Estudos sobre a População

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2011 Trabalhos realizados pelos alunos do 6º B Disciplina: História e Geografia de Portugal ESTUDOS SOBRE A POPULAÇÃO

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Estudos sobre a População

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2011 

Trabalhos realizados pelos alunos do 6º B 

Disciplina: História e Geografia de Portugal 

 

ESTUDOS SOBRE A POPULAÇÃO

ÍNDICE  

 Evolução da População através dos Censos ............................................................ 3 

Evolução da população ................................................................................................. 5 

População residente segundo os censos: total e por sexo ..................................... 7 

Os quatro factores de variação da população .......................................................... 8 

Causas da diminuição da natalidade e da mortalidade ......................................... 11 

Taxa de natalidade/mortalidade ................................................................................ 13 

População residente segundo os Censos: total e por grandes grupos etários . 14 

Envelhecimento da População Portuguesa ............................................................. 15 

Resumo ......................................................................................................................... 16 

As actividades económicas ........................................................................................ 19 

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Evolução da População através dos Censos

5,46,0 6,0

6,87,8

8,5 8,9 8,7

9,8 9,9 10,3 10,5

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2004

Milh

ões

Anos

Evolução da população de Portugal, ao longo do século XX e no início do século XXI

População absoluta …

Entre o 1º Recenseamento Geral da População, reportado a 1 de Janeiro de 1864, e o 14º, realizado em 12 de Março de 2001, a população residente em Portugal mais do que duplicou passando de 4 268 995 para 10 356 117 indivíduos. A evolução não foi uniforme, antes apresentando fases de crescimento bem demarcadas e a saber: · De 1864 a 1911 a população registou um crescimento contínuo, que se traduziu numa taxa média anual de 0,72%, como resultado dos fortes saldos naturais observados. Com a entrada no século XX o ritmo acelerou, mas a taxa média anual manteve-se moderada (0,88%). · O período seguinte, de 1911 a 1920, caracterizou-se por um ritmo de crescimento anual fraco (0,15%), consequência dos efeitos da Primeira Guerra Mundial, de uma epidemia de gripe conhecida como pneumónica (em 1918 ocorreu um saldo natural fortemente negativo e único até ao presente) e do primeiro grande surto emigratório da história contemporânea portuguesa, sobretudo para o Brasil.

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· Segue-se um período de retoma do crescimento, entre 1920 e 1960, marcado por um crescimento notável entre 1920 e 1940, com taxas médias superiores a 1% ao ano, cujo ritmo se atenua até atingir o valor anual de 0,44% nos anos cinquenta. O ano de 1940 assinala assim a viragem na tendência ascendente do crescimento populacional. · A tendência para o desacelerar do crescimento veio a culminar na diminuição da população entre 1960 e 1970: é o grande ciclo da emigração portuguesa para a Europa em que o saldo migratório negativo mais que duplicou comparativamente ao decénio anterior. Assiste-se, igualmente, ao início da baixa de natalidade. · O período de 1970 a 1981, registou taxas médias anuais de crescimento elevadas (1,3%). É um período fortemente diversificado marcado até 1973 pelo êxodo emigratório, sobretudo clandestino, que coincide com a guerra colonial e por uma explosão demográfica nos anos de 1974 e 1975, associada ao processo de descolonização, com reflexo em um enorme movimento de retorno dos portugueses das ex-colónias. Em 1976 inicia-se um crescimento demográfico estável, durante o qual o declínio dos saldos naturais, como consequência da queda de fecundidade, é compensado pela redução dos quantitativos emigratórios e a aceleração do movimento de regresso de emigrantes portugueses, sobretudo de França e Alemanha. · De 1981 a 1991 assiste-se à estabilização dos valores absolutos da população, na sequência de um crescimento natural fraco e do ressurgimento de um saldo migratório negativo, menos intenso do que o antecedente. É no início deste período que a fecundidade se torna inferior ao nível de substituição das gerações (2,1 crianças por mulher). - De acordo com os resultados dos Censos 2001 e confirmando as projecções existentes a população residente em Portugal ultrapassou os 10 milhões de habitantes. Ligeira subida da natalidade e forte incremento da imigração, acompanhado do declínio dos surtos emigratórios na segunda metade dos anos noventa e no início dos anos dois mil, explicam o substancial acréscimo da população entre 1991 e 2001, comparativamente ao saldo natural. Fonte: Revista de Estudos Demográficos, nº 32

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Evolução da população População Residente de 1960 até 2001.

Ano Total

1960 8889

1970 8663

1980 9819

1990 9873

2001 10148 Dados retirados do Pordata.

Nos últimos 50 anos, a população portuguesa aumentou, passando de cerca de 8milhões para 10 milhões, aproximadamente. No entanto, esta evolução nem sempre foi positiva. Na década, registou-se um decréscimo da população. Este decréscimo teve como principal causa a elevada emigração para os países europeus mais desenvolvidos. Na década de 80, registou-se o maior aumento da população, devido ao retorno dos residentes nas ex-colónias, logo após o 25 de Abril de 1974.

Características da população portuguesa O recenseamento da população fornece a contagem da população e uma série de dados que nos permite caracterizar essa população. O censo de 2001, mostra que o grupo etário com maior números pertence ao grupo dos adultos, seguindo-se o dos jovens e por último o do idosos.

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Gráfico da População

Dados retirados do Livro/Manual de História e Geografia de Portugal – 6ºAno

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Jovens Adultos Idosos

Este trabalho foi realizado com base em: - Livro/Manual de História – 6ºAno - Google - Pordata

Trabalho realizado por: Bárbara Colaço nº 1

Inês Martins nº 10

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População residente segundo os censos: total e por sexo

Opinião: A população de 1960 até 1970 baixou devido á emigração e ao menor número de nascimentos devido ao maior número de mães trabalharem fora de casa, os estudos são caros. Trabalho realizado por: Tiago Ferreira e Rúben Lindo Fonte: Pordata

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Os quatro factores de variação da população

A população varia consoante quatro factores muito importantes: a emigração, a imigração, a natalidade e a mortalidade. A imigração portuguesa: é a entrada de estrangeiros num país (Portugal, neste específico caso). A emigração portuguesa: é a saída de pessoas de um país para irem residir noutro. A mortalidade: é o número de pessoas que morrem durante um ano. A natalidade: é o número nascimentos que ocorre durante um ano. Esquematizando…

A emigração em Portugal: um fenómeno com história…

Portugal tem sido desde o século XV um país de emigrantes. Nos século XV e XVI a emigração dirigiu-se sobretudo para as costas do norte de África (Marrocos), ilhas atlânticas (Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias) e depois para a Índia (1498), espalhando-se pelo Oriente, e mantendo-se muito activa até finais do século XVIII.

Em meados do século XVI aumenta a emigração para o Brasil, que se manterá sem grandes oscilações até finais dos anos 50 do século XX.

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Em finais do século XIX os portugueses começam a procurar novos destinos alternativos ao Brasil, quer na Europa, quer no outro lado do Atlântico. Ao longo do século XX, fora da Europa, espalham-se pelos EUA, Argentina, Venezuela, Canadá, Austrália, etc. O fluxo emigratório para África aumenta, em especial para Angola, Moçambique e outras regiões da África Austral como a África do Sul, Zimbabwe ou o Congo.

No Século XX…

A grande vaga de emigrantes do país ocorre a partir de finais dos anos 50, e dirige-se para a Europa: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça, etc. Em menos de dez anos, emigram para França, por exemplo, mais de um milhão portugueses.

Nos anos oitenta e noventa a emigração continua, sobretudo para a Alemanha e a Suíça. O gráfico seguidamente apresentado ilustra a evolução dos emigrantes entre 1992 e 2003.

A emigração portuguesa continuou até aos nossos dias, embora numa dimensão mais modesta, assumindo um carácter temporário, e cada vez mais ligada a investimentos económicos, realização de estudos, actividades profissionais, …

A Imigração

Portugal foi durante séculos um país onde a maior parte da sua população se viu forçada a emigrar para poder sobreviver, o que ainda continua a acontecer. No entanto, nos vinte últimos anos, Portugal tornou-se também num destino para muito imigrantes.

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Até aos anos noventa, o nosso país foi sobretudo procurado por habitantes dos países lusófonos (Angola, Cabo Verde, Guiné, etc.), mas actualmente predominam os emigrantes oriundos dos países do leste da Europa e do Brasil. Em Maio de 2002, contava-se já um total de 388.258 imigrantes legalizados. No final do ano o seu número ascendia a cerca de 438.699. Este valor continuou a subir ao longo de 2003, representando actualmente cerca de 5% da população residente em Portugal.

O gráfico abaixo representado demonstra a evolução do surto imigratório desde os anos 60.

Trabalho realizado por:

Mariana Nunes

Beatriz Henriques

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Causas da diminuição da natalidade e da mortalidade As principais causas da diminuição na natalidade são as seguintes: Natalidade – O número de mães que trabalha fora de casa ser cada vez maior; a educação dos filhos ser cara e aumentar todos os anos; a falta de casas ou com rendas muito altas.

Nota: Devido a estas causas, a natalidade, como mostra o gráfico acima, tem vindo a diminuir constantemente. Mas ainda se consegue salvar alguns anos em que a natalidade subiu.

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Mortalidade – Melhor alimentação; melhores serviços de saúde e hábitos de higiene; melhores condições de segurança no trabalho.

Nota : Devido a estas causas, a mortalidade, como mostra o gráfico acima, tem vindo a diminuir frequentemente. A taxa da mortalidade infantil tem vindo a diminuir, enquanto a taxa bruta de mortalidade tem vindo a manter-se.

Trabalho realizado por : Bernardo Santos 6ºB Nº3 Francisco Clemente 6ºB Nº8 Fonte : Pordata, imagens Google.

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Taxa de natalidade/mortalidade

As Causas da diminuição da natalidade são: o número de mães que trabalha fora de casa ser cada vez maior; a educação ser cara; e a falta de habitação ou de rendas muito altas.

9

9,5

10

10,5

11

11,5

12

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Taxa de mortalidade

Taxa de Natalidade

As Causas da diminuição da mortalidade são: melhor alimentação; melhores serviços de saúde; melhores hábitos de higiene. Comentário: o gráfico demonstra uma grande quebra da natalidade ( que é mau) e uma grande quebra da mortalidade ( que é bom), de 2003 a 2011.

Ano  Taxa de mortalidade Taxa de Natalidade 2003 10,21 11,452004 10,43 10,822005 10,43 10,822006 10,5 10,722007 10,56 10,592008 10,62 10,452009 10,68 10,292010 10,74 10,122011 10,8 9,94

Trabalho realizado por:

Maria Barbosa nº15 6ºB

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David Fonseca nº6 6ºB População residente segundo os Censos: total e por grandes grupos etários

Tempo Grandes grupos etários

Total 0-14 15-64 65+

1960 8.889.392 2591955 5588868 708569 1970 8611125 2451850 5326515 832760 1981 9833014 2508673 6198883 11254581991 9867147 1972403 6552000 13427442001 10356117 1656602 7006022 1693493

Fonte de Dados: INE - X a XIV Recenseamentos Gerais da População

Fonte: PORDATA Última actualização: 2010-10-24 11:56:38

Comentário: No início do século XXI a população é essencialmente composta por adultos e pessoas idosas, o que tem inevitáveis consequências tanto do ponto de vista demográfico, como económico e social. O envelhecimento afecta todas as

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regiões, mas é mais pronunciado quando se combinam fracos níveis de fecundidade com saldos migratórios negativos.

Envelhecimento da População Portuguesa O envelhecimento da população portuguesa tem vindo a acentuar-se quer pela base da pirâmide etária, com a diminuição da população jovem, quer pelo topo com o incremento da população idosa. A pirâmide de idades deixou de ser triangular e apresenta um estreitamento na base, como resultado da baixa da fecundidade e um alargamento no topo decorrente da maior longevidade. Assiste-se assim, ao fenómeno da “inversão” da pirâmide de idades. Pirâmide Etária, Portugal 1960-1998

O grupo dos jovens, que em 1960 representava 29,2% do total da população, viu essa posição reduzir-se a 16,9% em 1998. Simultaneamente, o grupo dos idosos não deixou de crescer e elevou-se de 8,0% para 15,2% no mesmo período. O fenómeno do envelhecimento traduziu-se por um decréscimo de 35,1% na população jovem, isto é, com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos, e um incremento de 114,4% na população idosa, ou

0.00.20.40.60.81.01.2

Homens

1898

1908

1918

1928

1938

1948

1958

1968

1978

1988

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2

Mulheres

1898

1908

1918

1928

1938

1948

1958

1968

1978

1988

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seja, com 65 e mais anos. Fonte: Actualidades INE, nº 16

Resumo

No Início do século XX, o número de habitantes em Portugal era cerca de 5,5 milhões. Ao longo desse século, a população portuguesa quase duplicou e, em 2009, éramos perto dos 11 milhões. Mas esta evolução foi irregular, isto é, existiram períodos em que se registou um grande aumento (1970-1980), noutros diminuição (1960-1970) e outros ainda em que o crescimento foi fraco (1911-1920). A variação da população depende da natalidade e da mortalidade mas, factores como a emigração e a imigração também são responsáveis por essa variação. Por exemplo, nos seguintes períodos, os factores mais influentes foram:

− 1911-1920 – emigração elevada para o Brasil e um epidemia muito forte (gripe pneumónica);

− 1960-1970 – emigração muito elevada (principalmente para fugir à Guerra Colonial e às perseguições do regime político);

− 1970-1980 – imigração elevada devido ao regresso dos portugueses que viviam nas ex-colónias;

− 1980 – diminuição da natalidade.

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Fonte: INE

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Comentário: Reforço da densidade populacional no Litoral, por oposição a um enfraquecimento no Interior, salientando-se, também a tendência de urbanização da população. Os diferentes contextos regionais assinalam a manutenção da tendência de declínio do índice sintético de fecundidade, abaixo do limite que garante a substituição das gerações, sendo o Algarve a única região que, em 2009, contraria esta tendência de decréscimo. A análise da sustentabilidade demográfica dos territórios não poderia deixar de evidenciar a questão do envelhecimento populacional, focando não só o duplo sentido associado a este fenómeno, isto é, de estreitamento da base e alargamento do topo da pirâmide etária, mas também as diferentes dimensões que lhe estão associadas. Os movimentos migratórios salientaram contributos positivos para o crescimento populacional em municípios sobretudo do Litoral continental.

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As actividades económicas

Sector Primário

Sector primário é o conjunto de actividades económicas que extraem e ou produzem matéria-prima. Isto implica geralmente a transformação de recursos naturais em produtos primário. Muitos produtos do sector primário são considerados como matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de se transformarem em produto industrializado. Os negócios importantes neste sector incluem agricultura, a avicultura, a pesca, a pecuária, a silvicultura e a mineração.

As indústrias fabris em sentido mudado, que agrupam, embalam, empacotam, desembaraçam ou realizam as matérias-primas dos produtores primários, normalmente se consideram parte deste sector, especialmente se a matéria-prima é inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias. Segundo a nomenclatura económica, o "sector primário" está dividido em várias actividades económicas:

• Agricultura • Pecuária • Caça • Pesca • Mineração

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Sector Secundário

Sector primário é o sector da economia que transforma matéria-prima, extraídos e ou produzidos pelo sector primário, em produtos de consumo, ou em máquinas industriais (produtos a serem utilizados por outros estabelecimentos do sector secundário).

Geralmente apresenta percentagens bastante relevantes nas sociedades desenvolvidas. É nesse sector, que podemos dizer que a matéria-prima é transformada em um produto manufacturado. A indústria e a construção civil são, portanto, actividades desse sector. Existe grande utilização do factor capital. O sector secundário engloba as seguintes actividades económicas: a indústria transformadora, construção civil...

A indústria é a actividade mais importante do sector secundário.

Sector Terciário

O sector terciário, também conhecido como serviços, no contexto da economia, envolve a comercialização de produtos em geral, e o oferecimento de serviços comerciais, pessoais ou comunitários, a terceiros. O sector terciário é definido pela exclusão dos dois outros sectores. Os serviços são definidos na literatura económica convencional como "bens intangíveis". Em termos de Marketing, os serviços são, muitas vezes, utilizados como um meio de gerar valor ao produto. Tal noção, está intimamente ligada à adição de anéis (acréscimo de valor), ao que é chamado "caroço" do produto, ou seja, o

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produto na sua função mais básica. Um exemplo clássico, desta ideia, é o chamado serviço de pós-venda. Ou seja, a assistência que é prestada ao cliente, após a venda do produto, é entendido como um serviço prestado, que valoriza o produto, pela garantia da assistência. Foi adicionado um anel, em forma de serviço, à essência de função do produto.

O sector terciário da economia envolve a prestação de serviços às empresas, bem como aos consumidores finais. Os serviços podem envolver o transporte, distribuição e venda de mercadorias do produtor para um consumidor que pode acontecer no comércio atacadista ou varejista, ou podem envolver a prestação de um serviço, como os antiparasitas ou entretenimento. Os produtos podem ser transformados no processo de prestação de um serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da indústria de reparação. No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com as pessoas e de servindo ao consumidor, mais do que a transformação de bens físicos.

BIBLIOGRAFIA http://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_prim%C3%A1rio

BrunaViolante, nº 5, 6ºB

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