Eu Fiz a Diferença

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O jovem e as estrelas do mar “Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, um escritor”. Todas as manhãs, ele passeava pela praia, olhando as ondas se inspirava e, à tarde, ficava em casa, escrevendo. m dia, caminhando pela areia, ele o!servou um vulto que p dan"ar. #he$ou mais perto e viu que era um jovem pe$ando, as estrelas%do%mar, uma por uma e jo$ando%as depois de vol oceano. % & a'( ) disse lhe o jovem num sorriso, sem parar o que f % +or que voc est- fa*endo isso( ) per$untou o escritor, % Não v que a mar !ai/ou e o 0ol est- !rilhando forte( 0 estrelas ficarem aqui na areia vão secar ao sol e morrer1 O escritor at que achou !onita e louv-vel a inten"ão do $ deu um sorriso c tico e comentou2 % 03 que e/istem milhares de quilômetros de praias por est afora, meu caro. #entenas de milhares de estrelas%do%mar d espalhadas por todas essas praias, tra*idas pelas ondas. 4 jo$ando umas poucas de volta ao oceano, que diferen"a fa* %+ra esta, eu fi* diferen"a. Naquela tarde, o escritor não conse$uiu escrever. 5e noite conse$uiu dormir. 5e manhã*inha, foi para a praia. O jovem pe$ava as primeiras ondas do dia com sua prancha. saiu do mar e foi para a areia, encontrou o escritor. 7unt ainda manso e come"ando a su!ir, come"aram a jo$ar estrela de volta ao oceano”. Fonte: A MAGIA DA COMUNICAÇÃO, Dr. LAIR RIBEIRO, Editora Moderna, São Pa!o, " %a&."#'(".

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O jovem e as estrelas do marNuma praia tranquila, junto a uma colnia de pescadores, morava um escritor.Todas as manhs, ele passeava pela praia, olhando as ondas. Assim ele se inspirava e, tarde, ficava em casa, escrevendo.Um dia, caminhando pela areia, ele observou um vulto que parecia danar. Chegou mais perto e viu que era um jovem pegando, na areia, as estrelas-do-mar, uma por uma e jogando-as depois de volta ao oceano.- E a? disse lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.- Por que voc est fazendo isso? perguntou o escritor, furioso.- No v que a mar baixou e o Sol est brilhando forte? Se estas estrelas ficarem aqui na areia vo secar ao sol e morrer!O escritor at que achou bonita e louvvel a inteno do garoto, mas deu um sorriso ctico e comentou:- S que existem milhares de quilmetros de praias por este mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Voc aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferena faz?-Pra esta, eu fiz diferena.Naquela tarde, o escritor no conseguiu escrever. De noite, mal conseguiu dormir. De manhzinha, foi para a praia.O jovem pegava as primeiras ondas do dia com sua prancha. Quando saiu do mar e foi para a areia, encontrou o escritor. Juntos, com o Sol ainda manso e comeando a subir, comearam a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Fonte: A MAGIA DA COMUNICAO, Dr. LAIR RIBEIRO, Editora Moderna, So Paulo, 1997., pag.19/21.

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