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1º TRIMESTRE • 2017 • Nº 318 Estudos baseados nos livros de Levítico e Números COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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1º TRIMESTRE • 2017 • Nº 318

Estudos baseados nos livros de Levítico e Números

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

1. A ideia dos sacrifícios

“O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fi m é a expia-ção. O pecado é sumamente grave porque é contra Deus. Além do mais, Deus ‘é tão puro de olhos que não pode ver o mal’ (Habacuque 1:13). O homem que peca merece a morte. Em segundo lugar, morre o animal inocente e esta morte cancela ou retira o pecado.” (HOFF, Paul. O Penta-teuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.158).

2. Sombras e sacrifícios

“O derramamento de sangue de um animal não podia mudar o cora-ção de ninguém nem remover o pecado (Hb 10:1-4). No entanto, Deus afi rmou que os pecados dos adoradores seriam perdoados (Lv 4:20, 26, 31, 35; 5:10, 13, 16, 18; 6:7) e que ele fazia isso com base no sacrifício de Jesus Cristo na cruz (Hb 10:5-14).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Su-sana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p.335).

3. Esboço das ofertas

“Oferta. Descrevem-se cinco tipos: 1) O holocausto; 2) A oferta de manjares: 3) A oferta pacífi ca: 4) Pelo pecado: 5) Pela culpa. Quem busca a Deus há de começar com a quinta oferta da escala, que é uma oferta compulsória por causa da maldade humana; só depois de se seguir o caminho prescrito para obter a comunhão com Deus, que pode haver ofertas voluntárias e espontâneas, especialmente a primeira da escala, um holocausto <<de aroma agradável ao Senhor>> (...). Todas as ofer-

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 5 • Final: HBJ 44

1 Adorando ao Deus santo

7 DE JANEIRO DE 2017

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tas tinham algo em comum e simbolizavam algum aspecto da vida e do sacrifício de Jesus Cristo.” (SHEDD, Russel (ed.). A Bíblia Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 1988, p.110).

4. Comunhão com Deus

“Embora este sacrifício [de paz] incluísse a idéia de expiação, o signifi-cado maior era a comunhão jubilosa com Deus que acompanha a reconci-liação com ele. Visto que o sacrifício pertencia ao Senhor, Deus era quem oferecia o banquete e o ofertante e os convidados eram os hóspedes. O sacrifício pacífico cumpriu-se em Cristo, ‘nossa paz’, que desfez a inimiza-de entre Deus e o homem e possibilitou a comunhão com Deus (Efésios 2:14-16). Em um aspecto semelhante à Santa Ceia” (HOFF, Paul. O Penta-teuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.162).

5. Não comer sangue:

“O motivo básico para a proibição de comer sangue era, portanto, sua condição de sagrado como o principal elemento nos rituais sacrificiais. Um motivo secundário pode ter sido o de inculcar um respeito básico pela vida, que não devia ser destruída frivolamente nem ser tratada com desprezo. Esse era um princípio bem antigo em Israel, associado à aliança com Noé (Gn 9.4-6).” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.227).

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4 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 371 • Final: HBJ 122

2 Um sacerdócio santo

14 DE JANEIRO DE 2017

1. Ofertantes imperfeitos

“Era necessário que fosse derramado sangue a fi m de que Deus pudes-se aceitar Arão e seus fi lhos como servos em seu santo tabernáculo. Pelo fato de ser o santo Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não precisou de tais sacrifícios (Hb 9). Antes, ele é o único sacrifício per-feito ‘que tira o pecado do mundo’ (Jo 1:29).” (WIERSBE, Warren. W. Co-mentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tra-dução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p.344).

2. Substituto de Moisés

“Arão e seus fi lhos haviam obedecido às ordens de Deus. Assim, quan-do terminou a semana, estavam prontos para começar a servir ao Senhor no altar. Até esse ponto, era Moisés quem oferecia os sacrifícios. Dali em diante, Arão e seus fi lhos assumiriam seu ministério sacerdotal.” (Idem).

3. Fazendo o que Deus não disse

“A forma abrupta como os primeiros versículos [Lv 10:1-7] dão início a esse capítulo capta como foi repentina mudança de júbilo à pavor. Ao longo de todos os cp. 8–9 foi repetido que tudo ia acontecendo ‘como ordenou o SENHOR’, mas aqui Nadabe e Abiú, estão repentinamente fazendo o que Deus não ordenara.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 212-213).

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4. Fogo estranho

“Fogo estranho (...) é a expressão que aparece sem explicação. O hebraico (zarâ) significa ‘estranho’, ‘vindo de fora’. Talvez tenham tirado de fora do santuário e não do altar (cf. [Nm] 16.12), como que dizen-do: ‘qualquer fogo serve’’. É como se um pastor cristão, ao celebrar a Ceia do Senhor, inserisse rituais ou objetos associados ao ocultismo.” (Ibidem, p.213).

5. Sacerdotes sem defeito

“(...) os sacerdotes precisavam ter uma saúde perfeita e o completo comando de seus corpos e mentes. Assim, o cego [ainda que só de um olho], o aleijado, o defeituoso ou deformado não podiam ministrar como sacerdote. A lista é especifica, citando defeitos causados por acidentes (ossos quebrados, testículos defeituosos), defeitos de nascença (anão, aleijado, corcunda) ou doenças (feridas, doenças de pele). Embora não pudesse aproximar-se do altar, mesmo assim o sacerdote deficiente tinha direito à sua porção do sacrifício.” (WALTON, John H. et al. Comentá-rio bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.138).

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6 | Lições Bíblicas – 4º Trimestre de 2016

Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 139 • Final: HBJ 143

3 Mantendo a pureza

21 DE JANEIRO DE 2017

1. A distinção antes de Moisés

“Tendo em vista o que Noé sabia sobre animais limpos e imundos (Gn 7:1-70), essa distinção fazia parte de uma antiga tradição anterior à lei mosaica. O fato de a criatura ser ‘limpa’ ou ‘imunda’ não tinha qualquer relação com a qualidade do animal; tudo dependia do que Deus havia dito sobre esse animal”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expo-sitivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klas-sen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p. 348).

2. O desprezo ao que Deus despreza

“Foi preciso aprender a desprezar os alimentos que Deus havia de-clarado imundos e desfrutar dos alimentos que Deus havia considera-do limpos. Tratava-se de uma escolha entre agradar a si mesmos e ser impuros ou agradar ao Senhor e ser puros. Se havia qualquer dúvida sobre determinado alimento, este devia ser imediatamente descarta-do, a fim de que não desobedecessem a Deus e se contaminassem”. (Ibidem, p. 349).

3. O símbolo da purifi cação pessoal

“Ensinava-se que a imundícia, embora fosse cerimonial, não era coisa leviana. Afastava o adorador de seu Deus. Sem santidade ‘ninguém verá o Senhor’. A purifi cação pessoal simbolizava a santidade, e a purifi cação ce-rimonial devia fazer-se acompanhar da purifi cação interior”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).

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4. Providência graciosa

“Em sua graça, Deus providenciou para que houvesse purificação e restauração para qualquer um que ficasse imundo. Para uma situação roti-neira de impureza, o procedimento normal era que as pessoas lavassem a si mesmas e suas roupas e que ficassem fora do acampamento até o pôr--do-sol. (...) No entanto, para certos tipos de contaminação, eram neces-sárias medidas adicionais, como no caso do parto (Lv 12) e da presença de úlceras ou de doenças infecciosas”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Su-sana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.352).

5. A saúde em foco

“As leis da purificação tinham também a finalidade de fazer mais hi-giênica a vida dos israelitas para, desse modo, protege-los das enfer-midades. C.O. Gillis diz que estas leis ‘tinham seu paralelo em nossos modernos hábitos de higiene’. Antes do século XX a humanidade nada sabia de gérmens, nem de parasitas, nem de contágio de enfermidades. Em geral, a classificação dos animais dada em Levítico está de acordo com o que a ciência moderna descobriu com referência aos que são bons para se comer. Deus formulou regras com motivações para proteger a saúde de seu povo”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).

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4 Um povoque celebra

28 DE JANEIRO DE 2017

1. Páscoa

“A Páscoa é a festa da libertação de Israel; a passagem-chave para esse evento é Êxodo 12. O cordeiro inocente morreu pelos primogênitos; por causa do sangue do cordeiro colocado na porta pela fé, os fi lhos primogê-nitos estavam seguros. Essa foi a ‘passagem do Senhor’ e a única forma de livramento naquela terrível noite em que o anjo da morte visitou o Egito. Rejeitar o sangue do cordeiro signifi cava aceitar julgamento e morte. O cor-deiro simbolizava Jesus Cristo, que derramou seu sangue na cruz por um mundo de pecadores perdidos (Jo 1:29; 1 Pe 1:19, 20).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p.379).

2. Uma vida sem fermento

“Devemos nos livrar do fermento da nossa ‘antiga vida’ (1 Co 5:7). Essas coisas pertencem a nossos dias de incrédulos e não têm lugar em nossa nova jornada cristã (1Pe 4:1-5). Também devemos deixar o ‘fermen-to da maldade e da malícia’ (1 Co 5:8; Ef 4:31, 32), o fermento da hipocri-sia (Lc 12:1) e o fermento das falsas doutrinas (Gl 5:7-9). O ‘fermento de Herodes’ (Mc 8:15) representa a atitude de orgulho e profanidade que se evidenciava na vida daquele rei perverso. E o ‘fermento [...] dos saduceus’ (Mt 16:6).” (Ibidem, p.379).

3. Pentecostes

“A Festa das Semanas ([Lv 23].15-21), também chamada de Pentecos-tes (cinquenta dias), acontecia 50 dias depois do término da Festa dos

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Pães Asmos e da oferta das primícias. Dessa maneira, aconteceria com a alegre conclusão da colheita de cereais.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.237).

4. Dia da expiação

“Evento fixado no calendário anual exatamente seis meses depois da Páscoa, que era celebrada na primavera e comemorava o acontecimento histórico anual único na redenção de Israel, o Dia da Expiação proporcio-nava um meio contínuo de purificar o povo redimido de Deus, a fim de que ele continuasse a habitar no meio dele.” (Ibidem, p.224).

5. Festa dos Tabernáculos

“Para representar a abundância e a exuberância da terra, os israelitas preparavam-se para uma celebração decorando suas cabanas com frutas (cidra) e com folhagens e galhos de salgueiros e palmeiras. As festividades provavelmente incluíam danças e procissões em que se carregavam fei-xes de galhos. Era uma forma do povo reconhecer a provisão abundante de Deus e celebrar comunitariamente o cumprimento visível da aliança.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.140).

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5 Um novoestilo de vida

4 DE FEVEREIRO DE 2017

1. Algumas santas atitudes

“A expressão ‘Eu sou o Senhor’ encontra-se dezesseis vezes em trinta e sete versículos, indicando que a moralidade se baseia no temor de Deus. A verdadeira santidade manifesta-se nos atos de bondade para com os necessitados, no respeito para com os que têm defeitos e no fazer justiça aos indefesos ([Lv] 19:9-10, 14, 20); também não defraudando ou rouban-do a ninguém, pagando com pontualidade ao trabalhador, atuando com justiça e imparcialidade (19:11, 13, 15), não difamando a outros, antes, impondo-lhes as faltas (19:16-18).” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução de Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.180).

2. Promiscuidade antiga

“A licenciosidade é muitas vezes denuncia no AT; a menção do Egito é especialmente adequada nos [Lv 18] v.6-18 à luz da prática comum dos faraós de casar dentro dos ‘limites proibidos’. Foi exatamente em virtude do tipo de irregularidades que estão para ser descritas que os cananeus estavam sob o juízo divino (cf. v. 24-28; Gn 15.16).” (BRUCE, F. F. Co-mentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2009, p.282).

3. Santidade, minha vida!:

“(...) Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo. O restante do capítulo [Lv 19] desfaz qualquer ideia de que, no AT, a san-tidade era simplesmente uma questão de pureza ritual. Pelo contrário, devia ser mostrada em cada área da vida prática – desde a maneira de

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cortar a barba até os limites dos campos. A santidade não era, portanto, algo que alguém perseguia mediante o retiro da vida cotidiana para al-gum santuário religioso. A santidade significava transformar a vida diária por meio da qualidade de comportamento que era completamente di-ferente dos caminhos do mundo ao redor.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.230).

4. Idolatria é como prostituição

“Um dos principais temas desse livro é a comparação da idolatria como uma forma de prostituição. Essa prática manchava o santuário de Yahweh, o povo de Israel e a terra. O sacrifício de crianças a Moloque (...) era condenado e seus praticantes deviam ser apedrejados (uma forma de execução comunitária em que todos estariam envolvidos no ato da purificação). Nenhuma transgressão dessa ordem seria tolera-da, ainda que Deus tivesse de executar o castigo, caso a comunidade fechasse os olhos ao pecado.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.137).

5. Leis para refrear o pecado

“O povo de Israel era o povo da aliança de Deus. portanto, a lei de Deus era a lei da terra. Deus deu sua lei para refrear o pecado e não para reformar os pecadores; as penalidades impostas tinham o propósito de manter a lei do Senhor e não de regenerar os transgressores.” (WIERS-BE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.370).

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611 DE FEVEREIRO DE 2017 Hinos – Inicial: HBJ 120 • Final: HBJ 137

Assumindo compromissos

1. A Deus, o melhor!

“A prescrição em Levítico 24:1-4 enfatiza dois aspectos essenciais: (1) o povo de Israel devia fornecer o óleo regularmente; e (2) o óleo devia ser batido e puro (Êx 27:20, 21). Havia um método para se extrair azeite de oliva que usava o calor, mas bater ou prensar as azeitonas e fi ltrar os detritos produzia o melhor azeite de oliva. E o Deus de Israel merece o que há de melhor”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. San-to André: Geográfi ca editora, 2006, p.384).

2. O compromisso e a fé

“Durante o ano do jubileu, as pessoas eram proibidas de realizar suas atividades agrícolas normais e deviam viver daquilo que a terra produzis-se. Isso dava tanto a elas quanto à terra mais um ano de descanso, uma vez que o ano anterior havia sido um ano sabático. Era necessário que confi assem que o Senhor cumpriria suas promessas e que supriria alimen-to sufi ciente para quase três anos, uma vez que só poderiam lavrar a terra no quinquagésimo primeiro ano e, mesmo assim, teriam de esperar pela colheita”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo An-dré: Geográfi ca editora, 2006, p.392).

3. Tratados com humanidade

“Por que o Senhor ordenou que os israelitas se tratassem entre si com tanta preferência? Porque haviam sido redimidos e libertados por Deus

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da escravidão do Egito; ‘não serão vendidos como se vendem os escra-vos’ (25:42; ver também 25:38 e 55). Somente a Deus cabia-lhes servir, e os servos de Deus devem ser tratados com humanidade”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 190).

4. Sem precipitações:

“...nossas promessas a Deus devem ser tão invioláveis quanto sua aliança conosco. ‘Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus’ (Ec 5:2). ‘Laço é para o homem o dizer precipitadamente: É santo! E só refletir depois de fazer o voto’ (Pv 20:25).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. San-to André: Geográfica editora, 2006, p.400).

5. A Deus pertence:

“Os dízimos pertencem a Deus. Se uma pessoa desejasse resgatar o dízimo dos cereais ou frutos da terra, devia pagar o valor do resgate com um acréscimo de 20%. Se o dízimo era do gado ou rebanho, o proprie-tário não devia fazer nenhuma substituição, pois, do contrário, tanto o animal em questão quanto o seu substituto deveriam ser entregues à ten-da da congregação”. (ADEYEMO, Tokunboh (editor geral). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins, Jair Rechia, et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p. 170).

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718 DE FEVEREIRO DE 2017 Hinos – Inicial: HBJ 194 • Final: HBJ 273

Preparados para a jornada

1. Recenseamento

“O recenseamento do povo ([Nm] 1:1-19). Moisés e Arão recebem ins-truções para fazer um recenseamento de todos os homens capazes, de mais de vinte anos de idade (2-3). Um homem de cada tribo é nomeado para computar os números de seu grupo (4-16). Para enfatizar o cuida-do com esta ordem foi executada, alguns dos detalhes são mencionados uma segunda vez nos versículos 17-19.” (WENHAN, Gordon J. Números: introdução e comentário. Tradução: Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1985, p. 60).

2. Os levitas

“Os três fi lhos de Levi eram Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11). Moisés e Arão eram descendentes de Coate (Nm 3:14-24), e Arão foi o primeiro sumo sacerdote. Somente os fi lhos de Arão podiam ministrar no altar (vv. 1-4), e os levitas assistiam os sacerdotes em seu ministérios. Sob super-visão do sumo sacerdote, os levitas desmontavam o tabernáculo quando o acampamento se mudava, carregavam as várias partes do tabernáculo, sua mobília e utensílios e, depois, erguiam o tabernáculo no novo local de acampamento.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. San-to André: Geográfi ca editora, 2006, p.412).

3. Dispensados do serviço militar

“Em função de seu ministério essencial como assistentes dos sacerdo-tes, os levitas foram dispensados do serviço militar. O tabernáculo era a

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estrutura mais importante de todo acampamento, e somente os levitas podiam cuidar dele. Assim, não foram contados no censo militar.” (Idem).

4. Impurezas

“Nem toda impureza podia ser evitada, e muitas vezes era causada por algo que de modo algum poderia ser considerado pecado. Havia di-versas categorias de impureza que não podiam ser facilmente evitadas, inclusive as impurezas sexuais e aquelas relacionadas a doenças e ao contato com pessoas ou animais mortos. Apesar de ser mais uma ques-tão formal do que ética, o ambiente sagrado precisava ser protegido de tudo que fosse inadequado.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.148).

5. Os cabelos

“O cabelo era dedicado ao Senhor enquanto estivesse na cabeça ([Nm 6] v.9), não quando fosse cortado. Nos homens, o cabelo tinha um valor simbólico: era sinal de masculinidade ou virilidade (ver 2 Sm 10.4). As mu-lheres arrumavam e adornavam cuidadosamente os cabelos como sinal de beleza.” (Idem).

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825 DE FEVEREIRO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 15 • Final: HBJ 390

A falta de fé

1. Não duvidem!

“Em outras palavras: ‘Não duvidem. Vocês vencerão as batalhas. Al-cançarão a vitória. Deus tomará a terra para vocês. Agora vão atrás dela!’. Mas, claro, a falta de fé lhes paralisou os pés, e eles permaneceram onde estavam. Mais tarde, Deus acrescentou: ‘Entretanto, não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, nosso Deus; [...] Mas nem assim confi astes no SENHOR, vosso Deus’ (v. 26,32).” (MACDONALD, James. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. Tradução: Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 139).

2. Um relato pessimista

“Conquanto os dez espias tenham admitido que a terra manava leite e mel, apressaram-se a falar sobre os grandes obstáculos, sobre as cidades fortifi cadas e sobre os gigantes. Haviam visto o que pensaram que veriam, e o relataram com crescente pessimismo. De igual maneira aumentou o terror dos israelitas ao ouvirem o relatório”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.207).

3. Arrependimento tardio

“Arrependeram-se de sua rebeldia e trataram de conquistar Canaã por suas próprias forças, porém já era tarde. Haviam perdido a oportunidade de apossar-se da terra, e somente lhes restava a lúgubre perspectiva de peregrinar mais trinta e oito anos no deserto”. (HOFF, Paul. O Pentateu-co. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 209).

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4. O juízo é chegado

“O juízo de Deus foi triplo: (1) a nação vagaria pelo deserto durante trinta e oito anos, totalizando quarenta anos no deserto, um para cada dia que os espias haviam investigado a Terra Prometida; (2) durante esse tempo, a geração mais velha, de vinte anos para cima, morreria e, por-tanto, não entraria na terra, com exceção de Calebe e Josué; e (3) os dez espias incrédulos morreriam por causa de seu relato pecaminoso sobre o que haviam visto (vv. 36-38). (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 439).

5. A ingratidão de um povo

“Quiseram nomear outro líder e voltar para o Egito. Reconheceram que o Senhor os havia conduzido até ali, mas chegaram ao auge dizendo que ele os havia trazido a uma armadilha para matar os homens a espada e fazer suas mulheres e filhos escravos dos cananeus”. (HOFF, Paul. O Pen-tateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.208).

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94 DE MARÇO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 344 • Final: HBJ 387

O perigoda rebeldia

1. O termo “rebelião”:

“mãrãh (...): ‘rebelar-se, contender’. O termo mãrãh ocorre umas 50 vezes no Antigo Testamento e seu uso está espalhado ao longo de todo o Antigo Testamento (literatura histórica, profética, poética e legal). Al-guns nomes pessoais são compostos parciais do verbo: Meraías (‘rebelde por natureza’, Ne 12.12) e Miriã (‘de natureza rebelde’, se for na verdade derivado do verbo).” (VINE, E. W. (et all). Dicionário Vine: o signifi cado exegético e expositivo das palavras do Antigo e de Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.254).

2. O signifi cado de “rebelião”

“O termo mãrãh signifi ca oposição a alguém motivado por orgulho: ‘Quando alguém tiver um fi lho contumaz [sãrar] e rebelde [mãrãh], que não obedecer à voz de seu pai...’ (Dt 21.18). O sentido aparece mais cla-ramente em Is 3.8: ‘Porque Jerusalém tropeçou, e Judá caiu, porquanto a sua língua e as suas obras são contra o SENHOR, para irritarem os olhos da sua glória’.” (Idem).

3. Detalhes para obedecer

“A legislação mosaica era complexa e detalhada. Os próprios sacer-dotes precisavam estudá-la cuidadosamente, para que soubessem o que fazer e como fazer. Assim, um homem facilmente podia negligenciar algu-ma coisa, ou fazer algo de maneira errada. Quando alguém descobrisse que tinha errado, ou se alguém lhe mostrasse que havia cometido algum erro, ou então tinha de fazer as emendas apropriadas por meio de sacri-

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fícios estipulados por tais atos ou omissões.” (CHAMPLIN, R. N. O Anti-go Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeia, 2000, vol. 01, p.663).

4. Pecado por ignorância

“No hebraico, shagagah, pecados cometidos não por vontade delibe-rada, mas na ignorância, inocentemente. Poderiam ser pecados de omis-são ou comissão, embora não deliberado feitos. O vs. 30 deste capítulo [Nm 15] mostra que as infrações deliberadas da legislação mosaica eram castigadas por meio da execução ou do banimento. A lei de Moisés não incluía provisão quanto a pecados deliberados, mas somente requeria pu-nições severas para eles. Contrastar isso com a graça de Cristo.” (Idem).

5. Líderes escolhidos por Deus

“Deus deixou muito claro que os israelitas deviam aceitar e respeitar a autoridade dos líderes a autoridade dos líderes que ele havia escolhido. É perigoso que as pessoas desafiem a ordem do Senhor e se promovam a posições de liderança. Não pecam apenas contra o Senhor (Nm 16:11), mas também contra sua própria vida (v.38). O Dr. A. W. Tozer costumava dizer: ‘Nunca siga um líder até que tenha visto o óleo da unção sobre a cabeça dele.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateu-co. Santo André: Geográfica, 2008, Vol. 1, p.445).

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1011 DE MARÇO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 309 • Final: HBJ 384

Nova geração, antigos pecados

1. Acusações contra Deus

“Um Israel arrogante ousaria trazer acusações contra o Senhor (Is 45.9; Jr 2.29; 12.1). A tribo de Levi também contendeu com o Senhor em Me-ribá (Dt 33.8; cf. Nm 20.13). A raiz causativa deste verbo signifi ca mover uma ação contra (i.e., opor-se) alguém. O Senhor julgará os que se opõem a Ele (1Sm 2.10).” (BÍBLIA de estudo palavras-chave hebraico e grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.7379).

2. Oração humilde

“Em tempos de crise, Moisés e Arão buscavam a Deus para receber orientação e ajuda. Aqui, eles foram até a entrada da Tenda do Encon-tro e prostraram-se com o rosto no chão. Em reposta à sua súplica, feita em humilde submissão, a glória de Deus (kabod) apareceu e lhes ofere-ceu uma solução (ver situações semelhantes em Nm 14.5-12; 16.19-22)”. (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.160).

3. Meribá bis

“As águas de Meribá mencionadas em Êxodo 17 fi cavam nas proximi-dades do Sinai, mais especifi camente em Refi dim. Nesse relato, elas se localizam em Cades, cerca de 240 quilômetros a nordeste de Refi dim. No entanto, essas também são águas de ‘rebelião’ (meribah), exatamente como as outras.” (Ibidem, pp.160-161).

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4. Serpentes abrasadores

“A palavra ‘abrasadoras’ é a tradução do termo hebraico saraph, que significa ‘queimando’, e também se refere às criaturas angelicais (serafins) que ministram diante do trono sagrado de Deus (Is 6:2, 6). O termo ‘abra-sadores’ não descreve a aparência das serpentes, mas a inflamação e a dor causadas por seu veneno. Aqueles que eram picados morriam rapi-damente e, ao que parece, era uma morte dolorosa. O salário do pecado é a morte.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Santo André: Geográfica, 2008, Vol. 1, p.455).

5. Histórias de serpentes

“No Antigo Oriente Próximo havia a crença de que a imagem de um objeto ou de um ser que tinha o poder de proteger as pessoas do que ela representava. Por essa razão, no Egito era comum que as pessoas (vivas ou mortas) usassem amuletos com formato de serpentes como forma de se protegerem das serpentes verdadeiras. Finalmente, é in-teressante notar que uma vasilha de bronze encontrada em Nínive com nomes hebraicos gravados contém a figura de uma serpente alada presa a um tipo de poste.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, pp. 161-162).

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1118 DE MARÇO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 26 • Final: HBJ 227

Contando com a bênção de Deus

1. Balaque

“Balaque, rei de Moabe, não é mencionado em outras fontes históri-cas. De fato, pouco se sabe da história de Moabe, além das informações presentes na Inscrição de Mesha, referente ao nono século. É importante lembrar que, nesse período, o título de rei era usado para designar go-vernantes de vastos impérios e também, como parece nesse caso, gover-nantes menores ou líderes tribais.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.163).

2. Balaão

“O personagem principal desse drama é um adivinho chamado Balaão, um gentio que vivia num lugar chamado Petor, próximo ao rio Eufrates (v.5; Dt 23:4). Era conhecido por saber fazer adivinhações (receber conhe-cimento oculto, especialmente sobre o futuro) e encantamentos (o uso de poder oculto para abençoar ou amaldiçoar), e estava disposto a vender todos os seus serviços a todos que pagassem seus honorários.” (WIERS-BE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2008, Vol. 1, p.461).

3. Deus usando quem quer, às vezes

“Em sua graça e bondade, o Senhor usou esse homem perverso e o fi n-gimento desse adivinho, pois tinha uma mensagem especial para declarar sobre Israel, o povo de Deus. A mensagem que Deus deu a Balaão enfatiza-va diversas verdades fundamentais sobre o povo de Israel.” (Ibidem, p.463).

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4. Maldição que não pega

“A pergunta de Balaão, Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? ([Nm] 23:8), ressalta a ineficácia de qualquer maldição que não seja aprovada por Deus. Sua forma de pensar corresponde à do povo massai, para o qual a justiça de Deus protege todos os justos dos efei-tos de maldições. Somente os malfeitores sofrem quando uma maldição é proferida.” (ADEYEMO, Tokunboh (ed). Comentário Bíblico Africano. Tradução: Heloísa Martins, Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.198).

5. Deus estabilizado

“Os sacrifícios de Balaque e as recompensas oferecidas pelo rei a Ba-laão mostram como ele considerava os deuses entidades instáveis, mais presentes em determinados lugares e passíveis de ser subordinadas ou persuadidas a mostrar favoritismo. No entanto, o Deus verdadeiro de Isra-el é constante e fiel para com seu povo. Honra a aliança que fez com Israel e é o mesmo ontem, hoje e amanhã. As Escrituras em sua totalidade dão testemunho da natureza constante e imutável de Deus.” (Idem).

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1225 DE MARÇO DE 2017 Hinos sugeridos – Inicial: HBJ 250 • Final: HBJ 356

Uma segunda chance

1. As fases de Moisés

“A primeira vez que Deus proveu água para o povo de Israel, Moisés chamou o lugar de ‘Massá e Meribá’, que signifi ca ‘provando e conten-dendo’. Da segunda vez, Moisés chamou o lugar de Meribá (‘contenden-do’), mas ele é quem havia sido provado e reprovado. Em certa ocasião, Moisés implorou a Deus que lhe permitisse atravessar o Jordão, mas o Senhor recusou seu pedido (Dt 3:23-29). Moisés revelou sua mansidão ao submeter-se à disciplina de Deus e ao continuar o povo.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2008, Vol. 1, p.452).

2. Imposição de mãos

“A despeito da diferença do nível de autoridade entre Moisés e Josué, houve uma verdadeira continuidade entre eles, expressa simbolicamente pela imposição das mãos de Moisés ([Nm 10].18, 23). Com este gesto simbólico, Josué foi identifi cado com Moisés, e tornou-se o seu repre-sentante para o futuro.” (WENHAN, Gordon J. Números: introdução e comentário. Tradução: Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1985, p.203).

3. Confi rmação de liderança

“A nomeação de Josué como sucessor de Moisés foi, por assim dizer, publicamente anunciada pela imposição de mãos deste. Mais tarde ela foi confi rmada por Deus em pessoa, que apareceu na coluna de nuvem no pátio do tabernáculo (Dt 31:14-15, 23). Revelações ulteriores de Jo-

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sué ocorreram depois da morte de Moisés (Js 1:1-9; 5:13-15), mas somos informados de que foi a travessia do Jordão que realmente convenceu o povo de que Josué era o sucessor de Moisés escolhido por Deus (Js 4:14).” (Ibidem, p.204).

4. 40 dias e 40 anos

“Visto que os espias estiveram examinando a Terra Prometida por qua-renta dias, mas não prestaram um bom relatório, por isso mesmo o povo de Israel precisou ficar vagueando por quarenta anos, por se terem dei-xado desencorajar a agir de acordo com o relatório positivo de Josué e Calebe.” (CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeia, 2000, vol. 01, p.726).

5. A conquista

“O povo de Israel precisava herdar a totalidade da Terra Prometida, e não somente porções. Apesar de ser verdade que a conquista plena teria de esperar pelos dias de Davi, ainda assim a invasão original foi bastante extensa. A Terra Prometida é aqui chamada de herança porque pertencia, por direito, aos descendentes de Abraão. O doador era Yahweh, o Pai espiritual.” (Idem).