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Estudos Sobre Seres FossilizadosEstudos Sobre Seres Fossilizados

Dr. Marcos Natal de Souza CostaUNASP/SP

ESTUDOS EM CIÊNCIA E RELIGIÃOESTUDOS EM CIÊNCIA E RELIGIÃO

http://www.ucmp.berkeley.edu/fosrec/About.html

SUMÁRIO

1. O QUE SÃO FÓSSEIS?

2. PRINCIPAIS TIPOS DE FÓSSEIS

3. COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS?

4. DISTRIBUIÇÃO DOS FÓSSEIS

5. QUALIDADE DO REGISTRO FÓSSIL

6. QUANDO SURGIRAM OS FÓSSEIS?

1. O que são fósseis?

Restos ou vestígios de animais e plantas que Restos ou vestígios de animais e plantas que ficaram preservados nas rochas.ficaram preservados nas rochas.

RESTOSconservação total

incrustração

permineralização

carbonificação

substituição

2. Principais tipos de fósseis

VESTÍGIOSmolde interno

molde externo

pistas e pegadas

Conservação total:

preservação integral de

um organismo.

Ex. insetos em âmbar,

mamutes congelados.


Incrustração:recobrimento dasuperfície do fóssil originalpor outro mineral formando um envoltório.


Permineralização:preenchimento dos porose cavidades do interior deum organismo por ummineral . Ex. troncos deárvores, esqueletos.


Substituição:modificação da composiçãomineral das partes duras deum fóssil por outro mineral. Ex. substituição de calcita(CaCO3) por pirita (FeS2).


Carbonização:

restos carbonizados de

organismos preservados

nas rochas.


Molde externo:

impressão da porção

externa da concha

marcada no sedimento.


Molde Interno:

impressão da porção

interna do organismo.


Pistas, pegadas, bioturbações:

fornecem evidências

acerca do comportamento

dos organismos.


3. Como se formam os fósseis

Os organismos vivem e morrem em diferentes

ambientes.

Somente alguns dos restos de organismos

que morrem resistem a destruição por fatores

ambientais ou biológicos.

Dos que permanecem somente muito poucos

irão resistir a destruição o bastante para se tornarem fósseis.

morte ⇒ decomposição ⇒ desarticulação ⇒ transporte ⇒ deposição ⇒ soterramento ⇒ compactação ⇒ soerguimento ⇒ erosão.



Fósseis desarticulados

3. Como se formam os fósseisFósseis muito bem preservados

Peixe fóssil da Formação Santana, Chapada do Araripe.

Archeopteryx Lithográphica

Tronco petrificado, Florissant Valey/EUA.

Tronco petrificado. National Park/EUA.

Condições para fossilização

• presença de partes duras (endoesqueleto, exoesqueleto) passíveis de fossilização;

• condições químicas do meio apropriadas: ausência de O2;

• ausência de decomposição bacteriológica;

• soterramento rápido.

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Parte mais inferior da coluna:

- Organismos unicelulares, a maioria procariontes (bactérias, cianobactérias) e

alguns eucariontes (algas)

Primaevifilum septatum,

Grupo Warrawoona, Australia, 3.5

Ga. www.amnh.org/learn/courses/earth_resource1.

php

Bacteria, Formação Doushantuo , China, 600

Ma. Bailey et al. 2007, Nature 445, 198-201

Meghystrichosphaeridum chadianesis,

Formação Doushantuo, China, 600 Ma. Peterson &

Butterfield 2005.

Vandalosphaeridium walcottii, Formação

Kwagunt , USA, 850 Ma. www.cushmanfoundation.org/resources/slides

/acritarch.html

4. Distribuição dos fósseis

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Fauna Cambriana: trilobitas, braquiópodes inarticulados e arqueociatídeos

Acadoparadoxides briareus, trilobita muito grande,

Formação Jbel wawrmast , Morocco

Archaeocyathids, Fish Lake Valley, USA,

www.accessexcellence.org/BF/bf02/lipps/bf0

2c3.php


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Ordoviciano: predominam briozoários (ectoprocta), braquiópodes e corais

Braquiópodes e briozoários da Formação Waynesville, Ordoviciano Superior, USA


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Siluriano - Devoniano: vários grupos de peixes

Diplacanthus sp, Devoniano Inferior Pedreira Achanarras Slate , Caithness, Escócia

www.fossilmall.com/Science/FishFossils/Diplacanthus/Di

placanthus.htm

Dois peixes placodermes devonianos, Bothriolepis canadensis e Dunkleosteus


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Siluriano Superior – Devoniano Inferior: variedade de plantas terrestres

Cooksonia, Siluriano, New York, USA http://eurypterids.net/SilurianPlants.html

Pertica, Devonian o Inferior, www.ucmp.berkeley.edu/plants/trimerophytop

hyta/trimero.htm


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Devoniano Superior: primeiros anfíbios

Reconstrução de Ichtyostega, anfíbio do Devoniano Superior, Ahlberg et al. 2005, Nature, 437, 137-140

Crânio, membro posterior e detalhe de um membro posterior de um espécime de Ichtyostega, Devoniano Superior, anfíbio, parte da coleção do Museu Geológico, Copenhague. www.tolweb.org/Ichthyostega


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Carbonífero (Mississipiano superior- Pensilvaniano inferior): primeiros

répteis

Dimetrodon, Carbonífero Superior – Permiano Inferior, Museu Royal Tyrrel, Canadá, oak.ucc.nau.edu/dmb25/


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Mesozóico: notável variedade de répteis

Allosaurus e Stegosaurus, Museu de História Natural de Denver


Répteis do Mesozóico

Dinossauros

Répteis voadores

Pterodactylus kochi, Jurássico Superior, Solnhofen, Alemanha, http://dinosaurier-news.blog.de/?

s=gattungsname

Répteis marinhos

Ictiossauro, Jurássico Inferior, Holzmaden, Alemanha, Museu Zoologischen, Hamburgo http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Ichthyosaur_fossil.jpg

Tartarugas

Manchurochelys, Cretáceo Inferior, Liaoning,China,

http://www.gtlsys.com/TradeShow/Booth/132/Desk.html

Crocodilos

Sarcosuchus imperator, Cretáceo Inferior, Niger

http://animalpicturesarchive.com/view.php?

tid=3&did=25856&lang=kr

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Mesozóico (Triássico Superior): primeiros mamíferos


Pseudotribos robustus, Jurássico Médio, Formação Jiulongshan, China. www.scientificblogging.com/news_account/pseudotribos_robustus_ancient

_jurassic_mammal_with_new_type_of_teeth

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Mesozóico (Jurássico Superior): primeiras aves

Archaeopteryx siemensii, Jurássico Superior, Calcário Solnhofen, Alemanha

http://www.conservapedia.com/Archaeopteryx


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Mesozóico (Cretáceo Inferior): primeiras plantas com flores

Archaefructus sinensis, Cretáceo Inferior, Liaoning, China, http://www.mnh.si.edu/museum/news/firstflower/


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Cenozóico: notável variedade de mamíferos

Reconstrução de Dinohyus hollandi, um animal gigante semelhante a porco do Miocene Inferior, Formação Harrison, USA, exibido no Museu de História Natural de Denver.


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Cenozóico (Plio-Pleistoceno): humanos

Molde de crânio e mandíbula de Homo abilis, Plioceno Superior, Formação Koobi, Quênia, exposto no Museu de História Natural de Denver.


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Organismos unicelulares

Fauna de Ediacara, Pequena Fauna de Conchas, Explosão Cambriana

Trilobitas Braquiópodes, briozoários, corais

PeixesPlantas terrestres

Anfíbios

Répteis

Dinossauros, répteis

Primeiros mamíferos

Aves

Plantas com flores

Mamíferos

Humanos

Exclusivamente marinho

Marinho + Transicional

Marinho + Terrestre


287.000 plantas terrestres

72.000 fungos

80.000 protistas

45.000 anelídeos

5. Qualidade do registro fóssilnúmero aproximado de espécies vivas

5. Qualidade do registro fóssil

Proporção relativa do número de espécies

• Estima-se que:– 5 a 7 milhões de espécies existam sobre a Terra

– > 1,5 milhão já foram identificadas

– 250 mil espécies fósseis já foram descritas ou 5% das espécies vivas

– cerca de 1% em relação as espécies extintas mais vivas.(Prothero, 2007)

5. Qualidade do registro fóssil

• Os fósseis surgiram ao longo da história geológica da Terra a partir de cerca de 3,5 bilhões de anos;

• São testemunhos da evolução e diversificação dos seres a partir de formas mais simples.

• Os fósseis surgiram a partir do grande dilúvio bíblico há cerca de 5.000 anos.

• São testemunhos dos processos de soterramento catastrófico que sepultaram grande quantidade de seres vivos.

5. Quando surgiram os fósseis

Tem se proposto que a coluna geológica se formou como resultado de um evento catastrófico único. No entanto, agora sabemos que o registro geológico é muito mais complexo do que um único evento poderia produzir. Com base nos dados, um razoável cenário sugere que parte da porção inferior do registro consiste de rochas anteriores ao dilúvio global, as quais não chegaram a ser completamente alteradas ou erodidas pela catástrofe. Da mesma maneira é muito provável que uma porção superior da sequência represente os estratos e os processos que ocorreram logo após o dilúvio. Desta maneira, uma quantidade significativa de atividade geológica estaria representada em rochas “pré-diluvianas” e “pós-diluvianas”. Roberto. E. Biaggi – Mistérios da Criação, p. 114.


Discordância angular entre os calcários vermelhos do Triássico e os xistos e grauvacas do Carbonífero Superior. Praia do Telheiro, Algarve.

De La Beche discordância angular, próximo a Frome, Inglaterra.

Discordência angular na Formação Austin Glen, Vermont/EUA.


Recifes de corais Estromatólitos


Pré-dilúvio Dilúvio Pós-dilúvio

Processos naturais

Processos catastróficos

Processos naturais


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