumes, modo

de vida, alimentação, vestuário, hábitos, etc.2) Comportamentos — no lar, na igreja, em lugares

diversos.3) Personagens e vida nos tempos bíblicos.4) As maravilhas do mundo de Deus — remos animal,

vegetal, mineral, aquático, sideral.5) Coisas que estão além da esfera ou da experiência

das crianças.6) Maneiras de fazer ou não fazer determinadas

coisas.7) Pessoas, animais, plantas, produtos em vários

estágios de crescimento ou desenvolvimento.Exemplo: Lagartas e borboletas.

8) Dinheiro - - seu valor, como é usado aqueleentregue à igreja, as ofertas especiais para Missões.

9) Hábitos e comportamentos desejáveis.10) Obra missionária.

91

Page 93: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

e recordar: . . - ; ---- :.-. :-;

•osonagens e ocorrências bíblicaspaíses, determinados lugares,

missionários, tipos de trabalho que

bficos e suas experiências,t e kigares mencionados na Bíblia.

e atitudes, criar ambiente, sugerir

culto doméstico, cânticos de louvor,

Reverência. Adoração, Camaradagem ei. Trabalho, Alegria, Ação missionária,-.- :

bv «teres sésb tabafco missionário,a errrega de ofertas.D conhecimento bíblico.••nídade de estudo ou numa determinada lição.• determinadas áreas de trabalho: Centro do Lar,

-• Blocos, de Música, de Artes, de••nações, etc.

bar pensamentos abstratosbondade de Deus.igens bíblicos.x> de desenvolvimento de certos produtos eeivados, voltando à fonte — Deus.i e coisas distantes no tempo e no espaço.anos e seu trabalho.

" : Caderninhos.- ;-.: : .~ : - . versículos, cânticos, trabalho

4 Cartazes.

Ornamentar cartazes para aniversariantes,MiÉiMili convites; lembranças para doentes em

- hospital, crianças de um orfanato, idosos de um-_----_

Quadros para enfeitar a sala, levar para casa,à mamãe, a crianças doentes e a outras

ma série para ilustrar uma história para or. urna história, cântico ou versículo para ser

a um missionário, para uso no seu

Joguinhos

1) De armar: Quebra-cabeças.2) De memória: Cantar um cântico, recitar um versículo,

mencionar uma história que a figura ou figurassugerem. Escolher entre um grupo de figuras aquelasrelacionadas com o cântico, o versículo, a história outexto bíblico mencionado.

3) De invenção: Olhar a figura, meditar por algunsinstantes e sugerir um título apropriado, um cântico,um versículo ou uma história que a figura fazlembrar.

4) Dominó Missionário.5) Fazer de conta que é cego enquanto uma criança

descreve o que vê em uma figura. A pessoa "cega"deve identificar a figura, personagens ou história.

6) Colocar figuras em vários locais da sala. Ao som demúsica as crianças fazem um passeio ao redor dasala. Regressando ao grupo ou à Reunião emConjunto, o líder conta uma história ou mencionaalgo específico relacionado com uma ou váriasfiguras. As crianças que puderem identificar asfiguras irão buscá-las e trazê-las para o grupo.

7) "Estou vendo..." — Crianças menores gostam destejogo, que consiste em expor várias figuras. O líder,ou mesmo uma criança, começa a brincadeiradizendo: "Estou vendo..." (Descreve algo que estánuma das figuras.) O grupo procura identificar afigura. Quem acertar terá a vez para "ver" outrafigura, e assim por diante.

8) Ler um versículo da Bíblia e permitir a uma criançaescolher entre várias figuras aquela que se identificacom o texto.

9) Contar uma história e permitir que uma criançaescolha dentre várias, a figura que a identifica.

10) Ter um grupo de figuras bíblicas, e as criançasidentificam e acham na Bíblia os textoscorrespondentes.

11) "Quem Sou Eu?" — Prender às costas da criançauma figura. Ela faz a pergunta e o grupo respondedescrevendo a figura, o personagem, sua ação etc. Acriança deve identificar-se. Quando isso acontecerterá o direito de examinar a figura e outra criançaterá a oportunidade de perguntar - "Quem SouEu?", usando outra figura.

Encenações1) Quadros vivos. As crianças examinam bem a

figura e reproduzem a cena.2) Pantomima. As crianças reproduzem a cena com

gestos, sem dizer palavras.3) Encenação informal. Estudar a figura, encenar a

ação e acrescentar diálogo, monólogo ou narrativada história.

4) Examinar figuras bíblicas ou fotos de missionários,fazendo o que eles fazem.

92

Page 94: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

lâfCLOGRAFO

um recurso visual para aias bíblicas às crianças. Consistel de papelão, forrado de flanela,s de madeira, desmontável. Sobrecolocadas as figuras que formam

:stória bíblica. As figuras aderemraças com entretela; no passadoi ou pó de camurça. As cenas sãodro liso. geralmente de cor azul,

flanela previamente colocadosar uma ideia mais real dos vários

passam os fatos bíblicos; porar livre, ou dentro de uma casa,s cenários ajudam a dar mais

•ar ou fazer um flanelógrafo no tamanho) on x 90 cm. (Talvez a igreja já tenha

ifaõc e cavalete, e estejam disponíveis para oOian está começando a trabalhar com crianças,pKparar um flanelógrafo simples: arranjar um• de papelão bem firme, no tamanho sugerido,

D com flanela de cor escura. O flanelógrafo•- - • • - • r.urn suporte sobre a mesa. outaralrtF Existem cavaletes e flanelógrafos•s. que certamente durarão mais.

sejar. pode usar as figuras das lições sobre umxpafo hso. Porém, para tornar a lição maist e instrutiva para as crianças, pode colocá-las

oenários de flanela. O professor com habilidadess pode fazer seus próprios cenários, baseando-

sugestões das lições.ss

is das lições para o flanelógrafo geralmenteser recortadas. Elas vêm numeradas parasua localização. Algumas figuras são

em mais de uma lição da mesma série.com atenção: os tamanhos das figuras

i para dar a perspectiva das cenas. O professorseguir cuidadosamente a colocação dasconforme indicações nos diagramas que

o texto de cada lição, praticando antesapreser.taçáo da lição. A colocação de figuras

jbfca lições para flanelógrafo que abrangemxs a Bíblia. E oferece diversos tipos de cenários,•a suas lições: Campo Verdejante, Entrada der de Casa. Interior de Palácio, Interior de Templo,Es:;:. : Mar :a Galiléia, Mar Revolto, Prisão,: .-•- "- :e C'ista), Bíblia Aberta (conjunto de

~---\ : : -, -, Eu e outras), Vida de Moisés: ; :r-=':s nterior de Casa (com peças para:- : ::- rVentes) Mar (com peças para formar

hAPEC: Rua Tenente Gomes Ribeiro, 216, Vila==.-: 5= CE= 3-035-990. Caixa Posta!

tortas ou muito altas no flanelógrafo podem dar afalsa ideia de que o personagem está "caindo" ou"voando".

4. Providenciar pastas ou envelopes grandes paraguardar as figuras de cada lição. Escrever o nome dacoleção e o número da lição. Anotar o número dafigura usada em mais de uma lição, e o número dalição em que será usada. Padronizar estas anotações,fazendo sempre da mesma maneira em todas ascoleções. Colar também na pasta ou envelope osdiagramas com a sequência das cenas daquela lição.Ao dar a aula, o envelope sobre a mesa pode servir deorientação para o professor ir formando as cenas noflanelógrafo. Guardar as figuras em ordem dentro desua respectiva pasta ou envelope, logo que terminarde usá-las.

5. Quando estiver ensinando a lição, ter certeza de quetodos os alunos podem ver o flanelógrafo. Ficar de péao lado do quadro e colocar as figuras rapidamente.Não ficar segurando a figura durante muito tempoantes de colocá-la. Pegá-la apenas no momentonecessário, mas não segurar a figura pela cabeça nembater nela enquanto a coloca no quadro. Durante aaula, olhar para as crianças, e não para o flanelógrafo.Praticar em casa, para que possa formar as cenas comrapidez e para que possa continuar ensinandoenquanto coloca as figuras — não olhe para o quadroenquanto conta a história, a não ser na hora demudar a figura; olhe sempre para as crianças.86

ll.IMANTÓGRAFO

Pode-se narrar uma história usando figuras comimãs no verso, colocando-as sobre uma superfície demetal.

12. JQGUINHOS E BRINCADEIRAS

Joguinhos são excelentes recursos didáticos. Oseducadores modernos estão dando atenção especial aoschamados Jogos Didáticos. Existem, à venda, muitosjoguinhos que podem ser usados na igreja,87 e coleçõescom sugestivas brincadeiras.

86 Redijo — Gráfica e Editora publica Recursos didáticos 3, um útillivreto sobre o flanelógrafo e seu uso.

Sugestão:52/ogos que ensinam a Bíblia. Editora Shedd Kids.A alegria de brincar juntos. Coleção: Lazer Compartilhado.Redijo — Gráfica e Editora.Recursos didáticos 2 e 3. Redijo — Gráfica e Editora. Sãodiversos exercícios coletivos com características lúdicas, paraum ensino religioso participativo, criativo e duradouro.

93

Page 95: Evangelizaçao da criança

:• - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

•3 a variedade de jogos que podem• se obter um objetivo específico. O

-.— ---.-.. ::/.:,•..do. seu feitio, suas•a equipe de professores podempara as suas crianças, seguindo o

jenvodo jogo.o a ser abrangido. Por exemplo: o

K as crianças aprendam; quais as: : :- r . ; as crianças devem

nformação a ser recordada,qpo de jogo mais apropriado. Levar;ão o propósito, o conteúdo e acriançastyas e conservá-las simples.

lixadeiras bem orientados despertam2 capacidade lúdica, levam àaação de inseguranças, à descobertao companheirismo.

LIÇÕES BASEADAS EM OBJETOS

bjetos ao nosso redor que podem seri algum aspecto, à nossa vida espiritual.

pode preparar um pequeno estudo e levar oa classe para ser mostrado durante a

a seguir:

O Telefone e a Oraçãon aparelho de telefone real ou de brinquedo,

; _• : • - - . • _ : _ • . .-• ou de alguém faiando no

o telefone. Conversar com as crianças> aso do mesmo. Com quanta frequência elasi tttíone? Por que? Perguntar se elas duvidami» estão carregando sua mensagem. Perguntar

BE compreendem o mecanismo do telefone.D «raendemos tudo a respeito do telefone, mas nós

Talvez não entendamos tudo a respeito das devemos utilizá-la.com as crianças sobre a disponibilidade de

ouvir nossa oração. A linha nunca estáSerá que podemos dizer o mesmo quando Ele

- :

r.os depende de imaginação do

14. MAPAS

Os mapas visualizam regiões geográficas e os camposmissionários. Um globo terrestre é excelente para usocom as crianças. Elas gostam de localizar os diferentespaíses e o seu próprio. As de 6 a 8 anos gostam de usarmapas e podem fazê-lo com grande proveito.

Cada departamento pode ter um globo terrestre, ummapa-múndi e um mapa do Brasil em bom tamanho,dividido por estados.

Os mapas podem ser de diversos tipos:

De paredeMapas bíblicos podem ser adquiridos ou ampliados,

usando como modelo os mapas que se encontram nofinal da Bíblia. Os mapas atuais serão encontrados naslivrarias, ou em livros de geografia e atlas, para seremcopiados.

De panoConfeccionados em tecido e pintados com lápis-cera

(depois de pintados, cobrir com papel e passar ferroquente, para a cera penetrar o tecido), ficam bonitos eduram muito tempo.

De relevoDecalca-se o contorno do mapa sobre um papelão,

para ficar mais resistente. Formar com massa asmontanhas, vales, rios, lagos etc. Esse trabalho pode serfeito por crianças de 7 e 8 anos de idade. Exemplo: Aoestudar uma unidade sobre Jesus, fazer o mapa daPalestina e localizar os lugares destacados no estudofeito.

De mesa ou de pisoMapas grandes, desenhados com giz semi-indelével

sobre uma mesa ou mesmo no piso, podem ser usadosquando se deseja fazer viagens imaginárias aos camposmissionários, ou nos tempos bíblicos; localizar cidades,regiões e outros lugares interessantes. Conjugados comdesenhos de cidades, acidentes geográficos, escolas,igrejas, aldeias indígenas, pequenos barcos (para o Marda Galiléia), navios maiores (viagens missionárias dePaulo), aviões e navios para as viagens dos missionáriosatuais, são excelentes recursos didáticos. As criançasaprendem brincando, e elas gostam de colocar cidades eacidentes geográficos nos seus respectivos lugares, emuito aprendem ao fazerem viagens imaginárias a outrospaíses. Depois do estudo, os mapas podem ser apagadoscom pano úmido.

NOTA: Mapas também podem ser projetados pormeio do retroprojetor.

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Page 96: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

E MODELOS

lnj?fef> um diagrama ou uma figuraida a criança a ter uma ideia do

- :É tando ciescrever. Mas vê-òes produz um efeito muito maisvisuais em três dimensões têm a

pequenos; por isso, não sãociasses grandes (mais de 15 ou 20

do paralítico (Lc 5:17-26) parece mais realUÍevin mostra uma casa feita de caixa deabertura para baixo), com uma escada que

o terraço. O telhado deve ser preparado com"piacas~ soltas, para serem tiradas com" •::: :. descer a maca, amarrada nas

com barbantes.

•banáojjo toma-se uma realidade para o júniorvê o modelo em três dimensões e pode até

que são feitas em escala menor, deoom a descrição bíblica. A construção de um

Tabernáculo pode ser um projeto para toda a/ - • • ; : trabalho manual não deve tomar o

t> ensino espiritual. É um auxílio.

em alto relevo (papier machê} numa chapaajuda no estudo das viagens do

Paulo.Como fazer papier machêv folias de jornal e cobrir de água quente. Deixar

de um dia para o outro. Amassar com as mãosse desintegrar por completo. Colocar a massae apertar para tirar o excesso de água.

cola e maisena, ou farinha de trigo, e amassarpão até chegar à consistência de massa para

Apíicar a massa como quiser em madeira,etc. Deixar secar por 2 ou 3 dias. Pintar com

mizar pare

raça on" o í ei>if?o emiís átt -soa stíiftinú&u g sevíy

iiulifa. no fcewtpo;

lanencia.. ;;: -.::::-::;:> ': ' : . - •<:•;•;.$>, '•

«rfteJll

oÉgito

16. MURAIS

O mural (ou murais — pode haver mais de um numamesma sala grande) deve ser o maior possível, de acordocom o espaço disponível. O fundo depende das pos-sibilidades financeiras. Pode ser de cortiça, flanela, feltro,estopa, esteiras, eucatex. compensado, ripas, papelãocorrugado, aniagem, papel de vários tipos, páginas dosclassificados do jornal diário desde que não apresentemfiguras etc. Um material bom e durável pode. a longoprazo, tornar-se barato.

O mural pode ser usado para:• Desenvolver um tema.• Suplementar uma aula.• Fixar conhecimentos.• Introduzir assuntos novos.• Apresentar as fases de uma unidade de estudo.• Despertar o interesse e participação do grupo.• Comemorar datas e ocasiões especiais.• Expor trabalhos das crianças.Quanto à sua localização, os murais são fixos, quando

presos à parede; portáteis, quando transportáveis paraoutros lugares, uma exposição por exemplo. Neste caso,recebem o nome de painéis. O mural deve estar longe daporta de entrada, onde há muita movimentação, eexposto ao nível dos olhos das crianças, facilitando suaobservação e o trabalho a ser realizado nele.

Quanto à utilização, os tipos de murais variam, deacordo com o objetivo a ser alcançado. Por exemplo:

l. Murais de Criação Livre — As crianças executamo mural com uma finalidade, porém com liberdadede planejamento, desenhos, pinturas, colagens etc.Para maior efeito de aprendizagem, o mural deveestar relacionado com o assunto da unidade ou dalição em estudo. Oferece também oportunidade paraas crianças trabalharem em grupo, repartiremexperiências, trocarem ideias, compartilharem aalegria de juntas criarem um projeto. Além de

favorecerem a fixação dos conhecimentos,estimulam o raciocínio, desenvolvem e educamo senso artístico, além de favorecerematividades em que as crianças assumemresponsabilidades, analisam, selecionam ecriam.

2. Murais Didáticos — Planejados eexecutados pelo professor, para apresentar umanova unidade de estudo, dar informações extrase interessantes a respeito da unidade ou de umalição particular.

3. Murais de Ambiéncia - - Servem paraidentificar o local: fazer propaganda sobre oslivros do Centro de Livros; novidades noCantinho da Natureza etc. Devem variarperiodicamente, para manter o interesse dascrianças.

Page 97: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

- Despertam interesse esacões das mais variadas errrr dependendo de quem os

As térTur^" para a confecção der empregadas com bom resultado

murais. Contudo, há algumasdados a serem tomados:f una ideia central, que depende

material deve ser planejada,incrpios básicos de harmonia,

e unidade.do material deve levar em consideração:

dimensões, quantidade de material,; ' , - - , -

ser espaços vazios para dar ênfase ao

máximo. Expor apenas o essencial.• elementos usando cores, formas, linhasísas, setas etc.o arranjo: cor forte contra cores fracas; umpande contra dois ou mais pequenos; uma

contra mais de uma linha horizontal.••pies e curto.

gercas simples e bonitos. Devem ter ode letra, embora de tamanhostamanho das letras deve ser

anal ao tamanho do mural, considerando-se-, distância a que será visto.

buas podem ser feitas de diversos materiais:. rape, espuma, isopor, fita adesiva, corda, lã,

Desenhadas, podem ser revestidas comt a segux de linha grossa, barbante, lã, renda, fitaIfjs. cuidado! O importante é poder ler, com

o que está escrito. Papel fantasia ou laminadoBBE ser usado, pois dificulta a leitura. O texto deve

-2 ' : _: ::

- A cor é assunto importante, porqueDá significado, expressão e beleza

- -jda a estabelecer contrastes, dando ênfase anpor&ntes. Toma a mensagem mais vívida.

de cores é prejudicial. Contrastes intensostesão de terceira dimensão, mas cansam a•uno fortes dificultam a leitura. As coreseonstrastantes e harmoniosas. As que

velocidade de leitura e visibilidade são,

sobre brancoamarelobrancovermelho

;: : . :- - / . . :

17. QUADRO-DE-GIZ

Conhecido antes como quadro-negro. por ser esta acor mais usada. Hoje. cores como: verde-oliva, azul ebranco são utilizadas. O essencial é que haja contrastemarcante entre a cor do giz e a superfície do quadro. Oquadro-de-giz serve para apresentar qualquer matéria,despertar o interesse e estimular a participação do aluno.

Tipos1. Fixo — O tradicional quadro, preso à parede.2. Deslocável — Apresenta-se sobre cavalete ou fixado

a suportes próprios.3. Portátil — O conjugado com o álbum-seriado; basta

pintar uma das faces internas da capa do álbum-seriado com tinta própria para giz.

A colocação do quadro-de-giz na sala deve permitirvisibilidade a todos e evitar reflexos e incidência de luz, oque impede a boa visão.

O professor deve coordenar o uso do quadro-de-gizcom outros recursos didáticos.

18. QUADRO-DE-PREGAS

O quadro-de-pregas, bem feito e resistente, podeser usado por muito tempo.

Material necessário para sua confecção:1. Quatro folhas de cartolina ou papel-cartão de 70cm

x 50cm.2. Régua, lápis, tesoura.3. Grampeador e grampos.4. Cola.5) Tecido de percaline ou brim de 30cm x 70cm.

Modo de fazer:1. Dividir uma folha de cartolina em espaços alternados

de 7cm x 3cm, como mostra a Figura 1. Dobrar acartolina, fazendo pregas, conforme mostra a Figura2. Grampear a folha pregueada sobre uma folha lisa,conforme mostra a Figura 3. Repetir a mesmaoperação com as outras duas folhas de cartolina,uma pregueada, uma lisa.

2. Cortar duas tiras de pano, 5cm de largura, para uniras duas metades do quadro. Deixar um espaço demeio centímetro entre as duas partes, para poderdobrar o quadro quando quiser guardá-lo. Colaruma tira de pano de cada lado (frente e costas) paraficar mais resistente. Fazer, também de pano, umamoldura ao redor do quadro, colando as tiras demaneira a cobrir as beiradas da cartolina e osgrampos.Furar a parte superior em dois lugares. Amarrar um

cordão nesses furos, para pendurar o quadro(Figura 4).

96

Page 98: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Figura 2

Figura 4

cortar faixas de 7cm de larguraos versículos, esboços etc. Escrever

4on superiores: os 3cm inferiores ficarãodentro da prega.

quadros menores, para uso individual,alfabetizadas que chegam cedo, ou que

un trabalho muito antes das outras, ouvisitante que chegou tarde demais para

un trabalho no período de Atividades em!--_: -

-de-praças pode ser utilizado para diversos-só não é recomendável com crianças não

-. - _ . . ; E f crever cada versículo em uma

de cartolina. Separar, com tesoura, cadagrupo de palavras. Para não misturar as

escrever cada versículo com uma cor deem papel de cor diferente. Guardar cadaem um envelope, onde estará escrita a

Hka. Arquivar os envelopes em umauso repetido. As crianças podem escreverno quadro, colocando as palavras emo versículo escrito com lacunas para

preenchidas: escrever o versículo e ir tirandoetc.

Pode-se fazer um joguinho unindo osB dos missionários com o país onde atuam, ode fcabaho que fazem etc. Com letras do

os nomes dos países ondebrasileiros atuam etc.

uma palestra ou estudo. Preparar ost de cartolina e expô-las à medida que

- i - - ;

19. RECURSOS PROJETADOS

Recursos projetados são de grande atração para todasas idades. Exigem uma série de aparelhos próprios ecuidados especiais.

TelasExistem vários tipos de telas à venda. Tornam a

imagem mais clara, mais nítida, mais visível. Existe,inclusive, um tipo especial que permite projeções semescurecer o ambiente.

As projeções também podem ser feitas sobre umaparede lisa de cor clara, de preferência branca; um lençolbranco ou plástico branco. O plástico pode ser fixado emum cabo de vassoura, ou pode-se fazer uma bainhagrande o suficiente para poder passar o cabo devassoura. O cabo de vassoura, por ser roliço, não formadobras e marcas no plástico, ao ser enrolado para seguardar. Deve-se colocar uma ripa (sarrafo) de madeirana extremidade inferior do plástico, para servir de peso eesticar a tela. A tela assim preparada será pendurada,para ser usada e enrolada na hora de se guardar. A teladeve ter no mínimo 2 metros quadrados.

Projetores e filmesHá vários tipos de projetores. Os mais comuns são

para "slides" com adaptador para filmes fixos, ou vice-versa. Projetores mais modernos combinam os dois econtêm um carrocei para "slides", projetadosautomaticamente, por controle remoto, podendoavançar ou retroceder, conforme o desejo de quem estáno comando.

Um videoteipe, como um filme sonoro, pode serusado para apresentar informação que envolva ação;para descrever processos; documentar eventos; mostrarrelacionamentos; ensinar uma variedade de assuntos;avaliar situações etc.

Existe uma variedade de videoteipes já prontos quepodem ser adquiridos ou alugados. É preciso ter ovideocassete e um televisor para passar o videoteipe.

Deixamos de dar instruções de como fazervideoteipes, o uso da câmara (filmadora) e devideocassetes porque os aparelhos, quando adquiridos,são acompanhados de manuais com todas as instruçõesnecessárias.

S/ides e filmesExistem, nas entidades seculares e religiosas, slides e

filmes fixos sobre grande variedade de assuntos. S/ides efilmes devem estar relacionados com o assunto emestudo ou com os objetivos gerais da organização.Outros tipos, além desses, poderão ser usados emreuniões de recreação.l. Vantagens dos filmes

a) São menos dispendiosos do que os sonoros.b) Podem ser usados no espaço de tempo desejado.

97

Page 99: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

•rioscom rapidez ou maior lentidão,•ar atrás para rever o quadro

E «r apresentado passo a passo.

•arco ao uso de filmes e diapositivos• serem atingidos. A única coisa que: -. . . ; . Dutro recurso visual, é

para atingir o objetivo doo objetivo global de ensino para as

É preciso escolher filmes que— : ; : DJetivos do programa de

programas adaptáveis aos filmes.Cada filme usado na igreja devenecessidade que não poderá ser

tão bem por meio de outro recurso.O uso de filmes custa dinheiro. Seu

BB necessidade? A igreja dispõe de verba• aquisição ou aluguel?

equçamentos. Para o uso de filmes oué preciso ter salas com certas facilidades:

de escurecer o ambiente, tomadas, fiostela ou parede que sirva de tela,possibilidade de arrumar as cadeiras

haja boa visibilidade para todos os: ;

-iças. Que contribuições o filme oferece àsao seu desenvolvimento mental e

:• A|»mmtti doutrinas e verdades bíblicas?

-•defendas bíblicas são corretas?.-aagerss estão de acordo com o texto bíblico?

l é tecnicamente bom?i é atual?

i ensinos secundários ou indesejáveis?THB lugar no programa de educação religiosa e•Bãonária das crianças?

«lera ser usado no tempo disponível?mensagem é apropriada e está ao alcance da

ao das crianças de que faixa etária?relacionado com a unidade de estudo ou o

a ser alcançado?os resultados, as apreciações, atitudes ou

que resultarão do uso do filme?recurso ou método de ensino será maisdo que a projeção de um filme?

; para usar o filmel\ eatiúia. Nunca use um filme sem vê-lo

Deve-se conhecer bem seu conteúdo,• os pontos principais, prever perguntas que

- _ -:•t Ranesar o processo. Decidir em que lugar no

o filme será apresentado. Planejar

cuidadosamente o começo e o fim,correlacionando o conteúdo do filme com orestante do programa. Antes da projeção érecomendável fazer a introdução do filme eapresentar de maneira clara a razão de suautilização e qual o seu conteúdo. Depois daprojeção, fazer um debate, uma discussão, ouuma recapitulação do assunto ou assuntosabordados.

c) Preparo da sala. A sala e todo o equipamento(projetor, filme, fios de extensão, tomadas etc.)são preparados para uso antes das criançaschegarem. O projetor e o filme são testados comantecedência, e devem estar prontos para mostrara primeira imagem (nomes de produtores edistribuidores do filme podem ser omitidos).

d) Ao apagar as luzes, o filme deve começar deimediato.

e) Depois da projeção. As crianças devem ter algumtempo para considerar o conteúdo do filme. Issopode ser feito por meio de perguntas e respostas,discussão ou mesmo uma consideração feita peloprofessor. Se houver tempo, parte ou todo o filmepoderá ser projetado outra vez paraesclarecimento de certos pontos.

5. Depois de usar o filme

Fazer um relatório. E importante conservar umrelatório dos filmes usados na igreja. Alguns podem serprojetados repetidas vezes, outros uma só. O relatório épreparado em ficha apropriada, contendo o nome e adescrição do conteúdo do filme, a fonte onde foiadquirido, onde e quando foi usado e para que faixasetárias, resultados e benefícios obtidos pela projeção,duração do filme. Essa ficha é arquivada para consulta.

Devolução do filme. Caso o filme tenha sido alugadoou tomado emprestado, deve ser devolvidoimediatamente após o seu uso.

É possível ter, como a discoteca, uma boa filmotecaapenas no papel. Para isso será necessário fazer umfichário de filmes que a igreja, os membros da igreja eamigos possuem e estão dispostos a emprestar; entidadescom filmes educativos para alugar.

Bons slides podem ser produzidos, fotografando-secenas, pessoas, animais de estimação e seu modo devida; filhotes de animais; o crescimento de plantas, flores,frutos; coisas lindas do mundo de Deus, como o nascer epôr do sol, a chuva, o arco-íris. grandes nuvens brancasnum céu azul, rochas, árvores, passarinhos, insetos comoborboletas e abelhas, e mil outras coisas que mostram oamor e cuidado de Deus pelas pessoas.

Bons filmes podem ser produzidos por quem possuiuma filmadora e planeja cuidadosamente o que desejafilmar e para quê.

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Page 100: Evangelizaçao da criança

: - :• .- :- SBIINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

a Crianças. Seis criançasx»mpanham seus passos e'.s Homem de Nazaré, queortos! Crianças de todas asativante versão da vida devista infantil.

e umver-

---: -: ::;a quase

- :- - - -••ride ensino e

taoianho deser colocado

carteira ou: - ; : - - - - - - -

.

;

de manejar e fácil de transportar. Ocontrola o equipamento e sua

Zada transparência deve explorar apenas um> de cada vez.

Ttpre a plataforma do retroprojetor, e nãoa projeção. para fazer indicações e referências

i compactas ou vazadas podem apresentarpersonagens de histórias bíblicas e de outros

As «ansparéncias podem ser preparadas comfacSdade e economia. Bem feitas, guardadas,protegidas do calor e do sol, duram por tempo

3. podendo ser usadas muitas vezes.; podem ser adaptadas a qualquer tamanho

de saia. Quanto mais longe da tela, tanto maiorserão as projeções.ojesa imagens nítidas e ampliadas sem precisar

escurecer o ambiente.meihor do que o quadro-de-giz, porque o

presentador fica de frente para o grupo,•nnln>fVi contato com ele enquanto escreve oudesenha sobre a transparência colocada na mesa:-. --- ------

o desenvolvimento progressivo de umi de maneira mais fácil e rápida do que no

i ou no álbum-seriado.• o uso de cores.o contorno de objetos colocados sobre a

• de projeção. bem como silhuetas compactas. recortadas em papel,

a técnica de superposição (ouer/ay)t do todo para as partes ou vice-versa.

13. Não exige manutenção. Fora de uso, deve serprotegido por uma capa. Para maior durabilidadeda lâmpada deve-se esperar que ela esfrie antesde mudar o aparelho. Carregar o retroprojetorsomente pela base.

14. Mapas, nome de missionários e seu local detrabalho, meios de transporte. caminhospercorridos para chegarem ao local de trabalhoetc., podem ser preparados nas transparências eprojetados no momento certo.

15. Serve para auxiliar na ampliação de desenho(figuras projetadas sobre cartolina podem sercontornadas).

16. Pode ser usado para projetar a letra de cânticosnovos.

ManuseioDepois de tomar todas as providências

relacionadas com tomadas, fios, voltagem, localiza-ção para boa visibilidade de todos etc., é só utilizar oretroprojetor.1. Coloque a transparência sobre a mesa de projeção.2. Ligue o interruptor.3. Focalize e enquadre a imagem, movimentando a

cabeça do retroprojetor.4. Não deixe a transparência muito tempo sobre a

mesa de projeções com o retroprojetor ligado.5. Não deixe o retroprojetor ligado muito tempo nem

o movimente enquanto estiver aceso ou logo apósser desligado; há perigo em queimar a lâmpada.

Transparênci asAs transparências88 feitas à mão são mais utilizadas,

devido ao seu baixo custo e facilidade de confecção.Material usado para fazer transparências:1. Radiografias descoloridas em água sanitária.2. Acetato incolor transparente, vendido no comércio.3. Plástico incolor transparente.4. Papel-celofane.5. Canetas Pilot para retroprojetor (são as canetas

próprias).6. Canetas hidrográficas, pincel atómico, tinta de

pincel atómico. Para cores claras, diluir 2 a 3 gotasde tinta de pincel atómico em uns dois dedos deálcool. Guardar a tinta bem fechada, em vidrospequenos.

7. Nanquim preto ou transparente (somente corestransparentes são projetadas).

Nota: Esta sequência de meios de ensino aproveitou,entre outras, informações da obra de CharlotteVaughan, Recursos didótícos para professores decrianças. UFMBB.

88 A Editora Pequeninos — Tel.: (11)3782.8247 —publica umasérie de histórias bíblicas em transparências.

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Page 101: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

VIIIESTRATÉGIAS PARA

IGREJA DESENVOLVERA í >GELIZAÇÃO DE

CRIANÇAS

Be. aperiente diretor e evangelista daBW-T faríd Vide expõe:89

fcançado. e a sua necessidade de Cristo énando que a Bíblia diz a respeito das

•nnenles à sua vida diária — isto é:•meãos, padrões morais, vacuidade (estado do

, fafca de direção, insegurança a respeito doAi preocupações da criança são diferentes. O seu

- - í . nenor. Ebs ainda estãoacteçâo de novas descobertas e a fantasia

•portante para elas. Ao mesmo tempo, elass fracassos e o efeito do pecado em suas

ma forma todos esses elementos precisamios para se elaborar um programa que asao apenas suportem, ou gostem um pouco,

i adiem obrigatório, espetacular, e transforme as

sempre receptiva para ouvir ahistória do amor de Deus.90 Há totalnosso país para anunciarmos o Evangelho,

aos pés do Salvador.

as diversas estratégias que a igreja podedestacam-se:

Se. "Como alcançar as crianças". Do livro Oeo**jndo/toa/(Amsterdã 1983). Edições Vida

-: 7- ::luguês), p. 248,

crianças no contexto de uma mensagem

criança educada em lar cristão, com bombfcico. possa ouvir claramente a voz do Espírito.-- - _ - :: ;e saltos. Contudo, esta não é a

: - - :;: e í : _ - cs ryecisam ser evangelizadosí -elhor dirigir a mensagem às crianças e

-.-. ------ ----- 5 ~ c c s os grupos entendam, Eíanão apenas verbalmente, mas também

l.EBD2. Culto Infantil3. Campanha Evangelística4. Classe Cinco Dias5. Classe Boas Novas6. Encontro de Crianças7. EBF8. Acampamento9. Evangelismo através da página impressa

a) A Bíblia para criançasb) Folhetos evangelísticosc) Literatura infantild) Periódico infantile) Curso Bíblico por Correspondência

10. Audio, Rádio e TV no evangelismo infantil11. Internet — Site evangelístico para crianças12. Ministério em Instituições (escola particular e

pública, creche, casa-lar e hospital)

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (EBP)

A Escola Bíblica Dominical é o programa evangélicomais eficaz e amplo de educação cristã. Classes comprofessores dedicados e habilitados ao ensino da Palavrade Deus são um excelente meio para se conduzircrianças a Cristo.

Define-se a educação cristã como "o processo peloqual o Espírito Santo, servindo-se do homem comoinstrumento, opera através das Sagradas Escrituras,levando a pessoa à aceitação pessoal de Jesus Cristo eguiando-a para a maturidade espiritual a fim de que elase integre na comunidade e no ministério da igreja."

Essa definição inclui a evangelização que, juntamentecom a educação cristã, formam os dois grandes pilaresda Grande Comissão. A Escola Bíblica Dominical deveatingir os não convertidos com o evangelho, e falar-lhesde Jesus Cristo. Deve empenhar-se em apresentar oshomens a Cristo, mas deve também ajudá-los a crescerna fé. Todos esses esforços são realizados por sereshumanos divinamente fortalecidos e guiados peloEspírito Santo.

A obra da Escola Bíblica Dominical tem objetivoduplo: é ao mesmo tempo educacional e evangelística.Uma área não é mais importante do que a outra.

A evangelização nas escolas dominicais foi um fatormuito importante para o crescimento das igrejasevangélicas. Richard Dresselhaus disse o seguinte: "Aevangelização é a chave para se realizar a obra de Deus,e a Escola Bíblica Dominical é a mão que gira essachave."

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Page 102: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

•EF-pidfessor Wiffiam Martin afirma:91 "A_:- — - : - - • "• - - -. • • - :•. ida de um mensa-

. «--anor za boa mensagem'. A Escola Bíblica•oca aranca-se oom facilidade a essa definição. O

asauScack: é aquele que sente, com ardor, quei devem ser divulgadas. Ele proclama,

r«fá:vi Santo, essa mensagem. Os alunos,•• iac. aoÉvados peio mesmo Espírito, dirigem-se

í MK as fy J-"- e aos centros de recreação imbuídosidade de falar do evangelho a todo aquele

hneje cwwi-Ios. Inicia-se uma poderosa reação emes v» corações de homens, mulheres, e crianças —

O-SK dessa maneira o reino de Deus."

e a evangelização devem existir numamútua para que a Escola Dominical exerçabica. Quando alguém ouve um testemunhoEscota Dominical (evangelização), é preciso

ha ai o alimento necessário para sua conversãoc crescimento na fé (educação). Uma vezo novo crente sentir-se-á motivado a falar do

D a outras pessoas (evangelização), que tambémser instruídas nessa fé (educação). Portanto,Escoa Dominical alcançará seu total objetivofzar um trabalho de evangelização. Educação

devem ser fortemente interde-

ra Cathryn Smith enfatiza:92 "A Escolanica! é a agência evangelizadora por

da igreja, devido a seu livro-texto, a Bíblia,ide obreiros, seus alunos e seus propósitos.

>4exto contém a mensagem que é o poderpara a salvação. Uma decorrência natural do

btia é a evangelização, porque a Palavra deDeus não voltará vazia. Seus obreiros constituemr grupe de pessoas interessadas na salvação dos

-.da são os mais capacitados para ganhar

bjetivos exigem que a Escola Bíblica sejaAkançar as multidões com a ação eficaz daa Bíblia; ganhar os perdidos para Cristo e

membros da igreja, eis as três funçõesque tomam seu trabalho altamente

toneá Passos para Professores. Editora

Itawaf da Escote Bíblica Dominical. JUERP,

NOTA: Como trabalhar com crianças na EBD éassunto amplamente abordado na disciplina "EducaçãoReligiosa".

CULTO INFANTIL

1. O que é o culto infantil?Culto é a maneira das pessoas adorarem o Deus,

mostrando que O amam com todo o seu ser. É quando oespírito, o mente, a vontade, as emoções e o corpo estãoenvolvidos na adoração a Deus. "Então, disse Maria: Aminha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito sealegrou em Deus, meu Salvador" (Lc 1:46-47). "Deus éespírito; e importa que os seus adoradores o adorem emespírito e em verdade" (Jo 4:24).

2. Objetivos do culto infantila) Levar a criança a experimentar, aprender e

praticar a adoração e o louvor a Deus.b) Levar a criança a ter comunhão com Deus através

do louvor, da adoração, da oração e do ensino daPalavra.

Um programa preparado de acordo com asnecessidades da criança e da sua capacidade decompreensão a levará a prestar culto a Deus de maneirainteligente e tornar-se verdadeira adoradora, adorando oPai em espírito e em verdade; porque são estes que o Paiprocura para Seus adoradores. Basta que os objetivos doculto sejam definidos e claros no seu planejamento edireção.

Culto infantil não é Escola Bíblica DominicalNa EBD, o aluno comparece para aprender, estudar e

ser informado sobre Deus e os ensinos da Sua Palavra;onde o salvo recebe instrução para o crescimentoespiritual, e o não salvo, oportunidade para crer emCristo como Salvador. Na EBD passamos o ensino deDeus para o aluno.

No culto infantil a criança apresenta todo seu ser paraDeus. É onde aprende atitudes correias para cultuar oSenhor.

Não perca de vista o objetivo do culto infantil que élevar a criança a ter comunhão com Deus através dolouvor, da adoração, da oração e do ensino da Palavra.

3. Tempo de duração do culto infantilNão deve ultrapassar uma hora e trinta minutos.

Lembre-se que a qualidade do culto está no conteúdo enão no tempo de duração. Por isso. deve haver acordoentre o dirigente do culto de adultos e o de crianças paraque comecem e terminem no mesmo horário.

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Page 103: Evangelizaçao da criança

: - .- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

ao cnho infantil:. : - : -. :;r.~ ieal rara o trabalho

--::-.- ' - :..-: cada igreja tem;er adaptada à

;.; para este trabalho.possa ocupar duas funções,

responsável pelo bom-- responsável peia

y-po de 4 a 6 anos — aquele que--- :res. trazer a mensagem

y_po de 7 a 10 anos — aquele que- - -- - -:es, -razer a mensagem

(lanhará o período de louvor.

bom instrumentista é fundamental.•HÈrumentista, use p/ay-bac/e, ou

ou grupos corais convidados acom as crianças devem permanecer

de todos as atividades. Nãopara cantar e saiam para outro

D da equipe deve:•noa real com Jesus Cristo;

nsão dará dos propósitos do culto

•as necessidades básicas da criança;características próprias das idades com as—

no preparo do culto e no ensino da12:7).

.balho deve ser formada e se reunirn mês de antecedência para planejar

trimestre ou do quadrimestre,responsabilidades entre si. Deve haver

na equipe para bom desempenho do

• cufeo infantil cumpra sua finalidade devenas mesmas pessoas por um bom período

mesma equipe pode atuar por um•e ou por um ano. conforme a disponibilidade

licação do culto infantil

— o que é falado.- o que é mostrado: recursos audiovisuais

projetor de s/ides, retroprojetor,flanetógrafo, quadro de giz ou

, dramatização, mímica, ou outro qualquerde comunicação visual).

- o que é cantado (letra e música).

6. Liturgia do culto infantilO culto deve ter:93

a) Música — esta é uma das formas de expressar aadoração, o louvor, a gratidão e o amor aoCriador. Use cânticos e hinos com letra emelodia apropriadas à compreensão e vozinfantil. O canto pode ser congregacional, ou degrupos musicais da igreja

b) Oração — o que eu digo para Deus.c) Leitura da Bíblia — o que Deus diz para mim.A Bíblia deve ficar em lugar de destaque:— usada para o aprendizado das verdades divinas;

ensina a adorar a Deus;ensina a orar — pedidos e respostas:

— dá exemplos de conduta, consagração, de vidaem geral.

d) Mensagem — o que Deus tem a dizer para mim.e) Apresentações especiais - - se houver algum

grupo musical ou solo, ou grupo teatral deve serencaixado no programa do culto.

f) Espaço opcional (atividades sugeridas caso otempo do culto dos adultos seja maior do que oplanejado para o culto infantil).

7. Local, móveis e equipamentosO local do culto deve ser preparado com antecedência

(pelo menos 20 minutos antes).

Para a abertura do culto (todas as crianças estarãojuntas): salão com cadeiras ou bancos para crianças,mesa para o dirigente, recursos audiovisuais(retroprojetor, ou lousa, ou quadro branco para cânticos,tema e divisa), instrumentos musicais (devem ser usadosos instrumentos disponíveis na igreja: piano, teclado,órgão, violão, flauta doce etc).

Para a separação em grupos (por faixas etárias:menores — 4 a 6 anos, e maiores — 7 a 10 anos): salascom cadeiras ou bancos, recursos didáticos para amensagem, mesas para as atividades opcionais einstrumentos musicais.

8. Serviço infantilUm adulto poderá treinar as crianças para o serviço

no Culto. Serão os recepcionistas, organizadores doambiente, instrumentistas e cantores. Faça uma escala detrabalho para estimular nas crianças o senso deresponsabilidade no serviço para Deus.

93 Alguns recursos disponíveis:a) Manual para o Culto Infantil. Editora Sinodal. Com adaptação,

pode ser usado a partir de qualquer época do ano.

b) Sugestões de Cultos para Crianças. São quatro fascículos(cada um contém 13 planos completos de cultos) para ajudaro professor a planejar cultos inspirativos para crianças de 4 a8 anos. Cada semana há um tema que as próprias criançasajudam a desenvolver através de música especial, chamada àadoração, encenação, leitura bíblica, oração e outrasatividades. Editado pela UFMBB.

102

Page 104: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

.NGELISTICA•; - •?

Campanha é uma reunião especial,. • . • : - . - -: :-rr. co evangelho, Oda Campanha Evangelística Infantil é

salvas. O evangelho deve ganharpartes do programa. Para seé necessário meses de oração,

boa dose de disposição.

campanhasonõe fai plantado anteriormente.

interesse de crianças que se tornaram•oo entediadas e conservar na igreja o grupo•ças existente, mediante o estímulo de uma:-.~ _ -. . ".--as crianças crentes no processo de

•raiiK i i i i i da sua fé.uma oportunidade para as crianças

í convidariam amigos não-

r na vida de crianças sem igreja, de maneira•eme bíblica, sementes que poderão ser•em data posterior.

'. . - -. ; •-• O ideal é realizar três reuniões,na sexta-feira e terminando no domingo.

L pode-se realizar uma campanha em apenaso evento de um único dia é chamado de

wigeistico.o pensar na data, cuidar para que não coincida

- f. .-.OT.promete a participação das

• O programa não pode ser maisdo que é razoavelmente possível fazer. Ele

K ser determinado por considerações como a melhoróo ca para a situação local; a faixa etária a ser

não consegue evangelizarcrianças de 4 a 14 anos com os mesmos

- é melhor concentrar-se em um grupo,' a 11 anos, ou ter duas reuniões);

e presentinhos disponíveis; época do ano, ouou interesses locais que têm influência sobre a

esforços especiais para atingir crianças em

oportunidade de realizar reuniões evangelísticas._. ~ Í ;~Q tempo em que se realizam cruzadas paracomplementa a outra. O entusiasmo das crianças

BES é usado para trazer pais não-cristãos às reuniões deAi «mães de adultos podem ser usadas, especialmente

de famílias crentes, que já ouviram a Palavra nas-.-.-----•.--•• -.-:---- e ; - :s a essa entrega a Cristo.

Aqui está uma observação oriunda da experiênciade David Iliffe:95

"Um programa, para manter o entusiasmo demeninos, nunca pode ser planejado tendo como centrode interesses de meninas. Por exemplo, se você contaruma história meiga sobre uma menina gentil, os meninos"se desligarão" imediatamente. Contudo, narre umaestória a respeito de um menino, e você terá captado aatenção do grupo todo!"

Ordem sugerida ao programa90

Boas-vindas: Fazer uma saudação calorosa e darsomente os avisos que forem realmente necessários.

Tempo: 3 minutosCânticos: Pode-se cantar e ensinar dois ou três

cânticos (devem estar visualizados).Tempo: 7 minutos

Oração pública.Atração especial: Pode-se usar: Teatro de fantoches;

Ventríloquo97; Cena muda; Lição objetiva.Tempo: 15 minutos

Cânticos: Pode-se ensinar mais dois cânticos novos oucantar três cânticos conhecidos.

Tempo: 5 minutosVersículos para decorar. Deve-se ler o versículo na

Bíblia, repetir algumas vezes e explicar o seu sentido. Oversículo pode ser decorado, depois da lição, quando osdecididos estiveram no aconselhamento.

Mensagem e apelo: A lição deve ser ilustrada enarrada numa linguagem de criança.

Tempo: 25 minutosOração pública.Atividades extras: Estas acontecem enquanto os

decididos estão fora para receber o aconselhamento. Osque permanecem no local da reunião, podem fazer asseguintes atividades: decorar o versículo bíblico do dia;revisar alguns cânticos; concurso bíblico etc.

Tempo: 15 minutosEncerramento.

96 David J. Iliffe, "Como alcançar as crianças". Do Livro OEvangelista e o Mundo Atual (Amsterdã 1983). Edições VidaNova, 1986 (1a ed. em português), p. 249.

96 Considerações de Ministérios especiais com crianças. APEC,1988.

97 Ventríloquo: Diz-se do indivíduo que tem a faculdade de falarsem fazer movimentos perceptíveis da boca, modificando suavoz natural de maneira que esta dá a impressão de provir deoutra fonte.

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Page 105: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

•a m campanha evangelística -- Ajcar no kxivor e adoração a Deus,•m.íki entre as crianças e para a

bico relacionado com o tema da

• : ; „-; ---; -•_•••• curtas e simples.•nÉas crianças que virão à reunião,•n cantado um corinho evangélico.

-mples forem os cânticos, maisjcpação do grupo. Hinos formais eseláveis Os cânticos também devemlustrando claramente a mensagem da

; _ • . ~ _ í :?. revê ser alguém alegre e- «pie saiba bem os cânticos selecionados,

aça e possa reger.

taacâo especial — O número especial tem estreitabíblica. Deve ser usado para atrair a

ancas e prepará-las para a mensagem. Aot preciso pensar outra vez nos ouvintes: "O

atraca o para as crianças?" A resposta adetermina o tipo de atividade. São boas

teatro de fantoches ou marionetes, umventríloquo), um filme de curta duração.

Núnero instrumental, solo, coral ou peçado geral, não se constituem atração para as

r isso. não se recomenda o seu uso.

bíblica — A lição bíblica é o coração doDeve-se usar lições evangelísticas pois o

da campanha é a evangelização. Sugestões:ÍScodcrnos. Naamã.

-prescindível que o caminho da salvação seja• • Calrt de maneira clara e definida, incluindo as

verdades (na Campanha Evangelística não éincluir ensino para crianças salvas):

ama (Jo 3:16; Jr 31:3)2. dato. o Filho de Deus (Gl 2:20)

aço (Rm 3:23: Rm 5:12, 6:23). Apontar o; que o pecado nos separa de Deus e nos

•T"**» de ir para o Céu.morte de Cristo em nosso lugar e o sanguenado por nós (Hb 9:22; I Jo l:7b; Ap l:5b).

ft«saneição de Cristo (Rm 4:25)3 presente da salvação que deve ser recebido (Rm

> pontos, apresentados de maneira simples, clara, devem ser intercalados no decorrer da história

•ca Á preferíwd não apresentá-los todos de uma vez).são relacionados: mostrar que Deus amaodeia o seu pecado. Ao referir-se ao

e ao sangue de Cristo, convém mencionar* fc**"»- relacionados.

\s verdades do evangelho, durantedas situações ou acontecimentos do

Pata não perder o interesse das crianças, o

professor não deve demorar muito na abordagem dospontos da salvação. No final da aula. pode-se dar umresumo da mensagem e fazer um apelo.

A palestra. É essencial que a palestra tenha suficienteconteúdo bíblico, para que o Espírito Santo a possatomar e aplicar. Estórias interessantes e bonitas podemmanter as crianças interessadas, mas não terãoconsequências eternas. Os amadores podem treinar emoutros lugares, mas o apresentador deve ser perito naarte de comunicar a mensagem em linguagem que ascrianças possam entender. Em uma era em que tudo évisual, por simples que seja a apresentação, éimportantíssimo ter em mente que as crianças lembram80 por cento mais do que vêem, do que aquilo queouvem. O âmbito e a diversificação de materiais visuaisem nossos dias é enorme, e eles podem ser caros.Todavia, não fique desanimado por isto. Jesus,pregando ao ar livre, usou artifícios visuais disponíveiscomo um semeador, uma criança, uma moeda, paraenfatizar os Seus ensinos. No capítulo anterior, há umasérie de recursos visuais que podem ser usados, taiscomo: flanelógrafos, filmes "slides", retroprojetores,modelos, vídeo, quadros de metal usando magnetos portrás, palavras em tamanho grande em um cartão,fantoches, cartões mostrados rapidamente.

(Você é um maravilhoso "recurso" visual. Useexpressões faciais e movimentos corporais para reforçara sua estória inclusive mímica e drama.)

Apelo feito às crianças no fim da mensagem -Apelos abertos não são aconselháveis em reuniõesevangelísticas para crianças, a não ser que a reunião sejagrande, ou não haja outra alternativa. É melhor terconselheiros claramente identificáveis (com crachás ouidentificação semelhante), ou determinar uma sala deaconselhamento à qual as crianças possam se dirigir parareceber ajuda. Em uma cruzada baseada em uma igreja,uma excelente forma de suscitar reação é uma caixa decorreio em que as crianças possam colocar cartaspedindo ajuda. Você também pode dizer algo como isto:"Haverá alguém na igreja entre 10:30 e 12:00 no sábadode manhã. Se você sente a necessidade de entregar asua vida ao Senhor Jesus e gostaria de ter mais tempopara conversar, telefone ou venha até aqui".

Aconselhamento — As crianças desejosas de aceitara Cristo (e elas podem manifestar este desejo após alição bíblica e o apelo) devem ser conduzidas para umlugar à parte, divididas em pequenos grupos eaconselhadas. Os conselheiros (equipe treinada edisponível) terão de 10 a 15 minutos para fazer esteimportante trabalho.

Quando o aconselhamento terminar, as crianças sãotrazidas de volta à sala oficial da reunião, pelo mesmolugar por onde saíram. Este procedimento evitaproblemas de dispersão de crianças.

104

Page 106: Evangelizaçao da criança

5= • •--:: r=OLÓGico BETEL BRASILEIRO

mento, não devenada considerado

Se isso acontecer, talvez, na•nados não queiram se ausentar

••••» capcõaB pan aconselhamento, queavMMBi «r *E««» caai aatecedência

panta. devem ser feitos cursos de• - . - . ;- z.-:?.s -aterias devem ser

: ". . . . . . ; . . : - : . : nças

mmàf de as crianças se converterem.rança se sentir à vontade

•a jmmirrjn infantil elementar.

mm a duração do aconselhamento — evitar

•ÉBT ácer pressões para uma decisão — bebésmm nu nli são educados com dificuldade.

da decisão assunto fácil demais, ounças podem fazer só para agradar você.•adiamento com portas fechadas. O pai

ler acesso à criança em todos os•;- • -.da a esconder.

•BB* rxar uma criança que você não conhece,mtmamtmamt no mundo ocidental.

bar crianças do seu próprio sexo, sempre

-.se a usar a Bíblia. Se uma criança tem umanosrc as passagens na Bíblia dela.

ecessidade. A criança necessita de3 para a conversão? De certeza da sua

da para vencer algum pecado que está:: : Ajuda em uma situação de

••cão parido lar despedaçado?» confundir a criança com coisas que não têm

- :: ;.- ;~p!o. i i a não precisa saber tudo a. :::cas no dia em que se converte!

Lsar weisículos bem escolhidos para cada passo•t acção da sua entrega a Jesus:

Mo posso salvar a mim mesmo.JBBB me amou o suficiente para morrer e sofrer o

•BBp»peto meu pecado.tacão me entristecer por todas as coisas erradas

•t -mota vida. e me afastar delas.tacão pedir ao Senhor Jesus para me perdoar e

l"a»un iinrln os frutos — O trabalho de uma••: - mge ; ' : ~ não termina na sua últimaDeve contar com uma equipe treinada parango prazo: visitar as crianças, enviar cursos poridênda e. na medida do possível, trazê-las para

:a Efibíca Dominical.

lê trabalho — A igreja é responsável diretaa preparação de uma campanha evangelística

infantil. Cabe à igreja convocar todos os membros daequipe, desde o diretor geral até os conselheiros.

David Iliffe recomenda aos evangelistas:

"Evite, tanto quanto possível, que o programa todogire em torno de você como evangelista, visto que, se umtrabalho regular for mantido, você precisará usar aspessoas que vão ser deixadas ali para continuar o traba-lho. Serão a sua visão, entusiasmo e perícia queemprestarão vida à participação de toda a sua equipe, euma campanha pode ser o lugar para encorajar, advertire, se necessário, corrigir a apresentação dos seusauxiliares. Obviamente, nem todas as pessoas têm"dom" para se apresentar numa plataforma, nem jamaisterão, nem com muito treino. Por isso, você precisa terdiscernimento em escolher os participantes de umprograma. Todavia, qualquer pessoa que tenha umcoração disposto pode ter um papel valioso adesempenhar sentando-se com as crianças e mostrando-se amiga delas (coisa que, incidentalmente, eliminaproblemas de disciplina, se um auxiliar sentar-se naponta de cada carreira de cadeiras, assegurando-se deque não está obstruindo a visão das crianças que estãoatrás), funcionando como organizador, tornando contade um sistema de marcação de pontos como fazendofuros em cartões, servindo como estante, ajudando como lanche, julgando competições, aconselhando."

A equipe terá, trabalho antes, durante e depois dacampanha.

Antes da campanha1. Diretor geral. Uma pessoa com experiência em

liderar grupos de trabalho e com visão dasnecessidades espirituais das crianças.

2. Intercessores. A oração é o sustentáculo doprograma evangelístico. Deve haver, oficial eefetivamente, um grupo de intercessores. Elesrecebem pedidos específicos para orar. como:conversão de crianças, boa ordem, proteção deDeus nas viagens etc.

3. Propagandistas. Fazem divulgação do evento,usando cartazes, faixas, convites impressos, notasno boletim dominical da igreja, anúncio no jornalda cidade ou do bairro e em qualquer outroveículo de comunicação possível.

Publicidade. Algumas perguntas que você podefazer são: Quantas crianças poderemos acomodar nasala? Qual é o melhor método de contatá-las? Quantodinheiro temos disponível?

As possibilidades são ilimitadas, mas você precisarádecidir o melhor caminho, de acordo com o tamanho dacidade, ou bairro, e os antecedentes e cultura dascrianças. Você pode usar:

• Um cartão atraente com breves informaçõesacerca do lugar, horário e programa.

• Colocar cartazes em lugares onde as crianças ospossam ver.

• Rádio ou televisão local.• Propaganda nos jornais.• Desfile de testemunho.• Anúncio com alto-falantes em automóvel.

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Page 107: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEI BRASILEIRO

ao bíblico ajudará aimaginação das crianças,

yo~. "tesouro escondido",ar. precisará ter o cuidadona publicidade e tornar o

x~.o parecia ser, usando ossar a verdade bíblica.

- : -_guém com experiência em- í saiba liderar e trabalhar

•panha todo o programa, nãorvaos entre as partes. A direção dos

é sua. Caso não tenha esse talento,r^guérr. para esta função.

t faiar a grandes grupos de criançasnar o plano de salvação com clareza.

» número especial. Uma pessoaB de íazer algo com qualidade artística,nm conteúdo legítimo.

ma ou duas pessoas que toquem•OÉos a serem usados,

necessidade de pessoas adultas para• às crianças, mantendo o silêncio e a

B. São pessoas alegres, que sabem dar::-.- ••• :r:anca; permanecem à

arando e conduzindo as crianças aos

Cristãos maduros que sabem conduzir

•ano ter um bom serviço de som, com»seu. controlador.

••es. Este grupo recebe o endereço daspara vista-las, enviar-lhes literatura ouw correspondência, telefonar, enfim, parar-se delas e acompanhá-las em seuto castão e encaminhamento à igreja.

ao da decisão das crianças quandoião fizeram a sua decisão

de crianças que não permanecem. . . --::- ;-: obstante, cada criança é tão

o Senhor quanto o membro maisdb apeia- A ajuda pode ser ministrada de

Aqui estão duas sugestõesípcrDavidIliffe:

• a criança para um pequeno grupo, ondede amor e carinho, que lhe

i e comunhão. Nesse grupo, a criança> acerca da Palavra de Deus, a orar e

iBodêápulado.

b) Providencie uma ama (I Ts 2:7) que possa dedicartempo para ajudar a criança através de um cursobíblico, e ajude a preencher a lacuna entre a criança e aigreja. A ama torna-se amiga dos pais da criança, que aconsideram como especialista em uma área em quenão se sentem qualificados. A ama encoraja a criança aassistir a comunhão (Santa Ceia) ocasional, ao culto debatismo e explica à criança os ensinamentos da igreja.Uma criança pode realizar muitas pequenas tarefas naigreja, e a ama ajudará o novo crente a encontrar umapara realizar. Enquanto esta criança aprende a andarespiritualmente sozinha, a ama a encorajará a orar eparticipar da vida da igreja.

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Page 108: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

D LÃS

Evangelização; alcançar crianças queAnãs da Escola Bíblica Dominical.

n Cristo esperam a oportunidadeAo. Talvez você já tenha convidado•a vr à igreja e notado que a maioriam isso. vamos alcançá-las onde estão,

: rAangelho num lar

No lar es pessoas cristãs, de bom.casse pode ser realizada em uma sala, no

• Uma hora diária, durante cinco diasEscolher o melhor horário para as crianças.

abalho é realizado nas férias.

trabalho abre portas para o

iças que não vão à igreja ouvirão o evangelho,> delas serão salvas.

na abertura de novos núcleos\mmmjf f Ik n No mesmo local, uma Classe Boas

Noves poderá ser realizada uma vez por semana. Avisita as famílias das crianças alcançadas na; Cinco Dias.

) professor recebe bênçãos em sua própria vida etem a alegria de ganhar almas para o Senhor Jesus.3 fcabalho reanima a motivação missionária e nãoma rnuito tempo do professor.•falece os crentes, pois envolve a igreja toda.

. Aproveita as férias.Treina jovens para o evangelismo infantil. Alguém«pie tenha um mês de férias e queira dedicá-lo aoSenhor, realizando classes de cinco dias, poderáfuer oito classes, sendo duas a cada semana, ea&iyiid muitas crianças durante o mês.

um método de evangelização que não exigegandes investimentos financeiros. O professorestará, a cada semana, com um novo grupo decrianças, podendo usar sempre as mesmas lições e• •• - :: ; . ;; aiizados.

Participação da igreja — A igreja se integra neste•nísftério providenciando:

1. Intercessores, que estarão orando antes e duranteeste trabalho;

?. Auxiliares para ajudar o professor;. Hospedeira, que oferece sua casa e convida as

crianças para assistirem à classe;k O professor (qualquer adulto ou jovem pode fazer

um treinamento para atuar na Classe Cinco Dias,habilitando-se para o trabalho);

Representantes da igreja, para visitarem as famíliasdas crianças que assistirem às aulas;

Finanças, para a compra do material necessário.

Propaganda1. Preencher e distribuir convites.2. Convidar pessoalmente as crianças da vizinhança

para assistirem às aulas, explicando aos pais queseus filhos ouvirão histórias da Bíblia, cantarão eserão bem cuidados.

3. Os filhos da hospedeira podem trazer as crianças davizinhança.

4. No primeiro dia de aula. o professor e auxiliaresdevem fazer novos convites, antes de iniciar areunião.

Matrícula e Relatório — Conforme as crianças foremchegando, o professor auxiliar anota seus nomes eendereços.

No final da semana, preencher e entregar ao pastor daigreja um relatório para que os lares das criançasevangelizadas sejam visitados.

Programa - - Fazem parte do programa: Cânticos;Oração; História missionária; Memorização de versículos;Lição bíblica; Apelo e Aconselhamento.

Cânticos — Dar preferência aos cânticos visualizados.Usar também os cânticos com gestos, que combinemcom o ensino da lição e do versículo a ser decorado.

Encerramento — É interessante fazer o encerramentona igreja, no período da Escola Bíblica Dominical,quando as crianças da Classe Cinco Dias podem cantar erecitar os versículos decorados. Esta é uma ótimaoportunidade para convidá-las a voltarem regularmenteà igreja.

O encerramento também pode acontecer na própriaclasse. Se a hospedeira e o professor quiserem, podemoferecer um lanche às crianças, o que só é recomendávelno último dia e que não seja anunciado de antemão,sendo uma surpresa para as crianças. Não éaconselhável oferecer lanche todos os dias. o que podeaté tornar-se um empecilho para a ênfase espiritual doencontro.

Sugestões para o professor1. Não se impressionar com o número de crianças.

Começar com poucos alunos e os outros virãodepois.

2. Lembrar-se de que cada aluno de sua classe é umaalma preciosa para Deus.

3. Começar e terminar no horário combinado.4. Orar junto com os demais colaboradores.5. Não desanimar. O desânimo é uma das mais fortes

armas de Satanás.

Sugestões para a hospedeira1. Responsabilizar-se pelos convites às crianças. Fazer

com que elas se sintam bem em sua casa.2. Auxiliar o professor na matrícula, na chamada e nos

cânticos.3. Assistir a aula e estar disposta a ajudar os alunos,

posteriormente, a crescerem espiritualmente.4. Interceder pelo professor, auxiliares e pelas crianças.

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Page 109: Evangelizaçao da criança

- -- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

trabalho, continuar orando:--:; :::-•::?. que tomou a

ara frequentarem a igreja e,- ^ : - . v . : ? _

z obreiro fiel confia em

programa para uma Classe Cinco Dias

« bíblicas: "O LIVRO SEM PALAVRAS VISUALIZADO"

tfaHri» missionária: "UM MILAGRE PARA SAMUELITO"= I - SEGUNDO DIA

~.í". '.'.

j Boas vindas

:cos

Samuelito (2° capítulo)

Oração

»-- i- r - .: - 1

^Bp1

L**«açâc

- -

Cântico

Memorização (Rm 3:23)

Cântico

Lição bíblica:

"O Pecado"

Apelo e oração

Aconselhamento

TERCEIRO DIA

CânticoC

Boas vindas

Oração

Cânticos

Samuelito (3° capítulo)

Cântico

Memorização (1 Co 15:3b)

Cântico

Lição bíblica:

"0 Sangue de Cristo"

Apelo e oração

Aconselhamento

QUARTO DIA

Cântico

Boas vindas

Oração

Cânticos

Samuelito (4° capítulo)

Cântico

Memorização (l Co 15:57)

Cântico

Lição bíblica:

"A Vida Nova"

Apelo e oração

Aconselhamento

QUINTO DIA

Cântico

Boas vindas

Oração

Cânticos

Samuelito (5° capítulo)

Cântico

Memorização (l l Pé 3: 18)

Cântico

Lição bíblica:

"Crescendo em Cristo"

Apelo e oração

Aconselhamento

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Page 110: Evangelizaçao da criança

SBIINÁRJO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Ucz. onde a Palavra de Deus é--."£ ensinada.

faoendo do lar crente um lugar de£ «flenaunho para Cristo.

OÉMÇOK. insistindo em que a infância é a•fe para -.ir a Cristo e aprender do seu

levando o Evangelho às...ganhando novos alunos para anovos membros para a Igreja.

porque nela as crianças sãoconhecer ao Senhor Jesus Cristo como

e Senhor.semana/, podendo ser realizado

~ anã ou no domingo, em horário queida com os trabalhos da igreja.

r m* evangelização das crianças

ças a quem não seria permitido assistir à Escolainicai de uma igreja evangélica, por

l» preconceito dos pais, geralmente poderãorã uma aula de crianças numa casa particular.

Sferentes não necessitam fazer qualquero para que os filhos frequentem o núcleo; nãoare acompanhá-las, nem vesti-las em roupas•aspara assistirem às aulas.

na ciasse para crianças em casa particular émeio para introduzir o evangelho numa

ande não existe trabalho evangélico. Oalegre e as lições visualizadas atraem

os adultos. A Classe Boas Novas torna-seideo de estudo bíblico infantil, com potencial

i originar um ponto de pregação que,passa a ser uma congregação e uma

• - - r-- -•

i geraí. a Classe Boas Novas pode aproveitar asformações dadas, anteriormente, a respeito da

r Oiço Dias.

ENCONTRO DE CRIANÇAS

Finalidade - - Alcançar crianças não atingidas poroutros métodos de trabalho. Alcançar os pais dascrianças não crentes.

Quem participa Pode-se promover umaconfraternização entre crianças das EscolasDominicais do bairro, da região ou da cidade, ou umencontro de crianças de vários núcleos bíblicos, ouum encontro de crianças de grupos escolares.

Características — O encontro deve ter aspecto festivo.

Preparação1. ORAÇÃO: Promover intensa campanha de oração,

com a duração mínima de um mês, fazendoparticipar da mesma a igreja ou um grupo depessoas interessadas no encontro.

2. LOCAL: Deve ser escolhido, de preferência, umlugar neutro, como o auditório da associação debairro, um clube, um salão nobre do grupo escolaretc.

3. PROPAGANDA: Cartazes colocados em lojas,igrejas, escolas etc. Grandes faixas na frente doprédio onde será o encontro. Propaganda em carrosequipados com alto-falantes, algumas horas antes doencontro e nas proximidades do local. Propagandapelo rádio e outros meios de divulgação.

4. EQUIPE:Dirigente do programa Alguém que tenhaexperiência em falar para crianças, que seja alegre,entusiasta etc.

Regente de cânticos — Alguém com personalidadealegre e com muito entusiasmo, que conheça bemtodos os cânticos. Estes devem ser conhecidos pelamaioria das crianças; se possível, tenha-os impressosem uma folha, para as crianças visitantes. Os cânticosocupam o segundo lugar em importância no seuprograma. Escolha-os com sabedoriaMensageiro — Pessoa experiente no trabalho comcrianças que entregue uma mensagem simples e clarado evangelho. Se possível, use uma mensagemilustrada, lembre-se de que figuras ou cartazes devemser em tamanho grande; observe o auditório.Conselheiros — Devem ser pessoas treinadas paraesse tipo de trabalho. No caso de poder enviar ascrianças às salas especiais para conversar com osconselheiros, tenha tudo preparado de antemão. Senão houver salas especiais, os conselheiros podem iraté onde as crianças estão !de pé ou com a mãolevantada para serem identificadas;, preenchendo umcartão de decisão ou do folheto 'O Céu — como ir lá',por exemplo.Porteiros — Seu trabalho é encaminhar as crianças eos pais às cadeiras, distribuir folhas impressas elembretes no fim da reunião, saquinhos de doces, sefor o caso; etc.

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Page 111: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

ou 90 no máximo.BBmrar ~a lura certa.

j programa para cada pessoa•ar ooiocando inclusive o tempo

ajae haja intervalo longo durante o

a» ^B proclama bem planejado,tempo do que você pretende

pac jewa mais tempo do que se pensa,aaar parte deve ficar o mais próximo

•mão se o serviço de som funciona,

•afixação, seria quase impossível: - .v.sse

ia e para o uso do tempo no

ias vindas

nissionária ou participação especial-•ca especialnsagerr. e Apelo. . . . . .

aaèrscia aos decididos e cânticos para os

cão de despedida

ESCOLA BÍBLICA DE FERIAS (EBF)

História da EBF

A primeira EBF de que se tem notícia foi realizadaem Nova Iorque (EUA), no mês de julho de 1898. Foiidealizada pela Sra. Elisa Hawes, que pagou dopróprio bolso US$ 25.00 (vinte e cinco dólares), peloaluguel do pátio de uma cervejaria. Era um local quenão funcionava durante o dia.

A Sra. Elisa Hawes observou as crianças queandavam pelas ruas de sua vizinhança, literalmente"abandonadas" pelos pais no período das férias,sujeitas ao aprendizado de tantas coisas nocivas epecaminosas, e isto pesou-lhe no coração. Destapreocupação surgiu então a EBF, uma preciosaalternativa para transmitir às crianças a Palavra deDeus. O seu programa teve a duração de duas horaspor dia e incluía: saudação à bandeira, cânticos,história bíblica, memorização de versículos, ginástica,brincadeiras, trabalho manual (as meninas aprendiamcostura e culinária) etc. E contou com a cooperaçãoda Igreja Batista de Epiphany, da qual a Sra. ElisaHawes era membro, especialmente de seu pastor e daSociedade de Senhoras. Alcançou 57 crianças.

Nos dois anos seguintes, repetiram a Escola Bíblicade Férias Diária, como era chamada, e com grandesucesso. Em 1901, o Dr. Robert G. Boville, secretárioexecutivo da Sociedade Batista de Missões Urbanasde Nova Iorque, começou a promover a EBF entre asigrejas. Logo, em 1902, foram realizadas 10 EBFs; 17em 1903, com acréscimo, ano após ano. O trabalhocresceu tanto que o Dr. Boville se dedicouexclusivamente a promover a EBF no âmbitointerdenominacional.

Já em 1911, foram realizadas 102 EBFs, quando foiformada a Associação das Escolas Bíblicas de Férias,que fazia promoção e fornecia material e recursos. Em1917, tornou-se internacional. Por causa da amplapromoção desenvolvida pelo Dr. Robert Boville, ele éconsiderado o fundador do movimento da EBF nomundo.

No Brasil, a primeira EBF foi realizada no ColégioAmericano Batista de Vitória (ES), na primeira quin-zena de dezembro de 1924.

Mais de cem anos já se passaram... Quem poderácontar o número de crianças que têm sido alcançadaspelas diversas denominações evangélicas, em muitospaíses!

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Page 112: Evangelizaçao da criança

SBIINÁRIO TEOLÓGICO BFTEL BRASILEIRO

BF coon ênfase

-ter Cnsto como Salvador pes-" - _ _ . f para a sua vida e

••".•DB JMBBÉãoconi o Senhor.saro a imtfi espiritualmente através

£tea da Palavra de Deus, dajszs. m ao seniço a Cristo.

D seu trabalho de educação cristã,B moas da Escola Bíblica Dominical.

as pais ia educação dos filhos, emf ' QR»«DKrns corpo, abna e espirito.

•cr de Férias pode ser uma atividadepeja rea£za uma ou duas vezes durante o

o ao realizar uma EBF não pode ser••B urra EBF porque todo ano se faz",

F porque a igreja tal também faz". Dev3 uma das formas da igreja cumprir

•acar. evangelizar, ganhar para Cristo,icinar pessoas. A EBF oferece

para que os membros da igreja sejamL apmdendo a evangelizar, a servir e trabalhar

& um programa que tem um princípio eienamenta para a igreja alcançar pessoas.^amana da EBF. a igreja toda trabalha e,

da ascoia. a igreja continua a cultivar os- j—.p^p.ho, a EBF torna-se somente

pama. O desafio é fazer com que a EBFparte vital da igreja, alcançando pessoas para

ingelística pode acontecer de maneiras

- cada professor está pronto•a identificar e conversar com as crianças que

o desejo de receber a salvação, com»estudo bíblico ministrado.

- Toda a equipe auxilia o pastor ou ai que fizer o apelo.! a noite da família — Há ênfase evangelística

formal e no informal, quando o pastorequipe ficam conhecendo a família e os

idas crianças participantes da EBF.[ao — O envolvimento do pastor e da EBD

às pessoas descobertas pela EBFi o trabalho começado pela EBF.

= oara adultos? Talvez o pastorfrblico para adultos durante a EBF.

Vantagens da EBF1. E um curso bíblico intensivo. Promove crescimento

espiritual.2. Novos alunos matriculados na EBD.3. Oportunidade de serviço cristão para os membros

da igreja.4. Bom aproveitamento do período de férias.

Também pode-se realizar uma EBF com o objetivode crescimento cristão (suas atividades visam aedificação das crianças no amor fraternal, bondade,perdão, fé, obediência...) ou com o objetivo missionário.Todo o conteúdo e as atividades se centralizam noobjetivo principal proposto para a EBF.

EBF e a organização da igrejaA Escola Bíblica Dominical (EBD) é a ligação principal

da EBF. Ambas são escolas da igreja para realizar estudobíblico, alcançar pessoas e fazer evangelização ediscipulado. Na realidade, a EBF é um projeto especialda EBD.A organização da EBF pode envolver departamentoscom classes para cada faixa etária ou só uma ou duasclasses ao todo. Qual é a organização certa? Depende dotamanho da igreja e da sua equipe de obreiros. Umaigreja pequena talvez não possa ter uma gigantesca EBF,com várias classes e atividades. Mas pode ter uma EBFque alcance crianças em seu local e com umaorganização simples.

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Page 113: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

na EBF

m Criiln e com a igreja —leve outras pessoas a

jnsto deve ser um crenteSB vida deve demonstrar sua•B precisam ser membros da

Os melhores obreiros têma Cesto através da ajuda aoss cheios de entusiasmo.«r treinado — Obreiros sem-..-. •-.- r- compromisso com. de servir podem tornar-se bonsÉbaan o devido treinamento.

Recrutando obreiros:1. Os que trabalharam na última EBF2. Professores da EBD3. Obreiros dos outros programas da igreja (Escola de

Crescimento Cristão, música etc.).4. Adultos, jovens e adolescentes voluntários, membros

das classes da EBD (gente que goste de crianças equeira fazer alguma coisa por elas).

Diretor(a) da EBF — Pode ser o pastor ou outro oficialda igreja, seminarista, diretor da EBD. ou o líder doDepartamento Infantil. Quem quer que seja o diretor,deve ser reconhecido como um oficial da EBD. Trabalhacom o pastor e com o diretor da EBD, para coordenar osplanos da EBF com a EBD e com os outros programasda igreja. São tarefas do diretor:

CONSELHO DA EBD DIRETOR DE EXTENSÃO DA EBD

SECRETARIO DA EBF DIRETOR DA EBF

COMISSÕES

ESCOLAR l PROMOÇÃO LANCHE RECREAÇÃO TRANSPORT

Diretor eobreiros dacomissão

O diretor da EBF pode acumular a responsabilidade dos diretores dos departamentoscom os professores, numa estrutura mais simples, como a seguinte:

EE: CONSELHO DA EBF DIRETOR DA EBF

INFÂNCIA E PRÉ-ESCOLAR ESCOLAR

PROFESSOR PROFESSOR

ALUNOS ALUNOS

112

Page 114: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BFTEL BRASILEIRO

liderança da EBD para planejar ar?nrE do ensino bíblico da igreja;

•nação das datas e da agenda da

«raozaçao da escola;ide todos os materiais e recursos;

dos obreiros e explicar suas

enamento dos obreiros;• o pastor no planejamento da ênfase

o membro ex-officio das comissões deL Lanche. Transporte, Recreação e outras

a secretária no levantamento e nao de todos os dados referentes à EBF;r com o diretor da EBD, levando a

ançar e ministrar às famílias e às criançass ir.icialmente pela EBF — antes daar curtas palestras na igreja, focalizandois necessidades da criança.

a da EBF — Tem as seguintes tarefas:as das reuniões de planejamento;Estas das necessidades e do material desse, fazendo o pedido de tudo;

material às classes;fcaíhar com os departamentos, para conseguir e

naner registros diariamente durante a EBFliar com o diretor da EBD, para transferir^jantes da EBF que não frequentam a EBD

para o registro de possíveis alunos.Eaborar um relatório final da EBF.

retonaí de Departamento Coordena as

ttrtar professores para a classe;- : ; : espaço e o equipamento do..: - "êr.to:Fazer pedido de material ao diretor ou à secretária

Sá responsável pelo horário do grupo grande;Manter os registros do departamento;Araiíar o departamento e guardar a informação: :- - - '- e''ar a próxima EBF;Trabalhar com a secretária no sentido de transferir: ; - :•: .vr.es da EBF para a EBD.

Professores — As tarefas dos professores incluem:-^tipar do treinamento

L Esfr* '" as lições programadas para a EBFEnsinar nas classes do departamento;Cooperar para atingir os alvos do departamento eda EBF. em geral.

Zamissáo de Promoção — coopera com o pastor eacn o diretor da EBF na sua ampla divulgação. O

trabalho começa com a identificação de um grupo ou degrupos-alvo: as pessoas que a igreja gostaria de alcançardurante a EBF. Coleta informação sobre as pessoas a seralcançadas, elabora mensagens próprias para convidá-lase efetua as matrículas. Trabalha em harmonia com aComissão de Transporte.

Comissão de Música

Comissão de Transporte - - coordena o transportedos alunos e dos obreiros. Pode-se arranjar ônibus oukombi da igreja, ou carros dos membros. Trabalha com aComissão de Promoção para tornar disponível ainformação sobre o transporte.

Comissão de Lanche — o lanche não precisa sersofisticado ou caro. Um refresco ou suco e biscoitos sãosuficientes. Os membros da igreja podem doar esselanche. Esta comissão determina o que é necessário,compra o material ou lista doações e consegue obreirospara servir durante a EBF. Trabalha com os diretores dosdepartamentos, para determinar a hora de servir olanche.

Comissão de Recreação — trabalha com os diretoresdos departamentos para coordenar o horário de brincar.Brincadeiras e jogos ajudam a desenvolver na criança oespírito de camaradagem, delicadeza, cooperação,esportividade, honestidade etc. Esta atividade dá aos prófessores tempo para trocarem a sala e/ou prepararem aatividade seguinte. Conduz os alunos na recreação evolta com eles à sala de aula.

Outros voluntários - - são alistados cristãos comhabilidades ou conhecimentos especiais que podemcompartilhá-los com os alunos da EBF. Podem ser: ummissionário, um bombeiro, um policial, alguém que fazfantoches etc. Recebe instruções específicas e precisasaber quantos alunos terá, o que será esperado dele etc.

O treinamento da equipeA igreja deve treinar os obreiros para cada tarefa que

empreende. Durante a EBF, o que se quer é tornaralegre a aprendizagem bíblica, dela fazendo uma boaexperiência para todas as pessoas envolvidas. A soluçãoé a qualidade do treinamento dos líderes que dirigem aaprendizagem bíblica, acompanhada de constanteintercessão.

Qual é o treinamento necessário?• Conhecimento do material a ser usado.• Conhecimento de cada item do programa diário e

do encerramento.• O método de como levar uma criança a Cristo.• Características das crianças de cada idade.• Características de um bom obreiro.• A responsabilidade de cada um.

113

Page 115: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETR BRASILEIRO

e apresentar uma

de versículos e de

-:os da EBF.

o apelo,alunos da EBF.

«nvofaer outros no

dos corinhos e dosprémios, confecção

cõpiomas. trabalhos

i diretores

KcoBento dos obreiros.lefatório da última EBF.

— ~-~.c. decisões eJtrr.a EBF. Depois disso,

• m «scofa deste ano. Conseguir;.ade de alunos

yiiifii i M" e tarefas dos

í possíveis professores. O diretora semana um relatório dos

tanaerros sobre quem aceitouassoas que não podem ser

•i sen/ir numa comissão;da e as areias dos diretores, paraas neuniões de planejamento dos

nca para a EBD — Discutir o•enbroe e possíveis alunos da EBD

ídar o pastor para assistir à reuniãoaêse evangeustica.

Explicar o procedimento parai diversos necessários à realização

os professores e obreiros. . . : z2~

Os diretores podem apresentar os: :.--.-.:• ".:.::o Os oficiais geraiscobreias da comissão.

Usar testemunhos e/ou compartilhar

js. EBF: Como alcançar,UERP. 1992, p. 34-35.

3. Evangelismo Compartilhar os planos paraevangelismo e a parte que cada professor e obreirotêm no evangelismo das crianças.

4. Oração — Ter um momento de oração fervorosa. Osdepartamentos e comissões podem dividir-se emgrupos pequenos para orar pelos alunos e pelaequipe da escola.

Reunião dos departamentos(dirigida pelo diretor do departamento)

1. Treinamento — Rever as características e osmétodos didáticos para a idade do departamento.

2. Planejamento do programa — Planejar cadaprograma do departamento.

3. Planejamento da "Noite da Família".

Os diretores dos departamentos lideram a reuniãodos professores do seu departamento para planejar oprograma de cada departamento e de cada professor nocumprimento do tema geral da EBF.

Planejamento da EBFData e horário — Qual é a melhor época para se

realizar uma EBF? Isso é determinado pela conveniênciados obreiros? E determinado pela conveniência dopastor? E determinado pela conveniência dos alunos?Deveria ser no início ou no fim das férias? E qual é amelhor hora para a EBF? Durante a manhã ou à tarde?E bom realizar EBF à noite? Estas são questõeslevantadas. Mas três fatores precisam ser considerados nadeterminação da data e hora da EBF. Convém realizar aEBF quando: a) Os obreiros estiverem disponíveis; b) Opastor puder participar; c) Houver menos conflitos comoutros eventos.

Examinar a agenda das escolas que as criançasfrequentam, o calendário da denominação, da igrejalocal, do pastor, e a forma como os membros da igrejautilizam suas férias.

A quantidade dos dias da EBF é outra questão quedeve ser respondida. Mais importantes que a quantidadede dias são as necessidades das crianças alcançadas pelaEBF. Quando estão os alunos disponíveis? Quando estãoos obreiros também disponíveis? Flexibilidade é aresposta. Se uma escola de cinco dias consecutivos deduração não é possível, talvez se possa realizar umaescola de dois fins de semana consecutivos ou de cincosábados consecutivos.

Planejamento da organização — Deve-se decidirantes do planejamento da quantidade das classes e dosobreiros quem será convidado para a EBF. Geralmente a

114

Page 116: Evangelizaçao da criança

-:-: : :: : : " : EOL DGICO BETEI BRASILEIRO

organização da EBD. Assim, osmatriculados nas classes na mesma

etária. As seguintes divisões dos; deveriam ser seguidas, quando possível:

i Pré-Escolar — incluem crianças que•• de 4 a 6 anos. Uma classe para cada grupo de

-.ancas é melhor, com um professor para cada- . ;-. - alunos, com o mínimo de 2dessores. Isso é necessário porque essa idade

i de muita atenção.

'. Escolar — trabalha com criança que tern de 7 a12 anos. Normalmente o máximo de alunos para

. : - - - de cícoiar são 25, mas é bom ter duasdasses pequenas, por causa da diferença dasnecessidades das crianças. Então, uma classe para25 deveria ter 2 professores ou mais. Um professorpara cada grupo de 7 alunos é melhor.

Departamento especial — Não é dividido poré composto por alunos em circunstâncias

serrje-har.tes. Destina-se a receber crianças portadoras dedeficiências, que também devem ser alcançadas durante

c. Ou receber um grupo que fale outra língua.Planejamento do espaço da EBF

Um departamento da EBF deve usar o mesmoespaço do departamento da EBD. Dessa maneira, é maissão! para um aluno da EBD acostumar-se com a EBF evice-versa. O diretor da EBD e o diretor da EBF devemcriar uma atitude de cooperação.

Para facilitar a aprendizagem, a sala de aula precisater boa luz e ventilação e assento confortável; deve terum tamanho suficiente para os alunos esperados. Tudoque for desnecessário deve ser retirado.

Falta de espaço no edifício da igreja, porém, não érazão para não se realizar uma EBF. Arranjos podem serfeitos para se usar salas perto do templo, uma escola,dube ou salão de festas de um prédio; também, garagens---- ~-~ -j quintais arborizados muitas vezes sãodisponíveis. Outra maneira de resolver esse problema éter um horário dividido. Pode haver uma parte dasdasses pela manhã e outra parte à tarde.

Processo de matrícula — O alistamento antes daEBF ajuda no seu planejamento. Inclui o alistamento dascrianças da EBD (dois domingos antes da EBF) e é feito,em parte, pelos seus próprios professores. As vantagens

i são:1. Os obreiros têm uma ideia do número de alunos

em cada classe.2. A organização da EBF pode ser avaliada e

adaptada, se necessário, antes da EBF.Planejamento para o transporte.

4. Os obreiros podem visitar os lares dos alunos antesda EBF.Pode-se fazer pedido de material com mais

precisão.

Sugestão de planejamento — E melhor começar atrabalhar, no mínimo, dois meses antes. Assim, realiza-setodos os planos necessários para uma boa EBF, semmuito para fazer na última hora.

2 meses antes:— Eleger um diretor.— Escolher a data da EBF.— Planejar a organização (quantas classes, professores e

obreiros necessários) e o espaço disponível.— Alistar diretores dos departamentos e ter uma reunião

com eles.— Planejar o treinamento dos professores.— Alistar todos os professores e obreiros.— Ter a reunião inicial da Comissão de Promoção, com

os devidos encaminhamentos.— Decidir quanto material, propaganda e provisões são

necessários.— Fazer o pedido de material didático.

1 mês antes:— Ter uma reunião de todos os professores e obreiros.

— Começar a promover a EBF.— Planejar o transporte, pela Comissão de Transporte.

— Ter uma reunião da Comissão de Lanche.

2 semanas antes:—Ter uma reunião dos departamentos, para planejar oprograma diário da EBF.

- Ter uma reunião com os professores da EBD e daEBF, para juntos planejarem a transferência dos alunosda EBF para a EBD.— Alistar alunos para a EBF: membros da EBD e ospossíveis alunos do grupo-alvo.

— Começar a receber os ingredientes para o lanche, pelaComissão de Lanche.

l semana antes:— Completar o alistamento antes da EBF (mas pode-secontinuar o alistamento até o último dia da EBF).— Completar todos os planejamentos dos programasdiários dos departamentos.

Semana da EBF:— Alcançar crianças para Cristo e prover estudo bíblico

para elas.(Nesta semana, dirigentes e auxiliares se reúnem,diariamente, para avaliar, trocar ideias, combinar ecorrigir planos conforme as situações reais, e para orarpelo evento.)

115

Page 117: Evangelizaçao da criança

SBWNÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Imiifi IMII i i dos alunos da EBF para a

\m todos os obreiros, professores e

icão dos resultados da EBF

• _ - : - '-i r.3r pisoas são alcançadas pelokpeja tem grande responsabilidade em

•s novos crentes."~_r ainda está sendo planejada, seu

: - - . - • ~~ F.3D e o pastor se reúnem para«mo conservar os resultados do trabalho dasmelhor modo de fazer isso é transferir para a-'-- -'-':-í da EBF que ainda não sãode nenhuma EBD. A transferência funciona

possível aluno é designado para um grupoda visitação. O melhor grupo deve compor-

da EBF e do professor da classe da EBD.pode-se fazer uma comissão de visitação

nos lares, com crentes previamentepeia igreja para o ministério de visitação, de

que cada grupo visita alguns alunos. Durante ai professor da EBF agradece aos pais por

o aluno frequentar a EBF. Algo que foi feitoa escola pode ser contado para informar sobre

) professor da EBD, então, introduz a EBD ea criança a matricular-se nela. Quando afor dada. a criança é matriculada. Também os

3 convidados a frequentar e se matricular numade adultos. Revistas da EBD podem ser

aos pais e à criança.

sugestões para conservar os frutos são:próprio professor e sua equipe se responsabilizam

«m discipular os novos alunos.

ma ciasse especial na Escola Dominical para osahinas da EBF. Ou uma classe aos sábados.

-noentivar na igreja a formação de grupos para orar

nominalmente por todos os alunos da EBF.Professores e equipe orando especificamente.Lida de pedidos de oração do aluno.) professor envia carta agradecendo os pais pelaparjcpação da criança na EBF.

ca professor e cada membro da equipe da EBFuma criança, travando amizade e trazendo-a

- -~os para a Escola Bíblica Dominical.carta aos novos alunos da EBD, dando-lhes as

E enviar cartão de aniversário.cursos bíblicos por correspondência.

8. Telefonar, de vez em quando.9. Formar com as novas crianças alcançadas uma

bandinha. coral, grupo teatral etc.10. No último dia da EBF. distribuir um convite às

crianças, para, um mês depois, participarem de umbom programa de confraternização.

A informação sobre participantes da EBF que nãofizerem sua imediata matrícula na EBD deve serguardada num arquivo de possíveis alunos. Estes sãonovamente visitados e evangelizados.

Nota: Escolher uma ou mais sugestões de conservaçãodos frutos pós-EBF e decidir com a equipe comorealizará e qual será a responsabilidade de cada umna conservação. A ordem de Jesus é pregar oEvangelho, ensinar e fazer discípulos! Desse modoa Escola Bífa/ica Dominica/ crescerá muito emquantidade e qualidade.

116

Page 118: Evangelizaçao da criança

:;:- :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

UMAEBFno primeiro dia

Ifaka animada, em ritmo de marcha.D atento, cada criança recebe uma

que pode ser um crachá ou umdiferentes cores para cada faixa etária,

a divisão em classes.

i venho andando para a escola aqui,, venho alegre, porque foi aqui

i que Jesus já me salvou.i s»n resgatou-me a mim,

ooê. farobéiii. o bom Deus quer bem.• venho andando para a escola aqui,-u feto,TA« TÁ! Rio: QUÁ! QUÁ! QUÁ!

s praça,i neríx) andando para a escola aqui,

ífefa..também, vocês também.toque Deus diz,•r andando para a escola aqui,

i qual feliz.

DOOS à EBF para muito aprender,uns dos outros e a Cristo obedecer;

o Livro Santo muitas bênçãos desfrutar••H»i triunfar;• todos à EBF (3 vezes)

: -

à nossa casa, cantaremos com fervor,cada verso, repartindo nosso amor,

as histórias,de Jesus: amor, verdade e luz!

V Palavra de boas vindas, apresentação da

-enfação quanto ao objetivo e funcionamento

1B14 E CÂNTICO OFICIAL•«•••ÇBiectam o tema. a divisa (lema) e aprendem o

Estes três itens são repetidos todos osKm a ênfase da EBF.

A BANDEIRA NACIONAL:peia minha honra, proceder em todas as

corno uma pessoa consciente dosamar minha Pátria e servi-la com boa

.

Saudação à Bandeira Nacional"Salve, Bandeira de minha terra!Tu representas a grandeza do Brasil.Para sempre amarei a minha pátriae lhe servirei de boa vontade.'

Hino à Bandeira (Cântico da 1a parte e doestribilho)Música: Francisco Braga: Letra: Olavo BilacSalve, lindo pendão da esperança!Salve, símbolo augusto da paz!Tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra,Em nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

JURAMENTO À BANDEIRA CRISTÃ:"Prometo ser fiel a meu Salvador Jesus Cristo, amá-lo detodo o meu coração o servi-lo com todas as minhasforças. Levarei a minha Bíblia aberta a toda criatura."

Saudação à Bandeira Cristã"Salve, Bandeira Cristã!Tua mensagem me fala do amor de Deuse me inspira a amar a Jesus.Procurarei fazer a minha partepara que o reino de Deus domine em toda a Terra."

Cântico"Pendão Real", D. W. Whittle; H.M. Wrigth — do hinário NovoCântico (Igreja Presbiteriana do Brasil).

Um pendão real vos entregou o Rei,A vós, soldados seus!Corajosos, pois, de tudo o defendei,Marchando para os céus.

Com valor! Sem temor!Por Cristo prontos a sofrer!Bem alto erguei o seu pendãoFirmes, sempre, até morrer!

JURAMENTO À BÍBLIA SAGRADA"Prometo ser fiel à minha Bíblia, a sagrada Palavra deDeus. Farei dela uma lâmpada para meus pés e uma luzpara os meus caminhos."

Saudação à Bíblia"Salve, sagrada Palavra de Deus!Tu serás lâmpada para os meus pése luz para os meus caminhos;esconderei as tuas palavras no meu coraçãopara não pecar contra Deus."

Cântico — "Sei que a Bíblia é..."

Nota: Quando as três saudações e juramentos forem feitos, asduas bandeiras e a Bíblia são colocadas em suas posições e ostrês alunos voltam para os seus lugares. Para os dias seguintes,faz-se o sorteio de crianças para esta função.

LOUVOR: Cântico de corinhos

DIVISÃO DAS CLASSES: De acordo com as idades.

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Page 119: Evangelizaçao da criança

• - lE- i - i - : :- :-:-•,'.- SBWIÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

diário de cada classe-trícula dos alunos

2. Apresentação da divisa da classeL Hino oficial da classe

4 Cânticos- : -:

\. Memorização do versículo-chave da lição bíblica

8. História bíblicaCânticos movimentados

10. História moral11. Apelo e oração". l Lanche

Recreação (brincadeiras, jogos de bola etc.)14. Trabalhos manuais (nas classes)

Retomo ao templo, para o encerramento

otasí aconselhável fazer concurso de visitas.deve incluir os adolescentes na programação

EBF.O certificado só deve ser entregue para quempossuir no máximo duas faltas.

4. De acordo com as condições de instalações e aquantidade de obreiros, determine a idade nosconvites — EBF para crianças de ? a ? anos. Émelhor limitar o número do que tentar alcançaruma multidão sem as devidas condições.

Programa do dia do encerramento da EBF1. Marcha da EBF

2. Tema e Divisa

3. Hino oficial

4. Juramentos: à Bíblia Sagrada, à Bandeira Cristãe à Bandeira Nacional

5. Oração

6. Apresentação das classes (cada classe recitandosua divisa e cantando seu hino oficial)

7. Palavra da diretoria da EBF

8. Cânticos

9. Entrega dos diplomas

10. História bíblica

11. Apelo e Oração

12. Palavra final do pastor (facultativo) deapreciação ao trabalho da EBF e convite para aEBD.

13. Exposição dos trabalhos manuais feitos pelascrianças (talvez, em salão anexo).

14. Agradecimento a todos que contribuíram parao bom êxito do evento.

Sugeslão para uso do tempo, em cada cfe de EBF (em mrtute):

20 l 20 i 20

ui <o £no g

m

o

M•^iX II

i1OZtu

118

Page 120: Evangelizaçao da criança

: - : - . - :- SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

e de lições para

(ao da série de seis lições" i lição missionária emrianças para Deus",Amy Carmichael, na

fenelógrafo. Indicamosconforme a Versão> Brasil. Se preferir,

. Uji girar no livTO-textO

No sexto e últimopeça teatral sobre

de lições sobre aBB cinco capítulos

na vida deno arquipé-

•m painel com oa seguir, com18|. para sere Murarão na

:. : : : :. - : . : _

:: :acordo com as

Nota: Nefazer um móbfe,algumas atividades i

3. Outras sugestões de roteiros:

TEMA

Deus ésoberano — Elecuida de mim

Forte noSenhor

Vivendo pela fé

Transformadospara servir aDeus

Andando pertode Deus

LIÇÃOBÍBLICA

A vida deRute

a) A vidade Daniel

b) NovaEra e aBíblia

A vida deElias

A vida dePedro

ÁvidadosJuizes

LIÇÃOMISSIONÁRIA

Corrie TenBoom

Ti-fan, a filha dofeiticeiro

A vida deHudson Taylor

William Carey— o sapateiroque deu aBíblia à índia

Ringu, da índia

VERSÍCULOCHAVE

"Lançando sobreBe toda a vossaansiedade, porqu»Ele tem cuidado cvós." (1 Pé 5:7)

"Sede fortalecidosno Senhor e naforça do seupoder." (Ef 6: 10)

"Ora, a fé é acerteza daquiloque esperamos, ea prova das co/sa.que não vemos."(Hb11:1)

"Sigam-me, e Euos fareipescadores de/romens."(Mt4:1S

"Aproximem-se deDeus, e Ele seaproximará devocês." (Tg4:8a)

119

Page 121: Evangelizaçao da criança

SEMINIÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Tema: VOCÊ E MUITO IMPORTANTE PARA DEUS

~-s=\ : ::-;;;:

itcTEzz -*— anece fiel'54:3

:«Sdodea>KJa"

5ba4:17

: : • -.-. -^^ís

:*r5e6;-

.. : :-•;---_ : :-'0: : : ::• sej oovo"

EsB-S'4:a

1 :•: : :- . -,í , ::'oso

£ 'f-15;

Versículo paramemorizar

'Dai ouvidos à minhavoz, e eu serei o vossoDeus. e vós sereis omeu povo: andai emtodo o caminho que euvos ordeno, para quevos vá bem."(Jr7:23)

"Vinde, adoremos eprostremo-nos;ajoelhemos diante doSenhor que nos criou."(SI 95:6)

"Invoca-me no dia daangústia; eu te livrarei etu me glorificarás."(Si 50:1 5)

"Deus se opõe aosorgulhosos, masconcede graça aoshumildes." (Tg 4:6).

"Crê no Senhor Jesus, eserás salvo, tu e a tuacasa."(At 16:31)

"Wesfe mundo vocêsterão aflições; contudo,tenham ânimo! Eu vencio mundo."(Jo 16:33).

Aplicação à criança salva

Vasti desobedeceu ao rei, nãocomparecendo quando foichamada. Ester obedeceu aMordecai em tudo.Se você tem dificuldades emobedecer, pode confessarseus pecados, crendo queJesus pode lhe dar poder paraser obediente (l João 1 :9).

Mordecai não se ajoelhoudiante de Hamã, pois queriaser fiel e só adorar ao seuDeus,As crianças salvas devemrecusar fazer coisas erradas,para permanecerem fiéis aDeus.

Mordecai, os judeus e Esteroraram num momento deperigo.Você pode orar, entregandoseus problemas a Deus.

0 orgulhoso Hamã foi en-vergonhado. 0 humildeMordecai foi honrado, masnão se orgulhou disto.Você deve ser humilde, econfessar o pecado doorgulho (i Jo 1:9).Mordecai envia nova men-sagem, selada com o anel dorei. Eram boas notícias paraos judeus.Você também pode levar asboas novas de salvação aosoutros (Mc 16:15). (Ensinaraentregar folhetos.)Os judeus, povo escolhido deDeus, festejaram porquenenhum deles morreu no diada matança.Deus pode transformar nossastristezas em alegria.

Aplicação à criançanão salva

E impossível alguém obedecer oj -'aze' oque é certo por si mesmo (Rm 3:23).É preciso primeiro receber Jesus comoSalvador. Só Jesus, vivendo em você.pode ajudá-lo a obedecer (João 1:12).

A Bíblia diz que 'todos pecaram". Mas diztambém que "todo que crê" em Jesuspode ter o perdão dos pecados.Hamã era inimigo dos judeus e queriaque todos morressem. Mas Deus desejaque lodo que crê em Jesus, não pereça,mas tenha a vida eterna".

0 rei podia estender seu cetro, sequisesse livrar alguém da morte. Deusnos estende algo melhor que um cetro.Ele nos dá a vida eterna, o perdão dospecados. Para receber a salvação, bastafalar com Jesus em oração, convidando-oa sero seu Salvador (Rm 10:13.) Estaé a oração mais importante que alguémpode fazer.Hamã começava a pagar por suasmaldadesfEz 18:20).Jesus, que nunca pecou, já foi castigadoem nosso lugar, pagando por nossospecados. Agora, só precisamos crer queo sacrifício de Jesus por nós é suficientepara nos dar a salvação (l Pé 3:18).As boas novas da salvação são paravocê (At 16:31).

Você pode fazer parte da família deDeus, tornando-se um filho de Deus pelafé em Jesus (Jo 1:12).

Lição missionária"Comprando

Criançaspara Deus"

Ensino Principal'Uma respostanegativa"

AdirecãodeDeusrvida de seus filhos ímostrada através d<uma respostanegativa de oração.

"Até criancinhas..."

0 cuidado de Deuspara conosco éaprendido através dconversão de Amy imais tarde, daprimeira criança dotemplo.

"Coisas que sãoeternas"

Ênfase no amor doDeus Pai para comos seus filhos.

"Basta pedir ao Pai'

Esta lição destaca <provisão do DeusPai.

"Proteção invisível"

Esta lição ensina aproteção de Deuspara com seus filho

120

Page 122: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

Tema: "ENCHEI- VOS DO ESPIRITO"

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-- 1 zi .'-_ -^1 - - - - — • - - = .

Versículo paramemorizar

"/4té a criança se dá aconhecer pelas suas ações,se o que faz é puro e reto"

(Pv 20:11).

"Ora, Àquele que époderoso para fazerinfinitamente mais do quetudo quanto pedimos, oupensamos, conforme o seupoder que opera em nós, aE/e seja a glória..."(Ef 3:20,21).

"Quando vier... o Espírito daverdade, ele vos guiará atoda a verdade; porque nãofalará por si mesmo, masdirá tudo o que tiver ouvido,e vos anunciará as cousasque hão de vir"(Jo 16:13).

"/Vão ande/s ansiosos decousa alguma; em tudo,porém, sejam conhecidasdiante de Deus as vossaspetições..."(FP4:6).

"... 0 sangue de Jesus... nospurifica de todo o pecado"(I Jo l:7b)

a) "...esta é a vitória quevence o mundo, a nossa fé.

mundo senão aquele quecrê ser Jesus o Filho deDeus?' (IJo 5:4,5)b) "Seja fiel até a morte, eEu lhe darei a coroa dawda"(Ap2:10b).

Ênfase dalição

0 ESPIRITOSANTOCONVENCE.

0 ESPÍRITOSANTOCONTROLA.

0 ESPIRITOSANTO GUIA.

0 ESPIRITOSANTO DÁCONFORTO.

0 ESPIRITOSANTO DÁCORAGEM.

0 ESPIRITOSANTO DÁPODER

Alvos da lição

a) Que a criança salva confesseo seu pecado, logo que o Espíri-to Santo a convença, e aprendaa não entristecê-lo.

b) Que a criança não salva saibaque Jesus morreu por ela e é 0único que pode perdoar seuspecados. Que ela venha a Cristose o Espírito Santo convenceu-ade que é pecadora.

a) Que a criança salva seentregue diariamente a Deus,para que Ele controle cada partede sua vida.b) Que a criança não salva saibaque Deus quer salvá-la atravésde Jesus e guiar sua vidaatravés do Espírito Santo. Queela aceite a salvação e asoberania de Deus.a) Que a criança salva permitaque o Espírito Santo a guie atra-vés da Bíblia,b) Que a criança não salva saibaque se ela receber a Cristocomo Salvador, o Espírito Santovem habitar nela, e através daleitura da Bíblia o Espírito lhe dádireção.a) Que a criança salva leve seusproblemas a Deus e comece aconhecer o conforto do EspíritoSanta,b) Que a criança não salva ve-nha a Cristo, e entregue seusproblemas a Deus para tambémexperimentar o conforto que oEspírito Santo dá.

a) Que a criança salva peça aDeus coragem paratestemunhar.b) Que a criança não salva reco-nheça sua necessidade de serpurificada do pecado e venha aCristo, o único que podeperdoá-la e purificá-la.

Que a criança, enquanto esperapela volta de Jesus, confie nele

pecado. Que ela creia que oEspírito Santo lhe dá poder paradizer "não" ao pecado.

Lição missionária™Oe rpic çatânirnc p nç

canibais" — John PatonCap. 1 - 0 início da vida de John.

a) A luta de John para conseguir estudar,b) John vai trabalhar em outra cidade,c) Suas experiências como professor.

Ligação com a lição sobre Eliseu:0 relacionamento de John com as crianças.A experiência de Eliseu com os meninosque zombavam dele. Em ambos, a ênfase éque o Espírito Santo convence do pecado.

Cap. 2 - John se torna um missionário.a) Trabalho missionário na cidade,b) 0 chamado de John para trabalhar noestrangeiro.

Ligação: John permitiu que Deuscontrolasse sua vida e, quando foichamado, obedeceu.

Cap. 3 - Entre canibais.

a) Destruindo superstições pagãs,b) Uma missão de compaixão.

Ligação: John ora pedindo que o Senhor oguie.

Cap. 4 - Amor e proteção de Deus.

a) Amizade com um dos chefes,b) Outra tentativa para matar John.

Ligação: John conta ao Senhor suasdificuldades e necessidades, e experimentao conforto e proteção de Deus.

Cap. 5 - Agua do poço.

a) John vai à Austrália,b) Cavando um poço.c) 0 trabalho é estabelecido.

Ligação: John estava pregando numa terraestrangeira, assim como fez a criadinha deNaamã. Deus lhe deu coragem.

121

Page 123: Evangelizaçao da criança

:- SEMINÁRJO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

'AMENTO E RETIRO

de Acampamento e de Retiro é umacbsápulado quase completa, devido ao

is crianças durante vários dias. A diferençaAcampamento e Retiro é a duração.é feito durante uma semana. Retiro, no

itosEwngdizar as crianças não salvas.rVomover o crescimento espiritual das crianças

Envolver as crianças na obra missionária.Ajudar no desenvolvimento físico, psíquico e social

: . : : :

Estruturahãiíjli QÇÕO: que responde pelas finanças, pelas

pelas inscrições, pela chegada e saída dosntos etc

cidades essenciais: que responde pela alimentação,. hospedagem, ornamentação, enfermaria etc.

: especiais: que responde pelos esportes,bnacaceíras. contatos com a natureza, jogos,dramatizações etc.

Atxiàades espirituais: que responde pelas reuniões debíblico e missionário, culto da fogueira, horaa. aconselhamento etc.

Livros sobre o assunto1. Acampamento e Retiro. Editora Candeia.

socorro.' Sou equipante de acampamento. EdiçõesPàraderos.

L Acampamento Diurno Para Crianças. PublicadopdaUFMBB.

A Associação Evangélica de Acampamentospromove o curso "Treinamento de líderes deretiros". Contato: (19) 242-3625.

122

Page 124: Evangelizaçao da criança

-RIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

ISMO ATRAVÉSPAGINA IMPRESSA

para as cnançasAs editoras cristãs têm suprido o mercado

com versões da Bíblia voltadas para crianças.ag a todas as faixas etárias e fartamenteapresentam capas atraentes e papel especial.

too aia a possibilidade de que as crianças se aproximem> bíblico a partir de seu nível de compreensão, ou

telham acesso à Palavra de Deus em umaque elas possam ler e entender. Algumas

mais infantis são apropriadas para os pais e osrés lerem para as crianças.

Conheça algumas delas:

*

•í = f. - :: EEBÉ

- : f. i DOS AMIGUINHOS

- f f_ - VF/W77L

-^ f 5. :• 'LUSTRADA PARA CRIANÇAS

í = E--DA CRIANÇA

i = =--DA GAROTADA

-i f f _ - E',1 CARTOONS

-i = 5. - DESENHADA PARA CRIANÇAS

VWA PRIMEIRA BÍBLIA DE ESTUDO

:E - :-E.''Q PARA A GAROTADA

A BÍBLIA DAS MENINASA BÍBLIA JÚNIOR

Editora

Atos

Eclésia

Edições Vida Nova

Sociedade Bíblica do Brasil

Vida

United Press

CPAD

CPAD

T-Kids

CPAD

Mundo Cristão

Mundo Cristão

Papel encorpado e plastificado, que torna mais fácil a criança d0 a 4 anos manusear sem estragar.

Texto desenvolvido para a idade pré-escolar.

399 páginas; capa dura resistente.

528 páginas com histórias dos principais personagens bíblicos.

Uma versão da Bíblia em quadrinhos.

Volume 1 e II.

Com a série "Atividades com a minha Primeira Bíblia de Estudo

Apresenta, em ordem cronológica, fatos narrados nosevangelhos.

50 histórias bíblicas para mães e filhas lerem juntas.

106 histórias ilustradas, ideal para crianças de 4 a 9 anos.

Folhetos evangelísticos para crianças

E de grande eficácia a evangelização por meio defolhetos bem escritos e bem impressos. A melhormaneira de se distribuir folhetos é por intermédio docontato pessoal. É importante que o folheto ofereça umcupom, com espaço para colocar nome e endereço, quea criança pode enviar ao remetente solicitando maisnfamações sobre a Bíblia e sobre o plano de salvação.

7 --.- ser adquiridos folhetos evangelfeticosadequados para crianças nas seguintes editoras:

APECMissão Amem/AME MenorChamada da Meia NoiteCruzada Mundial de LiteraturaEditora União CristãEdfeora Hagnos

123

Page 125: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

e a Linguística contemporâneas têmpaia a produção de verdadeiras obras

l aã boa para as crianças, uma literatura temenredo e personagens, ou seja, é concreta,râmica e bela. O trivial, o pueril, não faz parte

nfantil. Não há razão para pensar que, sópequenas, as crianças se contentam com

; de qualidade inferior. A criança logo aprende a'omedíocre e o rude."100

ao máximo o interesse de seus filhos e/oupeia leitura, apresentando-lhes o que existe dena literatura cristã infantil. "Se as pessoas que

de aprender a ler não conseguirem sadialerão a ruim."( Margaret Wrong). "Tudo o que

Sor semeado nessas mentes, o mundo colherá." ( Frank_2 .:•=:-

Existem nas editoras evangélicas brasileiras bons livroso público infantil. Ao lê-los com a criança, reserve

i tampo para conversar sobre os temas dos livros e asque esses temas despertam. Devem ser

escolados segundo os critérios do conteúdo, daaparér.cia e da durabilidade.

Algumas recomendações são:

:•=•;• e: !T ~; cas:orai da infância: A Igreja, as $ a Cnança Hoje*. Do livro A Missão da Igreja. Missão

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Page 126: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

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Jesus, o Maior Milagre doi -::

0 que faria Jesus?

A ttbta de Mary Jones

tocé gostaria de conhecer

0 Rei sem Sombra

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Uma série de seis parábolas ensina as verdades básicas da fé eapresenta às crianças a plenitude da vida em Cristo.

Própria para crianças de 3 a 7 anos.

Autor: John Bunyan. Adaptado.

Uma série de histórias que são o primeiro passo para fazer com que acriança se interesse pela Bíblia. Especial para crianças de 2 a 8 anos.

Série que inclui: Quem é Jesus?, Quem é Deus?, 0 Espírito Santo emmim, 0 que é a Bíblia?, 0 que é a oração?, Por que faço coisaserradas?, 0 que é ser cristão?, 0 que acontece quando morremos?,Jesus não é nenhum segredo, e Os anjos e eu.

A criança pode se identificar com aqueles que se tornaram heróis da féem suas épocas. Excelente encadernação.

Série editada com os volumes: Martinho Lutero, o monge alemão quemudou a Igreja; David Livingstone, o missionário que "descobriu" aÁfrica; Hudson Taylor, o missionário que conquistou um povo pelaoração; Florence Nightingale, a enfermeira com uma lanterna na batalha;Martin Luther King Jr., o pastor que tinha um sonho ousado.

Milagres de Jesus contados como exemplos de fé por famílias de váriaspartes do mundo.

A obra clássica de Charles M. Sheldon "Em seus passos que fariaJesus" agora adaptada para crianças.

A história de uma menina que economizou durante seis anos e enfrentouuma solitária e cansativa caminhada de quarenta quilómetros pararealizar um sonho: ter a sua própria Bíblia.

A mensagem de salvação apresentada na linguagem das crianças. Obrade R. C. Sproul.

Chris e Joy, o menino e a menina transportados pelo Super-Livro, viajampara outros lugares e descobrem o valor de tudo o que a Bíblia tem adizer para o dia-a-dia.

Série com seis fascículos sobre Deus, A Bíblia, Jesus, 0 Espírito Santo,A Igreja, A Oração. Histórias bíblicas, artigos, fatos e diversão.

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

-

infantil•na de revistas constitui uma oportunidade quepMfab dos lares para a pregação do evangelho,

E que aíi chegam novas edições.opção de periódicos infantis no Brasil,dista de variedades Raio de Luz Criança,

1996. Alimenta saudavelmente a imaginaçãoo gosto pela leitura, abrangendo conteúdo

e pedagógico: histórias bíblicas e missionáriashistórias em quadrinhos, divertimento,

e informação (Nutrição e Saúde, PsicologiaArte. Esporte, Música, Crianças do Mundo,

Com colaboradores e consultoresapurado tratamento visual colorido e alta

gráfica.

% Edrsora Sinodal publica semanalmente o jornalzinhodenominado "O AMIGO DAS CRIANÇAS". É

para crianças de 9 a 12 anos. As assinaturascom quatro edições semanais, enviadas

Pedidos para: Caixa Postal 11, CEPB001-970. São Leopoldo (RS).

Corso bíblico por correspondênciabópnc para crianças na faixa etária de 8 a 12 anos.

-.ancas sempre gostam de receber sua própriacorrespondência. Elas logo lêem, completam as tarefas e«•nam de volta as lições, sabendo que receberão mais

:--;-:A Rádio Transmundial oferece Criança Feliz, em

•es içôes que instruem e divertem a criançada.

. APEC oferece Turma da Bíblia. Contém os cursos•csâgadores da Bíblia I (10 lições) e Investigadores da

-"-. \.

PROGRAMA DE RADIOPARA CRIANÇAS

Com a fascinação do audiovisual da TV, o rádioperdeu um pouco sua atração. Com alguma imaginaçãoe criatividade, porém, ainda se pode trabalhar com aevangelização de crianças através do rádio.

Um dos grandes programas poderá consistir dehistórias dramatizadas. Um tipo de novela pelo rádio. Ashistórias devem ser curtas e não serem seriadas. Só peloouvido, não se consegue comunicar muito em série, paracrianças. Deve-se juntar a isso a música cristã apropriadapara criança. Programas de concurso também podemdar certo pelo rádio, principalmente com prémios queinteressem às crianças.

Algumas iniciativas:1. Programa "Mundo Infantil", preparado pela APEC e

transmitido através da emissora HCJB — A Voz dosAndes. Maior audiência na região amazônica,alcançando cerca de 200.000 crianças. As criançasescrevem para o programa; suas cartas sãorespondidas, além do envio do jornalzinho doMundo Infantil, o curso por correspondência "Alémdo Espaço" e o folheto "Primeiros Passos".

2. Rede de Radiodifusão Bíblica — www.rrb.org

3. Rádio TransMundial — www.transMundial.com.br

USO DA TELEVISÃO NO EVANGELISMOINFANTIL

1. PROGRAMA INFANTIL DE TELEVISÃOPontos a considerar:

Mídia de grande alcance— Demanda de recursos financeiros

Qualidade dos programas

2. FITAS DE VÍDEO- Bíblia em Desenhos Animados: Coleção

Superbook Antigo Testamento e ColeçãoSuperbook Novo Testamento. Distribuída pelaEBF Editora.

- Aventuras em Odyssey. Uma série de desenhosanimados, produzidos pela Focus On The Family.As histórias mostram ensinamentos de amizade,fraternidade e cidadania.

- As Travessuras de Níc/c e Mack. Série produzidaem parceria pela Tyndade e pela SociedadeBíblica Internacional dos EUA, mistura filme comdesenho animado em uma dúzia de episódios.Distribuída pela COMEV.

— Moda Amarela. Editora Luz e Vida.— Pare e Pense (Marilene Vieira).

Turma do Pr/níy. Editora Bom Pastor.— Crianças Diante do Trono.

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Page 128: Evangelizaçao da criança

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JMIOM INFANTILMundo que Deus Criou. Software do

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Pedacinhos da Bíblia . Coleção em 3 volumes.Vobo Music.

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História da Bíblia. Coleção de 7 volumes.Histórias dramatizadas, com efeitos especias e músicas.Vert» Music.—Jesus para Crianças. Coleção de CDs com 7 volumes.histórias de Jesus dramatizadas para crianças. Verbo

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Page 129: Evangelizaçao da criança

DA CRIANÇA SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

ERIO EM INSTITUIÇÕES

ror instituição: Hospital, Escola Pública,nato. Fundação, Escola para Deficientes etc.

ioria. a Igreja pode aproveitar uma porta•• instituição para conduzir muitos pequeninos

Éahâr numa instituição pode ser uma tarefa difícil,•possível. Pela graça de Deus os problemas e

-»jp* poderão ser vencidos.-~í as crianças em instituições como

pias. íundacão e orfanatos, manifestam carênciasprofundas. Portanto, há necessidade, neste tipo

- - - - - zi ter bom conhecimento sobre Psicologiajánça e inteirar-se dos problemas que as criançasr*r— nas condições em que se encontram.

D conversar com a direção de qualquer instituição éalém de acertar o dia e horário do trabalho,um planejamento de aulas, pelo menos

e seguir um currículo de lições que venham a• às necessidades das crianças.

3 plano de aulas deve constar de:o título da lição;

> objetivo (o que esperamos que a criançaconheça, sinta e faça);

; desafio;d) o cântico;

o texto bíblico para memorização.

É importante par a este tipo de trabalho:3ue o professor seja abnegado.Ser devidamente capacitado intelectualmente e

preparar-se bem espiritualmente, para cada aula.c) Manter a igreja informada e envolvida nestemmistério. Contar com intercessores pelo trabalho.; Cumprir o horário e não faltar. Em caso denecessidade de faltar, avisar com antecedência.

Não promover nem abordar assunto ou doutrinade ordem denomin acional.

Mas escolas- : ::3i:!e:ra permite o Ensino Religioso nas Escolas

e cada Estado da Federação tem regulamentossendo que em alguns já existem aulas bíblicas

Quando há dificuldade no órgão público,pode-se procurar as escolas evangélicas ou outras da

ide particular que abram suas portas para a divulgaçãodo evangelho. Milhares de crianças ocupam os bancos

diariamente e a experiência tem demonstrado; um campo frutífero para a evangelização.

Estudando com a Bíblia, uma coleção lançada pelaBíblica do Brasil, é indicada para todas as

do Ensino Fundamental, da Educação Infantil à 8a

Crianças EspeciaisSegundo estimativa da Organização Mundial da

Saúde, 10% da população brasileira é portadora dealgum tipo de deficiência, o que representa um númeroextremamente elevado de crianças com deficiênciasmentais, físicas, auditivas e visuais. O que fazer paraalcançá-las?

As estratégias de evangelização apresentadas nestaapostila podem se aplicar ao trabalho com criançasdeficientes, desde que se façam as devidas adaptações,com profundo amor e compreensão, com fidelidade eoração.

Sugestão:Lição bíblica "Uma amiga de Deus", publicada pela

APEC, baseada na vida de Joni Eareckson Tada, umajovem americana que ficou tetraplégica, mas foi salva etem sido usada por Deus para pregar em muitos países.

Os bem-aventurados do ponto-de-vistada criança deficiente 1C

Bem-aventurados os que compreendem o meu estranhocaminhar e as minhas mãos atrofiadas.

Bem-aventurados os que sabem que os meus ouvidostêm que se esforçar para compreender o que dizem.

Bem-aventurados os que compreendem que, ainda queos meus olhos brilhem, minha mente é lenta.

Bem-aventurados os que olham e não vêem a comidaque eu deixo cair fora do prato.

Bem-aventurados os que, com um sorriso nos lábios, meestimulam a tentar mais uma vez.

Bem-aventurados os que nunca me lembram que hoje fiza mesma pergunta duas vezes.

Bem-aventurados os que compreendem como é difícilconverter em palavras os meus pensamentos.

Bem-aventurados os que me escutam, pois eutambém tenho algo a dizer.

Bem-aventurados os que sabem o que sente o meucoração, embora eu não consiga me expressar.

Bem-aventurados os que me amam como sou,tão somente como sou e não como eles

gostariam que eu fosse.

101 "Informaciones para padres de ninos yjovenes comnecessidades especiales': Venezuela, 1989.

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

l-EVANGELISTA DE CRIANÇA Ei DATAS COMEMORATIVAS ANUAIS

•o sugestivo:

s Dia da Fotografia- A do Músico

: Dia do Carteiro

Dia do Repórter27: Dia dos Idosos

.-.-::k Dia Mundial da Poesia

27: Dia Mundial do TeatroPáscoa: entre 22 de março e 25 de abril

': Dia Mundial da Saúde (ou 5 de agosto: Diaanal da Saúde)

18: Dia Nacional do Livro InfantilDia do índio

2° Domingo: Dia das Mãesh Marcha Para Jesus

Dia Mundial de Oração pelas Crianças eAdolescentes em Riscoi: Dia da Ecologia (ou Dia Internacional do MeioAmbiente)

8 (ou 17 de dezembro): Dia do Pastor

20: Dia da Amizade22: Dia dos avós

2° Domingo: Dia dos Pais

l a 7: Semana da Pátria10: Dia da Imprensa

mo domingo (ou 2° domingo de dezembro):l : ::- r '- =

12: Dia da Criança: Dia do Professor

NOVEMBRO22: Dia da Música e Dia do Músico

DEZEMBRO01: Dia do Imigrante10: Dia do Palhaço24: Dia do Órfão25: Natal

Algumas sugestões de fontes inspirativas paraprogramas:

1. Crianças no Palco. Compilação de Peggy SmithFonseca. UFMBB, 1999. Uma coletânea com 16peças, que podem ser apresentadas pelas própriascrianças, nas seguintes ocasiões especiais: Dia dasMães, Dia dos Pais, Missões, Dia do Mestre, Dia daBíblia e Natal.

2. Musical infantil Daíos Especiais (inclui um livreto departituras e um CD). Editora Luz e Vida.

3. Daías Comemorativas Turma do Printy — CD's comp/ay-faacfcs e cifras.

4. 2000 anos festejando Jesus. CD de Marilene Vieira esua turma — uma coletânea de músicas natalinas.

5. O Sentido da Páscoa. Este CD produzido pela Turmado Printy traz uma cantata com 11 faixas, além dastrilhas musicais e os p/ay-backs, muito úteis paraquem quiser produzir o musical na igreja.

6. Brincadeira Tem Hora. Coletânea de 14 Festas paraCrianças, com sugestões para os convites, aornamentação, o devocional, as brincadeiras e olanche. Publicada pela UFMBB.

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Page 131: Evangelizaçao da criança

A CRIANÇA INSTITUTO BÍBLICO BETEL BRASILEIRO

o2tão de modelos de convites para eventos infantis

Oia CriançasDiversão, histórias e

muitos surpresas esperampor vocês no especial

Encontro de CriançasLocal:_Data:Hora:

Ola Amiguinhos.Vem aí a Campanha

Evangelística da garotada.Música, historias e

muita diversão.Não percam!

Tema:O Grande Amor

de Deus

Meninos e Meninas:Venham participar de uma sensacional

"Classe Cinco Dias"

Atenção! lMeninos e MeninasVenham participar da

Escola Bíblica de FériasMusico, historias e

atívidades para preencheros suas tardes de muita

alegria e diversão.

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Page 132: Evangelizaçao da criança

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BETEL BRASILEIRO

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Eugene Jack. EBF: Como alcançar pessoas e ensinar-lhes a Bíblia. JUERP, 1992.

— Apascenta os meus cordeiros. 1986 (9a ed.).

— Ministérios especiais com crianças. 1988 (1a ed.).

3CK F. Irene. Melhor ensino bíblico para principiantes. JUERP, 1988 (2a ed.).

-RLAIN. i/.jgene. Quando a criança pode crer' JUERP, 1991.

•CS". Alice. Desenvolvendo a fé em seus filhos. Editora Candeia, 1999 (3a ed.).

5TA. Débora Ferreira da. Evangelização e discipulado infantil. CPAD, 2000.

CRAIDY. Carmem; KAERCHER, Gládis E. Educação infantil. Artmed Editora, 2001.

DRESCHER. John M. Sete necessidades básicas da criança. Mundo Cristão, 1999 (12a ed.).

DRESCHER. John M. Passando aos filhos a tocha da fé. Mundo Cristão, 1998.

FAY. Roberta; JOHNSON, Eunice. Psicologia da criança. APEC, 1986 (3a ed.).

MARTIN, William. Primeiros passos para professores. Editora Vida, 1987.

ÍCNEZES. Degmar de Oliveira. Escola Bíblica de Férias. CPAD, 1997 (4a ed.).

L Wiliiam W. O que ensinar às crianças. Imprensa Batista Regular, 1986 (3a ed.).

PR1CE. J. M. A Pedagogia de Jesus. JUERP, 1983 (4a ed.).

SMTH. Cathryn. Manual da Escola Bíblica Dominical. JUERP, 1988 (6a ed.).

ITH. Cathryn. Programa de Educação Religiosa. JUERP, 1995 (6a ed., revisado, atualizado e ampliadopor João Falcão Sobrinho).

VAUGHAN, Charlotte Estelle. Recursos didáíicos para professores de crianças. UFMBB, 1998 (2a ed.).

VAUGHAN, Charlotte Estelle. Como ensinar a Bíblia às crianças de 6 a 8 anos. UFMBB.

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Page 133: Evangelizaçao da criança

SeminárioTeológico

EvangélicoEnsinando a Palavra

e Realizando Missões

INSTITUTO BÍBLICO BETEL BRASILEIRO (IBBB), autêntica obra evangélica defé, fundado em 1.968, pela professora Lídia Almeida de Menezes, sediado no Estadoda Paraíba (Brasil), reconhecido interdenominacionalmente, atuante nas áreaseducacional, missionária, eclesial e social.

SEMINÁRIO TEOLÓGIO EVANGÉLICO DO BETEL BRASILEIRO EMSALVADOR é uma extensão do IBBB, organizado em 1.999, com o objetivo depreparar líderes para servir à Igreja e à sociedade. Oferece uma grade de disciplinascom conteúdo bíblico, teológico, missiológico, histórico, filosófico, linguístico e prático,buscando unir o académico ao prático, a vida espiritual à vida piedosa, o ministériosagrado ao serviço produtivo. Prioriza a formação do caráter cristão e do testemunho,sobre as colunas da Oração e da Palavra de Deus, e incentiva a realização deMissões. Empenha-se em estudar com profundidade e fidelidade o Texto Sagrado, nadependência do Espírito Santo. Atribui maior peso curricular às matérias bíblicas eoferece cursos teológicos que atendem às exigências do nível, carga horária econteúdo programado com acompanhamento pedagógico, visando contínuoaprimoramento do sistema de ensino-aprendizagem.

ENDEREÇORua 3 de Maio, n° 1, Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador, BAHIA.Tel.: (71) 321.5396E-mail: [email protected]: ProP Denise Oliveira Leite

DECLARAÇÃO DOUTRINARIA DO BETEL BRASILEIRO

Doutrinas fundamentais da Fé Posicionamentos específicos da Casa1. A plena e divina inspiração das Escrituras canónicas (os

sessenta e seis livros), sua infalibilidade, sua única e finalautoridade em assuntos de fé e prática;

2. A existência de um só Deus que subsiste em três pessoas,com igual essência, poder e glória: Pai, Filho e EspíritoSanto;

3. A criação do homem à imagem e à semelhança de Deus,com um espírito imortal, a queda de toda a humanidadeem Adão, sua consequente depravação moral e suanecessidade de regeneração;

j 4. O propósito divino de oferecer redenção a toda ahumanidade;A divindade do Senhor Jesus Cristo, o unigénito Filho deDeus, único mediador entre Deus e os homens, a Suaeterna pré-existência, a Sua encarnação, o Seunascimento virginal, a Sua vida sem pecado, a Sua morteexpiatória e vicária, a Sua ressurreição corpórea, aascensão e intercessão pelos salvos;A justificação somente pela graça mediante a fé em CristoJesus;A necessidade da proclamação do Evangelho a todos ospovos;A atuação indispensável do Espírito Santo para alegEneração, para a santificação e para a capacitação dosrentes para o testemunho eficaz;hma única igreja universal e apostólica, que é o corpo de

CTSSD. da qual Ele é o cabeça;_: - ; i e :essoai segunda vinda do Senhor Jesus Cristo, a

•KMioçâo do corpo, a eterna bem-aventurança dos::- : : - : : . - : ; : eterna dos perdidos.

1. A infalibilidade da Bíblia implica a sua inerrância;2. Os dons carismáticos existem e são válidos para a

Igreja atual;3. Estamos em luta contra espíritos malignos; portanto é

imperativo levar a sério a guerra espiritual contraSatanás e seus anjos;

4. A Bíblia ensina claramente que Deus é soberano eque o ser humano é responsável; portanto, precisa-mos manter estas duas verdades em equilíbrio;

5. Deus quer que levemos a Sua Palavra a sério,procurando entender lealmente o sentido que EleQuis transmitir; para isto, é imprescindível respeitar asnormas da linguagem, ao interpretarmos o TextoSagrado, sob a inteira dependência do Espírito Santo;

6. O Senhor Jesus exige compromisso total de nossaparte; esse compromisso deve se manifestar emtodas as áreas da nossa vida e do nosso ministério;

7. Ao lidarmos com a Palavra de Deus, é necessáriodistinguir entre interpretação e aplicação; ainterpretação dum texto deve ser uma (exatamente osentido pretendido pelo autor), já as aplicaçõespodem ser várias, conforme o Espírito Santo vê anossa necessidade de momento;

8. A Bíblia sempre distingue claramente entre o povo deIsrael e a Igreja;

9. Após Sua segunda vinda a esta Terra, o Senhor JesusCristo reinará literalmente durante mil anos.