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Ciên. Agron., 9 (1-2):27-34 Dezembro, 1979 - Fortaleza-Ceará ESTUDODE DIFERENTESESPAÇAMENTOS NO PLANTIO DO CAPIM ELEFANTE ..- PENNISETUM PURPUREUM OBED JERÔNIMO VIANA. FRANCISCO DE ASSIS MAlA LIMA * JOS~ FERREIRA ALVES. MATERIAL E MÉTODO As mudas utilizadas para o plantio desta forrageira pertenciam ao capim elefante cultivar "Mineirão" e tinham idade cronológica superior a 100 dias, portanto dentro das recomendações de VIANA(6). O trabalho foi conduzido no campus do Centro de Ciências Agrárias, em Fortaleza, Ceará, Brasil, em regime de sequeiro, e teve a duração de 4 anos, compreendendo o período de 1974 a 1977. O solo onde foi implantado o tra- balho foi classificado por lIMA(2) como Podzólico Bruno Acinzentado e o método de plantio utilizado foi o de "estaquia na cova" constando cada es- taca de quatro gemas, seguindo a orien- tação de resultados obtidos em traba- lho anteriormente realizado por VIA- NA(4). Análises da fertilidade de solos fo- ram realizadas antes da implantação da pesquisae após cada ano da mesma. Adubação com NPK, conforme a orien- tação do analista do laboratório de Solos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, foi feita para o primeiro, segundo, terceiro quarto anos nas proporções de 140- 120-60; 140-0-12; 140-120-60 e 140- 0-12. resoectivamente o capim elefante é a forrageira mais procurada e disseminada na faixa lito- rânea cearense, onde se situa grande parte da bacia leiteira e de engorda em confinamento de Fortaleza. Neste bio- tipo ecológico, esta forrageira já foi es- tudada sob vários aspectos, atendendo às especulações de técnicos e pecuaris- tas interessados. Fazendo parte dessa prioridade de estudos está o espaçamen- to no plantio desta forrageira, que até então não haviasido pesquisado. Estudo de espaçamento de capim elefante e desconhecidoem nosso meio e muito raro noutras regiões. Segundo OTERO (3), o plantio de capim elefante, no método de plantio "estaquia na cova", é feito no espaça- mento de 0,80m x 0,80m. ARAÚJO(I) afirma que o plantio de capim elefante deve ser feito em sulcos distanciados de 1,0m, e que as mudas devem ser espaçadas no sulco, na faixa de 40-60cm entre si. O objetivo deste trabalho é o de se fazer um estudo comparativo de três compassos no plantio de capim ele- fante, no sentido de respondera muitas dúvidasque ocorrem nesteassunto. Professores do Centro Universidade Federal do (CCA - UFC). de Ciências Agrárias da Ceará. Fortaleza, Ceará.

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Ciên. Agron., 9 (1-2):27-34Dezembro, 1979 - Fortaleza-Ceará

ESTUDO DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS NO PLANTIODO CAPIM ELEFANTE ..- PENNISETUM PURPUREUM

OBED JERÔNIMO VIANA.FRANCISCO DE ASSIS MAlA LIMA *

JOS~ FERREIRA ALVES.

MATERIAL E MÉTODO

As mudas utilizadas para o plantiodesta forrageira pertenciam ao capimelefante cultivar "Mineirão" e tinhamidade cronológica superior a 100 dias,portanto dentro das recomendações deVIANA(6).

O trabalho foi conduzido no campusdo Centro de Ciências Agrárias, emFortaleza, Ceará, Brasil, em regime desequeiro, e teve a duração de 4 anos,compreendendo o período de 1974 a1977.

O solo onde foi implantado o tra-balho foi classificado por lIMA(2)como Podzólico Bruno Acinzentado e ométodo de plantio utilizado foi o de"estaquia na cova" constando cada es-taca de quatro gemas, seguindo a orien-tação de resultados obtidos em traba-lho anteriormente realizado por VIA-NA(4).

Análises da fertilidade de solos fo-ram realizadas antes da implantaçãoda pesquisa e após cada ano da mesma.Adubação com NPK, conforme a orien-tação do analista do laboratório deSolos do Centro de Ciências Agráriasda Universidade Federal do Ceará, foifeita para o primeiro, segundo, terceiroquarto anos nas proporções de 140-120-60; 140-0-12; 140-120-60 e 140-0-12. resoectivamente

o capim elefante é a forrageira maisprocurada e disseminada na faixa lito-rânea cearense, onde se situa grandeparte da bacia leiteira e de engorda emconfinamento de Fortaleza. Neste bio-tipo ecológico, esta forrageira já foi es-tudada sob vários aspectos, atendendoàs especulações de técnicos e pecuaris-tas interessados. Fazendo parte dessaprioridade de estudos está o espaçamen-to no plantio desta forrageira, que atéentão não havia sido pesquisado.

Estudo de espaçamento de capimelefante e desconhecido em nosso meioe muito raro noutras regiões.

Segundo OTERO (3), o plantio decapim elefante, no método de plantio"estaquia na cova", é feito no espaça-mento de 0,80m x 0,80m.

ARAÚJO(I) afirma que o plantiode capim elefante deve ser feito emsulcos distanciados de 1,0 m, e que asmudas devem ser espaçadas no sulco,na faixa de 40-60cm entre si.

O objetivo deste trabalho é o de sefazer um estudo comparativo de trêscompassos no plantio de capim ele-fante, no sentido de responder a muitasdúvidas que ocorrem neste assunto.

Professores do CentroUniversidade Federal do(CCA - UFC).

de Ciências Agrárias daCeará. Fortaleza, Ceará.

28 VIANA, O. J. ET AL

o delineamento experimental usadofoi o de blocos ao acaso, com três tra-tamentos e seis repetições, a saber: A- espaçamento de 60cm x 60cm; B- espaçamento de 80cm x 80cm eC - espaçamento de 100cm x 100cm.

A análise estatística dos dados obti-dos foi realizada segundo STEEL etaI. (4)

Os dados meteorológicos, durante aduração do trabalho, obtidos pela Es-tação Meteorológica do CCA-UFC, estãocontidos na Tabela 1.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas Tabelas 2 a 5 encontram-se osresultados das análises da variância,relativa" à produção da massa verde,matéria seca, altura das plantas e nu-mero de perfilhos. Nos dois primeirosanos, observaram-se valores altamentesignificativos para espaçamentos, tantopara produção de massa verde (Tabela2), quanto para matéria seca (Tabela3). No terceiro e quarto anos, nãoforam constatadas diferenças signifi-cativas. Com relação à altura de plan-tas (Tabela 4) e número de perfilhos(Tabela 5), constatou-se ao nível deprobabilidade adotada, significância paraespaçamentos, do primeiro ao quartoano. Os coeficientes de variação encon-trados, situaram-se dentro dos limitesperfeitamente aceitáveis para este tipode experimentação e os autores aceita-ram como válidas as conclusões tiradasa partir dos resultados obtidos.

As médias de produção de massaverde, de matéria seca, de altura dasplantas e do número de perfilhos refe-rentes aos três espaçamentos estudados,no período do ensaio, assim como re-sultados da aplicação do teste de Tu-key, encontram-se nas Tabelas 6, 7, 8e 9, respectivamente. Examinando-se asTabelas 6 e 7, observa-se para o períodode duração do ensaio que os tratamentosA e B apresentaram os maiores valores,tanto para massa verde quanto paramatéria seca. A comparação das médiasfeita pelQ mesmo teste revelou nos

dois primeiros anos, diferença signifi-cativas apenas para o contraste entre otratamento A e C (Tabelas 5 e 6). Paraas demais comparações não foi encon-trada significância estatística.

Para altura de plantas (Tabela 8)e número de perfilhos (Tabela 9), cons-tatou-se padrões distintos de compor-tamento durante o período de duraçãodo experimento. A primeira caracterís-tica revelou, no primeiro e segundo anos,diferenças significativas entre as com-parações envolvendo os valores obti-dos com o emprego dos três espaça-mentos. Nos dois úl~imos anos de pes-quisas verificou-se sig'nificância somentepara os contrastes entre os tratamentosA e C (terceiro ano) e A x B e A x C(quarto ano). Para o número de perfi-lhos, a aplicação do teste Tukey mos-trou que os tratamentos B e C, quandocomparados com A, apresentaram supe-rioridade quanto à produção de perfi-lhos, no primeiro e segundo anos. Parao terceiro e quarto anos, todas as com-parações formuladas revelaram-se signi-ficativas ao nível de 1 % de probabi-lidade.

Vale ressaltar que as plantas do tra-tamento A apresentavam-se raqu íticas,mais tenras e as touceiras tinham um de-senvolvimento ereto, porém acamandocom facilidade, com altura média e nú-mero médio de perfilhos superior e infe-rior, respectivamente, aos demais trata-mentos (Tabelas 8 e 9). Por outro lado,as plantas do tratamento C apresenta-ram-se robustas e as touceiras tinham de-senvolvimento um pouco radiado, mos-trando-se voltadas para cima, sem ten-dência alguma ao acamamento, comaltura media e numero medlo de per-filhos inferior e superior respectivamenteaos demais tratamentos (Tabelas 8 e 9).Quanto às plantas do tratamento B,apresentaram-se como um grupo inter-mediário, nos aspectos acima discutidos.

CONCLUSOES

Os resultados obtidos e discutidos,neste trabalho e nas condições em Que

ESTUDO DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS NO PLANTIO DO CAPIM ELEFANTE 29

foram estudados os espaçamentos docapim elefante, sugerem as corlclusõesseguintes:

LITERATURA CITADA

2.

1) O melhor espaçamento, no plan-tio de capim elefante, visando-seexclu-sivamente, a produção de massa verdee matéria seca por unidade de área, éo de 60cm x 60cm.

2) O melhor espaçamento, no plan-tio de capim elefante, objetivando-se,exclusivamente a obtenção de mudasde alta qualidade, para formação de no-vas capineiras, é o de 100cm x 100cm.

3) O espaçamento mais adequado,para alcançar uma produção razoável demassa verde e matéria seca e a obten-ção de mudas de regular qualidade, é ode 80cm x 80cm, hipótese que, aliás,parece ser a de maior utilidade prática,o que corrobora com a orientação dadapor OTERO (3).

SUMMARY

3.

4.

5.

ARAÚJO, A. A. 1967. Forrageira para ceifa.l.a Ed. 157 pp. ilust. Editora Sulina, Porto Ale-gre, Rio Grande do Sul.LIMA, F. A. M.; E. G. G. MOREIRA &IPlRAJÃ.1974. Contribuição ao estudo dos solos do Mu-nicípio de Fortaleza. III Classificação de um solo.Relatório de Pesquisas do Departamento de En-genharia Agrícola e Edafologia do Centro deCiências Agrárias da Universidade Federal do Cea-rá. Fortaleza, Ceará, 7 pp. (mimeografado).OTERO, J. R. DE. 1961. Informações sobre al-gumas plantas forrageiras. 2.a Ed. 303 pp. ilust.S.I.A., M.A., Rio de Janeiro, Brasil.VIANA, O. J. 1967. Influência do número denós na propagação de capim elefante, Peno pur-pureum Schum. Pesquisa Agropercuária no Nor-deste. SUDENE, 2 (2): 83-85.STEEL, R. G. D. and TORRIE, J. H. 1960.PrincipIes and Procedures of Statistics. McGraw-Hill Book Company Inc. .Toronto, New York.VIANA, O. J. 1973. Influência da idade das plan-tas e do comportamento das estacas, no plantiodo capim elefante - Peno purpureum Schum, noEstado de SãoPaulo. BoI. Soco Cear. Agron., 14:29-34, Fortaleza, Ceará.

6.

Three differentes spacing (60cm x60cm, 80cm x 80cm and 100cm x 100cm) were tested for the napier grass,Pannisetum purpureum Schum. CV "Mi-neirão" cultivated in dry regime. Thetrial was conducted in the CCA-UFCexperimental area in a GRAYISHBROWN PODZOLIC SOIL with ferti-lization N-P-K during the period 1974-1977.

A randomized block design withthree treatments and six replications wasused.

I t was concluded that the best spa-cing is a function of the kind of use tobe given to the grass.

The spacing of 60cm x 60cm wasthe best for the production of greenmass and dry material while the 100cm x 100cm was prefered when the ob-jectiye was to produce (seedin~ Df) hi~hquality plants. However jf the purposewas to obtain green mass, ary materialand seedstock of reazonable quality (atthe same time), the spacing of 80cm x80cm was found to be the most appro-priate under oun conditions.

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