ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME IV ANEXOS TÉCNICOS · Entidade Referência/Data – Resumo da...

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EXPANSÃO DO PARQUE DE GPL- PROJETO DE EXECUÇÃO - ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME IV ANEXOS TÉCNICOS JULHO DE 2018

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  • “EXPANSÃO DO PARQUE DE GPL”

    - PROJETO DE EXECUÇÃO -

    ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

    VOLUME IV – ANEXOS TÉCNICOS

    JULHO DE 2018

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL”

    Volume IV – Anexos Técnicos

    NOTA INTRODUTÓRIA

    A TRIFÓLIO – ESTUDOS E PROJECTOS AMBIENTAIS E PAISAGÍSTICOS, LDA., elaborou o presente

    Estudo de Impacte Ambiental do Projeto “Expansão do Parque de GPL” no Porto de Aveiro

    para a DIGAL – DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO S.A., em fase de Projeto de Execução.

    O Estudo de Impacte Ambiental compreende os seguintes volumes:

    VOLUME I – RESUMO NÃO TÉCNICO

    VOLUME II – RELATÓRIO SÍNTESE

    VOLUME III – PEÇAS DESENHADAS

    VOLUME IV – ANEXOS TÉCNICOS

    VOLUME V – ANÁLISE DE RISCO

    A TRIFÓLIO agradece a todos os que colaboraram no fornecimento de informações e

    elementos de cartografia para a elaboração do presente estudo.

    Lisboa, Julho de 2018

    André Luís Carrêlo

    Coordenador Executivo

    Eng.º do Ambiente

    Este documento foi redigido de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (aprovado pela Resolução da

    Assembleia da República n.º 26/91, de 23 de agosto).

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” i i

    Volume IV – Anexos Técnicos

    ÍNDICE

    ANEXO I – ENTIDADES CONTATADAS

    Anexo I.a - Resumo da Informação rececionada

    Anexo I.b - Cópia das Cartas das Entidades Rececionadas

    ANEXO II - PEÇAS DESENHADAS DO PROJETO (CONSTAM DA VERSÃO DIGITAL – CD)

    Memória Descritiva

    Plot Plan

    PID’s

    Civil

    Arranjos Exteriores

    Drenagem

    ANEXO III - AMBIENTE SONORO

    Anexo III.A - Mapa Ruido Lden

    Anexo III.B - Mapa Ruido Ln

    ANEXO IV - QUALIDADE DO AR

    Anexo IV.a - Estação de Monitorização da Qualidade do Ar – Ílhavo

    Anexo IV.b - Estação de Monitorização da Qualidade do Ar – Aveiro

    ANEXO V – PATRIMÓNIO

    Anexo V.a – Registo Fotográfico

    Anexo V.b – Pedido de Autorização de Trabalhos Arqueológicos

    Anexo V.c – Ficha de Sítio

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL”

    Volume VI – Anexo I

    ANEXO I - ENTIDADES CONTACTADAS -

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” i

    Volume VI – Anexo I.a

    ANEXO I.a ENTIDADES CONTACTADAS EM JANEIRO DE 2018

    - RESUMO DA INFORMAÇÃO RECECIONADA ATÉ JUNHO DE 2018 -

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” 1

    Volume IV – Anexo I.a

    Entidade Referência/Data – Resumo da Informação Recebida (ordem alfabética e data)

    ICNF - Instituto de Conservação da

    Natureza e das Florestas

    Carta N/Ref.ª 004.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    Junta de Freguesia da Gafanha da

    Nazaré

    Carta N/Ref.ª 005.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    APA - Agência Portuguesa de

    Ambiente

    Carta N/Ref.ª 006.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    Autoridade Nacional de Proteção

    Civil - ANPC

    Carta N/Ref.ª 007.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: OF/2839/DRO/2018 de 15-02-2018

    Remete um conjunto de recomendações e orientações, relacionadas em grande medida com os pressupostos patentes Artigo 25.º -

    Alteração substancial - do Decreto-Lei n.º 150/2015 de 5 de agosto que “Estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que

    envolvem substâncias perigosas e de limitação das suas consequências para a saúde humana e para o ambiente, transpondo

    a Diretiva n.º 2012/18/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa ao controlo dos perigos associados

    a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas”, bem como com Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, Regime

    jurídico de segurança contra incêndios, Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar-Marinha Grande e Plano de Segurança e

    Emergência para a fase de construção. Informa-se ainda que a ANPC presumiu que o projeto de expansão é constituído por 3 esferas

    de GPL, indicando dessa forma a necessidade de ser desenvolvida uma análise de efeito dominó na envolvente industrial ao abrigo

    do Artigo 26.º - Estabelecimentos de efeito dominó - do Decreto-Lei n.º 150/2015 de 5 de agosto. Verifica-se contundo que o objeto

    do projeto de expansão não é constituído pelos elementos referidos, não sendo desse modo aplicável a indicação da ANPC.

    Administração do Porto de Aveiro Carta N/Ref.ª 008.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    Águas do Centro Litoral - SIMRIA-

    Saneamento Integrado dos

    Municípios da Ria SA

    Carta N/Ref.ª 009.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: CE_226/2018 de 01-02-2018

    Esta entidade informa em planta das infraestruturas da AdCL (Águas do Centro Litoral), não estando previsto a

    afetação/interferências nas mesmas pelo projeto em estudo.

    https://dre.pt/application/external/eurolex?12L0018

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” 2

    Volume IV – Anexo I.a

    Entidade Referência/Data – Resumo da Informação Recebida (ordem alfabética e data)

    Comissão de Coordenação e

    Desenvolvimento Regional do

    Centro

    Carta N/Ref.ª 010.18 TR de 05-01-2018

    Email de 16-02-2018

    Esta entidade informa que a área onde se pretende concretizar a expansão do parque, não se encontra sujeita às disposições das

    servidões administrativas e restrições de utilidade pública. Relativamente ao IGT em vigor - PDM de Ílhavo, a revisão publicada no

    Aviso n.º 5423/2014, DR n.º 82, 2.ª Série, de 29 de abril, não regista qualquer incompatibilidade com os parâmetros aplicáveis.

    DGEG – Direcção-Geral de Energia e

    Geologia

    Carta N/Ref.ª 011.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 0096/DSC/2018 de 16-01-2018

    Esta entidade refere que os elementos que constituem o EIA deverão ser entregues na Direção-Geral. Confirma que o presente

    projeto constitui uma alteração ao projeto referente a 2005, apresentado na DGEG.

    DGT – Direcção-Geral do Território

    Carta N/Ref.ª 012.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 012/DSGCIG/DCart de 19-01-2018

    Esta entidade informa que não existem vértices geodésicos nem marcas de nivelamento dentro da área de intervenção. Referindo

    que o projeto não constitui impedimento para as atividades geodésicas desenvolvidas pela DGT. No respeitante à cartografia nada

    foi referido pela DGT. No âmbito da Carta Administrativa Oficial de Portugal informa que se insere na totalidade da freguesia da

    Gafanha da Nazaré, Concelho de Ílhavo, Distrito de Aveiro.

    IAPMEI, I.P. - Agência para a

    Competitividade e Inovação

    Carta N/Ref.ª 013.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    DGPC – Direção Geral do

    Património Cultural

    Carta N/Ref.ª 014.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 170118 00000555 de 17-01-2018

    A DGPC não possui registo de património arqueológico georreferenciado na área de estudo. Não obstante e perante a sensibilidade

    arqueológica da área, remetem em anexo a Listagem com sítios arqueológicos georreferenciado.

    SGMAI – Secretaria Geral do

    Ministério da Administração Interna

    Carta N/Ref.ª 015.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 3869/2018/SG/DSPPI/DPPI de 06-02-2018

    Informa que a Guarda Nacional Republicana não vislumbra qualquer condicionamento ao desenvolvimento do projeto.

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” 3

    Volume IV – Anexo I.a

    Entidade Referência/Data – Resumo da Informação Recebida (ordem alfabética e data)

    INAC - Instituto Nacional de Aviação

    Civil, I.P.

    Carta N/Ref.ª 016.18 TR de 05-01-2018

    - Email de 11-01-2018 -

    Informou que o local em causa não é abrangido por qualquer servidão aeronáutica civil, e uma vez que não se prevê que as

    instalações projectadas se venham a constituir como obstáculos à navegação aérea, pelo que a presente Autoridade nada tem a

    obstar ao desenvolvimento do estudo. Refere-se, contudo, que devido à existência nas proximidades da Base Aérea de S. Jacinto

    (LPAV - Aeródromo de Aveiro), deverá ser consultada a Força Aérea Portuguesa.

    Infraestruturas de Portugal S.A.

    Carta N/Ref.ª 017.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 2225737/007 de 23-02-2018

    Informa que nada tem a obstar ao desenvolvimento do projeto, dado que o mesmo não colide diretamente com nenhuma

    infraestrutura rodoferroviária sob a jurisdição da IP S.A.

    SIRESP – Sistema Integrado das

    Redes de Emergência e Segurança

    de Portugal

    Carta N/Ref.ª 018.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: 9729 de 15-01-2018

    Esta entidade informa que na área em estudo do EIA não existe nenhum condicionalismo à localização do projeto.

    SPEA - Sociedade Portuguesa para o

    Estudo das Aves

    Carta N/Ref.ª 019.18 TR de 05-01-2018

    - Sem resposta -

    Câmara Municipal de Ílhavo

    Carta N/Ref.ª 020.18 TR de 05-01-2018

    Carta c/referência: N284/18 de 07-02-2018

    Enviaram extratos das plantas de Condicionantes (que integra a RAN), Ordenamento, REN e Zonamento Acústico (Ln e Lden),

    publicadas no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Ílhavo, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 82, de

    29 de abril de 2014, conforme Aviso n.º 5423/2014, bem como Planta de Ordenamento – Faixas de Salvaguarda, publicada no Diário

    da República, 2.ª série, n.º 245, de de 22 de dezembro de 2017, conforme Aviso n.º 15457/2017, no âmbito da alteração do PDM de

    Ílhavo por adaptação ao Programa da Orla Costeira – Ovar Marinha Grande (POC-OMG). Relativamente às restantes questões, foi

    sugerida a consulta da Administração do Porto de Aveiro, dado que a intervenção se situa em área de sua jurisdição. Por último, não

    emitiram qualquer comentário adicional.

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” 4

    Volume IV – Anexo I.a

    Entidade Referência/Data – Resumo da Informação Recebida (ordem alfabética e data)

    Direção-Geral da Saúde Carta N/Ref.ª 046.18 TR de 11-01-2018

    - Sem resposta -

    Chefe do Estado-Maior da Força

    Aérea

    Carta N/Ref.ª 048.18 TR de 16-01-2018

    Carta c/referência: 001537 de 06-02-2018

    Esta entidade informa que nos termos da servidão, o projeto encontra-se na Zona D “Horizontal” que permite construções com a

    altitude máxima de edificação de 52,00 metros. Informam que devem ser remetidos a cópia dos processos de licenciamento, bem

    como do projeto de expansão do parque de GPL, cortes e alçados devidamente cotados, por forma a permitir verificar a área de

    implantação e altitude máxima de edificações.

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL” i

    Volume IV – Anexo I.b

    ANEXO I.b ENTIDADES CONTACTADAS EM JANEIRO DE 2018

    - CÓPIA DAS CARTAS DAS ENTIDADES RECECIONADAS ATÉ JUNHO DE 2018 -

  • 1

    André Carrelo

    De: Jorge Freitas [[email protected]]Enviado: quinta-feira, 11 de janeiro de 2018 11:13Para: [email protected]; [email protected]: Carlos Seruca Salgado; DINAV - infraestruturasAssunto: Expansão do parque GPL PPS - Porto de Aveiro - EIA - Pedido de Elementos

    Bom dia

    Exmo. Senhor Eng. André Carrêlo,

    Correspondendo à solicitação efectuada através de carta com a referência 016.18 TR de 2018-01-05, informamos

    que o local em causa não é abrangido por qualquer servidão aeronáutica civil, e uma vez que não se prevê que as

    instalações projectadas se venham a constituir como obstáculos à navegação aérea, esta Autoridade nada tem a

    obstar ao desenvolvimento do estudo.

    Refere-se, contudo, que devido à existência nas proximidades da Base Aérea de S. Jacinto (LPAV - Aeródromo de

    Aveiro), deverá ser consultada a Força Aérea Portuguesa.

    Cumprimentos,

    Jorge Freitas Chefe de Departamento Head of Department Departamento de Infraestruturas Aeronáuticas Aeronautical Infrastructure Department

    Clique aqui com o botão direito do rato para transferir imagens. Para ajudar a proteger a sua privacidade, o Outlook impediu a transferência automática desta imagem a partir da Internet.

    Autoridade Nacional da Aviação Civil Portuguese Civil Aviation Authority

    Morada: Rua B, Edifício 4 - Aeroporto Humberto Delgado 1749-034 Lisboa Portugal

    E-mail: [email protected] Tel.: +351 21 842 35 07/00 (Ext: 1661) Fax: +351 21 841 06 14 Web: www.anac.pt

    *********************************************

    ANAC - Autoridade Nacional da Aviação Civil

    Este email (incluindo quaisquer anexos) pode conter informação confidencial para uso exclusivo do destinatário. Se não for o destinatário pretendido, não deve usar, distribuir, ou copiar este email. Se recebeu esta mensagem por engano, por favor informe o emissor e elimine-a imediatamente. This email and any files transmitted with it are confidential and intended solely for the use of the individual or entity to whom they are addressed. If you have received this email in error, please notify the sender and delete it immediately.

    *********************************************

  • Página 1 de 1

    Exmo.(a) Sr.(a) TRIFOLIO - ESTUDOS E PROJECTOS, LDA

    PRACETA TERESA GOMES, Nº 65, 11ºA

    2700-808 VENDA NOVA

    assunto

    EXPANSÃO DE PARQUE DE GPL –EIA – PEDIDO DE ELEMENTOS

    P367/16 Este documento é composto por 1 página(s).

    Em cumprimento do disposto no Artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo e relativamente ao requerimento com o registo n.º 416/18, datado de 2018/01/16, Processo n.º 367/16, sobre o qual recaiu o despacho de 2018/02/06 do Ex.mo Sr. Vereador do pelouro de Obras Particulares, Eng. Marcos Ré, fica V. Exª notificada que em resposta ao solicitado, anexam-se extratos das plantas de Condicionantes (que integra a RAN), Ordenamento, REN e Zonamento Acústico (Ln e Lden), publicadas no âmbito da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Ílhavo, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 82, de 29 de abril de 2014, conforme Aviso n.º 5423/2014.

    Anexa-se também Planta de Ordenamento – Faixas de Salvaguarda, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 245, de de 22 de dezembro de 2017, conforme Aviso n.º 15457/2017, no âmbito da alteração do PDM de Ílhavo por adaptação ao Programa da Orla Costeira – Ovar Marinha Grande (POC-OMG).

    Relativamente às restantes questões, deverá consultar a Administração do Porto de Aveiro, dado que a intervenção se situa em área de sua jurisdição.

    O Município de Ílhavo não tem qualquer comentário ou observação a produzir nesta fase do projeto.

    Com os melhores cumprimentos.

    A Chefe da Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbana, Poderá solicitar adesão à consulta do processo via Internet em HTTP://WWW.CM-ILHAVO.PT [Serviços On-Line | Consulta de Processos | O Seu Registo].

    Poderá consultar regulamentos e normas municipais relativos ao Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE) e à ocupação do espaço público em HTTP://WWW.CM-ILHAVO.PT [Serviços On-Line | Regulamentos Municipais] e [Serviços On-Line | Formulários/Documentos].

    NM/claudiam2018/02/07|N284/18

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    !!0.03.5

    3.5 3.5

    3.0

    3.02.52.5

    4.0

    3.5 3.03.53.04.0

    3.03.53.05.0 6.5

    3.53.53.5 3.53.53.5 7.03.0

    3.5

    5.09.0

    4.53.5

    7.08.5

    7.06.5

    8.5

    3.53.0

    9.53.03.0

    3.0

    13.5

    11.017.5

    12.5

    20.0

    21.025.019.0

    Cartografia 1:10 000

    Cartografia Escala 1/10.000

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50494.47

    108833

    .09

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186029/2017

    1:10.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 175 350 525 70087,5 Metros

    - - - - -

  • N1

    Terminal de Granéis Líquidos

    ER1 EV

    AE5

    Zona de atividades logísticas e industriais (ZALI)

    UOPG 03EV

    EV

    Terminal de Granéis Sólidos

    ER1

    AE5

    Terminal Norte/Multiusos

    Terminal Ro-Ro/Contentores

    Área Industrial da Chave

    Porto de Pesca do Largo

    Jardim OudinotForte da Barra ER1

    ER1EV

    0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    PDM - Ordenamento Classificação do Solo

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50968.64

    108467

    .20

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186032/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    ®5Praia Fluvial

    ¤ Porto de Recreio

  • 0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    PDM - Condicionantes e outras restriçõesDelimite a área objecto do pedido.

    -50967.51

    108633

    .64

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186031/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    ! Estação de bombagem de águas residuais

    äFaróis e farolins!( Furos de captação de água³d± Infraestrutura de transformação de energia elétrica0Marco geodésico) Posto de redução e medição de gás

    ³²Árvore classificada1 conduta coletora

    2 condutas coletoras3 condutas coletorasDomínio Público MarítimoRede Nacional fundamentalEstrada nacional desclass sob jurisdição da EPEstrada regionalGasoduto 2º escalão - 100Gasoduto 2º escalão - 150Gasoduto 2º escalão - 150 (Projetado)Gasoduto 2º escalão - 250Leitos e margens de cursos de águaLinhas de alta tensãoLinhas de média tensãoPipeline de cloreto de viniloRede de distribuiçãoRede de distribuição projetada

    / // / Pedreiras, Reserva agrícola nacional,

    Atividades perigosas, * * ** * *Mata nacional das dunas da Gafanha,

    Servidão - Estrada Nacional Desclassificada, Servidão - Plano Rodoviário Nacional, Servidão - farol da Barra do porto de Aveiro, Servidão - marcos geodésicos, Servidão aéreaServidão de furos de captação de água (R=20mts), Captação de águaZona de proteção alargada, Minas da CastelhanaZona de proteção especial (PTZPE0004), Zona de proteção imediata, Minas da CastelhanaZona de proteção intermédia, Minas da CastelhanaZona de proteção alargada, Vale das MaiasZona de proteção imediata, Vale das MaiasZona de proteção intermédia, Vale das MaiasZona geral de proteção, Área de jurisdição portuária, Servidão - árvore classificada,

    ®

    Margem

  • C 2C 1

    0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    PDM - Reserva Ecológica Nacional

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50968.64

    108294

    .70

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186031/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    Áreas de exclusãoDunasFaixa Marítima

    PraiaZonas Ameaçadas pelas CheiasÁreas de Máxima Infiltração

    Laguna de AveiroFaixa de Proteção à Laguna de AveiroLeitos dos Cursos de Água

  • UOPG 03

    0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    PDM - Zonamento Acústico Lden

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50968.64

    108444

    .70

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186028/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    Zonas Conflito LdenLAeq>VR+5VR

  • UOPG 03

    0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    5

    5

    C h a v eF o r t e d a B a r r a

    PDM - Zonamento Acústico Ln

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50968.64

    108444

    .70

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186029/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    Zonas Conflito LnLAeq>VR+5VR

  • 0

    5

    105

    5

    5

    5

    5

    5

    0

    5

    10

    5

    5

    5

    5

    55

    PDM - Ordenamento Faixas de Salvaguarda

    ®

    Delimite a área objecto do pedido.

    -50968.56

    108422

    .29

    Planta Nº:Data: Escala:

    22-01-20186033/2017

    1:15.000

    Guia de Receita:

    O Funcionário:Requerente:Utilizador:NIF:

    Trifólio

    Freguesia:

    Richer Martins ([email protected])502585587

    Gafanha da Nazaré0 260 520 780 1.040130 Metros

    - - - - -

    Frente UrbanaÁrea de intervenção do POC-OMGMargem

    Faixa de salvaguarda à erosão costeiraNível INível II

    Faixa de salvaguarda ao galgamento e inundação costeiraNível INível II

    Zona terrestre de proteçãoFaixa de proteção complementarFaixa de proteção costeira

  • 1

    André Carrelo

    De: Graça Oliveira [[email protected]]Enviado: sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018 17:35Para: [email protected]: Expansão do Parque GPL PPS - Porto de Aveiro - EIA

    Estimados senhores No seguimento do pedido solicitado através do documento 010.18 TR, de 2018-01-05, informa-se que a área onde se pretende concretizar a expansão do parque, não se encontra sujeita às disposições das servidões administrativas e restrições de utilidade pública. Relativamente ao IGT em vigor - PDM de Ílhavo, a revisão publicada no Aviso n.º 5423/2014, DR n.º 82, 2.ª Série, de 29 de abril, não regista qualquer incompatibilidade com os parâmetros aplicáveis. Com os meus cumprimentos Graça Oliveira

  • Estudo de Impacte Ambiental – “Expansão do Parque de GPL”

    Volume IV – Anexo II

    ANEXO II - PEÇAS DESENHADAS DO PROJETO –

    - MEMÓRIA DESCRITIVA –

    - PLOT PLAN –

    - PID’S –

    - CIVIL –

    - ARRANJOS EXTERIORES –

    - DRENAGEM –

    CONSTAM DA VERSÃO DIGITAL – CD

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    EXPANSÃO DO TERMINAL DE ARMAZENAGEM DE GPL NO PORTO DE AVEIRO

    MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJECTO

    Páginas revistas:

    DIRECTOR DO PROJECTO: M. DUARTE

    (nome & rúbrica)

    D 05/09/2018 Emissão final para Licenciamento A.Dolgner B. Candeias B. Candeias

    C 12/07/2018 Emissão final para Licenciamento MJD BCandeias BCandeias

    B 13/04/2018 Emissão para Licenciamento – com comentários do Cliente

    MJD B. Candeias MJD

    A 16/02/2018 Emissão para Licenciamento AD, MP, MV, AMB,

    VG,GMLF B. Candeias MJD

    Rev Data

    DD/MM/AA DESCRIÇÃO

    EMITIDO

    (nome & rúbrica)

    VERIFICADO

    (nome & rúbrica)

    APROVAÇÃO TÉCNICA

    (nome & rúbrica)

    REVISÕES DO DOCUMENTO

    As secções modificadas na última revisão são identificadas por uma linha vertical na margem direita

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    ÍNDICE

    1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

    2. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ................................................................................ 5

    2.1. Armazenagem de GPL .......................................................................................... 5

    2.2. Bombagem, recepção e descarga de Camiões Cisterna ....................................... 6

    2.2.1. Controlo de enchimento de cisternas ....................................................... 7

    2.3. Enchimento de garrafas de GPL ............................................................................ 8

    2.4. Armazenagem e manuseamento de paletes de garafas de GPL ........................... 8

    2.5. Segurança processual ........................................................................................... 9

    2.6. Tubagens de GPL .................................................................................................. 9

    3. REDE DE ÁGUA POTÁVEL ........................................................................................... 10

    4. SISTEMAS E MEIOS DE PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIOS (PCI) ........................... 10

    4.1. Critérios de dimensionamento do sistema ............................................................. 10

    4.2. Sistemas de protecção em reservatórios ............................................................... 11

    4.3. Protecção das zonas de enchimento de cisternas ................................................. 11

    4.4. Protecção das zonas de enchimento de Garrafas .................................................. 11

    4.5. Protecção da zona de bombagem / compressão de GPL ...................................... 11

    4.6. Rede de água de protecção e combate a incêndios existente ............................... 11

    4.7. Sistema de bombagem de água de protecção e combate a incêndios existente.... 12

    4.8. Reserva de água de protecção e combate a incêndios .......................................... 12

    4.9. Sistema de deteção e alarme ................................................................................ 12

    4.10. Material auxiliar de protecção e combate a incêndio .............................................. 13

    4.11. Protecção do cais de acostagem de navios ........................................................... 13

    4.12. Necessidades de água para proteção contra incêndios dos novos equipamentos . 13

    5. REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS E SISTEMAS DE TRATAMENTO ... 15

    5.1. Critérios de dimensionamento ............................................................................... 15

    5.1.1. Pluviosidade ............................................................................................. 15

    5.1.2. Cenários de Combate a Incêndio (arrefecimento) .................................... 16

    5.1.3. Conclusão ................................................................................................ 17

    5.2. ETAO – Estação de tratamento de águas oleosas ................................................. 17

    5.3. ETAR – Estação de tratamento de águas residuais ............................................... 17

    6. MOVIMENTO DE TERRAS, VIAS E ARRANJOS EXTERIORES ................................... 18

    6.1. Movimento de Terras ............................................................................................. 18

    6.2. Vias 18

    6.3. Arranjos Exteriores e Vedação .............................................................................. 19

    7. FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ..................................................................................... 20

    7.1. Descrição Geral ..................................................................................................... 20

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    7.2. Condições Geológicas - Geotécnicas .................................................................... 20

    7.3. Soluções Estruturais .............................................................................................. 22

    7.3.1. Fundação dos reservatórios GPL e muro de contenção: .......................... 22

    7.3.2. -Nave de Enchimento de Garrafas: .......................................................... 23

    7.3.3. Ilha de enchimento: .................................................................................. 24

    7.3.4. Sistema de Odorização: ........................................................................... 24

    7.4. acções actuantes ................................................................................................... 24

    7.4.1. Reservatório de GPL ................................................................................ 24

    7.4.2. W - Vento ................................................................................................. 25

    7.4.3. Acção Sísmica ......................................................................................... 25

    7.4.4. Combinações ........................................................................................... 25

    7.5. Materiais ................................................................................................................ 26

    7.6. Preparação de Superfície da Estrutura Metálica .................................................... 26

    7.7. Tempo de Vida Útil e Classe de Inspecção ............................................................ 27

    8. INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO ........................................................................... 28

    9. ELECTRICIDADE E TELECOMUNICAÇÕES ................................................................. 29

    9.1. Alimentação de Energia ......................................................................................... 29

    9.2. Distribuição de Energia .......................................................................................... 29

    9.3. Compensação do Factor de Potência .................................................................... 30

    9.4. Iluminação ............................................................................................................. 30

    9.5. Rede de Terras ...................................................................................................... 30

    9.6. Telecomunicações ................................................................................................. 31

    10. IMPLANTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................ 32

    11. CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO ............................................................................... 34

    11.1. Regulamentos Aplicados ....................................................................................... 34

    12. DESENHOS ANEXOS .................................................................................................... 37

    12.1. Desenhos - Plantas de Situação Geral e Implantação ........................................... 37

    12.2. Desenhos - Cortes de Secções Gerais .................................................................. 37

    12.3. Arranjos Exteriores ................................................................................................ 37

    12.4. Fundações e Estruturas ......................................................................................... 37

    12.5. Diagramas de Tubagem e Instrumentos (P&ID)..................................................... 37

    12.6. Redes de Drenagem .............................................................................................. 38

    12.7. Diagrama de Instrumentação ................................................................................. 38

    12.8. Diagrama da Rede Eléctrica .................................................................................. 38

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    1. INTRODUÇÃO

    Pretende a Digal Gás, proceder à expansão do Terminal de Armazenagem de GPL no Porto de Aveiro.

    O Terminal de armazenagem de GPL, integrado no Terminal de Graneis líquidos do Porto de Aveiro, é

    actualmente constituído por:

    • Seis (6) reservatórios recobertos, tipo Mounded Vessels de armazenagem de GPL;

    • Pipeline de GPL entre o Cais de descarga e o parque de armazenagem;

    • Ilha de enchimento com carros cisterna com GPL;

    • Meios de Carga e Descarga no Cais;

    • Báscula;

    • Sistema de Odorização.

    O Terminal dispõe ainda de instalações e Serviços de apoio à exploração do Parque, de acordo com a

    configuração acima descrita:

    • ETAO – Estação de tratamento de águas oleosas;

    • ETAR – Estação de tratamento de águas residuais;

    • Posto de Transformação e Diesel de Emergência;

    • Sala Elétrica e Sala de Controlo;

    • Armazém / Edifício Administrativo / Portaria;

    • Produção e Distribuição de Ar Comprimido;

    • Distribuição de Água potável / Água de serviço;

    • Armazenagem e bombagem de Água de Incêndios.

    Com o projeto de expansão, a DIGAL pretende instalar:

    • Um (1) reservatório recoberto para armazenagem de Propano com 500 m3;

    • Um (1) reservatório recoberto para armazenagem de Butano com 250 m3;

    • Novo edifício de enchimento de garrafas, com duas linhas de GPL, G-26 e G-110 (sendo que a

    linha de enchimento de G-26 será a que se encontra atualmente nas instalações da Granja);

    • Uma (1) Ilha de descarga de cisternas de Butano;

    • Nova bombagem para alimentação de carrosséis enchimento de garrafas;

    • Áreas de armazenagem e manuseamento de garrafas G-26 e G-110.

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    2. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

    2.1. ARMAZENAGEM DE GPL

    Atualmente estão instalados seis (6) reservatórios cilíndricos, de eixo horizontal, recobertos, designados

    por RR-01, RR-02, RR-03, RR-04, RR-05 e RR-06 para armazenagem de propano. Os reservatórios

    são idênticos, com 300,64 m3 de capacidade nominal unitária, com 36,37 m de comprimento e um

    diâmetro de 3,30 m.

    Está previsto, no âmbito deste projeto de expansão, a instalação de dois novos reservatórios cilíndricos,

    de eixo horizontal, recobertos, um para armazenagem de propano, designado RR-07, com capacidade

    de 500 m3, com 38,50 m de comprimento e um diâmetro de 4,20 m, e outro para armazenagem de

    butano, designado RR-08, com 250 m3, com 19,50 m de comprimento e um diâmetro de 4,20 m.

    O novo reservatório para armazenagem de propano irá receber produto a partir dos navios e será

    dedicado para o serviço de enchimento de garrafas. O novo reservatório para armazenagem de butano

    irá receber produto a partir de camiões cisterna e também será dedicado para o serviço de enchimento

    de garrafas.

    A pressão máxima de serviço dos reservatórios é de 16,6 kg/cm2 (g) para o reservatório de propano e

    16,6 kg/cm2 (g) para o reservatório de butano. O enchimento dos reservatórios será efetuado através de

    sistema de spray-filling, evitando necessidade de retorno de fase gasosa.

    Os novos reservatórios serão construídos em aço carbono, de acordo com o código BS 5500. Serão

    recobertos com materiais inertes e não abrasivos, envolvidos em redor por muros de suporte, com

    galeria de acesso na parte frontal para o acesso às tubuladuras localizadas na geratriz inferior. A sua

    superfície está protegida contra corrosão por um revestimento apropriado e sistema de proteção

    catódica.

    Os novos reservatórios terão os seguintes acessórios incorporados:

    • Válvulas de segurança pneumáticas (ESD) na entrada e saída do produto e na saída de

    fase gasosa e retorno do líquido;

    • Duas válvulas de segurança (uma reserva da outra), com interlock mecânico, para

    proteção do reservatório contra a eventual sobrepressão;

    • Um transmissor de nível redundante;

    • Detentor de nível muito alto (85%);

    • Transmissor de temperatura (-20ºC + 60ºC);

    • Indicador de pressão;

    • Vent;

    • Dreno.

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    2.2. BOMBAGEM, RECEPÇÃO E DESCARGA DE CAMIÕES CISTERNA

    Atualmente a movimentação de GPL, que é armazenado nos seis reservatórios recobertos, para encher

    os camiões cisterna, é efetuada mediante duas bombas de caudal 70 m3/h e altura manométrica

    85m.c.a.. Apenas uma bomba está em funcionamento, sendo a outra, a sua reserva mecânica.

    As bombas instaladas, P-30 e P-31, são do tipo “barril”, com impulsor mergulhado, de forma a minimizar

    problemas de cavitação. Pela mesma razão, a bombagem está implantada próxima dos coletores de

    saída de produto dos reservatórios, sem prejuízo das distâncias mínimas de segurança vigentes no

    regulamento de construção. Estas bombas são acionadas por um motor elétrico com grau de proteção

    Ex “de” II T3, e de acordo com o plano API 11/52 para evitar fugas de produto ao exterior. Para garantir

    fiabilidade na operação, em situação de falha de energia da rede elétrica, ambas são também

    alimentada a partir do gerador de emergência da instalação.

    Para a trasfega de produto, dos camiões cisterna para os reservatórios recobertos e movimentação de

    produto entre reservatórios, existe atualmente um compressor de GPL, de deslocamento positivo, K-01,

    que injeta GPL na fase gasosa nas cisternas ou reservatório, obrigando à deslocação da fase líquida

    Está prevista no âmbito do projeto de expansão a instalação de quatro novas bombas para

    movimentação de butano e propano, a partir dos novos reservatórios, e uma nova ilha de descarga para

    butano equipada com dois flexíveis (um para fase líquida e outro para fase gasosa). Para a realização

    das operações de descarga de butano está prevista a instalação de um compressor (K-02) igual ao

    existente.

    As novas bombas P-32, P-33, P-34 e P-35, serão do tipo centrífugas, multicelulares, com as

    capacidades seguintes:

    • P-32: bomba de propano, caudal (rated) = 23 m3/h e altura manométrica de 210 m;

    • P-33: bomba de propano, caudal (rated) = 25,3 m3/h e altura manométrica de 211 m;

    • P-34: bomba de butano, caudal (rated) = 23 m3/h e altura manométrica de 220 m;

    • P-35: bomba propano/butano, caudal (rated) = 25,3 m3/h e altura manométrica de 211 m;

    As novas bombas terão um baixo NPSH, de forma a minimizar problemas de cavitação. Pela mesma

    razão, a bombagem está implantada próxima dos coletores de saída de produto dos reservatórios, sem

    prejuízo das distâncias mínimas de segurança vigentes no regulamento de construção.

    O circuito de descarga de butano será iniciado pela chegada do camião cisterna que, depois de

    confirmado o acesso à Instalação, passará pela báscula de entrada, registando aí a tara do veículo.

    A seguir dirigir-se-á para a ilha de descarga. O condutor procederá então à ligação do braço de

    descarga inerente à operação de trasfega, ligará ainda a pinça de terra, ficando então apto a

    descarregar o produto para o reservatório. O condutor do veículo abrirá as válvulas manuais do camião

    cisterna, sendo a operação de trasfega totalmente automática.

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    Uma vez completa a descarga, fechadas as válvulas do veículo e desligado o braço de descarga, a

    cisterna dirigir-se-á para a báscula de saída onde será registado o seu peso bruto.

    O controlo da armazenagem, inventário de propano e butano, movimentos e outras operações de rotina,

    são totalmente automáticas e controladas via computador através do sistema de controlo e supervisão

    existentes.

    2.2.1. Controlo de enchimento de cisternas

    O controlo de enchimento de camiões cisterna com propano, na ilha de enchimento, não sofre

    alterações com este projeto de expansão.

    O sistema pode funcionar de forma totalmente local, operando diretamente na ilha de enchimento e de

    forma remota, sendo controlado por um operador a partir da sala de controlo.

    Os medidores utilizados na zona de enchimento são de deslocamento positivo, com cabeça eletrónica e

    com possibilidade de comunicar com o computador central, equipado com um programa próprio de

    gestão do enchimento.

    O medidor instalado tem correção de densidade (compensação por temperatura) e o controlo da válvula

    de carga, controlo da pinça de terra e sistema limitador de enchimento da cisterna.

    O medidor guarda em memória própria não volátil a informação relativa às últimas operações efetuadas,

    de tal maneira que perante uma falha elétrica ou falha do computador central a operação de enchimento

    possa continuar normalmente. Depois de reparada a avaria no computador central, este é capaz de

    reproduzir todas as operações efetuadas em cada medidor.

    O medidor eletrónico, de deslocamento positivo, instalado na ilha de enchimento, efetua as seguintes

    operações:

    • Controla a injeção do odorizante complementar no GPL;

    • Impede, ou interrompe, o enchimento da cisterna quando o sistema limitador de

    enchimento das cisternas se ativa;

    • Impede, ou interrompe, o enchimento em caso de emergência;

    • Memoriza as últimas operações de carga realizadas carga quando o sistema de tomada

    de terra deteta falta de continuidade;

    • Controla e modela escalonadamente o caudal de enchimento das cisternas conforme o

    programa de caudais de carga introduzido previamente;

    • Admite introdução do volume de carga para predeterminação de forma local ou remota;

    • Interrompe o enchimento quando atinge o volume pré-determinado;

    • Indica, localmente, o volume de carga pré-determinado e o volume carregado em cada

    momento;

    • Dá um sinal para indicação visual de permissão de início de carga;

    • Interrompe, ou impede, o enchimento quando se ativa um sinal exterior;

    • Comunica todas as operações ao computador central;

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    As anteriores funções serão sempre efetuadas, inclusive com a ligação ao computador central

    desligada. Assim, não se impede a expedição de produtos e, devido ao sistema de acumuladores

    internos, não se perde a informação face a uma falha da alimentação elétrica.

    Além disso, quando o medidor estiver ligado ao computador central efetuará as seguintes operações,

    por meio de um programa de gestão automático:

    • Receberá via comunicação o volume pré-determinado da carga e autorização de início da

    operação

    • Emitirá informação ao computador central para a realização de ficha de carga, facturação

    e guias

    • Dará informação da quantidade carregada e pré-determinada em cada ilha de

    abastecimento

    2.3. ENCHIMENTO DE GARRAFAS DE GPL

    Está previsto, no âmbito deste projeto de expansão, a instalação de duas novas linhas de enchimento

    de garrafas, G-26 e G-110, que serão instaladas no interior de uma nave construída para o efeito.

    A linha para enchimento de garrafas G-26, a instalar, constituída pela paletizadora, tapetes

    transportadores, carrossel com as respetivas balanças de enchimento, máquina de teste de fugas, e

    restantes equipamentos e acessórios, é existente, e será proveniente das instalações da Granja.

    A linha para enchimento de garrafas G-110, a instalar, constituída por todos os seus equipamentos de

    transporte, enchimento e controlo, será fornecida nova.

    As duas linhas de enchimento, respetivos equipamentos e acessórios, serão instaladas no interior de

    uma nave construída para o efeito.

    2.4. ARMAZENAGEM E MANUSEAMENTO DE PALETES DE GARAFAS DE GPL

    Com a implementação das duas novas linhas de enchimento de garrafas de GPL, serão criadas duas

    novas áreas de armazenagem. Uma área para armazenagem e manuseamento de paletes de garrafas

    de GPL e outra área para armazenagem de garrafas de reserva.

    A área para manuseamento e armazenagem de paletes ficará localizada na zona frontal à nave de

    enchimento de garrafas. Nesta zona estão armazenadas as paletes com as garrafas vazias, à espera

    de serem colocadas nas paletizadoras das duas novas linhas de enchimento de garrafas, e também as

    paletes de garrafas cheias, à espera de serem carregadas nos camiões de embalado.

    Entre a zona de armazenagem e a nave de enchimento existirá um corredor de circulação onde o

    empilhador se movimentará a fim de poder movimentar às paletes cheias e vazias.

    Na zona nordeste do Terminal ficará situada a zona de armazenagem de garrafas de reserva. As

    garrafas armazenadas nesta zona serão provenientes da recolha efetuada pela companhia e

    permanecerão em espera até serem, reutilizadas ou, encaminhadas para requalificação. Será também

  • Activ. / Unid. Cód. Material N.O. Rev. Pág.

    2449 ME 0000 003 D 9 / 38

    EXPANSÃO DO TERMINAL DE ARMAZENAGEM DE GPL NO PORTO DE AVEIRO

    MEMÓRIA DESCRITIVA DO PROJECTO

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    aqui que será também aqui que serão armazenadas as garrafas da concorrência até poderem ser

    devolvidas.

    2.5. SEGURANÇA PROCESSUAL

    À semelhança das operações realizadas atualmente no Terminal de Armazenagem, todas as operações

    de rotina associadas ao projeto de expansão serão automáticas e controladas via computador através

    do sistema de controlo e supervisão existente.

    Todas as válvulas de operação do terminal estarão equipadas com sistemas automáticos de controlo de

    abertura e fecho. Apenas as válvulas de seccionamento fora da rotina serão manuais.

    As linhas de entrada e de saída de GPL dos reservatórios estão equipadas com válvulas ESD

    (Emergency Shut Down). No pipeline e nas linhas de enchimento de GPL estão também instaladas

    válvulas ESD.

    Os níveis, pressões e temperaturas dos tanques podem ser inspecionados localmente ou desde a sala

    de controlo.

    Todos os tanques terão ligações para tomas de amostras, drenagem e prova de fundo.

    Ao atingir o nível mais alto dos reservatórios, fechar-se-ão automaticamente as respetivas válvulas de

    entrada.

    Os coletores dos reservatórios terão válvulas motorizadas, equipadas com sistema de identificação de

    fim de curso, exceto as válvulas de seccionamento não rotineiras que são manuais.

    Todos os reservatórios que trabalhem sob pressão, ainda que seja mínima, possuem válvulas de

    segurança que permitam aliviar a pressão em todas as situações de emergência.

    Toda a rede de tubagens de fase líquida de GPL está protegida por válvulas de alívio térmico (TSV).

    2.6. TUBAGENS DE GPL

    A rede de tubagem existente para movimentação de GPL é constituída pela linha de receção

    proveniente do cais, pelas linhas de aspiração, que ligam os reservatórios recobertos existentes às duas

    bombas existentes, pelas linhas de compressão, que ligam as bombas à ilha de enchimento de camiões

    cisterna.

    Existem coletores que permitem o enchimento dos reservatórios recobertos e a movimentação de

    produtos entre os mesmos. As tubagens são construídas em aço carbono, sem costura, API 5L Gr. B,

    com uniões soldadas.

    As tubagens são aéreas e estão colocadas em troços paralelos, apoiadas em sleepers de betão, ao

    logo de pipe-way. Nas travessias foram usadas passagens superiores.

    No âmbito deste projeto de expansão, serão efetuadas as seguintes alterações à rede de tubagem de

    GPL:

  • Activ. / Unid. Cód. Material N.O. Rev. Pág.

    2449 ME 0000 003 D 10 / 38

    EXPANSÃO DO TERMINAL DE ARMAZENAGEM DE GPL NO PORTO DE AVEIRO

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    • A tubagem de receção de GPL, proveniente do cais, será ligada à tubagem de enchimento no

    novo reservatórios de armazenagem de propano;

    • Nova tubagem de receção de butano, desde a ilha de enchimento até ao novo reservatório de

    armazenagem de butano.

    • Novas tubagens de aspiração, provenientes dos dois novos reservatórios RR-07 e RR-08, até à

    nova bombagem;

    • Novas tubagens de compressão desde a nova bombagem até aos novos carrosséis de

    enchimento de garrafas;

    3. REDE DE ÁGUA POTÁVEL

    Atualmente, o parque tem alimentação de água potável a partir da rede da APA (Administração do Porto

    de Aveiro), junto à Portaria/Edifício de Apoio do Parque de Armazenagem de GPL.

    É dotado de rede de distribuição em PEAD enterrada, mantida à pressão da rede exterior, que alimenta

    os chuveiros lava-olhos do parque e as instalações sanitárias, copa e balneários do Edifício de

    apoio/portaria. Para o projeto de expansão prevê-se apenas a necessidade de prolongar a rede

    existente até aos novos consumidores, nomeadamente na nova nave de enchimento de garrafas e

    novos chuveiros lava-olhos.

    4. SISTEMAS E MEIOS DE PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIOS (PCI)

    O sistema de proteção contra incêndios foi definido para a nova armazenagem de GPL, nova ilha de

    enchimento, bombagem e compressores de GPL e carrosséis de enchimentos de garrafas.

    4.1. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA

    Pressupostos considerados na conceção dos novos sistemas de PCI:

    • Densidade mínima de aplicação de água em reservatórios recobertos (NFPA 15) – 10,2 lpm/m2;

    • Densidade mínima de aplicação de água em ilhas de enchimento – 10,2 lpm/m2;

    • Densidade mínima de aplicação de água em bombas e compressores de GPL (NFPA 15) – 20,4

    lpm/m2;

    • Densidade mínima de aplicação de água em carrosséis de enchimento de garrafas (NFPA 15) -

    20,4 lpm/m2;

    • Válvulas de dilúvio montadas no mínimo a 25 metros do equipamento a proteger.

    A ligação dos sistemas ao coletor principal será efetuada através de postos de controlo.

    Os equipamentos do sistema de proteção contra incêndio deverão ser homologados para o serviço em

    causa.

  • Activ. / Unid. Cód. Material N.O. Rev. Pág.

    2449 ME 0000 003 D 11 / 38

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    4.2. SISTEMAS DE PROTECÇÃO EM RESERVATÓRIOS

    Os novos reservatórios recobertos, para armazenagem de GPL, à semelhança dos existentes serão

    dotados de sistema de refrigeração fixo (tipo dilúvio) nas flanges exteriores no corpo.

    Os sprays do sistema de refrigeração deverão ser direcionados de forma a cobrir a totalidade das áreas

    expostas. O sistema será projetado e instalado de acordo com a NFPA 15 e descarregará água com

    uma densidade de 10,2 lpm/m2.

    4.3. PROTECÇÃO DAS ZONAS DE ENCHIMENTO DE CISTERNAS

    A nova zona afeta à ilha de descarga de camiões cisterna de butano, à semelhança da ilha existente

    para enchimento de camiões cisterna de propano, será dotada de um sistema fixo de proteção que

    funciona por meio de pulverizadores abertos de água. O sistema será projetado e instalado de acordo

    com a NFPA 15 e descarregará água com uma densidade de 10,2 lpm/m2.

    4.4. PROTECÇÃO DAS ZONAS DE ENCHIMENTO DE GARRAFAS

    Os carrosséis de enchimento de garrafas de butano e propano serão dotados de um sistema fixo de

    proteção que funcionará por meio de pulverizadores abertos de água.

    Os sistemas serão projetados e instalados de acordo com a NFPA 15 e descarregarão água com uma

    densidade de 20,4 lpm/m2.

    4.5. PROTECÇÃO DA ZONA DE BOMBAGEM / COMPRESSÃO DE GPL

    As novas bombas e o novo compressor, para movimentação de GPL serão equipados com um sistema

    fixo de proteção com pulverizadores abertos de água.

    Os sistemas serão projetados e instalados de acordo com a NFPA 15 e descarregarão água com uma

    densidade de 20,4 lpm/m2.

    4.6. REDE DE ÁGUA DE PROTECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS EXISTENTE

    A rede existente de água de incêndio está disposta em redor da instalação e está munida de hidrantes e

    monitores.

    A rede é maioritariamente aérea, com alguns troços enterrados (atravessamentos de vias). A tubagem é

    fabricada em aço ao carbono, sendo os troços enterrados revestidos exteriormente, com polietileno,

    para proteção anti-corrosão.

  • Activ. / Unid. Cód. Material N.O. Rev. Pág.

    2449 ME 0000 003 D 12 / 38

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    Os hidrantes estão instalados a cada 80 m no máximo. Serão do tipo de coluna húmida, de 6" com duas

    saídas de 70 mm e uma de 100 mm. As saídas possuem uniões tipo Storz para ligações de mangueira.

    Os monitores são acionados por alavanca. A montante do monitor, instalar-se-á uma válvula de macho

    esférico para corte do mesmo. Está previsto no âmbito do projeto de expansão o ajuste do traçado da

    rede de água de combate a incêndios, em função das novas necessidades.

    4.7. SISTEMA DE BOMBAGEM DE ÁGUA DE PROTECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

    EXISTENTE

    O equipamento de bombagem existente é composto por dois (2) grupos moto-bomba diesel, com

    capacidades de 420 m³/h (cada bomba). Este caudal é superior a 100 % do caudal nominal definido

    para proteção do cenário mais gravoso - ilha de enchimento existente.

    Está instalada uma bomba auxiliar Jockey de 20 m³/h, para manter a rede pressurizada.

    O sistema de bombagem existente foi definido de acordo com a NFPA-20.

    O sistema de bombagem existente tem um circuito de testes com retorno aos tanques de abastecimento

    de água, e dispõe de caudalímetro para verificar as curvas das bombas principais. Este circuito é

    também utilizado para efetuar a recirculação da água quando necessária.

    Da mesma forma, dispõe de coletores de aspiração e de compressão, manifolds de arranque de

    bombas e válvulas na aspiração, compressão e circuito de testes.

    As bombas são protegidas por meio de um sistema de “sprinklers” automáticos de água, ligado ao

    coletor de compressão.

    4.8. RESERVA DE ÁGUA DE PROTECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

    Existe um reservatório à superfície para combate a incêndios, tipo piscina, com a capacidade de 1633

    m3 (cenário de proteção das ilha de enchimento/descarga). O reservatório dispõe de:

    • Escada exterior de acesso com proteção;

    • Escada interior;

    • Ligação e válvula para enchimento;

    • Ligação a calha de escoamento;

    • Ligação de retorno ao tanque;

    • Indicador de baixo nível de água.

    4.9. SISTEMA DE DETEÇÃO E ALARME

    Em algumas divisões do edifício, como escritórios, oficinas, etc. encontra-se instalada uma central de

    deteção de incêndios, com deteção pontual de fumos do tipo analógico inteligente.

  • Activ. / Unid. Cód. Material N.O. Rev. Pág.

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    A instalação é complementada com botões manuais de alarme de incêndio e sirenes de alarme.

    As zonas de enchimento de GPL, bem como a zona de bombas estão dotados de deteção térmica tipo

    termovelocimétrica.

    Os disparos remotos de sistemas de PCI são centralizados num quadro de atuação comum, que

    recolhe, para além dos sinais dos detetores existentes na instalação, os sinais de atuação das válvulas

    de dilúvio (pressostato). Para além da existência de deteção de incêndio, a zona de armazenagem de

    GPL, bem como as bombas e compressores afetos, dispõem de um sistema de deteção de gases

    capaz de alertar sobre uma concentração excessiva no caso de fugas.

    4.10. MATERIAL AUXILIAR DE PROTECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

    Na instalação existem armários auxiliares de material P.C.I., à razão de um (1) armário para cada dois

    hidrantes. Estes contêm:

    • 1 x 15 m mangueira Ø70 mm com uniões;

    • 2 x 15 m mangueira Ø 45 mm com uniões;

    • 2 Lanças Ø 45 mm;

    • 1 Lança Ø 70 mm;

    • 1 Bifurcação 70 x 2- 45 mm;

    4.11. PROTECÇÃO DO CAIS DE ACOSTAGEM DE NAVIOS

    O cais de acostagem está protegido por dois monitores, óleo-hidráulicos e telecomandados, instalados

    sobre torres com cortina de água. A frente de atraque é protegida com cortinas de água de modo a

    separar áreas e evitar a passagem do incêndio de umas áreas para outras.

    4.12. NECESSIDADES DE ÁGUA PARA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS DOS NOVOS

    EQUIPAMENTOS

    Os cenários de incêndio para os novos equipamentos encontram-se na seguinte tabela:

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    Cenário Caudal (m3/h)

    Caudal adicional 1 Monitor

    (m3/h)

    Total (m3/h) Tempo (h) Volume água (m3)

    Duas (2) Ilhas 174 120 294 5 1470

    Compressor GPL (novo) 7 120 127 5 635

    Bombas GPL (novas) 53 120 173 5 865

    PSVs Mounded Vessels(novos) 5 120 125 5 625

    Enchimento G110 + Zona de Evacuação G110

    100 120 220 5 1100

    Enchimento G26 + Zona de Evacuação G26

    100 120 220 5 1100

    A reserva de água existente tem capacidade de 1633 m3, pelo que garante o combate a incêndio

    durante 5 horas de funcionamento dos novos sistemas de refrigeração.

    A bombagem existente (duas (2) bombas de 420 m3/h cada) também tem capacidade para o combate

    dos novos sistemas de combate a incêndio.

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    5. REDES DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS E SISTEMAS DE TRATAMENTO

    O parque é dotado atualmente das seguintes redes de drenagem de águas residuais, nomeadamente:

    • Rede de drenagem águas potencialmente contaminadas (oleosas);

    • Rede de drenagem de águas residuais domésticas;

    • Rede de águas pluviais.

    As águas potencialmente contaminadas (oleosas) geradas no parque são tratadas na Estação de

    Tratamento de Águas Oleosas (ETAO), garante os Valores Limites de Emissão (VLE) exigidos pela

    legislação em vigor, na descarga do efluente tratado para o meio hídrico.

    A rede de drenagem potencialmente contaminada (oleosa) foi na sua génese dimensionada para o

    caudal mais desfavorável do cenário de combate a incêndios com os atuais equipamentos e áreas

    impermeáveis implementados no parque, assim como para uma futura expansão.

    A rede foi verificada para o novo layout de expansão do parque, nomeadamente para o aumento das

    áreas impermeáveis e novos cenários de SCI associados aos:

    • Nova nave de enchimento de garrafas – área aprox.1160m2;

    • Nova área para armazenagem de garrafas (reserva) - área aprox. 980m2;

    • Nova área manuseamento e armazenagem de garrafas que totaliza aprox. 4800m2;

    • Nova área de bombagem de GPL;

    5.1. CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

    O caudal de dimensionamento da rede drenagem de água potencialmente contaminada (oleosa) é o

    máximo dos seguintes valores:

    QpQr + ou QpQf +

    Onde:

    Qr – caudal de agua gerado pela pluviosidade(m3/h);

    Qf - caudal de agua de contra incendios (m3/h);

    Qp – caudal de processo (m3/h)

    5.1.1. Pluviosidade

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    Figura 1 - Anexo IX – Regiões pluviométricas

    Tabela 1 – Dados das Curvas IDF

    Regiões A B C

    T (anos) a b a b a b

    2 202,72 -0,577 162,18 -0,577 243,2 -0,577

    5 259,26 -0,562 207,41 -0,562 311,11 -0,562

    10 290,58 -0,549 232,21 -0,549 348,32 -0,549

    20 317,74 -0,538 254,19 -0,538 381,29 -0,538

    50 349,54 -0,524 279,63 -0,524 419,45 -0,524

    100 365,62 -0,508 292,50 -0,508 438,75 -0,508

    Os critérios de dimensionamento adotados para a estimativa de caudal e verificação da capacidade das

    redes de drenagem (pluvial e potencialmente contaminada) assentaram nas áreas contribuintes, na

    impermeabilização e nas Curvas de Intensidade/Duração/Frequência (IDF), que fornecem os valores

    das intensidades médias máximas de precipitação para várias durações e diferentes períodos de

    retorno, conforme indicado no Decreto Regulamentar nº23/95 de 23 de Agosto recorrendo ao Anexo IX

    – Regiões pluviométricas, tendo-se adotado para a duração da chuvada um tempo de concentração de

    15min. O período de retorno considerado para dimensionamento foi de 10 anos.

    5.1.2. Cenários de Combate a Incêndio (arrefecimento)

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    Para o projeto de expansão o cenário mais gravoso é proveniente dos caudais de arrefecimento

    gerados no combate a incêndio associado ao arrefecimento das duas Ilhas (enchimento e descarga),

    totalizando um caudal de 294 m3/hora.

    5.1.3. Conclusão

    Como já referido anteriormente, a rede de drenagem da instalação existente foi dimensionada

    considerando uma futura expansão e verifica-se que tem capacidade para receber as novas

    contribuições previstas pelos cenários de combate a incendio (considerando que os cenários não são

    cumulativos) assim como das novas áreas impermeabilizadas.

    O cenário de combate a incendio mais desfavorável é o associado à atual instalação, para o os valores

    de caudal para o cenário referente ao arrefecimento dos seis (6) reservatórios tipo Mounded Vessels,

    i.e. sistema de refrigeração automático acrescido dos meios manuais adicionais (dois monitores

    manuais) são de 317 m3/hora, sendo este valor superior ao valor obtido para o projeto de expansão.

    Não se considerando os cenários cumulativos, verifica-se que o cenário mais gravoso se mantém

    associado aos equipamentos existentes. Assim, a infraestrutura de recolha e encaminhamento tal como

    a de tratamento de águas potencialmente contaminadas (oleosas) tem capacidade para acomodar as

    alterações previstas no projeto de expansão.

    5.2. ETAO – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS OLEOSAS

    A ETAO instalada, designadamente o separador de hidrocarbonetos, é constituído por duas camaras:

    uma para decantação (fundamentalmente para retenção de sólidos) e outra de separação da fase

    oleosa da aquosa da fase oleosa, equipada com filtro coalescente e obturador flutuante que impede a

    passagem de óleos e hidrocarbonetos para o meio hídrico.

    O equipamento atualmente instalado tem capacidade unitária de tratamento para um caudal de ponta

    de 100 l/s (360 m3/hora), tendo capacidade de tratamento para o caudal de ponta mais desfavorável

    previsto, i.e., o associado ao cenário de arrefecimento da atual instalação que é superior ao obtido para

    a alterações associadas aos novos equipamentos (sendo de, respetivamente, 317 m3/hora e 294

    m3/hora).

    5.3. ETAR – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

    A instalação está dotada de uma ETAR - estação de tratamento compacta para tratamento de águas

    residuais domésticas e têm por objetivo a eliminação da matéria orgânica e inorgânica que constituem o

    afluente proveniente das instalações de apoio associadas ao edifício apoio e portaria. A atual instalação

    tem uma capacidade diária de tratamento de 1,8 m3/dia. Prevê-se que com o projeto de expansão o

    número de funcionários presentes na instalação passe de 10 para 15.

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    6. MOVIMENTO DE TERRAS, VIAS E ARRANJOS EXTERIORES

    6.1. MOVIMENTO DE TERRAS

    A parcela disponível encontra-se atualmente infraestruturada pelo que os os movimentos de terras

    serão apenas relativos:

    • à abertura de caboucos para implantação das fundações das diversas estruturas;

    • à abertura e fecho de valas para implantação das diversas redes de tubagem e de cabos;

    • e à abertura de caixa de pavimento para execução das estruturas de pavimento.

    Em termos das características geológicas e geotécnicas do terreno, de acordo com o estudo efetuado

    em 2005, o solo é constituído por areias mal graduadas, apresentando-se ora com silte mais à

    superfície (3m), ora com cascalho a maiores profundidades (20m). O nível freático situa-se a cerca de

    1,80m, devendo-se ainda ter em conta os efeitos de maré. Quanto à questão da liquefação dos solos,

    das sondagens efetuadas e modelos aplicados não se prevê a ocorrência deste fenómeno. Os solos

    apresentam assim boas características para a fundação das infraestruturas necessárias.

    A expansão do terminal constante do presente âmbito manteve a filosofia inicial solução apresentada a

    nível de terraplenagens teve em conta:

    • A plataforma manutenção da plataforma única à cota de 5,0m;

    • A necessidade de implantação das diversas estruturas de armazenamento de combustíveis

    conforme as distâncias exigidas pelas normas de segurança;

    • As acessibilidades.

    Estes trabalhos consistem assim de forma resumida:

    • em todo o movimento de terras, propriamente dito: escavação, regularização, carga, transporte,

    colocação a vazadouro, espalhamento e compactação.

    6.2. VIAS

    No interior, as vias rodoviárias existentes foram projetadas de acordo com as necessidades práticas e

    funcionais, condicionantes locais e normas de segurança exigidas neste tipo de unidade. Com a

    expansão do parque será mantida a filosofia.

    O acesso às novas zonas será assegurado pelo alargamento das zonas de circulação, quer para as

    ilhas, quer para a zona de armazenamento de garrafas. Para a zona de reserva de garrafas será criado

    um corredor dedicado de modo a não interferir com a zona de circulação para as ilhas de enchimento.

    Apresenta-se na planta geral de arranjos exteriores as soluções propostas:

    Os trabalhos no âmbito da expansão resumir-se-ão:

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    • ao alargamento das vias de acesso constituídas por camadas em agregado de granulometria

    extensa, macadame e camada de desgaste em betão betuminoso, regas, perfazendo cerca de

    0,42m de espessura, assente sobre fundação adequada (leito de pavimento com 0,20m de

    espessura);

    • à execução de laje de betão com fibras com 0,20 m de espessura, assente sobre fundação

    adequada (regularizada e compactada ou substituída por material selecionado), nas áreas de

    reserva, armazenamento e manobra de garrafas;

    • Execução de impermeabilização da laje de betão sob as ilhas de enchimento com tela em PEAD

    de 1,5 mm de espessura envolta em mantas geotêxtil não tecidas com um mínimo de 300 g/m2;

    • Adaptação, incluindo fornecimento e montagem, de sinalização vertical e horizontal necessária

    ao bom funcionamento e segurança dos utilizadores do parque.

    6.3. ARRANJOS EXTERIORES E VEDAÇÃO

    Nos arranjos exteriores incluem-se no presente âmbito a execução de passeios, em material permeável

    (blocos tipo “uni”), com 0,06m de espessura assente sobre camada de areia e terreno devidamente

    compactado.

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    7. FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

    7.1. DESCRIÇÃO GERAL Refere-se o presente capítulo à memória descritiva para licenciamento do projecto de fundações e

    estruturas da expansão do Terminal de Armazenagem no Porto de Aveiro

    A intervenção a nível de fundações e estruturas far-se-á a nível dos:

    • novos reservatórios de GPL e muro de contenção associado;

    • nave de enchimento de garrafas;

    • nova ilha de enchimento;

    • sistema adicional de odorização;

    7.2. CONDIÇÕES GEOLÓGICAS - GEOTÉCNICAS

    De acordo com as informação do estudo Geológico–Geotécnico executado em Julho de 2005 pela

    Teixeira Duarte, o zonamento geotécnico estabelecido para o local de implantação dos reservatórios já

    executados (Sondagens S9, S10 e S11-ver quadros abaixo) evidenciam a presença de formações

    argilosas cretácicas sob os aterros superficiais.

    O nível freático situa-se a cerca de 1,80m, devendo ainda ter-se em conta os efeitos de maré. Quanto à

    questão da liquefacção dos solos, das sondagens efectuadas e modelos aplicados não se prevê a

    ocorrência deste fenómeno.

    Os aterros arenosos superficiais (C1) são constituídos com pedras dispersas com espessura de cerca

    de 1.50m, sem aptidão para fundar directamente as fundações dos reservatórios.

    Sob os aterros existem formações aluvionares que se distribuem em três níveis distintos:

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    Perfil Geotécnico

    • Complexo C2A constituído por areias finas cinzentas, com espessuras entre cerca de 3,00 m e

    12,00 m e que se apresentam soltas a medianamente compactas (Valores SPT entre 6 e 20

    pancadas);

    • Complexo C2B constituído por areias finas cinzentas, com espessuras entre cerca de 4,50 m e

    15,00 m e que se apresentam medianamente compactas. .(Valores SPT entre 15 e 33

    pancadas);

    • Complexo C2C constituído por areias médias e grosseiras, com espessuras entre cerca de 3,50

    m a 4,50 m e que se apresentam medianamente compactas. (Valores SPT entre 20 e 34

    pancadas.

    Sondagem S9 (cota 4,67 m)

    Nºde pancadas Materiais Profundidades

    • 10 • C1 1,50

    • 9 • C2A 1.50 a 3.00

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    Sondagem S10 (cota 4,82 m)

    Nºde pancadas Materiais Profundidades

    • 5 • C1 1,50

    • 38 • C2A 1.50 a 3.00

    Sondagem S11 (cota 4,46 m)

    Nºde pancadas Materiais Profundidades

    • 8 • C1 0 a 1,50

    • 18 • C2A 1.50 a 3.00

    Tendo em conta as condições de ocorrência destes terrenos e seu enquadramento considera-se que a

    solução das fundações mais ajustada deverá envolver a remoção integral dos solos de aterros

    existentes do horizonte do topo do substrato, numa espessura média de 1,50 m e posterior execução de

    aterro com solos do tipo S3 (SP (Classificação Unificada), com um índice de capacidade de suporte

    (CBR) entre 10% e 20%, ou de classe superior, até à cota inferior da camada de areia de fundação dos

    tanques.

    O grau de compactação deverá ser no mínimo 95% do valor do ensaio Proctor Modificado, em toda a

    extensão das camadas, sendo que estas não deverão exceder os 20 cm.

    7.3. SOLUÇÕES ESTRUTURAIS

    7.3.1. Fundação dos reservatórios GPL e muro de contenção:

    As fundações dos novos reservatórios e do muro de contenção serão do tipo superficiais, constituídas

    por aterros bem compactados no caso dos reservatórios, e por uma sapata contínua sob o muro de

    contenção.

    As fundações desenvolvem-se numa área de 41,0 m x 7,0 m e 22,7 m x 6,3 m com a soleira dos dois

    reservatórios à cota de 6,50 m. A área de aterro é de cerca de 400 m2 com 6,20 m de altura, à cota de

    10.00 m, sendo confinado por muro de contenção com cerca de 5,0 m de altura e com 110 m de

    desenvolvimento.

    O terreno existente é de aproximadamente 5,00m. Far-se-à um saneamento do aterro superficial da

    cota 5,00 até à cota 3,00 com solos tipo S3. Deste nível até à cota de soleira dos reservatórios (+6,50

    m) assentará uma camada de areia com 1,50 m de espessura que constitui o leito de suporte dos

    reservatórios. A camada de suporte deverá ser executada por camadas de 30 cm de espessura. Cada

    camada deverá ser compactada no mínimo a 95%.do Proctor. Os reservatórios têm cerca de 4,20 m e

    levarão sobre eles uma camada de areia com uma espessura mínima de 0,50 m.

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    De acordo com a regulamentação foi considerado que os reservatórios apoiam na areia sobre um

    ângulo de 120 º o que conduz a tensões de contacto sobre o leito, em teste e em operação de 27,94

    kN/m2 e 14,80 kN/m2 respectivamente. Tendo em conta a degradação das carga dos reservatórios e as

    respectivas sobreposições, a sobrecarga no topo do aterro, os pesos próprios das camadas

    suplementares (espessura de 2,50 m) a tensão máxima na camada resistente C2A é de cerca de 97,76

    kN/m2. Estes valores são inferiores às tensões admissíveis de contacto que serão da ordem dos 0,10

    Mpa.

    Foi considerado um sistema de impermeabilização sob o aterro no fundo dos reservatórios constituído

    por uma geomembrana de polietilieno de alta densidade protegida em cada face por uma manta em

    geotêxtil. Para a detecção de eventuais derrames dimensionou-se, ainda sistema de drenagem de

    acordo com os pormenores das peças desenhadas que inclui materiais granulares drenantes (areia e

    brita) e tubos de polipropileno perfurado que drenam o líquido para o exterior do aterro, para caixas de

    detecção de fugas.

    A exigência feita neste projecto quanto ao grau de compactação para as várias camadas visa obter,

    uma fundação que apresente boas características geotécnicas de reduzida deformabilidade e com

    suficiente capacidade de suporte para os níveis de tensão de contacto impostos pelos reservatórios

    para a combinação de base sobrecarga.(em teste).

    O muro de contenção foi dimensionado como uma consola face às cargas existentes no seu tardoz,

    impulso das terras e sobrecargas e analisado aos estados limites últimos de equilíbrio (deslizamento e

    derrubamento) e de resistência. Fez-se a verificação à flexão simples e esforço transverso.

    Trata-se de fundação contínua com tensões admissíveis da ordem de 60 kN/m2. O dimensionamento

    da fundação teve em consideração a verificação aos estados limites últimos de equilíbrio (deslizamento

    e derrubamento), admite-se um factor de segurança entre os valores de cálculo das ações

    estabilizantes e o valor de cálculo das acções não estabilizantes e maior ou igual a 1,5.

    7.3.2. -Nave de Enchimento de Garrafas:

    A estrutura metálica principal é constituída por pórticos transversais interiores distanciados de 5.65m

    e com um vão de 15,60 m. Estes pórticos de um dos lados têm uma consola com 5,00 m, que

    constitui uma pala.

    Existem também dois pórticos transversais de topo e dois pórticos longitudinais com uma dimensão

    de 43.530 m

    Estes pórticos são articulados nos apoios afim de evitar a transmissão de momentos às fundações,

    dadas as características geotécnicas da zona.

    A estabilidade longitudinal, face às cargas horizontais, é garantida pelo encastramento do pilares nas

    vigas e pelos contraventamentos existentes.

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    Existem contraventamentos na cobertura de maneira a garantir a interligação global da estrutura e

    para transmitir as forças horizontais dos topos aos elementos de estabilidade longitudinal.

    Os elementos de betão armado são constituídos por sapatas de fundação com plintos para apoio dos

    montantes metálicos da super estrutura.

    As fundações são diretas constituídas por sapatas isoladas de betão armado. Foram dimensionadas

    de maneira a transmitir uma tensão admissível de contacto na ordem dos 200 KN / m2 a 2.00 m de

    profundidade. e a satisfazer os critérios de equilíbrio, nomeadamente derrubamento ou deslizamento.

    7.3.3. Ilha de enchimento:

    A cobertura da ilha de enchimento é suportada por 3 pórticos paralelos, de 2 vãos, compostos por

    pilares e viga em perfil HEB240. Foi executada numa primeira fase 2 pórticos .Estes pórticos são

    ligados transversalmente entre si, igualmente por perfis HEB240. As madres de cobertura, em

    UNP140, servem de apoio à chapa cobertura, com duas pendentes para uma caleira central. A

    cobertura apresenta dimensões em planta de 23.0 m x 23.0 m. A estrutura foi modelada com

    ligação rotulada na fundação e as sapatas têm são quadrada com 1.80 m de lado. Numa primeira

    fase, foi apenas coberta metade da área de implantação, remetendo-se para esta fase a

    montagem da restante estrutura e cobertura. As fundações serão executadas, três sapatas nesta

    fase correspondendo ao novo pórtico metálico.

    7.3.4. Sistema de Odorização:

    Trata-se de um telheiro em chapa metálica dupla com cerca de 2.50 x 2.00 m2 sob o qual se

    localizam maciços para diversos equipamentos.

    7.4. ACÇÕES ACTUANTES

    7.4.1. Reservatório de GPL

    (para além do peso próprio dos elementos estrutura)

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    Peso Próprio Teste Operação

    Peso por cada

    reservatório 500 kN 3506 kN 1886 kN

    Impulso das terras:

    Ângulo de atrito interna Ø = 30º

    Densidade = 18 KN/m3

    Impulso activo Ka = 0,33 (Estados limites últimos de equilíbrio)

    Impulso repouso Ko = 0,50 (Estados limites últimos de resistência)

    Sobrecarga sobre o aterro dos Reservatórios GPL: 10 KN/m2

    7.4.2. W - Vento

    Zonamento do território (Artº 20 - RSA) – Zona A

    Rugosidade aerodinâmica do solo (Artº 21-RSA) – Rugosidade do Tipo II

    Pressão dinâmica do vento (Artº 24 - RSA)

    0m < h < 10m → wk = 0.90 kN/m2

    h = 15m → wk = 1.04 kN/m2

    0 = 0.4 ; 1 = 0.2 ; 2 = 0

    7.4.3. Acção Sísmica

    Zonamento do território (EN 1998-1) 1.6 e 2.4

    Tipo de terreno Terreno tipo E

    Coeficiente de comportamento = 1.5

    Coeficiente de amortecimento = 5%

    Classe de Importância III

    7.4.4. Combinações

    Foram consideradas as combinações previstas no R.S.A., para Estados Limites Ultimos de Resistência

    (Combinações fundamentais) e Estados Limites Ultimos de Utilização (Combinações frequentes).

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    • Estados limites últimos (combinação fundamental)

    = =++=m

    i

    n

    j QikjkQqGikgidSSSS

    1 2 01

    SGik – Esforço resultante de uma acção permanente, tomada com o seu valor característico.

    SQ1k – Esforço resultante da acção variável considerada como acção de base da combinação,

    tomada com o seu valor característico.

    SQjk – Esforço resultante de uma acção variável distinta da acção de base, tomada com o seu valor

    característico.

    gi – Coeficiente de segurança relativo às acções permanentes.

    q – Coeficiente de segurança relativo às acções variava.

    0j , 0j , 2j – Coeficientes i correspondentes à acção variável de ordem i.

    • Para o dimensionamento das estacas (verificação da máxima carga axial admissível) foram

    utilizados os estados limites de muito curta duração (combinações raras).

    = =++=m

    i

    n

    j QikkQGikraroSSSS

    1 2 11

    • Estados limites de utilização (combinação frequente).

    = =++=m

    i

    n

    j QikkQGikfreqSSSS

    1 2 211

    7.5. MATERIAIS

    Betão de Regularização: C12/15 X0 (fcd = 8 MPa)

    Betão - NP EN 206-1: C35/45 – XA2 (P) – CL 0,40 - Dmax 22- S3

    Aço em Armaduras: A500NR (fyd = 435 MPa)

    Aço em perfis e em chapas de base: S275JR;

    Parafusos:Classe 8.8

    7.6. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE DA ESTRUTURA METÁLICA

    Galvanização por imersão a zinco com 80µm de espessura.

    Lixagem ligeira (ou foscagem com jacto abrasivo), seguida de desengorduramento completo da superfície.