ESTUDANDO Interpretação de texto argumentativo I para o ... · nível de linguagem e estilo...

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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. ESTUDANDO Interpretação de texto argumentativo I Para o VESTIBULAR Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito 1 a) Sim. O advérbio “porventura” aparece em uma pergunta delicada e retórica, que já contém em si uma resposta. O compositor não se sente culpado por ter se mudado para o Rio de Janeiro contra a vontade do pai. Delicadamente, mostra a este que foi ele quem lhe ensinou “o gosto pela arte” da música, daí sua mudança ser inevitável. b) As palavras são “cousa” (coisa) e “vossemecê” (você). 2 d 3 c 11 a 20 c 5 a 13 a 4 c 12 c 6 b 14 d 10 b 19 e 7 d 8 e 9 a 15 a) O uso das aspas na palavra “bacana” tem como finalidade marcar uma gíria, uma expressão, ou ainda um jargão que reproduziria um linguajar específico utilizado por um grupo para se referir a outro de maior poder aquisitivo. No caso de “abrir portas”, as aspas marcam um lugar-comum que se refere à possibilidade de ascensão social. Em “preferência nacional”, por sua vez, as aspas fazem referência ao discurso publicitário de uma campanha de cerveja. b) A citação do título do filme de Buñuel evidencia a tese defendida por Eliane Robert Moraes, ou seja, o que há em comum entre os episódios do roubo do Rolex do apresentador Luciano Huck e o de corrupção e adultério envolvendo Renan Calheiros e Mônica Veloso. A citação do “obscuro objeto de desejo” chama atenção para o que há de simbólico no objeto “relógio” e na mulher “preferência nacional”. A referência ao filme de Buñuel explicita o que há por detrás do desejo: a ostentação e o poder que a exibição desses “objetos” pode proporcionar a quem os detém. 16 De acordo com a Universidade Federal da Bahia, “o texto focaliza as mudanças ocorridas na vida de muitos indígenas brasileiros que vivem em cidades do país ou na sua vizinhança. Entre elas, destaca-se o acesso à internet, recurso que facilita a comunicação entre os povos indígenas, ao mesmo tempo que lhes possibilita divulgar suas culturas. O candidato deve manifestar-se pró ou contra a tecnologia no contexto em questão, justificando seu ponto de vista. O candidato pode se referir ao fato de que: • houve mudanças na forma como os índios contemporâneos se relacionam com a comunicação; • muitos remanescentes de indígenas estão integrados à vida global, sem perder os aspectos significativos de suas culturas; • a internet e a tecnologia, mesmo em comunidades tradicionais, podem propiciar a continuidade da cultura; • a internet e os demais avanços tecnológicos, a depender do modo como são utilizados, poderão constituir um bem ou um mal. O candidato deve assumir uma posição, contra ou a favor, e justificá-la”. 17 e 18 a

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ESTUDANDO Interpretação de texto argumentativo I

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 a) Sim. O advérbio “porventura” aparece em uma pergunta delicada e retórica, que já contém em si uma resposta. O compositor não se sente culpado por ter se mudado para o Rio de Janeiro contra a vontade do pai. Delicadamente, mostra a este que foi ele quem lhe ensinou “o gosto pela arte” da música, daí sua mudança ser inevitável.

b) As palavras são “cousa” (coisa) e “vossemecê” (você).

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15 a) O uso das aspas na palavra “bacana” tem comofinalidade marcar uma gíria, uma expressão, ouainda um jargão que reproduziria um linguajarespecífico utilizado por um grupo para se referir aoutro de maior poder aquisitivo. No caso de “abrirportas”, as aspas marcam um lugar-comum que serefere à possibilidade de ascensão social. Em“preferência nacional”, por sua vez, as aspas fazemreferência ao discurso publicitário de umacampanha de cerveja.

b) A citação do título do filme de Buñuel evidencia a tese defendida por Eliane Robert Moraes, ou seja, o que há em comum entre os episódios do roubo do Rolex do apresentador Luciano Huck e ode corrupção e adultério envolvendo RenanCalheiros e Mônica Veloso. A citação do “obscuroobjeto de desejo” chama atenção para o quehá de simbólico no objeto “relógio” e na mulher“preferência nacional”. A referência ao filme deBuñuel explicita o que há por detrás do desejo: a ostentação e o poder que a exibição desses“objetos” pode proporcionar a quem os detém.

16 De acordo com a Universidade Federal da Bahia, “otexto focaliza as mudanças ocorridas na vida de muitosindígenas brasileiros que vivem em cidades do paísou na sua vizinhança. Entre elas, destaca-se o acesso àinternet, recurso que facilita a comunicação entre ospovos indígenas, ao mesmo tempo que lhes possibilitadivulgar suas culturas.O candidato deve manifestar-se pró ou contra atecnologia no contexto em questão, justificando seuponto de vista.O candidato pode se referir ao fato de que:• houve mudanças na forma como os índioscontemporâneos se relacionam com a comunicação;• muitos remanescentes de indígenas estão integradosà vida global, sem perder os aspectos significativos desuas culturas;• a internet e a tecnologia, mesmo em comunidadestradicionais, podem propiciar a continuidade dacultura;• a internet e os demais avanços tecnológicos, adepender do modo como são utilizados, poderãoconstituir um bem ou um mal.O candidato deve assumir uma posição, contra ou a favor, e justificá-la”.

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24 a) A frase do texto que sintetiza o seu conteúdo é: “O Supremo Tribunal Federal varreu da legislação brasileira mais uma herança da ditadura militar: a obrigatoriedade do diploma de jornalista para quem exerce a profissão”.

b) O autor se posiciona de forma favorável ao expostono texto, o que se observa em trechos como “aexigência teve o seu ridículo exposto por umacomparação brilhante de Gilmar Mendes”, nosquais o autor atribui um teor ridículo à exigência dediploma para exercer a profissão de jornalista.

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ESTUDANDO Modernismo (2a fase): poesia

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Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

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2 “Grande Reconhecedor”, “batizadas”, “mártires”, “sino”, “capela”, “finados” e “Deus” são expressões que ilustram a fase religiosa do autor.

3 A palavra é “presumo”. Segundo o enunciador, a moça, no momento da queda do avião, estaria “dormindo, tão tranquila e cega”, o que sugeriria uma indefinição. A tranquilidade da moça e seus olhos fechados (“cegos”, metaforicamente) sugerem duas possibilidades: a personagem estaria ainda dormindo, mesmo depois da queda do avião, ou morta.

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V V F V F

27 a) Não, a forma é clássica, mas o tema e a linguagemsão prosaicos. O título do soneto sugere um assuntoelevado, como se o eu lírico quisesse revelar seussentimentos e pensamentos mais íntimos em umnível de linguagem e estilo solenes. No entanto, a“intimidade” que ele, por fim, revela ao leitor é dasmais banais: a cumplicidade da “mijada” “em comum numa festa de espuma” que iguala opoeta (e o homem em geral) aos demais animais.

b) Nos quartetos, essa identificação é preparadapelos gestos ou ações do eu lírico que lembram o comportamento típico dos bois: ele segue, de peitonu, pelo pasto, agora mastigando capim (1a estrofe)e desce no vau de um rio para beber a água nafonte (2a estrofe). Já nos tercetos, essa identificaçãose confirma pelo modo como vacas e bois olham “sem ciúme” para o eu perto deles nos currais, pelaprópria cumplicidade da “mijada em comum” e,sobretudo, pelo emprego da 1a pessoa do pluralpelo eu lírico para se referir a ele e aos bois e vacascomo sendo todos “animais”.

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ESTUDANDO Modernismo (2a fase): poesia – Drummond

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

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3 a) O eu lírico se dirige aos poetas (antepenúltimo verso), também chamados “irmãos” (conforme a apóstrofe do primeiro verso), com a finalidade de exortá-los a cantar o mundo futuro.

b) A “cidade” é o mundo futuro, idealizado como espaço de igualdade entre os homens, de acordo com a utopia socialista, que faz lembrar o mito da “idade de ouro”, registrado por Hesíodo (poeta grego do século VIII a.C.), e se configura na descrição profética iniciada no 5o verso (“Um mundo enfim ordenado”), estendendo-se até o 18o (“como nunca houve nenhum”).

c) Os poemas do livro desenvolvem três grandes temas: a própria poesia (metalinguagem), a reflexão existencial (a vida, a morte, o amor, a memória etc.) e o impasse político-social nos tempos da ditadura Vargas e da Segunda Guerra Mundial. Convivem na obra a poética tradicional, expressa em versos isométricos, e a poética modernista, marcada pelo uso sistemático do verso livre. No poema em questão, os versos são redondilhos maiores (sete sílabas poéticas), exceto os versos 12 e 13, que são octossílabos.

4 a) Sim. Esse “anticapitalismo” manifesta-se no excerto e em muitos outros poemas que compõem a coletânea A rosa do povo. Nos primeiros versos,o sujeito poético parece estar em descompasso com o mundo capitalista em que está inserido. No verso que abre o poema, ele se reconhece pertencente a uma determinada classe social (“minha classe”) e a “algumas roupas” (valoresculturais específicos dessa classe). O capitalismo é traduzido pejorativamente pela expressão “rua cinzenta”, em oposição à cor branca da roupa do eu lírico.

b) O impasse de que fala o eu lírico nos versos “Em vão me tento explicar, os muros são surdos. / Sob a pele das palavras há cifras e códigos” se manifesta na impossibilidade da comunicação. As “cifras” e “códigos” dificultam a comunicação e tornam inútil (“Em vão”) a tentativa do sujeito poético de ser ouvido pelos “muros” (metáfora para a surdez das pessoas).

6 a) As palavras que expressam tais sentidos são “longe” e “só”, respectivamente.

b) O eu lírico idealiza um lugar “Onde tudo é belo / e fantástico”, no qual é possível ser feliz. Uma utopia, local distinto daquele em que se encontra e no qual se sente exilado, pois as “aves cantam / um outro canto”. Pode ser uma terra natal da qual o eu lírico se sente distante; pode referir-se a um Brasil livre da ditadura de Vargas ou a outro lugar distante no tempo ou no espaço, em que ele possa ser feliz, ainda que sozinho.

7 Analogias: “verso” / “arabesco”, “rosto” / “espelho”;sentidos: poesia e realidade, linguagem poética e essência da poesia, fragilidade do homem, do verso, da palavra em face da captação da essência das coisas.

10 b

11 Os traços são: busca do eu, autoconhecimento; solidariedade com o mundo; engajamento em relação aos problemas sociais; fatores históricos influenciandoo comportamento e as reações das pessoas no Brasil eno mundo; retrato dos sentimentos trazidos e instalados pela guerra e seus efeitos, como o medo, aangústia e a mutilação de pessoas; ironia como formade criticar a atitude alienada da classe burguesa; e metalinguagem, o exercício do fazer poético compropósitos sociais.

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ESTUDANDO Interpretação de texto: poema I

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 + 64 = 94

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7 Soma: 01 + 02 + 04 + 08 + 32 = 47

8 d

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10 a

20 b

21 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30

16 Soma: 01 + 08 + 64 = 73

17 a) Eu sei muito pouco; não sei nada.

b) Anteposto ao verbo, o pronome indefinido “nada” dispensa o uso da palavra negativa “não”. Com o pronome posposto ao verbo, em ordem direta, a presença do “não” é necessária. Apesar de asestruturas serem distintas, os sentidos são equivalentes.

18 a) Consiste na mudança da sílaba tônica por meio da nasalização: “manhas” e “manhãs”, e “massas” e “maçãs”.

b) “Caqui” (fruta) e “cáqui” (cor) são bons exemplos.

23 A concepção de casamento para as mulheresreferidas no verso 1 propõe a recusa de funçõestradicionalmente femininas. Para o eu lírico, aconcepção não põe em causa a delimitação de papéis, tendo em vista que casamento é lugar de encontro, partilha.

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ESTUDANDO Interpretação de texto: poema II

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

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3 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30

4 Soma: 01

5 Soma: 01 + 02 + 16 = 19

9 De “Nadador” : “linha alada” e “pássaro da água”. De “O salto tripartido”: “três curvas aéreas”, “voo abandonado”e “asas de um pássaro”.

10 O sujeito poético de Cecília Meireles, ao assumir aprimeira pessoa do singular, sugere um efeito deaproximação daquele que fala (enunciador) com aqueleque ouve (interlocutor). Os movimentos do nadadore seu corpo fascinam o eu lírico, o que fica explícito nofragmento “O que me encanta” (primeiro verso).

11 Os “três pontos incertos” sugerem a dúvida sobre a distância que o atleta alcançaria; “três jatos de fonte ainda secos” é uma metáfora que associa o salto de Ademar à imagem de um jato de água de uma fonte; “três impulsos querendo nascer” sugere o movimentodo atleta para introduzir cada um dos saltos.

12 No texto de Millôr, a atriz conclui que o desaparecimento humano não fará a mínima diferençapara o cosmos, já que o homem é o “câncer da Terra”.No texto de Quental, ao contrário, o eu lírico afirmaque a vida humana não é vã, visto que há o Amor,sentimento que daria sentido à existência.

13 Nesse soneto, o “coração” simboliza a consciência deum eu lírico que conclui que o Amor dá sentido à vida,apesar dos sofrimentos e dos desenganos.

19 a) i) Mas o coração dela também batia como o dele.

ii) O hipérbato foi usado para se estabelecerem as rimas tremia/batia e bem/também.

b) “Mas, calmado o vento, o lume / Brilhou, mais puro emais forte.”

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ESTUDANDO Pós-Modernismo: Guimarães Rosa

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 b

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10 a

11 a

12 a

2 a) Em “Conversa de bois”, a expressão “bezerro-de--homem” refere-se a Tiãozinho, que é uma criançacom quem os bois se solidarizam. A expressão “babando água dos olhos” remete ao choro domenino. Tiãozinho chora devido à tristeza causadapela morte recente do pai. Sofre ainda pela vergonhaque sente diante do comportamento da mãe, quemantinha um relacionamento amoroso com AgenorSoronho enquanto o marido estava acamado, epelos maus-tratos a que é submetido por Agenor.

b) A expressão “homem-do-pau-comprido-com-o--marimbondo-na-ponta” utilizada na conversa dos bois remete a Agenor, que leva consigo um pedaço de madeira com que os fustiga e cuja pontada dolorosa faz lembrar a picada de um marimbondo. Essa imagem evidencia a violência e a exploração cruel do carreador Agenor, em relação tanto ao menino Tiãozinho quanto aos bois, que assumem avoz direta no trecho citado.

3 b

5 a

8 b

9 a) O poema é “Canção do exílio”, do poeta Gonçalves Dias, publicado em Primeiros cantos, em 1846, obra importante do Romantismo brasileiro.

b) Não. Guimarães Rosa utiliza em sua narrativa regionalista o elemento mítico e estabelece um diálogo com muitas referências culturais universais. Além disso, os neologismos rosianos também levam em conta línguas e culturas diversas e não somente referências brasileiras.

13 c

14 V F V V F

15 V V V F V

16 c

V V F V

18 Soma: 01 + 02 + 32 = 35

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ESTUDANDO Interpretação de texto argumentativo II

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

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10 d

11 e

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2 A alternativa a está errada porque faltam nela elementos da culinária de todas as “raças” constitutivas da cultura brasileira, daí ser incorreto falar em síntese. A b está correta e a c está errada porque o texto não informa que o milho e a castanha são de origem europeia.

3 d

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ESTUDANDO Leitura de textos não verbais e de tiras I

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

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3 c

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2 c

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5 Tanto o texto 1 quanto o texto 2 evidenciam o homem e seu caráter reflexivo e o estado de tensão gerado por esse ato. No texto 1, isso é visto no semblante do homeme na sua postura corporal. No texto 2, o narrador--personagem reflete sobre a sua situação de ex--perseguido político, vítima de um regime opressor, erejeita a ação dos amigos que querem aprisioná-lo nessacondição, ou seja, transformá-lo em “bandeira de luta”.

7 a) Considera-se que as diferenças entre o português falado em Portugal e o falado no Brasil são apenaslexicais ou fonológicas. A questão pretende queo candidato seja capaz de detectar essas diferenças,que não devem ser caracterizadas como norma culta(a tradução lusitana) e forma coloquial ou nãonormativa (a tradução brasileira). São vários osexemplos de diferenças sintáticas encontradas nacomparação entre as duas tiras. Grupo 1: Não vou comer × eu não vou comer; / é um prato de lixo tóxico × isso é uma pasta tóxica; / se ocomeres se você comer; / já sinto os efeitos × eu sinto. Grupo 2: se o comeres × se você comer. Grupo 3: que te transformará × que irá te transformar.Grupo 4: de o pôr a comer × de fazer ele comer.

b) Nesse caso específico, o verbo “ter” é parte da expressão “tem que”, cujo sentido é o de “terobrigação de”, “ser necessário”, “dever”. Por outro lado, o verbo “haver” tem o sentido de “existir”.

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.ESTUDANDO Leitura de textos não verbais e de tiras I

para o eNeM

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ESTUDANDO Pós-Modernismo: Clarice Lispector e João Cabral

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 a

6 b

8 c

10 e

7 a

9 b

11 d

12 a

15 c

17 d

20 d

21 a

2 b

3 e

4 c

5 b

13 a) O trecho se refere ao episódio em que vizinhos e amigoslouvam o nascimento do filho de Seu José, Mestre Carpina.

b) O episódio “a” (louvor ao nascimento da criança emum meio tão inóspito) sugere uma renovação daesperança na vida. É por meio dele que Seu José, Mestre Carpina, mostra a Severino o valor que a vida tem e o quanto ela vale a pena ser vivida, mesmo “pequena”, “franzina” e “severina”.

14 c

16 b

18 a

19 Soma: 01 + 16 = 17

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.ESTUDANDO Pós-Modernismo: Clarice Lispector e João Cabral

para o eNeM

1 c

2 d

3 b

4 d

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ESTUDANDO Interpretação de texto narrativo II

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 a) No excerto, o fluxo de consciência é garantido por meio da fragmentação do discurso, do polissíndeto (repetição do conectivo “e”), da reiteração anafórica do verbo “estava” e da supressão da pontuação.

b) O discurso direto ocorre nos seguintes trechos: “deixe de preguiça menino!” e “você não quer mesmo almoçar?”.

2 b

5 d

9 b

3 c

6 c

10 c

14 e

4 c

8 a

7 b

11 d

15 d

18 c

21 b

16 d

19 a

22 d

17 b

20 b

23 d

24 d

25 b

13 a

12 Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30

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.ESTUDANDO Interpretação de texto narrativo II

para o eNeM

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ESTUDANDO Leitura de textos não verbais e de tiras II

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 d

11 c

15 b

7 d

2 c

12 a

16 c

13 a

17 d

8 e

9 e

4 a

3 a

6 b

5 a) A ironia é um mecanismo discursivo que envolve sentidos implícitos. Por meio desse recurso, o enunciador diz explicitamente algo, pretendendo dizer, implicitamente, o contrário. Na tirinha, Hagar responde afirmativamente à pergunta do filho. Este percebe que o pai tem opinião contrária à declarada: se é importante ter boas maneiras apenas considerando o convite do rei da Inglaterra para jantar, e já que é absolutamente improvável que a família de Hagar receba tal convite, conclui-se que não é de fato importante ter boas maneiras à mesa. O absurdo da situação, assim, desencadeia a ironia.

b) A resposta de Hagar também opera com um mecanismo de sentidos implícitos: ao pedir aogaroto que não comente com a mãe o fato de nãoachar importante ter boas maneiras, deixa pressuposto que ela defende a etiqueta. Assim, a tiramostra o contraste entre dois universos de valoresdistintos, entre visões de mundo diferentes.Na hesitação de Hagar também é possível notar certotemor reverencial pela posição da mulher: ainda queele pense de modo diferente, no plano da aparênciaconcorda com a opinião da esposa. Trata-se de umarepresentação das múltiplas vozes presentes nasociedade.

10 As obras de Claude Monet e de Pedro Américo pertencem, respectivamente, ao Impressionismo e ao Neoclassicismo. Com relação à obra de Monet: quanto às características estéticas, pode-se citar o jogo de luz e cores, a ausência da perspectiva, a técnica das pinceladas rápidas e sinuosas e o enquadramento fotográfico do instante; quanto às características ideológicas, é possível identificar a captação do momento fugaz e o fato de o artista pintar no local da paisagem, tornando a visão da realidade compatível com o método científico da época. Sobre a obra de Pedro Américo: quanto às características estéticas, nota-se a utilização de cores que caracterizam a nação brasileira, a composição do quadro (D. Pedro centralizado e ao alto, os dragões da Independência abaixo e à direita tirando os brasões da Casa de Portugal de seus uniformes, e a presença do carroceiro ao lado esquerdo, insinuando a participação popular na cena) e o uso da perspectiva; quanto às características ideológicas, o quadro compõe uma visão nacionalista, como ícone formador do império e como possibilidade de idealização da história e do heroísmo nacionais.

14 a) A cada quadrinho, os sentidos de “afinação”, de “finura” ede “grosseria” se confundem e se fundem em umprocesso de “deslizamento” de sentidos.

b) No primeiro quadrinho, há apenas a presença daexpressão “afinador de piano” articulada a um diapasão,instrumento que auxilia na afinação de vozes e deoutros instrumentos. Trata-se, portanto, de umarelação de “afinação” com o campo semântico damúsica. No segundo quadrinho, a presença de“finura” é articulada a um gesto da personagem,cujos dedos mostram uma redução de espaço.Assim, “afinação” desliza para “finura”, relacionada,nesse momento, ao campo semântico espacial emque “finura” opõe-se a “grossura”. Finalmente, noterceiro quadrinho, em que vemos o piano partidoao meio sobre a cabeça da personagem, odeslizamento se completa, dessa vez para o camposemântico da polidez: “grosso” aí se refere a umcomportamento oposto à finura, delicadeza: grosseria.

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.ESTUDANDO Urbanização mundial

para o eNeM

1 d

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ESTUDANDO Tendências contemporâneas

para o vestibular

Revisão em 22 volumes – Literatura – Gabarito

1 c

4 a

5 e

2 e

3 b

6 c

7 (02)

8 (03)

9 c

10 e

11 (01)

12 c

13 a

15 d

14 d

16 c

17 d

19 b

20 c

18 V F F V V

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.ESTUDANDO Tendências contemporâneas

para o eNeM

1 e

4 d

5 c

6 b

2 a

3 b