Estudo Dirigido Complementar da Aula de Avaliação Geriátrica

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  • CENTRO UNIVERSITRIO DE PATOS DE MINAS-UNIPAM

    CURSO: MEDICINA-3PERODO

    DISCIPLINA: HABILIDADES CLNICAS

    PROFESSOR(ES): DRA. FRANCIS JARDIM

    DR. LUCIANO REZENDE

    ESTUDO DIRIGIDO: Anamnese Geritrica-Complemento

    CARLA FERREIRA SOUSA

    PATOS DE MINAS

    3/2013

  • 1) ARTIGOS RELACIONADOS AO CUIDADOR DE IDOSOS

    ALMEIDA, T. L. (2004). Caracteristicas dos cuidadores de idosos

    dependentes no contexto de sade da famlia. Ribeiro Peto: Universidade de Sao

    Paulo.

    Sade, M. d.-S. (2008). Guia Prtica do Cuidador. Braslia-DF: Ministrio

    da Sade.

    Resumo dos Artigos lidos:

    Cuidador (Formal): - Pessoa capacitada para auxiliar o idoso que

    apresenta limitaes para realizar as atividades e tarefas da vida cotidiana, fazendo elo

    entre o idoso, a famlia e servios de sade ou da comunidade, geralmente remunerado.

    necessrio ter cursado o 2 grau, ser maior de idade e submetido a treinamento

    especfico, ministrado por instituio reconhecida, em observncia a contedo

    oficialmente aprovado para atuar junto s pessoas idosas; gozar de condies fsicas e

    psquicas saudveis e possuir qualidades ticas e morais. Identificar-se com as

    atividades desenvolvidas. Em outro artigo, esclarece-se que a melhor denominao a

    de que os cuidadores formais so os profissionais contratados para a assistncia

    enquanto os informais so parentes, amigos e voluntrios ligados ao cuidado com o

    idoso.

    Infere-se que o Cuidador um ser humano de qualidades especiais,

    expressas pelo forte trao de amor humanidade, de solidariedade e de doao. A

    ocupao de cuidador integra a Classificao Brasileira de Ocupaes CBO sob o

    cdigo 5162, que define o cuidador como algum que cuida a partir dos objetivos

    estabelecidos por instituies especializadas ou responsveis diretos, zelando pelo bem-

    estar, sade, alimentao, higiene pessoal, educao, cultura, recreao e lazer da

    pessoa assistida. a pessoa, da famlia ou da comunidade, que presta cuidados outra

    pessoa de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com

    limitaes fsicas ou mentais, com ou sem remunerao.

    importante ressaltar que o cuidador no deve realizar as atividades para o

    idoso cuidado, mas sim, proporcionar condies de estmulo e auxlio para que a pessoa

    cuidada realize o maior nmero de atividades sozinha e ainda seja ajudado naquelas que

    ele no mais conseguir. Alm disso, por menores que sejam as tarefas realizadas pela

    pessoa acompanhada, estas devero ser valorizadas, demonstrando ateno, carinho e

    respeito pelo esforo do idoso.

  • Outro aspecto que a maioria dos artigos traz a frustrao do cuidador no

    incio do cuidado. importante que ele tenha um autoconhecimento emocional para

    reconhecer que algumas condies e dificuldades no esto ao seu alcance, alm de

    tentar buscar formas de modificar algumas adversidades. Uma dos grandes problemas

    que se observa no cuidado com o idoso so suas alteraes de humor e a resistncia ao

    auxlio, por se sentir impotente, dependente e abandonado por seus familiares, quando

    estes chegam a contratar um cuidador fora da famlia. necessrio que o cuidador

    compreenda os sentimentos da pessoa cuidada, sempre valorizando o respeito e o

    carinho com o mesmo e tente levar ao conhecimento da famlia e da equipe de sade Tl

    resistncia.

    Vale ressaltar que justamente o cuidador quem realiza a ligao idoso-

    famlia-equipe de sade. Por isso, vlido realizar a distino entre cuidador e

    profissional de sade. O primeiro auxilia nas atividades dirias, protege, acompanha,

    estimula e administra medicaes j prescritas. No entanto, caso este seja um cuidador

    informal, ele no est apto para realizar procedimentos mais complexos, como

    medicaes endovenosas, colocao de sondas, etc. Dessa forma, o cuidador deve

    sempre contatar a UBS e a famlia informando sobre o estado de sade do idoso e as

    suas necessidades especiais.

    Por fim, muito importante que haja negociaes entre o cuidador e as

    demais estncias de apoio ao idoso para que no haja sobrecarga fsica e emocional

    sobre nenhuma das partes. Embora o cuidador seja uma pessoa dedicada, carinhosa e

    responsvel, em geral ele possui uma vida dupla, dividida entre o cuidado de um idoso e

    a sua famlia, estudos e outros trabalhos. comum observarmos famlias que contratam

    cuidadores e depositam todas as responsabilidades sobre o mesmo, podendo levar a

    servios mal prestados ou ainda ao abandono do trabalho. No caso de familiares que

    ficam com o encargo de cuidadores de outro familiar, nota-se uma frustrao, raiva,

    estresse e cansao quando h uma sobrecarga do cuidado. Dessa forma, essencial que

    haja divises e limites de tarefas para cada um dos envolvidos no cuidado do idoso.

  • 2) IDENTIFICAR O INSTRUMENTO DE AVALIAO DO FARDO

    DO CUIDADOR

    Avalia-se o nvel de estresse do cuidador da pessoa idosa atravs da escala

    de Zarit.

  • CRITRIOS DIAGNSTICOS PARA DEPRESSO MAIOR, SEGUNDO

    3) IDENTIFICAO DOS CRITRIOS DIAGNSTICOS PARA

    DEPRESSO MAIOR, SEGUNDO DSM-IV:

    Presena de 5 ou mais dos seguinte sintomas presentes durante o perodo de

    2 semanas (todos os dias ou quase todos os dias) e que representaram uma alterao do

    seu funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas humor deprimido ou perda

    do interesse ou prazer:

    Interesse ou prazer acentuadamente diminudos: o idoso deixa de sentir

    prazer com atividades que anteriormente eram agradveis, tendendo ao isolamento

    social e familiar;

    Humor deprimido indicado por relato subjetivo (sensao de tristeza,

    autodesvalorizao e sentimentos de culpa) ou observao feita por outros: o idoso

    refere sensao de vida vazia, demonstra fcil irritabilidade (rabugento) ou considera-

    se um peso para a famlia, afirmando ser a morte a nica soluo. Tendncia

    emotividade excessiva, com crises de choro frequentes.

    Perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, ou diminuio

    ou aumento do apetite: a inapetncia o sintoma mais comum e importante causa de

  • emagrecimento no idoso. Pode predominar no idoso e mascarar sintomas como baixa do

    humor e anedonia, dificultando o diagnstico de depresso (depresso mascarada).

    Alm disso, com o envelhecimento h uma reduo fisiolgica do apetite

    pela reduo do metabolismo basal, associado menor palatabilidade dos alimentos.

    Portanto, deve-se ter preocupao especial com a questo nutricional, evitando-se

    prescrever antidepressivos que pioram ainda mais o apetite, como a Fluoxetina. A

    Mirtazapina e os trclicos so as drogas de escolha;

    Insnia ou hipersonia: habitualmente a insnia terminal (matinal,

    despertar cedo e piora matinal da sintomatologia depressiva) ou sono entrecortado e

    dificuldade para dormir novamente. Portanto, a queixa de insnia, to comum no

    consultrio, deve sugerir, prontamente, o diagnstico de depresso. Os antidepressivos

    tricclicos constituem-se as drogas de escolha quando a insnia predomina, seguidos

    pela Paroxetina ou Mirtazapina.

    Agitao ou retardo psicomotor;

    Fadiga ou perda de energia: por vezes simulando doenas consumptivos,

    ICC, hipotireoidismo, parkinsonismo (bradicinesia), polimialgia reumtica, com os

    quais deve ser diferenciado;

    Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada;

    Capacidade diminuda de pensar ou concentrar-se: lentificao do

    pensamento com dficit atencional importante, por vezes at simulando sndrome

    demencial (pseudo-demncia)

    Pensamentos recorrentes de morte, ideao suicida recorrente.

    CLASSIFICAO:

    a) Desordem de Ajustamento: depresso reativa ou situacional;

    b) Desordens Depressivas: podem ser nicas ou recorrentes.

    c) Depresso Maior: critrios acima. Usualmente os sintomas melhoram

    com o decorrer do dia (variao diurna). No idoso pode haver predomnio dos sintomas

    vegetativos (anorexia com perda de peso, insnia, constipao) simulando doenas

    consumptivas. Ocasionalmente pode estar presente agitao intensa, ideao psictica e

    sintomas paranides simulando quadro demencial.

    d) Depresso Atpica: hipersonia, polifagia com ganho de peso, letargia,...

    e) Depresso Psictica: delrios ou alucinaes de carter depressivo (

    delrio de culpa excessiva, carter persecutrio, auto-punio, hipocondria, nilismo ou

  • sensao de aniquilamento completo, falncia das funes corporais,...), presena de

    alteraes psicomotoras ( retardo ou agitao) e isolamento mais proeminentes,

    simulando sndromes demenciais

    f) Distimia (depresso menor): um distrbio do humor crnico (> 2 anos).

    Usualmente os sintomas so mais leves que na depresso maior e o curso

    relativamente persistente. Os pacientes so pessimistas crnicos e tem baixa estima. A

    principal diferena , portanto, a gravidade da sintomatologia e a durao. A ocorrncia

    de um episdio de depresso maior superposto distimia bastante freqente

    (depresso dupla), alm de sintomas de ansiedade.

    g) Desordens Bipolares: o transtorno bipolar pode ser dividido em

    hipomanaco, manaco ou depressivo;

    h) Desordens do Humor Secundrias (doena e drogas): ps-AVC, artrite

    reumatide, esclerose mltipla, insuficincia cardaca, alcoolismo, reserpina, corticide,

    contracepticos orais, anti-hipertensivos (metildopa, clonidina, propranolol), digital,

    antiparkinsonianos, doenas endcrinas (hipotireoidismo, hipertireoidismo,

    hipopituitarismo,...), tumores cerebrais, demncias.

    4) IDENTIFICAO DE INSTRUMENTO PARA AVALIAO DO

    RISCO AMBIENTAL PARA IDOSOS

    O contexto ambiental avalia a interao do indivduo com o ambiente, os

    fatores ambientais, tambm chamados de fatores extrnsecos. O risco do ambiente pode

    ser baseado no grau do perigo necessrio para provocar uma queda, assim ajudando a

    esclarecer a capacidade potencial de um indivduo.

    A proposta da avaliao identificar os principais fatores de risco que

    podem ser modificados. Devido ao aumento da probabilidade de quedas diante de uma

    srie de fatores de riscos ambientais, sendo que a correo deles levar a uma reduo

    significativa das quedas.

    Instabilidade postural e quedas so importantes marcadores de diminuio

    de capacidade funcional e fragilidade em pessoas idosas. Por essa razo, a referncia da

    ocorrncia de queda sempre deve ser valorizada.

    A avaliao da queda visa:

    a) Identificar a causa que levou a queda e trat-la.

    b) Reconhecer fatores de risco para prevenir futuros eventos,

    implementando intervenes adequadas.

  • ESCALA AMBIENTAL DE RISCO DE QUEDAS

    LOCAL AVALIAO SIM NO

    REAS

    DE

    LOCOMOO

    reas de locomoo desimpedidas

    Barras de apoio

    Revestimentos: uniformes ou tapetes bem fixos

    ILUMINAO

    Suficiente para clarear toda a superfcie de marcha no

    interior de cada cmodo, incluindo degraus

    Interruptores: acessveis na entrada dos cmodos

    Sentinela: iluminando o quarto, o corredor e o

    banheiro

    Iluminao exterior: suficiente para iluminar toda a

    entrada exterior

    Cama com luz indireta

    QUARTO

    DE

    DORMIR

    Guarda-roupa: cabides facilmente acessveis

    Cadeira permitindo se assentar para se vestir

    Cama de boa altura (45 cm)

    BANHEIRO

    Lavabo: facilmente acessvel e bem fixo

    rea do chuveiro: antiderrapante

    Box: abertura fcil, curtina bem firme

    COZINHA

    Armrios: baixos, sem necessidade de uso de escada

    Pia sem vazamentos e que permite entrada de cadeira

    de roda se necessrio

    ESCADA

    Revestimento antiderrapante, marcao do primeiro e

    ltmimo dergraus com faixa amarela

    Corrimo bilateral

    Corrimo slido

    Corrimo que se prolonga alm do primeiro e do

    ltimo degraus

    Espelho do degrau fechado, com lixas antiderrapantes

    Uniformidade dos degraus: altura dos espelhos e

    profundidade dos degraus constantes

    Existe algum local em sua residncia que o senhor(a) no frequenta? Por

    qual motivo?

    .

    Local aonde passa a

    maior parte do tempo

    Atividade desenvolvida Problemas com o local

  • Alm disso, a Caderneta da Pessoa Idosa um instrumento que ajuda

    identificar os idosos que caem com mais frequncia, principalmente, nos ltimos 12

    meses. Na visita domiciliar, o agente comunitrio de sade pode identificar esse

    problema e encaminhar para a equipe de Ateno Bsica/Sade da Famlia.

    Fonte: Caderneta de Sade da Pessoa Idosa

    5) IDENTIFICAO DO POMA

    O teste PERFORMANCE-ORIENTED MOBILITY ASSEMENT of

    gait and balance (POMA), foi criado em 1986, por Tinetti, Williams e Mayewski e

    adaptado culturalmente para o Brasil em 2003 por Gomes (2003).Objetivo: deteco de

    fatores de risco para quedas em indivduos idosos, com base no nmero de

    incapacidades e doenas crnicas. dividido em duas partes: uma avalia o equilbrio e

    outra a marcha.

    Os testes funcionais de equilbrio reproduzem alteraes que as mudanas

    de posio do corpo causam no sistema vestibular, durante a realizao das atividades

    de vida diria, enquanto a avaliao funcional da marcha reflete a segurana e a

    eficincia do deslocamento no ambiente. No formato inicial, a avaliao de equilbrio e

    marcha foi desenvolvida, tendo como referncia estudos anteriores relacionados ao

    assunto. As manobras de equilbrio incluam oito posies em situaes de

    desestabilizao do centro de gravidade. As manobras de marcha incluam oito itens

    realizados atravs de atividades sequenciais, em um pequeno percurso de marcha, com

    critrios simples de pontuao. Algumas tarefas apresentavam uma pontuao 0 e 1,

    outras de 0, 1 ou 2 e h ainda uma nica que pode ser pontuada de 0 a 4. Quanto maior

    o escore conseguido, melhor o desempenho no teste. Os escores mximos so: 15 para

    equilbrio e 13 para marcha. O maior escore foi 28.

  • Em formato criado posteriormente, no mesmo ano, Tinetti (1986)

    acrescentou 5 tarefas de equilbrio e props uma forma de avaliao com 3 nveis de

    respostas qualitativas para as manobras de equilbrio e com 2 nveis para as manobras

    de marcha. O escore total bruto pode ser interpretado qualitativamente como normal,

    adaptativo e anormal.

    A escala POMA vem sendo utilizada em diversos trabalhos, como parte ou

    como instrumento nico de avaliao. Esses estudos tm a inteno de detectar

    indivduos da comunidade ou institucionalizados, que tenham propenso a quedas e/ou

    que estejam em acompanhamento por tratamento de dficits da mobilidade. Outros

    trabalhos utilizam a escala POMA integralmente, parte dela ou apenas uma de suas

    subescalas, mais comumente a escala de equilbrio, denominada B-POMA, como

    elementos de um conjunto de avaliaes. Em 1995, Shumway-Cook e Woollacott

    publicaram uma verso do POMA com pontuao numrica, na qual a maior pontuao

    obtida pelo indivduo de melhor desempenho. Entretanto, apesar de se referirem ao

    artigo original lanado pela autora do teste em 1986, algumas tarefas foram retiradas.

    Assim, esta escala no uma reproduo fiel da escala original elaborada por Tinetti em

    1986.

  • 6) DESCREVER AS SEGUINTES MARCHAS:

    a) Parkinsoniana: O caminhar do doente como um bloco, enrijecido, sem

    o movimento natural dos braos. Os passos so pequenos e rpidos, a cabea permanece

    inclinada para frente, dando a impresso de que o eixo de gravidade do doente foi

    deslocado. A principal causa a doena de Parkinson.

    http://www.youtube.com/watch?v=Pv5VwI5GGMw

    b) Ceifante (Hemiplgica/Helicoide): - Paciente mantm o membro

    superior fletido em 90 no cotovelo e em aduo, com a mo fechada em leve pronao.

    O membro inferior do mesmo lado espstico e o joelho no flexiona. Recebe esse

    nome por lembrar o movimento de uma foice caracterstica em pacientes

    hemiplgicos, principalmente em vtimas de acidente vascular cerebral.

    http://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0

    c) Ebriosa: O caminhar ziguezagueado, traduzindo falta de coordenao

    de movimentos devido a leses cerebelares. As Principais causas so a embriaguez e

    leso cerebelar.

    http://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A

    http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=XZWuq9efhjY&NR=1

    7) IDENTIFICAR O CALENDRIO VACINAL BSICO PARA OS

    IDOSOS

  • Orientaes importantes para a vacinao do adulto e idoso.

    (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos vulnerveis no vacinados

    ou sem comprovao de vacinao anterior, a saber: Gestantes, aps o primeiro

    trimestre de gestao; trabalhadores da sade; bombeiros, policiais militares, civis e

    rodovirios; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de

    lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerrios, comunicantes sexuais de pessoas

    portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantm relaes

    sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lsbicas, gays, bissexuais, travestis

    e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presdios, hospitais psiquitricos, instituies

    de menores, foras armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podlogos;

    populaes de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de mltiplas

    transfuses de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usurios de

    drogas injetveis, inalveis e pipadas; portadores de DST.

    A vacina esta disponvel nos Centros de Referncia para Imunobiolgicos Especiais

    (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficincia imunognica ou

    adquirida, conforme indicao mdica.

    (2) vacina adsorvida difteria e ttano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos no

    vacinados ou sem comprovao de trs doses da vacina, seguir o esquema de trs doses.

    O intervalo entre as doses de 60 (sessenta) dias e no mnimo de 30 (trinta) dias. Os

    vacinados anteriormente com 3 (trs) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar

    reforo, dez anos aps a data da ltima dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves

    antecipar a dose de reforo sendo a ltima dose administrada a mais de cinco (5) anos.

    A mesma deve ser administrada no mnimo 20 dias antes da data provvel do parto.

    Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situao vacinal dos comunicantes.

    Para os no vacinados, iniciar esquema com trs doses. Nos comunicantes com esquema

    incompleto de vacinao, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados que

    receberam a ltima dose h mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforo.

    (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as

    seguintes reas com recomendao da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amap,

    Par, Rondnia, Roraima, Tocantins, Maranho, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

    Gois, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municpios dos estados do Piau, Bahia,

    So Paulo, Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informaes sobre os

    municpios destes estados, buscar as Unidades de Sade dos mesmos. No momento da

    vacinao considerar a situao epidemiolgica da doena. Para os viajantes que se

  • deslocarem para os pases em situao epidemiolgica de risco, buscar informaes

    sobre administrao da vacina nas embaixadas dos respectivos pases a que se destinam

    ou na Secretaria de Vigilncia em Sade do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias

    antes da data da viagem. Administrar dose de reforo, a cada dez anos aps a data da

    ltima dose.

    Precauo: A vacina contra indicada para gestantes e mulheres que estejam

    amamentando, nos casos de risco de contrair o vrus buscar orientao mdica. A

    aplicao da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliao do risco da

    doena e benefcio da vacina.

    (4) vacina sarampo, caxumba e rubola SCR: Administrar 1 (uma) dose em

    mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte)

    a 39 (trinta e nove) anos de idade que no apresentarem comprovao vacinal.

    (5) vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a

    Campanha Nacional de Vacinao do Idoso.

    (6) vacina pneumoccica 23-valente (polissacardica): Administrar 1 (uma) dose

    durante a Campanha Nacional de Vacinao do Idoso, nos indivduos de 60 anos e mais

    que vivem em instituies fechadas como: casas geritricas, hospitais, asilos, casas de

    repouso, com apenas 1 (um) reforo 5 (cinco) anos aps a dose inicial.

  • 8) IDENTIFICAR A ESTRATIFICAO DO IMC PARA IDOSOS