Estudo Sobre Justificação

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Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida – Grupo de evangelismo – Matheus Paiva – 30/08/2014 Estudo sobre Justificação Introdução “Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” Rm 3:9-10 A bíblia nos diz, de forma muito clara, que todos os homens estão debaixo do pecado e que todos são injustos perante Deus. No Éden, aos lermos Gênesis, vemos que, quando Adão e Eva pecaram, a morte passou a ser uma realidade a todos os seres viventes, o mundo foi amaldiçoado e a raça humana separou-se de Deus (Gn 3:17-19; Is 59:2; Rm 6:23; Ef 2:1-3). Assim, nesse estado de perdição, o homem necessita de salvação. Mas como um Deus justo salvará o homem pecador e o deixará entrar no céu, se tudo o que o homem dá a Ele são motivos para o condenar? Até mesmo as nossas justiças, o que fazemos de bom e de melhor, são reputadas por Ele como trapos de imundícia (Is 64:6). Nossos esforços são inúteis (Rm 3:20). Nossas obras não ganham mérito suficiente para sermos salvos (Ef 2:8-9; Rm 4:2). Nós que somos pecadores, comparando-se uns com os outros, podemos não perceber bem o nosso pecado, mas contemplando um Deus puro e santo, certamente perceberemos o quão sujo somos e o quão longe dEle vivemos (Is 6:5). Mas a pergunta feita merece um pouco mais de nossa atenção: como um Deus santo, puro, perfeito, justo em todas as suas decisões, justificará (declarará justo) o injusto e o deixará entrar no céu, sem comprometer a sua santidade, sem deixar de ser justo? Como Deus fará o que Ele mesmo abomina, sem se corromper (Pv 17:15; Dt 25:1; Ex 23:7)? Se o homem que faz isso peca diante da Lei de Deus, Ele também pecaria, transgredindo o que mesmo ordenou. Todos são injustos e não podem herdar o reino de Deus (1 Co 6:9; Rm 3:10; 1 Pe 3:18; Rm 5:12 e 18). Ainda que o homem se arrependa, ele ainda continua sendo pecador e injusto. Seu arrependimento não apaga os seus pecados nem os diminui. Não os compensa. O salário do pecado é a morte (Rm 6:23; Ez 18:4). Só se pode pagar por pecados com a morte. A morte é o único pagamento válido (Rm 6:7). Só se paga pelos pecados com a pena que Deus instituiu para eles. Se na lei dos homens, o arrependimento não impede as pessoas de serem condenadas, quanto mais diante da Lei de um Deus santo (Dt 25:1; Ex 23:7)!

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Igreja Batista Fundamentalista Cristo é Vida – Grupo de evangelismo – Matheus Paiva – 30/08/2014

Estudo sobre Justificação

Introdução

“Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” Rm 3:9-10

A bíblia nos diz, de forma muito clara, que todos os homens estão debaixo do pecado e que todos são injustos perante Deus. No Éden, aos lermos Gênesis, vemos que, quando Adão e Eva pecaram, a morte passou a ser uma realidade a todos os seres viventes, o mundo foi amaldiçoado e a raça humana separou-se de Deus (Gn 3:17-19; Is 59:2; Rm 6:23; Ef 2:1-3).

Assim, nesse estado de perdição, o homem necessita de salvação. Mas como um Deus justo salvará o homem pecador e o deixará entrar no céu, se tudo o que o homem dá a Ele são motivos para o condenar? Até mesmo as nossas justiças, o que fazemos de bom e de melhor, são reputadas por Ele como trapos de imundícia (Is 64:6). Nossos esforços são inúteis (Rm 3:20). Nossas obras não ganham mérito suficiente para sermos salvos (Ef 2:8-9; Rm 4:2). Nós que somos pecadores, comparando-se uns com os outros, podemos não perceber bem o nosso pecado, mas contemplando um Deus puro e santo, certamente perceberemos o quão sujo somos e o quão longe dEle vivemos (Is 6:5).

Mas a pergunta feita merece um pouco mais de nossa atenção: como um Deus santo, puro, perfeito, justo em todas as suas decisões, justificará (declarará justo) o injusto e o deixará entrar no céu, sem comprometer a sua santidade, sem deixar de ser justo? Como Deus fará o que Ele mesmo abomina, sem se corromper (Pv 17:15; Dt 25:1; Ex 23:7)? Se o homem que faz isso peca diante da Lei de Deus, Ele também pecaria, transgredindo o que mesmo ordenou.

Todos são injustos e não podem herdar o reino de Deus (1 Co 6:9; Rm 3:10; 1 Pe 3:18; Rm 5:12 e 18). Ainda que o homem se arrependa, ele ainda continua sendo pecador e injusto. Seu arrependimento não apaga os seus pecados nem os diminui. Não os compensa. O salário do pecado é a morte (Rm 6:23; Ez 18:4). Só se pode pagar por pecados com a morte. A morte é o único pagamento válido (Rm 6:7). Só se paga pelos pecados com a pena que Deus instituiu para eles. Se na lei dos homens, o arrependimento não impede as pessoas de serem condenadas, quanto mais diante da Lei de um Deus santo (Dt 25:1; Ex 23:7)!

Que saída então há para o homem? Se todos foram afetados pela depravação do pecado, quem pode ajudar o homem para que seja salvo? A ajuda deve vir de alguém que não foi afetado por essa corrupção, alguém sem pecado. Esse ser também deve ser homem, pois a dívida é humana. Esse ser, além de ser santo e de ser homem, tem de ser Deus, porque apenas Deus pode oferecer um pagamento eficaz por todos os pecados da humanidade. Anjos nem homens nem animais são capazes disso.

Deus então enviou o seu Filho, para salvar a humanidade. Deus enviou Jesus, o nosso perfeito substituto, o qual morreu em nosso lugar, recebendo a punição dos nossos pecados, para nos salvar. E o seu sacrifício foi perfeito, não necessitando mais que morra segunda vez (Hb 9:24-28; Tt 2:13; Rm 1:1-4; 2Pe 1:1; 1 Jo 5:20; Mc 10:45; 1 Pe 3:18; Rm 5:6-8; 2 Co 5:21; Gl 3:13).

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Mas a humanidade é indigna desse favor de Deus (Rm 5:6-8; Ef 2:8-9). É algo muito grandioso Deus enviar o Único Filho que Ele tem para morrer em favor de pessoas injustas como nós, mas essa foi a forma que Deus teve de manifestar o que chamamos de graça salvadora (Tt 2:11). A graça é o favor imerecido de Deus. O homem é alvo dessa graça e é salvo só se recebê-la. Não há obra que ele possa fazer, para contribuir com essa graça, pois tudo o que tinha para ser feito foi realizado por Cristo na cruz (Jo 3:16-18; Rm 11:6).

A ponte de acesso a Deus ainda está acessível, mas o homem tem que passar por ela, porque Deus dá a ele a liberdade de decidir o caminho a seguir. Ele então é que tem que vir a Deus. Ele é que tem que abrir o seu coração a Cristo para Ele entrar (Ap 3:20; Mt 11:28; Jo 1:12).

A exposição de Tg 2:14-26

Vemos, no entanto, uma passagem em Tiago que gera polêmica acerca deste assunto da justificação (Tg 2:14-26). Em uma parte desse texto diz assim:

“E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.” Tiago 2:23-24

Aparentemente, analisando essa passagem fora do seu contexto, vemos que Abraão foi declarado justo, por meio da sua fé e de suas obras. Mas será que o sentido de justificação pelas obras e pela fé nesse texto está se referindo a salvação dele através de toda vida obediente que ele levou e que ele tem méritos e contribuição nisso e que Deus está lhe devendo, já que ele é justo por suas obras?

Há algumas passagens que contradizem isso claramente. Vejamos:

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.” Rm 3:20

“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” Rm 3:28

“Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus. Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” Rm 4:1-8

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.” Gl 2:16

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“E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé.” Gl 3:11

“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído." Gl 5:4

O que realmente esse texto de Tg 2:23-24 está querendo dizer? Analisemos o seu contexto (Tg 2:14-26).

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?” V.14

Para nada aproveita alguém dizer que tem fé sem ter as obras que a demonstre, porque essa fé não pode salvar. Na verdade, essa fé nem existe, porque essa pessoa afirma ter, mas não tem.

*Para Deus uma fé não concretizada, que não é posta em prática, é inútil e inexistente.

“E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” V. 15 e 16

Se alguém estiver com fome e estiver sem roupa para se cobrir e se aquentar, e dissermos: vão em paz; aqueçam-se, saciem-se; e não suprirmos as suas necessidades, não há proveito nenhum, porque agimos como se não crêssemos que quem se compadece do próximo é de Deus e está fazendo a sua vontade. Dissemos palavras de compaixão, mas não a demonstramos. Professamos a fé de um jeito, mas agimos completamente ao oposto dela nessa atitude que tomamos.

Da mesma forma que a minha crença de que devo me compadecer do próximo não condisse com a minha atitude, não corresponde com ela, uma fé verdadeira não pode condizer com obras que a negam. Uma fé sem obras que a concretizem, que dela resultem, é morta em si mesma, inexistente, sem validade.

* Lição: a minha crença em Deus terá como consequência levar um estilo de vida baseado nela, pois só pode haver uma fé viva e operosa em mim se esta for concretizada e exteriorizada através das minhas ações. A fé não é um mero exercício intelectual sem compromisso com a obediência prática (Mt 7:16-18).

“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.” V. 17

Assim como a compaixão professada sem ações é falsa, o tipo de fé que carece de obras é uma mera profissão vazia, e não a genuína fé que salva.

“Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” V.18

Tiago não está comparando dois métodos de salvação (Fé x obras). Tiago está comparando dois tipos de fé: a fé viva e operosa e a fé morta, que não salva. Qual será a fé verdadeira? A que só foi professada ou a que foi professada e concretizada pelas obras? A que foi professada e

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concretizada pelas obras, porque a única evidência possível da verdadeira fé são as obras, já que a fé transforma a vida das pessoas (1 Jo 3:10; 2 Co 5:17).

“Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” V. 19 e 20

Os demônios creem que há um só Deus e até estremecem por ter que um dia tê-lo que enfrentar em juízo. Eles são ortodoxos em sua doutrina (Mc 5:7; Lc 4:41; At 19:15), mas é só uma crença intelectual e não os fazem se arrepender de praticar o mal e continuam a odiar a Deus e as escrituras. Por quê? Porque, embora conheçam a bíblia, ainda acham que indo contra Deus vão se dá bem no fim das contas. Acham que na rebeldia deles e na sua perversidade encontram-se as melhores decisões. Assim como os demônios empedernidos serão condenados, assim também são as pessoas com uma fé sem obras, que vivem a fé apenas como um mero formalismo religioso.

“Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” V. 21 a 26

Tiago cita 3 ilustrações da fé viva: 1) Abraão (V. 21 a 24); Raabe (V. 25) e o corpo humano (V. 26).

1) Abraão

Tiago não está dizendo que Abraão se fez justo diante de Deus, por causa de suas obras. Ele não contradiria Paulo (Rm 4:1-8; Gl 2:16). Ele está afirmando que a evidência e os resultados da justificação na vida de uma pessoa é a obediência a vontade de Deus. Por quê? Por vários motivos. A) Porque Tiago enfatizou em sua carta que a salvação é um dom gracioso e se é um presente o homem não a consegue por seus esforços (Tg 1:17-18). B) Porque Tiago cita, no verso 23, Gn 15:6, que afirma rigorosamente que Deus imputou sua justiça a Abraão com base na fé que ele mostrou em suas promessas. C) Porque, segundo Tiago, a obra que justificou Abraão (a oferta de Isaque - Gn 22:9-12) comprovou a sua fé e não a fez surgir pela primeira vez, já que esse acontecimento ocorreu mais de 30 anos depois de ter Abraão exercido a sua fé pela primeira vez e ser declarado justo diante de Deus (Gn 12:1-7 e Gn 15:6). Abraão já era salvo e estava apenas demonstrando a autenticidade de sua fé e a realidade de sua justificação perante Deus.

Obs1: Note que o texto de Gn 15:6 considera uma ação pontual de Abraão em que, como resultado dela, ele foi justificado por Deus e salvo. Assim também é hoje: se o homem crer em Cristo para a salvação, ele é salvo e recebe o presente da vida eterna instantaneamente (Jo 3:16).

Obs2: Abraão era pecador assim como todos os homens. Não era inocente. Como podia ser justificado por Deus se tinha culpa? Gente culpada não pode ser justificada. Isso é abominação para Deus. Ele não tomaria uma atitude que Ele mesmo abomina (Pv 17:15). A justiça de Abraão

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não veio de uma vida impecável como a de Cristo, mas de uma fé concretizada e santificadora baseada nos méritos do Messias que viria para morrer pelos homens no futuro, porque o sacrifício de Cristo é o que torna a todos os homens, de todas as épocas, o acesso ao céu possível.

2) Raabe

Raabe, ao contrário de Abraão, era, antes de ser salva, uma prostituta pagã com uma conduta desprezível. No entanto, a bíblia diz que ela foi justificada e foi salva. Isso, porque o AT registra a essência de sua fé, que foi a base de sua justificação diante de Deus (Js 2:11). Ela demonstrou a realidade de sua fé salvadora ao se arriscar para proteger os mensageiros de Deus (Js 2:4,15; 6:17; Hb 11:31). A sua fé foi concreta.

3) O corpo humano

Assim como o corpo não tem vida sem um espírito dentro dele, a fé não tem vida sem obras que a tornem operosa. A fé deve ser concretizada, para que se mostre real.

Conclusões

1. Justificar, como foi dito, significa declarar alguém justo. Ambas as palavras em Hebraico (sadaq) e em grego (dikaiou) significam anunciar ou pronunciar um veredicto favorável: declarar alguém justo. Esse conceito não implica fazer com que alguém SEJA JUSTO, mas sim anunciar a sua justiça. É um conceito usado nos tribunais, portanto justificar é dar um veredicto de justiça. Assim como anunciar a condenação não faz necessariamente com que alguém seja mau, tampouco a justificação faz necessariamente com que uma pessoa seja boa. O ato de condenar ou justificar anuncia só o estado de uma pessoa (Gn 18:25; Dt 32:4; 2 Tm 4:8; Tg 4:9) (Rm 3:20-28).

Somos pecadores. Isso é fato, mas quando um pecador recebe a Cristo, recebe, ao mesmo tempo a sua justiça, e o Deus o vê, não mais em um estado pecaminoso, mas o vê como vê a Cristo: justo e santo (2 Co 5:21; 1 Co 6:11).

2. Certamente Tiago, o autor da epístola, presenciou o que chamamos de cristianismo nominal. Ele deve ter visto pessoas falando bonito sobre Deus, mas sem viver o que criam. Não podemos sair julgando as pessoas, dizendo quem é salvo e quem não é, pois só Deus conhece a história de cada um por completo, mas o fato é que é impossível que alguém seja cristão e viva a vida toda como alguém que nunca conheceu a Deus (2 Co 5:17). Os homens são salvos pela graça de Deus e nada mais, mas não quer dizer que isso seja motivo para pecarem cada vez mais, porque a fé salvadora, quando concretizada, sempre resulta em um estilo de vida agradável a Deus (Rm 6:1-2).

3. Deus é juiz. Ele irá nos julgar. Nada passará despercebido. Onde houver pecado, Ele irá punir (Rm 14:10; Ap 20:11-15; Rm 2:16). A nossa única esperança é buscarmos a Deus e confiarmos somente em sua graça salvadora (Tt 2:11). Estamos em um estado de total falência e não há nada que possamos fazer a não ser clamar por Ele. Só reconhecendo-se perdido e condenado, para clamar por salvação (Ex: incêndio). Essa é a nossa necessidade. Qual será sua decisão (Jo 14:6; Is 55:5; Rm 10:9-10, 13; At 16:30-31; Rm 3:20-26)?

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A última hora

Ao findar o labor desta vidaQuando a morte ao teu lado chegar

Que destino há de ter tua almaQual será o futuro teu lar

Meu amigo hoje tu tens a escolhaVida ou morte tu vais aceitarAmanhã pode ser muito tardeHoje Cristo te quer libertar

Tu procuras a paz neste mundoEm prazeres que passam em vão

Mas na última hora da vidaeles já não te satisfarão

Se decides deixar teus pecadose entregar sua vida a Jesus

Trilharás sim na última horaUm caminho brilhante de luz

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” At 4:12

Matheus Paiva