ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO DA ESF - … · MAPEAMENTO Cálculo Máximo do nº de Equipes de Saúde da...
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ETAPASETAPASDE
IMPLANTAÇÃO DA ESF
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
•É a primeira etapa de discussão dos princípios e di retrizes da ESF;
•Deve envolver desde a clareza na definição do públi co a ser atingido até a mensagem a ser veiculada;
•Nesse sentido, alguns aspectos devem ser salientado s: -ênfase na missão da ESF enquanto proposta de -ênfase na missão da ESF enquanto proposta de
reorganização do modelo assistencial,-utilização de diferentes canais de comunicação, in formação
e mobilização, como associações de prefeitos, de se cretários municipais de saúde, entidades da sociedade civil, igrejas, escolas, sindicatos, associações comunitárias, etc.,
-utilização dos meios de comunicação de massa (rádi o, TV, eventos sociais...),
- informação e sensibilização junto aos profissionai s de saúde.
SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO
•Equipe multiprofissional voltada a promoção,proteção e recuperação;
•Resolutividade;
•Porta de entrada da população ao serviço de saúdedo município, assegurando a referência e contra-referência;
•A UBSF não significa a criação de novas estruturasassistenciais, exceto em áreas desprovidas, massubstitui as práticas convencionais pela oferta de umaatuação centrada nos princípios da vigilância e saúde.
MAPEAMENTO
•Trabalha com a definição de um território de abrangência, que significa a área sob a responsabil idade da equipe.
•Uma UBSF pode atuar com uma ou mais equipes de profissionais (recomendável no máximo 3 equipes).
•Recomenda-se que uma Equipe seja responsável por uma área de 2000 a 4.000 pessoas (recomendável 3.00 0 pessoas).
•Cada ACS é responsável por uma micro área de 400 a 750 pessoas.
MAPEAMENTO
�Cálculo Máximo do nº de Equipes de Saúde da Família pago pelo Ministério da Saúde:
Pop. Total do município/2.400=
�Cálculo Máximo do nº de Agentes Comunitários de Saúde pago pelo Ministério da Saúde:
- Regiões Norte, Maranhão, Mato grossoPop. Urbana IBGE/400 + Pop. Zona rural IBGE/280=
- Demais regiões do PaísPop. Total do município IBGE/400=
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO
•Definir o território a ser coberto;
•Definir o número de ESF com mapeamento das áreas e micro áreas;
•Citar a infra estrutura física e equipamentos exist entes e a proposta para atuação das ESF;
•Elencar as ações a serem desenvolvidas, especialmen te as prioritárias definidas no âmbito nacional;
•Como se dará o processo de gerenciamento e supervis ão;
•Qual será a contra partida de recursos municipais.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS ACS
A partir de fevereiro de 2005, através da emendaconstitucional nº 51, foi definido que a contratação sópoderá ser através de processo seletivo público.
Requisitos para seleção :- Residir na área da comunidade que atuará desde a da ta - Residir na área da comunidade que atuará desde a da ta de publicação do edital do processo,- Haver concluído o ensino fundamental.
Requisitos para contratação :Ser aprovado no processo seletivo,Ter concluído o Treinamento Introdutório.
CAPACITAÇÃO DOS ACS
• Após seleção dos ACS, os mesmos deverãoreceber um treinamento introdutório com carga horáriade 40 h para que eles possam ser contratados.
• Com a aprovação da lei nº 11.350 de 11/10/06 ficacriada a Profissão de Agentes Comunitários de Saúde.criada a Profissão de Agentes Comunitários de Saúde.
• Para habilitação deste profissional criou-se então oCURSO TÉCNICO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDEque tem como objetivo qualificar os profissionais paraatuar junto à equipes multiprofissionais.
CURSO TÉCNICO DE ACS
Módulo Estrutura Curricular C.H.
Conc.
C.H. Disp.
C.H.
Total
Módulo I Contextualização, aproximação e dimensionamento do problema – O perfil social do técnico agente comunitário de saúde e seu papel no âmbito da equipe multiprofissional da rede básica do SUS.
240 h 160 h 400 h
Módulo II Desenvolvimento de competências no âmbito da 360 h 240 h 600 hMódulo II Desenvolvimento de competências no âmbito da promoção da saúde e prevenção de doenças, dirigidas a indivíduos, grupos específicos e a doenças prevalentes.
360 h 240 h 600 h
Módulo III Desenvolvimento de competências no âmbito da promoção, prevenção e monitoramento das situações de risco ambiental e sanitário.
120 h 60 h 200 h
Carga Horária - Total 720 h 480 h 1200 h
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS DEMAIS PROFISSIONAIS
•Existiam várias formas de seleção que eram utilizadas,isoladamente ou associadas, entre elas:
•Prova escrita ou de múltipla escolha, contemplando o aspect ode assistência integral à família (do recém-nascido ao idos o),com enfoque epidemiológico,
• Prova prática de atendimento integral à saúde familiar ecomunitária,
•prova teórico-prática de descrição do atendimento a umasituação simulada,
•Entrevista, com caráter classificatório, visando a seleçã o deprofissionais com perfil adequado,
•análise de currículo e•Indicação política.
CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES
Os profissionais de nível superiores devemimediatamente passar pelo processo de capacitação.
•Treinamento introdutório
•O processo deve prever a integração das equipes e acompreensão do objeto de trabalho dos profissionais .compreensão do objeto de trabalho dos profissionais .
• Devem ser trabalhados os aspectos gerais das atividadesa serem desenvolvidas pelas equipes no seu caráterassistencial, gerencial e administrativo.
CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES
•O conteúdo programático deve estar adaptado àsnecessidades locais, tanto dos serviços quanto dascaracterística de formação dos profissionais e do perfilepidemiológico da região (Port. 2.527/GM de 19/10/06).
•A metodologia do ensino deve ser da problematização.
•40 horas representam um período suficiente para odesenvolvimento desse trabalho, e
•Neste momento não são trabalhados os programas desaúde específicos.
EDUCAÇÃO CONTINUADA DA EQUIPE
•Equipe deve fazer parte de um processo de capacitação einformação contínuo e eficaz.
•A formação em serviço deve ser priorizada.
•A educação permanente deve iniciar-se desde otreinamento introdutório da equipe, e atuar através de todostreinamento introdutório da equipe, e atuar através de todosos meios pedagógicos e de comunicação disponíveis, deacordo com as realidades de cada contexto.
•Ressalte-se que a educação à distância deve também serincluída entre essas alternativas para os profissionais denível superior.
CADASTRAMENTO
•As Equipes cadastram as famílias através de visitas domiciliares, segundo a definição da área territori al, registrando na Ficha A.
•Serão identificados os componentes familiares, a morbidade referida, as condições de moradia, saneamento e condições ambientais das áreas.saneamento e condições ambientais das áreas.
CADASTRAMENTO
•Essa etapa inicia o vínculo da unidade desaúde/equipe com a comunidade, a qual é informadada oferta de serviços disponíveis,
•A partir desse levantamento, os profissionais egestores possuirão os dados iniciais necessáriospara o planejamento das ações a serempara o planejamento das ações a seremdesenvolvidas.
• Esse levantamento e o planejamento deverá serapresentado a comunidade.
DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE
•Para planejar e organizar as ações de saúde, a equipe deverealizar o cadastramento das famílias da área deabrangência e levantar indicadores epidemiológicos esócio-econômicos.
• Além das informações do cadastramento, deverão sertambém utilizadas as diversas fontes de informação da áreatambém utilizadas as diversas fontes de informação da áreatrabalhada, sobretudo as oficiais, como dados do IBGE,cartórios e secretarias municipais.
•Devem ser valorizadas fontes qualitativas e de informaçõesda própria comunidade.
DIAGNÓSTICO DA SAÚDE DA COMUNIDADE•Diagnóstico demográfico:- A partir do cadastramento das famílias (Nº de pessoas,
faixa etária,sexo).
•Diagnóstico sócio-econômico- Condições de moradia/saneamento;- Atividade econômica;- Escolaridade, e- Escolaridade, e- Informação/comunicação
•Diagnóstico do meio ambiente e cultura- Perfil do meio ambiente (água, terra, vegetação, relevo e oclima);- Saneamento Básico (Situações de risco : Esgoto a céuaberto, rio poluído, água parada, etc), e- Aspectos culturais ( Raízeiros, benzedeiros, curandeiros eparteiras)
PLANEJAMENTO
•Considerar tanto quem planeja como para que e paraquem se planeja.
•Primeiro é preciso conhecer as necessidades dapopulação, identificadas a partir do diagnósticorealizado e do permanente acompanhamento dasfamílias adscritas .famílias adscritas .
•O pressuposto básico da ESF é o de que quem planejadeve estar imerso na realidade sobre a qual se planeja.
•Essa forma de planejamento contrapõe-se aoplanejamento centralizado, habitual na administraçãoclássica.
PROCESSOS DE
TRABALHOTRABALHO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
•Consolidar mensalmente fechando-o do 1º ao últimodia de cada mês.
•Agendar consolidado de toda a ESF juntos, de forma
SIAB
•Agendar consolidado de toda a ESF juntos, de formadinâmica, favorecendo a avaliação eencaminhamentos.
•Acompanhar com todos os instrumentos de trabalho( cartão da criança, fichas B e livro de registro).
•Organizar o prontuário da família por micro área em estantes, caixotes de madeira ou armários do tipo arquivo.
•Utilizar a ficha A (SIAB) anexada aos prontuários individuais de cada membro da família.
•Facilitar o serviço da recepção, sinalizando o nome dos
PRONTUÁRIO
•Facilitar o serviço da recepção, sinalizando o nome dos ACS correspondentes a micro área.
•Áreas descobertas pelo ACS arquivar os prontuários de forma clássica (ordem alfabética, data de nasciment o...)
•Clientes novos, não cadastrados e que pertencerem a áreas cobertas, fazer prontuário provisório até loca lização do ACS.
•Receber o cliente através de acolhimento humanizado.
•Agendar conforme estabelecido no protocolo deatendimento elaborado pela ESF e exaustivamentetestado.
-Identificar urgências e emergências.-Agendar o retorno dentro das ações
AGENDA DE TRABALHO DA EQUIPE
-Agendar o retorno dentro das açõesprogramáticas.
-Consultas fora das ações programáticas agendarcom no máximo 7 dias.
•Construir com os ACS a agenda de visita dos mesmos.
EXEMPLO DE AGENDA DOS ACS
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEX TA SÁBADO
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31
•Todas as atividades e procedimentos devem ser registrados n oinstrumento adequado.
•Todos os componentes da equipe devem ter seus registrospróprios.
•Para médicos, dentistas e enfermeiros, o registro pode serdireto na ficha D (SIAB).
REGISTRO DAS ATIVIDADES
direto na ficha D (SIAB).
•Aquele atendimento que não contém no SIAB deve serregistrado em livros ou fichas próprias.
•As áreas temáticas devem ter registro próprio, que pode serinclusive o modelo das fichas B.
•Esses livros são de extrema importância para fechamento doSIAB no final do mês. O livro dos ACS devem conter espaçopara assinatura do cliente visitado.
•UBSF deve estar inscrita no Cadastro Geral deEstabelecimentos de Saúde do MS.
•Deverão ser instaladas nos postos de saúde ou centrosde saúde já existentes no município, ou naquelas a seremreformadas ou construídas de acordo com a programaçãomunicipal.
ESTRUTURA FÍSICA DAS ESF
•A área física das unidades deverá ser adequada à novadinâmica a ser implementada.
•A recomendação do MS é de no máximo 3 ESF numamesma UBSF.
AMBIENTES SUGERIDOS PARA INSTALAÇÃO DAS ESF
- Recepção
- Sala de espera,
- Área de arquivo e registro,
- Consultório com sanitário,
- Consultórios
- Sala de cuidados básicos (suturas, curativos, nebulização)
- Área para dispensação de medicamentos,
- Sanitário para usuários,
- Sanitário para funcionários,
- Copa,
- Área para reuniões e educação em saúde,nebulização)
- Sala de vacina,
- Almoxarifado,
- Consultório odontológico com escovário,
- Área para compressor a bomba e vácuo,
- Área para depósito de material de limpeza (DML),
em saúde,
- Abrigo de resíduos sólidos,
- Se a UBSF proceder esterilização no local: sala de recepção / lavagem / descontaminação,
- Sala de esterilização e estocagem de material esterilizado.
PLANTA FÍSICA