Estudo- Introdução a Ciências Sociais-política (I) Primeira Prova-Pedro Godau

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Primeira aula -introdutória O foco do curso está no desenvolvimento histórico e conceitual dos conceitos de estado, a democracia e a cidadania. Até esta prova só foram desenvolvidos o conceito de estado e cidadania, sendo o estado presente em todos os textos e democracia apenas no primeiro que retrata a democracia grega e o quarto aonde é desenvolvido as origens dos regimes democráticos modernos. O primeiro conceito que nós aparece no curso é o de política, esse como os três outros principais, é um conceito criado por grupos humanos para a satisfaço de suas necessidades histórica sociais, assim no é natural dos seres humanos e pode ser desconstruído e modificado. Aqui vale algumas o!servaç"es, primeiro a ideia de poder na ciência política a!range o poder de coerço e de consentimento e os modos de política no ##clássica## como política familiar no so levados em conta, só com essas duas informaç"es podemos ela!orar a política como uma criaço humana. Aula 1- Sobre o texto: Política na antiguidade O primeiro texto vai discutir a constituiço dos estados antigos, estado romano e polis gregas e as novidade que esses criaram ao longo do seu desenvolvimento sócio histórico. $inle% inicia seu de!ate afirmando a partir de uma máxima de Aristóteles que &&que a constituiço de um 'stado tem as raí(es naquilo que os modernos chamam os seu sistema social##. )om isso o autor aponta o caminho que seguira no resto de seu escrito* uma análise dos sistemas políticos dos estados antigos do mediterr+neo a partir da composiço interna dos mesmos, suas relaç"es de poder e de classe. O autor se de!ruça ento a relatar como os historiadores muitas ve(es ignoraram essa ideia central na análise de tais civili(aç"es , exemplifica ndo na instituiço do senatus consultum ultimum, que segundo ele no pode ser !em compreendida sem uma compresso dos sistemas de poderes sociais que a gerou. $inle% decorre a definiço d e três postulados so !re estado qu e será til e sua análise. -rimeiro que &&num estudo so!re política, no há distinço significati va entre 'stado e governo##, o 'stado é entendido pelo cidado pela aç"es do governo, portanto para ele no a distinço entre os dois. O segundo é que o governo possui poder tanto externo tanto interno. ' por fim que &&é o de que a escolha daqueles que governam e forma como fa(em depende, da estrutura da sociedade específica su!metida a análise.## O resto do capitulo $inle% se de!ruça so!re as origens e desenvolvimentos das classes das cidades estados utili(ando das ferramentas descritas acima. O segundo capítulo o historiador analisa a questo de legitimidade de tais instituiç"es, com a ideia central de* como eram mantidas o uso da força legítima sem o monopólio do sistema de coerço e como eram possíveis manter a desigualdade social nesse sistema As polis no tinham força policial fixa e seu exercito era uma milícia de cidad"es, isso aca!a por da a marca essencial de o difere o estado moderno do antigo. A legitimidade vinha portanto* na ideologia , respeito as tradiç"es, patriotismo/ no fato do controle dos templos religiosos estar nas posses do estado/ o domínio por poucos das leis escritas/ a carga redu(ida de impostos ao menos a!astados0o que se mantêm como regra na 'uropa até a ascenso dos estados a!solutistas1/ os !enéficos concedidos, doaç"es de cereais e o emprego dos menos a!astados em serviços p!licos, como a marinha/ mas principalmente pela invenço da política. 2o!re a criaço da política vale a leitura da atividade feita para a entrega* atividade para a entrega- análise sobre a definição de política de inl e! 3oses 4. $inle%, no inicio de seu livro* -olítica no 3undo Antigo, a!orda a definiço de política com especificida de em dois momentos distintos. O primeiro, de uma forma mais tangencial, locali(a 5se no prefácio quando afirma que o termo &&politics## se refere a &&implicaç"es resultantes das maneiras informais e formais, como a governança é

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Primeira aula -introdutória

O foco do curso está no desenvolvimento histórico e conceitual dos conceitos deestado, a democracia e a cidadania. Até esta prova só foram desenvolvidos o conceito deestado e cidadania, sendo o estado presente em todos os textos e democracia apenas no

primeiro que retrata a democracia grega e o quarto aonde é desenvolvido as origens dosregimes democráticos modernos.O primeiro conceito que nós aparece no curso é o de política, esse como os três

outros principais, é um conceito criado por grupos humanos para a satisfaço de suasnecessidades histórica sociais, assim no é natural dos seres humanos e pode serdesconstruído e modificado. Aqui vale algumas o!servaç"es, primeiro a ideia de poder naciência política a!range o poder de coerço e de consentimento e os modos de política no##clássica## como política familiar no so levados em conta, só com essas duasinformaç"es podemos ela!orar a política como uma criaço humana.

Aula 1- Sobre o texto: Política na antiguidade

O primeiro texto vai discutir a constituiço dos estados antigos, estado romano epolis gregas e as novidade que esses criaram ao longo do seu desenvolvimento sóciohistórico.

$inle% inicia seu de!ate afirmando a partir de uma máxima de Aristóteles que &&que aconstituiço de um 'stado tem as raí(es naquilo que os modernos chamam os seu sistemasocial##. )om isso o autor aponta o caminho que seguira no resto de seu escrito* umaanálise dos sistemas políticos dos estados antigos do mediterr+neo a partir da composiçointerna dos mesmos, suas relaç"es de poder e de classe. O autor se de!ruça ento arelatar como os historiadores muitas ve(es ignoraram essa ideia central na análise de taiscivili(aç"es, exemplificando na instituiço do senatus consultum ultimum, que segundo eleno pode ser !em compreendida sem uma compresso dos sistemas de poderes sociaisque a gerou. $inle% decorre a definiço de três postulados so!re estado que será til e sua

análise. -rimeiro que &&num estudo so!re política, no há distinço significativa entre'stado e governo##, o 'stado é entendido pelo cidado pela aç"es do governo, portantopara ele no a distinço entre os dois. O segundo é que o governo possui poder tantoexterno tanto interno. ' por fim que &&é o de que a escolha daqueles que governam e formacomo fa(em depende, da estrutura da sociedade específica su!metida a análise.##

O resto do capitulo $inle% se de!ruça so!re as origens e desenvolvimentos dasclasses das cidades estados utili(ando das ferramentas descritas acima.

O segundo capítulo o historiador analisa a questo de legitimidade de taisinstituiç"es, com a ideia central de* como eram mantidas o uso da força legítima sem omonopólio do sistema de coerço e como eram possíveis manter a desigualdade socialnesse sistema As polis no tinham força policial fixa e seu exercito era uma milícia decidad"es, isso aca!a por da a marca essencial de o difere o estado moderno do antigo. Alegitimidade vinha portanto* na ideologia, respeito as tradiç"es, patriotismo/ no fato docontrole dos templos religiosos estar nas posses do estado/ o domínio por poucos das leisescritas/ a carga redu(ida de impostos ao menos a!astados0o que se mantêm como regrana 'uropa até a ascenso dos estados a!solutistas1/ os !enéficos concedidos, doaç"es decereais e o emprego dos menos a!astados em serviços p!licos, como a marinha/ masprincipalmente pela invenço da política. 2o!re a criaço da política vale a leitura daatividade feita para a entrega*

atividade para a entrega- análise sobre a definição de política de inle!

3oses 4. $inle%, no inicio de seu livro* -olítica no 3undo Antigo, a!orda a definiçode política com especificidade em dois momentos distintos. O primeiro, de uma forma mais

tangencial, locali(a5se no prefácio quando afirma que o termo &&politics## se refere a&&implicaç"es resultantes das maneiras informais e formais, como a governança é

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condu(ida. )omo se tomam decis"es governamentais e ao ideologia atinente##. O segundomomento se encontra mais adiante no texto, no início do terceiro capitulo, aonde o autordefine o o!6eto a partir de restriç"es 7 definiço dada por 3ichael Oa8esshott, esse ltimoentende política por &&atividade que cuida das disposiç"es gerais de um grupo de pessoas aquem o acaso ou escolha 6untou##. -ara $inle% tal definiço por sua generalidade nopossui utilidade analítica ou significativa, portanto prop"e três restriç"es a mesma* Aprimeira é que política deve estar relacionada diretamente ao estado, e no com ospequenos grupos que existem dentro do mesmo, a segunda é que política é está presentesnos estados e no nas estruturas pré estatais, aonde as decis"es tomadas no sovinculativas e executórias, e por fim a política é presente apenas quando uma parte dasociedade ou a totalidade da sociedade se p"e a discutir so!re as medidas tomadas, noestando incluso estruturas aonde as decis"es tomadas se6am redu(idas a um parecer,aonde um ou uma 6unta de indivíduos tenham poder a!soluto so!re a definiço dos rumosda sociedade.

 A partir desses dois momentos que o autor se aproxima da definiço de política,pode5se ver a import+ncia dada pelo mesmo de política como parte da estrutura estatal,portanto, no só uma forma de modelamento da sociedade, de um 6ogo de poderes sociais,

que seria muito genérico e está presente na maioria das etapas da historia humana, masuma forma de rearran6o e social dentro da estrutura estatal, o que é claro delimita aexistência da política apenas aos momentos da história que as sociedades estoorgani(adas na forma estatal. -orém especificando ainda mais o conceito, com a terceirarestriço, $inle% esta!elece a política como uma criaço simult+nea grega, etrusca eromana, pois foram nestas sociedades que o estado criado é movido a partir de decis"esem con6unta de um setor da sociedade. Assim em uma reduço da discusso posta acima,seria que, para o historiador, a política é um con6unto de atividade, ligadas a estados aondeas decis"es so tomadas a partir do de!ate de um parcela da sociedade, que esta!elecema forma geral em que a sociedade é disposta e o rumo da governança da mesma.

 A especificidade de tal definiço criada por $inle%, se dá, pois o autor entende aatividade política como uma criaço de certas sociedades e no algo visto até como natural,

ou inerente da vida social, como seriam as definiç"es a!rangentes. A ideia de política dadapelo o autor possui, ao contrário de como o mesmo di( so!re a definiço de Oa8eshott, umautilidade na análise da mudança na forma como as sociedade se organi(am, a que!ra entresociedades políticas e pre5políticas, e ainda como tal atividade surgiu para suprirnecessidades especificas de certas sociedades, tal definiço cria um espaço na históriapara a política.

O historiador molda o conceito de política tornando5o til para análise de con6untoshumanos da antiguidade. Ao restringi5la a sociedades aonde ópera um estado e em que,pelo menos, uma parte do con6unto social participe das tomadas de decis"es comdiscuss"es e voto, $inle% possi!ilita uma esfera histórica da política, esta!elecendo suacriaço por certas sociedades e por certas ra("es peculiares das mesmas. 9este modo oautor cria um forte instrumento para sua funço como historiador.

anotaç"es e conclus"es sobre a ula

:esta aula foi focado a criaço histórica da política, assim como sua definiço dadano texto acima, a grande pergunta foi quais os desenvolvimentos históricos inéditos quelevaram a criaço simult+nea da política entre os gregos, etruscos e romanos

 A resposta está nas !ases dessas sociedades, o fato inédito delas é a escravidoem massa. Os sistemas anteriores dos impérios mesopot+mios e africanos se !aseavam noservilismo da sociedade, aonde resumidamente se esta!elecia uma cadeia de o!rigaçoaonde na ponta estava o rei. :as civili(aç"es analisadas haviam uma estrutura deestamentos diferentes, aonde em uma generali(aço, havia grande quantidade daquelesque no eram das da elite, mas continuavam livres, uma situaço sem precedentes na

historia, somente possível pela enorme pela enorme massa de escravi(ados. A luta entreesses estamentos foi o que originou a política, um acordo entre grupos distintos, ou melhor

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vários acordos entre grupos distintos, formado pelo em!ate entre eles. Assim política énecessariamente em!ate e luta pelo poder na sociedade.

Aula #- $inguagens do estado absolutista

fic%amento do texto5'stado a!solutista surgiram a partir da crise do século ;<.5)ontraposiço da viso clássica marxista de que tais estados surgiram como um equilí!rioentre a !urguesia crescente e a aristocracia decadente. =al viso no confere, pois o fim daservido no significa o fim do sistema feudal de produço no campo, a aristocraciacontinua mantendo o monopólio da terra e impedia a mo!ilidade efetiva da força detra!alho, impedindo assim a criaço do exercito de mo de o!ra ocioso.5a mudança se reali(ou mais na forma de tri!utaço dos camponeses, agora mais em edinheiro, do que em tra!alho0corveia15O estado a!solutista se configurou como um aparelho de dominaço aristocrático a partirdas ,cada ve( mais frequentes, revoltas camponesas e a partir do fim gradual da servido.-ara manter a forma de exploraço celular feudal os no!res concentraram o poder acima

de todos, garantindo uma forma de coerço de nível nacional. O topo retém a coerço paraque a !ase mantenha a exploraço.5-orém o estado a!soluto tam!ém favoreceu em certos pontos a !urguesia ascendente, ogrande exemplo foi a ascenso do direito romano. :este ouve um duplo processo,por se!asear na propriedade privada a!soluta e incontestável, algo claramente no feudal, pois aposse da terra no feudalismo fa(ia parte de uma complexa rede de propriedades parciais apartir do sistema de suserania e vassalagem, foi importante, portanto para consolidar umdireito nos !urgos. -orém tam!ém permitiu a criaço do estado a!soluto que necessitavade um modelo mais ou menos universal para suas !ases e expanso, o direito romano éuma poderosa arma intelectual para os interesses de centralismo político e integraçoterritorial.5 A grande inovaço dos estados a!solutos foi a criaço de exércitos profissionais, esses

heterogenias, mas na maioria compostos de mercenários devido a relut+ncia dos no!resem armar em grande escala os seus camponeses. =ais maquinas de guerra refletemclaramente as o caráter aristocrático do estado, pois a guerra é por excelência a atividadeda no!re(a, que vêm nesta a forma mais rápida e racional de expanso do poder eexpandir suas rendas. -ode5se di(er que o estado a!soluto é uma forma radical demaquina de guerra inventada pela no!re(a pelos seus interesses de expanso de poder.5surge a !urocracia, mas muito unida a interesses privados, sendo o cargo vendável e quefornecia altos lucros a quem reali(ava5Os tri!utos nacionais surgem, mesmo que muito odiados pelos camponeses, sopraticamente a concentraço em um ponto dos !enefícios dos no!res, 6a que os mesmono esto su!metidos aos mesmos.53ercantilismo5 o estado como su6eito ao qual toda economia se destina, por mais que se6aum processo de fortalecimento do estado a!soluto, portanto da aristocracia foi uma grandealavanca a !urguesia crescente que se !eneficiou muito com a retiradas de !arreirasinternas. > necessariamente !elicista, pois tem a ideia de que a conquista é o principal meiode aumentar o comercio.5 o estado a!solutista é essencialmente feudal, mas é compatível em certa forma com asnecessidades da pequena !urguesia manufatureira e agiota.5?nvenç"es do a!solutismo* exércitos profissionais/ expanso do direito romano/ !urocracia/tri!utos nacionais/ mercantilismo.

cap @5 estado e classe

 A no!re(a em!ora tenha se mantido como classe predominante no estado a!soluto, teveque passar que ser remodelada, &&teve que deixar o exercito militar da violência privada, os

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padr"es sociais de lealdade ao vassalo , os há!itos econmicos de despreucupacohereditária,os direitos políticos de autonomia representativa e os tri!utos culturais deignor+ncia iletrada. teve que aprender as novas ocupa coes de um oficial disciplinado, umfuncionário letrado, um polido corteso e um proprietário de terras mais ou menosprudente##. -arte da no!re(a resistiu criando revoltas regionalmente locali(adas usufruindode forte participaco popular.5 O direito divino ela!orado por Bodin foi um grande rompimento com o sistema feudal porcolocar o monarca alem dos deveres de reciprocidade do suserano. )oloca o so!eranovirtualmente como aquele capa( de impor a o!ediência a suas decis"es. -orém isso notorna o poder do monarca a!soluto, pois ele é a expresso de uma classe que requerlimites ao poder do monarca. A no!re(a, por mais que remodelada, no a!riu mo dealguns direitos políticos, muitas das estruturas da mesma continuaram a existir em con6untocom o estado monárquico. 9ecis"es a respeito do aumento do imposto, por exemplo, nuncaforam completamente relegadas ao imperador 5 9e uma maneira geral as mudanças tra(idas pelo estado eliminaram os poderesintermediários entre os sditos e a monarquia .

Aula & Política como vocação

anotaç"es da aula

)omparaço entre o estado antigo e estado moderno e as !ases sócio históricasque os compuseram.

O estado antigo possuía violência civil, sua fundamentaço estava em no reter omonopólio da força, pois o modo de produço escravista no qual ergue no pode permite talcentrali(aço 0isso leva ao questionamento dos estados coloniais sul americanos, aondehavia o predomínio da escravido,o que segundo )aio -rado Cunior um capitalismonascente fa( renascer uma instituiço morta a mil anos, mostrando que estruturascaracterísticas dos dois tipos de estados se encontravam nesses am!ientes, e como no háuma separaço definitiva1.

 Assim o estado antigo pode ser definido apenas como um poder central acima dosdemais que organi(a uma sociedade, mas no se destaca dela. 'sse ltimo aspecto vale aanálise que o !urocrata moderno está fora, como funcionário da sociedade, ele é um agente do estado, diferentemente do 'stado antigo aonde todos os civis eram parte doestado, !astava ser cidado para participar da estrutura estatal, o estado no se separavado resto da sociedade, como acontece com a !arreira !urocrática do estado moderno.

 Até aqui duas diferenças marcantes entre os dois tipos de estados, a primeira areivindicaço do monopólio da violência por parte do 'stado moderno, no presente no'stado antigo e a separaço do 'stado moderno da sociedade pela !arreira de !urocrática,tam!ém ausente no estado antigo.

 A queda do estado antigo é a queda do império romano, sendo explicadogenericamente pelo esgotamento esgotamento econmico do sistema pela falta deescravos devido ao fim da expans"es militares, da crise há o fim da rep!lica, invas"esestrangeiras e guerras civis. O estado some e começam a valer poderes locais, esses semintenço universalista so inteiramente privados, dando fim a ideia de p!lico, apenas ascidades autnomas preservaram um pouco desse aspecto.

O texto é dividido em varias partes, mas principal é a definiço de política e estado,depois em sequencia* discusso so!re legitimidade/ estado maior administrativo eso!erano/ o fa(er político, para e da política/ surgimento do funcionário p!lico/ formulaç"ese desenvolvimento dos partidos/ e ética política.

-odemos ver que esse texto dialoga diretamente com o texto de -er% Anderson arespeito da formaço das instituiç"es estatais modernas e com o de $inle% com a definiço

de política diretamente ligada ao estado, porem para De!er no é necessário as ltimasduas clausulas de 3oses.

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O que se pode destacar a respeito do política como vocaço, na parte histórica é odesenvolvimento da !urocrati(aço e em consequência do funcionário p!lico e a luta doestado para reter os meios materiais de coerço, ou se6a constituir um estado maioradministrativo su!misso a ele. Am!os os aspectos so profundamente ligados, o so!eranona criaço do estado a!solutista, necessita alienar a no!re(a do estado maioradministrativo, pois caso o contrário no teria um poder vinculativo, 6á que no detêm omonopólio dos meios de coerço, assim a no!re(a como di( Anderson é remodelada, parasua própria so!revida. :o lado oposto os funcionários p!licos advindos de diversasclasses sociais e grupos 6udeus, padres, !urguesia letrada, intelectuais, assumemgradativamente os cargos de controle formando um corpo de funcionários p!licos que aocontrário da no!re(a no retêm os instrumentos materiais de sua aço. Em terceiroprocesso vêm em sequencia, o so!erano precisa esta!elecer os meios materiais para aconstituiço do estado, o financiamento de todo estado maior administrativo, que no podeser !aseado novamente na no!re(a é colocado é feito pela !urguesia. -ortanto temos umaremodelaço da no!re(a, uma consolidaço do corpo de funcionários p!lico e umaascenso da !urguesia. O resultado é uma espoliaço total do aparelho políticoadministrativo, resultando que até as mais altas cpulas do governo so alienadas.

fic%amento do texto

definição de política: &&direço do agrupamento político denominado estado, ou influenciaque se exerce em tal sentido##definição de estado moderno* &&O estado moderno é um agrupamento de dominaço queapresenta o caráter institucional e que procurou 0com exíto1 monopoli(ar, nos limites de umterritório, a violência física legítima como instrumento de domínio, e que tendo esseo!6etivo, reuniu nas mos dos dirigentes os meios materiais de gesto.##O estado é definido pelos meios que reali(a as aç"es, no pelas aç"es em sí, pois so!reelas a uma inmera variedade delas. O meio específico é a violência. =odo agrupamentopolítico é definido desta maneira.

5O estado é um grupo político que reinvidica o monopólio e o uso legítimo da violência. Opoder da violência só pode emanar do estado.

9e onde vem a legitimidade do estado, ou por que se su!meter5autoridade por tradiço5autoridade pelo carisma5fé no individuo, chefe guerreiro e no ocidente livre demagogo5autoridade pela legalidade, crença na valide( do estatuto legal.Fmedo e esperança, medo de vingança do estado e esperança de ganhos materiais ou destatus sociais

-ara afirmar a autoridade o 'stado precisa de um estado precise de um estado5maior

administrativo e meios de gesto materiais.5O estado maior administrativo responde ao estado no pela legalidade e sim por ganhospessoais. 'ste pode ser dono ou no dos meios materiais.5Os vassalos eram um estado maior administrativo que retinha os meios materiais degesto, portanto o estadoGso!erano precisava do auxílio da aristocracia para governar. :aalta idade media e inicio da moderna o estadoGso!erano passa aos poucos a retirar osmeios materiais das mos do estado maior administrativo, portanto pode !uscar apoio parao governo em outros setores da sociedade que no mais a aristocracia0a qual dependiatotalmente quando no possuía o controle dos meio materiais15 no final do processo o estado expropriou todos os funcionários do estado maioradministrativos, inclusive os do topo da hierarquia.duvida* a diviso entre estado e estado maior administrativo é muito difusa e poderia ser

melhor definida por estado e poderes privados que o sustentam.

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-ara fa(er política5viver para política, critério plutocrático, pois é necessario uma fonte de rique(a5viver da política5 para no ser só camadas as altas classes no poder o fa(er político deveser remunerado, porem isso cria uma luta política como uma luta pelo espólio de guerra, ouse6a os empregos p!licos, desse modo partidos se tornam maquinas de caçar votos paraconseguir empregos5 2-O?4 2H2='3

2urgimento dos funcionários p!licos0políticos profissionais15financeiro0auxílio ao principe1, exercíto e 6ustiça.5 o surgimento dos parlamentos une os monarcas e os funcionários p!licos que noquerem perder os cargos para os funcionários eleitos5 Os políticos profissionais0funcionários1 nascem para apoiar o príncipe em detrimento aaristocracia, esses so principalmente* clerigos, no!re(a da corte, 6uristas. 2o todosadministradores.

-artidos5:o começo os partidos eram aglomerados de homens notórios, muitas ve(es com ligaç"es

familiares.5A vida política só existia nos períodos eleitorais, deputados com grande autonómia5 a mudança vem com o voto em maça que depende tanto da disciplina como ademocrati(aço das estruturas dos partidos, os primeiros foram os li!erais com ocarismático e moralista Iladstone.5 Os partidos de massas, os parlamentares ficam atados a !urocrácia e a decis"es doschefes e se tornam simples votantes.

-artidos nos 'EA para De!er* ## empresa política de forte estrutura capitalista, rigidamenteorgani(ada de alto a !aixo, apoiada em associaç"es extremamente poderosas com opropósito nico de tirar proveito da política##

-artido, a dois modelos, um com um chefe poderoso aonde o resto é uma maquina dealiciar votos, o outro é o chefe sucum!e aos varios políticos profissionais

De!er finali(a o texto perguntando se há ética na vida política, comparando a ética ##pura##do sermo da montanha e a ética da responsa!ilidade, adequada a vida política

Aula '- (rigens sociais da ditadura e democracia

'stá é a primeira aula aonde saímos do conceito de formaço do estado e as suasestruturas para as instituiç"es política que as caracteri(am, passamos para uma camadaacima na análise, portanto. <ale ressaltar que o autor fa( uso da teoria da moderni(aço,

que estuda os meios nos quais os países passaram de sociedades pré5capitalistas parasociedades com o capitalismo desenvolvido, aqui consideramos tam!ém o capitalismo deestado soviético, e qual os efeitos das diferentes formas de passagem na sociedade.

Atividade para a entrega

O ponto central de onde flui a tese de 3oore é a ideia que os três sistemas políticospredominantes no século ;;, tiveram suas origens na estrutura social e histórica de seuspaíses sede. Assim certas composiç"es da sociedade e sua modificaço ao longo do temposo chaves para entender o processo que levou a formaço da democracia, do fascismo edo comunismo, nos diferentes países, e so so!re essas peculiaridades que o Barrington3oore se de!ruça em sua análise.

-or processo democrático o autor entende&&J1controlar governos ar!itrários/@1su!stituir leis ar!itrarias por leis 6ustas e racionais/ K1conseguir que a populaço participe

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na ela!oraço das leis.## / )ertas estruturas se mostraram cruciais para direcionar a talprocesso. -rimeiramente um passado feudal com as instituiç"es de imunidade de certosgrupos e pessoas, a concepço de resistência a autoridade in6usta e instituiço davassalagem como !ase de compromissos entre iguais.

 Alem dessas instituiç"es uma série de fatos e desenvolvimentos políticos eeconmicos está na !ase de constituiço e formaço !urguesa &&clássica##0como se deu na$rança e ?nglaterra1 que culmina na democracia parlamentar, so esses*Em equilí!rio entre a coroa e a no!re(a durante o desenvolvimento do estado moderno.Opredomínio da monarquia pre6udicaria uma tradiço li!eral e pluralista, assim como o seuoposto, uma maior força da aristocracia, nos moldes russos, é danoso ao desenvolvimentodas cidades e o seu principal a gente, a !urguesia. O desenvolvimento de uma agriculturacomercial forte, que desem!oca num desenvolvimento crescente da classe !urguesa einvia!ili(a possi!ilidade de desvios que podem culminar em outros modelos políticos. )asoo impulso se6a fraco há a possi!ilidade de criar uma reserva camponesa propensa arevoluço ou a aristocracia se utili(a de meios políticos e sociais mais coercivos parafixarem o camponês a terra, forçando a mudança 7 agricultura comercial se inclinandodesse modo ao fascismo. A influencia do desenvolvimento da agricultura é muitas ve(es

su!linhado pelo autor, que chega a se a afirmar que a destruiço da agricultura comoatividade fundamental é a !ase da democracia. O enfraquecimento da elite proprietária e oimpedimento de uma aliança dessas com a classe !urguesa que criaria uma aliança daselites contra os camponeses e operários, o que desem!ocaria na forma de fascismo. -orfim a necessidade de uma ruptura radical com o passado, aonde os remanescentes feudaisso eliminados, o exemplo maior desse é a revoluço francesa.

O desenvolvimento do fascismo tem como maior exemplos a Alemanha e o Capo eesse é entendido pelo autor como* um sistema que re6eita fortemente os valoreshumanistas, prop"e a hierarquia, disciplina e o!ediência e cria a adoraço a violência, nosó como aço, mas como forma de governar. 'ssa via é propensa em países que tentarammanter as !ases agrarias da sociedade no am!iente de capitali(aço, tentando um controlepolítico das populaç"es e no de mercado, a esse con6unto o autor confere o nome de

sistema repressivo de mo5de5o!ra. Alem do mais países que seguiram essa vertentetiveram o con6unto de uma !urguesia fraca aliada a classe proprietária resultando emgovernos reacionários, esse que promoveram uma moderni(aço conservadora vinda decima, um movimento em direço a industriali(aço, mas coordenado pelo estado e quemantêm o statos quo. A maneira encontrada de reali(ar tal transiço foi o militarismo, nosó como impulso a industria, mas como ideologia da guerra. -or fim 3orre ressalta aimport+ncia da ideologia anticapitalista ple!eu, criado a partir da intruso do capital nocampo, o que nega a ideia de chefes fascistas como simples a gentes do capital e leva5oafirmar &&o fascismo é impossível sem democracia, ou sem aquilo que ,por fe(es, se chama,a entrada das massas no palco da história##, o fascismo no é apenas uma composiço daselites e sim uma realidade reacionária social.

O autor aponta que, longe da teoria marxista clássica, as revoluç"es do século ;;

foram reali(adas por camponeses principalmente, mesmo que esse tenham alianças elideres de outras classes foram eles que deram o impulso rumo ao modelo comunista.3oore primeiramente lista teorias comuns que tentam explicar de forma errnea os motivosque levam uma sociedade agrária a re!eldia, como a pauperi(aço continuada, ameaça asinstituiç"es que sustentam a lógica social0religio, família, etc1 e o fato do no!re viver forade sua propriedade rural.

-ara o autor a explicaço da re!elio rural está muito mais na configuraço dasociedade campestre do que fatos históricos como os citados acima. -rimeiramente 3ooreaponta a centrali(aço, diferente da segmentaço, de tais sociedades como !asenecessária para a re!elio, pois com o poder e relaç"es sociais mais próximas odescontento do grupo se espalha com maior rapide(. Outra característica estrutural édesequilí!rio entre as atividades de proteço fornecida pelo no!re e o pagamento que esteco!ra por tal atividade, tal des!alanço ocorre necessariamente com a ascenso damonarquia, pois fica a encargo da mesma a defesa de seus sditos. A moderni(aço trouxe

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outro elemento que podem culminar na revoluço* O fato da aristocracia falhar na transiçopara a economia de mercado, o que resulta numa maior exploraço do camponês 0nonecessariamente seu empo!recimento1, pois esse deve competir com a modernaagricultura de países mais desenvolvidos e ainda terem que fornecer mais su!sídios aosno!res, esses que pretendem entrar no mercado de luxo moderno. O autor por fim ressaltaque o grande fator que leva a revoluço camponesas é a so!revivência de instituiç"essociais camponesas até a era moderna.

Anotaç"es da aula

O estado moderno nasce antes da sociedade moderna, que só se generali(a noséculo ;?;, ele se torna um modo de puxar a sociedade 0desenvolvimento da !urguesia,mercantilismo e !urocrati(aço1. A passagem para a modernidade é !asicamenteentendiada como a criaço de uma sociedade industrial em detrimento da sociedadeagrária. Os efeitos da moderni(aço so descritos por Del(el && a industriali(aço confereaos seres humanos um controle cada ve( maior so!re seu am!iente, redu(indo adependência de um poder so!re natural e incentivando a ascenso de valores seculares e

racionais##O a!solutismo ##é forma de governo que o detentor do poder o exerce sem controlede outros podere##, porém essa é uma definiço no satisfatória, pois por mais que o seunome remeta a tirania, ele foi parcialmente limitado por sua dependência do credito das!urguesia, do apoio da no!re(a e de certas leis. O nome foi criado no século ;; comoforma de crítica. 'ste sistema por mais por mais que tenha sido uma alavanca amodernidade logo é passado por ela e se torna um empecilho.

O caminho ?nglês de moderni(aço foi curiosamente antecipado, sua aristocracia noseculo ;< estava enfraquecia pela guerra das duas rosas e ascenso da dinastia =udor,-ortanto inicia um processo de a!urguesamento com a produço de l. Até ho6e há umaestranha mistura dessas classes, sendo que na ?nglaterra ainda há direitos de nascença.'ste processo é o oposto da Alemanha aonde a aristocracia se manteve muito forte

O a!solutismo inglês é destruído com a decapitaço de seu rei na guerra civilconhecida como revoluço gloriosa, aonde se unem os grandes senhores, a pequenano!re(a e pequenos proprietários. Após a !reve rep!lica de )roLe% a antiga dinastiaretoma o pode dando continuidade ao seu pro6eto político, mas com curta duraço, poislogo uma nova revoluço a gloriosa a afasta colocando a família Orange e o chamado rei!urguês no poder.

:a $rança ouve algumas diferenças essenciais, enquanto na ilha os camponeseseram destituídos de suas propriedades no processo de cercamento, na $rança as pequenaspropriedades eram consolidadas. A outra diferença foi a coaptaço da no!re(a por partepelo rei, criando o <ersalhes. =ais fatos criaram uma identificaço do rei com a no!re(a eaca!ou destruindo am!os na revoluço, mas como os pequenos camponeses eram fortes arevoluço no se radicali(ou ainda mais, parando no processo democrático.

Aula )- *onstituição

ic%amento do texto

?5 direço e evoluço

O conceito de constituiço passou ao longo da história pelo processo de ser apenasdescritivo para se tornar prescritivo, sendo anteriormente uma descriço da forma degoverno, relaç"es de força do sistema social e o con6unto da moralidade costumeira, e setornando em um documento concreto 6urídico que ao invés de apenas descrever como a

sociedade é ela dita como ela deve ser. :a Alemanha, que é o pais mais profundamenteanalisado no texto, esse processo sofre um estagna momentaneamente durante o terceiro

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Meich, no só com a desesta!ili(aço da constituiço de Deimar, mas tam!émteoricamente, pois os na(istas consideravam a constituiço 6urídica apenas uma parte daconstituiço total da Alemanha que provinha do povo e era representada pelo seu líder.

-rimeiro é analisado o processo ?nglês aonde a palavra constitution se refereprimeiramente a leis comuns, para essas vo lentamente se designando como states. :ofinal do processo no resulta uma constituiço propriamente dita, mas um con6unto de leistradicionais conhecidas como fundamental laws ( talve( isso se deva ao fato da ?nglaterra ter aca!ado com o a!solutismo muito precocemente1

:os 'EA as cartas coloniais 6á so chamadas de constitucion e so os primeiros apor em prática no processo de independência a ideia de que uma constituiço deve serescrita, deve vir do povo e possue em seu contedo a garantia dos direitos dos sditos.Ema característica importante é que o poder do governo emana da constituiço, numanoço claramente pactualista dos sistema político.

Os iluministas franceses muito pautados nas ideias 6urisnaturalistas viam aconstituiço no seu formato antigo, alegando que o poder constitucional está sempre acimada constituiço, porém na prática criam a declaraço do direito do homem e do cidado quese imp"e como uma constituiço fruto da revoluço.

:a Alemanha o processo é mais longo, sendo a constituiço 6urídica esta!elecidaapenas em JNJN. ant, comtemporaneo da revoluço francesa, via a constituiço como&&ato da vontade geral pela qual a multido vira um povo## sendo mais uma quintessenciada lei, mas 6á a uma diferença entre uma descriço do ato de governar.

 A palavra Konstitution é muitas ve(es usada para 6ustificar a falta de uma revoluçoe para a falta de implementaço de uma constituiço 6urídica, porém o coro dosconstucionalistas aumenta, pois 6á está identificado nela o a garantia das li!erdades edireitos civis

anotaç"es da aula

:essa aula o enfoque cai na passagem do estado a!solutista para o estado

constitucional. A grande mudança nesse processo foi limitaço do poder estatal e apassagem da so!erania para o povo.

O so!erano a!solutista expressa sua vontade a partir de leis, isso que o difere dodespotismo oriental e estados tradicionais despóticos, estes ltimo o comando é feito aléma partir de decretos e leis tradicionais, as quais o so!erano representa. A que!ra doa!solutismo vem com a legitimidade racional legal e no apenas moral. Em exemplo doestado tradicional está no império romano aonde o senado se colocava como representanteda tradiço.2egundo De!er no a passagem direta do estado tradicional para o constitucional legal, no

meio há a figura carismática do imperador, em um momento o so!erano é engolido pela

!urocrati(aço dando início ao estado constitucional em que a so!erania é expressa ento

pelo povo.