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Estudos de Tráfego
Estudos geológicos e geotécnicos
Estudos Hidrológicos
Estudos Topográficos
Projeto Geométrico
Projeto de terraplanagem
Projeto de pavimentação
Projeto de drenagem
Projeto de obras d’arte
Projeto de viabilidade econômica
Projeto de desapropriação
Projeto de interseção, retorno e acesso
Estudo do traçado
Projeto de sinalização
Orçamento
Plano de execução
EIA/RIMA
Estudos para a construção de uma estrada
Fases do Projeto Geométrico
Reconhecimento ou Anteprojeto – estudo geral de uma faixa de terreno,
2 a 3 km de largura, entre os pontos extremos do trecho da estrada a ser
projetada, possibilitando a análise de todas as alternativas do traçado.
Exploração – se constitui de um levantamento bastante detalhado,
obtendo-se elementos mais precisos sobre uma faixa de terreno mais
estreita que é selecionada da faixa de reconhecimento. (100 a 200 m de
faixa).
Projeto – Consiste no traçado da diretriz da estrada sobre a faixa
explorada que terá as características técnicas de conformidade com as
normas.
Reconhecimento
(i) a delimitação dos locais convenientes para a passagem da
rodovia, a partir da obtenção de informações básicas a
respeito da geomorfologia (topografia, hidrologia, geologia
e geotecnia) e das condições sócio econômicas da região;
e,
(ii) a caracterização geométrica desses locais de forma a
permitir o desenvolvimento do projeto pretendido.
Reconhecimento
O Reconhecimento é a etapa dos estudos de traçado que tem por objetivo
a escolha da diretriz que permita o lançamento do melhor traçado, que
resulte em um traçado viável, técnica e economicamente.
A Diretriz Geral é definida como sendo (a reta) que liga os pontos
extremos do traçado, que são pré-escolhidos e definidos pelo
planejamento que define a necessidade de construção.
No desenvolvimento dos trabalhos de Reconhecimento, para estudos de
traçado, poderão vir a ser estabelecidos, além dos pontos de início e de
fim do traçado, outros pontos intermediários que devem ser
obrigatoriamente atingidos (ou, por extensão conceitual, evitados) pelo
traçado – os denominados Pontos Obrigados.
Reconhecimento
• Pontos Obrigados de Condição (pontos obrigatórios de passagem
de condição) – que são os pontos a serem obrigatoriamente atingidos (ou
evitados) pelo traçado, por razões de ordem social, econômica ou
estratégia, tais como a existência de cidades, vilas, povoados, de áreas de
reservas, de instalações industriais, militares, e outras a serem atendidas
(ou não) pela rodovia;
• Pontos Obrigados de Passagem (pontos obrigatórios de passagem
de circunstância) – que são aqueles em que a obrigatoriedade de serem
atingidos (ou evitados) pelo traçado da rodovia é devida a razões de ordem
técnica, face à ocorrência de condições topográficas, geotécnicas,
hidrológicas e outras que possam determinar a passagem da rodovia, tais
como locais mais (ou menos) convenientes para as travessias de rios,
acidentes geográficos e locais de ocorrência de materiais.
Reconhecimento - Tarefas
1. Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas,
topografia, dados sócio-econômicos, tráfego, estudos geológicos
e hidrológicos existentes, etc);
2. Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos
obrigatórios de passagem de condição (no campo, em cartas ou
em fotografias aéreas);
3. A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se
apenas os pontos obrigatórios de condição;
4. Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de
circunstância;
5. Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;
6. Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais
próximo da diretriz geral;
7. Levantamento de quantitativos e custos preliminares das
alternativas;
8. Avaliação dos traçados.
RECONHECIMENTO
porto
rio
oceano
A
B
Gargantadiretriz principal
diretriz parcial
diretriz
parc
ial
diretriz parcial
boqueirão
Tipos de Reconhecimento
1 – RECONHECIMENTO TERRESTRE OU DIRETO
2 – RECONHECIMENTO POR CARTAS E FOTOS
3 – RECONHECIMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO
Exploração
Tomando como base a diretriz escolhida na etapa de
reconhecimento, nesta etapa, é realizado um levantamento
mais preciso, mais detalhado, que busca melhorar o traçado
inicialmente proposto.
Exploração
• Levantamento Planimétrico (distâncias e ângulos);
• Medidas de distâncias (estacas);
• Medidas de ângulos (azimutes, rumos e deflexões);
• Levantamento Altimétrico Longitudinal – determina a cota de
todas as estacas e pontos de interesse;
• Levantamento Altimétrico Transversal – altura dos pontos de
interesse localizados lateralmente a linha da poligonal;
Exploração - Planimetria
•Escolha dos pontos de interseção das tangentes (PIs);
•Cálculo das coordenadas dos PIs e extensão das tangentes;
•Determinação dos Azimutes dos alinhamentos e ângulos de
deflexão entre as tangentes;
•Escolha preliminar dos raios da curvas horizontais através de
gabaritos ou com auxílio de programas de CAD (Computer
Aided Design);
•Dimensionamento (cálculo de todos os elementos) das curvas
horizontais;
•Estaqueamento do traçado de 20 em 20 metros;
Escalas: Planta 1:2.000
Exploração - Planimetria
N
N
N
A
PI1
PI2
B
Az1
Az2
Az3Tangente TangenteTangente
Curva
Circular
Curva
Circular
Estaca 0
Estaca
Final
Exploração - Altimetria
•Desenho do perfil do terreno a partir do levantamento altimérico;
•Escolha das rampas e dos pontos de interseção vertical (PIVs);
•Determinação das cotas e das estacas dos PIVs;
•Cálculo das inclinações longitudinais (declividades das rampas);
•Projeto preliminar das curvas verticais;
Escalas: Perfil H 1:2.000
Perfil V 1:200
Exploração - Altimetria
PIV1
PIV2
Cotas
Estacas
i1% (+)
i2% (+)
i3% (-)
Terreno
Natural
Greide da
Rodovia
Exploração
A poligonal a ser levantada nesta fase deve aproximar-se o
máximo da linha definitiva do projeto, servindo esta linha de
base a todo o levantamento topográfico;
• Na poligonal de exploração deve-se evitar:
• Deflexões muito grandes, não deve exceder 90° e ter
valores quebrados. Recomenda-se valores inteiros para
facilitar os cálculos.
• O número de deflexões não deve ser excessivamente
grande, para proporcionar maior conforto a via, entretanto,
evita-se longas extensões retas (tangentes), por causa da
monotonia (≤ 4 km).
Projeto
Memória de cálculo;
Justificativa de soluções e processos
adotados;
Quantificação dos serviços e orçamento;
Especificações dos materiais;
Processos executivos dos serviços.
Projeto - Planta
Eixo da estrada, com estaqueamento e curvas de nível a
cada metro;
Bordas da pista, pontos notáveis e elementos das curvas;
Localização de obras de arte corretes e especiais;
Offsets de terraplenagem;
Limites da faixa de domínio;
Propriedades, culturas e acessos;
Benfeitorias existentes.
Projeto – Perfil Longitudinal
O perfil do terreno;
A linha de greide;
As estacas e as cotas dos pontos notáveis;
O comprimento das curvas de concordância;
As rampas;
As cotas do greide em estacas inteiras e em seções
especiais;
Localização das obras de arte.
Projeto – Seções Transversais
Definição da plataforma (acostamento, faixas de tráfego,
etc);
Taludes de corte e/ou aterro;
Obras de Arte, dispositivos de drenagem e obras de
proteção;
Áreas de corte e/ou aterro;
Offsets de terraplenagem e faixa de domínio;
Informações complementares.
off-set esquerdo
valeta de proteção do corte
banqueta de proteção do corte
crista do cortesarjeta
rampa de corte
pé do corte
v
h
acostamento faixa de trânsito faixa de trânsito acostamento
pista de rolamento
plataforma
abaulamento abaulamento
Eixo de Projeto
larg
. d
a s
arjeta
larg
. a
dic
ional
off-set direito
pé do aterro
crista do aterro
saia do aterro
pavimento
v
h
talude - h:v
Desenvolvimento de Traçados
No lançamento de traçados para as rodovias, estes devem ser
considerados como entidades tridimensionais contínuas, com mudanças
de direção fluentes e gradativas.
Assim, é sempre necessário buscar a continuidade espacial dos
traçados, mediante intencional e criteriosa coordenação dos seus
elementos geométricos constituintes, em especial dos elementos
planimétricos e altimétricos, visando ao adequado controle das
condições de fluência ótica e das condições de dinâmica de movimento
que o traçado imporá aos usuários.