Estudo Dirigido - Estratégias de Marketing e o Poder Midiático - Sjn - Mód b 2015 Fase II

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    ESTRATGIASDEMARKETINGEOPODERMIDITICO

    ESTUDODIRIGIDO

    Referncia: FERREIRA JUNIOR, Achiles Batista; RIEPING, Marielle. iTrends:

    uma anlise de tendncias e mercados. Curitiba: InterSaberes, 2014.

    Prezado aluno, prezada aluna, ol! uma honra ter voc conosco para

    mais um agradvel e superproveitoso estudo dirigido!

    Como sempre, trazemos com uma outra abordagem, de forma resumida,

    os temas que consideramos mais importantes para sua reviso!

    Esperamos que goste da leitura e, acima de tudo, que o conhecimento

    levante voos reflexivos diante do novo Sol do Saber que a sua mente se

    torna a cada dia de esforo e perseverana.

    1

    TENDNCI

    Tendncia.Segundo Philip Kotler, tendncia uma direo ou sequncia de

    eventos que ocorre em algum momento e promete durabilidade.

    Voc certamente conhece uma pessoa que almoa fora quase todos os dias,

    mas sempre em um restaurante que serve comida caseira. Voc me diz:

    Conheo sim, professor, mas isso no incoerente, comer comida caseira

    fora de casa? porque eu no lhe disse que h pessoas que comem comida

    orgnica que vem congelada de outros pases, apenas porque contm o nome

    orgnico, um conceito vasto que pode ser explorado pelo mercado.

    Antes de esses fenmenos do consumo acontecerem, algum j sabia que eles

    aconteceriam. No s sabiam, como criaram esse fenmeno. Uma tendncia

    no prevista passivamente: a tendncia a anlise do perfil dos

    consumidores e um trabalho sobre o que se espera deles para alcanar

    determinado resultado.

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    Por que devemos estudar as tendncias?

    Meu querido, eu lhe dou 4 razes para estudar as tendncias:

    Entender para onde o mercado est indo.

    plicar as novidades para que a empresa continue obtendo cada vez

    mais espao mercadolgico.

    Estudar novas estratgias a fim de acompanhar o mercado para

    vislumbrar caminhos para o posicionamento estratgico.

    Observar e reconhecer padres de mercado.

    1

    2 MDI , REDES SOCI IS

    Mdia o canal que a propaganda utiliza para encaminhar a mensagem

    publicitria ao mercado alvo. A mdia , entre outras coisas, a anlise e a

    interpretao dos veculos de comunicao e um instrumento de expresso

    publicitria.2

    Uma empresa que adentra no mundo digital, criando perfis corporativos para

    redes sociais (Twitter, Facebook), melhora sua imagem?

    O boomdas mdias sociais gera um grande burburinho, por isso toda empresa

    almeja alcanar status tambm nessas fontes. Mas inscrever a empresa nas

    redes sociais no receita certa para o sucesso, e pode at ser prejudicial.

    Algumas marcas optam por criar um perfil no Twitter e outro no Facebook e

    acham que j esto fazendo marketing digital e que sua imagem positiva para

    seus consumidores. A est o grande erro, pois, em primeiro lugar, o interessante

    contratar algum especializado no meio para administrar as redes sociais da

    empresa; em segundo, no basta ter somente um perfil nas mdias sociais para dizer

    que voc j faz marketing digital, porque o conceito muito mais amplo; e, em

    1FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 40 e 41.2FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 55.

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    terceiro e mais importante, a empresa precisa dar suporte e assistncia aos seus

    consumidores por meio da internet.

    3

    MDI ESPONTNE

    Sabe-se que, atualmente, toda marca busca um maior reconhecimento no mercado.

    Caso ela seja uma tradio no mercado consumidor ter, por consequncia, uma

    imagem preferencialmente positiva. o caso do McDonalds, que patrocina alguns

    eventos esportivos, entre eles as Olimpadas do Rio em 2016. A este tipo de

    estratgia de difuso de marcas, d-se um nome. Que nome esse?

    Tchan ran tchan tchan...

    Trata-se de mdia espontnea. A mdia considerada espontnea pois atravs da

    transmisso dos jogos, a marca ir parar em todos os veculos de comunicao,

    sem que para isso precise ter pago para tais veculos.

    Mdia espontnea refere-se ao espao que uma marca recebe na mdia de forma

    natural, sem que tenha pago por aquele espao ou feito qualquer tipo de acordopara a divulgao da marca nos diferentes veculos.

    Exemplo: No caso do patrocnio do McDonalds, cuja logo estar presente nas

    Olimpadas, a marca aparecer no jornal Folha de So Paulo, no site Uol, entre

    outros veculos, sem que precise pagar pelo espao. A difuso de marcas no meio

    esportivo vem sendo cada vez mais uma excelente oportunidade para divulgao,

    uma vez que gera retorno em grande quantidade, alm de mdia espontnea.3

    Vamos falar de algo que mexe com a cabea de quem tem um dinheirinho para

    gastar: o consumo!

    3FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 54.

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    4 CONSUMO PRTICO

    Quando sua av era jovem, sua av tomava ch gelado? S se ela fazia na

    chaleira e deixava noite na geladeira, ou colocava gelo. Ela no via nenhumproblema em ter de fazer as pequenas coisas com as prprias mos, e o tempo

    no era um fator com que se preocupar.

    Hoje, por outro lado, as pessoas querem mais tempo para si. Por isso, em vez

    de fazer ch, peneirar e colocar para gelar, compramos uma garrafa plstica

    de ch gelado. Vamos falar do po. Num belo domingo, podemos amassar a

    massa, esperar crescer e assar o po. Depois cortamos em fatias e colocamosem uma sacola para poder levar ao trabalho. Ou compramos po de forma!

    O fator que incentiva o consumo de produtos altamente industrializados nos

    dias de hoje o consumo prtico. So produtos e servios de elevada

    praticidade e que contribuam para a otimizao do tempo, tais como ch

    engarrafado e, claro, o po de forma, que por estarem prontos e terem

    durabilidade facilitam a rotina e a alimentao. Outro exemplo docrescimento desse mercado na venda de comida congelada, que de rpida

    e prtica preparao.4

    5 MERC DO DE LUXO

    O mercado de luxo est em todas as reas do consumo humano. Espumantes,

    imveis e restaurantes, por exemplo, tambm podem fazer parte do mercado

    de luxo, e no somente aqueles itens j consagrados, como carros, roupas,

    acessrios e joias.

    4FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p.116.

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    Eu conheo pessoas que tm iPhone 6, e voc? O iPhone um produto caro e

    que mais do que um simples aparelho celular: tem como diferenciais, alm

    do preo, o designe a marca.

    Quando falamos em mercado de luxo, estamos falando de algo alm da

    simples utilidade. Falamos de status, falamos de marca, experincias

    sensoriais e exclusividade!

    Por falar em design...

    SIGN

    A Apple uma empresa reconhecida internacionalmente e conquistou muitos

    adeptos mundo afora, os chamados applemanacos. Se voc perguntar a um

    deles por que ele fissurado pela marca, ele dir: inovador, leve,

    rpido, diferente, bonito, etc. etc. etc.

    Isso acontece porque a Apple baseia sua filosofia de negcios em dois pontos-

    chave:

    1 Design como sentido criativo no mercado, captando o interesse do

    consumidor, que tem liberdade de escolher, e

    2 Design como sentido criativo da empresa, como inspirao e reflexo de

    necessidades, de novos valores, de reposicionamento.

    O designdeve estar presente tanto para o mercado quanto para a empresa. Odesign olhar interno e o olhar externo do negcio. Steve Jobs disse certa vez:

    O design no apenas o que parece e o que se sente. Design como funciona.

    Isso vale para todos os tipos de design: produto, embalagem, projeto ou loja.

    Ele cria desejo, valor e torna-se competitivo, sendo sempre reinventado.

    O Nescau, por exemplo, existe no mercado h mais de 80 anos, mas se

    reinventou constantemente, principalmente no design de sua embalagem.

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    Alis, embalagem a parte do designque as empresas mais mudam, por duas

    razes: por ser uma estratgia de menor custo do que outras reformulaes,

    e porque a embalagem causa a primeira impresso do consumidor ao

    comprar.

    7 DECISO DE COMPR

    5

    Decises de compra. Voc est com 30 e poucos, 40 e poucos anos, acertei?

    Pode ser que voc tenha deixado pai e me e hoje viva com seu cnjuge. Ento

    voc pode me responder:

    Nas famlias, quem toma a maioria das decises de compra? Crianas, homens

    ou mulheres?

    Em tempos passados, os homens tomavam a maior parte das decises, porque

    a sociedade de algumas dcadas atrs era paternalista: o homem como ncleo

    do seio familiar, o pai de famlia entronizado como rei no crculo social,

    merecedor de toda obedincia, acatamento e respeito. Mas sabemos que ostempos so outros e as coisas mudaram. Em dados de hoje, o que voc pensa

    sobre a seguinte questo?

    Nas famlias, quem toma a maioria das decises de compra? Crianas, homens

    ou mulheres? Resposta: as mulheres. Elas respondem por 66% das decises

    de consumo no Brasil.

    As consumidoras no nascem sabendo consumir. Elas aprendem a consumir.

    No caso dos produtos de beleza, elas aprendem com outras mulheres, com

    profissionais de beleza, com os prprios produtos, com a propaganda e com

    os meios de informao.

    5FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 151.

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    Esses dados no significam necessariamente que elas tm o poder aquisitivo,

    mas tm o poder de tomar a deciso final no processo de compra.

    Algum duvida disso?

    8 MULHERES E O CONSUMO

    Para a consumidora, a riqueza est nos detalhes. Para trabalhar seus desejos

    e necessidades da melhor forma possvel, preciso observar a trs grandes

    fatores. So cuidados valem para todo consumidor, mas que merecem maior

    destaque no universo feminino. Quais so?

    1 Ter ateno aos detalhes.

    2 Criar um relacionamento.

    3

    Trabalhar o branding de forma slida e duradora, so os trs principais pontos

    para trabalhar com a nova consumidora.

    As empresas que estiverem atentas aos detalhes se destacaro, pois a novaconsumidora extremamente detalhista e sua participao nas tomadas de

    deciso cada vez mais notvel.

    Vamos lembrar, ento, que a consumidora adepta a novidades e est sempre

    de olho no mercado. Ela exige prestao de servios de excelncia e pr-

    compra e ps-compra exemplares. A empresa deve encantar a consumidora

    no somente durante a venda, mas tambm antes e depois, criando assim umrelacionamento de fidelidade.

    9 HOMENS E O CONSUMO

    Foi-se o tempo em que moda, vaidade, revistas de beleza e sade,

    propagandas bem-elaboradas e cosmticos eram exclusividade das mulheres.

    O homem atual no compra apenas gel, perfume e desodorante, mas est

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    muito mais antenado. Basta fazer uma anlise: quando for ao mercado, entre

    na seo de higiene e veja os inmeros produtos disponvel para o

    consumidor masculino. Voc encontrar desde hidratantes at tintura para

    cabelos.

    10CONSUMIDOR X CONSUMIDOR

    possvel utilizar as mesmas estratgias de marketingpara cativar ao mesmo

    tempo os consumidores homens e mulheres?

    No!As estratgias devem ser diferentes, pois cada gnero tem atributos queconsidera relevantes e que determinam a escolha dos produtos. Por exemplo,

    o pblico masculino prtico e observa primeiramente o fator preo.

    Diferentemente do pblico feminino, que pesquisa bastante antes de efetuar

    a compra, e est mais disposto a analisar diferentes atributos, e no somente

    o preo.6

    Veja algumas das principais diferenas entre o consumidor e a consumidora:

    Mulher consumidora Homem consumidor

    Tem mais informaes sobre

    produtos e servios

    prtico e observa primeiramente

    o fator preo

    Est mais disposta a realizar

    pesquisas antes de efetuar a compra

    No tem disposio para pesquisar

    sobre o produto antes da compra

    Busca outras opes e produtossubstitutos

    Mantm a primeira escolha

    mais insatisfeita; troca facilmente

    de marca mais fiel a um produto ou marca

    6FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p.151-154.

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    influente ao falar bem ou mal de

    um produto ou servio para as

    amigas e os amigos

    No compartilha muito as

    experincias de consumo no crculo

    social

    Me acompanhe aqui, querido! Largue o que est fazendo e vem pra c!

    11MEME

    Hoje estamos na rdio web de servios jurdicos e notariais. Merece uma hashtag,

    no merece? Diga que voc est dentro, estudando para a vida, hashtag#SJNUNINTER. Quem sabe faremos um meme?

    Na internet, a palavra meme se referea um fenmeno em que uma pessoal, um

    vdeo, uma imagem, uma frase, uma msica, uma hashtag, um blog, alcana muita

    popularidade com o pblico, principalmente internautas.7

    12

    CONSUMO COL BOR TIVO

    A ideia na qual os usurios fazem trocas entre si a de consumo colaborativo.

    Ele se tornou crescente com o advento da tecnologia e principalmente da

    internet. Outro fato importante que a mudana de gerao trouxe esse

    conceito, segundo o qual o mais importante no mais o ter, mas o

    compartilhar!8

    13CONSUMO HEDONIST

    Pense na seguinte cena: depois de um dia difcil, um homem, vamos chama-lo

    de Joo, passeia pelo centro da cidade. Nesse passeio ele descobre que h um

    ca. Mas a consumidora passa em frente a um salo e pensa: "Vou fazer as

    7FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 37.8FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 156.

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    minhas unhas e arrumar o meu cabelo, porque eu mereo". Essa consumidor,

    naquele momento, um servio que lhe proporciona prazer.

    Como voc j identificou, trata-se do consumo hedonista. Um outro caso de

    consumo hedonista pode ser ilustrado do seguinte modo, caro ouvinte: depois

    de um expediente de trabalho, uma consumidora resolve ir ao shopping

    passear. Geralmente, esse passeio sempre lhe custa um produto que ela

    adquire durante o caminhar pelos corredores. Mas a consumidora passa em

    frente a um salo e pensa: "Vou fazer as minhas unhas e arrumar o meu

    cabelo, porque eu mereo". Essa uma constatao ntida de que essa

    consumidora buscou naquele momento um servio que lhe proporciona esseprazer.9

    Os consumidores hedonistas so consumidores mais emocionais, assim a

    tendncia a de que esses consumidores observem mais aspectos visuais em

    primeiro lugar. Para fidelizar os consumidores hedonistas, uma estratgia

    eficaz investir em branding experience, para criar a experincia com a marca,

    aguando todos os sentidos e percepes do consumidor, o de sentir, o de serelacionar e o de se emocionar com a marca.10

    Branding experience, uma experincia de branding... Mas o que o branding?

    14BR NDING

    Apesar de marca ser um bem intangvel, ela possui valor. Inclusive, Acompanhia internacional Interbrand todos os anos realiza o ranking das

    melhoras marcas globais e de valor, o chamado Top 100 Brands, que pode ser

    visto no site da empresa. No ranking de 2014, a marca Apple ocupa a 1

    posio, enquanto a Microsoft, sua principal concorrente, ocupa a 5 posio.

    Mas afinal, o que branding?

    9FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 158.10FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 159

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    Branding um conjunto de sentimentos que determinada marca causa nos

    consumidores. Os sentimentos causados pelo branding podem ser tanto

    positivos quanto negativos A maioria das pessoas confundem brandingcom a

    criao e o design do logotipo de uma marca, mas no a mesma coisa.Definimos logotipo como a representao grfica da marca, mas brandingvai

    alm identidade visual. Ele a sensao causada pela marca, o branding o

    conjunto de sentimentos, tanto positivos quanto negativos, que determinada

    marca causa nos consumidores.11

    Por exemplo, temos a marca Coca-Cola. O logotipo o prprio nome Coca-

    Cola, escrito com uma fonte tipogrfica especial. J o branding construdopelo marketing no sentido de que a Coca-Cola no vende refrigerante, mas

    vende felicidade. Ou seja, a soma do nome da empresa, com sua identidade

    visual, com as experincias causadas. Entendeu o que branding?

    Tchau! At breve!

    Prof. Antoine Youssef Kamel

    Coordenador adjunto do CST em Servios Jurdicos e Notariais

    11FERREIRA JUNIOR; RIEPING, 2014, p. 165.