Estudo Transversal

54
ESTUDO TRANSVERS AL  ALINE MENEZE S, ANA GABRI ELA DANT AS, LEANDRO DULTRA E VANESSA TEIXEIRA OUTUBRO DE 2013 Faculdade de Tecnologia e Ciências - MEDICINA Disciplina: Epidemiologia II Docente:  Dr . José de Codes

Transcript of Estudo Transversal

Apresentao do PowerPoint

ESTUDO TRANSVERSALALINE MENEZES, ANA GABRIELA DANTAS, LEANDRO DULTRA E VANESSA TEIXEIRA

OUTUBRO DE 2013

Faculdade de Tecnologia e Cincias - MEDICINADisciplina: Epidemiologia IIDocente: Dr. Jos de CodesESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL

Princpios EpidemiolgicosDefinio, estrutura, limites e vantagensExposio e EfeitoAline Costa MenezesPRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSO que Epidemiologia?

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSO que Epidemiologia?

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSQual a importncia da Epidemiologia?

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSDiviso da Epidemiologia:DescritivaAnalticaTempo, lugar e pessoa

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSEstudos Epidemiolgicos

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOS

PRINCPIOS EPIDEMIOLGICOSREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:Mdulos de Princpios de Epidemiologia para o Controle de Enfermidades. Mdulo 5: pesquisa epidemiolgica de campo aplicao ao estudo de surtos / Organizao Pan-Americana da Sade; Ministrio da Sade. Braslia: Organizao Pan-Americana da Sade, 2010. 98 p.: il. 7 volumes. ISBN 978-85-7967-023-7Montilla DER. Noes bsicas da epidemiologia. In: Borges APA, Coimbra AMC, organizadores. Envelhecimento e Sade da Pessoa Idosa. Rio de Janeiro: Fiocruz/ENSP/EAD; 2008. p.135-148.MENEZES, Ana M. B. Noes Bsicas de Epidemiologia. Editora Revinter, 2001. 184 p.ESTUDO TRANSVERSALSINONMIAS:INQURITO, SURVEY, CROSS-SECTIONAL, ESTUDO SECCIONAL ouESTUDO DE PREVALNCIAESTUDO TRANSVERSALDEFINIO:PrevalnciaUso em Sade Pblica

ESTUDO TRANSVERSALESTRUTURA:

os dados so coletados num determinado espao de tempodoenas comuns e de durao relativamente longa

ESTUDO TRANSVERSALVANTAGENS:Rapidezbaixo custoidentificao de casosdeteco de grupos de risco.

ESTUDO TRANSVERSALLIMITAES:causalidade reversavis de sobrevivnciaNo adequado para doenas raras. no mede incidncia

ESTUDO TRANSVERSALREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

Epidemiologia bsica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; [traduo e reviso cientfica Juraci A. Cesar]. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010. 213p. : il. Traduo de: Basic epidemiology, 2nd. Ed

MENEZES, Ana M. B. CURSO DE EPIDEMIOLOGIA BSICA PARA PNEUMOLOGISTAS, 2 parte - Tipos de delineamentos epidemiolgicos

EXPOSIO E EFEITOCONCEITOS

EXPOSIO E EFEITOProcesso epidemiolgico:

OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO

EXPOSIO E EFEITOProcesso epidemiolgico:

OCORRNCIA DA DOENA COMPARAO

INDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE)

EXPOSIO E EFEITOProcesso epidemiolgico:OCORRNCIA DA DOENA COMPARAOINDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE) ESTIMATIVA DE RISCO RESULTANTE DE EXPOSIO (RELATIVO OU ABSOLUTO)

EXPOSIO E EFEITOProcesso epidemiolgico:OCORRNCIA DA DOENA COMPARAOINDIVDUO EXPOSTO NO-EXPOSTO (BASELINE) ESTIMATIVA DE RISCO RESULTANTE DE EXPOSIO (RELATIVO OU ABSOLUTO)

CUIDADO!!! ESTUDO TRANSVERSAL NO MEDE RISCO!EXPOSIO E EFEITOREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

Epidemiologia bsica / R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; [traduo e reviso cientfica Juraci A. Cesar]. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010. 213p. : il. Traduo de: Basic epidemiology, 2nd. Ed

IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPOO INSTANTEA CONTINUIDADEColher informaoem um momentonico de encontroBusca adicionalde informao nofuturo ou na histria passadaLeandro DultraIDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO

IDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPO

Menor capacidade para estabelecer relaes de causa e efeitoIDENTIFICAO DA PESQUISA NO TEMPOInvestigaes que produzem instantneos da situao de sade de comunidade, com base na avaliao individual do estado de sade de cada membro do grupo, produzindo indicadores globais de sade para o grupo investigado

Almeida Filho & Rouquayrol, 2002

ORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL

ORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL

ABORDAGENS ANALTICASORGANOGRAMA DE ESTUDO DE CORTE TRANSVERSAL ABORDAGENS ANALTICASFazer anlises bivariadas cruzando os fatores de risco com a doena.

Observar:

prevalncia em cada categoria do fator de riscoteste de associao (ex.: qui-quadrado)calcular a Razo de Prevalncias (RP) e seu Intervalo de Confiana (IC)TABELA EPIDEMIOLGICA

Princpio lgico dos estudos transversais {a / (a + b)} > {c / (c + d)}

DENOMINAO DOSDESENHOS DE ESTUDO

ADEQUAO DOS DIVERSOS DESENHOS DE ESTUDODENOMINAO DOSDESENHOS DE ESTUDOSubtipos de estudos transversais:Estudo de grupos em tratamentoInquritos de morbidade na ateno primriaInquritos domiciliaresEstudos em populaes especiaisEstudos multifsicosREFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, Z. Desenhos de pesquisa em Epidemiologia. In: ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N.(Org.) 5 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. p.149-170.CAMPBELL, Donald T. & STANLEY, Julien C. Delineamentos Experimentais e Quase-Experimentais de Pesquisa. So Paulo: EPV - EDUSP, 1979.SAMPIERI, R.H., COLLADO, Carlos Fernandes. & LUCIO, Pilar Batista. Metodologia de Pesquisa, 3 ed, So Paulo-S.P. Editora Mc Graw Hill, 2006VERGARA, S. C. Mtodos de Coleta de Dados em Campo. So Paulo. Editora Atlas, 2009.R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjellstrm; Epidemiologia bsica / [traduo e reviso cientfica. - 2.ed. - So Paulo, Santos. 2010FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S.F.; WAGNER, E.H. Epidemiologia clnica. 2 ed. rev. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1991

CARACTERIZAO DOESTUDO DE PREVALNCIAEstudo transversal ou de corte-transversalRelao exposio-doena examinada, em uma dada populao, em um particular momentoPrevalncia = Incidncia X Durao da DoenaP = Nmero de pessoas com o evento de interesse (infeco, doena...)Populao sob risco de apresentar o evento de interesse em determinado tempo

Ana Gabriela DantasSELEO DE AMOSTRAData da coleta de dados

Bom mtodo para:- detectar frequncias da doena e de fatores de risco- identificar os grupos, na populao, que esto mais afetados ou menos afetados.DELINEAMENTOAmostra para estudoExpostos e DoentesExpostos e no-doentesNo expostos e DoentesNo expostos e no doentesTABELA EPIDEMIOLGICAEstudo Transversal: Migrao e doena mental em adultos de meia idade_______________________________________________________Exposio Doena Mental ao fator SimNoTotalTx. Prev. (%) Migrante 18282 300 6 N-Migr. 21679 700 3_____________________________________________ Total 399611000 4 _____________________________________________Razo de Prevalncia: 2; Fonte: Pereira, 1995

EXEMPLO:

MEDIDA DE ASSOCIAORazo de prevalncia (RP)

RP = Pe/Pne

Chance de exposio obtida pela razo entre os expostos e os no expostos

Chance de doena obtida pela razo entre doentes e no doentes.

Chance (odds) de exposio entre os doentes: a/cChance (odds) de exposio entre os no doentes: b/dChance (odds) de doena entre os expostos: a/bChance (odds) de doena entre os no expostos: c/dChance (odds) de prevalncia da doena: (a+c)/(b+d)

DoentesSadiosTotalExpostosaba+bNo expostoscdc+dTotala+cb+da+b+c+dMEDIDA DE ASSOCIAOFREQUNCIA DE FATOR DE RISCO E DESFECHOQuesto Central Medir a prevalncia do DesfechoAssociao:Frequncia de Fator de Risco X DesfechoConseguido a partir da Razo das Chances (Odds Ratio)ESTUDO TRANSVERSALQuais so as frequncias do fator de risco e da doena?

A exposio ao fator de risco e a doena esto associadas?

IMPORTNCIA E USOSPlanejamento em Sade PblicaLinha de Base para avaliar Programas de ControleSeleo de participantes para outros estudos (caso-controle, coorte, ensaios clnicos)Estudos Transversais e seus usos:rea de NutrioSade AlimentarRelao de Fatores de Risco para ObesidadeBastante utilizado para questes da populao idosa

USOSPrevalncia de sobrepeso e obesidade geral e central em mulheres idosas da cidade de Curitiba, Paran. Avaliao do estado nutricional de idosos institucionalizados. Nvel de atividade fsica e hbitos alimentares de universitrios do 3 ao 5 semestres da rea da sade. RAZO DE PREVALNCIAO que prevalncia

Prevalncia no ponto

Prevalncia no perodo

Vanessa TeixeiraRAZO DE PREVALNCIAMedida de associaoExpressar a relao entre a exposio e o evento por uma RAZORisco Relativo ou Razo de Riscos: RRRazo de Taxas, Razo de Densidades de Incidncia: RTRazo de Chances ou Odds Ratio: ORRazo de Prevalncias: RPRazo de Chances de Prevalncia ou OR de PrevalnciaIdentificao dos determinantes da doenaSusceptibilidade de desenvolver doena

RAZO DE PREVALNCIAPE: A/A+B (0,75%) RP: PE/PNE = 3 PNE : C/C+D (0,25%)

Resultados:valor 1 >1 exposio = Risco< 1 exposio = Proteo

VANTAGENS Rapidez e baixo custoMenor complexidade operacionalAnlise das situaes de sade e polticas de sade.Permite estudar mltiplas doenasSubsdio para estudos mais complexos gerar hiptesesPode estimar proporo de expostos da populaoLiberdade para selecionar a populao de estudo46DESVANTAGENSNo so adequados para doenas rarasPouca utilidade para doenas de pequena duraoDificuldade para estabelecer relao causalDificuldade em separar casos novos dos antigosNo medem incidnciaTRABALHO CIENTFICO E TABELA EPIDEMIOLGICAPrevalncia e fatores de risco para bronquite crnica em PelotasPrevalncia de BC entre fumantes e no fumantesAmostra: 1985Bronquite: 308Fumantes: 175No fumantes 133

TRABALHO CIENTFICO E TABELA EPIDEMIOLGICAPE: 26,9%PNE: 9,9%RP: 2,71%Coeficiente de Prevalncia: 15,5%Bronquite CrnicaSadioTotalFumantes175475650No fumantes13312021335Total30816771985CONSIDERAES FINAISExposio-doena medida em uma populao em um dado momento.Amplamente utilizados na epidemiologia

A medida de efeito a razo de prevalnciatil para avaliao das necessidades de servios de sade e planejamento em Sade Pblica Melhor para doenas de incio insidioso e de longa durao

P = n de pessoas com o agravo/populao sob risco em determinado perodo de tempo

CONSIDERAES FINAISMelhor para exposies que no mudam com o tempoRelao temporal e causal entre exposio e efeitoAmostragemAleatria simplesSistemticaEstratificadaFonte de dadosPrimriaSecundria

CONSIDERAES FINAISTipos de VisVis do observadorVis da seleoVis da sobrevivncia

ObjetivoEstudo descritivoEstudo analtico

OBRIGADO(A)!!!!