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Estudio de caso sobre abogacía: formando a la opinión pública, campaña de homosexuales, de...
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Estudio de caso sobre abogacía: formando a la opinión pública, campaña de homosexuales, de Brasil
HomossexuaisHomossexuais
junho-2002junho-2002
Capítulo 1: Capítulo 1:
A encomendaA encomenda
A decisão: fazer uma campanha para HSH
dados epidemiológicos mostram leve recrudescimento da epidemia no Brasil entre homossexuais jovens
Ação preventiva - reforçar o movimento que primeiro se colocou contra a aids
Descrição do Problema
HSH = Refere-se à prática sexual, independentemente da orientação (homens que fazem sexo com homens).
Homossexual = Refere-se à orientação sexual.
1) HSH ou Homossexuais?
2) O perfil da população
A probabilidade de estar infectado pelo HIV entre os HSH é 11 vezes maior que entre os heterossexuais.
A epidemia volta a crescer entre homossexuais jovens (menos de 24 anos): Crescimento de 17,6% entre 95 e 98.
A percepção do público é de que a queda no uso do preservativo após o acesso aos ARV é maior entre homossexuais jovens (52% acreditam que os jovens estão se prevenindo menos)
Quase a metade dos homossexuais têm menos de 25 anos.
A grande maioria tem o 2º grau ou mais e 36% ganham mais de 10 salários mínimos.
Grande freqüência de parceiros ocasionais e baixo uso de preservativo com parceiros fixos.
78% buscam seus parceiros em bares, saunas e boates
27% nunca fizeram o teste anti-HIV
2) O perfil da população
Os objetivos da campanha
Diminuir as situações de risco a que se expõem os homossexuais, promovendo o uso do preservativo e do gel lubrificante.
Promover a auto-estima dos homossexuais.
Homossexuais 15 a 25 anos
Homossexuais 15 a 25 anos
Público
Situações de risco:baixo uso do preservativo com parceiros fixos e vida sexual ativa com múltiplos parceiros
Situações de vulnerabilidade: baixa auto-estima; dificuldadede alcançar redes de apoio;sensação de solidão.
Fonte: Ministério da Saúde
Público secundário
Profissionais de Saúde e
Profissionais de Educação
Profissionais de Saúde e
Profissionais de Educação
•Dificuldade no relacionamento e preconceito no acolhimento dos homossexuais
•Dificuldade de aceitação das diferenças de orientação sexual
•Dificuldade no reconhecimento dos homossexuais não estereotipados.
Mensagens
Ênfase em prevenção, ressaltando o uso do preservativo e do gel, procurando estimular a responsabilidade individual (existe ainda a postura de que apenas um dos parceiros tem a responsabilidade do uso, seja porque é mais velho, soropositivo, ou assume a identidade sexual).
Estímulo ao diagnóstico, com o cuidado de não fazer associação com a renúncia ao preservativo.
A mensagem deve associar o uso do preservativo ao prazer e promover a auto-estima e auto-aceitação.
Homossexuais 15 a 25 anos
Homossexuais 15 a 25 anos
Profissionais de SaúdeProfissionais de Saúde
Mensagens
Ênfase na aceitação das diferenças e acolhimento humanizado. Aconselhamento para utilização do preservativo e estímulo ao diagnóstico.
Profissionais de EducaçãoProfissionais de Educação
Ênfase na aceitação das diferenças de orientação sexual e na necessidade de estimular a atuação contra o preconceito. Aconselhar para utilização do preservativo e estímulo ao
diagnóstico.
Internet
Meios de acesso
Anúncios em classificados
Cinemas (comerciais e pornôs)
Revistas (e outros veículos dirigidos ao público)
Cartazes auto-colantes
Adesivos
“ Flyers ”
Projetos de intervenção*
Homossexuais 15 a 25 anos
Homossexuais 15 a 25 anos
Meios de acesso
E a TV???
Consolidação do processo participativo da sociedade civil na discussão das campanhas
de aids
Capítulo 2: Capítulo 2:
O vai e volta da agênciaO vai e volta da agência
1) maio de 2001: inicia a discussão no programa sobre a campanha de
homossexuais.
2) Julho de 2001: discussão é ampliada para o comitê assessor de
homossexuais
3) agosto de 2001: primeira apresentação da estratégia de comunicação:
estereótipo claro dos homossexuais. Revisão da mensagem. Reforço na
mensagem de auto-estima.
3) agosto de 2001: segunda apresentação da agência: Auto-estima = eu
me amo, uso camisinha. Revisão do conceito de auto-estima: eu não posso
me amar, se sou visto como uma aberração da natureza. A sociedade
precisa aprender a me aceitar.
5) Setembro de 2001: Linha de comunicação aprovada pelo Programa e,
principalmente, pelo comitê assessor de homossexuais
7) Setembro a outubro de 2001: produção das peças e articulação com
parceiros (ministério da educação)
8) Outubro de 2001 a junho de 2002: em busca do adequado momento
político para veiculação.
9) Veiculação: junho de 2002
Capítulo 3: Capítulo 3:
PeçasPeças
Comercial para TVComercial para TV
......
Peças GráficasPeças Gráficas
+ classificados de jornal+ classificados de jornal
Capítulo 4: Capítulo 4:
A estratégia de defesaA estratégia de defesa
A campanha é polêmica. Os ruídos seriam grandes (foram muito grandes). Para preparar o terreno para a veiculação da campanha, a opinião pública foi avisada, gradativamente, do problema e da necessidade de uma ação contundente. 1) No momento da decisão (12 meses antes da campanha ser veiculada) - Imprensa é avisada de que volta a crescer a epidemia em homossexuais2) No momento de produção das peças (6 meses antes da veiculação) - o Programa Brasileiro de Aids divulga pesquisa nacional sobre o comportamento e o uso do preservativo entre homossexuais3) Às vesperas da campanha (1 mês antes da veiculação): reunião com ONGs para montar estratégias de defesa: a)Quem responde às críticas da igreja? Sociedade Civil b)Quem responde à opinião pública de forma geral? Governoc) Elencar nomes reconhecidos em âmbito nacional para escrever artigos na imprensa a favor da campanha 1 semana antes da veiculação4) Coletiva de imprensa apresentando a campanha.
Capítulo 5Capítulo 5
RepercussãoRepercussão
A repercussãoA repercussão
O recall total da campanha veiculada na TVTV atingiu taxa
expressiva de 64%, sendo que a de lembrança espontânea
foi de 5%, enquanto a estimulada verbalmente foi de 59%.
Pouco mais de 1/3 (36%) não lembrou de nenhuma
propaganda da campanha na TV.