Eutanásia

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Eutanásia Direito à vida Ou Direito à morte

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Eutansia

EutansiaDireito vida OuDireito morte

Definio da Eutansia

O termo Eutansia composto por duas palavras gregas: eu ( boa) + thanatos (morte). Significa boa morte.

Tipos de Eutansia

Actualmente a Eutansia pode ser classificada de vrias formas, de acordo com o critrio considerado.

Eutansia activa Eutansia passiva ou indirectaEutansia de duplo efeitoQuanto ao tipo de aco:

Eutansia activaO acto deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos.

Eutansia passiva ou indirectaA morte do paciente ocorre dentro de uma situao de terminalidade. Porque no se inicia uma aco mdica

Ou pela interrupo de uma medida extraordinria, com o objectivo de minorar o sofrimento.

Eutansia de duplo efeitoQuando a morte acelerada como uma consequncia indirecta das aces mdicas que so executadas visando o alvio do sofrimento de um paciente terminal.

Tipos de Eutansia

Eutansia voluntria - Quando a morte provocada atendendo a umavontade do paciente. Eutansia involuntria Quando a morte provocada contra a vontade do paciente.Eutansia no voluntria Quando a morte provocada sem que o paciente tivesse manifestado sua posio em relao a ela.Consentimento do paciente:

Destes trs tipos de Eutansia podem ser:Eutansia Activa ou Positiva quando administrada uma injeco letal ou qualquer outro medicamento para o efeito.Eutansia Passiva ou Negativa - quando retirado o tratamento de suporte vida ou seja, quando se deixa morrer sem cura o paciente cuja vida est a findar.

A perspectiva da Igreja sobre Eutansia A Igreja v a Eutansia como uma usurpao do direito vida humana. Deus d a vida, s ele a pode tirar, defendendo unicamente o carcter sagrado da vida.

A perspectiva do mdicoTodos os mdicos fazem o Juramento de Hipcrates, o qual expressa a vida como um dom sagrado, no qual o mdico no pode ser juiz da vida ou da morte de um paciente, sendo considerado homicdio.

Cabe assim ao mdico, cumprindo o Juramento de Hipcrates, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessrio sua sobrevivncia.

O que a VidaA vida ( do latim Vita) um conceito muito amplo e admite diversas definies. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos so uma parte; ao espao de tempo entre a concepo e a morte de um organismo, a condio duma entidade que nasceu e ainda no morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida um processo constante de Relacionamentos. Por mais simples que possa parecer, ainda muito difcil para os cientistas definiram vida com clareza. Muitos bilogos tentam a definir como um fenmeno que anima a matria.

Perspectiva da nossa leiNo estando prevista no nosso cdigo penal, punida criminalmente como um acto antinatural na extino de uma vida.Depois Existem os argumentos a favor da Eutansia, por exemplo, quem a favor da Eutansia, acredita que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida. Que cada um de ns digno de escolher pela sua vida e pelo momento da sua morte.Salienta-se ainda que a Eutansia no defende a morte mas sim o direito escolha do doente terminal pelo momento da mesma.

DistansiaDistansia visa prolongar a vida a todo o custo, utilizando todos os meios possveis com o nico objectivo de prolongar a vida.

Consiste em atrasar o mais possvel a morte mesmo que no haja esperana de cura e que o indivduo se encontre em grande sofrimento.

A morte inevitvel mas tenta-se atras-la horas ou dias mesmo que o indivduo esteja em condies deplorveis.

Eutansia na HolandaNo final do ano de 1990 surgiu a ideia de legalizao da Eutansia na Holanda, mas a aceitao desta prtica s entrou em vigor em 2002, como sendo o nico pas onde a prtica da Eutansia era legal.

Pases onde a Eutansia legalizadaA Blgica e a Holanda so os nicos pases europeus onde a Eutansia legal, enquanto a Sua tem uma atitude tolerante e no Luxemburgo o processo de legalizao est em curso.

Em Portugal, a Eutansia como suicdio assistido considerada homicdio qualificado pelo Cdigo Penal.

Legislao portuguesa sobre a Eutansia:Em Portugal a eutansia referida na Constituio Portuguesa e em Cdigos que regem a actividade mdica e do cidado em geral.

No Cdigo Penal Portugus, os Artigos 131, 132, 133, 134, 135 e136 referem respectivamente a legislao sobre homicdio; homicdio qualificado ; homicdio privilegiado, homicdio a pedido da vtima, incitamento ou ajuda ao suicdio, homicdio por negligncia, e, em todos eles se inclui a Eutansia.

Casos real Nancy Cruzan Nancy Cruzan (20/7/1957 26/12/1990)teve um acidente de automvel no dia 11 de Janeiro de 1983, ficando pouco depois em coma vegetativo permanente. Durante 8 anos o seu caso passou pelos tribunais norte- americanos, onde se tentou averiguar sobre as suas eventuais convices sobre a eutansia, acabando os juzes por decidir pela sua morte (as mquinas que a mantinham viva foram desligadas.)

Caso real - Terry SchiavoTerry Schiavo (3/12/1963 31//3/2005). Era uma adolescente gorda,com mais de 90 kg. No liceu comeou uma rigorosa dieta, que se prolongou aps o casamento (1984). Terry emagreceu de tal forma que no dia 25 de Fevereiro de 1990 acabou por desfalecer na sua casa. A desordem alimentar era de tal ordem que havia provocado uma desregulao dos nveis de potssio no organismo, entrando num estado vegetativo permanente, tendo que ser alimentada atravs de um tubo. Durante 15 anos o seu marido lutou contra os seus pais nos tribunais norte-americanos para que lhe fosse retirado o tubo de alimentao, pondo fim sua vida vegetativa, o que veio a ser autorizado.

Fontes de pesquisahttp://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htmhttp://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/filosofia/filosofia_trabalhos/eutanasia2.htmhttp://eutanasiaedistanasia.blogspot.com/http://juliosevero.blogspot.com/2005/04/o-que-eutansia.htmlhttp://advogadadodiabo.bloguepessoal.com/33523/Eutanasia-Ordem-para-matar/http://www.ifl.pt/main/Portals/0/dic/eutanasia.pdfhttp://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1142152http://www.google.pt/images?um=1&hl=pt-PT&biw=1345&bih=517&rlz=1W1SUNC_pt-PT&tbs=isch%3A1&sa=1&q=fotos+de+nancy+cruzan&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=http://www.google.pt/images?hl=pt-PT&biw=1345&bih=517&rlz=1W1SUNC_pt-PT&q=fotos+de+terri+schiavo&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=xPMJTcCRPMi08QP7-rwF&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CCoQsAQwAA

Retira os aparelhos e talvez eu viva; o tubo que oxigena o fio que monitora a cnula que alimenta a agulha que ao ferir, salva.Desliga teu nome da tomada e apaga da minha memria os nossos dias. Remove da minha biografia tua passagem e retira da minha pele o perfume dos teus beijos dos meus olhos tua imagem em mim impregnada (indelvel em mim mesma feito tatuagem?)Devolve-me aquela que eu era deixa-me sem cicatrizes, sem lembranas e ento j no precisarei do tubo, do fio, da cnula. Desliga-me ento E espera alguns minutos Se eu sorrir feito criana d-me o beijo derradeiro e fica ao meu lado enquanto parto de mim para encontrar-me. Se, ao contrrio, uma lgrima escorrer, Dos meus olhos fechados, D as costas e vai embora. Feche a porta devagar, no faz rudo, Que aqui dentro partilho os meus sonhos. J tenho barulho demais. Nal Nogueira

FimAlzira Ribeiro e Snia ArajoTurma 9 EFA 12ano