Eu Tenho Um Sonho

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EU TENHO UM SONHO Eu tenho um sonho, lutar pelos direitos dos homensEu tenho um sonho tornar nosso mundo verde e limpinhoEu tenho um sonho de boa educao para as crianasEu tenho um sonho de voar livre como um passarinhoEu tenho um sonho ter amigos de todas raasEu tenho um sonho que o mundo viva em paz e em parte alguma haja guerraEu tenho um sonhoAcabar com a pobreza na TerraEu tenho um sonhoEu tenho um monte de sonhos...Quero que todos se realizemMas como?Marchemos de mos dadas e ombro a ombroPara que os sonhos de todos se realizem!SHRESTHA, Urjana. Eu tenho um sonho. In: Jovens do mundo inteiro. Todos temos direitos: um livro de direitos humanos. 4 ed. So Paulo: ticNo verso Quero que todos se realizem (v. 11) o termo sublinhado refere-se a(A) amigos.(B) direitos.(C) homens.(D) sonhos.

O OURO DA BIOTECNOLOGIA At os bebs sabem que o patrimnio natural do Brasil imenso. Regies como a Amaznia, o Pantanal e a Mata Atlntica ou o que restou dela so invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. At mesmo ecossistemas como o do cerrado e oda caatinga tm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de gua doce, madeira, minrios e outros bens naturais amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema que tal exaltao ufanista("Abenoado por Deus e bonito por natureza) diretamente proporcional desateno e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas. Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a explorao comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revoluo tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amaznia, por exemplo, deixar em breve de ser uma enorme fonte potencial" de alimentos, cosmticos, remdios e outros subprodutos: ela o ser de fato e de forma sustentvel. Outro exemplo: os crditos de carbono, que tero de ser comprados do Brasil por pases que poluem mais do que podem, podero significar forte entrada de divisas. Com sua pesquisa cientfica carente, indefinio quanto legislao e dificuldadesnas questes de patenteamento, o Brasil no consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autctones, como o cupuau, j foram registrados por estrangeiros que nos obrigaro a pagar pelo uso de um bem originaldaqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Alm disso, a biopirataria segue crescente. At mesmo os ndios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente sero vendidos a peso deouro. Resumo da questo: ou o Brasil acorda para a nova realidade econmica global, ou continuar perdendo dinheiro como fruta no cho. PIZA, Daniel. O Estado de S. Paulo.O texto defende a tese de que(A) a Amaznia fonte potencial de riquezas. (B) as plantas e os animais so levados ilegalmente.15 (C) o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais. (D) os bens naturais so citados na escola.

O NAMORO NA ADOLESCNCIA Um namoro, para acontecer de forma positiva, precisa de vrios ingredientes: a comear pela famlia, que no seja muito rgida e atrasada nos seus valores, seja conversvel, e, ao mesmo tempo, tenha limites muito claros de comportamento. O adolescente preciso disto, para se sentir seguro. O outro aspecto tem a ver com o prprio adolescente e suas condies internas, que determinaro suas necessidades e a prpria escolha. So fatores inconscientes, que fazem com que a Mariazinha se encante com o jeito tmido do Joo e no d pelota para o heri da turma, o Mrio. Aspectos situacionais, como a relao harmoniosa ou no entre os pais do adolescente, tambm influenciaro o seu namoro. Um relacionamento em que um dos parceiros vem de um lar em crise, , de sada, dose de leo para o outro, que passa a ser utilizado como anteparo de todas as dores e frustraes.Geralmente, esta carga demais para o outro parceiro, que tambm enfrenta suas crises pelas prprias condies de adolescente. Entrar em contato com a outra pessoa, senti-la, ouvi-la, depender dela afetivamente e, ao mesmo tempo, nomassacr-la de exigncias, e no ter medo de se entregar, tarefa difcil em qualquer idade. Mas assim que comea este aprendizado de relacionar-se afetivamente e que vai durar a vida toda. SUPLICY, Marta. A condio da mulher. So Paulo: Brasiliense, 1984.Para um namoro acontecer de forma positiva, o adolescente precisa do apoio da famlia. O argumento que defende essa idia (A) a famlia o anteparo das frustraes. (B) a famlia tem uma relao harmoniosa.(C) o adolescente segue o exemplo da famlia. (D) o apoio da famlia d segurana ao jovem.

ANIMAIS NO ESPAO Vrios animais viajaram pelo espao como astronautas. Os russos j usaram cachorros em suas experincias. Eles tm o sistema cardaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espao, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer experincias cientficas espaciais commacacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanz o preferido porque inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espcies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintticos e no se incomoda com a roupa espacial. Alm disso, os macacos so treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espao, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou so e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu nico erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeies. (Folha de So Paulo, 26 de janeiro de 1996)No texto Animais no espao, uma das informaes principais (A) A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espao. (B) Os russos j usavam cachorros em suas experincia.(C) Vrios animais viajaram pelo espao como astronautas. (D) Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espao.

URUBUS E SABIS Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram do-r-mi-f, mandaram imprimir diplomas e fizeram competies entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permisso para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em incio de carreira, era se tornar um respeitvel urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelncia. Tudo ia muito bem at que a doce tranqilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas, que brincavam com os canrios e faziam serenatas com os sabis...Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabis e canrios para um inqurito. Onde esto os documentos de seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvesse.No haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... No, assim no pode ser. Cantar sem a titulao devida um desrespeito ordem. E os urubus, em unssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvars... MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NO SE OUVE CANTO DE SABI.ALVES, Rubem. Estrias de Quem gosta de Ensinar. So Paulo: Ars Potica, 1985, p.81-2.No contexto, o que gera o conflito 19 (A) a competio para eleger o melhor urubu. (B) a escola para formar aves cantoras.(C) o concurso de canto para conferir diplomas. (D) o desejo dos urubus de aprender a cantar.

O HOMEM QUE ENTROU PELO CANO Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princpio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a gua, foi seguindo. Andou quilmetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seo que terminava em torneira.Vrios dias foi rodando, at que tudo se tornou montono. O cano por dentro no era interessante.No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criana brincava. Ficou na torneira, espera que abrissem. Ento percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. sua volta era um branco imenso, uma gua lmpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olh-lo interessada. Ela gritou: Mame, tem um homem dentro da pia No obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampo e ele desceu pelo esgoto. BRANDO, Igncio de Loyola. Cadeiras Proibidas. So Paulo: Global, 1988. p. 89.O homem desviou-se de sua trajetria porque(A) ouviu muitos barulhos familiares.(B) j estava viajando h vrios dias.(C) ficou desinteressado pela viagem.(D) percebeu que havia uma torneira.

AS ENCHENTES DE MINHA INFNCIA Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas do fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leo, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando comeavam as chuvas a gente ia toda manh l no quintal deles ver at onde chegara a enchente. As guas barrentas subiam primeiro at a altura da cerca dos fundos, depois s bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo poro. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a famlia defronte teve medo.Ento vinham todos dormir em nossa casa. Isso para ns era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre.Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia caf e se tomava caf tarde da noite! E s vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso poro, e me lembro que ns, os meninos, torcamos para ele subir mais e mais. Sim, ramos a favor da enchente, ficvamos tristes de manhzinha quando, mal saltando da cama, amos correndo para ver que o rio baixara um palmo aquilo era uma traio, uma fraqueza do Itapemirim. s vezes chegava algum a cavalo, dizia que l, para cima do Castelo, tinha cado chuva muita, anunciava guas nas cabeceiras, ento dormamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queramos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.Que funo desempenha a expresso destacada no texto ... o volume do rio cresceuTANTO QUE a famlia defronte teve medo. (2 pargrafo)(A) adio de idias.(B) comparao entre dois fatos.(C) conseqncia de um fato.(D) finalidade de um fato enunciado.

EST TUDO ERRADO,MENINA! PECHINCHAR NO COM XIS ESIM COMC AG.PRA APRENDER, ESCREVA A O VERBO PECHINCHAR DUZENTAS VEZES. AH, FESSORA,DEIXA PORCEM, V?! CIA. O Pato no formigueiro. Rio de Janeiro: Codecri. v. 2.O que torna o texto engraado que(A) a aluna uma formiga.(B) a aluna faz uma pechincha.(C) a professora d um castigo.(D) a professora fala XIS e C AG.

CHATEAR E ENCHER Um amigo meu me ensina a diferena entre chatear e encher. Chatear assim: voc telefona para um escritrio qualquer da cidade. Al! Quer me chamar por favor o Valdemar? Aqui no tem nenhum Valdemar.Da a alguns minutos voc liga de novo: O Valdemar, por obsquio. Cavalheiro, aqui no trabalha nenhum Valdemar. Mas no do nmero tal? , mas aqui nunca teve nenhum Valdemar.Mais cinco minutos, voc liga o mesmo nmero: Por favor, o Valdemar chegou? V se te manca, palhao. J no lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui? Mas ele mesmo me disse que trabalhava a. No chateia.Da a dez minutos, liga de novo. Escute uma coisa! O Valdemar no deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presena da datilgrafa e diz coisas impublicveis.At aqui chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faa nova ligao: Al! Quem fala? Quem fala aqui o Valdemar. Algum telefonou para mim? CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. So Paulo: tica, v.2, p. 35.No trecho Cavalheiro, aqui no trabalha nenhum Valdemar (. 7), o emprego do termo sublinhado sugere que o personagem, no contexto,(A) era gentil.(B) era curioso.(C) desconhecia a outra pessoa.(D) revelava impacincia.

A CHUVA A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praas. A chuva enferrujou as mquinas. A chuva enfureceu as mars. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seubrilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o prabrisa. A chuva acendeu os faris. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva aoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os mveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu rudo de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poas. A chuva secou ao sol. ANTUNES, Arnaldo. As coisas. So Paulo: Iluminuras, 1996. Todas as frases do texto comeam com "a chuva".Esse recurso utilizado para(A) provocar a percepo do ritmo e da sonoridade.(B) provocar uma sensao de relaxamento dos sentidos.(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva.(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.

PRESSA S tenho tempo pras manchetes no metrE o que acontece na novelaAlgum me conta no corredorEscolho os filmes que eu novejo no elevadorPelas estrelas que eu encontro na crtica do leitorEu tenho pressa e tanta coisa me interessaMas nada tanto assimEu me concentro em apostilas coisa to normalLeio os roteiros de viagem enquanto rola o comercialConheo quase o mundo inteiro por carto-postalEu sei de quase tudo um pouco e quase tudo malEu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assimBruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits80. WEA.Identifica-se termo da linguagem informal em(A) Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial. (v. 14-15)(B) Conheo quase o mundo inteiro por carto postal! (v. 16-17)(C) Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal. (v. 18-19)(D) Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim. (v. 20-21)