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Estudo de Benchmarking
e Boas Práticas Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação das PME
Estudo de Benchmarking e Boas Práticas, no âmbito
Projeto POCI-02-0853-FEDER-000036 - Qualificação e
Reforço da Competitividade Empresarial na região
do Alto e Baixo Minho
FICHA TÉCNICA
“Estudo de Benchmarking e Boas Práticas -
Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação
PME”
Por: Adriano Fidalgo – Pedro Ribeiro – Rui Cruz
Equipa:
Para:
Junho de 2017
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LISTA DE SIGLAS
ACIAB Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca
ACIBTM Associação para o Centro de Incubação de Base Tecnológica do Minho
AEFEUP Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade
do Porto
AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
AJE Associação de Jovens Empresários
AIMMAP Associação dos Industriais Metalúrgicos Metalomecânicos e Afins de
Portugal
ARDAL Associação Regional de Desenvolvimento do Alto Lima
ASA Anje Startup Accelerator
BIC Business Incubation Center
CEI Centro de Empresas e Inovação
CEL Confederação de Empresários de Lugo
CENFIM Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e
Metalomecânica
CEVAL Confederação Empresarial do Alto Minho
CMAV Câmara Municipal de Arcos de Valdevez
EBN European Business & Innnovation Centre Network
EDP Energias de Portugal
EPRALIMA Escola Profissional do Alto Lima
EUA Estados Unidos da América
FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
I&D Investigação e Desenvolvimento
IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
IASP International Association of Science Parks
IDE Integrated Development Environment
IEFP Instituto do Emprego e Formação Profissional
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IPO Initial Public Offering
IPVC Instituto Politécnico de Viana do Castelo
MB Multibanco
MIT Massachusetts Institute of Technology
NBIA National Business Incubation Association
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
PIB Produto Interno Bruto
PME Pequenas e Médias Empresas
POCI Programa Operacional Competitividade e Internacionalização
RH Recursos Humanos
RSE Responsabilidade Social Empresarial
SCT Sistema Cientifico e Tecnológico
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats
TICE Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica
TII Tecnology Information Innovation
UBI University Business Incubators
UE União Europeia
UPTEC Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto
UPS Uninterruptible Power Supply
USC Universidade de Santiago de Compostela
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ENQUADRAMENTO DO ESTUDO
A necessidade de avaliar o desempenho
das empresas de forma comparativa e
sistemática, procurando identificar e
atuar nos fatores de sucesso e de
insucesso, fez com que se desenvolvesse
uma nova ferramenta de gestão
conhecida por Benchmarking.
A experiência bem-sucedida de
benchmarking da Xerox na década de 70
mostrou ao mundo os benefícios
potenciais do benchmarking ao estudar a
concorrência e compará-la com si mesma
como um meio de melhoria contínua,
com o objetivo de servir o cliente.
Tudo o que uma empresa faz pode ser
comparado, investigado e melhorado,
logo tudo pode ser objeto de um plano de
benchmarking. O benchmarking permite
identificar e fixar indicadores para medir
o alcance dos resultados obtidos em
áreas críticas.
A implantação da gestão do
conhecimento numa organização requer
a transmissão das melhores práticas,
agregando valor via ativos intangíveis.
Neste processo, o Benchmarking revela-
se como uma ferramenta da gestão do
conhecimento, capaz de identificar, de
modo sistemático, as melhores práticas
internas e externas, assimilando-as e
adaptando-as para melhorar o
desempenho das organizações.
É sintomática a necessidade de as
empresas utilizarem metodologias ou
ferramentas como o Benchmarking para
facilitar a aprendizagem organizacional,
identificando as suas competências e
promovendo vantagem competitiva.
O benchmarking é uma filosofia e, como
tal, acessível a qualquer empresa
independentemente da sua dimensão.
Este tipo de gestão exige mais
informação do que seria normalmente
tratada na maior parte das empresas.
Assim sendo, no âmbito do projeto POCI-
02-0853-FEDER-000036 - Qualificação e
Reforço da Competitividade Empresarial
na região do Alto e Baixo Minho, este
prevê a realização de um estudo de
benchmarking estratégico transversal,
identificador das boas práticas nacionais
e internacionais, associadas à execução e
implementação de incubadoras de
empresas.
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Este estudo é dividido pelas seguintes
etapas:
• I - Identificação e pré-diagnóstico
de Boas Práticas, a nível nacional
e internacional de entidades
enquadradas em ecossistemas
empreendedores de apoio à
Qualificação de PME;
• II - Seleção das três boas práticas
a serem alvo do Estudo de
Benchmarking aprofundado,
• III - Desenvolvimento do Estudo
de Benchmarking assente nas
três boas práticas selecionadas.
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ÍNDICE
1. Ecossistemas Empreendedores de Apoio à Qualificação das PME ................................... 8
Enquadramento Geral ....................................................................................................... 8
Ecossistema Empreendedor ........................................................................................ 10
Ecossistema Empreendedor Em Zonas De Baixa Densidade ....................................... 17
1.1. Incubadoras .............................................................................................................. 19
1.1.1. Incubadoras em Portugal .................................................................................. 21
1.1.2. Incubadoras Internacionais ............................................................................... 23
1.2. Aceleradores ............................................................................................................. 29
1.2.1. B´TEN ................................................................................................................. 31
1.2.2. BETA-i ................................................................................................................ 33
1.2.3. Fábrica de Startups ............................................................................................ 37
1.2.4. ASA – Anje Startup Accelerator ......................................................................... 38
1.3. Incubadoras versus Aceleradores ............................................................................. 39
1.4. Boas Práticas de Incubação de Empresas ................................................................. 40
Em Síntese ....................................................................................................................... 46
2. Estudo de Benchmarking Alargado ................................................................................. 47
INCUBADORAS NACIONAIS .............................................................................................. 47
2.1. Enquadramento da Entidade Promotora: In.Cubo ................................................... 47
2.2. UPTEC (Porto) ........................................................................................................... 52
2.3.STARTUP LISBOA (Lisboa) .......................................................................................... 56
2.4. STARTUP BRAGA (Braga) .......................................................................................... 59
2.5. IPN – Instituto Pedro Nunes (Coimbra) .................................................................... 62
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2.6. Brigantia EcoPark (Bragança) ................................................................................... 66
2.7. Centro de Incubação de Évora (Évora) ..................................................................... 68
2.8. Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã) .................................... 70
2.9. IEMinho (Vila Verde) ................................................................................................ 72
2.10. INOVPOINT (Abrantes) ........................................................................................... 77
2.11. Parkurbis (Covilhã) ................................................................................................. 78
2.12. Regia - Douro Park (Vila Real) ................................................................................ 83
2.13. Startup Alentejo (Beja) ........................................................................................... 85
ENTIDADES INTERNACIONAIS ......................................................................................... 87
2.14. Starter - Polónia ..................................................................................................... 87
2.15. Uniemprende (Espanha) ........................................................................................ 89
2.16. Fundação C.E.L. Iniciativas por Lugo (Espanha) ..................................................... 95
2.17. Centro de Empresas e Inovação (CEI Nodus – Espanha) ........................................ 99
2.18. 1Kubator – França ................................................................................................ 102
Em Síntese ..................................................................................................................... 104
3. Estudo de Benchmarking Aprofundado ........................................................................ 106
3.1. Tabela Comparativa das Incubadoras Nacionais.................................................... 106
3.2. Tabela Comparativa Aceleradores ......................................................................... 112
Em Síntese ......................................................................................................................... 117
Referências ........................................................................................................................ 119
Anexos ............................................................................................................................... 121
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Análise SWOT Ecossistema Empreendedor.......................................................... 11
Figura 2. Ciclo Vicioso de Baixa Densidade Territorial ........................................................ 18
Figura 3. Cadeia de Valor Global ......................................................................................... 20
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Análise SWOT à Rede de Apoio ao Empreendedorismo em Portugal 12
Tabela 2. World Top 25 University Business Incubators 2015 24
Tabela 3. World Top 10 University Associated Business Incubatores 2015 26
Tabela 4. European Top 10 University Business Incubators 2015 27
Tabela 5. European Top 10 University Associated Business Incubators 2015 28
Tabela 6. World Top University Business Accelerators 2015 30
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1. ECOSSISTEMAS EMPREENDEDORES DE APOIO À QUALIFICAÇÃO DAS PME
Enquadramento Geral
O empreendedorismo é considerado, como um importante mecanismo para o
desenvolvimento económico através da criação de emprego, inovação, do seu efeito de
bem-estar.
Atualmente, vive um dos seus momentos mais exponenciais em termos de criação de
empresas startup. Na verdade, a economia está em mudança de paradigma e os seus
efeitos levam o seu tempo a fazerem-se sentir, por isso, a criação e dinamização de um
ecossistema de promoção do empreendedorismo torna-se numa das formas escolhidas
para sustentar essa mudança.
Um ecossistema empreendedor é uma comunidade económica formada por uma estrutura
de organizações e indivíduos, que incluem fornecedores, fabricantes, concorrentes e
outros grupos de interesse que interagem entre si no mundo empresarial (FUNDACE,
2016).
É certo que o desenvolvimento regional depende da existência de territórios dinâmicos e
da existência de parceiros que contribuam para melhorar as condições de vida, o ambiente
de negócios, a criação de emprego e a competitividade regional. O ecossistema
empreendedor emerge com a possibilidade de promover o empreendedorismo e o
desenvolvimento num contexto regional (Carvalho, 2016).
Ao ser criada uma lógica de ecossistema na área do empreendedorismo, torna possível
aglutinar todas as valências de todos os agentes integrantes nesta área, em prol do
desenvolvimento e da competitividade dos mesmos.
Portugal, apesar de tudo, continua ainda atrás da média mundial de empreendedorismo e,
no que diz respeito às melhores práticas, ainda não se encontra otimizado, sobretudo,
devido aos bloqueios estruturais que o país, enquanto ecossistema empreendedor,
enfrenta constantemente. O contexto geral negativo, como a burocracia excessiva,
contexto macroeconómico, ausência de clusters, a falta de dimensão do mercado interno
e uma aposta internacional fraca, a cultura individualista e pouco orientada para resultados
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- aliada à ausência de mecanismos de interação e integração - são os principais bloqueios
do ecossistema no nosso país.
Não obstante, existem várias vantagens e oportunidades para empreender em Portugal,
nomeadamente, ao nível da qualificação dos recursos humanos, da infraestrutura
tecnológica, dos preços atraentes para investimento, dos incentivos europeus e públicos
no segmento de I&D e da boa recetividade a estrangeiros. Para além de todas estas
vantagens, dever-se-á ter em conta todas as caraterísticas da qualidade de vida do país
como o bom clima, baixa criminalidade, gastronomia de qualidade e boas praias.
No âmbito da Startup Portugal - estratégia do Governo que procura fomentar e apoiar o
Empreendedorismo em Portugal de forma a assegurar a longevidade das empresas criadas
e aumentar o seu impacto na criação de emprego e valor económico - foram criadas três
áreas de atuação que focam:
• Ecossistema
• Financiamento
• Internacionalização.
Ao analisar, de modo exclusivo, a vertente do ecossistema, este eixo de intervenção terá
como um dos principais objetivos tornar Portugal numa Zona Livre Tecnológica, criando
task-forces regulatórias para facilitar investigação, teste e produção de tecnologias de
ponta e assim tornar o país pioneiro na criação de regulamentação que atraia I&D,
produção e investimento em setores emergentes.
Paralelamente, outro dos objetivos passa por identificar e suprir lacunas setoriais e
regionais de programa de aceleração, incubadoras de empresas, maker spaces e design
factories tentando, desta forma, aumentar a competitividade internacional dos agentes,
promover a partilha de recursos físicos, know-how e proporcionar uma maior
profissionalização das equipas, através da criação de uma Rede Nacional de Incubadoras e
de uma Rede Nacional de FabLabs e Makers.
• Rede Nacional de Incubadoras - rede que integrará incubadoras de base
científica, ligadas a universidades e outras incubadoras, a autarquias e
associações empresariais e terá como estratégia fazer destas incubadoras
um repositório de conhecimento relacionado com o modo de
desenvolvimento de uma empresa, procura de financiamento, exportação
e atração de empresas estrangeiras.
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• Rede Nacional de FabLabs e Makers visa dar visibilidade a todos os
fazedores de objetos, tecnologia e criatividade e agrupar todos estes
laboratórios de fabricação integrantes destes conceitos para o
desenvolvimento da produção em Portugal, podendo assim juntar todos
estes indivíduos com gosto pela criação, numa só estrutura.
O projeto Startup SIMPLEX - concurso que pretende aproximar os empresários
empreendedores do setor público e colocar as suas ideias ao dispor do serviço público - é
outros dos projetos desenvolvidos pela StartUp Portugal.
Finalmente, outro objetivo do Governo Português nesta área de atuação passa por uma
aposta no Empreendedorismo Inclusivo e Orientado para o Emprego.
De forma sucinta, o empreendedorismo inclusivo consiste na visão mais universal e
integrada de empreendedorismo, assumindo-se como um conjunto de atitudes,
competências e habilidades que permitem às pessoas transformar sonhos em projetos
concretos e, seguidamente, desfrutarem dele sob o ponto de vista económico e,
simultaneamente, da sua realização pessoal ou dignificação do ser humano pela via do
trabalho.
Em suma, é essencial existir uma lógica de ecossistema no empreendedorismo pois este
conceito vai permitir promover a criação e o crescimento de produtos, serviços e respetivas
empresas no sentido de se tornarem competitivas economicamente a nível internacional.
A importância de criar sinergias e unir todas as forças de todos os agentes integrantes deste
Ecossistema poderá fazer com que o Empreendedorismo português seja uma referência
internacional.
ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR
No que diz respeito ao ecossistema empreendedor em Portugal, segundo o estudo
“Ecossistema de Apoio ao Empreendedorismo de Base Tecnológica em Portugal e Silicon
Valley”, resultou a seguinte análise SWOT:
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Figura 1. Análise SWOT Ecossistema Empreendedor
Fonte: Adaptado de http://www.tice.pt/sites/default/files/projetos-
pdf/estudo_sobre_empreendedorismo_sv.pdf
Forças
•Recursos humanos qualificados, criativos, capazes de gerir complexidade e falar vários idiomas, nomeadamente o inglês
•Infraestrutura tecnológica avançada e acessível
•Acesso a mercados que falam português (4,6% do PIB mundial) e facilidade de interação com outras culturas
Fraquezas
•Mercado interno de pequena dimensão
•Ausência de massa crítica de empreendedores e agentes
•Cultura individualista, não meritocrática, avessa ao risco
•Empreendedores e agentes do ecossistema ainda pouco qualificados
•Fragmentação dos agentes, descontinuidade de esforços, pouco foco nos resultados e na gestão
Oportunidades
•Preços atraentes de RH, startups e custo de vida
•Entusiasmo com o empreendedorismo a nível nacional
•Surgimento de vários novos agentes no ecossistema de empreendedorismo
•Novas políticas governamentais e reformas estruturais em curso no país
Ameaças
•Mercados cada vez mais globalizados, com vários países a apostarem no empreendedorismo e inovação
•Redução de investimento nas universidades, SCT e inovação empresarial em resultado da crise económica e financeira
•Emigração e aumento de procura dos melhores talentos em Portugal;
•Imagem externa do país
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Tabela 1. Análise SWOT à Rede de Apoio ao Empreendedorismo em Portugal
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• Qualidade reconhecida da formação técnica em ciências e tecnologia ministrada nas universidades públicas portuguesas;
• Mérito reconhecido aos académicos, com publicações citadas a nível internacional;
• Crescimento das ligações internacionais das universidades portuguesas, essencialmente a nível europeu;
• Aparecimento recente de clubes de empreendedorismo associados a universidades;
• Evolução recente muito positiva de correção das fraquezas atualmente identificadas;
W
• Fraca formação em gestão e empreendedorismo em cursos marcadamente técnicos (e.g.: engenharia);
• Pouca interação entre estudantes de diferentes especialidades (e.g.: engenharia e gestão);
• Sistema de ensino tradicional, mais baseado em aulas teóricas do que na simulação de casos reais;
• Criação de startups em contexto universitário pouco expressiva; • Pouco incentivo à docência para desenvolver projetos de investigação
aplicada ou colaboração com a indústria; • Ainda insuficiente ligação das universidades à economia real (Empresas);
O
• Maior intercâmbio de alunos entre universidades, essencialmente a nível europeu;
• Maior pressão para orientação do ensino e da I&D para as necessidades do mercado;
• Maior interação de especialidades académicas inter e intra-universidades;
T • Fraca capacidade atual de financiamento por parte das universidades; • Fuga de cérebros: docentes e estudantes de topo acabam por investir em
carreiras no estrangeiro.
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• Aumento do investimento de Portugal em I&D a uma taxa anual de 19% entre 2006 e 2009;
• Significativo aumento do pedido de invenções em Portugal, que aumentou 142% de 2006 para 2011;
W
• Insuficiente investimento de Portugal em I&D (1,64% do PIB em 2009, quando a média da OCDE no mesmo ano foi de 3,40%);
• Ainda pouca rentabilização das patentes portuguesas, apesar do aumento do registo de patentes a nível nacional;
• Pouco track record em projetos de colaboração com a indústria;
O • Maior pressão para ligação da I&D à indústria/ às empresas;
T • Fraca capacidade para angariar financiamento para investimento em
Inovação e I&D, essencialmente de origem privada.
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• Existência de centros de incubação ao longo de todo o país, com dimensão e capacidade para alojamento de startups;
• Elevada taxa de crescimento de incubadoras e aceleradoras a nível nacional;
• Rápida absorção e introdução de novas práticas; • Maior ligação com programas de incubação e aceleração internacionais/
maior networking internacional; • Maior aposta na formação e no mentoring aos empreendedores;
W
• Maioria dos modelos de incubação ou aceleração com ecossistema de relacionamentos e de integração da comunidade pouco desenvolvidos, pouco profundos;
• Maioria das incubadoras é de pequena dimensão e não especializadas; • Ausência de Exits relevantes; • Escassa articulação e cooperação entre as entidades que compõem o
ecossistema e fraco aproveitamento de sinergias; • Escassez de mentores de qualidade, especializados e com experiência na
área de empreendedorismo para acompanhamento às startups; • Fraca capacidade de investimento;
O • Melhor alinhamento de interesses entre incubadoras e empreendedores
face à necessidade imperativa de se criar novos negócios e emprego;
T • Dificuldade de cooperação e de criação de uma visão conjunta clara e
focada para o desenvolvimento da rede de apoio ao empreendedorismo.
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• Crescente investimento em inovação por parte das grandes empresas; • Novos modelos de Open Innovation nas grandes empresas; • Fácil acesso a mercados internacionais emergentes na América Latina,
África e Ásia;
W
• Existência de um número reduzido de empresas com forte cultura de inovação e programas de inovação estruturados;
• Reduzida aquisição de startups por parte de grandes empresas; • Ainda reduzida adoção de novas tecnologias e soluções desenvolvidas por
startups e empresas tecnológicas portuguesas; • Pouco contributo para o ecossistema de empreendedorismo; • Empresas multinacionais tipicamente sem atividades de I&D em Portugal; • Fraca ligação entre as empresas e as universidades e centros de I&D;
O • Aumento da consciência da importância da inovação para o futuro do
negócio das empresas;
T • Reduzido mercado interno – poucas empresas investem em novos
produtos de startups ou integram-nas na sua estrutura (aquisição);
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• Crescente número de ideias e projetos de qualidade com bons conceitos, modelos de negócio e vocacionadas para o mercado global;
• Equipas com conhecimentos técnicos sólidos; • Aumento dos concursos e iniciativas de apoio ao empreendedorismo que
têm promovido o incremento da qualificação das startups, melhoria do seu pitch e dos seus modelos de negócio;
W
• Foco centrípeto (foco na tecnologia e visão interna) em vez de centrífugo (foco no cliente e concorrência);
• Dificuldade de acesso a financiamento “smart capital”; • Reduzida escala para competir no mercado global; • Baixo sentido de urgência, time to market e rapidez e eficiência de
evolução; • Pitch pouco desenvolvido; • Interesse em remuneração imediata e ausência de capital próprio inicial;
O • Crescente apoio e melhoria gradual da rede de apoio ao
empreendedorismo
T
• Manutenção da dificuldade de acesso a financiamento, nomeadamente capital de risco;
• Falta de capacidade para competir no mercado global e escalar ideias e produtos.
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S
• Crescimento consistente e sustentado da atividade de capital de risco; • Sociedades e fundos de capital de risco públicas de apoio ao
empreendedorismo e inovação; • Agregação de capitais de risco na capital ventures;
W
• Dificuldades na obtenção de financiamento devido à falta de liquidez do mercado financeiro;
• Concentração do investimento nos setores tradicionais da economia portuguesa;
• Pouca especialização em operações de Venture Capital; • Utilização reduzida de instrumentos de financiamento como cotação em
bolsa (IPO) ou empréstimos obrigacionistas; • Tempo e garantias necessárias para a concessão de crédito a startups e
PME.
O
• Agilização de instituições e instrumentos de financiamento públicos responsáveis pelo apoio a startups e PME;
• Desenvolvimento de programas públicos de apoio ao investimento privado (Business Angels; Sociedades de Capitais de Risco).
T • Contração do financiamento à economia por parte das instituições
financeiras privadas; • Concentração do capital de risco em operações de Private Equity.
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S • Aparecimento de novas plataformas (portais e blogs) que servem como
repositório de informação; • Grande aumento do destaque dado pelos média ao empreendedorismo.
W
• Reduzido número de redes, quer formais, quer informais; • As redes existentes são de caráter muito generalistas, e, portanto, não
criam impacto no desenvolvimento de ideias de negócios; • Comunicação subjetiva; • Redes de contato limitadas e com pouco relacionamento entre si;
O
• A crescente procura por informação sobre o empreendedorismo pode impulsionar as redes informais;
• Recorrer a empreendedores com experiência para tornar estas redes mais eficientes.
T • Receio de expor e discutir ideias; • Cultura pouco colaborativa das entidades.
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S • Crescente número de agentes interessados nos eventos de promoção do
empreendedorismo;
W • Ausência de prestadores de serviços direcionados para startups.
O • Cooperação e desenvolvimento entre os vários serviços já oferecidos, mas
que se encontram ainda muito fechados entre si;
T • Sentido de regionalização que por vezes condiciona uma visão global; • Reduzido nível de experiência e de especialização.
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• Elevada qualidade de infraestruturas físicas e de comunicação (banda larga, móvel, etc.);
• Incentivos ao IDE; • Incentivos fiscais à criação de empresas; • Incentivos fiscais à internacionalização e exportação.
W
• Economia em contração; • Dificuldades de acesso a financiamento; • Rigidez do mercado laboral; • Rigidez do mercado residencial; • Justiça lenta e inoperante; • Falta de incentivos fiscais ou outros;
O
• Flexibilização do regime laboral; • Reformulação do âmbito de atuação das instituições públicas no
estrangeiro (em particular a AICEP); • Novas políticas governamentais orientadas para promover o
empreendedorismo nacional (e.g.: Programa +e+i, Portugal Digital);
T • Degradação do clima macroeconómico e em particular das variáveis
consumo e investimento
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• Elevada propensão dos consumidores para experimentar novos produtos e serviços (early adopters);
• Esforço no sentido de aumentar a apetência para correr risco nos últimos anos em alguns quadrantes da sociedade/ economia;
W
• Individualismo prevalente inibe criação de sinergias e de comunidade colaborativa;
• Persistência de aversão ao risco; • Fraca propensão à tomada de iniciativa; • Pouca mobilidade residencial.
O • Nova geração mais aberta à mudança (e.g.: programas de intercâmbio
entre universidades, estágios internacionais, mobilidade internacional); • Crescente estatuto social e respeito pelos empreendedores de sucesso.
T
• Manutenção de uma cultura de baixa cooperação entre os agentes que compõem o ecossistema de empreendedorismo em Portugal;
• Manutenção do estigma social relativamente ao “falhar”; • Manutenção de uma cultura nacional que não reconhece o êxito individual.
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• Elevado reconhecimento internacional das competências profissionais e da qualidade dos engenheiros portugueses;
• Elevada capacidade de adaptação a novos contextos (países, cultura, formas de trabalhar, etc.);
• Maior propensão da nova geração para o empreendedorismo.
W • “Fuga de talentos” - professores e estudantes de topo cada vez mais
investem em carreiras internacionais.
O • O setor das TICE em Portugal ainda regista uma elevada taxa de
empregabilidade.
T
• Aumento da procura de profissionais e recém-licenciados portugueses formados e com experiência na área da TICE (Oportunidade e Ameaça);
• Maior abertura da nova geração para a possibilidade de trabalho no estrangeiro (Oportunidade e Ameaça).
Fonte: Adaptado de http://www.tice.pt/sites/default/files/projetos-
pdf/estudo_sobre_empreendedorismo_sv.pdf
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ECOSSISTEMA EMPREENDEDOR EM ZONAS DE BAIXA DENSIDADE
Após uma análise na íntegra sobre Portugal visto, de uma forma geral, por dentro e por
fora, resta fazer uma caraterização do ecossistema empreendedor em zonas de baixa
densidade – para este exercício, adotamos uma abordagem multicritério para considerar
uma zona como sendo de baixa densidade. Entre esses critérios consideram-se, por
exemplo, densidade populacional, caraterísticas físicas do território, caraterísticas
socioeconómicas, acessibilidades, entre outros. Este contexto, tal como a sua existência na
realidade, tem tendência a ser esquecido ou ignorado, fato comprovante é a decorrente
desertificação do eixo interior do país.
Em matéria de pesquisa, a informação encontrada diz respeito, maioritariamente, às
políticas a implementar nestas zonas e não no que é desenvolvido por parte dos
empreendedores destas zonas. Do ponto de vista endógeno, ou seja, do ponto de vista das
zonas de baixa densidade, o ecossistema empreendedor não é, de todo, favorável, na
medida em que algumas das adversidades existentes já foram colmatadas há bastante
tempo nas zonas inversas. Algumas destas adversidades, de acordo com o relatório final
“Territórios de Baixa Densidade, Territórios de Elevado Potencial”1 elaborado pelo Partido
Social Democrata, são:
Baixa produtividade;
Fraca diversificação produtiva;
Forte dependência externa;
Dimensão reduzida das unidades produtivas em termos de volume de negócios e
de emprego;
Forte concentração em atividades e setores de baixa produtividade;
Baixa qualificação da mão-de-obra e remuneração do trabalho.
Em termos de causalidade, existe um ciclo vicioso que tende a fomentar a desertificação
das zonas em questão, este ciclo pode-se retratar da seguinte forma:
1 Fonte: http://www.psd.pt/ficheiros/dossiers_politicos/dossier1412003224.pdf
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Fonte: Adaptado de “Territórios de Baixa Densidade, Territórios de Elevado Potencial” (2014).
Em suma, constatamos que, em matéria de ecossistema empreendedor em zonas de baixa
densidade a informação é escassa, do mesmo modo, as consequências da desertificação
estão claramente à vista e quase se pode caraterizar como sendo um problema crónico do
país, de tal modo que para romper o ciclo é necessário um esforço conjunto dos
ecossistemas empreendedores de zonas de alta densidade e dos de baixa densidade, o que
não se prevê ser tarefa fácil.
Na verdade, um país mais empreendedor não se faz apenas com empreendedores
preparados e competentes. É preciso criar as condições certas e desenvolver um ambiente
de negócios que encoraje o crescimento e a inovação. Assim sendo, as incubadoras e as
aceleradoras tornam-se num dos pilares essenciais para a preparação e durabilidade não
só de novas empresas, mas também de empresas já existentes.
Reduzidos níveis de empreendedorismo e investimento privado
Mercado de emprego escasso e pouco
qualificado
Perda de população mais jovem e mais
qualificada
Despovoamento e dispersão territorial
Poucos consumidores e pulverização dos mercados locais
Figura 2. Ciclo Vicioso de Baixa Densidade Territorial
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1.1. Incubadoras
Uma incubadora de empresas é uma organização destinada a promover o desenvolvimento
de empresas empreendedoras, ajudando-as a sobreviver e crescer durante o período de
arranque, quando estas são mais vulneráveis, através de um conjunto de recursos de apoio
e serviços que podem incluir espaço físico, capital, formação, serviços comuns e
networking.
Os objetivos de um programa de incubação são:
• Criação de postos de trabalho na comunidade;
• Melhorar o clima empresarial;
• Manter as empresas na comunidade;
• Construir ou acelerar o crescimento de uma indústria na comunidade;
• Diversificar a economia local.
Os programas de incubação de negócios são, muitas vezes, promovidos por empresas
privadas ou entidades municipais e instituições públicas, tais como faculdades e
universidades, entre outros. O seu objetivo é ajudar a criar e a fazer crescer empresas
jovens, proporcionando-lhes o apoio necessário e serviços financeiros e técnicos.
A primeira incubadora surgiu nos Estados Unidos da América em 1959, quando uma grande
empresa faliu, deixando um grande complexo de edifícios de escritórios vazios. A família
Mancuso, que comprou o complexo, sem conseguir encontrar um inquilino capaz de
arrendar todo o imóvel, decidiu dividir o espaço e arrendá-lo a pequenas empresas,
algumas das quais ainda em fase embrionária. Dada a necessidade manifestada destas
empresas em receber algum apoio, nomeadamente, ao nível da gestão e no acesso a
capital, além das instalações, eram também prestados alguns serviços de consultoria e de
assistência no acesso ao financiamento.
Assim, surgiu, com o objetivo de estimular uma economia local confrontada com uma forte
crise de desemprego, a primeira incubadora de empresas, denominada Centro Industrial
de Batavia.
Ao longo das últimas décadas, o conceito de incubação foi evoluindo, tanto nos EUA como
na Europa e na Ásia, de forma sólida e consistente, acompanhando a evolução da economia
e da sociedade, cada vez mais dependente da tecnologia e do conhecimento. O rápido
crescimento do setor da incubação registou-se um pouco por todo o mundo. De salientar
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que, segundo dados da NBIA (2015), existe um crescimento substancial do número de
incubadoras, estimando cerca de 7000 incubadoras de empresas em todo o mundo, no ano
de 2012.
Atualmente, uma das principais vantagens do apoio das incubadoras é a sua ligação
internacional através da Associação da Rede Europeia dos BIC (EBN – European Business &
Innnovation Centre Network), que permite um concurso mais amplo e com maiores
possibilidades, com mais de 160 BIC's nos 28 países da União Europeia, procura
incrementar a cooperação entre os instrumentos de suporte a projetos inovadores.
Segundo o relatório “Impact Report: Incubating Innovation-Accelerating
Entrepreneurship”2, da EBN Quality System, França, Espanha, Itália e Reino Unido são os
países com o maior número de UE | BIC. No entanto, UE | BIC são um forte componente
dos ecossistemas de apoio à inovação também nos países europeus mais pequenos como
a Irlanda, Portugal, Bélgica e República Checa.
Segundo a UE | BIC a cadeia de valor das incubadoras podem ser descritas como:
“stimulate, detect, seed, breed and develop”, que apela para serviços específicos a serem
entregues aos empreendedores na ocasião e local adequados. Do ponto de vista
operacional, isso traduz-se nos seguintes segmentos específicos da cadeia de valor global:
Fonte: EBN (2016)
2 http://ebn.be/index.php?lnk=KzF0aDVES1I3bG9TYXFGeEhLL2dQeHIxUDBVYTdYcG5NOVg3RWxrMGpSRT0=
Figura 3. Cadeia de Valor Global
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Para fazer parte de uma incubadora existem condições de acesso, em que o essencial é ter
planos de negócios viáveis. O tempo máximo de permanência neste tipo de programa é
variável, rondando em média os 3 anos. Uma grande percentagem de empresas a ser
desenvolvidas nas incubadoras, estão ligadas a tecnologias, contudo, estes programas
abrangem uma grande variedade de negócios.
1.1.1. INCUBADORAS EM PORTUGAL
Em Portugal já é possível identificar um número considerável de incubadoras que atuam
no apoio ao empreendedorismo, sendo de destacar:
Associação Empresarial da
Região de Viseu (Viseu);
Ave Park (Guimarães);
BioCant (Cantanhede);
Brigantia EcoPark (Bragança);
Cace Cultural Porto (Porto);
Centro de Incubação de Aveiro
(Aveiro);
Centro de Incubação de Évora
(Évora);
Centro de Incubação de Faro
(Faro);
Centro de Incubação de Lisboa
(Lisboa);
Centro de Incubação da Maia
(Maia);
Centro de Incubação de
Matosinhos (Matosinhos);
Centro de Incubação do Porto
(Porto);
Centro de Incubação da Póvoa de
Varzim (Póvoa de Varzim);
Centro de Incubação da Trofa
(Trofa);
Centro de Incubação de Vizela
(Vizela);
Centro de Incubação Portugal
Global (Porto);
Centro de Inovação Empresarial
da Beira Interior (Covilhã);
CEIM (Madeira);
Centro Incubador de Caldas da
Rainha (Caldas da Rainha);
Curia Tecnoparque (Curia);
Dock 38 (Lisboa);
EDP Starter (Lisboa);
EggNEST SGPS (Lisboa);
Fábrica Santo Thyrso (Santo
Tirso);
Fábrica de Startups (Lisboa);
Feirapark (Santa Maria da Feira);
Idea Atlantico (Braga);
IEMinho (Vila Verde);
IEUA (Aveiro);
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Incubadora de Empresas da
Figueira da Foz (Figueira da Foz);
Incubadora de empresas de
Projetos do Quadra
(Matosinhos);
Incubadora D. Dinis (Leiria);
Incubadora do Tâmega e Sousa
(Penafiel);
Inovagaia (Gaia);
INOVISA (Lisboa);
INOVPOINT (Abrantes);
INSerralves (Porto);
Instituto Empresarial do Tâmega
(Amarante);
Instituto Pedro Nunes (Coimbra);
In. cubo (Arcos de Valdevez);
LISPOLIS (Lisboa);
Madan Parque (Lisboa);
Madeira Tecnopolo (Madeira);
NET (Porto);
Ninho de empresas DNA
(Cascais);
Ninho de Empresas da Fundação
da Juventude (Porto);
Nonagon (Açores);
Oficina da Inovação (Braga/Viana
do Castelo);
Oliva Creative Factory (São João
da Madeira);
OPEN (Marinha Grande);
Parkurbis (Covilhã);
Parque Tecnológico Óbidos
(Óbidos);
PLAY (Lisboa);
Régia-Douro Park (Vila Real);
Sanjotec (São João da Madeira);
Sines Tecnopolo (Sines);
Spin Logic (Porto);
Spin Park (Guimarães);
Startup Alentejo (Beja);
Startup Braga (Braga);
Startup Lisboa (Lisboa);
Taguspark (Oeiras);
TecMaia (Maia);
Teclabs (Lisboa);
Tecval (Paços de Ferreira);
UPTEC (Porto);
Vodafone LABS Lisboa (Lisboa).
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Considerando a listagem originalmente elaborada pela Comissão Interministerial de
Coordenação, a qual definiu os critérios e por consequência quais os municípios que são
considerados de baixa densidade em Portugal identificámos, a partir da lista acima descrita,
as seguintes incubadoras de interesse particular a analisar:
Brigantia EcoPark (Bragança);
Centro de Incubação de Évora (Évora);
Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã);
IEMinho (Vila Verde);
INOVPOINT (Abrantes);
In.Cubo (Arcos de Valdevez);
Parkurbis (Covilhã);
Régia-Douro Park (Vila Real);
Startup Alentejo (Beja).
1.1.2. INCUBADORAS INTERNACIONAIS
Relativamente às incubadoras internacionais, a entidade “UBI GLOBAL”, que se dedica a
ajudar incubadoras e aceleradoras, elabora anualmente rankings mundiais e por
continentes. No que diz respeito aos rankings mundiais verificam-se duas categorias, sendo
elas:
World Rankings University Business Incubators 2015
World Top 10 University Associated Business Incubators 2015
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Tabela 2. World Top 25 University Business Incubators 2015
# Incubadora Universidade Localização
1 SETsquared
University of Bath University of Bristol University of Exeter
University of Southampton University of Surrey
Reino Unido
2
Innovation Incubation Center
Chaoyang University of
Technology
Chaoyang University of Technology Taiwan
3 The DMZ at Ryerson
University Ryerson University Canadá
4 1871
Northwestern University University of Chicago University of Illinois
Loyola University Illinois Institute of Technology
DeVry University
EUA
5 PoliHub Startup District &
Incubator Polytechnic University of Milan Itália
6 Innovate Calgary University of Calgary Canadá
7 INiTS Universitäres
Gründerservice Wien Vienna University of Technology
University of Vienna Áustria
8 ATP Innovations
University of Sydney Australian National University
The University of New South Wales University of Technology Sydney
Austrália
9 YES!Delft Delft University of Technology Holanda
10 Uppsala Innovation Centre Uppsala University
Swedish University of Agricultural Sciences Suécia
11 UtrechtInc Utrecht University
University Medical Center Utrecht University of Applied Sciences Utrecht
Holanda
12 Huazhong University of Science and Technology
National Science Park
Huazhong University of Science and Technology
China
13 Instituto Genesis PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro Brasil
14 Business-Incubator of
National Research University Higher School of Economics
National Research University, Higher School of Economics
Rússia
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25
15 National Taiwan University
Innovation Incubation Center National Taiwan University Taiwan
16 TEC Edmonton University of Alberta Canadá
17 Instituto Internacional para la
Innovación Empresarial (3IE) Universidad Técnica Federico Santa María Chile
18 ITU SEED (ITU CEKIRDEK) Istanbul Technical University Turquia
19 China Agricultural University National University Science
Park China Agricultural University China
20 Hefei National University
Science Park
Hefei University of Science and Technology Anhui University
University of Science and Technology of China
China
21 National Taiwan University of
Science and Technology Business Incubation Center
National Taiwan University of Science and Technology
Taiwan
22 BLC3 Incubadora
University of Coimbra University of Minho
School of Technology and Management of Oliveira do Hospital
University of Beira Interior University Nova Lisbon
Catholic University of Portugal
Portugal
23 Parque Tecnológico de la
Salud de Granada (PTS Granada)
University of Granada Espanha
24 Chrysalis Pontificia Universidad Catolica de
Valparaiso Chile
25 Instituto Pedro Nunes (IPN) Universidade de Coimbra Portugal
Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#globalubi2015
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Tabela 3. World Top 10 University Associated Business Incubatores 2015
# Incubadora Universidade Localização
1
Dublin Enterprise & Technology Centre
(trading as Guinness Enterprise Centre)
Dublin City University Trinity College Dublin
UCD Smurfit School of Business BCFE Ballyfermot College of Further
Education Dublin Institute of Technology
Irlanda
2
Youngstown Edison Incubator Corporation
(DBA Youngstown Business Incubator)
Youngstown State University Kent State University
Hiram College Case Western Reserve University
University of Akron
Estados Unidos
3 Los Angeles Cleantech
Incubator (LACI)
University of California University of Southern California
California State University, Northridge California Institute of Technology
Otis College of Art & Design
Estados Unidos
4 Montpellier BIC University of Montpellier França
5 H-FARM University of Padova Itália
6 INCUBIO Polytechnic University of Catalonia Espanha
7 Technoport
University of Luxembourg DFKI
Université Louvain-la-Neuve Université de Lorraine
Université de Liège
Luxemburgo
8 Residentship Program of
Ingria Business Incubator National Research University ITMO Rússia
9 InQbator of Poznan Science
and Technology Park Adam Mickiewicz University Polónia
10 THE HIVE University of Camerino
Universitatea Danubius din Galati Itália
Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#globaluabi2015
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No que diz respeito a rankings europeus, a UBI, considerou os seguintes:
Tabela 4. European Top 10 University Business Incubators 2015
# Incubadora Universidade Localização
1 SETsquared
University of Bath University of Bristol University of Exeter
University of Southampton University of Surrey
Reino Unido
2 PoliHub Startup District &
Incubator Polytechnic University of Milan Itália
3 INiTS Universitäres
Gründerservice Wien Vienna University of Technology
University of Vienna Áustria
4 YES!Delft Delft University of Technology Holanda
5 Uppsala Innovation Centre Uppsala University
Swedish University of Agricultural Sciences
Suécia
6 UtrechtInc
Utrecht University University Medical Center Utrecht
University of Applied Sciences Utrecht
Holanda
7 Business-Incubator of National
Research University Higher School of Economics
National Research University, Higher School of Economics
Rússia
8 ITU SEED (ITU CEKIRDEK) Istanbul Technical University Turquia
9 BLC3 Incubadora
University of Coimbra University of Minho
School of Technology and Management of Oliveira do Hospital
University of Beira Interior University Nova Lisbon
Catholic University of Portugal
Portugal
10 Parque Tecnológico de la Salud de
Granada (PTS Granada)
University of Granada Espanha
Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015
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Tabela 5. European Top 10 University Associated Business Incubators 2015
# Incubadora Universidade Localização
1 Dublin Enterprise & Technology Centre (trading as Guinness Enterprise Centre)
Dublin City University Trinity College Dublin UCD Smurfit School of
Business BCFE Ballyfermot College of
Further Education Dublin Institute of Technology
Irlanda
2 Montpellier BIC University of Montpellier França
3 H-FARM University of Padova Itália
4 INCUBIO Polytechnic University of
Catalonia Espanha
5 Technoport
University of Luxembourg DFKI
Université Louvain-la-Neuve Université de Lorraine
Université de Liège
Luxemburgo
6 Residentship Program of Ingria
Business Incubator National Research University
ITMO Rússia
7 InQbator of Poznan Science and
Technology Park Adam Mickiewicz University Polónia
8 THE HIVE University of Camerino
Universitatea Danubius din Galati
Itália
9 Stiftelsen Chalmers Innovation Chalmers University of
Technology Suécia
10 Parkurbis University of Beira Interior Portugal
Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015
Partindo de uma análise destes rankings, não foi possível identificar incubadoras inseridas
nas mesmas condições que a In.Cubo, excetuando as portuguesas: School of Technology
and Management of Oliveira do Hospital e University of Beira Interior.
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1.2. Aceleradores
Segundo o cofundador e presidente da Beta-i3, Pedro Vieira, nunca foi tão fácil criar um
novo negócio com potencial de crescer de zero a infinito em pouco tempo, e nunca foi tão
barato desenvolver um produto de base tecnológica. Por outro lado, estamos numa época
de tanta incerteza, velocidade e complexidade.
Na verdade, e de acordo com Pedro Vieira quando identificamos empresas que alcançaram
o sucesso, pensamos imediatamente nos seus fundadores, por exemplo, torna-se difícil
imaginar uma Apple sem a associar a Steve Jobs, na Virgin sem pensar em Richard Branson.
De fato, a qualidade de uma equipa, a sua capacidade de execução são fatores
determinantes no sucesso de quase todos os bons projetos (Jornal de Negócios, 2014).
A descoberta de um modelo de negócio inovador e o desenvolvimento de um produto
adequado a um mercado, é algo que pode ir sendo aperfeiçoado e acelerado.
Atualmente, existem aproximadamente 2000 programas de aceleração a nível mundial,
capacitando milhares de empreendedores, investindo centenas de milhões de euros e
criando milhares de novos postos de trabalho.
De acordo com Pedro Vieira, os aceleradores são um processo profundamente exigente de
seleção de startups com alto potencial, de capacitação através de mentoring, com
empreendedores experientes e focados no desenvolvimento de mercado e de produto a
um ritmo acelerado.
Os aceleradores típicos têm como objetivo identificar as melhores startups, acelerar o seu
crescimento e conseguir bons resultados em termos de investimento e vendas do seu
portfólio de empresas. No entanto, os aceleradores podem cumprir outros objetivos, como
a dinamização de ecossistemas locais, regionais ou mesmo nacionais (Jornal de Negócios,
2014).
As grandes empresas têm encontrado, no formato dos aceleradores, uma excelente forma
de estarem próximas de novos empreendedores, novas tendências e inovações, e uma
ferramenta de marketing e de difusão nas comunidades.
3 http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/a_era_dos_aceleradores__o_coracao_dos_ecossistemas_de_empreendedorismo.html
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Em Portugal, os aceleradores já são uma realidade, e existem vários exemplos como Startup
Pirates, Fábrica de Startups, Building Global Innovators, CoHitec e Lisbon-Challenge. Na
verdade, Lisboa, Porto, Braga e Coimbra, começam a ser um ecossistema empreendedor
dinâmico, e a produzir alguns resultados concretos, o que tem merecido o crédito de várias
publicações internacionais.
Os aceleradores são provavelmente o melhor modelo de capacitação de empreendedores
e de aceleração de negócios de sucesso, são um motor central na dinamização de qualquer
ecossistema empreendedor e uma excelente oportunidade para uma estratégia de
inovação aberta das grandes empresas. No que diz respeito aos aceleradores, a UBI Global,
elaborou um ranking mundial, onde elenca o World Top 10 University Business Accelerators
2015, nomeadamente:
Tabela 6. World Top University Business Accelerators 2015
# Acelerador Universidade Localização
1 Entrepreneuriat Laval Laval University Canadá
2 NDRC
Trinity College Dublin University College Dublin
Dublin City University Institute of Art, Design & Technology
National College of Art & Design
Irlanda
3 MassChallenge Boston University
Northeastern University Worcester Polytechnic Institute
EUA
4 iMinds
Katholieke Universiteit Leuven Ghent University
University of Antwerp Hasselt University
Vrije Universiteit Brussel
Bélgica
5 Startup-accelerator
iDealMachine
Saint Petersburg State University of Information Technologies, Mechanics and
Optics Rússia
6 Knowbel Incubator University of Modena and Reggio Emilia Itália
7 Center of Industry
Accelerator and Patent Strategy
National Chiao Tung University Taiwan
8 Melbourne
Accelerator Program University of Melbourne Austrália
9 ITESM Accelerator
Network Monterrey Institute of Technology and Higher
Education México
10 m:lab East Africa University of Nairobi Quénia
Fonte: http://ubi-global.com/research/ranking/rankings-2015/#eu2015
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1.2.1. B´TEN
Starting Up - Success is a Smart Job
Trabalha lado a lado com os clientes empresariais para
desenvolver ideias, sistemas e estruturas de apoio às empresas.
Concentra-se sobre como podem contribuir para o sucesso das
organizações durante a fase de aceleração inicial, dentro e fora
da incubação, como consultores, coaches, mentores ou
captadores de recursos. Construir rede de talentos comprometidos com uma visão comum
para promover ecossistemas de inovação, a empresa contribui para a construção de
ambientes de negócios, onde os clientes podem ter sucesso para lançar a sua empresa.
Growing up - Finding the Right Path
O trabalho da B’TEN é acelerar o crescimento das empresas nos mercados nacional e
internacional, através do desenvolvimento e implementação de novos modelos de
negócios.
Apoiam as empresas na entrada em novos mercados, em todos os aspetos operacionais,
ajudando a reduzir os riscos através da seleção de canais de vendas e parceiros e
controlando os processos de tomada de decisão.
Apoiam o processo de negociação, bem como todo o plano para a implementação da
estratégia nos mercados-alvo, incluindo o acesso a financiamento nos mercados locais e no
exterior usando a rede internacional da B’TEN.
Através do compromisso na inovação dos negócios, fornecem os serviços, metodologias e
conhecimentos de gestão, através da experiência adquirida no campo, e práticas de
negócio comprovado, para garantir que os clientes possam alcançar seus objetivos.
Ferramentas de melhoria contínua e de ecoinovação sustentável são metodologias
fundamentais de reforço da notoriedade da marca da empresa.
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Turning around - Embracing New Challenges
O tempo de resposta aos desafios está cada vez mais curto e cada vez mais competitivo,
exigindo uma gestão criteriosa dos recursos disponíveis e um foco na escolha dos projetos.
Neste contexto de mudança permanente, gestão de riscos requer a experiência daqueles
que enfrentaram e superaram desafios semelhantes. Reinventar o modelo de negócio,
criando uma cultura de inovação, estruturação de parcerias-chave e implementação de
novos projetos estratégicos, são questões fundamentais para reforçar a competitividade
da empresa.
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1.2.2. BETA-I
É uma associação sem fins lucrativos criada em 2010, com
a missão de melhorar o empreendedorismo através de 3
princípios de atuação principais: criar e impulsionar uma
rede de empreendedorismo, acelerar startups com
ambição global e facilitar o seu acesso ao investimento,
criar espaço, serviços e produtos focado em startups.
Foi considerada a maior promotora de startup e empreendedorismo na Europa, através da
promoção “European Enterprise Awards” em junho 2014. Os eventos são os maiores
encontros de arranque em Portugal e incluem: Explorers Festival, Seedcamp Lisbon, Silicon
Valley Comes to Lisbon, Sandbox Lisbon, Startup Weekend e o primeiro TEDx em Portugal.
Os parceiros institucionais incluem Câmara Municipal de Lisboa, a Presidência da República
Portuguesa, o Governo de Portugal e Comissão Europeia. Parceiros corporativos incluem
Caixa Geral de Depósitos, Turismo de Portugal, KIC InnoEnergy, IEFP, EDP e Microsoft, entre
muitos outros.
Programas de Aceleração:
• Beta-Start (Pré-acelerador)
• Lisbon Challenge (Acelerador)
BETA-START
Consiste num programa de pré-aceleração desenhado e produzido pela Beta-i para análise,
validação e implementação de modelos de negócio num curto espaço de tempo.
Este programa tem a duração de 4 semanas e é a tempo inteiro, com início todos os dias
às 9h30 e fim por volta das 18h. No total, são mais de 50 horas de atividades.
No que diz respeito aos preços do programa de pré-aceleração estes variam entre os 350
euros (no caso de uma candidatura individual) e os 1000 euros (250 euros por inscrição,
para uma equipa de quatro pessoas). Se os empreendedores criarem uma empresa até dois
anos após o programa de aceleração e receberem financiamento acima dos 25 mil euros,
terão de pagar à Beta-i 2.000 euros.
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O programa Beta-Start pretende criar um percurso estruturado desde a ideia à proposta
de valor, passando pela criação de protótipos, definição de linhas de receitas e pela criação
de um plano de ação para os 12 meses seguintes.
Este programa finaliza com um evento de apresentação dos projetos, o Demo Day, que
marca a apresentação oficial ao público e à rede Beta-i.
• ESTRUTURA DO PROGRAMA:
Semana 1 – Construção do primeiro modelo de negócio;
Semana 2 – Obter feedback dos potenciais clientes;
Semana 3 – Criar o protótipo da ideia de negócio;
Semana 4 – Contatar com investidores e angariar financiamento.
• APOIO PERSONALIZADO
Cada uma das equipas participantes tem ao dispor um coach que a acompanha de forma
personalizada ao longo de todo o programa. Os empreendedores têm também acesso
direto a cerca de 20 mentores, em reuniões privadas com a duração entre 30 minutos e
uma hora.
• CANDIDATURAS
Este programa de pré-aceleração está pensado para projetos, de todos os setores, com
uma forte orientação para o produto e de base tecnológica, escaláveis e com ambição
global. Em cada edição são selecionadas entre 10 e 12 equipas, podendo as candidaturas
ser individuais ou de equipas até quatro membros. É dada preferência a projetos com dois
ou mais elementos.
• PRÉMIOS
Os empreendedores que participam no programa Beta-start podem ganhar prémios,
incluindo 3.000 euros da FLAD, 5.000 euros em investimento da FixeAds, e acesso a serviços
da Sage, Easypay, Microsoft, SurveyMonkey, Informa DB, entre outros.
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LISBON CHALLENGE
O Lisbon Challenge é um programa de aceleração, em Lisboa, que financia startups com
10.000,00€ em troca de uma participação de 1,5% da empresa, que pretende ajudar os
empreendedores a construir e a lançar os seus produtos no mercado em 10 semanas.
Este programa de aceleração engloba as seguintes etapas:
Financiamento: oferecem um financiamento inicial de 10.000,00€ em troca de
1,5% do capital, dando às empresas em desenvolvimento uma boa avaliação para
começarem. Procuram equipas orientadas para o investimento que compreendam
o compromisso de angariação de financiamento e que estejam prontas para
começar uma jornada com a Beta-i.
Mentoria: trazem empresários experientes e especialistas do mercado para
orientar as empresas na fase inicial.
Estruturação: colaboram na configuração da estrutura para o projeto, de forma a
desenvolver uma equipa fundadora sólida. Trabalham em estreita colaboração
com os empreendedores para dar a orientação e a estrutura que necessitam.
Validação: focalizam-se na solução do problema e na validação do segmento de
clientes mínimo para colocar o produto no mercado. Esta fase é muito importante,
uma vez que, o crescimento de uma startup é baseado na validação do produto ou
serviço, e, portanto, este processo deve ser continuo.
Ajuste do produto-mercado: ajudam os empreendedores a definir um roteiro para
ajustar o produto ao mercado. As novas empresas devem ter a certeza que estão
no caminho certo depois de deixar o programa de aceleração. Desta forma, é
definido, conjuntamente, uma diretriz a ser seguida, de forma a que a empresa
esteja no caminho certo, satisfazendo o mercado com os seus produtos ou
serviços. Isto só acontece se o posicionamento no mercado for correto.
• COMO FUNCIONA O LISBON CHALLENGE?
Bootcamp: consiste numa semana intensiva de forma a preparar os
empreendedores para apresentarem as suas startups ao comité de
investimento para a seleção final. Os voos, o alojamento e as refeições serão
pagas, pelo programa, até 2 fundadores de cada startup.
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Aceleração: serão selecionadas, no bootcamp, até 10 startups, que serão
financiadas com 10.000,00€ e que irão passar para o programa de 10 semanas,
de forma a construir e lançar o seu produto. Nesta fase existem 3 etapas:
Validação: Validação do segmento de clientes mínimo e viável;
Produto: Desenvolvimento de produtos, lançamento no mercado, e
oportunidade de desenvolvimento de negócios de investimento;
Investimento: garantir um pitch eficaz assim como uma base de investimento
sólida.
Dia dos Investidores: oportunidade para os empreendedores lançarem e
estabelecerem uma rede de contatos com os investidores.
• BENEFÍCIOS E FINANCIAMENTO:
No final da fase de aceleração serão selecionadas startups que terão a oportunidade de
receber:
Financiamento adicional de 40.000,00€ por parte do fundo do Lisbon
Challenge;
Escritório grátis durante 6 meses;
75.000,00€ por parte da Caixa Geral de Depósitos ou Sonae.
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1.2.3. FÁBRICA DE STARTUPS
Os programas de aceleração de projetos de
empreendedorismo realizados pela Fábrica de
Startups têm como objetivo ajudar os
empreendedores nas diversas fases do processo de
criação e desenvolvimento de novos negócios.
IDEATION WEEK: aprender a identificar uma boa ideia, desenvolvê-la e torná-la num
sucesso.
FASTSTART: Este programa destina-se a equipas de 3 a 4 empreendedores que pretendem
validar a sua ideia de negócio, através da definição do modelo de negócio e da validação
pelos potenciais clientes dos principais pressupostos do modelo.
Tem também incubação
Aceitam startups em várias fases de desenvolvimento com o objetivo de promover a
sinergia e a partilha de conhecimentos entre empreendedores com diferentes níveis de
experiência. Incubam startups numa fase embrionária de criação de equipa e modelo de
negócio, em fase de lançamento de mercado e também projetos que já se encontram em
fase de crescimento.
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1.2.4. ASA – ANJE STARTUP ACCELERATOR
O programa ASA – ANJE Startup Accelerator destina-se a
um máximo de 30 projetos de negócio, sendo que este
programa de aceleração apresenta uma combinação
inovadora de metodologias com provas dadas em
programas de empreendedorismo internacionais com
metodologias de estímulo à criatividade. Possui uma
duração de seis semanas onde potencia as “hard” e “soft-skills” dos empreendedores
sendo que o objetivo é apoiar a constituição de 10 startups de base tecnológica.
O ASA tem intenção de familiarizar os jovens empreendedores perante os desafios
decorrentes da criação e desenvolvimento de um projeto empresarial, dando a conhecer
conceitos, ferramentas e metodologias que os ajudem a validar as suas ideias de negócio.
Os candidatos que forem selecionados irão receber apoio especializado ao nível da
definição do plano de negócio, do financiamento do projeto, do desenvolvimento de
produto, da relação clientes/mercado, da gestão de equipas, da legislação aplicável à
atividade económica, do marketing e da comunicação, entre outras áreas.
No que diz respeito a metodologias, o programa ASA prevê a configuração de uma
plataforma por forma a facilitar a colaboração entre mentores e startups ao longo de todo
o programa.
O programa tem duração de dois meses e divide-se em quatro fases sendo que,
genericamente, cada uma corresponde ao processo de evolução comum de uma ideia de
negócio para uma startup.
O ASA prevê a atribuição de 10 prémios e ao prémio pecuniário juntam-se 24 meses de
incubação numa das infraestruturas da rede ANJE, assim como um pacote de serviços que
envolvem parceiros como Amazon Web Services, Microsoft Bizspark ou até instituições
bancárias e outras entidades de financiamento.
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1.3. Incubadoras versus Aceleradores
Várias startups ou empresas no seu início de vida decidem recorrer a incubadoras ou
programas de aceleração para ajudar o seu negócio a ter um crescimento saudável e
sustentado.
No entanto, e ainda que ambos representem formas de estimular e alavancar as
potencialidades da sua empresa, a incubação e a aceleração são muitas vezes confundidas
como a mesma coisa, e os empreendedores acabam por não conseguir ter uma noção clara
de qual a jogada mais benéfica para o seu negócio ou se vale a pena apostar em ambas.
Fundamentalmente, se as incubadoras ensinam a empresa a andar, as aceleradoras
ensinam-nas a correr. As incubadoras oferecem um espaço físico, oportunidade de
estabelecer conexões e apoio a projetos ou ideias inovadoras em fase embrionária. Já as
aceleradoras são, tipicamente, programas com uma duração definida, durante os quais as
startups trabalham, com base num programa de workshops e mentoria, na aceleração do
seu negócio, afinando o modelo e melhorando o produto e as estratégias de
comercialização.
As incubadoras “incubam” ou preparam ideias com a esperança de construir um modelo
de negócio estruturado e fortalecido, enquanto que os programas de aceleração
“aceleram” o crescimento de uma empresa já existente. Podemos dizer que, numa primeira
instância as incubadoras olham mais para o sentido de inovação, as aceleradoras focam-se
mais na escalada.
A estrutura dos programas também constitui outra grande diferença. No caso das
incubadoras, estas trabalham com empresas que podem estar numa fase mais prematura
do seu desenvolvimento e que ainda não estão, efetivamente, a operar a sua atividade.
Normalmente, as incubadoras focam-se numa área específica (e.g.: saúde, tecnologia) e
muitas vezes levam à realocação das startups num espaço geográfico e instalações
específicas, para que possam trabalhar mais de perto e num ritmo contínuo.
Nas aceleradoras, o período de apoio pode ir de algumas semanas a alguns meses de
trabalho. Às empresas é oferecido um pequeno investimento, acesso a uma rede de
mentores que ajudam a revigorar negócios e resolver alguns dos seus potenciais
problemas. Ou seja, o trabalho da aceleradora é ajudar a startup a fazer um trabalho de
dois anos de negócio em apenas dois meses.
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Resumidamente, a incubadora ajuda a “criar” o negócio e disponibiliza-lhe todas as
ferramentas e conselhos necessários para que o negócio se torne autónomo no futuro.
Ultrapassada essa fase a empresa atravessa o conturbado período, onde muitas vezes a
necessidade de aconselhamento e orientação ainda é muito grande. É aqui que os serviços
da aceleradora podem fazer a diferença, ajudando a empresa a desenvolver membros
fortes (força institucional), bons valores e um mindset claro e focado (visão e estratégia).
Tanto as incubadoras como as aceleradoras podem ser ferramentas essenciais para o
crescimento e desenvolvimento da sua empresa, pelo que um passo muito importante na
escolha de qual a melhor opção para si passe muito pela definição do estado em que a sua
empresa se encontra.
Atualmente existem cerca de 2000 programas de aceleração a nível mundial, capacitando
milhares de empreendedores, investindo centenas de milhões de euros e criando milhares
de novos postos de trabalho.
Os aceleradores são, provavelmente, um dos melhores modelos de capacitação de
empreendedores e de aceleração de negócios, são um motor central na dinamização de
qualquer ecossistema empreendedor e uma excelente oportunidade para uma estratégia
de inovação aberta das grandes empresas.
1.4. Boas Práticas de Incubação de Empresas
Configuração e Operações nas Incubadoras
Segundo o relatório “Benchmarking of Business Incubators” elaborado pela Comissão
Europeia, este refere que, no que diz respeito à configuração e às operações das
incubadoras, devem ser tidos em conta os seguintes aspetos:
As incubadoras de empresas devem ser desenhadas para fazer parte de um
enquadramento estratégico abrangente – ou orientadas em termos territoriais ou
mais focada em políticas prioritárias, ou uma combinação dos dois. A lição chave
neste caso é de que as incubadoras não devem ser entidades a solo, mas por outro
lado trabalhar com organizações e esquemas que promovam estratégias mais
abrangentes;
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De seguida, as incubadoras devem-se promover através de parcerias inclusivas
entre o setor público e privado de acionistas. A estrutura estratégica da incubadora
de empresas refletirá estratégias de apoio regional, tecnológico e a nível de
negócios. A pesquisa sugere que as incubadoras são tipicamente promovidas com
variadas organizações, desde o setor público ao privado, incluindo autoridades
locais, universidades, empresas e instituições financeiras. As autoridades públicas
têm um efeito catalisador e de liderança importantes, podendo também catapultar
o investimento durante a fase de incubação;
Durante a fase de desenvolvimento é importante que haja testes ao mercado e um
plano de negócios estruturado que possa enquadrar as operações da incubadora.
Este plano da incubadora de empresas deve descrever o fundamento do projeto e
como responderá em caso de falha no mercado, o mercado-alvo, expectativas de
níveis de procura, um enquadramento detalhado operacional (infraestruturas e
serviços), investimento de capital estimado e custos/recursos de fundos, como a
incubadora será gerida, entre outros fatores;
Há um número variado de configurações possíveis para obtenção de fundos, mas
a evidência é que apoios públicos para o estabelecimento de incubadoras na
Europa permanecerão críticos para um futuro previsível. A análise contida neste
relatório sugere que fundos públicos contabilizam uma proporção alta no que toca
à criação/configuração da maioria das incubadoras;
Da mesma forma também há um número variado de configurações no que toca ao
cobrimento de custos operacionais e enquanto muitas incubadoras assentam em
dinheiros públicos, há um forte argumento a favor da dependência desta fonte de
rendimento ser minimizada. De acordo com a pesquisa, os custos operacionais
rondam os 500.000€/ano, sendo a maior fatia para os colaboradores (41%),
seguido dos clientes (24%), manutenção de edifício e equipamento (22%), entre
outras despesas gerais (13%). Enquanto a maioria das incubadoras consegue obter
uma proporção significativa destes custos através dos inquilinos (média de 40%), o
elemento de dinheiros públicos mantém-se alto na maioria dos casos. No presente
momento, sensivelmente três quartos (77%) de incubadoras Europeias operam
numa base não-lucrativa;
No que diz respeito ao valor acrescentado das incubadoras, a pesquisa sugere que
há quatro áreas chave neste aspeto: formação dos empreendedores (fase de pré-
incubação), aconselhamento empresarial, apoio financeiro (em alguns casos a
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partir de parceiros da incubadora, sendo que normalmente é através de ligações
externas), e apoio tecnológico;
No que toca a procedimentos operacionais, a experiência sugere que as
incubadoras com mais sucesso são aquelas que se focam particularmente em
tecnologia e negócios;
Um indicador-chave de eficiência é o rácio entre colaboradores e empresas;
Há 3 lições essenciais a ser aprendidas da experiência de incubadoras na “nova
economia”: primeiramente, apesar das condições de mercado serem atualmente
desfavoráveis, as incubadoras da “nova economia” já demonstraram potenciais
modelos de rentabilidade que são atrativos ao setor privado. Em segundo lugar,
estas incubadoras também já mostraram que conseguem operar com sucesso num
meio virtual – com isto mostrando também que o verdadeiro valor acrescentado
da empresa está na partilha de conhecimentos em vez de aspetos físicos;
É importante que os fatores locais sejam tidos em conta na definição de boas
práticas.
Melhores Práticas e Políticas de Recomendação
De forma a alcançar as melhores práticas a nível operacional, a Comissão Europeia
recomenda que se deve dar especial atenção aos seguintes pontos:
Garantir que as operações da incubadora estão integradas numa estratégia de
desenvolvimento regional e são apoiadas por vários parceiros;
Definir claramente o mercado-alvo e adotar critérios de admissão que se foquem
em projetos onde a incubadora pode realmente acrescentar valor;
Colocar particular ênfase no apoio ao desenvolvimento de qualidade de serviços
empresariais (formação dos empreendedores, aconselhamento empresarial, apoio
tecnológico/financeiro, entre outros);
Assegurar que a incubadora é gerida como uma forma de negócio com o alvo de
maximização de value for Money;
Desenvolver serviços de incubação virtuais de modo a que mais empresas possam
beneficiar e também que haja uma pós-relação assegurando assim que os efeitos
da criação de emprego e riqueza são retidos na economia local.
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O Papel das Incubadoras de Empresas
As incubadoras de empresas proporcionam aos empreendedores um ambiente de suporte
que ajuda a estabelecer e desenvolver os seus projetos. Ao proporcionar serviços num só
local, e permitir que custos gerais sejam reduzidos através da partilha de instalações, as
incubadoras de empresas podem melhorar, significativamente, a capacidade de
sobrevivência e prospeção de crescimento de startups e pequenas empresas que estejam
nas primeiras fases de desenvolvimento.
No seu sentido genérico, o termo incubadora de empresas é normalmente usado para
descrever um variado leque de organizações que de uma forma ou de outra ajudam
empreendedores a desenvolver as suas ideias desde a conceção passando pela
comercialização e até ao lançamento de uma nova empresa. Numa definição geral do
termo, é a criação de centros tecnológicos, centros de negócios e inovação, acolhe
organizações que não têm localizações físicas únicas, mas que se concentram sim numa
rede de serviços de apoio à gestão de empresas ou noutra variedade de modelos.
Constrangimentos das Melhores Práticas
Eficiência – a relação entre gastos financeiros e resultados obtidos, ou seja, value
for money;
Eficácia – a medida em que os resultados demonstram que objetivos específicos
estão a ser cumpridos;
Relevância – a medida em que objetivos/resultados promovem objetivos e
políticas mais abrangentes;
Utilidade – a medida em que os serviços prestados aos clientes vão de encontro
com as suas necessidades;
Sustentabilidade – a sustentabilidade das operações e a durabilidade dos
resultados a serem atingidos;
Funções Chave de uma Incubadora de Empresas
• Pré-incubação e formação de empreendedores
Pré-incubação é o termo usado para descrever serviços de apoio a futuros
empreendedores antes de estes lançarem o seu negócio. Estes serviços podem incluir
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identificação proativa de futuros empreendedores, ajudando-os a desenvolver um plano
de negócios, formações e conselhos sobre como formar uma empresa.
A ênfase na pré-incubação varia, consideravelmente, entre incubadoras com algumas a
realizar programas de pré-incubação. Onde estes serviços de pré-incubação são
disponibilizados, os empreendedores são tipicamente providenciados com espaço de
escritório e outros equipamentos básicos (e.g.: computador e telefone) por um período de
tempo durante o qual é esperado a criação e preparação um plano de negócios. Em alguns
casos, este processo faz parte de formações desenvolvidas por escolas
empresariais/universidades. A maior parte das incubadoras também fornece
aconselhamento e apoio aos empreendedores no que toca ao processo de registo da
empresa.
• Serviços de suporte empresarial
Os tipos de serviços de apoio à empresa tipicamente fornecidos internamente pela
gerência da incubadora incluem: planeamento empresarial, aconselhamento na obtenção
de capital, marketing, a identificação de parceiros de negócio adequados e
aconselhamento geral estratégico. Outros tipos de serviços de suporte, tais como, serviços
legais especializados, contabilidade e pesquisas de mercado tendem a ser fornecidos por
especialistas externos com os quais a incubadora detém uma relação estabelecida.
Claramente, os gerentes da incubadora de empresas, muitos dos quais antigos empresários
de sucesso, têm um papel crucial no suporte e criação de negócios em fases iniciais através
do fornecimento de serviços de suporte de alta qualidade.
• Tecnologia e inovação
Os objetivos das incubadoras variam e alguns, em particular incubadoras baseadas em
parques científicos, concentram-se em selecionar e ajudar empreendedores que tenham
particulares esquemas tecnológicos ou de inovação. Estas incubadoras providenciam a
base para a transferência tecnológica. Os objetivos destas incubadoras diferem daquelas
que procuram um aumento de emprego através da promoção de atividades económicas
mais tradicionais com conteúdos menos tecnológicos.
O papel das incubadoras nesta área é diversificado: algumas, por exemplo, fornecem
acesso a centros de excelência (e.g.: laboratórios de universidades), enquanto outras têm
os seus recursos especializados. Numa larga escala, há exemplos de incubadoras que estão
envolvidas numa maior estratégia regional envolvendo o desenvolvimento de
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agrupamentos de empresas que apoiem uma organização central tecnológica básica. Em
relação a operações de incubadoras baseadas em universidades, a chave do sucesso está
na extensão até à qual os administrativos académicos encorajam a atividade
empreendedora. As incubadoras podem obviamente fomentar este aspeto.
• Financiar expansão das startups
As incubadoras podem ter um papel importante em fazer a ponte entre o mercado de
pequenas e médias empresas e a comunidade financeira. Capitalistas de risco têm uma
histórica tendência de ficar de fora das fases iniciais dos mercados de risco. Assim sendo,
as incubadoras desempenham um papel positivo em redesenhar os falhanços de mercado
demonstrando, que através de uma aproximação controlada, os riscos de criação podem
ser minimizados e os retornos maximizados, ajudando, portanto, na mudança de atitude
dos capitalistas de risco. Uma das justificações para o modelo das incubadoras da nova
economia é a diversificação. Ao investir simultaneamente num portfólio de startups
recentes, a incubadora baixa o risco geral de investimento comparado com o risco
individual associado a cada empresa singular. Contudo, e porque as incubadoras da nova
economia investem quase exclusivamente num determinado setor económico, a internet,
estas ignoram a incerteza e o risco de mercado no qual o seu portfólio de empresas
operam, o que fará sofrer consequências assim que a bolha da internet rebentar.
• Pós cuidados, rede de contatos e serviços de incubação virtual
Uma incubadora de empresas procurará ter um suporte continuado para os seus inquilinos
depois de estes se “graduarem” e podem também oferecer serviços de aconselhamento a
pequenos negócios geralmente na região (divulgação ou serviços virtuais). Enquanto a
maioria das incubadoras se foca no suporte às empresas que estão fisicamente localizadas
num espaço, existem alguns exemplos interessantes de serviços de divulgação de
incubação virtual. Uma outra característica do modelo de incubadora de empresas é o
encorajamento da criação de uma rede de contatos entre os próprios inquilinos. A pesquisa
sugere que é bastante comum, relações empresariais se desenvolverem entre inquilinos. A
pesquisa sugere ainda que um dos aspetos internos do encorajamento da criação de uma
rede de contatos entre inquilinos por parte das incubadoras é a troca informal diversificada
de ideias e conselhos entre os inquilinos.
O desenvolvimento deste tipo de sinergias pressupõe um grau de homogeneidade, o que
neste caso é também um critério de admissão da incubadora. À parte das relações
empresariais, criar uma rede de contactos pode servir também de ajuda para ultrapassar o
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sentimento de isolação que é normalmente associado a estas atividades e a pesquisa
sugere que este aspeto, em vez dos benefícios mais tangíveis, é em muitas ocasiões uma
real vantagem da localização numa incubadora.
Em Síntese
O empreendedorismo encontra-se atualmente em fase de crescimento, sendo que é
através dele que o país se vai adaptando às mudanças globais e, por outro lado, tenta
acrescentar valor à economia nacional. Apesar disto, Portugal ainda se encontra abaixo da
média mundial de empreendedorismo e, portanto, existem bastantes aspetos a otimizar,
melhorar ou introduzir. Não obstante, existe uma face claramente favorável em termos de
forças e oportunidades que o nosso país apresenta, entre as quais podemos destacar a
qualificação dos recursos humanos, as infraestruturas tecnológicas ou até mesmo a
qualidade de vida em geral do país, tal como oportunidades, sejam elas de fazer a ligação
entre o mundo académico e empresarial, de criação do próprio negócio ou de acesso ao
mercado global. O ecossistema empreendedor, de uma forma geral, vive hoje num
momento de entusiasmo, de tal modo que existem constantemente ações de promoção
da criatividade e inovação.
Informação essencial a reter:
• Integrar as operações da incubadora numa estratégia de desenvolvimento regional
sendo apoiada por vários parceiros;
• Definir claramente o mercado-alvo e adotar critérios de admissão que se foquem
em projetos onde a incubadora pode realmente acrescentar valor;
• Colocar particular ênfase no apoio ao desenvolvimento de qualidade de serviços
empresariais;
• Assegurar que a incubadora é gerida como uma forma de negócio com o alvo de
maximização de value for money;
• Desenvolver serviços de incubação virtuais de modo a que mais empresas possam
beneficiar e também que haja uma pós-relação assegurando assim que os efeitos
da criação de emprego e riqueza são retidos na economia local.
Entre as incubadoras nacionais identificadas, encontra-se a seguir uma análise mais
detalhada de cada uma.
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2. ESTUDO DE BENCHMARKING ALARGADO
INCUBADORAS NACIONAIS
2.1. Enquadramento da Entidade Promotora: In.Cubo
A Associação foi criada em 2007 e resultou de uma
parceria entre CMAV, IPVC, CEVAL, AIMMAP,
CENFIM, ACIAB, EPRALIMA, ARDAL, COINDU e
constitui-se como uma aposta no desenvolvimento
económico e sustentável do território do Alto Minho.
Missão: Atração de Investimento - Acolhimento
Empresarial Integrado – Capacitação - Ação Empreendedora
Comité Consultivo
1. Entidades Públicos (CMAV; CMVNC; CIM Alto Minho);
2. Entidades do SCTN (UM; UTAD; IPVC);
3. Empresários (MPV, Accobrands; Metaloviana; Sarreliber, Sabores do Vez);
4. Empresas Incubadas (Publivez; Infogenial; Checklist);
5. Empreendedores (Hugo Morango; Elisa Baganha);
6. Entidades Financeiras (CCAM; CGD);
7. Associações empresariais (AIMMAP; CEVAL; ACIAB).
Funções do Comité Consultivo
Analisar as opções estratégicas da instituição:
• Na intervenção de apoio ao tecido empresarial;
• No desenvolvimento económico no território de intervenção;
• Na definição de ações de promoção e dinamização do empreendedorismo.
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Contribuir para a implementação de ações, junto das empresas e empreendedores, que
dinamizem o tecido empresarial.
Acreditações
• Epat - IEFP
• Vale empreendedorismo - compete
• Vale inovação – compete
• Vale incubação – Startup Portugal
• R.n. incubadoras – Startup Portugal
• Infraestrutura tecnológica – ani (candidatura em análise).
Redes
• Rede nacional de incubação
• Rede nacional / rede internacional de FabLabs
• Rede rural nacional
• Rede empreendedorismo do Alto Minho
• PROVERE Minho Inovação / DLBC Rural Lima / DLBC Costeira
• Associação BIC’S
• Agrupamento europeu de cooperação territorial Galiza - Norte de Portugal
• Rede nacional infraestruturas tecnológicas (em análise)
Serviços Prestados
• Incubação de empresas
• Apoio ao empreendedor
• Apoio às empresas
• Fab.Lab Alto Minho
• Plataforma i9minho
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1. MODELOS DE INCUBAÇÃO
Pré-incubação
• Duração de 6 meses a 1 ano • Serviços prestados:
Informação / orientação inicial; Apoio na elaboração de modelos e planos de negócio; Constituição de empresas; Assessoria sobre sistemas e opções de Financiamento.
Virtual
• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Acesso a salas de reunião e auditório; • Secretaria partilhada: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento
de produto e serviços / procura de financiamento.
Coworking Open Space, partilhado
• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Secretaria partilhado: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio á gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento
de produto e serviços / procura de financiamento; • Acesso a auditório e sala de reunião; • Acesso TICs: banda larga; • Serviço Fab-Lab.
Gabinete – 12 gabinetes de
50 m2
• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Secretaria partilhado: correspondência e telefónico; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento
de produto e serviços / Procura de financiamento; • Integração em programas e ações de promoção e/ou divulgação; • Acesso a consultoria especializada; • Acesso a auditório e sala de reunião; • Acesso TICs: banda larga; • Serviço Fab-Lab.
Naves industriais – 10 naves de 360/180 m2
• Domiciliação fiscal, social e comercial; • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios; • Serviços de apoio à gestão e marketing / jurídico / desenvolvimento
de produto e serviços / procura de financiamento; • Integração em programas e ações de promoção e/ou divulgação; • Acesso a consultoria especializada; • Serviço Fab-Lab.
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2. APOIO AO EMPREENDEDOR
• Validação inicial de ideias de negócio;
• Apoio na elaboração de planos de negócio;
• Informação sobre constituição de empresas;
• Assessoria sobre sistemas de financiamento.
3. APOIO ÀS EMPRESAS
• Qualificação das empresas;
• Serviços de assessoria à gestão;
• Definição de planos de negócio e planos de marketing;
• Design do produto e desenvolvimento do protótipo;
• Apoio no processo de internacionalização e no acesso à inovação do produto e
serviço;
• Financiamento e acesso ao crédito.
4. FAB.LAB ALTO MINHO
• Facultar às empresas, aos empreendedores e à comunidade escolar da região o
acesso a equipamentos de prototipagem rápida, soluções tecnológicas para o
desenvolvimento de novos produtos e novas ofertas;
• Equipamentos:
Impressoras 3D;
Scanner 3D;
Máquina de corte a laser;
Fresadoras de grandes dimensões;
Fresadora de precisão;
Plotter de corte;
Máquina de bordar digital;
KIT Arduino.
5. PLATAFORMA I9MINHO
• A plataforma i9minho é um projeto de open innovation, que potencia e facilita o
relacionamento entre a procura (seekers) e a oferta (solvers) de soluções técnicas
e de I+D+i através de desafios.
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Objetivo: Apoio na transferência de inovação dos Centros de Investigação e
Desenvolvimento para as empresas, permitindo assim gerar ideias mais inovadoras e
resolver problemas concretos com maior celeridade.
PROJETOS EM CURSO
• Qualificação e Reforço da Competitividade Empresarial na região do Alto e Baixo
Minho – COMPETE 2020
Projeto conjunto para a qualificação;
Envolvendo 24 empresas;
500.000 Investimento às empresas;
Financiamento a 50%.
• EMER-N - Empreendedorismo em Meio Rural na Região Norte – NORTE 2020
SIAC espirito empresarial;
Envolvendo 15 parceiros da região Norte;
2.000.000€ de investimento;
Objetivos: apoiar 680 empreendedores / criar 340 empresas / 340 PT.
• Minho – Capacitar para Internacionalizar – NORTE 2020
SIAC Internacionalização;
3 Parceiros;
Capacitar empresas na região do Minho para a internacionalização;
Setores: cultura, criação e moda / agroalimentar / turismo / TICs;
660.000€ investimento.
• CompetiTUR – Competitividade das PME do turismo na Peneda-Gerês – NORTE
2020
SIAC Qualificação;
3 Parceiros;
Qualificar empresas de animação turística do PNPG;
Setor: turismo;
500.000€ de investimento.
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2.2. UPTEC (Porto)
O UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia
da Universidade do Porto - é uma
estrutura de apoio que promove a
simbiose entre o meio universitário e o
mercado. Foi criada com o propósito de
gerar valorização económica e social do conhecimento produzido indoor. O UPTEC
contribui de forma sustentável para o crescimento da região norte, uma vez que, promove
a criação de empresas de base tecnológica, científica e criativa, atraindo centros de
inovação de empresas nacionais e internacionais. O parque encontra-se organizado por
polos temáticos, sendo eles: tecnologias, indústrias criativas, biotecnologias e mar. Esta
configuração permite seguir uma estratégia de clusters e partilha de recursos entre
startups, centros de inovação e projetos âncora.
Em termos de resultados obtidos, o UPTEC já apoiou o desenvolvimento de cerca de 370
projetos empresariais, em áreas tão variadas quanto as nanociências, nanotecnologias,
novos materiais e produção, energia, saúde, alimentar, biotecnologia, tecnologias da
informação e comunicação, média digitais, arquitetura, marketing interativo, produção de
conteúdos.
MISSÃO - Promover a criação de empresas de base tecnológica e criativa bem como atrair
centros de inovação de empresas nacionais e internacionais consolidadas, apoiando a
efetiva transferência de conhecimento e tecnologia entre a universidade e o mercado.
VISÃO - Em 2020, ser um parque de ciência e tecnologia de referência mundial, capaz de
impulsionar a mudança e reinventar a economia portuguesa.
PROCESSO DE INCUBAÇÃO
O processo de incubação no UPTEC, independentemente do polo em que se insere o
projeto, está dividido em três fases distintas: pré-incubação, incubação e
internacionalização. Após ser selecionada para integrar no processo de incubação, a
empresa entrará para qualquer uma das três fases dependendo do seu estágio de
desenvolvimento. O tempo estimado de conclusão do processo de incubação é variável.
Contudo, o prazo estimado, desde a sua admissão até ao cumprimento da incubação, é em
média de três anos.
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PRÉ-INCUBAÇÃO
Após a fase de admissão, todas as ideias que ainda não tenham dado origem à constituição
de uma empresa são automaticamente direcionadas para a fase de pré-incubação. É
esperado dos empreendedores que, em conjunto com o UPTEC, desenvolvam o seu modelo
de negócio enquanto vão efetuando testes ao mercado e também desenvolvendo
protótipos dos seus produtos/serviços. É, portanto, pretendido que no final da pré-
incubação, os empreendedores tenham uma clara visão e definição das variáveis
estratégicas que resultam do seu projeto, tal como do mercado em que este integra,
permitindo-lhes então dar início a testes e avaliações da viabilidade da futura empresa.
INCUBAÇÃO
Esta fase admite que a ideia de negócio já atingiu um considerável patamar de maturidade
e que a esta altura o projeto já tenha originado a constituição legal da empresa. Nesta fase
é esperado que as empresas procedam à entrada nos mercados através da conquista dos
seus primeiros clientes, mas que continuem a investir também no processo de
desenvolvimento e melhoria das suas soluções. Neste nível, além dos serviços gerais, é
dado acesso a todos os programas e serviços avançados. Programas e serviços tais, que
foram criados para suportar o crescimento das empresas instaladas no UPTEC e que são
possíveis através da parceria com a Porto Business School.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Já aquando a fase de internacionalização, espera-se por parte da empresa que esta seja
capaz de se mobilizar para um espaço dedicado, possivelmente dentro do UPTEC, onde
pode continuar a encontrar um ambiente propício ao desenvolvimento e crescimento
contínuo e sustentável, sem desprezo pela inovação, transferência de tecnologia e
conhecimento.
INCUBAÇÃO - Serviços Gerais
Até à fase de incubação, ou seja, estando na fase de pré-incubação, o UPTEC, como referido
anteriormente, fornece uma série de serviços gerais, tendo como finalidade libertar as
empresas incubadas de aspetos passíveis de desperdiçar o seu tempo precioso para que se
possam focar no desenvolvimento do seu respetivo negócio.
Entre os serviços gerais que o UPTEC oferece às suas empresas, destacam-se:
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• Acesso a salas de reuniões, formação e auditórios partilhados, bem como outros
espaços comuns;
• Atendimento, receção e encaminhamento de pessoas e mensagens (telefónico e
pessoal);
• Segurança e vigilância geral das instalações;
• Limpeza geral das instalações (espaços comuns);
• Limpeza da área locada três vezes por semana;
• Ligação à rede de voz (interna e para exterior);
• Infraestrutura de dados com pré-conetividade internet, com ligação por cabo;
• Receção e gestão de correio;
• Parque para convidados e visitantes, se aplicável ao edifício;
• Manutenção e conservação de áreas e infraestruturas comuns: arruamentos,
espaços verdes, zonas de circulação, incluindo escadas;
• Manutenção e conservação das redes secundárias de serviços de água,
eletricidade, telecomunicações, esgotos e ar condicionado nas áreas comuns;
• Manutenção e conservação dos equipamentos de interesse coletivo: sinalização,
iluminação exterior, áreas de lazer, entre outros.
Serviços Avançados - Além dos serviços gerais, as empresas incubadas pelo UPTEC, têm
acesso a uma série de serviços avançados mais direcionados para a resolução de questões
críticas do processo de criação e consolidação de empresas.
ESCOLA DE STARTUPS DO UPTEC
A Escola de Startups do UPTEC é um programa de formação e mentoring para startups em
fase de arranque, com uma duração de 6 meses. Este programa é dirigido a startups
inovadoras, em fase de pré-incubação e incubação, que desejem trabalhar e/ou validar os
seus projetos nas vertentes:
• Produto/Serviço/Tecnologia;
• Cliente/Mercado;
• Posicionamento/Comunicação;
• Equipa/Competências;
• Modelo de Negócio;
• Financiamento.
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UPTEC INTERN
O UPTEC INTERN é um programa de estágios de curta duração, para alunos da Universidade
do Porto, em empresas que se encontrem em fase de incubação ou internacionalização. É
promovido em colaboração com a StartUp Buzz (Faculdade de Economia do Porto) e a
Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da UP (AEFEUP).
UPTEC PROTO
O UPTEC dispõe de um Gabinete de Desenvolvimento de Produtos que foi criado para dar
suporte ao desenvolvimento de novos produtos e à prototipagem rápida dos mesmos.
A criação de protótipos, mock-ups e pré-séries de novos produtos é uma das maiores
dificuldades e necessidades das startups e dos seus promotores, visto que, por noma, não
são portadores de conhecimentos da área da produção. Por essa mesma razão, o gabinete
de desenvolvimento de produto providencia às empresas instaladas, recursos técnicos e
humanos que permitem experimentar e testar de forma rápida e eficaz os seus novos
produtos. Aspeto que é importante para atividades de I&D. Este programa é dirigido a
empresas em fase de incubação e internacionalização.
UPTEC INN
Sendo o UPTEC integrado na Universidade do Porto, este aspeto promove uma contínua
ligação entre I&D e as Empresas. Nesse sentido, o parque tem vindo a desenvolver e
estabelecer uma série de parcerias e programas de colaboração, dirigido a todas as
empresas, com diversas faculdades e unidades de investigação da Universidade do Porto,
com vista à transferência de conhecimento contínua entre a universidade e o mercado.
UPTEC BUZZ
O UPTEC disponibiliza, a todas as empresas, serviços de apoio à comunicação das empresas
instaladas, neste caso este apoio é dado através de divulgações nos seus canais próprios
(website, newsletter, facebook, twitter, entre outros).
UPTEC NET
Anualmente o UPTEC dinamiza para todas as empresas um intenso programa de atividades
e eventos com a finalidade de valorização de competências e promoção do networking
interno e externo, sempre com o objetivo de crescimento das empresas instaladas e o
desenvolvimento de interações económicas.
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2.3.STARTUP LISBOA (Lisboa)
A Startup Lisboa está sediada na Baixa de Lisboa e é
uma incubadora de empresas que conta, atualmente,
com dois edifícios históricos reabilitados com espaços
de trabalho para acolher empreendedores e startups
em áreas como tecnologia, comércio ou turismo. Este
projeto deriva da vontade dos cidadãos, uma vez que, foi uma das ideias mais votadas no
orçamento participativo de Lisboa, uma iniciativa da câmara municipal de Lisboa.
Esta incubadora foi criada em 2011 e trata-se de uma associação privada sem fins
lucrativos, que conta com três entidades fundadoras: câmara municipal de Lisboa, IAPMEI
e Montepio. Abriu o primeiro edifício em fevereiro de 2012, na Rua da Prata, n.º 80, e no
verão de 2015 inaugurou o segundo edifício, também na Rua da Prata, n.º 81.
ATIVIDADES
A Startup Lisboa tem como finalidade facilitar o desenvolvimento e crescimento das
startups incubadas quer seja no que toca a atrair clientela, investimento ou a escalarem o
seu negócio e tornarem-se globais. Quanto ao modelo de incubação, este inclui a cedência
de espaços de trabalho a um custo abaixo do valor de mercado. Mais do que isso, a Startup
Lisboa estabelece também a ligação a mentores, sejam eles fundadores de empresas, CEO
ou especialistas, para ajudar os empreendedores a desenvolverem o seu negócio. Também
dá acesso a parcerias que oferecem ou disponibilizam, a um custo mais baixo, serviços
especializados.
Além disso faz a conexão entre os empreendedores e business angels, investidores de
capitais de risco e outras fontes de financiamento. Por fim, a Startup Lisboa promove a
partilha de conhecimento entre os incubados e organiza atividades e eventos de
networking, como workshops e sessões de mentoring.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Como critérios de avaliação, os projetos serão avaliados tendo em consideração os
seguintes aspetos, que têm de ser cumpridos na totalidade:
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• Projeto com produto/serviço inovador no setor das tecnologias de informação
(com preferência de projetos web, mobile e software) ou nos setores do comércio,
serviços e turismo;
• Produto / serviço com caráter global, ou seja, que seja escalável;
• Exequibilidade do projeto apresentado;
• Capacidade de implementação por parte da equipa promotora;
• Que contribua para uma maior competitividade e inovação da cidade de Lisboa;
• Ter sustentabilidade financeira e grande potencial de crescimento.
São critérios de valorização:
• O produto / serviço ser desenvolvido pelo promotor / equipa de promotores;
• Criação de postos de trabalho;
• Projeto que se debruce sobre a reabilitação urbana da cidade de Lisboa.
CARATERIZAÇÃO
A Startup Lisboa seleciona projetos, que podem ser detidos por cidadãos nacionais ou
internacionais, singulares ou empresas (com até um máximo de três anos de atividade),
nas mais variadas fases de existência, sejam eles já constituintes de uma empresa ou
projetos que apenas estejam em fase de desenvolvimento do produto (sendo dada
preferência absoluta a projetos que já tenham desenvolvido pelo menos parte do produto
e tenham feito testes ao mercado, mesmo que ainda não tenha sido traçado um plano de
negócios).
O tipo de projetos que não são aceites são essencialmente os projetos que não são
facilmente escaláveis, ou seja, o fator chave para a seleção é conseguir ter um projeto que
cresça cada vez mais em receita, mas que cresça o mínimo possível em custos. Como a
natureza destes projetos é, por norma, tecnológica, a Startup Lisboa por outro lado
também seleciona outros possíveis candidatos, quer seja na área de turismo ou comércio
por exemplo, desde que haja inovação.
Em caso de aceitação, a entidade não cobra renda, contudo existe uma determinada taxa
que tem como finalidade cobrir cerca de 10% dos custos de alguns serviços, sendo o
restante suportado pelas entidades fundadoras e patrocinadores. Esta taxa é calculada de
acordo com o tipo de incubação, no caso de ser física depende da área ocupada, no caso
de virtual (tem acesso a todos os serviços, mas tem escritório próprio noutro local) existe
um valor fixo que é comunicado na altura da aceitação de candidatura. No caso da segunda
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hipótese, a incubação virtual requer na mesma uma candidatura, já que os projetos são
selecionados de acordo com a sua qualidade, experiência da equipa, modelo de inovação
e outros variados fatores. Em situação de não-aceitação, é possível concorrer novamente
não havendo limite máximo para o número de vezes que se pode candidatar, visto que
pode ter havido algum desenvolvimento ou até mesmo ser proposto um projeto
completamente diferente.
O prazo de permanência máxima na incubadora é de três anos, no entanto a startup deverá
sair da incubadora quando:
• Terminar o prazo máximo de incubação de 3 anos;
• Houver infração a qualquer cláusula do contrato de prestação de serviços a
estabelecer entre as partes;
• Se verificar incumprimento no pagamento à incubadora ou de qualquer prestação
obrigatória ao Estado;
• Se verificarem alterações significativas aos objetivos iniciais que deram origem à
candidatura à incubadora;
• Se verificar a insolvência da empresa incubada;
• Se verificar cessação temporária de atividade da empresa;
• Por iniciativa da empresa;
• Se a incubadora já não conseguir responder às necessidades de crescimento de
espaço por parte da startup.
Convém realçar que a Startup Lisboa não investe em startups, nem fica com nenhuma
equity, neste aspeto o suporte está em potenciar o contacto com investidores e outras
formas de financiamento, ajudando os empreendedores a conectar-se com investidores
(business angels, capitais de risco, entre outros) e a atrair investimento para os seus
negócios. A Startup Lisboa também não é uma aceleradora de empresas. Se ainda não tem
equipa constituída, deve recorrer a programas de aceleração e de sensibilização para o
empreendedorismo de entidades que promovem formação nesse campo.
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2.4. STARTUP BRAGA (Braga)
Podemos dizer que a incubadora Startup Braga
assemelha-se a um hub de inovação, desenhado
para apoiar a criação e o desenvolvimento de
projetos com elevado potencial empreendedor
nos mercados internacionais. Esta incubadora
tem parceria com a Microsoft Ventures pelo que disponibiliza programas de aceleração
para startups com ambições globais.
PROGRAMAS
Os programas que a Startup Braga oferece consistem em dar suporte aos empreendedores
nas mais variadas fases do ciclo de vida das startups, nas diferentes áreas da inovação e
tecnologia. Os programas são diferenciados e cada um com o seu propósito e objetivo. São
eles, designadamente:
• Pré-aceleração
• Aceleração
• Incubação
• Fellowship
PRÉ-ACELERAÇÃO
Este programa subdivide-se em quatro fases: Identificação, seleção, pré-aceleração e start
me up.
O objetivo neste caso é chegar a o final das fases com sucesso de modo a obter
financiamento por parte de investidores/empreendedores.
Primeiramente há uma identificação por parte de um conjunto de empresários,
investidores e especialistas de mercado que terão livre acesso a tecnologias e projetos de
modo a identificar o seu potencial. De seguida, segue-se a fase de seriação dessa mesma
identificação, fase na qual serão selecionados os projetos que são considerados terem
maior potencial de mercado, sendo, portanto, convidados a integrar a fase de pré-
aceleração. As equipas selecionadas irão trabalhar com especialistas e mentores em grupos
multidisciplinares de modo a validar a ideia e avaliar a sua viabilidade no mercado. Start
me up, é o último estágio desta fase de pré-aceleração, sendo que neste as equipas serão
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colocadas à disposição de um público constituído por investidores e empreendedores que
poderão apoiar as equipas finalistas.
Portanto, no final do programa espera-se que as ideias e tecnologias provenientes de
estudantes e investigação académica possam estar válidas quanto à sua adequação para
criação de uma startup.
ACELERAÇÃO
O programa de aceleração foi criado para ajudar numa série de aspetos cruciais para o
desenvolvimento inicial de uma startup. Entre estes aspetos cruciais estão incluídos a
definição do modelo de negócio a adotar, o desenvolvimento do produto (quer seja em
áreas como economia digital, medtech, digital health ou nanotecnologia), a conquista dos
primeiros clientes, o desenvolver do negócio, a comunicação e por fim o preparar a startup
para receber investimento em caso de necessidade. Esta incubadora, a Startup Braga,
procura projetos que tenham pelo menos um membro a tempo inteiro que vá
desenvolvendo um produto de base tecnológica, em hardware ou software. Grupos que
adiram a este programa terão acesso a vários aspetos tais como:
• Ligação a uma rede de empreendedores, startups e scaleups, mentores,
especialistas de diversas indústrias;
• Acesso 24/7 a escritórios e laboratórios para investigação e desenvolvimento de
produto, com apoio técnico;
• Acesso a serviços e produtos fornecidos por parceiros, no valor de mais de
100.000,00€;
• Conteúdos relevantes para o desenvolvimento do produto e do negócio, por
convidados de topo;
• Um número limitado de equipas será selecionado para participar num roadshow
aos EUA para crescimento e exploração de possíveis sinergias;
• Uma equipa receberá investimento de 100.000,00€ resultante da parceria com a
Caixa Capital. As restantes estarão em contacto com investidores em diversas
oportunidades promovidas pelo programa.
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INCUBAÇÃO
O programa de incubação disponibiliza, às startups com menos de 3 anos de vida, espaços
de trabalho, acesso a recursos e serviços de valor acrescentado graças a parcerias e ainda
uma rede de profissionais mentores e especialistas, sejam eles nacionais ou internacionais,
em diversas áreas.
Existe ainda uma particularidade da Startup Braga na qual algumas startups elegíveis terão
acesso ao BizSpark da Microsoft. Este acesso garantido durante três anos dá acesso a uma
comunidade global de consultores, investidores e parceiros, tal como a software e serviços
da Microsoft. Terão também acesso a uma rede de aceleradores e parceiros da Microsoft
estando, portanto, diretamente ligados a mercados internacionais e oportunidades de
investimento internacional.
FELLOWSHIP
O programa designa-se “Innovate fellowship” e consiste numa formação intensiva em
inovação de base tecnológica e é destinado a jovens talentos em tecnologias ou negócios.
O grupo selecionado terá acesso a:
• Um programa de workshops de inovação em torno da criação de novas ideias de
produto;
• Ao conjunto de seminários em torno de desenvolvimento de produto, negócio e
capacidades individuais empreendedoras organizado pela Startup Braga no âmbito
do seu Programa de Aceleração;
• Contacto privilegiado com especialistas e inovadores com experiência em áreas
tecnológicas.
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2.5. IPN – Instituto Pedro Nunes (Coimbra)
O instituto Pedro Nunos foi criado por iniciativa da
Universidade de Coimbra em 1991. É uma
instituição privada sem fins lucrativos que tem
como objetivo promover a inovação e a
transferência de tecnologia através de uma
conexão do meio científico e tecnológico com o tecido produtivo.
MISSÃO
Contribuir para transformar o tecido empresarial e as organizações em geral promovendo
uma cultura de inovação, qualidade, rigor e empreendedorismo, assente num sólido
relacionamento universidade/empresa e atuando em três frentes que se reforçam e
complementam:
• Investigação e desenvolvimento tecnológico, consultoria e serviços especializados;
• Incubação e aceleração de ideias e empresas;
• Formação especializada e divulgação de ciência e tecnologia.
INCUBADORA DE EMPRESAS
A IPN – Incubadora é uma associação para o desenvolvimento de atividades de incubação
de ideias e empresas que foi criada em 2002 por iniciativa do Instituto Pedro Nunes e
assume-se como uma instituição privada sem fins lucrativos.
Nesta incubadora as empresas têm à disposição, nos seus anos primórdios, condições
facilitadoras de acesso ao sistema científico e tecnológico, além de um ambiente propício
ao alargamento de conhecimentos em diversas áreas, desde controlo de qualidade, gestão
e marketing, e também ao contato com mercados nacionais e internacionais. A incubadora
oferece suporte na fase de nascimento de novos projetos empresariais inovadores e/ou de
base tecnológica e de serviços avançados. É dada prioridade a projetos com origem na
Universidade de Coimbra e startups que fomentem uma ligação ao meio académico, quer
seja através de alunos, docentes ou projetos laboratoriais, tal como projetos que
provenham do setor privado.
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MODALIDADES
Incubação Física
O programa de Incubação física pressupõe a instalação física da empresa nas instalações
da incubadora. Neste programa a empresa tem um espaço dedicado onde instalar a sua
atividade. Estes espaços encontram-se devidamente mobilados e a empresa tem acesso a
um conjunto básico de serviços comuns que estão incluídos no preço, são eles: receção,
segurança, limpeza, acesso a duas linhas telefónicas, entre outros.
A Incubadora atualmente tem à disposição diversos espaços/módulos de incubação, com
áreas desde os 20 aos 66 m2, equipados com iluminação, redes de dados, telefone, entre
outras infraestruturas. O tempo máximo de incubação física é de quatro anos, salvo
exceção de alguns casos que, devidamente fundamentados e após avaliação por parte da
gestão da incubadora, podem ver o seu prazo alargado ligeiramente. Os preços praticados
são diretamente proporcionais à área ocupada pela empresa e é crescente de ano para
ano, visto que é esperado da empresa que esta se desenvolva e cresça.
Incubação Virtual
Este programa proporciona um conjunto de serviços e facilidades semelhantes ao
programa de incubação física, excluindo a parte adjudicada à alocação física. Todos os
projetos aprovados em fase de pré-candidatura ficam automaticamente aprovados para o
programa de Incubação Virtual, podendo começar a usufruir dos serviços e facilidades à
disposição mesmo ainda durante a elaboração da candidatura ao programa de incubação
física. Este programa divide-se em duas tipologias de incubação:
• Start
Esta tipologia é destinada a empreendedores que iniciaram recentemente o seu projeto ou
negócio, não estando ainda com necessidade de ter um espaço físico. A empresa pode até
ser inexistente ainda. O contrato de Incubação Virtual Start tem uma duração inicial de 3
meses e pode ser renovado por iguais períodos, caso se justifique.
• Follow-up
Os projetos que finalizem com sucesso a fase de incubação física ou a tipologia start da
incubação virtual e queiram ter acesso aos serviços que a incubadora disponibiliza poderão
assinar um contrato novo, mas desta com a tipologia de Follow-up, tendo este uma duração
de três meses e sendo também automaticamente renovável por períodos iguais.
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• CoWork
A tipologia cowork destina-se a empresas que estejam em incubação virtual, neste caso na
tipologia start, e que necessitem de ter um espaço físico desde que não haja
constrangimentos quanto à partilha do espaço. Este espaço tem à disposição necessidades
básicas (secretária, impressora, internet e acesso às instalações 24h por dia) para dois
postos de trabalho, numa sala com capacidade de seis a oito projetos.
PLANO BASE
• Orientação técnica na fase de constituição e arranque da empresa;
• Acompanhamento tutorial na elaboração do plano de negócios da empresa;
• Propriedade Intelectual e aconselhamento jurídico (por exemplo, contratos de
transferência de tecnologia, registo de patentes, marcas);
• Disponibilização de espaço físico para instalação (m2= 20, 28, 33, 40, 56 ou 66);
• Serviços de logística: sala de reuniões, correio, telefone, fax, Internet, reprografia;
• Ligações e contactos com diversos centros de investigação nacionais e
internacionais, outras fontes de conhecimento, fontes de financiamento, etc.;
• Acesso privilegiado a fontes de saber e conhecimento oriundas da Universidade de
Coimbra;
• Acesso a uma bolsa de consultores especializados em distintas áreas (gestão,
investimentos, marketing, fiscal, SHST, estratégia, tecnologias, qualidade, entre
outros) em condições vantajosas.
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
• Serviços de contabilidade e planeamento fiscal;
• Candidaturas a sistemas de incentivos ao investimento, I&D, inovação, emprego,
entre outros;
• Acesso a ações de formação regulares em temas tecnológicos e relacionados com
gestão;
• Apoio da angariação de investimento e obtenção de financiamento.
PRÉMIO BEST SCIENCE BASED INCUBATOR AWARD 2010
O IPN, mais exatamente a incubadora do IPN, alcançou o primeiro lugar num concurso
mundial da melhor incubadora de base tecnológica. Quanto ao palmarés deste concurso
estão presentes instituições de elevado prestígio, tais como: o Tsinghua Science Park de
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Pequim, o Oxford BioBusiness Center, o I3P (Incubadora de empresas do Politécnico de
Turim) ou o Symbion (Sciente Park de Copenhaga).
Este concurso realizou-se entre os dias 18 e 19 de novembro, no decorrer da 9ª conferência
anual sobre Boas Práticas em Incubadoras de Base Tecnológica em Liverpool. A conferência
foi organizada pela The Technopolicy Network, uma rede gerida pelo Science Alliance
(Holanda), em cooperação com o Genepole (França), o SPICE (Alemanha), a European BIC
Network (Bélgica) e pelo Centre for Strategy and Evaluation Services (Reino Unido), e juntou
mais de 50 incubadoras de todo o mundo
O critério de atribuição de prémio tem como base a análise a variados indicadores de
performance das incubadoras e das empresas por esta incubadas por parte do Centro for
Strategy and Evaluation Services (CSES), que foi fundado por antigos membros do Ernt &
Young Economics Group.
Um júri internacional de cientistas e peritos altamente qualificados avalia os resultados,
estre os quais estão, nomeadamente, Lawrence P. Albertson (antigo Presidente da NBIA,
Associação Americana de Incubadoras).
A incubadora do IPN destacou-se num meio com mais de cinquenta incubadoras em
competição, originárias de 23 diferentes países. Entre os resultados excelentes destacam-
se um modelo de negócio autossustentado com um retorno forte do investimento público,
uma taxa de sobrevivência das empresas incubadas superior a 80%, um volume de negócios
agregado dos incubados superior a 70 milhões de euros no ano de 2009 e a criação de mais
de 1500 postos de trabalho diretos bastante qualificados desde o início da atividade.
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2.6. Brigantia EcoPark (Bragança)
O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-
EcoPark” faz parte do PCT-TMAD (Parque de
Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto
Douro). É gerido por uma sociedade privada sem
fins lucrativos, com objetivos científicos e
tecnológicos (Associação para o desenvolvimento do Brigantia-EcoPark).
O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark” é um espaço de ciência e tecnologia
para apoio a empresas consolidadas e a empresas incubadas, ambas de base tecnológica.
Possui ainda espaços laboratoriais para apoio à investigação, desenvolvimento e inovação.
O Parque de Ciência e Tecnologia “Brigantia-EcoPark” desenvolve a sua atividade em três
áreas temáticas, sem prejuízo de outras que possam vir a ser determinantes para o seu
desenvolvimento. As áreas são: energia, ambiente e eco construção.
O PCT “Brigantia-EcoPark” foi projetado para duas fases. A fase 1 possui uma área de
intervenção de 33000 m2, contemplando o edifício principal (lote 1), arranjos exteriores e
parque de estacionamento. A fase 2 prevê as infraestruturas e mais seis lotes de terreno
para edificação de empresas, tudo numa área de 66000 m2.
INCUBAÇÃO
O programa de incubação para negócios, gerido pelo PCT “Brigantia-Ecopark”, oferece um
serviço de incubação durante o ciclo de vida inicial, para dar apoio a empresas recentes ou
empresas desenvolvidas a partir de grupos investigação, ambas de base tecnológica.
Estão disponíveis dois programas para incubação: pré incubação com período de curta
duração e a incubação com período de média duração.
O PCT “Brigantia-Ecopark” incentiva e promove o empreendedorismo baseado na
inovação, assistindo e apoiando as empresas durante o seu ciclo de vida inicial.
EMPRESAS
O PCT "Brigantia-Ecopark" está aberto a pequenas, médias e grandes empresas que
pretendam tornar-se mais competitivas. As empresas nacionais e internacionais (empresas
recentes ou empresas consolidadas) são bem-vindas para utilização das instalações e
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recursos (espaços para empresas de base tecnológica, salas para empresas de base
tecnológica para prestação de serviços, laboratórios e investigadores do sistema científico
e tecnológico).
O PCT "Brigantia-Ecopark" estará comprometido com o desenvolvimento de uma
comunidade de base tecnológica para sustentar e desenvolver o crescimento económico e
social.
ESPAÇOS PARA EMPRESAS
A Fase 1 está implementada numa área de 33 000 m2, que inclui o edifício principal com
uma área projetada de 3000 m2, com infraestruturas e arranjos exteriores. Este edifício
possui 16 salas modulares e espaços para as empresas consolidadas com duas principais
tipologias (4 salas com 40 m2 e 12 espaços com 55 m2), distribuídos ao longo dos 1 e 2
andares, localizadas na parte central do edifício principal. Estes espaços são modulares e
podem ser adaptados às necessidades de cada empresa (ver áreas). O edifício tem também
espaço para armazenamento e estacionamento de veículos, ambos localizados no piso -1.
A Fase 2 está implementada numa área de 66.000 m2, que inclui 6 lotes de terreno para
construção de empresas de base tecnológica e infraestruturas.
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2.7. Centro de Incubação de Évora (Évora)
O Centro de Incubação e Aceleração de Évora
tem por objetivo acelerar o desenvolvimento
de projetos empresariais na região. Os
empreendedores podem usufruir de
oportunidades de incubação física com um
conjunto integrado de recursos e serviços de
apoio que garantem a ampliação do índice de sobrevivência e o reforço de competitividade
das empresas. À instalação física somam-se inúmeras possibilidades de incubação virtual,
com uma redução imediata dos gastos e uma estrutura montada por profissionais
qualificados.
ESPAÇOS PARA INCUBAÇÃO DE EMPRESAS
• 20 gabinetes para a instalação de empresas;
• Sala cowork;
• Sala de reuniões;
• Receção;
• Copa;
• Sala multiusos;
• Lounge.
Os gabinetes para a instalação física de projetos empresariais têm áreas entre os 13 e os
18 m2 e estão devidamente equipados para o exercício da atividade empresarial. Os preços
variam entre os 70 e os 120€ (Associados ANJE) ou os 90 e os 140€ (público geral).
INCUBAÇÃO VIRTUAL
A solução de incubação virtual permite às pessoas singulares ou coletivas dos diferentes
setores utilizar as infraestruturas do Centro de Incubação e Aceleração de Évora como
ponto de encontro entre empresários, clientes e parceiros, aproveitando espaços comuns
como a sala de reuniões. Neste caso, o investimento fixa-se nos 35 euros (Associados ANJE)
ou nos 40 euros (Público geral).
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COWORK
Os empresários interessados em beneficiar da partilha de recursos, experiências e ideias
num espaço de coworking podem também integrar a infraestrutura de Évora. Em ambiente
descontraído e informal, os agentes empresariais têm oportunidade de alavancar os seus
negócios através da coabitação num ecossistema propício à partilha e à formulação de
parcerias de negócio. Neste caso, o investimento fixa-se nos 45€ (Associados ANJE) ou nos
47,50€ (público geral).
SERVIÇOS
• Consultoria e apoio à gestão;
• Apoio administrativo;
• Apoio de pessoal auxiliar;
• Secretariado;
• Serviços de impressão e fotocópias;
• Telefone;
• Internet.
Aos múltiplos serviços associados à incubação junta-se ainda uma interessante dinâmica
de formações e eventos de cariz empresarial e cultural, onde se incluem conferências,
workshops e exposições de jovens artistas.
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2.8. Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã)
A criação, em 1994, do CIEBI (Centro de Inovação
Empresarial da Beira Interior), com base nas
potencialidades locais e regionais, teve como
principal objetivo estimular a criação e o
desenvolvimento de empresas inovadoras, através
da sua ligação ao sistema científico-tecnológico
regional (universidade e institutos politécnicos) e à
Rede Europeia interativa de BIC's (Business
Innovation Centres) ou Centros Europeus de Empresas e Negócios reunidos na Associação
EBN (European Business and Innovation Centre Network), do qual fazem parte cerca de 200
BIC em toda a europa.
Tem como zonas de influência toda a Beira Interior num total de 25 concelhos repartidos
pelos distritos de Castelo Branco e Guarda.
ACREDITAÇÕES
• Entidade acreditada pelo IEFP como EPAT – Entidade Prestadora de Apoio Técnico,
no âmbito do Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), medida
criada pela Portaria n.º 157/2015 de 28 de maio, no âmbito do Programa de Apoio
ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), previsto no
artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 13/2015, de 26 de janeiro;
• Entidade consultora de benchmarking acreditada pelo IAPMEI;
• Entidade acreditada pelo P2020, para a prestação de serviços no âmbito dos Vales
de Empreendedorismo, Inovação, Internacionalização e Investigação e
Desenvolvimento Tecnológico (I&DT).
SERVIÇOS
O CIEBI - Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior, disponibiliza uma série de
serviços de consultoria de alta qualidade, nas seguintes áreas:
• Elaboração de estudos técnico-económicos;
• Elaboração de planos de negócio;
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• Assessoria económica e financeira;
• Estudos regionais e socioeconómicos;
• Dossiers de candidatura a fundos e programas nacionais e europeus
(P2020/H2020);
• Acesso a base de dados;
• Instalações para incubação de micro e PME.
Dispõe de uma equipa técnica altamente qualificada e de uma rede de consultores (Talent
Pool) com fortes competências em diferentes áreas de negócio, permitindo desta forma,
abranger todas as áreas de gestão de projetos e formação profissional, sempre com o
objetivo de fomentar a inovação e cooperação transnacional.
PROMOTORES
• Universidade da Beira Interior (www.ubi.pt )
• EDP, Eletricidade de Portugal, S.A. (www.edp.pt )
• Câmara Municipal de Castelo Branco (www.cm-castelobranco.pt/ )
• Câmara Municipal da Covilhã (www.cm-covilha.pt/ )
• CITEVE (www.citeve.pt/ )
• Câmara Municipal do Fundão (www.cm-fundao.pt/ )
• Câmara Municipal da Guarda (www.cm-guarda.pt )
• Câmara Municipal de Idanha a Nova (www.cm- idanhanova.pt )
• IAPMEI (www.iapmei.pt )
INTEGRAÇÃO EM REDES
• Rede de consultores nacionais de Benchmarking (CNB) – IAPMEI;
• Associação Nacional de BIC's Portugueses;
• Redes Europeias: EBN.
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2.9. IEMinho (Vila Verde)
O Instituto Empresarial do Minho é uma
entidade privada sem fins lucrativos,
criada com a missão de promover e
apoiar o desenvolvimento e o
crescimento sustentado do Minho,
gerando valor para a região e para o país.
O IEMinho dinamiza um Centro de Incubação de Empresas, em áreas estratégicas, como as
nanotecnologias, tecnologias de informação e comunicação, energia e ambiente e ciências
biológicas.
O centro de incubação de empresas do IEMinho tem como principal objetivo apoiar os
empreendedores no desenvolvimento das suas ideias de negócio, disponibilizando meios
físicos e materiais, assim como serviços de apoio à gestão, e uma rede de parceiros
orientada para a criação de valor, que permite ao empreendedor transformar os seus
projetos em realidades empresariais.
Pretende, ainda, promover a interação entre os empreendedores, o meio empresarial, as
instituições de ensino e potenciais investidores, com vista à criação de sinergias que
permitam a sustentabilidade das ideias e dos projetos incubados.
OBJETIVOS
• Promover o empreendedorismo e a inovação com fundamentação tecnológica;
• Estimular o gosto pelo risco;
• Fomentar a criação de negócios com características inovadoras;
• Criar uma estrutura de apoio e acompanhamento a novos projetos
tecnologicamente inovadores, num ambiente favorável à troca de experiências,
partilha de problemas e potencialidades, promoção de projetos comuns com apoio
técnico e acessória especializada;
• Desenvolver mecanismos de transferência de tecnologias inovadoras dos centros
de investigação da região que potenciem a modernização do tecido empresarial;
• Apoiar a criação de empresas de base tecnológica de modo a otimizar o potencial
tecnológico e humano, minimizando o esforço da criação da empresa e reduzindo
o risco de insucesso;
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• Estimular o espírito empresarial na base da cooperação, criando e desenvolvendo
conexões entre parceiros e redes estratégicas;
• Estimular uma cultura de inovação, valorizando e potenciando os talentos
humanos;
• Implementar e dinamizar na região uma cultura empresarial competitiva, dotada
de uma estrutura tecnológica adequada;
• Constituir-se como agente dinamizador para a captação de investimentos de cariz
tecnológico para a região;
• Realizar iniciativas de divulgação para incrementar a importância do fator
Tecnologia, Internet, Banda Larga como elementos diferenciador e de sucesso,
bem como ações de sensibilização e formação em áreas de interesse específico ou
geral;
• Criar uma interface entre os incubados e os organismos públicos e privados com
vista a otimizar os apoios, os interesses e as sinergias de negócios.
INSTALAÇÕES
O IEMinho está instalado em Vila Verde, na freguesia de Soutelo, num edifício com uma
área de incubação de 2.650m2.
A área de incubação está dividida pelos seguintes espaços:
• Espaços de incubação (área de 20m2);
• Espaços de incubação (área de 40m2);
• Espaços de coworking (área de 40m2);
• Salas de reuniões;
• Salas de formação;
• Auditório (capacidade para 100 cadeiras em plateia);
• Cafetaria;
• Espaços Laboratoriais;
• Áreas de Inovação e Criatividade.
Os favos de incubação estão equipados com mobiliário, internet de banda larga (fixa e sem
fios) e infraestruturas técnicas, bem como espaços comuns que abrangem secretaria, salas
de reunião, sala polivalente e área social.
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SERVIÇOS
Os serviços prestados pelo IEMinho no âmbito do centro de incubação de empresas
dividem-se em 2 vertentes principais:
• Serviços de apoio à criação e dinamização de empresas:
Apoio à criação de empresas;
Apoio na elaboração do plano de negócios e marketing;
Suporte para o desenvolvimento de visões de negócios e pensamento
estratégico;
Participação em sessões de formação e assessorias em grupo;
Consultoria técnica especializada;
Apoio na realização e na participação em feiras e eventos;
Promoção de eventos ligados às temáticas do empreendedorismo e da
inovação;
Serviços de consultoria nas áreas da contabilidade, da fiscalidade,
Marketing, administrativa e gestão global, entre outros;
Facilitação do acesso a instrumentos financeiros.
• Serviços de apoio às empresas incubadas:
Disponibilização de espaço físico devidamente equipado (gabinetes, salas
de reunião, auditório e salas de formação);
Receção;
Secretaria;
Recursos de comunicação eletrónica;
Manutenção e limpeza das áreas internas e externas;
Correio interno e externo;
Utilização de centro de documentação e facilitação do acesso às
bibliotecas dos associados;
Segurança física e eletrónica;
Otimização das sinergias possíveis entre as incubadas: seguros; aquisição
de meios (equipamentos, viaturas comerciais, entre outros); serviços
jurídicos e subcontratação de entidades externas;
Plataforma tecnológica partilhada;
Apoio às empresas na organização de eventos.
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Além dos eventos que realiza ao longo do ano, o IEMinho faculta ainda apoio às empresas
no âmbito da organização de eventos das mesmas, nomeadamente:
• Sessões de apresentação ou lançamento de produtos/serviços;
• Encontros setoriais;
• Reuniões de negócios;
• Seminários/Congressos;
• Outros.
MODELOS DE INCUBAÇÃO
O IEMinho oferece produtos específicos de forma a responder às necessidades mais
comuns dos empreendedores, através da apresentação de soluções e modelos pré-
estabelecidos.
Pré-incubação
Transformar ideias em negócios obriga a uma coerente análise e estudo das distintas
variáveis económicas e estratégicas. Desta forma, nesta primeira fase, o IEMinho
providenciará o acesso a recursos que facilitem aos empreendedores, executar um plano
de desenvolvimento do negócio. Após esta primeira fase os promotores optarão por um
dos produtos a seguir apresentados. Nesta fase os promotores aprovados para a pré-
incubação podem ter acesso ao “Modelo Synergy”.
“Modelo Synergy”
• O espaço é em open space, partilhado com outras empresas de base tecnológica;
• Acesso a recursos de comunicação eletrónica que incluem rede de banda larga e
telefone fixo (importante custo variável nas empresas);
• Serviços de secretaria, receção, centro de documentação e acesso a salas de
reunião (5 horas mensais);
• Apoio na realização do plano de negócios e aconselhamento nas diferentes áreas
de gestão empresarial;
• Serviço de Reprografia (importante custo variável nas empresas).
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Incubação
“Modelo Easy”
• Disponibilização de gabinete mobilado (20 ou 40 m²) com acesso a recursos de
comunicação eletrónica (rede de banda larga e telefone fixo);
• Serviços de secretaria, receção, centro de documentação e acesso as salas de
reunião (8 horas mensais);
• Desconto de 30% na utilização de infraestruturas comuns e serviços de consultoria
especializada;
• Assistência e aconselhamento nas diferentes áreas de gestão empresarial;
• Serviço de reprografia (custo variável nas empresas).
Incubação Virtual
“Modelo Light”
Para empresas que não dispõem de instalações no IEMinho, terão a possibilidade de
subscrever determinados produtos que considerem a prestação de serviços, domiciliação
fiscal, social e comercial, receção de correspondência, atendimento telefónico
personalizado e serviço de reprografia. Este modelo inclui a utilização de 5 horas mensais
das salas de reuniões.
“Modelo Show”
Para empresas não residentes, terão a possibilidade de subscrever determinados produtos
que considerem a prestação de serviços, domiciliação fiscal, social e comercial, receção de
correspondência, atendimento telefónico personalizado, serviço de reprografia, serviço de
contabilidade e consultadoria de gestão. Neste serviço está também incluída a utilização
de 5 horas das salas de reunião.
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2.10. INOVPOINT (Abrantes)
O INOV.POINT é parte integrante do
Tecnopolo do Vale do Tejo. É uma
infraestrutura de incubação e
desenvolvimento de empresas vocacionada
para o acolhimento e apoio ao arranque de
iniciativas empresariais inovadoras e tecnológicas. A Incubadora INOV.POINT visa apoiar os
empreendedores no processo de desenvolvimento das suas ideias de negócio,
disponibilizando os meios e apoios que lhes permitam transformar os seus projetos em
realidades empresariais.
SERVIÇOS
• INOVA-TE – Promoção do Empreendedorismo;
• INCUBAÇÃO DE EMPRESAS - Incubação e Coworking;
• PÓS - INCUBAÇÃO - Aceleradores e Lotes Empresariais;
• GIP - Gabinete de Inserção Profissional.
VANTAGENS
• Apoio ao desenvolvimento de ideias;
• Apoio ao plano de negócios e acolhimento empresarial;
• Espaços e equipamentos, instalações Plug & Play;
• Competitividade, cooperação e networking;
• Desenvolvimento empresarial e internacionalização.
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2.11. Parkurbis (Covilhã)
A maior globalização das economias e a
intensificação da concorrência, implicam o reforço
da capacidade competitiva utilizando como meio
mais eficaz o conhecimento científico, permitindo
incorporar no tecido produtivo fortes índices de
desenvolvimento tecnológico.
A criação e o desenvolvimento do espírito empreendedor devem ser fomentados nas
escolas secundárias e, nas universidades implementando programas de promoção do
espírito empresarial para professores e alunos, eliminando obstáculos burocráticos de
criação de empresas, facilitando o acesso a financiamentos, fomentando a partilha de
riscos entre o sector público e privado, no fundo, reduzir o estigma do insucesso e valorizar
o espírito empresarial.
A criação do Parkurbis - Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA, envolveu um
conjunto de entidades que congregaram esforços no sentido de concretizar um projeto de
dinamização da inovação e do empreendedorismo que leve os projetos de investigação a
constituírem-se como realidades empresariais.
Abre-se assim a possibilidade de desenvolver novas indústrias na região atraindo
investidores nacionais e estrangeiros, proporcionando à indústria tradicional a aquisição
de capacidade inovadora, diversificando e melhorando os equipamentos e tecnologias de
fabrico incorporando novos avanços tecnológicos.
A missão do Parkurbis é o reforço da economia da Beira Interior, através da elevação do
nível tecnológico da indústria e serviços existentes, da sua diversificação para novos
setores, da criação de massa crítica em atividades de I&D e, como consequência, da fixação
de pessoas que possam encontrar aqui soluções profissionais.
O Parkurbis é um instrumento de estímulo e de desenvolvimento da região, orientando a
sua atividade para a criação de um clima de inovação permanente, potenciando a
transposição para o mundo dos negócios, dos processos de conhecimento científico e
tecnológico gerados nas instituições de investigação.
Os principais objetivos do Parkurbis passam por criar as condições para o desenvolvimento
de novas atividades de base tecnológica, assegurando uma interligação dinâmica entre a
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Universidade da Beira Interior (UBI) e o tecido empresarial de forma a aproximar a oferta
de I&D com as necessidades desse tecido empresarial:
• Apoiar projetos de investigação da UBI;
• Servir de interface entre a UBI e o tecido empresarial;
• Incentivar o empreendedorismo promovendo o aparecimento de novas empresas
de base tecnológica;
• Promover atividades no âmbito da investigação tecnológica;
• Fornecer serviços de apoio às empresas existentes (incluindo as tradicionais) e às
startups;
• Sustentar o desenvolvimento integrado da região;
• Tornar a Beira Interior atrativa a investimentos (nacionais e estrangeiros);
• Fixar quadros altamente qualificados;
• Promover a ligação com outros parques tecnológicos no mundo;
• Criar uma nova dinâmica empresarial na Beira Interior;
• Colaborar na formação de empresários dinâmicos, inovadores, modernos e
eficazes;
• Promover atividades de ensino e formação em ambiente empresarial real;
• Criar um clima de excelência na investigação e nos negócios.
O Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, dispõe de excelentes condições
para a constituição e instalação e desenvolvimento de empresas de base tecnológica,
disponibilizando diferentes soluções para diferentes necessidades, podendo optar por
espaços de dimensão versátil, escaláveis consoante o crescimento da empresa com espaço
de oficina/laboratório. Estão ainda disponíveis lotes de terreno devidamente
infraestruturados.
Para empresas com necessidades de espaços com áreas amplas destinadas a trabalhos
laboratoriais ou oficinais, o Parkurbis dispõe igualmente de salas de incubação com as duas
tipologias de espaço: administrativa e laboratorial, podendo a área total da sala chegar aos
100 m2.
SALAS DE INCUBAÇÃO
A instalação de empresas em início de atividade ou sem necessidade de espaços de grande
dimensão, a melhor opção é a instalação em sala, dentro do edifício sede do Parkurbis.
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Cada um destes espaços está equipado com mobiliário, ligação gratuita à internet, telefone,
ar condicionado e as empresas aqui instaladas têm acesso a todos os serviços
disponibilizados pelo Parkurbis. O acesso ao interior do edifício, bem como a cada uma das
salas, é feito através de um sistema digital de controlo de acessos, através do qual,
qualquer empresa tem acesso ao seu espaço a qualquer hora do dia ou da noite, fins de
semana e feriados, independentemente do horário de funcionamento do Parkurbis.
LOTES DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO
Para empresas com uma necessidade de espaço considerável, o Parkurbis dispõe de lotes
de terreno passíveis de construção, com áreas que vão dos 500 aos 1.200m2. A construção
nestes lotes de terreno deverá respeitar os parâmetros estipulados no regulamento
interno do Parkurbis, nomeadamente, aqueles referentes às áreas de construção e as linhas
arquitetónicas. Para além da construção própria de um edifício, a empresa a instalar, pode
ainda optar pela solução de ser da responsabilidade do Parkurbis a construção das
instalações que a empresa necessitar, sendo elaborado um contrato de arrendamento
entre as partes, onde a empresa arrendatária terá opção de compra no final do contrato.
ESPAÇOS COMERCIAIS
Para empresas de serviços, o Parkurbis disponibiliza vários espaços comerciais, com acesso
direto ao exterior. A ocupação destes espaços não está sujeita ao cumprimento dos
requisitos relacionados com o desenvolvimento de atividades de I&D e atuação na área
novas tecnologias, a que estão sujeitas as empresas que se candidatam à ocupação dos
restantes espaços.
EDIFÍCIO SEDE
O edifício sede do Parkurbis dispõe, ainda, no seu interior, de outros espaços, tais como:
• Sala de reuniões;
• Espaço multiusos;
• Auditório, com capacidade para cerca de 200 pessoas;
• Restaurante;
• Bar.
O restante espaço do edifício é composto pela área da direção e secretariado.
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INFORMAÇÃO PARKURBIS
• Localização: Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã;
• Área do Parque: 100.000 m2;
• Área de Construção: 35.000 m2.
INSTALAÇÕES
• Salas para instalação de empresas;
• Lotes de terreno infraestruturados (construção/aluguer);
• Rede de fibra ótica;
• Smart-card;
• Salas de reuniões e auditório;
• Áreas multiusos para workshops e exposições;
• Restaurante e cafetaria;
• Criação de redes de contatos.
SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS
• Serviços de receção, secretariado, correios;
• Serviços de telecomunicações;
• Serviços de fotocópias, impressões e aluguer de equipamentos;
• Alojamento gratuito de página web, no servidor do Parkurbis;
• Segurança, jardinagem e limpeza;
• Aluguer de “staff”.
SERVIÇOS DE APOIO E DINAMIZAÇÃO EMPRESARIAL
• Acesso preferencial a capital de risco e business angels;
• Apoio na elaboração de candidaturas a programas de financiamento;
• Apoio na criação e constituição de empresas;
• Apoio no registo de patentes;
• Serviços de marketing/imagem;
• Apoio à internacionalização;
• CAIE - Centro de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo.
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GACE – GABINETE DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS
O GACE - Gabinete de Apoio à Criação de Empresas é uma nova estrutura que pretende
facilitar a criação de novas empresas no município da Covilhã, auxiliando os
empreendedores/empresários.
• Na procura de instalações dimensionadas ao tipo de negócio;
• No acesso privilegiado aos diversos balcões da administração pública;
• No acesso a programas de financiamento nacionais e comunitários;
• Na facilitação das diversas formalidades inerentes.
O GACE - Gabinete de Apoio à Criação de Empresas, funciona nas instalações do Parkurbis
- Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, S.A. e pretende apoiar projetos de base
tecnológica, mas também de outra qualquer natureza comercial/industrial, sendo os
serviços prestados pelo GACE totalmente gratuitos.
REDES DE CONTATOS
• Intercâmbio com outros parques tecnológicos em Portugal e no mundo;
• Acesso a base de dados de fornecedores;
• Criação de redes de contatos.
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2.12. Regia - Douro Park (Vila Real)
O Regia-Douro Park - Parque de Ciência e Tecnologia de
Vila Real - está focado nas áreas agroalimentar,
agroindustrial, enologia, vitivinicultura, economia verde,
valorização ambiental e tecnologias agroambientais.
Promovido pelo município de Vila Real, pela Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e pela Portuspark
- Rede de Parques Tecnológicos e Incubadoras.
Assume-se como um pilar de desenvolvimento económico integrado, apostando nas fortes
valências da UTAD e da região. Constitui uma nova centralidade empresarial no Douro.
O parque conta com múltiplas valências de suporte a empreendedores e empresas,
projetos empresariais, investidores nacionais e internacionais, promoção da investigação,
assim como desenvolvimento e transferência de tecnologia e conhecimento.
Contempla uma incubadora-aceleradora de empresas, um centro de negócios (Douro
Business Centre), um polo tecnológico de excelência e lotes industriais.
O DOURO BUSINESS CENTER é um centro de negócios configurado como uma porta de
entrada dos negócios na região do Douro. Reúne num só local um portfólio de
infraestruturas essenciais para empresas consolidadas, proporcionando acesso a gabinetes
de prestígio, salas de formação, salas de reunião multimédia, espaços para eventos,
espaços multiusos, num ambiente flexível e dinâmico de promoção empresarial.
Proporciona também apoio personalizado na ligação a parceiros da região do Douro.
A INCUBADORA E ACELERADORA DE EMPRESAS é o polo de apoio a empreendedores com
ideias de negócio e empresas em início de atividade, com predominância para as startups
tecnológicas. Oferece condições para o desenvolvimento das suas atividades em ambiente
de coworking com fertilização cruzada de talentos e competências.
Esta “incubadora-aceleradora” de empresas disponibiliza um conjunto de infraestruturas
modulares, como gabinetes empresariais pré-equipados, acesso à rede de comunicação de
alta velocidade, espaços de networking, salas de reuniões partilhadas e serviços de apoio
ao sucesso empresarial.
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O Centro de Excelência da Vinha e do Vinho (CEVV), complexo laboratorial de excelência
tecnológica dinamizado pela UTAD e instituições parceiras, direcionado para a
investigação, desenvolvimento e apoio às empresas nos sectores da vitivinicultura,
agroalimentar e ambiente, com âmbito de atuação nacional e internacional.
Equipado com a mais recente tecnologia, prestará serviços analíticos e irá atuar nos campos
da formação e da disseminação de informação.
O PARQUE EMPRESARIAL E INDUSTRIAL é composto por 26 lotes perfazendo um total de
cerca de 10 hectares, para a instalação de empresas nos setores agroalimentar, vitivinícola
e ambiental, estando o loteamento dotado de infraestruturas, arruamentos, vedação e
segurança.
Projeto cofinanciado pela União Europeia no Programa Operacional ON.2, integrando o
Pólo de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, em conjunto com o Brigantia
- Ecopark (Parque de Ciência e Tecnologia de Bragança), a Rede Portuspark (Rede de
Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras do Norte de Portugal) e os Municípios de
Bragança e Vila Real.
A Incubadora e Aceleradora de empresas oferecem as condições ideais para o nascimento
e crescimento de startups tecnológicas em ambiente de coworking com fertilização cruzada
de talentos e competências.
SERVIÇOS DISPONÍVEIS
• Apoio ao empreendedorismo;
• Incubação e mentoring;
• Programas de Aceleração Empresarial;
• Assessoria em processos de spin-off;
• Coaching em internacionalização.
INSTALAÇÕES
• 25 salas modulares em várias configurações;
• Salas para startups;
• Salas para empresas consolidadas;
• Salas para coworking;
• Salas para Reuniões dinâmicas.
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2.13. Startup Alentejo (Beja)
É uma incubadora mista sem orientação setorial com enfoque em
projetos criativos e inovadores.
Num edifício moderno e atrativo, inserido na malha urbana da
cidade de Vendas Novas (Av. 25 de Abril), junto à estação
rodoviária, ferroviária e serviços públicos.
INSTALAÇÕES
• Área total: 227,30 m2 (com possibilidade de expansão);
• Gabinetes de utilização individual;
• Espaços de coworking;
• Sala de reuniões partilhada;
• Espaço social/criativo;
• Acesso 24h/7 dias;
• Bar/cafetaria e esplanada;
• MB;
• Acesso para pessoas com mobilidade condicionada;
• Serviços municipais (UADE-Unidade de Atração e Apoio ao Desenvolvimento
Económico e Gabinete de Inserção Profissional).
Os incubados terão acesso aos seguintes serviços:
Disponibilizam 4 modelos de incubação (pré-incubação, coworking, incubação física,
escritório virtual), dependendo da maturidade e do perfil do projeto.
SERVIÇOS BASE
• Internet, energia e climatização;
• Sala reuniões;
• Outros: morada da sede, segurança, secretariado, encaminhamento,
fotocopiadora, limpeza de espaços comuns, promoção da empresa através de
meios internos e eventos promovidos pelo município.
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SERVIÇOS ESTRATÉGICOS
• Apoio nas relações institucionais e acordos entre empresas;
• Protocolo com centros de conhecimento;
• Apoio nas relações institucionais e acordos entre empresas;
• Rede de empresas;
• Gestor interno;
• Mentoring;
• Consultoria.
Após a saída continuam disponíveis e interessados em acompanhar todos os projetos da
empresa.
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ENTIDADES INTERNACIONAIS
2.14. Starter - Polónia
A Starter muda a forma de pensamento ao criar
futuros vencedores – desde crianças do infantário até
empresários. Aumenta as oportunidades de sucesso
das startups ao motivar a pensar fora da caixa e a ser
criativo desde o início.
Esta incubadora é o resultado de um desenvolvimento intensivo e de iniciativas inovadoras
da cidade de Gdańsk e da Fundação de Empreendedores de Gdańsk. Fornecem apoio a
startups (empresas até ao terceiro ano de atividade empresarial). Parte da área de trabalho
é dedicada a clientes comerciais, de acordo com a sua participação no mercado.
A Starter é única graças à sua aproximação flexível ao arrendamento temporário, área
(escritórios a partir de 20m2) e disposição. Possuem infantários modernos, sala de refeições
e centro de conferências, incluindo, entre outras, a inovadora Sala Louca, disponível
gratuitamente para trabalhadores de empresas localizadas no edifício.
ESPAÇO DISPONÍVEL
• 25 m2 – escritório;
• 67 m2 – estabelecimento comercial localizado no rés-do-chão;
• 170 m2 – espaço aberto.
Há possibilidade de juntar módulos ou de criar uma área especificamente desenhada para
as suas necessidades. O que os faz diferentes?
• Escritórios a partir de 20 m2;
• Sem fator add-on;
• Políticas de arrendamento flexíveis;
• Áreas de reuniões e sociais totalmente equipadas;
• Acesso a áreas de relaxamento;
• Cacifos e chuveiros para ciclistas;
• Salas de conferência e treino;
• A inovadora Sala Louca.
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A Starter oferece um centro de treino e conferências modernizado, o que permite juntar 3
salas em múltiplas configurações de diferentes tamanhos, com espaço até 150 pessoas.
Existem seis salas multifunções, disponíveis para pessoas à procura de áreas mais discretas:
• A Sala Louca é uma oferta excecional, permitindo reuniões de forma invulgar;
• Sala Louca – espaço inovador inspirado em “Alice no País das Maravilhas” de T.
Burton;
• Sala Louca = pensamento criativo + relaxamento;
• Trabalho em equipa na Sala Louca = sucesso + diversão;
• Workshops, cursos de formação, reuniões na Sala Louca = novo significado para
transmissão de informação;
• Área Sala Louca = design estimulativo para a imaginação, perto de 80m2 de espaço
aberto, écran, projetor, wifi, sistema de som, ar condicionado.
Serviço de aconselhamento: possibilidade de marcar reunião com profissionais de
marketing, inovação ou de finanças.
Cursos de formação: equipa de profissionais qualificados está disponível para coaching nas
mais variadas áreas, caso não exista nenhum curso que cumpra as exigências ou
expetativas também se disponibilizam a criar um de raiz.
Networking: eventos que promovem a rede de contactos empresarial, que
indubitavelmente qualquer empresário necessita. A Starter oferece não só novos contatos,
mas também a oportunidade de desenvolver negócios futuros
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2.15. Uniemprende (Espanha)
A UIniemprende engloba todas as
estruturas de criação de empresas na
Universidade de Santiago de
Compostela. Desde a sua criação, em
1998, passou de ser uma iniciativa pioneira a nível nacional a uma referência internacional,
liderando as “universidades empreendedoras”, aquelas que se inserem de forma ativa no
desenvolvimento económico e social do território.
Uniemprende apoia toda a comunidade universitária, de forma prioritária o coletivo de
estudantes e o pessoal investigador, e desenvolve ações singulares para as áreas do
conhecimento das ciências sociais e humanidades.
OBJETIVOS DA UNIEMPRENDE
• DIFUSÃO DA CULTURA EMPREENDEDORA
Incrementar a médio-longo prazo o número de vocações empresariais na Universidade de
Santiago de Compostela, fomentando o empreendedorismo na comunidade universitária.
• DETEÇÃO DE PROJECTOS EMPRESARIAIS
Identificar dentro das capacidades de produção científica e de conhecimento da
Universidade de Santiago de Compostela linhas de trabalho suscetíveis de ser exploradas
desde a ótica empresarial.
• PONTOS DE INFORMAÇÃO E SERVIÇOS DE APOIO ÀS PESSOAS EMPREENDEDORAS
Prestar serviços de apoio à criação de empresas que facilitem a análise de viabilidade
empresarial dos projetos, assim como o lançamento ou implementação destes.
• INFRAESTRUTURA DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS
Criação, estruturação e potenciação de uma infraestrutura estável de colaboradores que
permita difundir e desenvolver amplamente as diferentes medidas deste plano.
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SERVIÇOS
Aos estudantes:
• Desenvolvimento de uma carreira profissional bem-sucedida através da criação de
uma empresa;
• Formação multidisciplinar complementar à formação regulada, que permita um
acesso ao mercado de trabalho nas melhores condições;
• Acompanhamento no processo de criação de uma empresa, incluindo a elaboração
do plano de negócio;
• Acesso a financiamento de projetos empresariais inovadores;
• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;
• Seminários de difusão da cultura empreendedora;
• Cursos de criação de empresas orientados a estudantes;
• Concursos de ideias empresariais inovadoras;
• Concursos de projetos empresariais inovadores;
• Materiais didáticos sobre criação de empresas;
• Notícias diárias e boletim semanal sobre empreendimento universitário.
Aos docentes e investigadores:
• Continuação de uma carreira profissional investigadora através de spin-offs
universitárias;
• Possibilidade de materializar os resultados de investigações em aplicações práticas
que repercutam na sociedade;
• Acompanhamento de projetos empresariais surgidos de resultados de
investigação;
• Estudos de viabilidade de resultados de investigação suscetíveis de ser
comercializados através da criação de uma empresa;
• Espaço físico para o desenvolvimento de projetos empresariais surgidos de
resultados de investigação;
• Acesso a financiamento dos projetos empresariais inovadores;
• Assessoria para a otimização dos recursos dos grupos de investigação e
estruturação financeira dos mesmos;
• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;
• Formação específica em gestão da inovação, transferência de tecnologias, direção
de projetos, habilidades diretivas e gestão empresarial;
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• Concursos de ideias empresariais inovadoras;
• Concursos de projetos empresariais inovadores;
• Guias de criação de spin-off universitárias;
• Notícias diárias e boletim semanal de transferência de tecnologia e criação de spin-
off universitárias.
Às empresas:
• Financiamento de projetos empresariais através do capital de risco;
• Rede de business angels para o financiamento de projetos empresariais;
• Redes de contactos e colaborações empresariais a nível nacional e internacional;
• Programa Woman Empreende dirigido à mulher universitária empreendedora;
• Formação em administração e gestão de empresas inovadoras;
• Assessoria em temas do meio ambiente e de responsabilidade social corporativa;
• Difusão e promoção das empresas surgidas dos resultados de investigação;
• Espaço físico para spin-off universitárias;
• Concursos de projetos empresariais inovadores;
• Notícias diárias e boletim semanal de economia e empresas.
À sociedade:
• Melhoria da qualidade de vida através da transferência de conhecimentos;
• Criação de emprego de alta qualidade em setores produtivos inovadores;
• Formação de profissionais de elevada qualificação que atuem como dinamizadores
económicos e criadores de riqueza.
O ecossistema da UNIEMPRENDE divide-se em sete áreas distintas, sendo elas:
1. Infraestruturas financeiras;
2. Redes de empreendedorismo;
3. Difusão da cultura empreendedora;
4. Programas específicos;
5. Responsabilidade social e do meio ambiente;
6. Incubação;
7. Valorização e comercialização de propriedade intelectual.
Como objeto de estudo, e atendendo aos interesses deste estudo, é imperativa uma
caraterização da área de incubação, mais precisamente da incubadora UNINOVA.
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A Uninova é uma incubadora de empresas
inovadoras e de base tecnológica promovida pela
Universidade de Santiago de Compostela e o
Concelho de Santiago. Criada em 1999 com o
objetivo de promover a criação de empresas no
âmbito universitário.
Esta experiência pioneira enquadra-se dentro do Plano Estratégico da Universidade de
Santiago de Compostela, que impulsiona a criação de empresas inovadoras no contexto de
transferência de tecnologia à sociedade galega, contribuindo assim para a modernização
do tecido empresarial e a criação de postos de trabalho no ambiente económico da USC.
Uninova é fruto duma cultura empresarial inovadora que alimenta a investigação de ponta
para desenvolver projetos de base tecnológica. Desta forma, mantém um feedback
contínuo com a Universidade de Santiago de Compostela para uma identificação imediata
das iniciativas com maior projeção.
A Uninova é membro de importantes associações internacionais que atuam como fórum
de debate, onde se perfilam as mais importantes linhas de atuação nos avanços científicos
e tecnológicos tais como:
• IASP (International Association of Science Parks)
• TII (Tecnology Information Innovation)
SERVIÇOS
• DETEÇÃO DE EMPREENDEDORES
O ponto de partida na atividade da Uninova é um projeto inovador de base tecnológica
promovido por um empreendedor universitário. A Uninova realiza um trabalho de
proximidade da cultura empreendedora, assim como de acompanhamento e identificação
de projetos de investigação dentro da Universidade de Santiago de Compostela.
• ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócios é um documento escrito que reflete todos os aspetos que o
empreendedor necessita conhecer para por em prática a ideia empresarial. No plano de
negócios estará retratada a viabilidade do projeto, os recursos humanos necessários para
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o desenvolvimento da atividade, a forma jurídica mais apropriada, o mercado para o qual
o produto/serviço se dirige, entre outros.
A UNINOVA coloca à disposição dos empreendedores a sua equipa de especialistas para
ajudá-los na elaboração do seu plano de negócios.
• FINANCIAMENTO
O financiamento de novos projetos empresariais conta com várias opções:
1. Via tradicional: as entidades financeiras galegas Caixa Galiza e Santander
Central Hispano oferecem condições de financiamento preferencial às as
empresas instaladas na Uninova e têm mais predisposição para estudar os
seus planos de negócio;
2. Via capital de risco: a Universidade de Santiago de Compostela constituiu
uma sociedade de capital risco, a Unirisco, para dar apoio financeiro às
empresas inovadoras criadas por empreendedores universitários;
3. Autofinanciamento: é importante que o empreendedor seja capaz de ele
próprio contribuir com recursos financeiros para o projeto. A USC pode
participar no capital social das empresas incubadas de forma minoritária e
temporal.
• INCUBAÇÃO FÍSICA
Se após a elaboração do plano de negócios se concluir que o projeto tem viabilidade
económica e financeira, o projeto poderá instalar-se na incubadora. A UNINOVA dispõe de
espaços desde os 15 m2 até módulos industriais de 100 m2 com cais de carga que oferecem
uma grande versatilidade para adaptar-se às circunstâncias específicas de cada empresa.
Cada módulo está equipado com os seguintes serviços:
Internet fibra ótica;
Acesso digital a voz e dados;
Serviço de secretaria e central telefónica;
Serviço de traduções;
Serviço de segurança;
Serviço de ajuda na ligação a organismos públicos nacionais e europeus;
Biblioteca de gestão empresarial, marketing e inovação tecnológica.
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• ACOMPANHAMENTO E APOIO
As empresas instaladas na UNINOVA podem beneficiar a qualquer momento do apoio de
uma equipa de especialistas em matéria de gestão, desenho comercial, económico-
financeiro e informático para além de uma assessoria continua na gestão empresarial.
• INTERNACIONALIZAÇÃO
A partir do segundo ano de atividade espera-se que as empresas levem a cabo operações
comerciais no exterior. Desta forma, a Uninova facilitará um estudo dos mercados
internacionais e irá desenvolver atividades comerciais no estrangeiro.
• FORMAÇÃO
A Uninova, consciente da importância que tem a formação em todas as fases do processo
de criação de uma empresa, presta especial atenção a este capítulo, elaborando jornadas
formativas tanto em fase prévia da incubação (formação teórica e prática sobre como
elaborar o plano de negócios) como na fase de incubação físicas nas instalações da Uninova
(organizando cursos de curta duração e eminentemente práticos sobre marketing,
finanças, gestão) para além de elaborar cursos à medida das necessidades de cada uma das
empresas.
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2.16. Fundação C.E.L. Iniciativas por Lugo (Espanha)
A Fundação CEL-Iniciativas por Lugo é uma entidade
sem fins lucrativos criada em 1997 no seio da
Confederação de Empresários de Lugo. O objetivo
fundamental é o fomento do espírito empreendedor
na província, apoiando projetos empresariais desde o
seu início até à sua consolidação, facilitando a tarefa aos jovens empreendedores nos seus
primeiros passos. Declarada "de interesse galego e industrial" pela Junta da Galiza, a
Fundação CEL disponibiliza um apoio integral ao empreendedor: espaços físicos para a
localização do projeto empresarial, tutelagem nos trâmites para a colocada em
funcionamento da empresa; assessoria jurídica, laboral e fiscal a formação, entre outros.
OBJETIVOS
• Lançar um projeto de colaboração para impulsionar o empreendedorismo e
melhorar o tecido empresarial e industrial da Galiza, especialmente na província
de Lugo, contribuindo para o seu desenvolvimento;
• Captar e atrair investimentos viáveis no sentido da Galiza e da província de Lugo,
Galiza e promoção das PME;
• Promover e divulgar a cultura empreendedora. Apoiar o empreendedorismo e o
emprego por empresários e potenciais empresários, aconselhamento e formação
na gestão dos negócios;
• Promover um desenvolvimento do modelo de negócios mais competitivo na Galiza
e, especialmente, em Lugo, melhoria do investimento, a geração de emprego e
criação de valor entre as empresas;
• Incentivar e promover iniciativas em pesquisa, desenvolvimento e inovação, I + D
+ i, entre os novos empresários; promover o uso de novas tecnologias, mostrando-
lhes os benefícios da sociedade da informação para o desenvolvimento e aumento
da competitividade. Incentivar e promover iniciativas de internacionalização das
empresas galegas, especialmente na província de Lugo;
• Promover a empregabilidade de grupos desfavorecidos através da fórmula de
autoemprego;
• Promover a economia social.
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PRINCIPAIS LINHAS DE TRABALHO
• Difusão da cultura empresarial através da organização de atividades de
sensibilização, tais como seminários ou visitas guiadas às iniciativas de business
center, e através do reconhecimento dos melhores projetos empresariais na
província com os nossos prémios ano;
• Criação de empresas e apoio ao empreendedorismo: através do programa de
incubação de empresas, de serviços de assessoria e de formação básica do
empreendedor, beneficiando de várias redes de contatos;
• Consolidação dos negócios e promoção de associações: fornecimento de acesso a
formação avançada e especializada, apoio promocional para novos negócios,
acesso à Associação de Jovens Empresários da província de Lugo (AJE), serviços de
incubação avançado, consultoria especializada e prestação de serviços através de
parceiros e colaboradores.
Todo o trabalho é feito com o apoio do setor privado, empresas e instituições financeiras
que fornecem fundos para a organização como uma ação de Responsabilidade Social
Empresarial (RSE), com a convicção de que o apoio à criação de novas empresas é o alicerce
sobre o qual se constrói o desenvolvimento social e económico de uma comunidade, neste
caso, a província de Lugo. A Fundação CEL também tem o apoio específico de diferentes
administrações e organismos públicos, especialmente o Ministério da Economia e Indústria
Emprego.
INCUBADORA DE EMPRESAS
A Fundação CEL gere um centro de iniciativas de negócios que oferece aos
empreendedores de Lugo espaços físicos para a localização de suas iniciativas de negócios.
Estes espaços físicos compõem a incubadora de empresas da Fundação CEL, através do
qual, além de localização, oferecem um conjunto de serviços de apoio e aconselhamento
aos empresários projetados para permitir que as ideias inovadoras se possam tornar
empresas de obtenção de crédito e com garantias de sobrevivência. Esses serviços incluem
aconselhamento técnico sobre as etapas de construção da empresa; conselhos sobre
impostos, trabalho, comércio, ajuda e concessões, financiamento, entre outros, e
orientação necessária para desenvolver um plano de negócios, que permite a
implementação imediata da atividade. Tudo através de uma equipe técnica multidisciplinar
dedicada ao programa.
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As instalações de incubação de empresas estão na ala direita do Palácio de Feiras e
Congressos de Lugo e ocupam uma área de aproximadamente 1.600 m2 divididos em 2
andares. No primeiro situa-se a receção, serviços técnicos e de gestão da incubadora, sala
de reuniões, uma sala polivalente, uma sala de treino, biblioteca e de escritórios (6
módulos). No segundo andar uma sala de formações e outros módulos de escritório (16).
Ao todo são 22 viveiros dotados de todos os meios materiais necessários para colocar em
funcionamento uma empresa: mobiliário de escritório, ligação telefónica e à rede através
de fibra ótica corporativa de alta capacidade e wifi. É um espaço físico projetado
especificamente para acolher empresas de nova criação, aberto 24 horas, 365 dias ao ano,
no qual os empreendedores dispõem de umas instalações e de uns serviços a preços muito
acessíveis.
Além disso, estão disponíveis outros serviços como estacionamento gratuito, vigilância de
instalações, controle de acesso, limpeza, serviços de domiciliação de empresas, serviços
administrativos e de receção, de gabinete de comunicação, de impressão, reprografia e fax,
apoio informático, central telefónica, armazéns, e áreas de descanso com máquinas de
venda.
SERVIÇOS
1. A) SERVIÇOS BÁSICOS
1.1. Serviços de infraestrutura física:
1.1.1. Escritórios entre 25 e 30 metros quadrados equipados com
mobiliário para dois postos de trabalho, linha telefónica, acesso à Internet e serviço
de email, fonte de alimentação ininterrupta (UPS), limpeza semanal do gabinete
designado, seguro escritório multirriscos, 24 horas de acesso por cartão de
proximidade.
1.1.2. Utilização gratuita de áreas públicas (sala de reuniões, sala
polivalente, sala de imprensa, sala de informática, sala de inovação tecnológica),
estacionamento gratuito, vigilância de instalações 24 horas, áreas livres de estar
com máquinas de café automáticas, bebidas e snacks.
1.2. Aconselhamento e serviços de apoio:
1.2.1. Aconselhamento de técnicos especializados em todas as áreas com
impacto sobre a implementação e desenvolvimento de negócios.
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1.2.2. Serviços de formação, informação, consolidação e promoção de
negócios: acesso preferencial informativo para atividades educacionais, atividades
de melhoria competitiva de projetos empresariais, envio de newsletter sobre a
evolução legislativa e notícias de interesse para empresários, exibição pública das
empresas na incubadora.
1.2.3. Outros serviços de consultoria e apoio a negócios, como resultado
dos acordos existentes entre a Fundação CEL e outras organizações: administração,
universidade, instituições financeiras, colaboradores externos, entre outros.
1.3. Serviços básicos de receção.
1.4. Serviços de Telecomunicações (voz e dados):
2. B) SERVIÇOS COMPLEMENTARES
2.1. Serviços administrativos e de receção.
2.2. Serviços de comunicação: apoio na organização de conferências de imprensa,
eventos públicos e apresentações de empresas, produtos ou serviços, notas ou
comunicados de imprensa.
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2.17. Centro de Empresas e Inovação (CEI Nodus – Espanha)
O Centro de Negócios e Inovação é uma
iniciativa da Câmara Municipal de Lugo
orientada para ser um instrumento de
promoção económica da cidade e uma
ferramenta de apoio para a
implementação de novas iniciativas empresariais.
Para tal, a CEI concentra-se em três áreas básicas de serviços. O primeiro é facilitar a criação
de empresas inovadoras num ambiente ideal para a geração de novas iniciativas.
Combinando infraestruturas com assessoria técnica torna-se mais fácil de iniciar e
consolidar projetos empresariais ou promover a cooperação entre empresas localizadas no
centro, com o objetivo de alcançar uma melhor integração no mercado.
A segunda das áreas de serviço CEI concentra-se em manter a oferta de formação sobre
questões relacionadas com a gestão e negócios e que tem um programa contínuo de
atividades, cursos e seminários. E, finalmente, a CEI também oferece conselhos para todos
os tipos de empresas interessadas em iniciar projetos relacionados à I&D + i.
Estas três áreas de serviço procuram promover novos investimentos na província de Lugo
por meio de iniciativas empresariais que contribuam ao desenvolvimento económico do
conselho e especificamente a:
• Fomentar empresas com selo de qualidade;
• Dinamizar a cooperação empresarial;
• Diversificar a estrutura produtiva local, favorecendo a instalação de empresas de
caráter inovador;
• Criar um meio ideal em termos de preços e serviços que lhes permitam, às
iniciativas empresariais, desenvolver seu plano de negócios para que, com um
tempo de estadia limitado no centro, estejam ao nível de competir dentro das
condições do mercado.
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FORMAÇÃO
O centro de empresas e inovação aposta na formação como um dos pilares das suas
atividades, com os seguintes objetivos:
• Melhorar a qualificação do pessoal trabalhador;
• Melhorar a competitividade do tecido empresarial do conselho de Lugo;
• Oferecer ações formativas novas;
• Oferecer formação prática e de qualidade.
O nosso âmbito de atuação abarca:
• Formação ocupacional e contínua;
• Formação específica para pessoas empreendedoras.;
• Formação a medida para empresas;
• Cursos para adaptação dos trabalhadores às inovações tecnológicas.
INSTALAÇÕES
O CEI-Nodus dispõe de um leque de espaços adaptáveis às necessidades de cada
empresário e de cada atividade:
• 14 módulos de oficina de 32 m2;
• 4 módulos de oficina de 64 m2;
• 5 módulos de workshops de entre 50 e 150 m2;
• 2 módulos de laboratório de 62 e 104 m2.
Cada um dos escritórios dispõe de mobiliário básico (mesas e cadeiras de trabalho e
armários com chave), estão equipados com aquecimento e têm pré-instalação elétrica,
água, telefone e internet.
Além disso o centro conta com uma série de espaços para uso comum:
• Zona de receção e informação;
• Salas multiusos com zona de descanso com TV e vídeo;
• Aula de formação com capacidade para 30 alunos;
• Aula TIC com 16 equipas em rede;
• Sala de conferências para 70 pessoas dotada com meios audiovisuais e sistema de
tradução simultânea;
• Sala de reuniões com capacidade para 12 assistentes;
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• Sala de videoconferência com capacidade para 10 pessoas;
• Sala de demostrações tecnológicas com 6 postos em rede e ecrã tátil de 50";
• Sala multimédia com estação de trabalho, 21 equipas em rede e ecrã táctil de 67";
• Cafeteria;
• Estacionamento para 200 carros.
EMPREENDEDORES
O Centro de Empresas e Inovação de Lugo está ao serviço de todos os negócios de Lugo,
mas acima de tudo quer ser um instrumento útil para os empreendedores.
Com este objetivo o centro de empresas e inovação oferece informação, aconselhamento
e tutorização aos empresários sediados na incubadora, que podem fazer uso das
instalações do Centro nas mesmas condições que as empresas situadas no mesmo.
Além disso, a equipa técnica do CEI oferece, a cada uma das empresas estabelecidas no
Centro, acompanhamento e aconselhamento em:
• Consultoria empresarial e tecnológica e, de uma forma particular, assessoria em
processos de spin-off;
• Serviço de informação e orientação nos procedimentos de implementação da nova
empresa;
• Informação imediata sobre subsídios, auxílios, bancos de dados e outros aspetos
de interesse para a empresa;
• Gestão e difusão da transferência tecnológica e promoção de atividades de
inovação;
• Formação contínua, e de uma maneira especial, cursos divulgadores e
especializados em novas tecnologias;
• Serviço de diagnóstico de problemas e de aplicação de soluções;
• Assessoria e busca de financiamento;
• Serviço de informação online;
• Identificação de mercados potenciais e oportunidades de negócios;
• Serviço de receção de correio e domiciliação postal;
• Serviços logísticos e administrativos.
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2.18. 1Kubator – França
A 1Kubator proporciona escritórios, guia e suporte pelo
período de um mês, renovável mediante acordo mútuo de
modo a permitir que a sua ideia se torne uma startup de
sucesso.
1KREATION
A incubadora recebe 10% da startup em troca de 12.500€ designados a serviços de
incubação (escritórios, orientação, tecnologia, entre outros) e 12.500€ em dinheiro.
Dão suporte por 10 meses (5 meses de hospedagem + 5 meses) com ferramentas
específicas de modo a desenvolver a sua ideia e a provar que existe mercado para ela.
1KLIBRE
Acesso não restrito a serviços da 1Kubator conforme necessário (hospedagem, orientação,
apoio administrativo e legal, produção, marketing, entre outros). As tarifas que praticam
foram criadas para empreendedores que estão a começar e são bastante competitivas para
empresas que estão em fase de transformação digital.
AS 5 FERRAMENTAS 1KREATION:
1K MENTORNET
As ideias são dos empreendedores e ninguém as pode julgar melhor do que eles mesmo,
contudo obter feedback de profissionais experientes, que os empreendedores escolhem a
partir de uma rede de mentores, pode tornar a boa ideia numa excelente ideia. Com o
MentorNet escolhem quem o ajuda.
1K COMPANIKIT
Assim que chega é criada uma empresa com termos base (e princípios simples para os
fundadores), e proporcionam apoio bancário e administrativo de modo a criar a empresa
ao mais baixo custo.
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1K CORETARGET
Testar a sua ideia para obter consistência, é isso que a 1Kubator quer fazer usando variadas
plataformas de lançamento e métodos diferentes de modo a perceber rapidamente onde
a ideia resulta, como e porquê.
1K FOCUSLINE
Ajudam no processo de simplificação até chegar ao valor acrescentado central de modo a
produzir rapidamente e a baixo custo com o apoio da plataforma de produção. Tenta-se,
muda-se e tenta-se de novo de modo a ter sucesso rapidamente. 1K dá a oportunidade de
falhar aos empreendedores, já que empreendedorismo é começar de novo, outra vez.
1K ACCELETUP
A 1K ajuda a passar ao próximo passo, obter financiamento, mas também a combinar com
os seus parceiros aceleradores que irão dar suporte no crescimento da sua empresa.
1KANGELS, INVESTIDORES COMPROMETIDOS
Por um período limitado, a 1Kubator disponibiliza o seu capital a empreendedores que
desejam fazer parte no futuro das startups digitais. Ao se juntar à 1Kubator beneficiam dos
melhores business angels mundiais:
• Risco propagado através de todas as startups incubadas;
• Prospeção de crescimento nos retornos;
• Envolvimento ativo;
• Posição privilegiada para investir em startups pós-incubação.
INVESTIMENTO ESTRATÉGICO POR EMPRESAS INOVADORAS
A 1Kubator dá as boas-vindas a acionistas estratégicos, empresas que apoiam a criação e a
inovação como veículo potencial ao seu próprio desenvolvimento.
• Juntar-se à 1Kubator é um modo de investir no futuro;
• Investir num vasto leque de startups;
• Associação privilegiada da sua marca com inovação e empreendedorismo;
• Possibilidade de envolvimento ativo com programas da 1Kubator;
• Prioridade para formar parcerias com startups pós-incubação.
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Em Síntese
A informação a reter deste capitulo é praticamente toda ela indicativa, na medida em que
após identificarmos os objetos de estudo pertinentes podemos conhecer melhor o que
cada uma das incubadoras oferece e quais as caraterísticas da sua génese.
A génese do presente estudo diz respeito ao ecossistema empreendedor em zonas de baixa
densidade, no entanto, em matéria de pesquisa, a informação encontrada diz respeito,
maioritariamente, às políticas a implementar nestas zonas e não no que é desenvolvido por
parte dos empreendedores destas zonas.
Por outro lado, considerando a listagem originalmente elaborada pela Comissão
Interministerial de Coordenação, a qual definiu os critérios e por consequência quais os
municípios que são considerados de baixa densidade em Portugal, identificamos as
seguintes incubadoras:
• Brigantia EcoPark (Bragança);
• Centro de Incubação de Évora (Évora);
• Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior (Covilhã);
• IEMinho (Vila Verde);
• INOVPOINT (Abrantes);
• In.Cubo (Arcos de Valdevez);
• Parkurbis (Covilhã);
• Régia-Douro Park (Vila Real);
• Startup Alentejo (Beja).
Assim sendo, após a análise dos conceitos de ecossistema empreendedor, de incubação e
aceleração de empresas, abordados no primeiro capítulo, foi essencial realizar um estudo
alargado sobre incubadoras nacionais e internacionais, com o objetivo de identificar os
serviços prestados pelas mesmas.
Concluímos que, de uma forma geral, as incubadoras analisadas vão de encontro às boas
práticas de incubadoras definidas pela Comissão europeia, na medida em que: (i) as
incubadoras estudadas não são entidades a solo, dado que trabalham com organizações e
esquemas que promovem estratégias mais abrangentes; (ii) promovem a cooperação
através de parcerias inclusivas entre o setor público e privado; (iii) os fundos públicos
contabilizam uma proporção alta no que toca à criação/configuração da maioria das
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incubadoras; (iv) na sua maioria focam-se no apoio de negócios e em novas tecnologias e
(v) no que diz respeito aos serviços prestados pelas incubadoras, a pesquisa sugere que há
quatro áreas chave neste aspeto: formação dos empreendedores (fase de pré-incubação),
aconselhamento empresarial, apoio financeiro (em alguns casos a partir de parceiros da
incubadora, sendo que normalmente é através de ligações externas) e apoio tecnológico.
Para aprofundar o presente estudo foram selecionadas incubadoras - Startup Braga, IPN e
Centro de Incubação Anje Porto – e a duas entidades que desenvolvem programas de
aceleração - Startup Porto Accelerator, ANJE - para responder a um questionário. Para a
realização do questionário optou-se por um modelo já implementado pela Centre for
Strategy & Evaluation Services (CSES) pela European Commission’s Entreprise DG, cujo
objetivo é verificar quais as melhores práticas utilizadas pelas incubadoras, adaptado
posteriormente pela Astrolábio, Orientação e Estratégia, S.A para ir de encontro às
necessidades do estudo e de modo a extrair as práticas cruciais para caminhar na direção
do sucesso.
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3. ESTUDO DE BENCHMARKING APROFUNDADO
3.1. Tabela Comparativa das Incubadoras Nacionais
Incubadora 1 Incubadora 2 Incubadora 3
Como descreve a incubadora?
Business & Innovation Centre (BIC)
Business & Innovation Centre (BIC)
Incubadora especializada
Que estatuto legal tem a incubadora?
N/D Empresa privada Entidade privada
A incubadora é? Sem Fins Lucrativos Sem Fins Lucrativos Sem Fins lucrativos
Localização Urbana Urbana Urbana
Tipo de Instalações Lean Startup Concept Novas Novas
Quais são os principais objetivos da incubadora por ordem de importância?
- Contribuir para a competitividade e criação
de postos de trabalho locais;
- Ajudar universidades e centros de I&D na transferência de conhecimento;
- Ajudar empresas a gerar spin-offs; - Ajudar
comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no desenvolvimento de
projetos.
- Ajudar universidades e centros de I&D na transferência de conhecimento;
- Contribuir para a competitividade e
criação de postos de trabalho locais;
- Ajudar empresas a gerar spin-offs;
- Ajudar comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no
desenvolvimento de projetos.
- Ajudar comunidades/indivíduos desfavorecidas (os) no desenvolvimento de
projetos; - Ajudar empresas a
gerar spin-offs; - Ajudar universidades e
centros de I&D na transferência de conhecimento;
- Contribuir para a competitividade e
criação de postos de trabalho locais;
Principais Parceiros
Direção: Autoridades Nacionais e Agências
Públicas; Outros Parceiros: União
Europeia e outras agências internacionais, banca e outras empresas
do setor privado, universidades e centros
de I&D, Organizações comunitárias e outros.
Direção: Autoridades Nacionais e Agências
Públicas, banca e outras empresas do setor
privado, universidades e centros de I&D;
Outros Parceiros: União Europeia e outras
agências internacionais, Organizações
comunitárias e outros.
Direção: União Europeia e outras agências
internacionais. Outros Parceiros:
Autoridades Nacionais e Agências Públicas, banca
e outras empresas do setor privado,
universidades e centros de I&D, organizações
comunitárias e outros.
Prazo de Implementação
1 a 12 meses Mais de 2 anos 1 a 2 anos
Custos de Implementação
N/d N/d N/d
Custos Operacionais Anuais
70.000,00€ N/d N/d
Divisão dos Custos Operacionais
Remunerações: 50% Arrendamento,
manutenção e hipotecas: 0%
Serviços às empresas incubadas: 20%
Remunerações: 60% Arrendamento, manutenção e hipotecas: 10%
Serviços às empresas incubadas: 10%
N/d
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Outros custos: 30% Outros custos: 20%
Fontes de Financiamento (Implementação)
Subsídios União Europeia e outras agências
internacionais: 10% Autoridades Nacionais e outras agências públicas:
90%
Subsídios União Europeia e outras
agências internacionais: 0%
Autoridades Nacionais e outras agências
públicas: 50% Créditos Bancários e outros investidores:
30% Investimento
proveniente de universidades e outros
centros de I&D: 20%
Subsídios União Europeia e outras agências
internacionais: 70% Autoridades Nacionais e outras agências públicas:
0% Créditos Bancários e
outros investidores: 30% Investimento
proveniente de universidades e outros
centros de I&D: 0%
Fontes de Financiamento (custos operacionais)
Autoridades Nacionais e outras agências públicas:
90% Outras fontes de
rendimento, serviços prestados: 10%
Subsídios União Europeia e outras
agências internacionais: 10%
Autoridades Nacionais e outras agências
públicas: 10% Receitas de empresas
incubadas: 60% Outras fontes de
rendimento, serviços prestados: 20%
Subsídios União Europeia e outras agências
internacionais: 70% Fundos do setor privado
(banca): 10% Receitas de empresas
incubadas: 10% Outras fontes de
rendimento, serviços prestados: 10%
Independência de Financiamento Público
Não faz parte do modelo de negócio
Sim Sim
Tempo decorrido até independência financeira
N/d 2 Anos 5 anos
Impacto do corte dos financiamentos públicos
As atividades da incubadora permaneciam
nos níveis atuais.
As atividades da incubadora
permaneciam nos níveis atuais.
As atividades teria que ser reduzidas de forma
significativa.
Nº de Startups apoiadas
Superior a 80 280 N/d
Taxa de insucesso das empresas incubadas
Superior a 50% Inferior a 30% N/d
Nº empresas incubadas atualmente
Superior a 40 46 N/d
Origem das empresas incubadas
Startup – n/d Parte de empresa
existente – n/d Spin off de universidade ou centro de I&D – n/d
Startup – 36 Parte de empresa
existente – 2 Spin off de universidade
ou centro de I&D – 2 Outros – 6
N/d
Área profissional das empresas incubadas
Vendas, marketing e distribuição – n/d
Negócios e serviços financeiros – n/d
Vendas, marketing e distribuição – 2
Negócios e serviços financeiros – 1
N/d
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Alta tecnologia – n/d Tecnologias de comunicação e
informação – n/d I&D – n/d
Outras atividades de fabrico – n/d
Outras atividades de serviços – n/d
Combinação de algumas destas atividades – n/d
Alta tecnologia – 2 Tecnologias de comunicação e
informação – 22 I&D – 3
Outras atividades de fabrico – 1
Outras atividades de serviços – 6
Combinação de algumas destas atividades – 9
Tamanho do espaço físico da incubadora
N/d 1800 m2 divididos por
54 unidades de incubação
N/d
Quantas unidades disponíveis existem
Escritórios – n/d Oficinas – n/d
Laboratórios – n/d Outros/Espaços mistos –
n/d Salas comuns (ex: salas
de reuniões) – n/d
Escritórios – 48 Oficinas – n/d
Laboratórios – n/d Outros/Espaços mistos
– 3 Salas comuns (ex: salas
de reuniões) – 3
N/d
Percentagem de ocupação atual
N/d 100% N/d
Relação dimensão – preço das unidades de incubação
Mais pequena – n/d Maior – n/d
Mais pequena – 20m2, 180€
Maior – 66m2, 560€ N/d
Prazo máximo de incubação
3 Anos 4 Anos 2 anos
Custos variam consoante área ocupada
Não aplicável. Sim Não
De que forma variam N/d https://www.ipn.pt/incubadora/modalidades
Custos Fixos incluídos no arrendamento
Sim Sim Sim
Custos de arrendamento face ao mercado imobiliário
Abaixo do mercado. A par do mercado. Abaixo do mercado.
Serviços Profissionais Prestados
In House: Serviços de pré-incubação, Plano de
negócio e implementação da empresa,
desenvolvimento de competências de negócio,
pesquisas de mercado, vendas e marketing, ajuda à exportação e
parcerias internacionais, ajuda no comércio online
e outras TIC, aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na
In House: Serviços de pré-incubação, Plano de
negócio e implementação da
empresa, desenvolvimento de
competências de negócio, contabilidade e outros serviços legais, pesquisas de mercado,
vendas e marketing, ajuda à exportação e
parcerias internacionais, ajuda no
comércio online e
In House: Serviços de pré-incubação, Plano de
negócio e implementação da
empresa, desenvolvimento de
competências de negócio, contabilidade e
outros serviços legais, pesquisas de mercado,
vendas e marketing, ajuda à exportação e
parcerias internacionais, ajuda no comércio online
e outras TIC,
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angariação de financiamento, ajuda no
recrutamento de colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores séniores.
Externos: Contabilidade e outros serviços legais.
outras TIC, aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na
angariação de financiamento, ajuda no recrutamento de
colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores séniores.
Externos:.
aconselhamento de novos produtos ou serviços, ajuda na
angariação de financiamento, ajuda no
recrutamento de colaboradores, rede de contactos, mentores e consultores seniores,
assessoria em gestão de RH, networking.
Externos:.
A incubadora detém quota/ações das Startups?
Não Não Não
Outras facilidades e serviços de suporte às startups
In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de convívio, restaurante.
In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de convívio, restaurante.
In House: serviço de coworking, limpeza e manutenção, salas de
convívio, restauran
Política de Preços
In House: Maioria dos serviços são gratuitos ou
os arrendamentos cobrem os custos dos serviços prestados aos
incubados.
In House: os arrendamentos cobrem parcialmente os custos dos serviços prestados
aos incubados. Externos: os
arrendamentos cobrem totalmente os custos
dos serviços prestados aos incubados.
In House: Maioria dos serviços são gratuitos ou
os arrendamentos cobrem os custos dos serviços prestados aos
incubados.
Política de Preços comparada com o mercado
Abaixo do mercado. A par do mercado. Abaixo do mercado.
Recursos Humanos Full-time
Gestores: 1 Administrativos: n/a
Outros: 4
Gestores: 6 Administrativos: 1
Outros: 3 N/d
Principais funções dos gestores por grau de importância
Gestão das tarefas diárias, aconselhamento
e assistência aos incubados, rede de
contactos com outras incubadoras e
organizações de apoio empresarial.
Aconselhamento e assistência aos
incubados, gestão das tarefas diárias, rede de contactos com outras
incubadoras e organizações de apoio
empresarial.
Gestão das tarefas diárias, aconselhamento
e assistência aos incubados, rede de
contactos com outras incubadoras e
organizações de apoio empresarial.
Tempo despendido no aconselhamento aos incubados
60% 50% N/d
Nº de colaboradores por experiência profissional
Criação da própria empresa/ trabalho em
negócios: 1 Exercer funções numa autoridade/ agência
pública ou universidade: 1
Criação da própria empresa/ trabalho em
negócios: 2 Exercer funções numa autoridade/ agência
pública ou universidade: 1
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Aconselhamento a Startups e pequenas
empresas: 1 Participação em ações de formação relativamente à incubação de negócios: 1
Aconselhamento a Startups e pequenas
empresas: 3 Participação em ações
de formação relativamente à
incubação de negócios: 6
Qualificações Profissionais dos Órgãos de Gestão
Qualificação Profissional: Contabilidade, setor bancário, finanças,
Gestão de RH, Vendas, Marketing entre outros.
Qualificação Profissional:
Contabilidade, setor bancário, finanças,
Gestão de RH, Vendas, Marketing entre outros.
Certificação profissional: Contabilidade, banca e
finanças. Outro tipo de
qualificação: Imobiliário, gestão de RH e
qualificações legais.
Nº de colaboradores que participou em ações de formação
Últimos 12 meses: 4 6 N/d
Indicadores de Performance
Importante: Taxa de ocupação,
performance financeira da própria incubadora.
Muito importante: Nº de empresas que passaram a
fase de incubação, empregos criados pelas empresas após período
de incubação.
Importante: Taxa de ocupação,
performance financeira da própria incubadora. Muito importante: Nº
de empresas que passaram a fase de
incubação, empregos criados pelas empresas
após período de incubação.
Importante: Taxa de ocupação.
Muito importante: Nº de empresas que passaram
a fase de incubação, empregos criados pelas empresas após período
de incubação, performance financeira da própria incubadora.
Critérios de seleção do mercado alvo
Importante: Projetos já devem estar
em fase de comercialização e
envolvidos em algum tipo de atividades.
Muito importante: Projetos devem ser
Startups, não existem outros critérios
particulares para seleção do mercado alvo.
Importante: Projetos devem ser Startups, projetos já
devem estar em fase de comercialização
Muito Importante: Empresas devem estar
envolvidas em certo tipo de atividades.
Muito importante: Projetos devem ser
Startups. Importante: projetos já devem estar em fase de
comercialização e empresas devem estar
envolvidas em certo tipo de atividade.
Métodos de Promoção
Importante: Publicidade e promoção
nos média. Muito importante: Eventos de negócio,
conferências, exposições, referenciação por parte de agências de suporte
aos negócios e abordagem direta a potenciais clientes.
Importante: Publicidade e promoção nos média, eventos de negócio, conferências e
exposições. Muito importante:
Referenciação e contato direto com potenciais clientes.
Importante: Referenciação e contato
direto com potenciais clientes.
Muito importante: Publicidade e promoção nos média, eventos de negócio, conferências e
exposições.
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Número de potenciais clientes por ano
Candidaturas – n/d Analisadas – n/d Admitidas – n/d
Candidaturas – 80 Analisadas – 80 Admitidas – 20
N/d
Critérios de admissão à incubadora
Importante: Plano de negócios já deve
estar preparado, financiamento já deve
estar a decorrer. Muito importante:
Negócio deve ser um projeto inovador, negócio
deve demonstrar alto potencial de crescimento.
Importante: Financiamento já deve
estar a decorrer. Muito importante:
Plano de negócios já deve estar preparado, negócio deve ser um
projeto inovador, negócio deve
demonstrar alto potencial de crescimento.
Importante: Financiamento já deve
estar a decorrer. Muito importante:
Plano de negócios já deve estar preparado, negócio deve ser um
projeto inovador, negócio deve demonstrar
alto potencial de crescimento.
Gestão dos Clientes Os clientes são
monitorizados de uma forma regular.
Os clientes são monitorizados de uma
forma regular.
Os clientes são monitorizados de uma
forma regular.
Critérios utilizados na definição das empresas que devem abandonar a incubadora
Importante: As empresas devem abandonar quando
alcançam, ou não, os seus objetivos de negócio e
quando pretendem ajuda em aspetos que a
incubadora não pode fornecer.
Muito importante: As empresas apenas
podem incubar durante um período fixo de
tempo e devem abandonar quando necessitam de mais espaço para crescer.
Importante: As empresas devem abandonar quando necessitam de mais
espaço para crescer ou quando não alcançam
os objetivos. Muito importante:
As empresas apenas podem incubar durante
um período fixo de tempo e abandonam quando alcançam os
objetivos propostos ou quando pretendem
ajuda em aspetos que a incubadora não pode
fornecer
Importante: As empresas apenas se podem incubar durante
um período fixo de tempo e saem quando
não alcançam os objetivos.
Muito importante: As empresas devem abandonar quando necessitam de mais
espaço para crescer e abandonam quando
alcançam os objetivos propostos ou quando pretendem ajuda em
aspetos que a incubadora não pode fornecer
Atratividade da incubadora para as empresas incubadas.
- Localização favorável e imagem;
- Qualidade, preço e termos flexíveis para as
empresas incubadas; - Disponibilidade de
serviços profissionais de suporte aos negócios;
- Rede de contatos com negócios similares.
- Rede de contatos com negócios similares.
- Qualidade, preço e termos flexíveis para as
empresas incubadas; - Disponibilidade de
serviços profissionais de suporte aos
negócios; - Localização favorável
e imagem;
- Qualidade, preço e termos flexíveis para as
empresas incubadas; - Localização favorável e
imagem; - Rede de contatos com
negócios similares. - Disponibilidade de
serviços profissionais de suporte aos negócios;
Feedback dos clientes e dos stakeholders
Empresas incubadas: Contato informal,
reuniões periódicas com clientes e stakeholders,
inquéritos periódicos aos clientes e stakeholders.
Stakeholders:
Empresas incubadas: Contato informal e
inquéritos periódicos aos clientes e stakeholders. Stakeholders:
Empresas incubadas: Contato informal,
reuniões e inquéritos periódicos aos clientes e
stakeholders.
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3.2. Tabela Comparativa Aceleradores
Aceleradora 1 Aceleradora 2
Que estatuto legal tem a
aceleradora?
Projeto no âmbito de Consórcio
entre 2 entidades
Projeto no âmbito de Consórcio
entre 2 entidades
A aceleradora é? Sem Fins lucrativos Sem Fins lucrativos
Localização Urbana Urbana
Tipo de Instalações Instalações do membro do
consorcio Novas
Quais são os principais
objetivos da aceleradora?
1 - Contribuir para a
competitividade e a criação de
emprego local;
2 - Ajudar as empresas a gerar
atividades de spin-off;
3 - Ajudar comunidades /
indivíduos desfavorecidos com
projetos;
4 - Ajudar universidades e
centros de I&D a comercializar o
know-how
1 - Contribuir para a
competitividade e a criação de
emprego local;
2 - Ajudar universidades e centros
de I & D a comercializar o know-
how;
3 - Ajudar as empresas a gerar
atividades de spin-off;
4 - Ajudar comunidades /
indivíduos desfavorecidos com
projetos.
Principais parceiros envolvidos
na criação e manutenção da
aceleradora?
Direção
➢ Empresas, bancos e outras
organizações do setor
privado;
➢ universidades e outras
organizações de I&D;
Outros Parceiros
➢ UE e / ou outras agências
internacionais;
➢ Autoridades nacionais e
órgãos públicos;
➢ Outras organizações
parceiras.
Direção
➢ Autoridades nacionais e
órgãos públicos;
Outros Parceiros
➢ UE e / ou outras agências
internacionais;
➢ Outras Empresas, bancos
e outras organizações do
setor privado;
➢ universidades e outras
organizações de I&D;
➢ Organizações parceiras.
Quanto tempo demorou para
implantar a aceleradora? Mais de 2 anos 1 a 12 meses.
Nenhum método específico.
Reuniões periódicas com clientes e stakeholders
Disponibilidade da Incubadora para ajudar a elaborar um estudo posterior.
Não Não N/d
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Qual foi o custo da criação da
aceleradora? 800.000,00€ N/d
Fontes de Financiamento
(Implementação)
Subsídios - Entidades nacionais e
órgãos públicos: 80%
Fundos do setor privado, por
exemplo, banca: 20%
Subsídios União Europeia e outras agências internacionais: 70%
Autoridades Nacionais e outras agências públicas: 0%
Créditos Bancários e outros investidores: 30%
Investimento proveniente de
universidades e outros centros de
I&D: 0%
Fontes de Financiamento
(Custos Operacionais)
Renda de alugueres e outros
encargos da incubadora: 20%
Outras receitas, por exemplo, de
contratos de serviços: 20%
Subsídios União Europeia e outras agências internacionais: 70%
Fundos do setor privado (banca): 10%
Receitas de empresas incubadas: 10%
Outras fontes de rendimento,
serviços prestados: 10%
Faz parte do plano de negócios
da aceleradora gerar
rendimentos suficiente de
fontes não-públicas para cobrir
os custos operacionais?
Sim Sim
Se sim, quanto tempo
demorou / levará para a
aceleradora chegar a esse
ponto (anos)?
2 Anos 5
Se a aceleradora recebe
subsídios e este financiamento
fosse interrompido, qual seria
o efeito sobre as suas
operações?
Atividades iriam parar por
completo N/d
Quantas empresas aceleraram
desde que começou a operar? 10 N/d
Quantas empresas está a
aceleradora a ajudar
atualmente?
12 N/d
As empresas em fase de
aceleração são de que tipo? Startups: 10 N/d
Qual é o espaço físico da
aceleradora? 60 m2 N/d
Qual a duração máxima do
programa de aceleração? 6 Meses N/d
Como se comparam os custos
de aceleração em relação a
outras aceleradoras?
Praticamente o mesmo Inferiores
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Que tipo de serviços
profissionais é que a
aceleradora oferece?
In House
➢ Serviços de pré-incubação;
➢ Planeamento do negócio e
formação da empresa;
➢ Formações para
desenvolver competências
empresariais;
➢ Ajuda para exportar e / ou
pesquisar parceiros no
exterior;
➢ Ajuda na obtenção de
financiamento bancário,
subvenções e capital de
risco;
➢ Networking com outros
empreendedores,
potenciais clientes.
Externos
➢ Serviços de contabilidade,
jurídicos e outros serviços;
➢ Pesquisa de mercado,
vendas e marketing;
➢ Ajuda com e-business e
outros aspetos das TIC;
➢ Assessoria no
desenvolvimento de novos
produtos e serviços;
➢ Capital de risco e rede de
business angels;
➢ Assessoria em
recrutamento de pessoal e
gestão de pessoal;
➢ Mentores, conselheiros e
outros assessores.
In House
➢ Serviços de pré-incubação;
➢ Planeamento do negócio e
formação da empresa;
➢ Formações para desenvolver
competências empresariais;
➢ Ajuda para exportar e / ou
pesquisar parceiros no
exterior;
➢ Ajuda na obtenção de
financiamento bancário,
subvenções e capital de
risco;
➢ Networking com outros
empreendedores, potenciais
clientes.
➢ Serviços de contabilidade,
jurídicos e outros serviços;
➢ Pesquisa de mercado,
vendas e marketing;
➢ Ajuda com e-business e
outros aspetos das TIC;
➢ Assessoria no
desenvolvimento de novos
produtos e serviços;
➢ Capital de risco e rede de
business angels;
➢ Assessoria em recrutamento
de pessoal e gestão de
pessoal;
Mentores, conselheiros e outros
assessores.
A aceleradora toma uma
posição participativa no capital
das empresas clientes?
Não Não
Quantas pessoas é que a
aceleradora tem?
Gestores: 1
Secretariado: 2 Voluntários
Outro Pessoal: 10 mentores no
Advisory Board
N/d
Quais são as principais funções
da equipa de gestão da
aceleradora?
1 - Gestão rotineira da
aceleradora;
2 - Prestar aconselhamento e
assistência aos projetos;
3 - Networking com outras
aceleradoras e organizações de
apoio às empresas.
1 - Gestão rotineira da
aceleradora;
2 - Prestar aconselhamento e
assistência aos projetos;
3 - Networking com outras
aceleradoras e organizações de
apoio às empresas.
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Que tipo de experiência e
habilitações tem o pessoal da
aceleradora?
Em média mais de 15 anos de
experiência. N/d
Que tipo de formação é que o
gestor da aceleradora tem?
Contabilidade, banca, finanças,
etc;
Gestão de pessoal, educação/
formação;
Vendas, comércio, marketing,
etc.
Contabilidade, banca, finanças, etc;
Vendas, comércio, marketing, etc.
Critérios de Desempenho
Bastante Importante
Taxa de ocupação da
aceleradora; Desempenho
financeiro da própria
aceleradora.
Muito Importante
Número de empresas que se
formaram na incubadora;
Empregos criados por empresas
inquilinas / formadas; Volume de
negócios de empresas inquilinas /
formadas.
Bastante Importante
Taxa de ocupação da aceleradora.
Muito Importante
Número de empresas que se
formaram na incubadora;
Empregos criados por empresas
inquilinas / formadas; Volume de
negócios de empresas inquilinas /
formadas; Desempenho financeiro
da própria aceleradora.
Quais os critérios, se houver,
que são usados para definir
mercado-alvo da incubadora?
Muito importante. As empresas
devem estar envolvidas em
certos tipos de atividades.
Importante. As empresas já
podem ter atividade ou devem
estar envolvidas em certos tipos de
atividades. Muito Importante
As empresas devem ser Startups.
Que tipo de métodos são
usados para promover os
serviços da aceleradora?
Muito Importante
Publicidade, Referências de
outras agências de apoio às
empresas.
Importante
Referências de outras agências de
apoio às empresas e abordagem
direta a potenciais clientes.
Muito Importante
Publicidade e eventos de negócios.
Aproximadamente, quantas
candidaturas é que a
aceleradora recebe de clientes
potenciais, cada ano, e
quantos destes são
posteriormente assumidos em
programas de aceleração?
Candidaturas: 100
Analisadas aprofundadamente:
80
Admissões: 12
N/d
Que tipo de critérios são
usados para a admissão na
aceleradora?
Bastante Importante
Um plano de negócios deve ter
sido preparado; O financiamento
deve estar em vigor. Muito
Importante As empresas devem
ter um projeto inovador; As
empresas devem demonstrar alto
potencial de crescimento.
Bastante Importante
O financiamento deve estar em
vigor. Muito Importante
Um plano de negócios deve ter
sido preparado; As empresas
devem ter um projeto inovador; As
empresas devem demonstrar alto
potencial de crescimento.
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Que abordagem é adotada
para gestão de clientes,
enquanto os projetos estão em
fase de aceleração?
Os clientes são monitorizados
regularmente.
Os clientes são monitorizados
regularmente.
Na sua opinião, o que torna a
aceleradora atraente para os
projetos?
1 - Localização favorável;
2 - Qualidade, preço e termos
flexíveis;
3 - Disponibilidade de serviços
profissionais de aceleração;
4 - Agrupamento e oportunidade
de criar redes com negócios
semelhantes.
1 - Qualidade, preço e termos
flexíveis;
2 - Localização favorável;
3 - Agrupamento e oportunidade
de criar redes com negócios
semelhantes
4 - Disponibilidade de serviços
profissionais de aceleração;
Que métodos, se houver, são
usados para obter feedback
dos clientes e stakeholders nos
serviços da aceleradora?
Projetos
Feedback via contato informal;
Reuniões periódicas com clientes
e stakeholders.
Stakeholders
Nenhum método específico
utilizado para obter feedback.
Projetos
Feedback via contato informal;
Questionários periódicos com
clientes e stakeholders.
Stakeholders
Reuniões periódicas com clientes e
stakeholders..
Se não existe método para
obter feedback, estaria
disposto a ajudar a organizar
um método de análise, de
alguns / todos os clientes,
como parte deste projeto?
Sim Talvez
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EM SÍNTESE
Conforme mencionado anteriormente, para a realização do questionário optou-se por um
modelo já implementado pela CSES pela European Commission’s Entreprise DG, cujo
objetivo é verificar quais as melhores práticas utilizadas pelas incubadoras, adaptado
posteriormente pela Astrolábio, Orientação e Estratégia, S.A e aplicado, também, a
aceleradoras apenas como extra ao objetivo do estudo.
Após a análise das tabelas comparativas, das incubadoras nacionais inquiridas constata-se
que que duas são Business & Innovation Centre (BIC) e outra afirma-se como incubadora
especializada, todas elas são entidades sem fins lucrativos e possuem uma localização
urbana.
Destacam-se como principais parceiros as autoridades nacionais e agências públicas, a
União Europeia e outras agências internacionais, outras empresas do setor privado,
universidades e centros de I&D.
No que diz respeito aos custos operacionais mais de 50% dos custos das incubadoras
inquiridas dizem respeito às remunerações. Relativamente às fontes de financiamento
recorrem, maioritariamente, a autoridades nacionais e outras agencias públicas. Por outro
lado, ambas as incubadoras inquiridas responderam que o impacto do corte dos
financiamentos públicos não teria impacto nas atividades das incubadoras mantendo-se
nos níveis atuais.
O prazo máximo de incubação varia entre os 2 e os 4 anos. Em comparação, duas
incubadoras inquiridas responderam que os preços da incubação são abaixo da
concorrência e a outra está a par da concorrência. De salientar que nenhuma das
incubadoras detém uma participação das empresas incubadas.
Ao nível da gestão dos clientes todas as incubadoras inquiridas referem a importância da
monitorizados dos mesmos de uma forma regular.
Não menos importante destaca-se que de duas incubadoras inquiridas não têm
disponibilidade para ajudar a elaborar estudos posterior.
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Relativamente às incubadoras com programas de aceleração constata-se que são sem fins
lucrativos e possuem uma localização urbana. A implementação de um dos programas de
aceleração demorou mais de dois anos e o custo da sua criação rondou os 800 mil euros.
No que diz respeito às fontes de financiamento as aceleradoras inquirida recorreram a
entidades nacionais e órgão públicos.
Faz parte do plano de negócio das aceleradora gerar rendimentos suficientes de fontes não
públicas para cobrir os custos operacionais, no entanto, caso fosse interrompido o
financiamento por parte das entidades nacionais e órgão públicos as atividades iriam parar
por completo.
Ambos os programas não tomam posição participativa no capital das empresas clientes.
A duração máxima do programa de aceleração é de 6 meses e os custos de aceleração em
relação à concorrência são praticamente os mesmos.
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REFERÊNCIAS
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Empresas. Disponível em:
http://www.smartalk.com.br/ebook/acelera
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ship/best-startup-accelerator-programs-in-
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Bhatli, Dhruv (2014). Best Practices At Top
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Carvalho, Luísa (2016). Compreender o que
se entende por ecossistema empreendedor:
Lisboa como uma cidade startup. R-LEGO,
Número Especial, 17-31.
Compete 2020. [online]. StartUP Portugal:
Estratégia nacional para o
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