Estudo Territorial 09 Vale do Jiquiriça - sde.ba.gov.br · da Boa Esperança, que é de...
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DESENVOLVIMENTO
Território
Estudo
Superintendência
Coordenação de Planos de Desenvolvimento
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Território de Identidade | Vale do Jiquiriç
Estudo de Potencialidades Econômicas
VALE DO JIQUIRIÇÁ
Superintendência de Estudos e Políticas Públicas Diretoria de Estudos e Planos
Coordenação de Planos de Desenvolvimento
Fevereiro 2017
Vale do Jiquiriçá
Econômicas
Desenvolvimento
TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades Econômicas Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
2
Sumário
1 - APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 4
Parte I - INFORMAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 5
2 - CARACTERIZAÇÃO ......................................................................................................................................... 5
2.1 - Aspectos Físicos: Extensão, Altitude, Relevo, Solo ....................................................................................... 5
2.2 - Bacias hidrográficas ................................................................................................................................... 6
2.3 - Clima e Bioma ........................................................................................................................................... 6
3 - DEMOGRAFIA ................................................................................................................................................. 7
3.1 - Número de Domicílios ................................................................................................................................ 8
3.2 - Índice de Desenvolvimento Humano (2000 | 2010) ........................................................................................ 9
3.3 - Programas de Governo .......................................................................................................................... 10
3.3.1 - Bolsa Família ................................................................................................................................... 10
Parte II - INFORMAÇÕES ECONÔMICAS ............................................................................................................. 12
4 - PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) ................................................................................................................ 12
4.1 - Receita versus Despesas | 2014 ............................................................................................................... 13
4.2 - Emprego ................................................................................................................................................. 14
5 - AGROPECUÁRIA ........................................................................................................................................... 15
5.1 - Agricultura ............................................................................................................................................... 15
5.1.1 - Agricultura Familiar............................................................................................................................ 16
5.1.2 - Rede de apoio .................................................................................................................................. 18
5.1.3 - Órgãos de Desenvolvimento e Fortalecimento das Políticas Territoriais ................................................. 19
5.2 - Pecuária e Piscicultura ............................................................................................................................. 20
6 - INDÚSTRIA ................................................................................................................................................... 23
6.1 - Panorama Geral ...................................................................................................................................... 23
6.2 - Investimentos com incentivos do Governo do Estado da Bahia .................................................................... 23
6.3 - Mineração ............................................................................................................................................... 24
7 - SERVIÇOS .................................................................................................................................................... 27
7.1 - Turismo ................................................................................................................................................... 28
7.1.1 - Rotas turísticas ................................................................................................................................. 28
7.1.2 - Atrativos locais com impacto na economia ........................................................................................... 28
7.1.3 - Número de leitos/unidades habitacionais ............................................................................................. 29
7.1.4 - Áreas de Proteção Ambiental ............................................................................................................. 30
7.1.5 - Manifestações Culturais ..................................................................................................................... 30
7.1.5.1 - Festividades ................................................................................................................................... 31
7.1.5.2 - Artesanato ..................................................................................................................................... 32
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7.1.5.3 - Gastronomia .................................................................................................................................. 32
Parte III - INFRAESTRUTURA ................................................................................................................... 33
8 - SERVIÇOS BÁSICOS ..................................................................................................................................... 33
8.1 - Abastecimento de Água e Saneamento ..................................................................................................... 33
8.2 - Energia Elétrica ...................................................................................................................................... 35
8.3 - Comunicação .......................................................................................................................................... 36
8.4 - Minha Casa, Minha Vida ........................................................................................................................... 36
9 - SAÚDE .......................................................................................................................................................... 38
10 - SEGURANÇA PÚBLICA ................................................................................................................................ 39
11 - EDUCAÇÃO ................................................................................................................................................. 41
11.1 - Educação Superior ................................................................................................................................. 42
11.1.1 - Graduação e Pós-graduação Presencial ............................................................................................ 42
11.1.2 - Graduação e Pós-graduação Ead ..................................................................................................... 43
11.2 - Capacitação e Formação Profissional e Cursos Técnicos .......................................................................... 44
11.2.1 - Instituto Federal Baiano – Campus Santa Inês ................................................................................... 44
12 - Logística ...................................................................................................................................................... 47
12.1 - Distância em Relação à Capital do Estado ............................................................................................... 47
12.2 - Rodovias ............................................................................................................................................... 48
12.3 - Serviços de Transporte - Linhas de Ônibus .............................................................................................. 48
12.4 - Transporte Aeroviário ............................................................................................................................. 49
13 - REDE DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ............................................................................. 50
13.1 - Sistema S | SEBRAE – SENAC – SENAR – SENAI – FIEB ........................................................................ 50
13.2 - Agentes de Desenvolvimento .................................................................................................................. 52
13.3 - Fundações e Associações ...................................................................................................................... 53
14 - ZEE - Vale do Jiquiriça .................................................................................................................................. 55
Parte IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 56
Parte IV - POTENCIALIDADES E PROPOSIÇÕES ................................................................................................ 57
14 - REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 58
Desenvolvimento
TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades Econômicas Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
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1 - APRESENTAÇÃO Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, que
caracterizará as vocações, potencialidades e oportunidades para o seu desenvolvimento econômico.
O Vale do Jiquiriçá está localizado na região
centro sul do estado e limita-se com os
territórios Médio Rio de Contas, Baixo Sul,
Recôncavo, Piemonte do Paraguaçu, e Chapada
Diamantina. É composto por vinte municípios, a
saber: Amargosa, Brejões, Cravolândia, Elísio
Medrado, Irajuba, Itaquara, Itiruçu, Jaguaquara,
Jiquiriçá, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedo do
Tabocal, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova
Itarana, Planaltino, Santa Inês, São Miguel das
Matas e Ubaíra.
As principais atividades econômicas do território
são agropecuária e serviços. A agricultura de
subsistência é bastante presente no território,
assim como o cultivo de flores. A pecuária contempla a criação de gado bovino, caprino, ovino, galináceos e produção
de mel, a mineração tem como destaque na região a extração de vanádio em Maracás.
A região é cortada pela BR-116, rodovia que atravessa o país do Ceará ao Rio Grande do Sul, e é bastante próxima da
BR-101. Além disso, existem no território numerosas rodovias estaduais que o interligam a grande parte do território
brasileiro. No Vale do Jiquiriça estão localizadas as seguintes Áreas de Proteção Ambiental: APA Caminhos Ecológicos
da Boa Esperança, que é de competência estadual e abarca terras de seis municípios em uma área de 25.266 ha e a
RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), Fazenda Kaybí, localizada em Ubaíra, com área de 83,28 ha. Existe
uma Associação Pesqueira em Maracás. Não foram identificadas Comunidades Quilombolas no Território.
Figura 1 - Território de Identidade Vale do Jiquiriçá
Fonte: Superintendência de Estudos Econômicos - SEI
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Parte I - INFORMAÇÕES GERAIS
2 - CARACTERIZAÇÃO
Jaguaquara possui a economia mais vibrante do território, principal produtor agrícola e centro receptor de
hortifrutigranjeiros através de seu Centro de Abastecimento (CEASA). Itiruçu, Ubaíra e Itaquara completam o polo
regional de produção e comercialização de hortaliças, onde os principais produtos cultivados são: banana, cacau, café,
coco-da-baía, laranja, maracujá, abacaxi, amendoim, feijão, mandioca, milho e tomate.
Amargosa tem o setor de Serviços como destaque, na agricultura o cultivo da mandioca é o mais importante, seguido
da banana, milho, feijão, fumo e amendoim, que ocorrem com pequena produção. O cacau, café e a cana são
alternativas na produção.
As atividades agropecuárias que mais se destacam no Vale do Jiquiriça são a avicultura integrada, cultivo da mandioca
e o cultivo de maracujá. A avicultura destaca-se no semiárido com o maior número de cabeças e Jaguaquara destaca-
se como o maior produtor do território. O cultivo do maracujá é praticado como lavoura irrigada por produtores
familiares, pequenos e médios empresários e a mandioca principalmente por produtores familiares.
O Território de Identidade é o 14ª no estado em número de empreendimentos de agricultura familiar concentrados
principalmente em Mutuípe, Ubaíra, Laje e Jiquiriçá.
A pecuária é praticada de forma extensiva em quase todo o território, os municípios de Maracás, Amargosa e
Jaguaquara concentram o maior rebanho, com aproximadamente 38% do total de bovinos enquanto o município de
Jiquiriçá tem o menor plantel. O território detém a 12º posição na macrorregião semiárido, com 4,4% das cabeças de
gado, e a 18ª posição no estado, com 2,6% dos bovinos registrados na Bahia.
A mineração se faz presente no território com a extração de vanádio em Maracás, e de pedra, argila e areia em
Maracás e Lajedo do Tabocal.
2.1 - Aspectos Físicos: Extensão, Altitude, Relevo, Solo
O Território de Identidade Vale do Jiquiriçá possui extensão territorial de 10,7 mil km², correspondente a 1,90% do
território baiano, com áreas em biomas distintos, parte delas inseridas no Bioma Mata Atlântica e parte no Bioma
Caatinga. A região comporta vários ecossistemas, e apresenta grande diversidade climática, que vai de seco à
subúmido e úmido, paisagens e relevo variados, com presença de formações de chapada, depressões e planalto, e é
rico em belezas naturais o que acentua sua vocação para o turismo.
As altitudes variam desde o nível do mar até 1.082m no município de Maracás onde está à nascente do rio Jiquiriçá, os
maiores declives são encontrados na região central da Bacia do Rio Jiquiriçá.
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As classes de solo predominantes na região são os Latossolos Vermelho-Amarelos e Argissolos Vermelho-Amarelos.
Quanto à ocupação e uso do solo, aproximadamente 77% é utilizado para agropecuária, a vegetação nativa é menos
representativa, ocupando uma área aproximada de 22% do território.
2.2 - Bacias hidrográficas
O Rio Jiquiriçá, corta toda a região do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, a abastece com suas águas, a identifica
e se constitui em importante elo cultural e econômico das populações de seu entorno, possui 275km de extensão e
abrange uma área de 6.900km². A bacia hidrográfica do Jiquiriça é uma sub-bacia integrante da Bacia Hidrográfica do
Recôncavo, e a maior delas. A Bacia do Recôncavo é composta por um conjunto de rios independentes que deságuam
no Oceano Atlântico, nela se destacam além do Jiquiriça, os rios Jaguaribe, Una, da Dona, Cachoeira Grande, Orobó e
Acaraí.
2.3 - Clima e Bioma
No Vale do Jiquiriçá ocorrem três tipos de climas: o equatorial com até 2.000mm de chuva; o tropical com estação seca
e índices pluviométricos que vão de 800 a 2.000mm de chuva e o semi-árido com 300 a 800mm de volume de chuva,
este último é predominante, pois incide em 58,18% do TI, entretanto 71,36% das áreas possuem terras cultiváveis,
muito embora possuam limitações de déficit hídrico e químico do solo e requeiram investimentos em tecnologia para
melhorar a produção.
Os biomas que se apresentam na região são: Caatinga, Mata Atlântica (remanescentes), e Zonas de transição entre
ambos. As principais árvores nativas são angico, umburanas, ipê/pau d’arco/craibeira, cambuí, juazeiro/laranjeira-de-
vaqueiro, coco licuri, aroeira, palmas, mulungu, cactos, bromélias e no litoral coco-da-bahia e dendê.
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3 - DEMOGRAFIA
O Território de Identidade Vale do Jiquiriçá possui um total de 324.174 habitantes e densidade demográfica de 30,12
habitantes/km² (IBGE 2015). O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mediano da Região foi calculado em 0,59
(IBGE 2010), o PIB deste território totaliza R$ 2.127 bilhões, sendo composto por 36,01% do setor serviços, 36,78% da
administração pública, 14,7% corresponde à agropecuária e 6,88% do setor industrial (IBGE-2015). Atualmente, os
setores econômicos mais dinâmicos na região são serviços e administração pública. A indústria aparece com 6,88% de
participação, a maior concentração de indústrias ocorre nos municípios de Amargosa e Jaguaquara.
Tabela 1 - População, Área e Densidade Demográfica | 2015
Município População Estimada
(%) Área (km²)
Densidade
Demográfica
Jaguaquara 55.449 17,1 924,74 59,96
Amargosa 37.807 11,7 431,67 87,58
Laje 23.904 7,4 449,83 53,14
Maracás 23.751 7,3 2413,26 9,84
Mutuípe 22.833 7,1 275,83 82,78
Ubaira 20.782 6,4 659,14 31,53
Brejões 15.214 4,7 518,57 29,34
Jiquiriçá 15.033 4,6 238,6 63,01
Itirucu 13.307 4,1 322,02 41,32
São Miguel das Matas 12.009 3,7 230,89 52,01
Milagres 11.659 3,6 420,36 27,74
Santa Inês 11.177 3,5 379,27 29,47
Planaltino 9.473 2,9 955,36 9,92
Lajedo do Tabocal 8.836 2,7 382,94 23,07
Itaquara 8.519 2,6 344,09 24,76
Elísio Medrado 8.434 2,6 179,33 47,03
Nova Itarana 8.312 2,6 475,38 17,48
Irajuba 7.472 2,3 459,05 16,28
Cravolândia 5.560 1,7 182,59 30,45
Lafaiete Coutinho 4.020 1,2 498,10 8,07
Território Vale do Jiquiriçá 323.551 100,0 10.741,00 30,12
Bahia 15.203.934 - 564.733,24 26,92
Fontes: IBGE Elaboração: SDE/Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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3.1 - Número de Domicílios
Os municípios Jaguaquara, Amargosa, Laje, Maracás, Mutuípe, Ubaíra, Brejões, Jiquiriçá, Itiruçu, São Miguel das
Matas, Milagres e Santa Inês são os mais povoados, ocupando 67,6% da área total do território e reunindo 81,3% da
população.
Tabela 2 - População, Nº de Domicílios e Grau de Urbanização | 2000 e 2010
Municípios
2000 2010 População Var.
(%) (2010 / 2000)
Nº de domicílios
Var. (%) (2010 / 2000)
População Nº de
domicílios Grau
Urbanização População
Nº de domicílios
Grau Urbanização
Jaguaquara 46.621 11.384 75,3 51.011 14.077 76,2 9,42 23,66
Amargosa 31.108 8.081 67,1 34.351 10.382 72,5 10,42 28,47
Maracás 31.683 6.832 57,5 24.613 7.495 71,9 -22,31 9,7
Laje 19.601 4.680 26,1 22.201 6.355 27,4 13,26 35,79
Mutuípe 20.462 5.033 43,9 21.449 6.491 45,0 4,82 28,97
Ubaíra 21.227 4.930 37,7 19.750 5.897 44,7 -6,96 19,61
Brejões 15.344 3.647 29,8 14.282 3.950 34,6 -6,92 8,31
Jiquiriçá 13.638 3.253 33,6 14.118 3.985 39,5 3,52 22,5
Itiruçu 13.585 3.170 72,7 12.693 3.798 75,0 -6,57 19,81
São Miguel das Matas 10.020 2.533 27,7 10.414 3.098 32,3 3,93 22,31
Santa Inês 11.027 2.817 94,1 10.363 3.226 91,8 -6,02 14,52
Milagres 12.067 2.829 77,6 10.306 3.118 75,6 -14,59 10,22
Planaltino 7.963 1.925 37,5 8.822 2.529 41,3 10,79 31,38
Lajedo do Tabocal 8.100 1.861 59,8 8.305 2.437 62,0 2,53 30,95
Elísio Medrado 7.860 2.104 32,0 7.947 2.558 40,9 1,11 21,58
Itaquara 7.861 1.947 47,9 7.678 2.224 60,0 -2,33 14,23
Nova Itarana 6.592 1.599 37,9 7.435 2.096 36,5 12,79 31,08
Irajuba 6.362 1.629 42,7 7.002 2.113 46,7 10,06 29,71
Cravolândia 5.001 1.172 66,6 5.041 1.464 63,1 0,8 24,91
Lafaiete Coutinho 4.102 1.076 46,8 3.901 1.243 53,9 -4,9 15,52
Vale do Jiquiriçá 300.224 72.502 54,1 301.682 88.536 57,9 0,49 22,12
Bahia 13.085.768 3.196.112 67,0 14.016.906 4.105.497 72,1 7,12 28,45
Fontes: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades
Território de Identidade |
3.2 - Índice de Desenvolvimento Humano (2000 | 2010)
Gráfico 1 - Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (2000 | 2010)
Fontes: PNUD Elaboração: SDE | Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)(*) corresponde à mediano dos municípios do Território
Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento HumanoMunicípio IDH - 1991
Amargosa
Elísio Medrado
Milagres
Maracás
Mutuipe
Itiruçu
Cravolândia
Lafaiete Coutinho
Brejões
São Miguel das Matas
Laje
Lajedo do Tabocal
Ubaíra
Jaguaquara
Irajuba
Santa Inês
Planaltino
Jiquiriça
Itaquara
Nova Itarana
Território Vale do Jiquiriçá*
Bahia
Fontes: PNUD Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)(*) corresponde ao IDH mediano dos municípios da região
Os principais Programas Sociais são
Pronaf (vide em Agricultura).
0
0,111
0,222
0,333
0,444
0,555
0,666
0,777
Estudo de Potencialidades Econômicas
Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
Índice de Desenvolvimento Humano (2000 | 2010)
de Desenvolvimento Humano (2000 | 2010)
Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) no dos municípios do Território
Índice de Desenvolvimento Humano 1991 IDH - 2000 IDH - 2010
0,375 0,487 0,625
0,341 0,472 0,623
0,332 0,476 0,622
0,289 0,412 0,607
0,287 0,458 0,601
0,318 0,464 0,600
0,287 0,442 0,599
0,255 0,395 0,599
0,299 0,437 0,597
0,279 0,435 0,593
0,289 0,431 0,586
0,174 0,400 0,584
0,281 0,421 0,582
0,309 0,439 0,580
0,244 0,378 0,576
0,296 0,464 0,574
0,241 0,363 0,572
0,283 0,426 0,553
0,264 0,393 0,553
0,181 0,351 0,524
0,287 0,433 0,590
0,386 0,512 0,660
Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) ediano dos municípios da região
são: Bolsa Família (vide em IDH), Minha Casa Minha Vida (vide em Infraestrutura) e
IDH (2000) IDH (2010)
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Bolsa Família (vide em IDH), Minha Casa Minha Vida (vide em Infraestrutura) e
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3.3 - Programas de Governo
Cadastro Único do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) - criado pelo Governo Federal, reúne informações
sobre renda, tipo de moradia, escolaridade, idade dentre outros.
Para que as famílias possam ser beneficiadas pelos diversos programas sociais, devem inscrever-se no SUAS e essa
inscrição, bem como informações e orientações, está disponível nos Centros de Referência de Assistência Social
(CRASs) existentes em todos os municípios.
Através destes centros são realizados os encaminhamentos para o acesso a serviços socioassitenciais e demais
benefícios, quando verificada a necessidade e a possibilidade de enquadramento nos programas federais, atendendo
às regras específicas de cada um deles.
O cadastro deve ser atualizado a cada dois anos ou sempre que houver uma mudança na situação da família. Podem
ser cadastradas as famílias de baixa renda que ganham até meio salário mínimo mensal por pessoa; ou que ganham
até três salários mínimos de renda total por mês.
3.3.1 - Bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) atende mais de 52 mil famílias em situação de pobreza no Território Vale do Jiquiriçá.
Em 2016, foram transferidos para a região R$ 88.403.055,00 que, adicionados à economia local, movimentam o
comércio e geram bem estar social.
Tabela 4 - Vale do Jiquiriçá: Programa Bolsa Família | 2016 Município Nº de Beneficiários (%) Valor (R$) (%)
Amargosa 6.013 11,5% 10.492.528,00 11,9%
Brejões 2.097 4,0% 3.543.141,00 4,0%
Cravolândia 1.060 2,0% 1.785.868,00 2,0%
Elisio Medrado 1.267 2,4% 1.707.609,00 1,9%
Irajuba 1.525 2,9% 3.599.469,00 4,1%
Itaquara 1.379 2,6% 2.175.576,00 2,5%
Itiruçu 2.238 4,3% 3.627.191,00 4,1%
Jaguaquara 6.317 12,0% 7.798.452,00 8,8%
Jiquiriça 2.831 5,4% 5.294.763,00 6,0%
Lafayete Coutinho 758 1,4% 1.297.942,00 1,5%
Laje 4.019 7,7% 6.645.327,00 7,5%
Lajedo do Tabocal 1.694 3,2% 2.864.644,00 3,2%
Maracás 4.147 7,9% 6.150.741,00 7,0%
Milagres 1.819 3,5% 2.800.088,00 3,2%
Mutuípe 3.739 7,1% 6.780.595,00 7,7%
Nova Itarana 1.677 3,2% 2.585.579,00 2,9%
Planaltino 1.621 3,1% 3.394.558,00 3,8%
Santa Inês 2.483 4,7% 4.864.769,00 5,5%
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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11
Tabela 4 - Vale do Jiquiriçá: Programa Bolsa Família | 2016 (Continuação) Município Nº de Beneficiários (%) Valor (R$) (%)
São Miguel das Matas 2.016 3,8% 3.646.579,00 4,1%
Ubaíra 3.784 7,2% 7.347.636,00 8,3%
Território Vale do Jiquiriçá 52.484 100,0% 88.403.055,00 100,0%
Bahia 3.451.480.394,00
Fonte: Governo Federal / Portal da Transparência. Acesso 27/01/2017 Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
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12
Parte II - INFORMAÇÕES ECONÔMICAS
4 - PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
O Produto Interno Bruto (PIB) Municipal do Território Vale do Jiquiriçá totaliza R$ 2,36 bilhões e os setores mais
representativos são Administração Pública e Serviços. Em 2014, estes setores representavam 72,50% do total da
economia enquanto a Agropecuária, 13,4% e a Indústria 8,35%. O PIB per capita médio do território alcança cerca de
R$ 7,3 mil, valor bastante inferior à média do Estado.
Tabela 5 - Estrutura do Produto Interno Bruto (PIB) | 2014
Município PIB
(R$ mil) Agropecuária
(%) Indústria
(%)
Serviços
(%)
Adm. Pública
(%)
Impostos
(%)
PIB per capita
(R$)
Jaguaquara 441.300 9,37 5,94 44,86 31,93 7,90 8.005,00
Amargosa 294.439 7,19 11,62 43,09 31,27 6,84 7.840,00
Maracás 192.406 13,92 14,44 34,29 32,21 5,15 7.965,00
Laje 177.322 17,04 5,01 34,28 37,55 6,13 7.488,00
Mutuipe 163.923 13,06 5,67 38,99 36,13 6,14 7.208,00
Ubaíra 148.364 18,20 9,52 30,02 38,95 3,31 7.143,00
Brejões 125.448 19,55 5,35 33,90 36,01 5,19 8.218,00
São Miguel das Matas 111.787 12,20 3,14 44,62 28,73 11,31 9.344,00
Milagres 100.608 2,05 22,57 36,13 33,74 5,51 8.599,00
Jiquiriçá 88.486 14,64 12,88 25,25 44,24 2,99 5.902,00
Itiruçu 86.002 15,72 7,52 32,29 39,65 4,81 6.449,00
Lajedo do Tabocal 65.163 27,95 10,16 23,03 36,22 2,65 7.396,00
Itaquara 62.440 29,41 5,31 23,96 38,48 2,84 7.363,00
Santa Inês 57.042 7,30 6,24 33,29 49,45 3,73 5.099,00
Planaltino 50.853 19,47 4,41 22,90 50,92 2,30 5.402,00
Elísio Medrado 50.535 19,90 5,33 26,06 45,62 3,09 6.002,00
Irajuba 46.101 11,52 4,78 29,53 48,62 5,56 6.194,00
Nova Itarana 39.947 12,94 5,11 23,48 55,23 3,23 4.876,00
Cravolândia 34.195 17,10 5,83 22,99 51,94 2,15 6.159,00
Lafaiete Coutinho 29.194 18,76 5,25 24,25 48,91 2,82 7.216,00
Território Vale do Jiquiriçá 2.365.555 13,41 8,35 35,96 36,54 5,75 7.327,49
Bahia 223.929.958 6,91 18,37 44,36 17,97 12,38 14.803,94
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Gráfico 2 - Estrutura do Produto Interno Bruto (%) | 2014
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
4.1 - Receita versus Despesas | 2014
Em 2014, o Vale do Jiquiriçá apresentou superávit de R$ 14,7 milhões. Este resultado foi puxado principalmente pelo
resultado das cidades: Amargosa, São Miguel das Matas, Ubaíra, Santa Inês e Itiruçu.
Tabela 6 - Receita versus Despesas dos Municípios | 2014
Município Receitas Orçamentárias
realizadas (R$ mil)
Transferências do
Governo Federal (%)
Despesas orçamentárias
empenhadas (R$ mil)
Saldo
(R$ mil)
Amargosa 56.634,00 88,1 53.977,00 2.657,00
Brejões 31.432,00 89,6 31.779,00 -347,00
Cravolândia 14.863,00 94,1 13.942,00 921,00
Elísio Medrado 17.185,00 91,1 16.233,00 952,00
Irajuba 17.943,00 91,8 17.633,00 310,00
Itaquara 16.915,00 92,8 16.830,00 85,00
Itiruçu 23.035,00 96,0 21.872,00 1.163,00
Jaguaquara 74.586,00 91,3 74.070,00 516,00
Jiquiriçá 25.753,00 96,2 25.080,00 673,00
Lafaiete Coutinho 14.988,00 88,5 14.553,00 435
Lajedo do Tabocal 17.895,00 90,9 17.739,00 156,00
Nova Itarana 16.379,00 91,3 15.720,00 659,00
Planaltino 19.636,00 94,4 18.817,00 819,00
Santa Inês 20.465,00 96,8 19.042,00 1.423,00
São Miguel das Matas 22.444,00 95,2 19.813,00 2.631,00
Ubaíra 37.476,00 95,1 35.782,00 1.694,00
Território Vale do Jiquiriçá 427.629,00 92,3 412.882,00 14.747,00
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) Nota: Não constavam na base de dados do IBGE indicadores referente aos municípios Laje, Maracás, Mutuípe e Milagres
36,5
36,0
13,4
8,35,7
Território de Identidade
Vale do Jiquiriçá
Adm. Pública
Serviços
Agropecuária
Indústria
Impostos
44,4
18,0
18,4
12,4
6,9
Bahia
Serviços
Adm. Pública
Indústria
Impostos
Agropecuária
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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14
4.2 - Emprego
Os empregos neste território estão concentrados nos setores da Administração Pública com aproximadamente 10,9
mil postos de trabalho, Comércio (4,7 mil) e Serviços (2,5 mil), totalizando um pouco mais 18 mil postos de trabalho,
equivalentes a 84,6% do total da região.
Dentre os municípios, Jaguaquara, por ser a cidade pólo do território, possui a maior quantidade de trabalhadores (3,5
mil). Neste município, a Administração Pública e o Comércio são os maiores empregadores, com mais de 2,7 mil
trabalhadores com carteira assinada. A tabela abaixo apresenta a distribuição dos empregos formais por setor de
atividade econômica.
Tabela 7 - Vale do Jiquiriçá: Estoque de Emprego Formal, por Setor de Atividade Econômica | 2015
Município Agropecuária Extração Mineral
Indústria de Transformação
Construção Civil
SIUP* Comércio Serviços Adm. Pública
Total (%)
Jaguaquara 107 - 41 - 57 1.317 605 1.384 3.511 16,5
Amargosa 113 - 1.033 - 28 954 497 846 3.471 16,3
Maracás 101 - 52 76 185 321 369 815 1.919 9,0
Mutuípe 20 - 204 - 3 403 129 632 1.391 6,5
Ubaíra 64 - 7 - 131 201 229 680 1.312 6,2
Laje 86 6 139 - 11 207 87 636 1.172 5,5
Milagres 28 - - 1 12 491 166 468 1.166 5,5
Itiruçu 30 - 53 4 25 117 53 572 854 4,0
Brejões 61 - - - - 136 142 507 846 4,0
Jiquiriçá 31 - 31 - 106 89 30 508 795 3,7
São Miguel das Matas 17 - 14 - - 127 28 504 690 3,2
Lajedo do Tabocal 24 - - - 42 50 37 459 612 2,9
Santa Inês 20 - 6 - 1 98 30 395 550 2,6
Itaquara 90 - 4 - 6 38 9 371 518 2,4
Irajuba 3 - - - - 30 11 426 470 2,2
Nova Itarana 22 - 1 - - 31 7 372 433 2,0
Cravolândia 5 - - - - 16 2 408 431 2,0
Lafaiete Coutinho 51 22 3 - 10 6 3 332 427 2,0
Elísio Medrado 16 - 29 - 7 38 11 272 373 1,8
Planaltino 44 - - - - 22 12 276 354 1,7
Vale do Jiquiriçá 933 28 1.617 81 624 4.692 2.457 10.863 21.295 100,0
Bahia 186.520 32.204 416.172 45.506 282.612 908.264 1.554.046 1.199.484 4.624.808 -
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social. Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) (*) Serviços Industriais de Utilidade Pública
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5 - AGROPECUÁRIA
5.1 - Agricultura
A agricultura deste território está concentrada nas seguintes culturas: Caqui, que representa 32,4% da produção da
Bahia e 32,4% do nordeste, seguido de Abacate (16,9%), Maracujá (16,6%) e Mandioca (10,9%).
Apesar desta concentração, o território é produtor de banana, abacaxi, melancia, laranja e cana-de-açúcar.
Tabela 8 - Produção Agrícola: Comparativo Vale do Jiquiriçá, Bahia, Nordeste e Brasil | 2015
Produtos Vale do Jiquiriçá (t)
Bahia Nordeste Brasil Vale do Jiquiriçá / Bahia
Vale do Jiquiriçá / Nordeste
Vale do Jiquiriçá / Brasil
Caqui 36 111 111 192.327 32,43 32,43 0,02
Abacate 117 693 6.737 180.636 16,88 1,74 0,06
Maracujá 49.355 297.328 450.783 694.539 16,60 10,95 7,11
Mandioca 227.713 2.098.575 5.543.844 23.059.704 10,85 4,11 0,99
Café (em grão) Arábica 11.255 125.010 127.576 1.993.789 9,00 8,82 0,56
Banana (cacho) 64.220 1.068.341 2.283.014 6.844.491 6,01 2,81 0,94
Cacau (em amêndoa) 8.297 153.257 153.257 273.124 5,41 5,41 3,04
Tomate 16.058 323.660 543.483 4.187.729 4,96 2,95 0,38
Amendoim (em casca) 169 6.123 10.517 500.060 2,76 1,61 0,03
Batata-doce 259 13.462 151.704 595.977 1,92 0,17 0,04
Guaraná (semente) 41 2.694 2.694 3.596 1,52 1,52 1,14
Abacaxi 2.181 144.827 649.128 1.801.415 1,51 0,34 0,12
Mamona (baga) 652 45.155 46.180 46.735 1,44 1,41 1,40
Urucum (semente) 18 1.762 2.370 14.420 1,02 0,76 0,12
Sisal ou agave (fibra) 1.788 178.375 183.560 183.560 1,00 0,97 0,97
Pimenta-do-reino 40 4.696 5.265 51.739 0,85 0,76 0,08
Melancia 1.582 244.982 538.320 2.119.559 0,65 0,29 0,07
Laranja 4.778 962.978 1.600.489 16.746.247 0,50 0,30 0,03
Cana-de-açúcar 22.886 6.227.728 61.546.275 748.636.167 0,37 0,04 0,00
Castanha de caju 12 4.543 100.578 102.485 0,26 0,01 0,01
Uva 177 77.408 318.079 1.497.302 0,23 0,06 0,01
Feijão (em grão) 889 414.665 638.856 3.090.014 0,21 0,14 0,03
Coco-da-baía 1.285 748.904 1.468.322 1.958.663 0,17 0,09 0,07
Mamão 1.034 723.582 939.505 1.463.770 0,14 0,11 0,07
Café (em grão) Canephora 111 84.098 84.138 651.705 0,13 0,13 0,02
Milho (em grão) 1.909 2.683.111 5.865.820 85.284.656 0,07 0,03 0,00
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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16
5.1.1 - Agricultura Familiar
Caracterização da Produção Familiar
A agricultura familiar é dominante no território e, segundo o Censo Agropecuário (IBGE 2006), de um total de 25.997
propriedades rurais, 22.547 (86,7%) são de agricultura familiar contra 3.450 (13,3%) não familiar. Quanto à área
ocupada, a agricultura familiar ocupa 27,7% e a não familiar 72% da área total.
Tabela 9 - Estabelecimentos por grupo e área ocupada | 2006
Tipo de Estabelecimento Número de
Estabelecimentos Área Ocupada (ha) %
Agricultura familiar 22.547 230.963 27,74
Agricultura não familiar 3.450 601.673 72,26
Total 25.997 832.636 100,00
Fonte: IBGE (Censo 2006) Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) * Censo 2006
As atividades agropecuárias no Território organizam-se de acordo com as variações edafoclimáticas de suas diversas
regiões, assim a Zona da Mata Atlântica, mais úmida e verde presta-se à produção de cacau, banana, mandioca e
frutas tropicais além de pecuária, esta é a região de maior dinamismo e com maiores índices de produtividade,
principais municípios: Mutuipe, Ubaíra, Jiquiriçá, Laje; a Zona de Transição, região de onde incidem diversas variações
climáticas que abrangem o úmido, úmido-subúmido, subúmido-semiárido e semiárido, onde as principais culturas são o
café, caju, hortifruticultura e pecuária extensiva, principais municípios: Amargosa, São Miguel das Matas, Elísio
Medrado, Jaguaquara, Itiruçu; Zona do Semi-árido onde as principais atividades são a pecuária extensiva e pequenas
áreas de horticultura irrigada, principal município: Planaltino.
O tabaco normalmente é cultivado entre as latitudes de 40° norte e 40° sul. No Recôncavo baiano é cultivado nas áreas
da Mata Fina, Mata Norte e Mata Sul, pois possuem o solo propício para a lavoura fumageira: sílico-argiloso (solo leve
e permeáveis) e rico em húmus (matéria orgânica decomposta). Como o tabaco é um cultivo sazonal, cultivado com
sistema de produção baseado na sucessão de culturas, ou seja, na combinação e cultivo em seqüência, na mesma
área e em período inferior ou igual a 12 meses, de fumo, milho, feijão e mandioca por exemplo.
A região da Mata Fina, expressão criada pela indústria do fumo baiana, designa a região que produz o melhor fumo do
charuto no Brasil com qualidade reconhecida internacionalmente. A Mata Fina compreende 11 municípios e três
principais rios: Paraguaçu, Jaguaripe e Mocambo. As folhas do fumo produzido na Mata Fina possuem certas
características como sendo macia, de odor suave, umidade normal, textura e nervura finas, elasticidade pronunciada,
porosidade moderada, cor castanha/clara/escura, combustibilidade fraca, cinzas alvas e coesas, fumaça ligeiramente
azulada.
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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17
A região da Mata Norte compreende 17 municípios, entre Feira de Santana e Alagoinhas, e conta com vários rios,
contudo, o mais importante é o Jacuípe. As folhas do fumo produzido na Mata Norte são menos macias que a da Mata
Fina, odor menos ativo, umidade abaixo do normal, textura e nervura mais grossas, menos elasticidade e porosidade,
cor castanha ao castanho claro, combustibilidade muito ativa cinzas claras, menos coesas e fumaça esbranquiçada. A
região Mata Sul, entre Santo Antônio de Jesus e Amargosa, produz um fumo suave, esta última produz fumo desde
meados do séc. XIX, porém em pequena quantidade, não tendo sido encontrados dados sobre o volume de sua
produção
Na segunda metade do século XIX o plantio do café começou a se expandir no Vale do Jiquiriçá, e no final do mesmo
século foi implantada a rede ferroviária que facilitou o escoamento da produção trazendo assim desenvolvimento para a
economia cafeeira.
Atualmente a região caracteriza-se por uma produção de base familiar, com grande potencial para plantio do café
arábica, contudo houve um significativo declínio na produção da região, hoje o Vale do Jiquiriçá é o quinto produtor de
café da Bahia. O maior produtor da região é o município de Brejões, onde em determinadas localidades, as condições
climáticas induzem o cafeeiro a diversas florações que resultam em elevado índice de fruta madura, uma das maiores
produtoras locais é a Fazenda Lagoa do Morro.
Caracterização do Produtor Familiar
O agricultor familiar é caracterizado por possuir área de até quatro módulos fiscais1 (ou até seis módulos para
pecuarista familiar), residir na propriedade ou próximo a ela, utilizar a mão de obra da própria família e ter 80% da renda
bruta familiar originária das atividades agropecuárias realizadas na sua propriedade, sendo admitida ajuda eventual de
terceiros. Quanto ao tamanho das propriedades, mais de 60% dos agricultores do território possuem áreas abaixo de
dez hectares.
Além da agricultura de subsistência e criação de pequenos animais como aves e caprinos, a agricultura familiar
preserva e cultiva as frutas nativas como umbu, caju e cajá, que são comercializados in natura ou na forma de doces,
compotas e geléias, acrescentando renda às famílias.
A agricultura familiar usa medidas de conservação do meio natural, com alto aproveitamento do solo e pouco uso de
insumos químicos ou minerais.
1 Um módulo fiscal no Território possui 35 hectares
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TERRITORIAL
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18
5.1.2 - Rede de apoio
Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER)
A Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) consistem em serviços de educação não formal, no meio rural, com
objetivo de promover processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização de atividades e serviços
agropecuários e não agropecuários da agricultura familiar, inclusive, das atividades agroextrativistas, florestais e
artesanais.
Diversas organizações prestam serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e Assessoria Técnica, Social
e Ambiental (ATES) aos territórios. As ações são coordenadas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural.
Como ação preparatória de atividades são realizadas conferências nos territórios com o objetivo de definir estratégias e
ações prioritárias para promover a universalização da oferta dos serviços de ATER, pública e de qualidade, para os
agricultores familiares baianos. Participam agricultores familiares, jovens da área rural, comunidades tradicionais, os
profissionais de ATER que trabalham com extensão rural, as organizações sociais prestadoras de serviços de ATER,
prefeituras municipais, consórcios públicos territoriais, sindicato de trabalhadores rurais e movimentos sociais.
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)
A principal linha de financiamento para a agropecuária familiar é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (PRONAF), que oferece financiamento a agricultores com áreas de até quatro módulos fiscais e a pecuaristas
com até seis módulos fiscais. As taxas de juros praticadas são as mais baixas dentre os financiamentos rurais e o
tamanho do módulo fiscal varia de acordo com cada município. No Território Vale do Jiquiriça corresponde a 35
hectares com exceção do município de Elísio Medrado que é de 50 hectares.
Existem no Território em torno de 22,2 mil estabelecimentos rurais com até 04 módulos fiscais, correspondendo a essa
demanda social por crédito. No ano de 2012 o Banco Central registrou 5.788 contratos de crédito concedidos, num total
de treze milhões de reais.
Tabela 10 - Investimento via PRONAF | 2012
Municípios Nº de Contratos Valor do Contrato (R$)
Qtd (%) Qtd (%)
Laje 1.291 22,3 2.486.584,78 18,3
Maracás 501 8,7 1.898.339,44 14,0
Jaguaquara 443 7,7 1.341.416,68 9,9
Amargosa 590 10,2 1.031.326,60 7,6
Elísio Medrado 623 10,8 967.420,12 7,1
Jiquiriçá 263 4,5 900.961,13 6,6
Mutuipe 524 9,1 837.802,70 6,2
Planaltino 168 2,9 765.092,32 5,6
Continua
Desenvolvimento
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19
Tabela 10 - Investimento via PRONAF | 2012 (Continuação)
Municípios Nº de Contratos Valor do Contrato (R$)
Qtd (%) Qtd (%)
Lajedo do Tabocal 220 3,8 622.548,16 4,6
São Miguel das Matas 510 8,8 607.976,26 4,5
Ubaíra 140 2,4 574.043,50 4,2
Lafaiete Coutinho 169 2,9 514.931,41 3,8
Itiruçu 69 1,2 187.360,27 1,4
Irajuba 62 1,1 173.394,18 1,3
Itaquara 69 1,2 170.824,03 1,3
Brejões 26 0,4 133.831,03 1,0
Santa Inês 44 0,8 120.598,00 0,9
Nova Itarana 36 0,6 116.803,80 0,9
Milagres 38 0,7 98.000,00 0,7
Cravolândia 2 0,0 5.000,00 0,0
Território Vale do Jiquiriçá 5.788 100,0 13.554.254,41 100,0
Bahia 194.391 542.733.132,08
Fonte: BCB Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF)
O objetivo do SETAF é desenvolver políticas públicas para a agricultura familiar e promover a inclusão produtiva dos
agricultores familiares baianos. O SETAF é vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e de sua
composição participam técnicos da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), da Coordenação de
Desenvolvimento Agrário (CDA), da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e dos
demais órgãos da SDR. A unidade instalada no município de Ubaíra atende às famílias de agricultores familiares do
Território.
5.1.3 - Órgãos de Desenvolvimento e Fortalecimento das Políticas Territoriais
Da política territorial do Estado fazem parte a realização do Plano Plurianual Participativo (PPA), o Conselho de
Acompanhamento do PPA (Cappa), o Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial (Cedeter), os Colegiados
Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (Codeter), os Consórcios Públicos Intermunicipais e a Agenda Territorial da
Bahia (Agter).
Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial (Cedeter) – O Cedeter é um fórum permanente de caráter
consultivo que tem por finalidade subsidiar o planejamento e as ações do governo nos 27 territórios de identidade. É um
fórum consultivo permanente e de assessoramento, vinculado à Seplan, composto por representantes da sociedade
civil organizada e do poder público (municipal, estadual e federal). Sua meta é subsidiar a elaboração de propostas de
políticas públicas e estratégias para o desenvolvimento territorial sustentável e solidário do Estado da Bahia. No que se
refere ao poder público, participam representantes das Prefeituras Municipais que compõe o território além de
Desenvolvimento
TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades Econômicas Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
20
representantes da Administração Pública. São 11 representantes da Administração Pública e 11 representantes dos
Colegiados Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (Codeters).
Colegiados Territoriais de Desenvolvimento Sustentável (Codeter) – O Codeter é o espaço de planejamento e
gestão de políticas públicas cuja função é articular e fomentar programas e projetos. Cada território de identidade
possui um colegiado composto por representantes de organizações da sociedade, que representam toda a diversidade
social do território, e de órgãos e instituições públicas municipais, estaduais e federais. Composição: deve ser paritária,
com 50% da sociedade civil e 50% do Poder Público.
Devem integrar o colegiado territorial as representações de sindicatos, movimentos sociais, instituições públicas,
organizações não-governamentais, iniciativa privada, representantes dos Poderes Públicos Municipal, Estadual e
Federal, dentre outros, garantindo assim uma composição representativa, diversa e plural dos sujeitos relacionados ao
desenvolvimento com sustentabilidade, com destaque para as relações de gênero, geração e etnia.
Consórcios Públicos Intermunicipais – Os Consórcios Públicos são autarquias que compõem a administração
indireta dos entes consorciados e realizam a gestão associada do serviço público, podendo atuar em áreas como
planejamento regional, saneamento básico, transporte urbano e intermunicipal, infraestrutura, turismo, trânsito,
assistência social, educação, meio ambiente, desenvolvimento rural, apoio à gestão municipal, dentre outros.
Configuram-se como ferramenta importante para a superação de inúmeros problemas que acometem os municípios,
pois 80% dos municípios baianos possuem menos de 30 mil habitantes e não tem condição administrativa ou
institucional de atender a demanda por serviços da população. O Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do
Território Vale do Jiquiriça está em formação desde 2008.
Agenda Territorial da Bahia (Agter) – A Agter tem por objetivo articular ações para o desenvolvimento dos Territórios
de Identidade e para a melhoria das condições de vida da população no sentido de instituir em cada território os
Agentes de Desenvolvimento Municipal. Estes agentes irão atuar entre os setores público e privado em várias áreas
para incentivar empreendimentos que fortaleçam a economia local. Composição: Secretarias de Planejamento (Seplan),
de Desenvolvimento Rural (SDR), de Desenvolvimento Econômico (SDE) e Agricultura (Seagri), Consórcios Públicos e
Cedeter. São parceiros: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Banco do Nordeste, Banco
do Brasil, Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A. (Desenbahia), Caixa Econômica Federal, Companhia de
Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade do
Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Federal do Oeste da Bahia
(UFOB) e Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
5.2 - Pecuária e Piscicultura
O rebanho do território é bastante variado, mas sem grande expressão. Os rebanhos que se destacam na região são:
Equino, com um pouco mais de 30 mil cabeças (6,6% Bahia), Caprino (85 mil cabeças, 3,2% da Bahia) e Suíno (30 mil
Desenvolvimento
TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades Econômicas Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
21
cabeças, 2,5% da Bahia). Além disso, apesar da pequena produção, a aquicultura está presente produzindo 70
toneladas de peixe na região.
Tabela 11 - Vale do Jiquiriçá: Rebanhos e Produção dos Produtos de Origem Animal | 2015
Produtos Vale do Jiquiriçá
Bahia Nordeste Brasil Vale do Jiquiriçá / Bahia
Vale do Jiquiriçá / Nordeste
Vale do Jiquiriçá / Brasil
Equino (cabeças) 30.101 459.727 1.258.244 5.551.238 6,55 2,39 0,54
Caprino (cabeças) 85.103 2.637.249 8.909.076 9.614.722 3,23 0,96 0,89
Suíno Total (cabeças) 30.744 1.216.322 5.815.558 40.332.553 2,53 0,53 0,08
Bovino (cabeças) 265.229 10.758.372 29.092.184 215.199.488 2,47 0,91 0,12
Leite (mil litros) 22.831 1.170.953 4.143.038 35.000.227 1,95 0,55 0,07
Bubalino (cabeças) 455 25.652 130.032 1.365.636 1,77 0,35 0,03
Ovos de galinha (mil dúzias) 1.472 84.869 632.941 3.769.324 1,73 0,23 0,04
Ovino (cabeças) 36.771 3.168.650 11.149.336 18.410.551 1,16 0,33 0,20
Mel de abelha (Kg) 49.193 4.595.530 12.305.251 37.815.943 1,07 0,40 0,13
Galináceos (cabeças) 380.524 42.141.497 158.295.760 1.332.078.050 0,90 0,24 0,03
Aquicultura (t) 70 8.888 53.078 220.458 0,79 0,13 0,03
Ovo de codorna 15 4.764 37.543 447.468 0,31 0,04 0,00
Codornas 717 325.479 2.316.804 21.986.842 0,22 0,03 0,00
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN) Nota: Aqüicultura (Tilápia, Traíra e Trairão)
No território existe um rebanho significativo de Asininos e Muares, porém o IBGE, por mudança de metodologia,
realizou o levantamento até o ano de 2012.
Tabela 12 - Vale do Jiquiriçá: Rebanhos | 2012 Produtos Asinino Muar
Amargosa 518 2.002
Brejões 495 995
Cravolândia 796 956
Elísio Medrado 286 598
Irajuba 111 150
Itaquara 1598 698
Itiruçu 2.517 598
Jaguaquara 6.787 904
Jiquiriça 1.350 1.150
Lafaiete Coutinho 201 370
Laje 700 2.220
Lajedo do Tabocal 756 545
Maracás 504 118
Milagres 61 24
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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22
Tabela 12 - Vale do Jiquiriçá: Rebanhos Produtos Asinino Muar
Mutuípe 1.000 1.250
Nova Itarana 62 40
Planaltino 341 119
Santa Inês 738 905
São Miguel das Matas 535 602
Ubaíra 640 712
Vale do Jiquiriçá 19.996 14.956
Fonte: IBGE Elaboração: SDE / Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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23
6 - INDÚSTRIA
6.1 - Panorama Geral
De acordo com dados do Guia Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), há no território Vale
do Jiquiriçá 89 indústrias, gerando aproximadamente 1,6 mil empregos. Os segmentos Preparação de couros e
fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, Fabricação de produtos alimentícios e Extração de
minerais metálicos são responsáveis pelo emprego de 84,3% da mão de obra da indústria local (vide a Tabela 7).
Tabela 13 - Vale do Jiquiriçá: Indústrias cadastradas por segmento industrial Segmento Industrial Nº de empresas Qtd. de funcionários
Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados 1 585
Fabricação de produtos alimentícios 39 549
Extração de minerais metálicos 1 250
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 11 62
Construção de edifícios 2 45
Impressão e reprodução de gravações 5 34
Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 8 34
Fabricação de produtos de madeira 4 30
Confecção de artigos do vestuário e acessórios 7 29
Coleta, tratamento e disposição de resíduos; recuperação de materiais 1 10
Fabricação de produtos diversos 3 7
Fabricação de móveis 2 3
Fabricação de bebidas 1 2
Extração de minerais não-metálicos 2 1
Fabricação de produtos químicos 1 1
Metalurgia 1 -
Vale do Jiquiriçá 89 1.642
Fonte: Guia Industrial / FIEB Elaboração: SDE / Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
6.2 - Investimentos com incentivos do Governo do Estado da Bahia
De 2007 a 2015 foram investidos neste território mais de R$ 508,2 milhões na implantação/ampliação de cinco
empreendimentos industriais, com geração de 730 novos empregos. Atualmente, existem trinta e quatro empresas de
diversos segmentos em processo de implantação, cujo montante aportado totaliza aproximadamente R$ 5,51 bilhões,
com geração de pelo menos 350 empregos (vide as Tabelas 13 e 14).
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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24
Tabela 14 - Vale do Jiquiriçá: Indústrias em implantação/ampliação de 2007 até dezembro de 2015
Setor Empresa Município Investimento
(R$ mil) Nº de
empregos
Químico e Petroquímico Vanádio de Maracás S.A. Maracás 400.000 400
Alimentícios Cooperativa dos Produtores de Amido de Mandioca da Bahia Laje 55.000 120
Alimentícios Bahiamido Serviços Agroindustriais S.A Laje 50.000 70
Alimentícios Cadoro Indústria e Comércio de Alimentos Ltda Amargosa 2.200 55
Plásticos e Borrachas A V O Cerqueira de Amargosa Amargosa 1.000 35
Fonte: SDE - Coordenação de Acompanhamento de Empreendimentos Implantados – consulta realizada em 30/01/17 Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Tabela 15 - Vale do Jiquiriçá: Novas indústrias a serem implantadas Setor Empresa Município Investimento (R$ mil) Emprego
Mineração Rio Tinto Jaguaquara R$ 4.500.000,00 -
Mineração Largo Mineração Maracás R$ 1.000.000,00 50
Calçados, Couro e Componentes Calçados Ferracini Ltda Amargosa R$ 12.000,00 300
Fonte: SDE - Coordenação de Acompanhamento de Empreendimentos Implantados – consulta realizada em 26/01/17 Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
6.3 - Mineração
Para os 19 municípios que compõem o Território Vale do Jiquiriçá, existem 266 direitos minerários ativos, com destaque
para o número de pesquisas para ferro (84), rochas ornamentais (61) e vanádio (20). Os municípios de Maracás com 49
processos, Laje com 29 e Jaguaquara com 28 lideram o ranking da quantidade de direitos minerários.
Tabela 16 - Vale do Jiquiriçá: Direitos Minerários por títulos existentes no território com processos no DNPM
Municípios
Autorização de
Pesquisa
Concessão de
Lavra
Licenciamento
Registro de
Extração
Requerimento de
Lavra
Requerimento de
Licenciamento
Requerimento de
Pesquisa
Requerimento de
Registro de
Extração
Total Geral
Amargosa 10 - - - - 1 2 - 13
Brejões 9 - 1 - - - 2 - 12
Cravolândia 2 - - - - - 1 - 3
Irajuba 11 - - - 1 - 1 - 13
Itaquara 3 - - - - - - - 3
Itiruçú 9 - - - 1
5 - 15
Jaguaquara 21 - - - 1 1 5 - 28
Jiquiriçá 18 - - - - - 2 - 20
Lafaiete Coutinho 4 - - - - - - 4
Laje 25 - - - - 1 3 - 29
Lajedo do Tabocal 12 - - 1 2 - 2 - 17
Maracás 45 1 1 - 2 - - - 49
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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25
Tabela 16 - Vale do Jiquiriçá: Direitos Minerários por títulos existentes no território com processos no DNPM
Municípios
Autorização de
Pesquisa
Concessão de
Lavra
Licenciamento
Registro de
Extração
Requerimento de
Lavra
Requerimento de
Licenciamento
Requerimento de
Pesquisa
Requerimento de
Registro de
Extração
Total Geral
Milagres 7 - - 4 - - - - 11
Mutuipe 8 - - 1 - - - 1 10
Nova Itarana 5 - 1 1 - - 3 10
Planaltino 8 - - - 7 - 1 - 16
Santa Inês 3 - - - - - - - 3
São Miguel das Matas 1 - - - - - - - 1
Ubaíra 7 - - - - - 2 9
Território Vale do Jiquiriçá 208 1 3 7 14 3 29 1 266
Fonte: DNPM/MME (quantitativos 2016) Elaboração: SDE / Coordenação de Mineração e Recursos Naturais – 02/2017 Os dados indicam genericamente o interesse em pesquisa de bens minerais na região em consonância com os estudos geológicos existentes. Pesquisas de bauxita na região indicam depósitos com grandes perspectivas. Há também importantes pesquisas de minerais do grupo dos platinóides. Apesar de número de direitos minerários relativamente pequeno, a região mostra-se promissora em razão dos importantes bens minerais em pesquisa, que poderão vir a ser minas de destaque na mineração baiana.
Tabela 17 - Vale do Jiquiriçá: Direitos Minerários por bens minerais existentes no território com processos no DNPM
Grupo
Classe
Bem Mineral
Amargosa
Brejões
Cravolândia
Irajuba
Itaquara
Itiruçu
Jaguaquara
Jiquiriçá
Lafaiete Coutinho
Laje
Lajedo do Tabocal
Maracás
Milagres
Mutuípe
Nova Itaquara
Planaltino
Santa Inês
São Mig
Ubaíra
Total geral
Metálicos
Ferro
sos
Ferro 10 5 1 2 1 3 9 10 - 22 1 8 - 4 1 2 1 1 3 84
Vanádio - - - - - - - - - - - 20 - - - - - - - 20
Manganês - - - - - - - 3 - 1 - - - - - - - - 1 5
Titânio - - - - - - - - - - - - - 2 - - - - - 2
Níquel - - - - - - - 2 - - 2 1 3 1 1 - - - - 10
Não
Fer
roso
s
Alumínio/Bauxita - - 1 - - - 7 - - - - - - 1 - - - - - 9
Ouro - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1
Cobre - - - - - 1 - - - - 4 2 - - - - - - - 7
Não Metálicos
Agre
gado
s pa
ra
Con
stru
ção
Civ
il Areia - - - - 1 - 3 - - 3 1 - - - 1 - - - - 9
Argila - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1
Gnaisse - - - - - - - - - - - 3 - - - 1 - - - 4
Quartizito - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Agre
gado
s pa
ra C
onst
ruçã
o C
ivil
Granulito - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - 1
Mármore - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Cascalho - - - - - - - - - - 1 - - 2 - - - - - 3
Diorito - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - 1
Migmatito - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1
Charnoquito 1 - - - - 2 - - - - - - - - 1 1 - - - 5
Granito - 3 - 1 1 - 3 - 1 2 - - 2 - 3 2 - - 18
Saibro - - - - - - - - - - - - 4 - - - - - - 4
................Continua
Desenvolvimento
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26
Tabela 17 - Vale do Jiquiriçá: Direitos Minerários por bens minerais existentes no território com processos no DNPM Grupo
Classe
Bem Mineral
Amargosa
Brejões
Cravolândia
Irajuba
Itaquara
Itiruçu
Jaguaquara
Jiquiriçá
Lafaiete Coutinho
Laje
Lajedo do Tabocal
Maracás
Milagres
Mutuípe
Nova Itaquara
Planaltino
Santa Inês
São Mig
Ubaíra
Total geral
Não Metálicos
Indu
stria
is
Feldspato - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cianita - - 1 - - - 5 - - - - - - - - - - - - 6
Grafita - - - - - - - - - - - - - - 2 - - - - 2
Água mineral - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 2
Terras Raras 1 1 - - - - - 2 - - - - - - - - - - 1 5
Quartzo 1 1 - - - - - - - - - - - - - 1 - - 1 4
Rocha Ornamental - 2 - 10 - 8 - 3 3 - 8 14 1 - 4 8 - - - 61
Total 13 12 3 13 3 15 28 20 4 29 17 49 11 10 10 16 3 1 9 266
Fonte: DNPM/MME (quantitativos 2016) Elaboração SDE: Coordenação de Mineração e Recursos Naturais – 02/2017
Tabela 18 - Vale do Jiquiriçá: Produção mineral nos municípios, por substância
Municípios/Substâncias 2014
Valor (R$)
2015
Valor (R$)
2016
(Valor R$)
Total geral
Valor (R$)
Laje - - 14.832,75 14.832,75
���� Areia - - 14.832,75 14.832,75
Maracás 2.814.478,66 46.455.969,13 67.469.183,36 116.739.631,15
���� Gnaisse - - 56.756,00 56.756,00
���� Vanádio 2.814.478,66 46.455.969,13 67.412.427,36 116.682.875,15
Planaltino - 966.355,05 117.279,36 1.083.634,41
���� Granulito - 966.355,05 117.279,36 1.083.634,41
Território Vale do Jiquiriçá 2.814.478,66 47.422.324,18 67.601.295,47 117.838.098,31
Fonte: DNPM Elaboração: SDE - Coordenação de Mineração e Recursos Naturais – 02/2017
Tabela 19 - Vale do Jiquiriçá: Produção mineral nos municípios, por municípios
Municípios 2014
Valor (R$)
2015
Valor (R$)
2016
(Valor R$)
Total geral
Valor (R$)
Maracás - 46.455.969,13 67.469.183,36 116.739.631,15
Planaltino - 966.355,05 117.279,36 1.083.634,41
Laje - - 14.832,75 14.832,75
Território Vale do Jiquiriçá
2.814.478,66 47.422.324,18 67.601.295,47 117.838.098,31
Fonte: DNPM Elaboração: SDE - Coordenação de Mineração e Recursos Naturais – 02/2017
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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27
A mineração no Território Vale do Jiquiriçá
O território do Vale do Jiquiriçá tem como destaque a exploração do vanádio. Sua lavra está localizada em Maracás,
sendo a reserva com o vanádio mais puro do mundo, com a extração de mais baixo custo no mercado mundial. Entrou
em atividade em 2014 é a primeira e única mina que explora o vanádio no Brasil. Com 555 empregos diretos, tem
produção média anual estimada é de 11.400 toneladas de V205 (Pentóxido de vanádio – elemento catalisador para a
fabricação de ligas metálicas de alta resistência a corrosão, pressão, tensão e flexão) equivalente, com vida útil de 29
anos.
7 - Serviços
Existem aproximadamente 1,8 mil empresas de comércio e/ou serviços no Vale do Jiquiriçá (Vide a Tabela 19). O
Comércio deste território baseia-se fortemente no segmento varejista, concentrando mais de 1,2 mil empresas, o que
representa 88,7% do total de empresas comerciais. Por outro lado, o setor de Serviços é diversificado, possuindo
aproximadamente 489 empresas no período estudado. No tocante às agencias bancárias, segundo dados do Banco
Central do Brasil referente ao ano de 2016, o território dispõe de 23 agências bancárias, sendo a maior parte delas
instalada em Amargosa (6 agências) e em Jaguaquara (4 agências).
Tabela 20 - Vale do Jiquiriçá: Empresas comerciais por setor de atividade | 2015 Setor de Atividade Qtd.
Comércio 1.329
���� Comércio Varejista 1.175
���� Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas 101
���� Comércio por Atacado, Exceto Veículos Automotores e Motocicletas 53
Serviços 590
���� Atividades de Atenção à Saúde Humana 87
���� Alimentação 71
���� Atividades de Organizações Associativas 47
���� Serviços de Escritório, de Apoio Administrativo e outros Serviços Prestados às Empresas 45
���� Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 44
���� Educação 44
���� Atividades Jurídicas, de Contabilidade e de Auditoria 38
���� Transporte Terrestre 28
���� Outras Atividades de Serviços Pessoais 27
���� Atividades de Serviços Financeiros 25
���� Alojamento 21
���� Correio e outras Atividades de Entrega 20
���� Aluguéis Não imobiliários e Gestão de Ativos Intangíveis Não financeiros 13
���� Atividades Esportivas e de Recreação e Lazer 9
���� Fabricação de Produtos de Madeira 9
���� Armazenamento e Atividades Auxiliares dos Transportes 8
���� Telecomunicações 6
���� Outros 48
Total 1.919 Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social (RAIS - 2015) Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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28
7.1 - Turismo
7.1.1 - Rotas turísticas
A Zona Turística Caminhos do Jiquiriçá é composta por dois circuitos: o circuito Vale do Jiquiriçá, que compreende os
municípios de Amargosa, Cravolândia, Elísio Medrado, Jiquiriçá, Laje, Milagres, Mutuípe, Santa Inês, São Miguel das
Matas, Ubaíra e Itiruçu; e o circuito Recôncavo Sul, formado pelos municípios de Castro Alves, Conceição do Almeida,
Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, Santa Terezinha, Santo Antônio de Jesus, São Felipe, Varzedo e Itatim.
Em 2016 as cidades do Circuito Vale do Jiquiriçá, Cravolândia, Elísio Medrado, Jiquiriçá, Laje, Milagres, Santa Inês,
São Miguel das Matas, Ubaíra e Itiruçu, bem como as do Circuito Recôncavo Sul, exceto Varzedo e Itatim, foram
retiradas do Mapa do Turismo, ranking divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), em razão de não terem criado um
órgão responsável pelo turismo, seja Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Gerência, Departamento ou Diretoria, com
orçamento próprio.
7.1.2 - Atrativos locais com impacto na economia
O Vale do Jiquiriçá é pródigo em atrações naturais como cachoeiras, rios, morros, flora e fauna exuberantes, que lhe
conferem grande potencial para a realização de turismo ecológico e rural, atividades que tem se revelado uma
importante alternativa de geração de renda para os municípios dessa região, ideais tanto para o convívio com a
natureza e com o mundo rural quanto para a prática de esportes como cavalgadas, trekking, canoagem, pesca e outros.
A região do Vale do Rio Jiquiriça em especial, é uma boa opção para os amantes do turismo ecológico com belos
cenários e natureza exuberante, com serras, trilhas e cachoeiras que vêm atraindo atenção para o local e despertando
o interesse de visitantes, na Serra da Jibóia está localizado seu ponto mais alto, que possui 786m de altitude, conta
com rampa natural, utilizada para decolagem de vôo livre, asa delta e parapente. A região possui também um rico
patrimônio histórico e cultural, no seu perímetro ainda são encontradas muitas fazendas tradicionais dos séc. XIX e
começo do séc. XX, época em que a economia agrária era predominante no Estado.
Em diversos municípios existem cachoeiras perfeitas para o lazer e para realização de esportes. Em Jiquiriça a
Cachoeira dos Prazeres é muito procurada por habitantes locais e por turistas de toda a região, e conta alguma
infraestrutura, com pousadas, bares e restaurantes.
No município de Mutuípe estão localizadas diversas cachoeiras que se constituem em centros de atração bastante
visitados, dentre elas destacamos: Três Saltos que apresentas diversas corredeiras entre pedras e possui infraestrutura
para atendimento aos visitantes, como bar e campo de futebol; Cachoeira Alta, com corredeira com 150 metros de
extensão; Véu de Noiva, localizada em região de serras, em meio à mata fechada, muito procurada para a prática de
treking; Roda D'Água, localizada em propriedade particular, porém aberta ao público nos finais de semana, seu nome
deriva da roda d'água que serve de motor/gerador de energia para a casa de farinha e para o atendimento à
propriedade. Possui infraestrutura instalada com banheiros, restaurante, bar, campo de futebol e palco para eventos e
local para camping. O local é bastante procurado para a prática de rapel, caminhadas, trilhas, banho e outras
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TERRITORIAL
Estudo de Potencialidades Econômicas Território de Identidade | Vale do Jiquiriça
29
modalidades de esportes ao ar livre.
7.1.3 - Número de leitos/unidades habitacionais
Número de leitos do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá (SETUR 2008) | Dados fornecidos pela Coordenação do Projeto
PROTURISMO
� Meios de hospedagem: 21
� Unidades habitacionais: 360
� Leitos: 963
Fluxo turístico - O próprio estado é o principal emissor de turistas domésticos à Bahia, respondendo por 55,0% do total
de visitantes. Quando tratamos de outras Unidades da Federação, o destaque é dado ao estado de São Paulo, que
contribui com 14,1% do total.
No que diz respeito aos visitantes estrangeiros, os principais países emissores à Bahia são: Argentina (25,5%), França
(11,5%), Estados Unidos (8,4%), Itália (7,1%) e Alemanha (6,0%). Suíça e Chile emitem por volta de 4,0% dos
visitantes.
O Território Vale do Jiquiriça recebeu, conforme dados SETUR, 1.5% do total de visitantes domésticos que afluíram ao
Estado da Bahia em 2011, o número de visitantes vindos de outros países, e que visitaram a região, foi insignificante e
não foi computado.
Quadro 1 - Fluxo Turístico 2011 Turismo Doméstico
Turismo Internacional
Zona Turística Participação (%)
Zona Participação (%)
Bahia de Todos os Santos 36,9 Salvador 67
Costa do Descobrimento 14,1 Porto Seguro 10,7
Costa dos Coqueiros 10,1 Ilhéus 5,7
Costa do Cacau 6,2 Praia do Forte 3,6
Costa do Dendê 5,8 Morro de São Paulo 1,4
Costa das Baleias 5,5 Arraial D'Ajuda 5
Caminhos do Sertão 5,2 Costa do Sauípe 5,9
Chapada Diamantina 4,5 Imbassai 3,4
Caminhos do Oeste 4,3 Maraú 9,8
Lagos do São Francisco 2,3 Itacaré 7,7
Caminhos do Jiquiriça 1,5 Lençois 8,9
Vale do São Francisco 0,9 Trancoso 5,8
Caminhos do Sudoeste 0,5 Cairu 9,3
Outras cidades 2,3
Fonte: Observatório do Turismo / SETUR Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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30
7.1.4 - Áreas de Proteção Ambiental
APA Caminhos Ecológicos da Boa Esperança
Criada por Decreto Estadual em 2003 possui área estimada em 230.296ha e compreende terras dos municípios de
Cairú, Nilo Peçanha, Jiquiriça, Teolândia, Taperoá, Valença e Wenceslau Guimarães. Tem por objetivo garantir a
qualidade ambiental e o bom uso e ocupação do solo em seu perímetro. Apresenta conflitos ambientais como caça
predatória, desmatamento e ocupação de áreas de preservação.
Área de florestas com remanescentes de Mata Atlântica apresenta variedade de ecossistemas, com manguezais e
restingas no litoral, floresta ombrófila no interior e floresta de altitude nas regiões mais elevadas; sua fauna é rica em
espécies de aves, répteis e mamíferos com alguns exemplares em risco de extinção como: bicho-preguiça, mico-
estrela, tamanduá - mirim e quati.
Há em seu território diversos prédios do período colonial, dentre eles merecem atenção especial a Igreja e Convento de
Santo Antônio, construída de 1654 em Cairú, pelos franciscanos e tombada pelo Patrimônio Histórico em 1941; a Igreja
de Nossa Senhora do Rosário, construída em Valença no século XVI.
7.1.5 - Manifestações Culturais
A cultura da região é muito rica, e como em toda a Bahia sua formação populacional é uma síntese das influências
européia, indígena e africana, que em cada região assumiu características próprias. As manifestações de cultura
popular são variadas e freqüentemente baseadas na oralidade e transmitidas por familiares. Dentre essas estão o
Terno de Reis, Queima de Judas, no Sábado de Aleluia; o Bumba-meu-boi; a Burrinha; o Mandu; a Catita; Samba de
Roda.
É bastante comum por todo o território, a reza, a benzedura e a cura parto, atividade tradicional transmitida de mãe
para filha, que envolve devoção, concentração e orações a santos católicos ou entidades às quais se suplica ajuda. A
intenção é afastar ‘mau-olhado’, doenças ou resolver problemas. Podem ser rezados, pessoas, bens, lavouras e
animais.
A literatura de cordel tem presença nos municípios assim como as filarmônicas e fanfarras municipais. A música vem se
desenvolvendo muito e há um grande número de bandas de rock e de ritmos populares que se apresentam nos eventos
do território, com destaque para a participação nas festas juninas, carnaval e micaretas.
Há também Instituições culturais de apoio, difusão e incentivo à cultura, como, em Mutuípe a Casa de Cultura, que
atende a todo o Território. Filiada à Fundação Cultural do Estado, nela são ministradas Oficinas de Artes Visuais,
Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro e Artes Integradas. Em janeiro 2017 estão acontecendo Oficinas
de Teclado e Violão, Flauta Doce, Balé e Desenho.
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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31
Em Amargosa a Casa da Duca (Centro de Artes de Amargosa - Diversidade, Universidade, Cultura e Ancestralidade),
atende as demandas artísticas e intelectuais da região, nela além do Centro Cultural, que sedia exposições, saraus,
exibições de filmes e diversos eventos, funciona o Programa Permanente de Extensão da UFRB-CFP, que abriga os
projetos de extensão do Centro de Formação de Professores. O Centro Cultural abraça atividades de fomento a vida
cultural, abrangendo manifestações artísticas, elaboração de trabalhos científico-tecnológicos e produção intelectual.
7.1.5.1 - Festividades
O calendário de festas do território inclui festas religiosas e populares. As mais tradicionais são as festas dos
padroeiros, as datas cívicas, Queima de Judas, no Sábado de Aleluia, o São João, e as demais comemorações juninas
que são bastante festejados.
A Festa de Reis, realizada em janeiro, inicia o ciclo de festas do Território, nela seus integrantes, vestindo roupas
coloridas com adereços ornados com fitas, saem em cortejo pela cidade, representando a caminhada dos Reis Magos
em visita ao Menino Jesus, no percurso tocam, cantam e dançam em louvor ao menino. Ainda em janeiro, acontece no
Povoado de Porto Alegre, distrito de Maracás, a Festa de São Sebastião.
Entre fevereiro e março, acontecem festas de Carnaval em todos os municípios, e em muitos ainda são mantidas
antigas tradições, em Jiquiriça, Turmas de “diabos” reúne grande número de pessoas assim fantasiadas, que partem da
mata no entorno da Cachoeira dos Prazeres e arrastam foliões por toda a cidade. Em Maracás há o Festival dos
Mascarados, do qual participam aproximadamente 600 pessoas, fantasiadas de "caretas" que atraem foliões locais e
turistas.
O Dia Nacional do Bumba meu Boi, 30 de junho, foi instituído, por lei, pelo Governo Federal, em 2009. Esta festa é
realizada em todo o território, como uma espécie de ópera popular com personagens humanos e animais fantásticos, o
tema é a morte e a ressurreição do boi.
As festas juninas são tradicionais nos municípios, mas alguns costumes estão caindo em desuso, como acender
fogueira em respeito às questões ambientais e a realização de festas nas residências que estão sendo substituídas
quase que totalmente pelas grandes festas concentradas nas Praças Municipais. Nestas, acontecem shows musicais,
muitas vezes com a presença de artistas renomados, forró pé de serra, quadrilhas, e grande variedade de comidas
típicas de época de colheita, feitas a base de milho, amendoim, licores de frutas e muita laranja, que atraem grande
número de visitantes. Amargosa é um dos mais tradicionais destinos dos festejos de São João e São Pedro no
território, o Carnaforró, mistura de Carnaval com festa de São João, também atrai turistas à região.
Em agosto acontece em Cravolândia a Festa de Bom Jesus e São Roque em que além das tradicionais missas são
realizadas lavagem com grupos folclóricos e grupos de baianas, ocorre ainda uma grande cavalgada, com cerca de mil
cavaleiros e amazonas da região que percorrem as ruas da cidade.
Em Jiquiriça está sendo implantado o Projeto Violeirança, que contempla a moda de viola e a música de raiz e reúne
tocadores de toda a região, com peridiocidade anual.
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TERRITORIAL
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7.1.5.2 - Artesanato
A produção artesanal no Território é bem diversificada, o material utilizado varia de acordo com a região onde foi
confeccionado, assim como as peças, que podem ser utilitárias ou decorativas. São elaborados objetos em barro como
potes e panelas, de couro como sandálias, cintos, bolsas e selaria, de madeira, como pilões, colheres de pau e
pequenas peças de mobiliário, de palha e cipó como chapéus, cestos, vassouras, esteiras e lustres, instrumentos para
pesca, peneiras e tudo mais que a necessidade e a imaginação indicar.
São comuns também o reaproveitamento de retalhos de tecido com os quais são confeccionadas colchas, bonecas e
utilidades domésticas, pintura em tela e tecido, bordados e arranjos de flores.
Os Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol’s) realizam ações nos diversos municípios, congregando as
comunidades e identificando oportunidades de geração de renda, ministrando cursos de artesanato e de
aproveitamento das frutas regionais e dos produtos da agricultura familiar, organizando mostras de artesanato e feiras
onde são comercializados os frutos deste trabalho. São produzidas polpas com frutas como goiaba, cacau, graviola,
cajá e cupuaçu, além de doces e biscoitos.
A produção é vendida principalmente nas feiras dos municípios, que acontecem com mais freqüência nos finais de
semana e a comercialização geralmente é feita pelo próprio artesão.
7.1.5.3 - Gastronomia
No Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, os hábitos alimentares estão ligados à produção agropecuária e à
piscicultura local. São consumidas as carnes de bode, de carneiro e de boi, apresentadas de diferentes formas, em
natura, carne-seca ou de sol, galinha caipira, pitu, frutos da terra como o dendê, o milho e a mandioca e seus
subprodutos, a abóbora, o feijão-verde, a batata doce, o maxixe, o quiabo e as frutas regionais como cajá, cupuaçu,
caju, abacaxi, siriguela, carambola, coco, goiaba, pitanga, jaca, manga são bastante consumidas.
Dentre os pratos mais apreciados estão o pitu servido como ensopado, ao alho-e-óleo ou moqueca, a galinha caipira ao
molho pardo ou ensopada, a carne de sol com pirão de leite e feijão verde, mininico de carneiro, bode assado e outros.
Além de beijus, cocadas de leite e abacaxi, biscoitos de nata, coco ou goma, bolos de aipim, milho e carimã, licores de
jenipapo, jabuticaba, maracujá e laranja.
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33
Parte III - INFRAESTRUTURA
8 - SERVIÇOS BÁSICOS
8.1 - Abastecimento de Água e Saneamento
Bacia Hidrográfica Recôncavo Sul
Possui área de 16.990Km² e abrange a Região de Planejamento e Gestão das Águas IX (RPGA IX é constituída pelas
bacias hidrográficas de rios estaduais, que deságuam no Oceano Atlântico, na contra-costa da Ilha de Itaparica, na
contra-costa do Arquipélago de Tinharé - Boipeba e na Baía de Camamu, limitada ao norte e a oeste pela RPGA do Rio
Paraguaçu, e ao sul e a sudoeste pela RPGA do Rio das Contas.
Integram Totalmente esta RPGA – 32 Municípios: Amargosa, Aratuípe, Brejões, Cairu, Conceição do Almeida,
Cravolândia, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Gandu, Irajuba, Itamari, Ituberá, Jaguaripe, Jiquiriçá, Laje, Muniz
Ferreira, Mutuípe, Nilo Peçanha, Nova Ibiá, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Santa Inês, Santo Antônio de
Jesus, São Felipe, São Miguel das Matas, Teolândia, Ubaíra, Ubatã, Valença, Varzedo, Vera Cruz e Wenceslau
Guimarães.
Municípios com mais de 60% do território nesta RPGA – 13 Municípios: Apuarema, Camamu, Igrapiúna, Itiruçu,
Jaguaquara, Maraú, Milagres, Nazaré, Nova Itarana, Planaltino, Salinas da Margarida, Sapeaçu.
Municípios que têm entre 40 e 60% do seu território nesta RPGA – 2 Municípios: Castro Alves, Lajedo do Tabocal.
Municípios que têm menos de 40% do território nesta RPGA – 9 Municípios: Barra do Rocha, Cruz das Almas,
Iaçu, Ibirapitanga, Ibirataia, Itaparica, Itaquara, Itatim, Lafaiete Coutinho, Maracás, Maragogipe, Santa Teresinha,
Taperoá.
Tabela 22 - Abastecimento Urbano de Água (Prestador de Serviço: Embasa)
Município
Sub-bacia
Hidrográfica
Mananciais
Sistema
Participação no
abastecimento do
município
Demanda Urbana
(2015)
Situação
(até 2015)
Amargosa Recôncavo Sul Riacho Riachão Isolado Amargosa 1 74%
68 L/s
Requer ampliação de sistema
Recôncavo Sul Rio Timbó - BA Isolado Amargosa 2 26% Abastecimento satisfatório
Brejões Recôncavo Sul Rio do Meio Isolado Brejões 100% 19 L/s Requer ampliação de sistema
Cravolândia Recôncavo Sul Barragem Pedra (Rio de Contas) Integrado Jaguaquara -Irajuba Novo
100 % 9 L/s Requer novo manancial
Elísio Medrado Recôncavo Sul Rio Jacutinga - BA Isolado Elísio Medrado 100 % 9 L/s Requer ampliação de
sistema
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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34
Tabela 22 - Abastecimento Urbano de Água (Prestador de Serviço: Embasa) (cont.)
Município
Sub-bacia
Hidrográfica
Mananciais
Sistema
Participação no
abastecimento do
município
Demanda Urbana
(2015)
Situação
(até 2015)
Irajuba Recôncavo Sul Riacho do Jequitibá (reforço canal de derivação - Riacho do Machado)
Isolado Irajuba 100 % 9 L/s Requer novo manancial
Itaquara Recôncavo Sul Rio das Almas - BA,
Rio Andaraí Integrado Jaguaquara 100 %
14 L/s Requer novo manancial
Itiruçu
Contas Barragem do Baixão Integrado Itiruçu 63 % Requer novo manancial
Contas Poços de Itiruçu Isolado Itiruçu 37 % 31 L/s Requer ampliação de sistema
Jaguaquara Recôncavo Sul Rio das Almas - BA,
Rio Andaraí Integrado Jaguaquara 100 % 123 L/s Requer novo manancial
Jiquiriça Recôncavo Sul Rio Boqueirão Integrado Mutuípe 100 % 17 L/s Requer ampliação de sistema
Lafaiete Coutinho Contas Barragem Pedra (Rio de Contas) Isolado Lafaiete Coutinho
100 % 5 L/s Requer ampliação de sistema
Laje Recôncavo Sul Rio Corta Mão,
Riacho Água Fervida Isolado Laje 100 % 25 L/s Requer ampliação de
sistema
Lajedo do Tabocal Contas Barragem do Baixão Integrado Itiruçu 100 % 16 L/s Requer novo manancial
Maracás Contas
Romano I, Contendas,
Barragens Boca do Mato, Romano II, Baixa Funda,
Poços de Maracás
Isolado Maracás 100 % 65 L/s Requer ampliação de
sistema
Milagres Recôncavo Sul Rio Paraguaçu Integrado Milagres 100 % 31 L/s Abastecimento satisfatório
Mutuípe Recôncavo Sul Rio Boqueirão Integrado Mutuípe 100 % 34 L/s Requer ampliação de
sistema
Nova Itarana Recôncavo Sul Rio Paraguaçu Integrado Milagres 100 % 8 L/s Abastecimento satisfatório
Planaltino Recôncavo Sul Rio Jequiriçá Isolado Planaltino 100 % 8 L/s Abastecimento satisfatório
Santa Inês Recôncavo Sul Rio das Almas - BA Integrado Santa Inês 100 % 30 L/s Requer novo manancial
São Miguel das Matas Recôncavo Sul Rio Corta Mão,
Rio São Miguel das Matas Isolado São Miguel das
Matas 100 % 11 L/s Abastecimento satisfatório
Ubaíra Recôncavo Sul Rio Mucuri - BA Isolado Ubaíra 100 % 29 L/s Requer ampliação de
sistema
Fonte: ANA Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Tabela 23 - Serviços Básicos | 2010
Município Domicílios com
Energia Elétrica (%) Domicílios com Abastecimento de Água por Rede Geral (%)
Domicílios com Coleta de Lixo (%)
Domicílios com Esgotamento Sanitário
(%)
Domicílios com Computador e Acesso
à internet (%)
Itiruçu 98,5 79,3 83,7 97,2 10,3
Mutuípe 97,8 51,0 48,9 74,8 8,1
Laje 97,5 50,5 40,6 63,5 4,8
Elísio Medrado 97,5 79,7 40,7 92,8 6,0
Brejões 97,4 72,6 69,9 86,0 7,7
Jaguaquara 97,4 77,8 79,3 89,5 11,0
Irajuba 97,1 58,9 61,5 85,0 4,8
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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35
Tabela 23 - Serviços Básicos | 2010 (Cont.)
Município Domicílios com
Energia Elétrica (%) Domicílios com Abastecimento de Água por Rede Geral (%)
Domicílios com Coleta de Lixo (%)
Domicílios com Esgotamento Sanitário
(%)
Domicílios com Computador e Acesso
à internet (%)
Lajedo do Tabocal 97,0 74,9 64,5 93,6 4,2
Amargosa 96,9 82,4 73,1 89,4 11,6
São Miguel das Matas 96,4 44,8 33,9 77,8 5,4
Milagres 96,4 85,1 77,2 77,5 5,8
Cravolândia 95,9 74,4 72,9 74,9 7,5
Santa Inês 95,8 86,4 89,0 88,3 10,0
Jiquiriçá 95,7 42,3 43,9 71,4 4,0
Itaquara 95,5 71,6 71,5 91,5 4,0
Lafaiete Coutinho 94,8 70,7 70,5 80,6 4,8
Nova Itarana 93,8 76,5 73,0 86,5 2,6
Maracás 92,8 60,6 75,6 87,8 7,0
Planaltino 92,3 35,0 49,3 78,9 2,2
Ubaíra 92,3 55,1 53,9 81,1 4,6
Território Vale do Jiquiriçá 96,1 67,1 65,1 83,7 7,5
Bahia 96,4 80,3 76,2 86,0 19,6
Fonte: IBGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
8.2 - Energia Elétrica
Em 2014, o consumo de energia elétrica no território Vale do Jiquiriçá alcançou aproximadamente 199 Gwh. O maiores
consumidores foram Jaguaquara, Maracás, Amargosa, Laje, Mutuípe e Ubaíra, totalizando 128,2 Gwh (64,42% do
total).
Tabela 24 - Consumo de energia elétrica por classe | 2014
Município Consumo de Energia (Gwh)
Comercial Industrial Pública Residencial Rural Total (%)
Jaguaquara 5,32 0,24 5,62 18,62 3,48 33,32 16,75
Maracás 1,78 14,78 3,81 9,79 3,06 33,23 16,70
Amargosa 3,52 2,83 5,45 14,07 1,02 26,91 13,52
Laje 1,18 0,96 2,10 6,48 2,39 13,11 6,59
Mutuipe 1,57 0,60 1,71 6,50 1,71 12,10 6,08
Ubaíra 0,94 0,10 1,52 5,83 1,12 9,50 4,77
Brejões 1,16 0,06 2,05 4,31 0,91 8,49 4,27
Milagres 1,24 0,05 3,25 3,73 0,12 8,40 4,22
Itiruçu 0,54 0,23 1,45 4,08 0,68 6,98 3,51
Jiquiriçá 0,49 0,03 1,48 3,85 0,81 6,65 3,34
São Miguel das Matas 0,45 0,09 1,01 3,02 1,01 5,58 2,81
Itaquara 0,35 0,01 1,10 2,49 1,04 5,00 2,51
Elísio Medrado 0,26 0,09 1,25 2,59 0,56 4,75 2,39
Lajedo do Tabocal 0,24 0,01 1,46 2,25 0,69 4,66 2,34
Planaltino 0,25 0,03 1,35 2,31 0,13 4,06 2,04
Santa Inês 0,61 0,08 -0,20 3,42 0,09 4,01 2,01
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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36
Tabela 24 - Consumo de energia elétrica por classe | 2014
Município Consumo de Energia (Gwh)
Comercial Industrial Pública Residencial Rural Total (%)
Nova Itarana 0,27 0,00 0,99 1,94 0,12 3,32 1,67
Cravolândia 0,18 0,02 1,44 1,52 0,12 3,28 1,65
Irajuba 0,30 0,01 0,74 1,79 0,24 3,08 1,55
Lafaiete Coutinho 0,12 0,23 0,78 1,20 0,21 2,53 1,27
Território Vale do Jiquiriçá 20,77 20,47 38,35 99,79 19,48 198,96 100,00
Bahia 3.160,99 2.675,89 2.480,78 6.524,48 1.514,05 16.371,86 -
Fontes: Coelba / SEI Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
8.3 - Comunicação
Tabela 25 - Emissoras TV Licenciadas | 2015
Emissoras de TV Tipo de Emissora Quantidade (Und)
Amargosa Comunitária 1
Amargosa FM 1
Brejões Comunitária 1
Elísio Medrado Comunitária 1
Itiruçu Comunitária 1
Jaguaquara OM 1
Lafayette Coutinho Comunitária 1
Laje Comunitária 1
Lajedo do Tabocal Comunitária 1
Maracás Comunitária 1
Milagres Comunitária 1
Mutuípe FM 1
Território Vale do Jiquiriça 12
Fonte: SEI Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
8.4 - Minha Casa, Minha Vida
Programa que ajuda na compra da casa própria ou facilita suas condições de acesso, a depender da renda da família.
Para famílias que não possuem imóvel próprio, com renda familiar mensal de até R$ 1.600 (habitação urbana);
Agricultores familiares com renda familiar anual de R$ 15 a 60 mil (habitação rural). No território Vale do Jiquiriçá foram
entregues até dezembro 2014, 997 imóveis.
Tabela 26 - Imóveis entregues no Programa Minha Casa Minha Vida até 2014
Município PMCMV Unidades Habitacionais Investimento Qtd (%) Valor (R$) (%)
Jaguaquara 1 334 33,5 13.866.954,00 60,7
Amargosa 1 93 9,3 1.395.000,00 6,1 Maracás 1 61 6,1 927.150,00 4,1 Laje 1 60 6,0 900.000,00 3,9 Mutuipe 1 60 6,0 900.000,00 3,9
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Tabela 26 - Imóveis entregues no Programa Minha Casa Minha Vida até 2014
Município PMCMV Unidades Habitacionais Investimento Qtd (%) Valor (R$) (%)
Ubaíra 1 60 6,0 900.000,00 3,9 Elísio Medrado 1 59 5,9 708.000,00 3,1 Irajuba 1 30 3,0 360.000,00 1,6
Itaquara 1 30 3,0 360.000,00 1,6 Itiruçu 1 30 3,0 360.000,00 1,6 Jiquiriçá 1 30 3,0 360.000,00 1,6 Lafaiete Coutinho 1 30 3,0 360.000,00 1,6 Milagres 1 30 3,0 360.000,00 1,6 Nova Itarana 1 30 3,0 360.000,00 1,6
Planaltino 1 30 3,0 360.000,00 1,6 São Miguel das Matas 1 30 3,0 360.000,00 1,6
Território Vale do Jiquiriçá 1 997 100,0 22.837.104,00 100,0
Bahia - 131.642 - 6.076.535.519,90 - Fonte: Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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9 - SAÚDE
Dentre os municípios que compõem o território, o município de Jaguaquara possui o maior número de hospitais
conveniados com o SUS (1 Municipal e 3 Particulares) enquanto Amargosa e Itaquara possuem 1 hospital cada.
Quanto ao número de leitos, Jaguaquara, Maracás e Itiruçú apresentam o maior número. Por outro lado, os municípios
Elísio Medrado e Itaquara menor número e Lafaiete Coutinho e Nova Itarana não possuem leitos.
Em Amargosa, há uma pequena rede de serviços médicos que engloba várias especialidades como, por exemplo,
Clínica Geral, Angiologia, Gastroenterologia, Ginecologia e Obstetrícia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia,
Pediatria, além de Diagnósticos por Imagem e Laboratoriais, distribuídos por estabelecimentos como Hospital Coração
do Vale, Clinica Visa, Labocliv Laboratório e Centro Médico, Prever Centro de Prevenção e reabilitação Visual.
Em Itaquara encontramos um Laboratório de análises clínicas, três Postos de Saúde e uma Unidade de Saúde da
Família.
Tabela 27 - Taxa de Mortalidade Infantil e Número de Hospitais conveniados com SUS | 2014
Município Nº de óbitos Infantis
Qtd. de Hospitais Conveniados com SUS Nº de leitos
Público Particular Total Existentes SUS
Amargosa 4 1 - 1 53 53
Brejões 1 1 - 1 19 19
Cravolândia 1 1 - 1 24 24
Elísio Medrado - 1 - 1 13 13
Irajuba 2 1 - 1 29 29
Itaquara 3 1 - 1 17 17
Itiruçu 1 1 - 1 85 85
Jaguaquara 14 1 3 4 119 109
Jiquiriçá 2 1 - 1 23 23
Lafaiete Coutinho 3 - - - - -
Laje 2 1 - 1 41 41
Lajedo do Tabocal 0 1 - 1 27 27
Maracás 7 1 1 2 89 89
Milagres 0 1 - 1 21 21
Mutuipe 6 - 1 1 45 45
Nova Itarana 5 - - - - -
Planaltino 2 - 1 1 30 27
Santa Inês 1 1 - 1 23 23
São Miguel das Matas 1 - 1 1 29 29
Ubaíra 5 - 1 1 71 71
Território Vale do Jiquiriçá 60 14 8 22 758 745
Bahia 3.351 336 362 698 29.831 24.679
Fonte: SESAB / SEI. Ministério da Saúde, DATASUS 2008 – 2014 Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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10 - SEGURANÇA PÚBLICA
A Área Integrada de Segurança Pública (AISP) é a menor unidade territorial considerada para fins de planejamento
integrado das ações do Pacto Pela Vida, de apuração de resultados e de estabelecimento de metas. É uma unidade
territorial de articulação de iniciativas das polícias civil e militar, para prevenção e combate à criminalidade, que
possibilita o monitoramento eficaz dos indicadores. São 52 AISPs no Estado da Bahia. Uma AISP é composta por:
Delegacia(s) Territorial(is); Delegacia de Homicídio; Companhia(s) Integrada(s) de Polícia Militar.
Figura 2 - Regiões integradas de Segurança Pública (RISP) e Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPT)
Fonte: SSP / BA
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Tabela 28 - Vale do Jiquiriça: Polícia Militar Município Polícia Militar - PMBA
Amargosa 2ª Companhia do 14º Batalhão de Policia Militar - CPR LESTE Delegacia Territorial
Brejões Grupamento Policial Militar - CPR LESTE Delegacia Territorial
Cravolândia Grupamento Policial Militar - CPR Leste Delegacia Territorial
Elísio Medrado Grupamento Policial Militar - CPR Leste Delegacia Territorial
Irajuba Destacamento Policial Militar do 2º Pel. da 3ª Cia do 19º BPM do 2º Comando de Policiamento Regional Delegacia Territorial
Itaquara 4º Pelotão da 3ª CIA do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Itiruçu 3ª CIA do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Jaguaquara 3º Pelotão da 3ª CIA do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Jiquiriçá Grupamento Policial Militar do 14º BPM - CPR Leste Delegacia Territorial
Lafaiete Coutinho Pelotão do 19° Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Laje Grupamento Policial Militar do 14º BPM - CPR Leste Delegacia Territorial
Lajedo do Tabocal 2º Pelotão da 3ª CIA do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Maracás Pelotão de Polícia Militar do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Milagres Pelotão de Policia Militar do 14º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Mutuípe 4ª Companhia do 14º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Nova Itarana Grupamento Policial Militar do 14º BPM Delegacia Territorial
Planaltino 4º Pelotão da 4ª CIA do 19º Batalhão de Policia Militar Delegacia Territorial
Santa Inês Grupamento Policial Militar do 14º BPM Delegacia Territorial
São Miguel das Matas Grupamento Policial Militar do 14º BPM Delegacia Territorial
Ubaíra Grupamento Policial Militar da 5ª Companhia do 14º Batalhão da Policia Militar - CPRL Delegacia Territorial
Fonte: SSP / BA Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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11 - EDUCAÇÃO
Dentre os municípios que compõem o território Vale do Jiquiriçá, os municípios Itaquara, Planaltino, Nova Itarana,
Ubaíra, Lajedo do Tabocal, Santa Inês, Irajuba, Cravolândia, Laje, Lafaiete Coutinho e Jaguaquara apresentaram maior
taxa de Analfabetismo enquanto Elísio Medrado, Maracás, São Miguel das Matas, Itiruçu, Brejões, Mutuípe, Jiquiriçá,
Milagres e Amargosa exibiram as menores taxas.
Em 2015, 4 municípios não alcançaram a meta estipulada pelo IDEB em relação à 4ª série / 5º ano (Nova Itarana,
Santa Inês, Laje e Jiquiriçá). Já em relação à 8ª série / 9º ano, apenas os municípios Santa Inês, Cravolândia, São
Miguel das Matas e Mutuípe alcançaram a meta do IDEB.
Tabela 29 - Vale do Jiquiriçá: Indicadores Educacionais
Municípios Taxa de
Analfabetismo | 2010
IDEB - 4ª serie / 5º ano IDEB - 8ª serie / 9º ano Nº de Estabelecimentos | 2014
2015 Meta 2015 Meta Educ.
Infantil
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Itaquara 33,8 4,0 3,2 3,3 3,4 12 12 1
Planaltino 32,3 4,7 4,0 3,5 3,8 11 14 1
Nova Itarana 30,6 4,1 3,6 2,8 3,7 7 10 1
Ubaíra 29,9 4,4 3,9 3,2 3,9 39 42 2
Lajedo do Tabocal 29,3 4,7 4,7 3,4 3,9 13 14 1
Santa Inês 28,3 3,8 4,0 4,2 3,8 10 13 2
Irajuba 27,8 4,5 3,6 - 3,5 18 20 1
Cravolândia 27,8 4,7 3,7 3,8 3,4 5 14 1
Laje 27,4 4,3 4,5 3,6 4,6 26 29 2
Lafaiete Coutinho 26,8 4,9 4,4 3,6 4,6 4 5 1
Jaguaquara 26,8 4,2 4,1 3,1 3,6 56 66 6
Elísio Medrado 25,4 4,1 3,9 3,9 4,0 17 21 1
Maracás 24,6 4,7 3,8 3,8 4,1 36 41 3
São Miguel das Matas 24,6 4,3 3,6 3,2 3,9 15 20 1
Itiruçu 24,5 4,1 3,9 3,3 3,5 7 13 2
Brejões 24,2 4,4 4,1 3,2 4,5 5 9 2
Mutuípe 23,5 4,7 4,3 3,1 4,0 39 41 1
Jiquiriçá 22,6 4,1 4,2 3,2 4,1 22 24 1
Milagres 22,2 4,1 4,1 2,4 4,2 7 9 2
Amargosa 20,9 4,4 4,1 3,3 3,9 40 39 4
Território Vale do Jiquiriçá* 25,8 4,4 4,0 3,2 3,9 389 456 36
Bahia 16,6 4,4 3,8 3,4 3,8 13.222 16.279 1.561
Fonte: IBGE / MEC / INEP (IDEB) / SEC Nota: IDEB médio do território Atingiu a Média Ideb; Não Atingiu a Média Ideb
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11.1 - Educação Superior
11.1.1 - Graduação e Pós-graduação Presencial
Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é uma Autarquia, criada pela Lei Nº 7 11.151 de 29 de julho
de 2005, por desmembramento da Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia, com sede e foro na cidade
de Cruz das Almas e unidades instaladas nos municípios de Amargosa, Cachoeira, Feira de Santana, Santo Amaro e
Santo Antônio de Jesus. Possui autonomia administrativa, patrimonial, financeira e didático-pedagógica.
Os Cursos Oferecidos UFRB em Amargosa são: Tecnólogo em Agroecologia, Licenciatura em Licenciatura em
Educação do Campo com habilitação em Ciências Agrárias, Licenciatura em Educação Física, Licenciatura em
Filosofia, Licenciatura em Física, Licenciatura em Letras, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Pedagogia,
Licenciatura em Química. Em 16 de Abril de 2016 ocorreu o processo seletivo do Curso Tecnólogo em Agroecologia (58
vagas e início das aulas em 9 de maio) e em 9 de outubro de 2016 para o curso de Licenciatura em Educação do
Campo com habilitação em Ciências Agrárias (60 vagas com início das aulas em 3 de Novembro).
Tabela 30 - UFRB: Número de vagas | 2017.1 Centro de Formação de Professores - Amargosa / BA
Curso Modalidade Turno Nº de Vagas
Ed. Física Licenciatura Integral 50
Física Licenciatura Integral 50
Matemática Licenciatura Integral 50
Pedagogia Licenciatura Integral 50
Química Licenciatura Integral 50
Letras (Libras / Língua Estrangeira) Licenciatura Vespertino 50
Total
300
Fonte: UFRB Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
UAB – Universidade Aberta do Brasil | Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) | Universidade do Estado
da Bahia (UNEB)
O sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma iniciativa do governo federal que tem como propósito formar
professores para atuarem na Educação Básica. Este sistema conta com a participação das Universidades Federais e
Estaduais do Brasil para ofertarem os cursos de Licenciatura na modalidade à distância e dos municípios que possuem
Pólo de apoio presencial.
Em Amargosa, a UESC oferece cursos de Biologia e Pedagogia, enquanto a UNEB oferece cursos de Administração
Pública, História e Matemática.
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Faculdade de Tecnologia e Ciência - FTC
Iniciou sua atividade em 2000 e, além da Graduação, são oferecidos cursos de Pós-Graduação que atendem as demandas do mercado de trabalho.
Tabela 31 - FTC: Pós-Graduação em Amargosa
Curso
Docência do Ensino Superior
Educação Infantil
Fisiologia do Exercício
Gestão de Pessoas
Gestão e Coordenação Pedagógica
Neuropsicopedagogia
Psicopedagogia Clínica e Institucional
Serviço Social, Seguridade Social e Políticas Sociais
Fonte: Faculdade de Tecnologia e Ciência - FTC
Faculdade Educacional da Lapa – FAEL
Inaugurada em1998, FAEL – Faculdade Educacional da Lapa, instituição privada de Educação a Distância (EAD) no
país, com cursos de graduação e pós-graduação.
Tabela 32 - FAEL: Graduação Presencial Graduação Presencial
Administração Gestão Comercial Logística
Análise e Desenvolvimento de Sistemas Gestão da Tecnologia da Informação Letras Português-Espanhol
Ciências Contábeis Gestão de Pequenas e Médias Empresas Matemática
Complementação de Estudos em Educação Infantil Gestão do Trânsito Pedagogia
Formação Pedagógica Docente – Letras Gestão Financeira Processos Gerenciais
Geografia Gestão Pública Recursos Humanos
Gestão Ambiental História
Fonte: Faculdade Educacional da Lapa Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
11.1.2 - Graduação e Pós-graduação Ead
Universidade Jorge Amado - UNIJORGE
A UNIJORGE disponibiliza curso de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós-graduação à distância no município de
Maracás.
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Tabela 33 - Universidade Jorge Amado: Cursos EAD Graduação Graduação Tecnológica Pós Graduação
Bacharelado em Administração Gestão Ambiental MBA em Gestão de Projetos
Bacharelado em Ciências Contábeis Gestão Comercial (Varejo) MBA em Gestão Empresarial
Bacharelado em Serviço Social Gestão de Recursos Humanos
Letras - Língua Portuguesa e suas Respectivas Literaturas Gestão Financeira
Letras - Português e Inglês Gestão Pública
Licenciatura em História Logística
Licenciatura em Pedagogia Marketing
Processos Gerenciais
Segurança no Trabalho
Fonte: Universidade Jorge Amado - UNIJORGE Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Faculdade Educacional da Lapa – FAEL
A FAEL disponibiliza cursos de Pós-graduação EAD nos seguintes Municípios do Vale do Jiquiriça: Amargosa, Brejões,
Cravolândia, Elísio Medrado, Itaquara, Itiruçu, Jiquiriça, Lafaiete Coutinho, Lajedo do Tabocal, Maracás, Milagres,
Mutuípe, Nova Itarana, Planaltino, Santa Inês, São Miguel das Matas.
Tabela 34 - FAEL: Pós-graduação EAD
Fonte: Faculdade Educacional da Lapa Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
11.2 - Capacitação e Formação Profissional e Cursos Técnicos
11.2.1 - Instituto Federal Baiano – Campus Santa Inês
O Instituto Federal Baiano (IF Baiano) – Campus Santa Inês foi uma das unidades das antigas Escolas Agrotécnicas
Federais (EAFs) incorporadas ao Instituto na criação dos Institutos Federais no Brasil pela Lei n. 11.892, de 29 de
dezembro de 2008.
Educação Gestão Direito
Educação e Escola em Tempo Integral: Desafios e Perspectivas
Gestão Pública Direito na Internet
Psicopedagogia Institucional Gestão Estratégica na Área Social Direito Processual Penal
Metodologia para o Ensino Superior e EAD Gestão Estratégica na Área da Saúde Direito Processual Civil e Recursos
Metodologia do Ensino de Matemática Gestão Estratégica de Pessoas Direito Público com ênfase em Contratos e Licitações
Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura
Gestão em Processos Gerenciais Direito do Trabalho – Material e Processual
Libras Gestão em Marketing Organizacional Direito Ambiental e Sustentabilidade
Gestão Escolar Gestão em Finanças Empresariais
Educação, Diversidade e Cidadania Auditoria e Perícia Contábil
Educação Infantil
Educação Especial e Inclusiva
EAD e Novas Tecnologias
Coordenação Pedagógica
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Historicamente, nos anos noventa, criou-se a Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês (Lei n. 8.670 de 1993) e foi
transformada em autarquia com autonomia disciplinar e acadêmica e seu próprio quadro de pessoal e orçamento (Lei
n° 8.731 de 1993).
Situado dentro do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, o campus atende a região, composta por 20 municípios, e
com atividades voltadas à agropecuária.
Cursos e Modalidades
� Integrada (técnico): Agropecuária / Alimentos / Zootecnia
� Subsequente (técnico): Informática
� Proeja – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade
de Educação de Jovens e Adultos (técnico): Agropecuária
� Bacharelado (superior): Zootecnia
� Licenciatura (superior): Geografia / Ciências Biológicas
Tabela 35 - Número de vagas disponíveis em 2017 Curso Forma de Articulação Turno Total de Vagas
Técnico em Informática Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma Subsequente Matutino 35
Técnico em Agropecuária Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma Integrada Integral 70
Técnico em Alimentos Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma Integrada Integral 70
Técnico em Zootecnia Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma Integrada Integral 70
Fonte: Instituto Federal Baiano Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Tabela 36 - Números de Vagas disponíveis em 2016.2 Tipo Curso Turno Nº de Vagas 2016.2
Curso Técnico (Integrado)
Agropecuária Diurno / Integral 70
Zootecnia Diurno / Integral 70
Técnico em Alimentos Diurno / Integral 70
Curso Técnico (Subsequente) Informática Matutino 30
Vespertino 30
Graduação
Ciências Biológicas (SISU) Noturno 40
Geografia (SISU) Noturno 40
Zootecnia (SISU) Integral 40
Fonte: Instituto Federal Baiano Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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Centro Territorial de Educação Profissional Vale do Jiquiriça – CETEP (Amargosa)
O CETEP - Vale do Jiquiriçá abre inscrições para os cursos técnicos na modalidade PROSUB que tem como público
alvo estudantes, jovens e trabalhadores que já concluíram o Ensino Médio.
Tabela 37 - Centro Territorial de Educação Profissional Vale do Jiquiriça Amargosa
Curso Forma de Articulação Turno Número de Vagas 2017.1
Técnico em Enfermagem EPI Matutino 35
Técnico em Agropecuária EPI Matutino 35
Técnico em Agropecuária PROSUB Vespertino 35
Técnico em Nutrição e Dietética (Novo Curso) EPI Vespertino 35
Técnico em Teatro (Novo Curso) EPI Vespertino 35
Técnico em Enfermagem PROSUB Noturno 35
Técnico em Logística PROSUB Noturno 35
Técnico em Análises Clínicas PROSUB Noturno 35
Fonte: Centro Territorial de Educação Profissional Vale do Jiquiriça Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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12 - Logística
12.1 - Distância em Relação à Capital do Estado
Os municípios do território têm distâncias em relação à capital do Estado, Salvador, que varia de 359km, caso de
Maracás a 213km, caso de São Miguel das Matas.
Tabela 38 - Distância de Salvador
Município Distância de Salvador
Município Distância de Salvador
Maracás 359 Brejões 271
Lafaiete Coutinho 357 Nova Itarana 269
Lajedo do Tabocal 343 Ubaíra 252
Itiruçu 332 Jiquiriça 240
Planaltino 316 Amargosa 235
Jaguaquara 312 Milagres 232
Irajuba 302 Mutuipe 230
Itaquara 302 Laje 217
Santa Inês 291 Elísio Medrado 214
Cravolândia 287 São Miguel das Matas 213
Fonte: SEI Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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12.2 - Rodovias
Figura 3 - 6ª Residência: Santo Antônio de Jesus
Fonte: DERBA
Tabela 39 - Vale do Jiquiriça: Principais Rodovias Principais Rodovias do Sudoeste Baiano
Abrangência e Trajeto
BA 026 Entr. BR 242 (São Felipe) – D. Macedo Costa – Amargosa – Brejões – Nova Itarana – Maracás – Contendas do Sincora – Sussuaana – Brumado – Malhada de Pedras – Caculé – Entr. BA 156 (Licínio de Almeida)
BA 046 Entr. BR 420 (Nazaré) – Santo Antônio de Jesus – Amargosa – Iaçu – Itaberaba – Rui Barbosa – Utinga – Bonito – Cafarnaum – Canarana – Barro Alto – Entr. BR 330 (Barra do Mendes)
BA 120
Entr. BA 210 (Próx. Curaçá) – Barro Vermelho – Entr. BR 235 (Uauá) – Entr. BA 220 (Pedra Vermelha) – Monte Santo – Cansanção – Queimadas – Santa Luz – Retirolândia – Valente – Conceição do Coité – Riachao do Jacuípe – Ponto –Serra Preta – Santo Estevão – Santa Terezinha – Elísio Medrado – Amargosa – Brejões – Santa Inês – Cravolândia – Teolândia – Gandú – Ibirataia – Ubatã – Gongogi – Laje do Banco – Itajuípe – Barro Preto – Itapé – Itaju do Colônia – Entr. BR 251 (Pau Brasil)
BA 250 Praia de Piraji – Ituberá – Piraí do Norte – Teolândia – Agência Vieira – Itaquara – Entr. BR 116 - AC. Jaguaquara – Itiriçu – Lajedo do Tabocal – Entr. BA 554 – Entr. 026 (Maracás)
BA 539 Entr.BA 026 – São Miguel das Matas – BR 420 (Próx. Laje)
BA 540 Entr. BA 026 (Próx. Amargosa) – Entr. BR 420 (Mutuípe)
BA 553 Entr. BA 046 (Iaçu) – Nova Itaípe – Entr. BA 026 – Ipauaté – Entr. BR 116 – Entr. BR 420 (Próx. Santa Inês) – Cravolândia – Entr. BR 420
BA 555 Entr. BA 250 (Itiruçu) – Lafaiete Coutinho – Entr. BR 116 (Baixão)
Fonte: DERBA Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
12.3 - Serviços de Transporte - Linhas de Ônibus
Dentre os terminais existentes no Estado, apenas um está localizado no Território de Identidade Vale do Jiquiriça, mais
especificamente nos municípios de Amargosa, Maracás, Mutuípe, Ubaíra.
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Tabela 40 - Empresas de ônibus e localidades atendidas Empresa Localidade Tipo
Viação Jauá Salvador, Amargosa, Santo Amaro
Ônibus Rodoviário Convencional Ônibus Rodoviário Convencional c/ ar condicionado Ônibus Rodoviário Executivo
Viação Regional Salvador, Amargosa Ônibus Rodoviário Executivo
Falcão Real Serviços Ltda Jacobina, Amargosa, Milagres Ônibus Rodoviário Convencional
Transoares – Transportes Urbanos Ltda Feira de Santana, Amargosa Ônibus Rodoviário Convencional
Auto Viação Camurujipe Ltda
Santo Antônio de Jesus, Itaberaba, Iaçu, Brejões, Elísio Medrado, São Miguel das Matas, Itaquara, Jequié, Jaguaquara, Salvador, Maracás, Valença, Vitória da Conquista, Bom Despacho, Vale do Jiquiriça, Itiruçu, Contendas do Sincorá, Planaltino, Planaltino, Jequié, Santa Inês, Ubatã, Ipiaú, Cândido Sales, Condeúba, Iaçu, Brejões, Dário Meira, Itagi, Ubaíra
Ônibus Rodoviário Convencional
Micro-ônibus Convencional Ônibus Rodoviário Executivo Ônibus Rodoviário Convencional c/ ar condicionado
Viação Jequié Cidade do Sol
Bom Despacho, Jequié, Cravolândia, Bom Despacho, Vale do Jiquiriça, Castro Alves, Elísio Medrado, Amargosa, Itaquara, Jaguaquara, Salvador, Santa Inês, Mutuípe, Iaçu, Engenheiro Pontes, São Miguel das Matas
Ônibus Rodoviário Convencional
Viação Água Branca Itabuna, Jaguaquara, Laje, Ilhéus, Itabuna, Jequié Ônibus Rodoviário Convencional,
Viação Novo Horizonte Salvador, Bom Jesus da Lapa, Maracás, Correntina, Caculé, Licínio de Almeida, Jaguaquara, Itiruçu, Parnamirim, Livramento de Nossa Senhora, Guanambi, Urandi, Candiba, Nova Itarana, Planaltino
Ônibus Rodoviário Convencional
Ônibus Rodoviário Executivo
Empresa de Transporte Macaubense – EMTRAM Salvador, Barra da Estiva, Maracás Ônibus Rodoviário Convencional
Viação Salutaris e Turismo S/A Salvador, Itapetinga, Vitória da Conquista Ônibus Rodoviário Convencional
Falcão Real Serviços Ltda - FRS Jacobina, Milagres, Piritiba, Amargosa Ônibus Rodoviário Convencional
Fonte: AGERBA Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
12.4 - Transporte Aeroviário
Tabela 41 - Vale do Jiquiriça: Relação dos Aeródromos instalados
Código OACI Tipo Nome Município Atendido
Operação Comprimento Largura Superfície
SNAZ Aeródromo Público Amargosa Amargosa VFR Diurno 1120 m 25 m Asfalto
SNMJ Aeródromo Público Maracás Maracás VFR Diurno 1300 m 20 m Asfalto
Fonte: ANAC Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Tabela 42 - Vale do Jiquiriça: Relação dos Helipontos instalados
Código OACI
Nome Município Atendido
Operação Heliponto
Formato Área de Pouso Dimensões Resistência Superfície
SWYZ Bahiamido Laje VFR Diurna/Noturna Quadrado 21 m x21 m 4,5t Concreto
Fonte: ANAC Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
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13 - REDE DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
13.1 - Sistema S | SEBRAE – SENAC – SENAR – SENAI – FIEB
SENAI - Não possui unidade no Vale de Jiquiriçá, mas está presente nos municípios de Santo Antônio de Jesus e
Santo Amaro, no Território de Identidade Recôncavo.
Tabela 43 - Cursos SENAI/ 2016
Município Curso Nº de Vagas Modalidade
Santo Antônio de Jesus
Técnico em Eletromecânica 50 Curso Técnico - Nível Médio
Técnico em Logística 50 Curso Técnico - Nível Médio
Técnico em Segurança do Trabalho 50 Curso Técnico - Nível Médio
Santo Amaro Assistente Administrativo 40 Curso de Aprendizagem Industrial - Nível Básico
Fonte: FIEB/SENAI
SEBRAE - O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é uma entidade privada sem fins
lucrativos criada em 1972 com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento das micro e pequenas
empresas e fomentar o empreendedorismo. Faz parte do Sistema S que objetiva auxiliar o desenvolvimento de micro e
pequenas empresas, estimulando o empreendedorismo no país através de cursos presenciais e on line, palestras e
consultorias.
Não possui cursos previstos e nem agência no Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, porém realiza Seminários e
Cursos no município de Santo Antônio de Jesus (Território de Identidade Recôncavo) conforme tabela abaixo.
Tabela 44 - Cursos SEBRAE/ 2016 Município Tipo Tema
Santo Antônio de Jesus
Seminário Área de Serviços Financeiros e Contábeis
Seminário Workshop Crédito para a Inovação
Curso Atendimento ao Cliente
Curso Gestão Financeira: Do Controle à Decisão Fonte: SEBRAE
SENAC - O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) é uma instituição privada sem fins lucrativos criada
com intuito de proporcionar a formação de menores aprendizes e a qualificação profissional de adultos, filiada à
Confederação Nacional do Comércio (CNI).
Não possui unidade nem cursos previstos para o território de identidade Vale do Jiquiriçá, entretanto está presente no
município de Santo Antônio de Jesus (Território de Identidade Recôncavo).
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Tabela 45 - SENAC: Santo Antônio de Jesus
Área Curso
Gastronomia
Elaboração de Cardápios
Workshop Risoto
Culinária Junina
Culinária Italiana
Crepe
Cupcake
Fonte: SENAC
Tabela 46 - SENAC: Santo Antônio de Jesus
Área Curso
Gestão Legislação Trabalhista, Previdenciária e Cálculos
Beleza
Maquiagem para Festas
Design de Sobrancelha com Henna
Decoração de Bolos
Cabeleireiro Assistente Fonte: SENAC
SENAR - A missão do SENAR é realizar a educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sustentável do país.
Não possui cursos programados até o momento no Território de Identidade Vale do Jiquiriçá, mas ministra cursos em
Nazaré e Santo Amaro (Recôncavo).
Tabela 47 - SENAR: Nazaré e Santo Amaro (2016)
Município Sindicato / Cooperado Curso
Nazaré Sindicato Rural de Nazaré
Trabalhador na Fabricação de Licor
Eletricista Rural
Trabalhadores de Apoio à Agricultura / Agrotóxico (Controle de Formigas Cortadeiras)
Criador de Peixe
Trabalhadores de Apoio à Agricultura / Agrotóxico
Tratorista Agrícola (Básico)
Trabalhador na Caseira da Mandioca (Derivados da Mandioca)
Trabalhador na Avicultura Básica (Galinha Caipira)
Trabalhador na Fabricação de Licor
Santo Amaro Sindicato Rural de Santo Amaro
Trabalhador na Pecuária (Higiene da Ordenha)
Trabalhador na Olericultura Básica (Orgânico)
Trabalhador no Cultivo de Trepadeiras Frutíferas (Maracujá)
Fonte: SENAR
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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13.2 - Agentes de Desenvolvimento
BNB - O Banco do Nordeste dispõe de uma variedade de linhas de crédito distribuídas e programas de financiamento
específico para os principais setores do mercado.
Tabela 48 - Programas de Financiamento e Crédito Programa de Financiamento e Crédito Objetivo
Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste (FNE AGRIN)
Promover o desenvolvimento do segmento agroindustrial por meio da expansão, diversificação e aumento de competitividade das empresas de pequeno-médio, médio e grande porte.
Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca (FNE AQUIPESCA)
Promover o desenvolvimento da aquicultura e pesca através do fortalecimento e modernização da infraestrutura produtiva, uso sustentável dos recursos pesqueiros e preservação do meio ambiente.
Programa de Financiamento à Agropecuária Irrigada (IRRIGAÇÃO)
Promover o desenvolvimento de empreendimentos agropecuários que envolvam irrigação e drenagem, contemplando as atividades de agricultura irrigada.
Programa de Financiamento à Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional (FNE PROFROTA PESQUEIRA)
Promover o desenvolvimento da frota pesqueira nacional, estimulando a competitividade do setor, o compromisso do uso sustentável de recursos pesqueiros, a preservação do meio ambiente e a geração de emprego e renda.
Programa de Financiamento da Aquisição Isolada de Matérias-Primas, Insumos e Mercadorias (CAPITAL DE GIRO-INSUMOS)
Apoiar a produção industrial e agroindustrial e as atividades turística, comercial e de prestação de serviços da Região, mediante o financiamento da aquisição isolada de: matérias-primas e insumos utilizados no processo produtivo; e, mercadorias para a constituição de estoques.
Créditos para Comercialização Suprir de recursos o produtor rural ou suas cooperativas, assegurando a colocação dos seus produtos no mercado, observado que os créditos de comercialização compreendem as operações de pré-comercialização, empréstimos a cooperativas para adiantamento a cooperados, financiamento para estocagem de produtos agropecuários e financiamento para garantia de preços ao produtor (FGPP).
Créditos de Custeio Financiar o custeio das atividades agrícolas, pecuárias e de beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários.
Programa de Financiamento para os Setores Comercial e de Serviços (FNE COMÉRCIO E SERVIÇOS)
Contribuir para o desenvolvimento e ampliação dos setores de comércio e serviços, apoiando a integração, estruturação e aumento da competitividade dos empreendimentos de pequeno-médio, médio e grande porte.
Programa de Financiamento às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e ao Empreendedor Individual (FNE-MPE)
Fomentar o desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e dos microempreendedores individuais(MEI), dos setores industrial, inclusive mineração, agroindustrial, de turismo, comercial e de prestação de serviços, inclusive empreendimentos culturais e a produção, circulação, divulgação e comercialização de produtos e serviços culturais, contribuindo para o fortalecimento e aumento da competitividade do segmento.
Programa de Geração de Emprego e Renda no Setor Urbano (PROGER Urbano Investimento) – Linha de Crédito (BNB-COOPERFAT)
Apoiar a implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos conduzidos no meio urbano, visando a que promovam a geração e/ou manutenção de postos de trabalho e renda.
Programa de Geração de Emprego e Renda no Setor Urbano (PROGER Urbano Investimento) – Linha de Crédito de Apoio ao Profissional Liberal (PROLIBERAL)
Apoiar os profissionais liberais mediante a concessão de financiamento, objetivando o aumento da produtividade, a manutenção e geração de emprego e renda e a sua fixação nas regiões de origem.
Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste (FNE INDUSTRIAL)
Fomentar o desenvolvimento do setor industrial, inclusive mineração, promovendo a modernização, o aumento da competitividade, ampliação da capacidade produtiva e inserção internacional, de empreendimentos de pequeno-médio, médio e grande porte.
Programa de Financiamento à Inovação (FNE INOVAÇÃO)
Promover atividades e empreendimentos inovadores, por meio do apoio financeiro ao desenvolvimento ou aprimoramento significativo de produtos, serviços e/ou processos, e com ênfase na busca de um melhor posicionamento competitivo e novas oportunidades de mercado para empreendedores e empresas da Região; e, promover o desenvolvimento da indústria regional de software e das empresas prestadoras de serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), de forma a ampliar a sua participação no mercado nacional e internacional, incentivar o Processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D & I) e estimular a melhoria da qualidade dos produtos, serviços e processos.
Programa Nordeste Exportação – Fomento às Exportações (NExport)
Fomentar a produção industrial e agroindustrial e as atividades comerciais das empresas localizadas na área de atuação da SUDENE voltadas para a exportação.
Programa de Apoio ao Turismo Regional (FNE PROATUR)
Integrar e fortalecer a cadeia produtiva do turismo, ensejando o aumento da oferta de empregos e o aproveitamento das potencialidades turísticas da Região, em bases sustentáveis, de empreendimentos de pequeno-médio, médio e grande porte.
Programa de Financiamento à Infraestrutura Complementar da Região Nordeste (FNE PROINFRA)
Promover a ampliação de serviços de infraestrutura econômica, dando sustentação às atividades produtivas da Região.
Programa de Financiamento para Comercialização, Beneficiamento ou Industrialização de Produtos de Origem Agropecuária (FINAGRO)
Apoiar as atividades agroindustrial, industrial e comercial mediante a concessão de financiamentos destinados à aquisição de insumos e matérias-primas de origem agropecuária.
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste (FNE RURAL)
Promover o desenvolvimento da agropecuária da área de atuação da SUDENE, com a observância da legislação ambiental e o consequente incremento da oferta de matérias-primas agroindustriais através de: fortalecimento, ampliação, modernização da infraestrutura produtiva dos estabelecimentos agropecuários; diversificação das atividades; e, melhoramento genético dos rebanhos e culturas agrícolas em áreas selecionadas.
Continua
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Tabela 49 - Programas de Financiamento e Crédito (Cont.) Programa de Financiamento e Crédito Objetivo
Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente (FNE VERDE)
Promover o desenvolvimento de empreendimentos e atividades econômicas que propiciem ou estimulem a preservação, conservação, controle e/ou recuperação do meio ambiente, com foco na sustentabilidade e competitividade das empresas e cadeias produtivas; e, promover a regularização e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente degradadas.
Programa de Aplicação de Recursos Obrigatórios Desenvolver o setor agropecuário mediante o financiamento de itens destinados a implantação, expansão e modernização de empreendimentos agropecuários.
Programa de Financiamento à Produção e Comercialização de Máquinas e Equipamentos (FINAME)
Financiar a produção e a comercialização de máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, cadastrados na FINAME, nas modalidades: a) financiamento à compradora; b) financiamento à fabricante.
Programa de Financiamento à Comercialização de Máquinas e Equipamentos Agropecuários (FINAME Agrícola)
Financiar a aquisição de máquinas e implementos agrícolas novos de fabricação nacional, cadastrados na FINAME, destinados ao setor agropecuário, exclusivamente na modalidade “financiamento à compradora”
Programa BNDES de Sustentação do Investimento – Subprograma FINAME/PSI-BK
Financiar a produção e a aquisição isolada de máquinas e equipamentos novos, inclusive ônibus, caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, inclusive os do tipo dolly, tanques e afins, novos, cadastrados pela FINAME. No caso de micro, pequenas e médias empresas poderá ser financiado capital de giro associado à aquisição isolada de máquinas e equipamentos.
Programa BNDES de Sustentação do Investimento – Subprograma FINAME Agrícola/PSI-BK Novos
Financiar a aquisição isolada de máquinas e equipamentos agrícolas novos, cadastrados na FINAME, exclusivamente na modalidade “financiamento à compradora”.
Programa de Financiamento à Produção para Exportação – BNDES-exim Pré-embarque
Incentivar a exportação mediante o financiamento de capital de giro necessário à produção de bens(a exemplo de máquinas e/ou equipamentos, produtos de origem animal, frutas, etc) destinado ao mercado exterior. Também são passíveis de financiamento os serviços de projeto básico e de detalhamento de engenharia.
Financiamento de Projetos de Investimento (BNDES AUTOMÁTICO)
Financiar a implantação, ampliação, relocalização e modernização de empreendimentos econômicos nos setores rural, industrial, agroindustrial, comercial, de turismo e de prestação de serviços.
Fonte: BNB Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
DESENBAHIA – Instalada 17 de setembro de 2001, a instituição possui foco fortemente dirigido ao financiamento das
micro, pequenas e médias empresas, e ao microcrédito. Como agência de fomento atua como facilitador junto a outras
instituições, quando necessário, identificado novas oportunidades, articulando parcerias e assessorando clientes. O
Desenbanhia possui um Gerente para atender o Território de Identidade Vale do Jiquiriçá.
13.3 - Fundações e Associações
O Terceiro Setor é um conjunto de atividades voluntárias, desenvolvidas sem fins lucrativos que vem trazendo
crescentes contribuições através da criação de emprego e oferta de uma variedade de serviços. Desempenha um papel
fundamental na promoção e salvaguarda dos direitos humanos.
Tabela 50 - Terceiro Setor: Associações e entidades sem fins lucrativos Município Associação Finalidade
Amargosa Associação Beneficente Projeto Nordeste (ABPN) Instituição de longa permanência para idosos.
Brejões Associação Presbiteriana de Ação Social e Educação de João Dourado
Promover ações de apoio ao ser humano no seu contexto familiar e comunitário, com atenção especial aos que se encontra em situação de vulnerabilidade social.
Fonte: ONGSBRASIL / Acesso em 01/02/2017 Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Tabela 51 - Principais Associações da Sociedade Civil presentes no Vale do Jiquiriçá Associação Finalidade
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia (FETAG)
Federação de Trabalhadores Rurais do Brasil reúne mais de 400 sindicatos em todo o Brasil.
Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) Rede formada por mais de três mil organizações da sociedade civil (sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, ONG´s, Oscip, dentre outros.) em todo o país.
Cáritas Diocesana do Território de Irecê Atua no semiárido baiano com o projeto de construção de cisternas. Seu objetivo é a melhoria das condições de vida e saúde das famílias, via disponibilização de água para consumo humano.
Cooperativas Cooperativa de Agricultura Família e Economia Solidária do Vale do Jiquiriça (COOAMA)
Cooperativa Agropecuária Vale do Jiquiriça (COOVAJI) Cooperativa Agroindustrial do Vale do Jiquiriça Ltda (COPAVAJI)
Fonte: MDA Elaboração: SDE/ Coordenação de Planos de Desenvolvimento (COPLAN)
14 - ZEE - Vale do Jiquiriça
Tabela 52 - ZEE
Zona Potencialidades Limitações Região Possíveis e Potenciais impactos no Setor Industrial (Diretrizes Gerais - DG / Diretrizes Específicas - DE / Características das
Zonas)
Principais Ativ. Industriais e Agrícolas
Atividades em Expansão
Territórios de Identidade e seus Municípios
Planalto de Maracás
Turismo de lazer, ecológico e cultural
Apenas 0,2% da zona possui elevada vulnerabilidade da biodiversidade; Toda (100%) zona com Baixa a Moderada vulnerabilidade à erosão; Toda a zona com vulnerabilidade hídrica Alta (80%) ou Muito Alta (20,1%)
Central
DG nº2: "compatibilizar as atividades produtivas (com destaque para a mineração, o turismo e agropecuária) e a expansão das áreas urbanas, à preservação da biodiversidade e manutenção dos serviços ambientais, as áreas protegidas, as terras de povos e comunidades tradicionais e à inclusão social".
DE nº8: "promover a conservação e o manejo sustentável dos recursos hídricos e dos solos, considerando a presença de cultivos adaptados a altitudes elevadas (variando entre 800m e 1.000m)".
DE nº9: "promover a sustentabilidade socioambiental da cadeia produtiva e a minimização dos impactos ambientais associados a mineração, com destaque para a exploração do vanádio". DE nº 10: "adequar, de forma sustentável, a infraestrutura energética às necessidades socioeconômicas, aproveitando o potencial energético (solar) e respeitando as questões ambientais e os povos e comunidades tradicionais".
O cenário previsto sinaliza a geração de emprego e renda com as atividades de mineração, apesar de, por outro lado, contribuir com a desagregação socioprodutiva e organizacional das comunidades pré-existentes, gerando uma série de prejuízos tanto no que concerne a condição e qualidade de vida destas populações.
Mineral Não Metálico; Papel e Gráfica; Indústria Química; Indústria Têxtil e Alimentos e Bebidas; Café; Mandioca e Maracujá e Tomate
Produção de madeira e silvicultura; Produção mineral; Produção de hortfruti
03. Chapada Diamantina: Marcionílio Souza;
09. Vale do Jiquiriçá: Amargosa; Brejões; Irajuba; Itiruçu; Jaguaquara; Lafaiete Coutinho; Lajedo do Tabocal; Maracás; Nova Itarana; Planaltino; Santa Inês; Ubaíra;
14. Piemonte do Paraguaçu: Iaçu
Fonte: FIEB Elaboração: COPLAN
Parte IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Território Vale do Jiquiriçá é caracterizado, como muitas regiões da Bahia, por altos índices de concentração da terra
e por baixos indicadores de desenvolvimento econômico e social. Cortado pela bacia hidrográfica do Rio Jiquiriça, deve
a ele a integração de suas terras e a relativa fertilidade do solo no seu entorno. Na região predominam os solos da
espécie Latossolos, que possuem boa profundidade e permeabilidade, mas que são pobres quimicamente e necessitam
de correção e ou irrigação.
A economia do território é baseada no binômio agropecuária e serviços, com forte presença da agricultura de
subsistência. As principais culturas desenvolvidas na região são café, maracujá, e mandioca, a pecuária, ocupa mais de
50% da área territorial, sendo que a pecuária bovina é praticada de forma extensiva em quase todo o território, a
avicultura integrada tem grande destaque, mas também são criados caprinos e ovinos e desenvolvida uma produção de
mel significativa. A mineração tem como destaque na região, a extração de vanádio em Maracás, e de pedra, argila e
areia em Lajedo do Tabocal e Maracás, município que também é um importante produtor de flores. O desmatamento e
as queimadas ainda são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária, e destroem a cobertura vegetal.
Jaguaquara é considerada a cidade polo do território, por ter a maior economia, concentra atividades de produção e
recepção de produtos hortifrutigranjeiros, porém Amargosa é destaque no setor de Serviços. O Território é o 14ª no
estado em número de empreendimentos de agricultura familiar concentrados principalmente em Mutuípe, Ubaíra, Laje e
Jiquiriçá.
Diversas cidades do território tem como Município Polo, a cidade de Santo Antônio de Jesus, que apesar de pertencer
ao Território Recônvavo, é mais acessível por sua proximidade geográfica, são elas: Amargosa, Elísio Medrado,
Jiquiriça, Laje, Mutuípe e São Miguel das Matas.
O território é detentor de cultura rica e diversificada e possui grande potencial para o desenvolvimento de turismo
ecológico e rural como atividades econômicas. O Território Vale do Jiquiriça recebeu, conforme dados SETUR, 1.5% do
total de visitantes domésticos que afluíram ao Estado da Bahia em 2011, o número de visitantes vindos de outros
países, e que visitaram a região, foi insignificante e não foi computado, deste fato se depreende que apesar dos
atrativos naturais a região é muito pouco procurada e que há muito por fazer neste setor para que se torne um setor
economicamente importante e transforme potencial em realidade.
Entre os principais gargalos ao desenvolvimento econômico do Território citamos, entre outros, deficiências de
qualificação profissional e de inclusão tecnológica, de infraestrutura básica e logística.
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Parte IV - POTENCIALIDADES E PROPOSIÇÕES
� Potencialidades do Território Vale do Jiquiriça
Principais atividades: Mineral Não Metálico; Papel e Gráfica; Indústria Química; Indústria Têxtil e Alimentos e Bebidas;
Café; Mandioca e Maracujá e Tomate;
Atividades em expansão; Produção de madeira e silvicultura; Produção mineral; Produção de hortifruti;
� Proposições para o desenvolvimento econômico do Território
o Adensar a cadeia de carnes: 1) atrair frigoríficos e abatedouros; 2) atrair curtumes; 3) atrair indústria
calçadista (simples, para produção de rasteiras, cintos, bolsas e outros);
o Atrair agroindústrias para beneficiamento de produtos hortifruti, aproveitando a produção local (principais
produtos: caqui, tomate, maracujá abacate, mandioca) fábricas de sucos, sorvetes, doces e conservas,
sequilhos e outros;
o Promover a criação de Cooperativas de agricultura familiar buscando o fomento comercial de seus
produtos;
o Implantar entrepostos para comercialização de produtos da agricultura familiar e de artesanato;
o Implantar aeroporto visando o incremento das atividades turísticas e de negócios;
o Inventariar as principais atrações turísticas do território e divulgá-las;
o Promover cursos para valorização do ecoturismo, turismo rural e cultural do Território, em parceria com
Universidades, SEBRAE, ABIH e SETUR;
o Prover sinalização e equipamentos de segurança nos sítios turísticos;
o Utilizar infraestrutura existente e subutilizada para implantação de cursos na modalidade EAD, cursos
presenciais, cursos técnicos em parceria com o Sistema FIEB/SENAI, FAEB, Fecomércio/SENAC. Verificar
a possibilidade, por exemplo, de utilização do prédio do antigo Seminário de Amargosa para esta
finalidade;
o Incentivar através de linhas de crédito a instalação de equipamentos de infraestrutura como hotéis,
pousadas e restaurantes, para atendimento ao turista e desenvolvimento do turismo.
Desenvolvimento
TERRITORIAL
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14 - REFERÊNCIAS
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Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Desenvolvimento
TERRITORIAL
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Secretaria de Desenvolvimento Econômico | SDE
Jaques Wagner SECRETÁRIO
Reinaldo Dantas Sampaio SUPERINTENDENTE DE ESTUDOS E POLÍTICAS PÚBLICAS | SEPP
Ricardo Eugênio Porto Vieira DIRETOR DE ESTUDOS E PLANOS DE DESENVOLVIMENTO | DEPLAN
Juliana Maura Queiroz Araújo COORDENADORA DE PLANOS DE DESENVOLVIMENTO | COPLAN
EQUIPE TÉCNICA COPLAN
Everaldo Guedes
Fernanda Sahade
Jacira Mesquita
Simone Barbosa
Salvador, fevereiro de 2017