Estudo Comparativo de Custo Entre Alvenaria Estrutural e Paredes de Concreto Armado Moldadas No l

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  • UNIVERSIDADE DA AMAZNIA

    CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    CLEBER DE OLIVEIRA ALVES

    EGLESON JOS DOS SANTOS PEIXOTO

    ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE ALVENARIA

    ESTRUTURAL E PAREDES DE CONCRETO ARMADO MOLDADAS

    NO LOCAL COM FRMAS DE ALUMNIO

    BELM

    2011

  • CLEBER DE OLIVEIRA ALVES

    EGLESON JOS DOS SANTOS PEIXOTO

    ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTO ENTRE ALVENARIA

    ESTRUTURAL E PAREDES DE CONCRETO ARMADO MOLDADAS

    NO LOCAL COM FRMAS DE ALUMNIO

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado

    Coordenao do curso de Engenharia Civil do

    Centro de Cincias Exatas e Tecnologia da

    Universidade da Amaznia como requisito para a

    obteno do ttulo de Bacharel em Engenharia

    Civil.

    Orientador: Prof. Msc. Andr Clementino de

    Oliveira Santos.

    BELM

    2011

  • Alves, Cleber de Oliveira e Peixoto, Egleson Jos dos Santos

    Estudo Comparativo de Custo Entre Alvenaria Estrutural e

    Paredes De Concreto Armado Moldadas no Local com Frmas de

    Alumnio/ Cleber de Oliveira Alves, Egleson Jos dos Santos Peixoto

    Belm, 2011.

    84 f.

    Trabalho de Concluso de Curso. Universidade da Amaznia,

    Graduao em Engenharia Civil, 2011.

    Orientador: Prof. Msc. Andr Clementino de Oliveira Santos.

    1. Comparativo de Custo. 2. Alvenaria Estrutural. 3. Frma de

    Alumnio. 4.Mtodo Estrutural. I. Alves, Cleber de Oliveira. II. Peixoto,

    Egleson Jos dos Santos. III. Santos, Andr Clementino de Oliveira. IV.

    Ttulo.

  • Trabalho de Concluso de Curso submetido banca examinadora do Centro de Cincias

    Exatas e Tecnologia da Universidade da Amaznia, como parte dos requisitos para a obteno

    do ttulo de Engenharia Civil. Aps a avaliao, se aprovado, as correes/ alteraes

    emitidas pela mesma, devem ser realizadas e entregues a instituio no tempo estipulado pelo

    supervisor de TCC, em caso contrrio os alunos sero reprovados.

    APROVADO POR:

    ______________________________________________________________________

    ANDR CLEMENTINO DE OLIVERA SANTOS, Prof. M.Sc. em Engenharia de Produo/

    PUC-RJ) (ORIENTADOR)

    ______________________________________________________________________

    EVARISTO CLEMENTINO REZENDE DOS SANTOS JUNIOR, Prof. M.Sc. em

    Engenharia Civil / UnB-DF (1 MEMBRO - EXAMINADOR INTERNO)

    ______________________________________________________________________

    ROGRIO MENDES, Especialista em Transportes / UFPA - PA (2 MEMBRO - CAIXA

    ECONMICA FEDERAL - EXAMINADOR EXTERNO)

    Belm, PA, 12 de Dezembro de 2011.

  • Anime-se. Pare de ser definido pelo

    que pensam de voc ou como te

    desapontaram. solitrio estar no

    topo, voc sabe disso.

    Rachel Berry

  • AGRADECIMENTOS

    Deus pela beno, pelo dom da vida, por me proporcionar momentos maravilhosos e

    me fazer atingir meus objetivos. A Ele que me deu foras nas horas de agonia, f nos

    momentos descrena e sabedoria nos momentos das escolhas difceis.

    Aos meus amados pais, Edivaldo Jos da Silva Peixoto e Maria do Socorro dos Santos

    Peixoto, pelo carinho e amor incondicional, pelo esforo e incentivo financeiro, apoio e

    crena nos meus sonhos, para que eu pudesse chegar onde me encontro no momento.

    Por isso, sempre terei orgulho, honra e respeito de ser seu filho. Minha eterna gratido.

    A minha querida irm, Amanda Kamila Gomes dos Santos, pelo auxlio, pelo lao de

    amor e sangue que fomos unidos e tambm pelas horas de brigas (que no eram

    poucas), mas tambm por me proporcionar um sentimento fraternal nico, de padrinho e

    tio, da bela, Arielly dos Santos.

    Aos meus avs, Benedito Guilherme dos Santos (in memoriam) e Joana Gomes dos

    Santos, Teodorico da Luz Peixoto e Domingas da Silva Peixoto (in memoriam), pelos

    crditos que me deram, pelo apoio amoroso e auxlio financeiro e principalmente pelas

    conversas, beijos e abraos que sero inesquecveis.

    A minha famlia que sempre teve f em mim, mas meu agradecimento especial vai pra

    minha querida tia Palmira Gomes dos Santos, que sempre foi um dos meus modelos de

    pessoa competente e dedicada, pois foi ela quem me ensinou a ler e escrever, e me

    mostrou (creio que nem ela saiba disso) como vencer quando eu acreditasse em mim.

    A minha segunda famlia, Cristina Farias (me) e minhas irms Bruna e Cristiane

    Pinheiro e tambm ao Jos Pinheiro (tio Zeca) e meus s e Bruno,

    que me deram horas de boa diverso, risadas fartas, muitas alegrias e acolhimento.

    Aos amigos e casal, Bruno Maia e Jssica Amaral que so mais que amigos, so irmos

    de corao. Alm de serem pessoas maravilhosas, me deram um lindo afilhado chamado

    Carlos Eduardo (Kadu) que a coisa mais engaada e amvel do mundo pra mim.

    Tenho um sentimento enorme por essa pessoinha.

    Aos tambm amigos, Elmer Lessa, Anelise Soares, Jaciara Amaral, Juliana Desengrini,

    Lucivada Luz, Pablo Peres, Ronaldo Rodrigues, Carla Miranda, Fernando Bemerguy e

    Michel Cardoso. Essas sim so amizades pra toda a vida, neles posso encontrar o amor

    de amigos irmos, ombros confortantes, abraos calorosos, conselhos e ajuda de

    verdade.

    Ao meu companheiro de TCC, Cleber de Oliveira Alves, pela sua pacincia comigo

    (santa pacincia essa, um dom divino), pelo apoio, acolhimento, cobranas (sem elas

    isso no teria terminado), ajuda para compreender o trabalho, e tambm suas teorias

    (irreais e sem nexo na maioria das vezes), no esquecendo os puxes de orelha (sem

    jeito) necessrios, principalmente por causa da preguia. Tambm agradeo a esposa

    dele, Francirene Alves, sempre paciente comigo (ela diz que sou meio lerdo e olha que

    ela psicloga), pelos almoos, risadas e compreenso.

    Ao meu orientador Prof. M.Sc. Andr Clementino de Oliveira Santos, que me deu esta

    oportunidade de ser seu orientando, me proporcionado enorme orgulho e tambm

    mostrou-me um referencial nico de profissional e pessoa que o faz ser sensacional no

    meu ver (quero ser como ele quando crescer).

    Egleson Jos dos Santos Peixoto

  • AGRADECIMENTOS

    Minha eterna gratido a Deus, pela vida, por me proporcionar condies de me formar

    no Curso de Engenharia Civil, por estar sempre mi iluminando e guiando nas escolhas

    certas.

    A minha esposa querida, Francirene Alves, por sua pacincia e amor e pela sua ajuda

    nos momentos em que mais precisei.

    Aos meus pais: Luis Alves e Amlia Maria (in memoriam), que foram base de tudo

    pra mim, apoiando-me nos momentos difceis, passando confiana, especial minha

    me pela inteira dedicao e mesmo sozinha deu o mximo de si para educar eu e meus

    irmos, e por muitas vezes ter deixado de lado seus sonhos para acreditar nos meus.

    A todos os meus irmos, avs (materno e paterno), aos meus familiares, principalmente

    a meu av Jos Batista por esta sempre me ensinando a persistir nos meus objetivos e

    ajudando a alcan-los.

    minha tia Tet Santos, uma pessoa muito especial que me ajudou nos momentos mais

    difceis da minha vida, por ter proporcionado condies para eu e meus irmos a uma

    graduao educacional.

    A todos os familiares de minha esposa, principalmente minha sogra que me apoio e fez

    de tudo que estava em seu alcance para que este momento acontecesse.

    A todos os meus amigos que estiveram sempre juntos a mim, em especial ao Reinaldo e

    Dcio pela ateno e apoio durante essa minha trajetria.

    A todos os meus amigos de turma e grupo, por cada momento juntos, por incansveis

    momentos dedicados aos estudos, que foram muito importantes para minha graduao,

    no esquecendo do meu amigo Egleson Peixoto que tambm participou da realizao

    deste trabalho.

    Aos meus amigos de trabalho, em especial a Ronny Fava e Marcelo Peracchi, por

    depositar confiana e por acreditar em meu potencial.

    Ao orientador, Prof. M.Sc Andr Clementino, agradeo-o pelas cobranas, exigncias,

    seus conhecimentos e incentivos que foram fundamentais para a concretizao deste

    projeto.

    A todos os professores que ao longo da minha graduao estivem comigo ajudando-me,

    repassando conhecimentos e confiana para minha vida profissional.

    Universidade da Amaznia, que durante a minha trajetria foi a minha segunda casa.

    Enfim difcil agradecer a todas as pessoas que de algum modo ou momento fizeram ou

    fazem parte em minha graduao, por isso no poderia deixar de expressar minha

    imensa gratido.

    Cleber de Oliveira Alves

  • RESUMO

    ALVES, Cleber O.; PEIXOTO, Egleson J. S. (2011). Estudo comparativo de custo entre alvenaria estrutural e paredes de concreto armado moldadas no local com frmas de

    alumnio. TCC (Graduao em Engenharia Civil) Centro de Cincias Exatas e

    Tecnologia, Universidade da Amaznia, Belm, 2011.

    A definio do mtodo estrutural para um projeto de fundamental importncia para o

    custo da obra, pois a partir deste sero feitos os projetos complementares necessrios

    para compatibilizao de todos os outros, portanto, esta escolha requer estudos

    preliminares. Desta forma, o objetivo principal deste trabalho apresentar o estudo

    comparativo entre a Alvenaria Estrutural e as Paredes de Concreto Armado Moldadas

    no Local com Frma de Alumnio, tendo como base de anlise duas construes de

    portes diferentes, ainda em fase de projeto, sendo dimensionadas pelos dois mtodos

    construtivos do qual este trabalho se prepe, visando retirar as principais informaes e

    alimentar com esses dados uma planilha de parametrizao, que nos levar a anlise de

    viabilidade. E, desta anlise, observou-se que a viabilidade construtiva do mtodo

    depende do porte da construo, sendo que em obras de residncias isoladas sua

    viabilidade com a Alvenaria Estrutural, enquanto que obras residenciais verticais j

    tem menos custo com a utilizao do mtodo executivo das Paredes de Concreto

    Armado Moldadas no Local com Frma de Alumnio.

    PALAVRAS -CHAVE: Mtodo Estrutural. Comparativo de Custo. Alvenaria

    Estrutural. Paredes de Concreto Armado Moldadas no Local. Frma de Alumnio.

  • ABSTRACT

    ALVES, Cleber O.; PEIXOTO, Egleson J. S. (2011). A Comparative study of cost

    between structural masonry and walls reinforced concrete cast in place with

    aluminum mold. CBT (Graduation in Civil Engineering) Center for Science and

    Technology, Universidade da Amaznia, Belm, 2011.

    The definition of the structural method for a project is of fundamental importance to the

    cost of the construction, because from it will be necessary to make project compatibility

    of all others. Thus, this choice requires preliminary studies. So, the main objective of

    this work is to present a comparative study between structural masonry and walls

    reinforced concrete cast in place with aluminum mold, based on analysis of two

    buildings of different sizes, still in the design phase, being scaled by the two

    construction methods, in order to remove the key information and feeding that data to a

    spreadsheet of parameters that will lead to feasibility analysis. And this analysis, it was

    observed that the viability of the constructive method depends of the constructive size,

    being residential construction isolated its viability is with structural masonry, while

    vertical residential construction has less costs when used the method executive of walls

    reinforced concrete cast in place with aluminum mold.

    KEY WORDS: Structural Method, Comparative Cost. Structural Masonry. Walls

    Reinforced Concret Cast in Place. Aluminum Mold.

  • LISTA DE FIGURA

    Figura 01 - Projeto modulado em um retculo espacial de referncia. ........................... 23

    Figura 02 - Exemplo da famlia de blocos de concreto. ................................................. 24

    Figura 03 - Exemplo da famlia de blocos cermico. ..................................................... 24

    Figura 04 - Exemplo de amarrao em paredes tipo L, T e X. ....................................... 25

    Figura 05 - Marcao da 1 fiada de alvenaria. .............................................................. 26

    Figura 06 - Levantamento de alvenaria. ......................................................................... 27

    Figura 07 - Marcao dos pontos da ferragem vertical. ................................................. 27

    Figura 08 - Grauteamento da canaleta. ........................................................................... 28

    Figura 09 - Instalaes Hidro sanitrias. ........................................................................ 28

    Figura 10 Instalaes Eltricas. ................................................................................... 29

    Figura 11 - Formas de Alumnio. ................................................................................... 32

    Figura 12 - Forma Plasticas. ........................................................................................... 32

    Figura 13 - Formas em Ao ............................................................................................ 33

    Figura 14 Forma em Est. a de ao galvanizado e chapa de compensado plastificado. 34

    Figura 15 Forma metlica revestida com chapa de laminado fenlico de alta presso.

    ........................................................................................................................................ 34

    Figura 16 - Estrutura metlica e chapa compensada. ..................................................... 35

    Figura 17 - Estrutura metlica e chapa de compensado 12 mm. .................................... 36

    Figura 18 - Fundao tipo radier. ................................................................................... 40

    Figura 19 Montagem de armadura principal. .............................................................. 41

    Figura 20 - Posicionamentos das tubulaes eltricas.................................................... 41

    Figura 21 - Posicionamenos das tubulaes eltricas e hidrulicas. .............................. 42

    Figura 22 - Espaadores plsticos nas ferragens. ........................................................... 42

    Figura 23 - Espaadores plsticos nos eletrodutos. ........................................................ 43

    Figura 24 - Aplicao do desmoldante. .......................................................................... 43

    Figura 25 - Montagem dos painis internos de frmas de alumnio. ............................. 44

    Figura 26 - Montagem pareada dos painis intermos e externos simultneos. .............. 44

    Figura 27 - Posicionamento das buchas que determina a espessura das paredes. .......... 45

    Figura 28 - Posicionamento das buchas que determina a espessura das paredes. ......... 45

    Figura 29 - Rguas para alinhamentos dos painis......................................................... 46

    Figura 30 - Escoramento das lajes. ................................................................................. 46

    Figura 31 - Instalao de eletrodutos e pontos de luz em laje-piso. ............................... 47

  • Figura 32 - Teste de Slump. ........................................................................................... 47

    Figura 33 - Teste de Slump. ........................................................................................... 48

    Figura 34 - Pontos para incio da concretagem. .............................................................. 48

    Figura 35 - Concretagem das paredes. ........................................................................... 49

    Figura 36 - Concretagem da laje. ................................................................................... 50

    Figura 37 - Escoras metlicas. ........................................................................................ 51

    Figura 38 - Limpeza das formas. .................................................................................... 51

    Figura 39 - Planta Baixa do Trreo da Residncia Unifamiliar ..................................... 59

    Figura 40 - Planta Baixa do Pavimento Superior da Residncia Unifamiliar ................ 59

    Figura 41 - Vistas Frontais e Laterais da Residncia Unifamiliar .................................. 60

    Figura 42 - Cortes frontais e laterais da Residncia Unifamiliar ................................... 60

    Figura 43 - Planta Baixa do Trreo do Residencial Multifamiliar ................................. 68

    Figura 44- Planta Baixa dos Pav. Tipos do Residencial Multifamiliar .......................... 68

    Figura 45 - Vistas e Cortes (Frontais e Laterais) ............................................................ 68

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 01 - Tabela comparativa dos sistemas de frmas. .............................................. 39

    Tabela 02 - Planilha de Parametrizao de Custo - Informaes Gerais........................ 54

    Tabela 03 - Dados bsicos de entrada ............................................................................ 55

    Tabela 04 - Planilha de Parametrizao de Custo - Dados da Alvenaria Estrutural. .... 56

    Tabela 05 - Planilha de Parametrizao de Custo - Dados das Paredes de Concreto.... 57

    Tabela 06 - Planilha de Parametrizao de Custo - Comparativo Analtico ................. 58

    Tabela 07 - Planilha de Parametrizao de Custo - Comparativo Simplificado ........... 58

    Tabela 08 - Quadro de Parametrizao de Custo - Informaes gerais da obra Unifamiliar ... 61

    Tabela 09 -Dados bsicos de entrada da Residncia Unifamiliar ................................. 62

    Tabela 10 -Dados bsicos de entrada da Residncia Unifamiliar ................................. 62

    Tabela 11 - Dados da Alvenaria Estrutural da Residncia Unifamiliar. ........................ 63

    Tabela 12 - Quadro de Parametrizao de Custo - Dados das Paredes de Concreto ..... 64

    Tabela 13 - Comparativo Analtico da Residncia Unifamiliar ..................................... 65

    Tabela 14 - Comparativo Analtico da Residncia Unifamiliar ..................................... 66

    Tabela 15 - Comparativo Simplificado Resumo de custo da Residncia Unifamiliar ..... 67

    Tabela 16 - Quadro de Parametrizao de Custo - Informaes gerais da obra Multifamiliar . 69

    Tabela 17 - Dados bsicos de entrada da Residencial Multifamiliar ............................ 70

    Tabela 18 - Dados bsicos de entrada da Residencial Multifamiliar ............................ 70

    Tabela 19 - Dados da Alvenaria Estrutural do Residencial Multifamiliar. .................... 71

    Tabela 20 - Quadro de Parametrizao de Custo - Dados das Paredes de Concreto ..... 72

    Tabela 21 - Comparativo Detalhado do Residencial Multifamiliar ............................... 73

    Tabela 22 - Comparativo Detalhado do Residencial Multifamiliar ............................... 74

    Tabela 23 - Comparativo Simplificado Resumo de custo do Residencial Mulifamiliar .. 75

    Tabela 24- Aumento do nmero de unidades habitacionais do Residencial Multifamiliar . 76

    Tabela 25 - Resumo comparativo da projeo para simulao de dois prdios. ............ 77

    Tabela 26 - Aumento do nmero de unidades habitacionais do Residencial Multifamiliar 78

    Tabela 27 - Resumo comparativo da projeo para simulao de trs prdios. ............. 79

    file:///C:/Users/Egleson/Desktop/TCC/TCC%20-%20Oficial.docx%23_Toc311720960file:///C:/Users/Egleson/Desktop/TCC/TCC%20-%20Oficial.docx%23_Toc311720961
  • LISTA DE GRFICOS

    Grfico 01 - Grfico de projeo de custo por prdio construdo simultaneamente ................... 80

    Grfico 02 - Grfico de projeo de custo pelo tempo ................................................................ 80

  • LISTA DE SMBOLOS

    ABNT

    NBR

    UNAMA

    PCAE-NA

    PCAE-PA

    PCAE-TA

    PCAE-P

    ABCP

    ABESC

    IBTS

    ACI

    DTU

    IBDA

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Norma Brasileira

    Universidade da Amaznia

    Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural No Armada

    Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural Parcialmente Armada

    Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural Totalmente Armada

    Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural Protendido

    Associao Brasileira de Cimento Portland

    Associao Brasileira de Servios de Concretagem

    Instituto Brasileiro de Tela Soldada

    American Concrete Institute

    Documents Techniques Unifies

    Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura

  • SUMRIO

    CAPTULO 1 INTRODUO ................................................................................ 17

    1.1 TEMA EM ESTUDO ........................................................................................... 17

    1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 17

    1.3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 18

    CAPTULO 2 REVISO BIBLIOGRFICA ........................................................ 19

    2.1 ALVENARIA ESTRUTURAL ............................................................................ 19

    2.1.1 Histrico ........................................................................................................ 19

    2.1.2 Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural (PCAE) ........................... 20

    2.1.3 Parmetros da Alvenaria Estrutural .......................................................... 22

    2.1.3.1 Modulao ............................................................................................... 22

    2.1.3.2 Tipos de Blocos ....................................................................................... 23

    2.1.3.3 Amarrao de Paredes ............................................................................. 25

    2.1.4 Execuo da Alvenaria Estrutural ............................................................. 26

    2.1.4.1 Marcao da 1 fiada................................................................................ 26

    2.1.4.2 Levantamento da Alvenaria ..................................................................... 26

    2.1.4.3 Ferragem e Grauteamento ....................................................................... 27

    2.1.4.4 Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Eltricas ........................................ 28

    2.1.5 Vantagens e Desvantagens da Alvenaria Estrutural ................................. 29

    2.2 PAREDES DE CONCRETO ARMADO MOLDADAS NO LOCAL ................ 30

    2.2.1 Histrico ........................................................................................................ 30

    2.2.2 Tipos de Forma ............................................................................................. 31

    2.2.2.1 Especificao Tcnica de Formas Usadas em Parede de Concreto. ........ 31

    2.2.3 Caractersticas Gerais do Projeto ............................................................... 36

    2.2.4 Comparativo do Sistema de Paredes de Concreto com Diferentes Frmas . 39

    2.2.5 Processo Construtivo em Paredes de Concreto Moldadas no Local ....... 39

    2.2.5.1 Fundao .................................................................................................. 39

  • 2.2.5.2 Armao e Modelagem ............................................................................ 40

    2.2.5.3 Frmas ..................................................................................................... 43

    2.2.5.4 Lajes ........................................................................................................ 46

    2.2.5.5 Aplicao do Concreto ............................................................................ 47

    2.2.5.6 Desforma ................................................................................................. 50

    2.2.5.7 Cura do Concreto ..................................................................................... 51

    2.2.5.8 Acabamento ............................................................................................. 52

    CAPTULO 3 METODOLOGIA ............................................................................. 53

    CAPTULO 4 ESTUDO DE CASO ......................................................................... 54

    4.1 PLANILHA DE PARAMETRIAO DE CUSTO ............................................ 54

    4.2 RESIDNCIA UNIFAMILIAR ........................................................................... 59

    4.2.1 Anlise Comparativa de Custo da Residncia Unifamiliar ...................... 60

    4.3 RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR ................................................................... 67

    4.3.1 Anlise Comparativa de Custo da Residencial Multifamiliar ................. 69

    4.3.2 Anlise de Projeo Residencial Multifamiliar ......................................... 76

    CAPTULO 5 CONCLUSO .................................................................................. 81

    5.1 RESIDNCIA UNIFAMILIAR ........................................................................... 81

    5.2 RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR ................................................................... 81

    5.3 PROPOSTAS PARA ANLISES FUTURAS ..................................................... 82

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................................... 83

  • 17

    CAPTULO 1 INTRODUO

    1.1 TEMA EM ESTUDO

    Esta pesquisa visa o estudo comparativo de custo de dois mtodos estruturais,

    que esto sendo utilizados com freqncia entre os empreendedores do ramo no

    mercado nacional, principalmente no mercado paraense, devido rapidez e facilidade

    de execuo oferecida por estas duas tecnologias: Alvenaria Estrutural e Paredes de

    Concreto Armado Moldadas no Local com Frmas de Alumnio. O objetivo deste

    estudo demonstrar a viabilidade econmica e construtiva para edificaes que utilizem

    estes mtodos, para isso, ir se comparar duas obras de diferentes portes, uma casa

    trrea e uma edificao de cinco pavimentos, onde sero feitos os levantamentos

    necessrios para alimentar uma planilha de parametrizao para a anlise que este

    trabalho se prope. Desta forma, este trabalho, alm de expor e comparar as duas

    tecnologias, levar um conhecimento sobre vantagens, desvantagens e utilizao para os

    mtodos citados.

    1.2 JUSTIFICATIVA

    A Alvenaria Estrutural o um dos processos construtivos mais antigos que se

    tem conhecimento que desde a antiguidade vem sendo utilizada. Ao longo dos anos,

    este processo foi se aperfeioando e sendo inserido no mercado construtivo

    efetivamente como uma das alternativas mais viveis e eficazes do ponto de vista de

    segurana e econmico.

    O mtodo de paredes de concreto armado moldadas no local com frmas de

    alumnio comeou a ser exposto h pouco tempo no mercado da construo civil,

    mesmo assim no ocupa um lugar relevante entre as alternativas de mtodo executivo

    estrutural. No mercado paraense, este mtodo ainda desconhecido, ou simplesmente,

    no levado em considerao devido falta de conhecimento ou receio na utilizao

    por ser uma tecnologia nova.

    Os novos processos construtivos vm sendo utilizados como um recurso que

    ajudar minimizar o quantitativo de mo de obra ou suprir a falta dela no mercado, tendo

    em vista que nos ltimos cinco anos, ocorreu uma grande demanda na construo civil,

    principalmente no mercado imobilirio que foi incentivado por programas

    governamentais, facilidade de crdito junto a instituies bancrias, crescimento da

    renda econmica, taxas e prazos acessveis para pagamento de imveis, entre outros.

  • 18

    Portanto, um dos focos deste trabalho ser abordar os aparentes resultados satisfatrios

    para suprir a falta de mo de obra, segurana na construtibilidade e viabilidade

    econmica e executiva de edificaes, mostrando qual a melhor escolha entre os dois

    mtodos executivos.

    Todos os resultados para as anlises sero obtidas atravs de oramentos feitos

    de obras reais, que se encontram em fase de projeto, sendo que cada obra ser feita sob

    os dois mtodos (Alvenaria Estrutural e Paredes de Concreto Armado Moldadas no

    Local com Frmas de Alumnio) e por fim fazer as devidas comparaes que a

    proposta deste trabalho.

    1.3 OBJETIVOS

    Geral:

    Realizar um estudo comparativo de duas obras de portes distintos, utilizando

    dois processos construtivos, Alvenaria Estrutural e o processo construtivo em Paredes

    de Concreto Armado Moldadas no Local com Frmas de Alumnio e expor as vantagens

    e desvantagens para realizao das mesmas, sob a anlise da viabilidade econmica e

    construtiva.

    Especficos:

    Conhecer o processo construtivo da Alvenaria Estrutural e da Parede de

    Concreto Armado Moldadas no Local com Frmas de Alumnio;

    Comparar os dois mtodos executivos de estudo deste trabalho;

    Apresentar os dados oramentrios de duas obras (residncia unifamiliar e

    residencial multifamiliar) cada obra sendo executada pelos dois mtodos propostos;

    Comparar o custo do material empregado entre os dois mtodos;

    Estimar o tempo e mo de obra para cada um dos mtodos;

  • 19

    CAPTULO 2 REVISO BIBLIOGRFICA

    2.1 ALVENARIA ESTRUTURAL

    2.1.1 Histrico

    A alvenaria est entre as mais antigas formas de construo empregadas pelo

    homem. Desde a Antigidade ela tem sido utilizada largamente pelo ser humano em

    suas habitaes, monumentos e templos religiosos. Apesar do uso intenso da alvenaria,

    apenas no incio de presente sculo, por volta de 1920, passou-se a estud-la com base

    em princpios cientficos e experimentao laboratorial. Esta postura possibilitou o

    desenvolvimento de teorias racionais que fundamentam a arte de se projetar em

    alvenaria estrutural (ACCETTI, 1998).

    Para Kalil (2007) com o passar do tempo, foi descoberta uma alternativa para a

    execuo dos vos: os arcos. Estes seriam obtidos atravs do arranjo entre as unidades.

    Assim foram executadas pontes e outras obras de grande beleza, obtendo maior

    qualidade alvenaria estrutural. Um exemplo disso a parte superior da igreja de Notre

    Dame, em Paris.

    No final dos anos 40, se iniciaram estudos mais aprofundados sobre estruturas de

    alvenaria na Europa. Nos Estados Unidos, nos anos 50, iniciou-se o desenvolvimento de

    regras prticas para a alvenaria, resultando na publicao de cdigos de construo.

    Atualmente, em pases como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, a alvenaria

    estrutural atinge nveis de clculo, execuo e controle similares aos aplicados nas

    estruturas de ao e concreto, constituindo-se em um econmico e competitivo sistema

    (RAUBER, 2005).

    O marco inicial da Moderna Alvenaria Estrutural aconteceu em 1951, quando foi

    edificado na Sua um edifcio de 13 andares com paredes de 37 cm de espessura em

    alvenaria estrutural no-armada, evidenciando as vantagens deste processo construtivo.

    A partir da intensificaram-se as pesquisas, e os avanos tecnolgicos, tanto dos

    materiais quanto das tcnicas de execuo, foram sucessivos, disseminando-se por todo

    o mundo atravs de diversos congressos e conferncias internacionais (ROMAN, 2000).

    Rauber (2005), diz ainda que a alvenaria estrutural no-armada foi introduzida

    no Brasil, somente em 1977, na construo de edifcios de 9 pavimentos em bloco

    slico-calcrio em SP. O incio da dcada de 80 marcou a introduo dos blocos

    cermicos na alvenaria estrutural.

  • 20

    Conforme Sabbatini (2002), o emprego de paredes resistentes de alvenaria na

    estrutura suporte de edifcios no se constitui em uma inovao tecnolgica recente. Na

    realidade at o incio deste sculo a alvenaria era o mais utilizado, seguro e durvel

    material estrutural e o nico aceito na estruturao de edificaes de grande porte.

    Segundo Colho (1998) a alvenaria estrutural hoje sem dvida alguma, um dos

    mtodos mais colocados em prtica, na rea da construo civil. Este processo

    construtivo, por fazer parte de um sistema de construo industrializada, tem sido

    aprimorado em sua utilizao, no que diz respeito ao uso de novos materiais, uma vez

    que, tambm, desde sua fundao, tem-se utilizado o princpio construtivo das

    Alvenarias Estrutuais.

    Com incio da produo de Blocos de concreto de alta resistncia em 1966, a

    Reago assumiu em carter de pioneirismo a introduo da alvenaria estrutural com

    blocos vazados de concreto no mercado da construo civil. (TAUIL e RACCA, 1981)

    Este processo tornou-se uma soluo para projetos de pequenos prdios, pela

    simplicidade do processo. Isso, porm, contribui, satisfatoriamente, em diversos fatores

    para a abertura de uma aceitao por parte do pblico alvo, e dando, por conseguinte,

    maior desempenho por parte das construtoras na opo pelo processo construtivo que,

    para ns, parece ser novo, mas na verdade, uma tcnica antiga que ressurgiu no Brasil

    (COLHO, 1998).

    2.1.2 Processo Construtivo de Alvenaria Estrutural (PCAE)

    Para Sabbatini (2002) um especfico modo de se construir edifcios que se

    caracterizam por empregar como estrutura suporte paredes de alvenaria e lajes

    enrijecedoras, por tambm serem dimensionados segundo mtodos de clculo racionais

    e de confiabilidade determinvel e ter um alto nvel de organizao de produo de

    modo a possibilitar projetos e construo racionais.

    A alvenaria estrutural um sistema construtivo que utiliza peas industrializadas

    de dimenses e peso que as fazem manuseveis, ligadas por argamassa, tornando o

    conjunto monoltico. Estas peas industrializadas podem ser moldadas em: Cermica,

    Concreto ou Slico-calcrio. (BONACHESKI, 2006 apud KALIL, 2007).

    A diferena fundamental entre o uso tradicional da alvenaria e a alvenaria

    estrutural que este ltimo de dimensionamento e construo racional, enquanto que,

    na alvenaria convencional, a estrutura dimensionada e construda empiricamente. O

    dimensionamento atravs de clculo estrutural, com fundamentao tcnico-cientfica,

  • 21

    permite a obteno de edifcios com segurana estrutural conhecida, semelhante

    obtida com estruturas reticuladas de concreto armado, e compatvel com as exigncias

    da Sociedade Brasileira para edifcios multipavimentos (SABBATINI, 2002).

    Este tipo de processo construtivo tambm chamado de alvenaria auto portante,

    pois so destinadas a absorver as cargas das lajes e sobrecarga, sendo necessrio para o

    seu dimensionamento utilizao da NBR 10837 e NBR 8798, observando que sua

    espessura nunca dever ser inferior a 14,0 cm (espessura do bloco) e resistncia

    compresso mnima fbk 4,5 MPa. (NASCIMENTO, 2002).

    Neste processo construtivo, existem as subdivises do tipo de alvenaria auto

    portante, dependendo da forma de utilizao, tais como:

    PCAE No-Armada (PCAE-NA) que empregam como estrutura suporte

    paredes de alvenaria sem armao. Os reforos metlicos so colocados apenas com

    finalidades construtivas (em cintas, vergas, contravergas, na amarrao entre paredes e

    nas juntas horizontais com a finalidade de evitar fissuras localizadas).

    PCAE Parcialmente Armada (PCAE-PA) que empregam como estrutura

    suporte paredes de alvenaria sem armao e paredes com armao. Estas ltimas se

    caracterizam por terem os vazados verticais dos blocos preenchidos com graute (um

    micro-concreto de grande fluidez) envolvendo barras e fios de ao. Os PCAE-PA so

    dimensionados como os PCAE-NA, porm, quando no dimensionamento surgem

    trechos da estrutura com solicitaes que provoquem tenses acima das admissveis,

    estes trechos so dimensionados como alvenaria armada (SABBATINI, 2002).

    PCAE Totalmente Armada (PCAE-TA) alvenaria estrutural armada de blocos

    vazados de concreto, aquela construda com blocos vazados de concreto, assentados

    com argamassa, na qual certas cavidades so preenchidas continuamente com graute,

    contendo armaduras envolvidas o suficiente para absorver os esforos calculados, alm

    daquelas armaduras com finalidade construtiva ou de amarrao (ABNT, NBR-10837).

    PCAE Protendida (PCAE-P), reforada por uma armadura ativa (pr-

    tensionada) que submete a alvenaria a esforos de compresso (RAUBER, 2005).

    Na alvenaria estrutural as paredes funcionam como os elementos estruturais a

    edificao. A estabilidade do conjunto depender do correto arranjo espacial das

    paredes, que devero resistir s cargas verticais (peso prprio e cargas de ocupao) e

    s cargas laterais (ao do vento, empuxo da terra, etc.), sendo que as laterais devero

  • 22

    ser absorvidas pelas lajes e transmitidas s paredes estruturais paralelas direo do

    esforo lateral (ROMAN, 2000).

    Ainda, segundo Roman (2000) uma parede de alvenaria pode suportar pesadas

    cargas verticais e horizontais paralela ao seu plano, mas comparativamente fraca s

    cargas horizontais que atuam perpendicularmente ao seu plano. O grande desafio do

    projetista , portanto, minimizar as tenses de trao que possam vir a aparecer. Com

    este propsito, podem ser adotados os seguintes procedimentos:

    Troca da forma das paredes;

    Arranjo apropriado (distribuio uniforme) das paredes, buscando uma

    distribuio homognea das cargas verticais;

    O arranjo deve ser pensado de maneira que as paredes sejam dispostas sempre

    em duas direes, para que se estabilizem e se enrijeam mutuamente, anulando os

    esforos horizontais;

    Utilizao das lajes para aplicao das cargas verticais nas paredes, amarrao

    da estrutura e distribuio das cargas horizontais (a laje deve funcionar como um

    diafragma rgido);

    Utilizao de escadas, poos de elevadores e de conduo de dutos para

    obteno de rigidez lateral;

    Utili zao de plantas simtricas, com peas de dimenses no muito grandes;

    Repetio do mesmo arranjo arquitetnico em todos pavimentos, sobrepondo

    elementos sujeitos compresso.

    2.1.3 Parmetros da Alvenaria Estrutural

    2.1.3.1 Modulao

    A modulao fundamental para a economia e a racionalizao da edificao

    em alvenaria estrutural. Modular um arranjo arquitetnico significa acertar suas

    dimenses em planta e tambm o p-direito da edificao, atravs das dimenses das

    unidades, com o objetivo de reduzir ao mximo os cortes e ajustes na execuo das

    paredes. H dois tipos de modulao: a horizontal e a vertical, tal como ilustra a Figura

    01 (BONACHESKI, 2006 apud KALIL, 2007).

    Os detalhes construtivos fornecidos pelo projetista devem conter todas as

    informaes necessrias para a confeco das alvenarias estruturais. As medidas

    modulares dos blocos so uma das principais exigncias, pois so de fundamental

    importncia para a racionalizao da construo. (COLHO, 1998).

  • 23

    Ainda segundo Colho (1998) o projeto deve ser modulado objetivando, assim

    facilitar sua execuo at no que diz respeito utilizao de outros produtos

    padronizados alm de minimizar o custo da construo. Todas as dimenses horizontais

    precisam ser fornecidas em mltiplo a metade do comprimento do bloco, enquanto que

    na vertical as medidas devem ser fornecidas em mltipla da altura nominal do bloco.

    importante que haja uma interao do projetista estrutural com o arquiteto

    durante a fase de elaborao do projeto arquitetnico, pois a escolha da modulao

    define as dimenses possveis a serem utilizadas no projeto (ACCETTI, 1998).

    Figura 01 - Projeto modulado em um retculo espacial de referncia.

    Fonte: ROMAN, 2000.

    2.1.3.2 Tipos de Blocos

    Conforme Accetti (1998) a primeira definio a ser feita o tipo de bloco que

    ser utilizado. Para tanto, devem ser consideradas todas as caractersticas dos materiais

    e produtos existentes no mercado onde ser construdo o edifcio, para que seja tomada

    uma deciso segura, econmica e com um conforto ambiental adequado finalidade a

    que se destina. Existem vrios tipos de blocos, sendo os principais: os blocos de

    concreto (ver Figura 02), os blocos cermicos (ver Figura 03), os blocos slico-calcrios,

    com as mais variadas dimenses e resistncias.

  • 24

    Figura 02 - Exemplo da famlia de blocos de concreto.

    Fonte: RAUBER, 2005.

    Figura 03 - Exemplo da famlia de blocos cermico.

    Fonte: PALLOTTI, 2003 apud RAUBER, 2005.

    Os Blocos de concreto, tal como ilustrado na Figura 02, so obtidos por

    prensagem e vibrao de concretos com consistncia seca, dentro de formas de ao com

  • 25

    dimenses regulares, devendo ser curados em ambiente com alta umidade por pelo

    menos 7 dias. Normalmente so assentados na posio em que os furos estejam na

    vertical, contribuindo para que pequenas reas de argamassa entrem em contato para a

    colagem entre os blocos. Utilizados h muitos anos para alvenaria auto portante e de

    vedao, deve-se evitar o uso quando se apresentarem ainda com umidade elevada,

    devido ao alto ndice de retrao e variao dimensional (ABNT - NBR 7173,1982).

    2.1.3.3 Amarrao de Paredes

    Estudos realizados, mediante modelagem por elementos finitos, demonstram a

    grande influncia das amarraes entre paredes estruturais na distribuio de tenses, o

    que consiste num dos mecanismos essenciais do seu desempenho estrutural, tanto da

    capacidade portante individual dos painis, como do conjunto da edificao.

    (CORRA; RAMALHO, 1989 apud ACCETTI, 1998).

    Vilat e Franco (2000) dizem que na amarrao da alvenaria nos cantos, o

    procedimento que melhor satisfaz a transmisso dos esforos entre painis e a

    simplicidade de execuo, seria o de alternar um bloco de cada painel a cada fiada,

    como mostra a Figura 04.

    A amarrao de paredes contribui na preveno do colapso progressivo, pois

    prov a estrutura de caminhos alternativos para transferncia de foras no caso de

    ocorrncia de uma runa localizada provocada por uma ao excepcional. Alm disso, a

    amarrao serve de contraventamento para as paredes (ACCETTI, 1998).

    Figura 04 - Exemplo de amarrao em paredes tipo L, T e X.

    Fonte: Vilat e Franco, 2000.

  • 26

    2.1.4 Execuo da Alvenaria Estrutural

    2.1.4.1 Marcao da 1 fiada

    A primeira fiada deve ser executada com preciso, pois as outras iro ser feitas

    conforme o posicionamento dos blocos colocados nela. Antes de iniciar a marcao

    estude bem os projetos de modulao, marque na laje ou cintamento os eixos da

    alvenaria e da obra, sempre verificando o esquadro e assim iniciar a marcao pelos

    cantos das paredes externas (ver Figura 05).

    Figura 05 - Marcao da 1 fiada de alvenaria.

    Fonte: Mltipla Engenharia, 2011.

    2.1.4.2 Levantamento da Alvenaria

    Deve-se colocar os escantilhes e esticar as linhas, em seguida coloca-se a

    argamassa de cada bloco da fiada assentada, na medida certa da junta horizontal,

    coloque dois cordes verticais de argamassa num dos lados menores do bloco que vai

    assentar, um de cada lado, na medida certa.

    Somente aps as etapas anteriormente citadas, assente os blocos estruturais e

    coloque-o no nvel, com a ajuda da linha e da rgua com bolha, acertando o prumo e o

    alinhamento do bloco com a ajuda da rgua com bolha. Seguir os mesmo passos para a

    continuao da elevao das paredes (ver Figura 06).

  • 27

    Figura 06 - Levantamento de alvenaria.

    Fonte: Mltipla Engenharia, 2011.

    2.1.4.3 Ferragem e Grauteamento

    Verificar em projeto os locais de chumbamento (ver Figura 07) e

    posicionamento da ferragem vertical e horizontal das paredes. A ferragem colocada

    solta, tanto verticalmente nos furos, quanto horizontalmente nas canaletas dos blocos. O

    graute feito com cimento, areia e pedrisco e deve ter bastante gua, para preencher

    todos os vazios. O graute deve ser lanado nos furos dos blocos no mximo a cada seis

    fiadas. Nas canaletas, o graute lanado ao longo da fiada da mesma, como mostra a

    Figura 08.

    Figura 07 - Marcao dos pontos da ferragem vertical.

    Fonte: Mltipla Engenharia, 2011.

  • 28

    Figura 08 - Grauteamento da canaleta.

    Fonte: Mltipla Engenharia, 2011.

    2.1.4.4 Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Eltricas

    As tubulaes hidrulicas descem por "shafts" ou em paredes com espessura

    menor e horizontalmente so colocadas na canaleta (ver Figura 09), que depois so

    preenchidas. Os blocos de paredes estruturais no podem ser cortados para a passagem

    de tubulaes. Os furos dos blocos em paredes estruturais no podem ser usados para a

    passagem de tubulaes hidrulicas ou de gs. Os eletrodutos passam pelos furos dos

    blocos e devem ser colocados medida que se levanta a parede (ver Figura 10). Os

    blocos com rasgos para caixas de interruptores e tomadas devem ser assentados nos

    lugares certos, conforme as paginaes. Dar especial ateno para o lugar certo de

    assentamento dos blocos com rasgos para as caixas.

    Figura 09 - Instalaes Hidro sanitrias.

    Fonte: Mltipla Engenharia, 2011.