Estrutura e Gestao Dados
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Ministrio da Educao
Universidade Federal de Santa Maria
Estrutura de Gesto Administrativa e de Dados Espaciais no Sistema
CR Campeiro 7
Organizadores:
Enio Giotto
Eldio Sebem
Fbio Soares Pires
Danner Rambo Berguemaier
Santa Maria, RS
2015
-
Exemplares desta publicao sero distribudos com o Sistema CR - Campeiro Ministrio da Educao Universidade Federal de Santa Maria Laboratrio de Geomtica - DER / CCR Campus Universitrio Camobi 97105-900 SANTA MARIA RS Fone: (0xx55) 3220 8788 www.crcampeiro.net Capa e Projeto Grfico: Eldio Sebem Editorao Eletrnica: Enio Giotto, Eldio Sebem, Fbio Soares Pires, Danner
Rambo Berguemaier
E82
Estrutura de gesto administrativa e de dados espaciais no Sistema
CR Campeiro / organizadores: Enio Giotto, Eldio Sebem, Fbio Soares Pires, Danner Rambo Berguemaier. Santa Maria : UFSM, Laboratrio de Geomtica, 2015. 64 p. : il. ; 30 cm
1. Geoprocessamento 2. Sistemas de Informao Geogrfica 3.
Anlise espacial 4. Sistema CR Campeiro 5. Agricultura de preciso 6. Gesto agropecuria 7. Estrutura de dados I. Giotto, Enio II. Sebem, Eldio III. Pires, Fbio Soares IV. Berguemaier, Danner Rambo. Ttulo. CDU 528.7/.9
Ficha catalogrfica elaborada por Maristela Eckhardt CRB 10/737 Biblioteca Central da UFSM
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Equipe Tcnica Curso EaD e Desenvolvimento
Enio Giotto Engenheiro Florestal, Doutor Prof Titular / Departamento de Engenharia Rural - CCR - UFSM [email protected]
Eldio Sebem Engenheiro Florestal, Doutor Prof de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico / Colgio Politcnico da UFSM [email protected]
Diana Bertani Giotto Mdica Veterinria, Doutora Prof de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico / Colgio Agrcola de FW [email protected]
Fbio Soares Pires Engenheiro Florestal Mestrando em Agricultura de Preciso [email protected]
Danner Rambo Berguemaier Engenheiro Agrnomo Mestrando em Agricultura de Preciso [email protected]
Fernanda Lampert Batista Acadmica Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]
Vinicius Pinheiro Nunes Acadmico Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]
Vitor Hugo de Almeida Junior Acadmico Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]
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SUMRIO
APRESENTAO .................................................................................................................... 8 CAPTULO 1: ESTRUTURA DE GESTO ADMINISTRATIVA .............................................. 9
1.1 Introduo ....................................................................................................................... 9 1.2 Cadastro de Produtor Rural .......................................................................................... 10
1.2.1 Passos para cadastrar um produtor rural ............................................................. 11 1.2.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 14
1.3 Cadastro de Propriedade Rural .................................................................................... 14 1.3.1 Passos para cadastrar uma propriedade rural ..................................................... 15 1.3.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 17
1.4 Cadastro de Talho ...................................................................................................... 18 1.4.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Talho) ................................... 18 1.4.2 Outros Procedimentos .......................................................................................... 20
1.5 Cadastro de Campos/Pastos ........................................................................................ 20 1.5.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Campos/Pastos) .................... 22 1.5.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 23
1.6 Cadastro Espacial......................................................................................................... 23 1.6.1 Passos para cadastrar uma unidade espacial ..................................................... 24
1.7 Cadastro de Benfeitorias .............................................................................................. 26 1.7.1 Indexar benfeitorias na tabela de custos fixos ..................................................... 28 1.7.2 Excluir Benfeitorias ............................................................................................... 28
1.8 Cadastro de Mquinas, Equipamentos e Implementos ................................................ 28 1.8.1 Passos para o Cadastro ....................................................................................... 29
1.9 Cadastro de Explorao Pecuria ................................................................................ 31 1.9.1 Conceito e Definies de Explorao Pecuria ................................................... 31 1.9.2 Registro de dados de Bovinos-Bubalinos e Ovinos ............................................. 33 1.9.3 Registro de dados Sunos e Javalis ..................................................................... 34 1.9.4 Registro de Aves .................................................................................................. 35 1.9.5 Registro de Equinos e Caprinos / Resumo Total de Animais .............................. 37
1.10 Excluso Produtor Rural / Propriedades ................................................................. 37 CAPTULO 2: ESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS .......................................................... 39
2.1 Introduo ..................................................................................................................... 39 2.2 Coordenadas Geogrficas ............................................................................................ 40
2.2.1 Coordenadas Geogrficas - Medidas em Graus .................................................. 42 2.2.2 Coordenadas UTM (Universal Tranversa de Mercator) ....................................... 43
2.3 Dados Vetoriais ............................................................................................................ 46 2.3.1 Banco de Dados Geocampeiro.mdb ................................................................. 49 2.3.2 Arquivos de Dados Geogrficos Formato VET ................................................. 52 2.3.3 Arquivos de Dados Geogrficos Formato TXT ................................................. 55 2.3.4 Arquivos de Dados Geogrficos Formato Shapefile ......................................... 57 2.3.5 Arquivos de Dados Geogrficos Formato KML ................................................. 58 2.3.6 Arquivos de Dados Geogrficos Formato CAD ................................................. 59 2.3.7 Arquivos de Dados Geogrficos Formato GPX ................................................. 61
REFERENCIAS ....................................................................................................................... 63
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Estrutura hierrquica de gesto do Sistema CR Campeiro ............................. 9 Figura 2. Cadastro de Produtor Rural .......................................................................... 10 Figura 3. Cadastramento de produtor rural no CR Campeiro. ...................................... 11 Figura 4. Visualizao dos produtores cadastrados no sistema. .................................. 11 Figura 5. Cadastro de Propriedade. ............................................................................. 15 Figura 6. Cadastro de Talhes .................................................................................... 19 Figura 7. Cadastro de Campos. ................................................................................... 21 Figura 8. Cadastro Espacial. ....................................................................................... 24 Figura 9. Cadastro de Benfeitorias. ............................................................................. 26 Figura 10. Cadastro de Mquinas. ............................................................................... 30 Figura 11. Registro de Explorao Pecuria. ............................................................... 33 Figura 12. Dados referentes a criaes de bovinos e bubalinos. ................................. 34 Figura 13. Dados referentes a criaes de sunos e javalis. ........................................ 35 Figura 14. Dados referentes a criaes de aves. ......................................................... 37 Figura 15. Dados referentes a criaes de equinos e caprinos e do total de animais da explorao................................................................................................................... 37 Figura 16. Excluso de Produtores. ............................................................................. 38 Figura 17. Diviso do Globo Terrestre em Meridianos e Paralelos. ............................. 40 Figura 18. Representaes da Terra (Cruz 2002). ....................................................... 41 Figura 19. Diferenas de Posicionamento conforme Datum. ....................................... 42 Figura 20. Zonas UTM do Brasil .................................................................................. 45 Figura 21. Representao do Fuso UTM. .................................................................... 46 Figura 22. Representao Cartesiana de Polgono, Linha e Ponto. ............................. 48 Figura 23. Exemplo dos dados geogrficos de registro de uma fazenda. .................... 52 Figura 24. Formato de um arquivo de formato.VET. .................................................... 54 Figura 25. Formato de um arquivo de formato .TXT - Uso geogrfico. ......................... 56 Figura 26. Elementos grficos do arquivo shp. ............................................................ 58 Figura 27. Tabela DBF associada ao arquivo shp. ...................................................... 59 Figura 28. Estrutura de arquivo KML. .......................................................................... 60 Figura 29. Ambiente CAD I do Sistema de Topografia e Geoprocessamento. ............. 60 Figura 30. Ambiente CAD II do Sistema de Topografia e Geoprocessamento ............. 61 Figura 31. Estrutura de arquivos GPX. ........................................................................ 62
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Apresentao
Esta publicao apresenta de forma didtica a Estrutura de Gesto
Administrativa empregada no Sistema CR Campeiro, englobando os Cadas-
tros de Produtor Rural, Propriedades Rurais, Unidades de Produo, entre
outros. Aborda tambm como ocorre o processo de vinculao dos mesmos
nas mais diversas rotinas do programa.
Outra abordagem dessa obra se faz em relao aos tipos de dados
espaciais obtidos, manipulados e salvos pelo programa. A descrio dos
mesmos apresenta o seu formato, modelagem, aplicaes e demais concei-
tuaes a respeito, bem como sua integrao, nas funes do sistema e a
converso de formatos.
Os Autores
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Captulo 1: Estrutura de Gesto Administrativa
1.1 Introduo
A Estrutura de gesto empregada no Sistema CR Campeiro 7 obe-
dece a uma hierarquia que consiste no registro primrio de produtores rurais,
com sua codificao e identificao, e na sequncia, relativo a cada produtor
rural cadastrado, processado o registro secundrio das propriedades rurais
vinculadas a este produtor. O registro tercirio refere-se ao cadastramento
das unidades de produo (UPs) existentes em cada propriedade, sendo que
no sistema estas UPs, so denominadas de talhes no caso de lavou-
ras/florestas ou de campos/pastos no caso de gerenciamento de bovinos de
corte. A Figura 1 apresenta o diagrama desta concepo.
Todos os procedimentos de gesto empregados nos sistemas espe-
cialistas (Administrao Rural, Agricultura Familiar, Agricultura de Preciso,
Produtor Rural 1 Fazenda 1
Fazenda 2
Talho 1
Talho 2
Talho n...
Campo 1
Campo 2
Produtor Rural 2 Fazenda 1 Talho 1
Campo 1
Figura 1. Estrutura hierrquica de gesto do Sistema CR Campeiro
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Projeto CR Campeiro
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Gesto Tcnica de Lavouras e Rebanhos, Silvicultura) tem esta definio
estrutural como base para o registro de dados e processamento de funes e
rotinas.
1.2 Cadastro de Produtor Rural
A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao
de registro dos produtores rurais, acessada a partir da tela principal do
programa, seja atravs do menu principal com a opo , ou pelo boto de atalho < >.
A Figura 2 apresenta a tela de cadastro de produtores, e na sequen-
cia so discutidas as informaes que devem ser digitadas para executar um
cadastro no sistema.
Figura 2. Cadastro de Produtor Rural
Na Figura 3, ilustrado um exemplo de cadastramento. Nesta tela
constam os campos de informaes, botes de registro e uma grade de visu-
alizao dos produtores cadastrados (ver Figura 4).
Os passos para cadastrar um produtor so descritos nos prximos
itens deste material.
Boto de atalho Opo no menu principal
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Estrutura de Gesto Administrativa
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Figura 3. Cadastramento de produtor rural no CR Campeiro.
Figura 4. Visualizao dos produtores cadastrados no sistema.
1.2.1 Passos para cadastrar um produtor rural
a) Pressionar o boto < >
Seta e limpa os campos de dados, para possibilitar a digitao de in-
formaes de um novo produtor rural na base de dados.
b) Informar o cdigo do produtor.
Informao importante e indispensvel, pois este cdigo esta relacio-
nado com todos os procedimentos de gesto do sistema.
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Projeto CR Campeiro
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No digitar cdigos com caracteres separados, nem com / (barra),
(vrgula); (ponto e vrgula) e . (ponto). O cdigo pode ser composto por carac-
teres numricos ou alfanumricos, com um mximo de 12 caracteres.
Exemplos de Cdigos vlidos:
PR_1, 6789030, EXEMPLO, produtor1, 1
Ateno
Uma vez cadastrado o cdigo do produtor no poder ser alterado
c) Dados de Identificao
Informar o nome do produtor rural. (Texto: mx. 50).
Digitao livre (evite barras, pontos e vrgulas).
Tipo de Pessoa: Fsica ou Jurdica. (Texto: mx. 2)
Nmero do CPF ou do CNPJ conforme o caso. (Texto: mx. 20).
Digitar o nmero sem espaos, barras ou com pontos.
Nmero da IE (inscrio estadual) do produtor rural. (Texto: mx.15)
o nmero/cdigo do produtor na Receita de seu estado.
Em caso de inexistncia de Inscrio recomenda-se repetir o nme-
ro do CPF ou do CNPJ
No caso do produtor possuir mais de uma IE, utilizar aquela que
associada ao endereo de referncia do produtor.
Observao: No atribuir cdigo nulo, 0 ou SI (Sem Informao) ao
campo da inscrio estadual, e NUNCA usar o mesmo cdigo da IE para dois
produtores distintos.
Email. (Texto: mx. 30)
Para pessoa fsica informar de forma complementar:
Sexo: (Texto: mx 1)
Nmero da Identidade. (Texto: mx. 12)
Orgo Expedidor. (Texto: mx. 5)
UF da expedio. (Texto: mx. 2)
Para pessoa jurdica informar de forma complementar:
Nome de Fantasia da Empresa. (Texto: mx.)
d) Endereo Residencial ou Comercial
Trata-se do endereo de referncia do produtor rural, pode ser tanto
o residencial ou comercial, ou ainda o de uma das propriedades do mesmo,
com as seguintes informaes:
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Estrutura de Gesto Administrativa
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CEP. (Texto: mx.10)
Logradouro . (Texto: mx. 50)
Complemento. (Texto: mx. 10)
Bairro. (Texto: mx. 50)
UF. (Texto: mx. 35)
Municpio. (Texto: mx. 50)
Telefone. (Texto: mx. 50)
A partir da indicao do CEP, possvel recuperar as informaes
do endereo do produtor com base no cadastro nacional de endereos pos-
tais dos Correios, cujo banco de dados CEP.MDB, esta disponvel na pasta
c:\campeiro7\dados.
Ao selecionar a Unidade da Federao correspondente, ficaro dis-
ponveis para seleo todos os municpios daquele estado.
Estas informaes no so obrigatrias e so de digitao de forma-
to livre.
Quando no informar estes elementos, aconselha-se digitar SI no
campo correspondente.
e) Endereo de Correspondncia ou de Contato.
So campos de idntico procedimento de preenchimento, ao expla-
nado no item anterior, e se referem ao endereo postal do produtor. Pressio-
nando-se o boto < > no quadro, sero transferidas para os campos de
dados todas as informaes constantes no quadro de endereo residenci-
al/comercial.
f) Registro/Atualizao < >
Ao que confirma o cadastro do produtor. Em caso de bem sucedi-
do, este cadastro aparecer na relao de Produtores Cadastrados.
Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia
em vermelho, na linha de dados do produtor, na grade da relao, isto um
indicativo de erro/inconsistncia em algum campo, p.ex.:foram digitados ca-
racteres a mais que o especificado para o campo, ou ainda digitado texto
onde o requerido seria um nmero.
Em funo desse exposto, deve-se verificar com detalhes a especifi-
cao de cada campo de dados, seja para produtores ou para os demais
procedimentos de cadastro no Campeiro.
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Projeto CR Campeiro
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1.2.2 Outros Procedimentos.
a) Excluir
Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do produtor,
abrindo uma rotina especfica de excluso, que ser descrita detalhamente
em outro item deste manual.
b) Relatrio
Ao do boto < >, que apresenta em outra aba, o relatrio de in-
formaes do cadastro de produtor, que pode ser salvo ou impresso.
1.3 Cadastro de Propriedade Rural
O Cadastro de uma propriedade rural no sistema realizado aps o
cadastro do produtor rural que o dono ou responsvel desta propriedade.
O procedimento de como realizar esta operao ilustrado na Figu-
ra 5, sendo que o acesso a esta funo ser realizado atravs da opo
do menu principal do progra-
ma, ou atravs de um boto de atalho < >.
A mesma figura mostra a tela de cadastramento de propriedades ru-
rais, onde ilustra-se um exemplo de propriedade j cadastrada na base de
dados do sistema.
Constam nesta tela, campos de informaes, botes de registro e
uma grade de visualizao das propriedades cadastradas que so vinculadas
a um nico produtor rural.
Os passos de como proceder o cadastro de propriedades so descri-
tos a seguir:
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Estrutura de Gesto Administrativa
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Figura 5. Cadastro de Propriedade.
1.3.1 Passos para cadastrar uma propriedade rural
a) Listar a Relao de Produtores Rurais
Para listar a relao de produtores cadastrados o usurio dever cli-
car no sinal de + da opo < >. Isto recupera e apresenta no
quadro de seleo, todos os produtores rurais cadastrados no sistema.
b) Selecionar o produtor rural desejado
Ao proceder esta seleo so recuperados e mostrados nas caixas
de texto, o cdigo de produtor, o CPF/CNPJ, a localidade e o municpio que
foram informados no cadastro deste produtor.
Tambm so recuperadas informaes de propriedades rurais vincu-
ladas a este produtor, que j estejam registradas.
c) Registrar uma nova propriedade Pressionar o boto < >
Seta e limpa os campos de dados, para que se possam digitar as
novas informaes.
d) Dados de Identificao
Digitar o nome da propriedade. Digitao livre (evitar barras, pontos e
vrgulas). (Texto. Mx. 50)
Informar o cdigo numrico da propriedade. (Nmero inteiro)
Propriedade Padro
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Projeto CR Campeiro
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Observar rigorosamente a sequncia numrica 1,2,3,... , conforme a
sequncia de propriedades do produtor em foco.
Informao importante e indispensvel, pois este cdigo da proprie-
dade relacionado a todos os procedimentos de gesto do sistema.
Ateno
Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo da propriedade.
Nome do Proprietrio. (Texto: mx. 50)
Recuperado automaticamente quando iniciado o processo de inser-
o de dados.
CPF/CNPJ do Proprietrio. (Texto: mx. 20)
Recuperado automaticamente quando iniciado o processo de inser-
o de dados.
rea. (Nmero simples com decimais)
rea da propriedade (em hectares). Informao optativa.
UF. (Texto: mx. 35)
Municpio. (Texto: mx. 50)
Selecionar a Unidade da Federao correspondente a localizao da
propriedade, e com isto sero disponveis para seleo todos os municpios
daquele estado.
Distncia a sede municipal (Nmero inteiro)
Informar a distncia (em km), at a sede municipal.
Localidade. (Texto: mx. 50)
Nome do distrito ou de localidade rural, onde situa-se a propriedade.
Descrio do acesso. (Texto: mx. 200)
Informao sucinta do acesso rodovirio a propriedade.
Responsvel Tcnico. (Texto: mx. 50)
Se for o caso, informar o nome do responsvel tcnico da proprieda-
de.
e) Informaes de Georreferenciamento de um ponto da propriedade
Geocdigo (Nmero inteiro)
Repetir o nmero de cdigo da propriedade
Latitude, Longitude e Altitude. (Nmeros com decimais)
Coordenadas geogrficas, relativas a um ponto qualquer identifica-
dor da propriedade. O formato de coordenadas deve ser o decimal:
Exemplo: Latitude: - 24.7834567 ( para ponto no hemisfrio Sul).
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Longitude: - 54.2378444 ( para ponto ao oeste de Greenwinch).
Essas coordenadas podem ser recuperadas diretamente sobre o
Google Maps ou sobre o Google Earth e transferidas para os campos de
dados correspondentes.
f) Cdigos oficiais do Imvel ((Textos. Mx. 11)
Nmero ou matrcula municipal/estadual ou de vnculo a uma coope-
rativa.
Nmero do Imvel na Receita Federal (NIRF).
Nmero do cadastro do imvel junto ao INCRA.
No caso de no dispor destas informaes cadastrais do imvel, di-
gitar obrigatoriamente o nmero 0 para cada um dos campos de dados.
g) Registrar/Atualizar < >
Ao que confirma o cadastro da propriedade. Em caso de bem su-
cedida, este cadastro aparecer na relao de propriedades cadastradas do
produtor selecionado.
Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia
em vermelho, na linha de dados da propriedade na grade, sendo isto um indi-
cativo de erro/inconsistncia em algum campo de dados, provavelmente indi-
cando que tenham sido digitados caracteres a mais que o especificado para o
campo, ou ainda digitado texto onde o requerido seria um nmero.
1.3.2 Outros Procedimentos.
a) Excluir
Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro da proprie-
dade, abrindo uma rotina especfica de excluso.
b) Relatrio
Ao do boto < >, que apresenta em outra aba, o relatrio de in-
formaes do cadastro da propriedade, que pode ser salvo ou impresso.
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Projeto CR Campeiro
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c) Propriedade Padro
Ao do boto < >, que consiste atribuir propriedade em foco,
a condio de padro, isto , o sistema fica conFigurado, para esta proprie-
dade, quando da inicializao dos procedimentos de gesto.
Ao abrir a execuo do sistema CR Campeiro, ser mostrada na
caixa de texto inferior da tela principal a informao de qual a propriedade
padro do sistema.
O usurio do sistema pode alterar a condio da propriedade pa-
dro, quando selecionar outra propriedade nestas rotinas de gesto.
1.4 Cadastro de Talho
Talho refere-se ao termo designativo para identificar uma unidade
de manejo (agrcola, pastoril, silvicultural) de uma propriedade rural indexada
no sistema.
A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao
do registro de talhes, pode ser acessada a partir da tela principal do pro-
grama, seja atravs do menu principal com a opo cadastro, ou pelo boto
de atalho.
A Figura 6 apresenta a tela de cadastro de talhes, e na sequencia
so discutidas as informaes que devem ser digitadas para identificar e
caracterizar um talho.
Constam nesta tela, campos de informaes, botes de registro e
uma grade de visualizao de talhes de uma propriedade rural.
Os passos para realizar cadastro das unidades de manejo, so des-
critas a seguir:
1.4.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Talho)
a) Selecionar o produtor rural
Ao selecionar o produtor rural na relao de produtores, recupera-
se o cdigo do mesmo, e abre-se abaixo do nome do mesmo a relao de
propriedade vinculadas a ele.
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Estrutura de Gesto Administrativa
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Figura 6. Cadastro de Talhes
b) Selecionar a propriedade
Ao selecionar a propriedade recupera-se o cdigo (Fazenda, e tam-
bm a relao dos talhes, que porventura j estejam registrados na base de
dados como vinculados a esta propriedade.
c) Cadastrar Novo Talho Pressionar o boto (+)
Seta e limpa os campos de dados, para que se possam digitar as no-
vas informaes.
d) Digitar o nmero do talho
Valor numrico
Observar sequencia: 1,2,3,....
e) Informar ID do Talho: (Texto: mx. 50)
Identificao ou Rtulo do Talho
Texto alfanumrico sem espaos (evitar barra/ponto/vrgula)
Ateno
Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo numrico do talho
f) Descrio. (Texto: mx: 50)
Identificar: Lavoura, Floresta, Pastagem, etc.).
Cadastro de Talhes
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Projeto CR Campeiro
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g) rea. (Nmero com decimais)
rea (em hectares).
h) Quadra/Gleba. (Nmero inteiro)
Informao complementar se houver esta condio no manejo de
reas da propriedade, em caso negativo digitar 0
i) Pressionar o boto ( )
Ao que confirma o cadastro do talho. Em caso de bem sucedida,
este cadastro aparecer como uma linha na grade ao lado.
Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia
em vermelho, na linha de dados dos talhes na grade da relao sendo isto
um indicativo de erro/inconsistncia em algum campo de dados, provavel-
mente indicando que tenham sido digitados caracteres a mais que o especifi-
cado para o campo, ou ainda digitado texto onde o requerido seria um nme-
ro.
1.4.2 Outros Procedimentos
a) Atualizar.
Ao do boto (V), que consiste em atualizar o cadastro do talho,
aps a digitao de alteraes nos quadros de texto.
b) Excluir.
Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do talho.
Esta ao se limita por fatores de segurana excluir to somente o
cadastro do talho em foco, e no as informaes de gesto j inseridas no
sistema. Estes procedimentos de excluso so processados em funes
especficas.
1.5 Cadastro de Campos/Pastos
Campo ou Pasto refere-se a um termo designativo de unidades de
produo de pecuria de corte, sendo o referencial de lotao de matrizes,
novilhos ou lotes, bem como para as operaes de manejo. O termo campo
utilizado no sul do pais juntamente com o termo invernada, enquanto que o
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Estrutura de Gesto Administrativa
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termo pasto empregado na identificao das unidades de manejo princi-
palmente nas regies do sudeste e centro oeste do Brasil
A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao
do registro de campos/pastos, acessada a partir da tela principal do pro-
grama, seja atravs do menu principal com a opo cadastro, ou pelo boto
de atalho.
A Figura 7 apresenta a tela de cadastro de campos, e na sequencia
so discutidas as informaes que devem ser digitadas para identificar e
caracterizar um campo.
Figura 7. Cadastro de Campos.
Na figura acima, que mostra a tela de cadastramento de cam-
pos/pastos ilustra-se um exemplo dos campos de informaes, botes de
registro e uma grade de visualizao dos campos de uma propriedade rural.
Os passos para realizar cadastro das unidades de manejo, so des-
critas a seguir:
Cadastro de Campos
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Projeto CR Campeiro
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1.5.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Cam-
pos/Pastos)
a) Selecionar o produtor rural
Ao selecionar o produtor rural, na relao de produtores, automati-
camente recupera-se o cdigo do mesmo, e a relao de propriedade vincu-
ladas a ele.
b) Selecionar a propriedade
Ao selecionar a propriedade, recupera-se o cdigo (Fazenda)
Tambm so recuperados a relao de campos que porventura j es-
tejam registrados.
c) Cadastrar Novo Campo Pressionar o boto (+)
Seta e limpa os campos de dados, para que se possa digitar as no-
vas informaes.
d) Digitar o nmero do campo/pasto. (Nmero)
Valor numrico
Observar sequencia: 1,2,3,....
Ateno:
Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo numrico do campo
e) Informar o nome do campo: (Texto. mx. 50)
Identificao ou Rtulo do campo
Texto alfanumrico sem espaos (evitar barra/ponto/vrgula)
f) rea. (Nmero decimal)
rea (em hectares)
g) Pressionar o boto ( )
Ao que confirma o cadastro do pasto. Em caso de bem sucedida,
este cadastro aparecer como uma linha na grade ao lado.
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Estrutura de Gesto Administrativa
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1.5.2 Outros Procedimentos.
a) Atualizar.
Ao do boto (V), que consiste em atualizar o cadastro do cam-
po/pasto, aps a digitao de alteraes nos quadros de texto.
b) Excluir.
Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do cam-
po/pasto. Esta ao se limita por fatores de segurana excluir to somente o
cadastro do campo em foco, e no as informaes de gesto j inseridas no
sistema. Estes procedimentos de excluso so processados em funes
especficas.
1.6 Cadastro Espacial
A rotina cadastro espacial, consiste em indexar no sistema entidades
grficas do tipo polgonos para as estruturas espaciais de gesto como limite
fsico de propriedades, de talhes e de campos, bem como outras unidades
espaciais com reas de preservao permanente, reserva legal e de outros
usos da terra.
Estas entidades grficas devem ter suas coordenadas espaciais ar-
mazenadas em um destes tipos de arquivos:
- Arquivos de coordenadas UTM (Extenso .VET Padro do Sistema
Campeiro);
- Arquivos de formato GeoTXT (Extenso .TXT Padro do Sistema
Campeiro);
- Arquivos Shape File (Arquivos utilizados em vrios SIGs);
- Outra opo a transferncia de coordenadas armazenadas na
rea de transferncia do Windows, a partir de vetorizao direta de polgonos
no Plugin do Google Maps API V2.
A Figura 8, mostra a tela desta rotina, que a exemplo das anteriores
tambm pode ser acessada a partir do menu principal na opo (Cadastro)
ou por um boto de atalho localizado na barra de ferramentas.
Alm de processar a indexao de polgonos aos limites de talhes,
campos e propriedades, a rotina possibilita a visualizao dos temas registra-
dos.
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Projeto CR Campeiro
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Figura 8. Cadastro Espacial.
1.6.1 Passos para cadastrar uma unidade espacial
a) Recuperar informaes do produtor rural.
Ao selecionar o produtor rural, sero recuperadas as propriedades
relacionadas ao mesmo, bem como o cdigo de produtor (este cdigo apre-
sentado ao lado no nome).
b) Recuperar informao da propriedade rural
Ao selecionar a propriedade, sero recuperados os talhes vincula-
dos a esta propriedade, bem como os Identificadores (ID) das demais entida-
des espaciais (APP, RL, UT) e o cdigo desta propriedade (Nmero da fa-
zenda)
c) Recuperar talho ou campo
Ao selecionar a identificao do talho ou do campo, recupera-se o
cdigo numrico do mesmo.
d) Seleo de tipo de arquivo vetorial
Selecionar a opo.
Arquivo de coordenadas UTM-VET.
Arquivo de coordenadas GeoTXT
Shape Files.
-
Estrutura de Gesto Administrativa
25
Opo de transferncia de coordenadas Integrao Plugin do Goo-
gle Maps.
e) Localizar o arquivo desejado (VET, TXT ou SHP)
Explorar na rvore de diretrios, a pasta que contenha o arquivo.
f) Selecionar o arquivo
Ao acessar a pasta desejada, todos os arquivos com a extenso de
opo, sero apresentados para seleo. Ao clicar sobre qualquer um deles,
o contorno do mesmo visualizado no mapa, com as coordenadas em graus
geogrficos decimais.
g) Indexao Espacial
Marcar a opo desejada:
Indexar Propriedade.
Indexar Talho.
Indexar Campo/Pasto.
Indexar APP.
Indexar RL.
Indexar Uso da Terra.
Antes de processar o registro so necessrias as seguintes condi-
es:
Propriedade (Ter recuperado o nmero da fazenda).
Talho (Ter selecionado no quadro o nmero correspondente ao ta-
lho).
Campo (Ter selecionado no quadro o nmero correspondente ao
campo).
APP, RL (Informar o nmero sequencial da entidade grfica e a des-
crio equivalente).
UT (Informar o nmero sequencial e selecionar o tipo de uso da ter-
ra).
h) Pressionar o boto ( )
Ao que confirma o cadastro espacial, conforme o tipo de opo re-
alizada.
No caso de j existir o cadastro espacial de uma determinada entida-
de, a nova ao apaga dados j indexados, e realiza um processo de substi-
tuio.
-
Projeto CR Campeiro
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1.7 Cadastro de Benfeitorias
O Sistema de Gerenciamento Agropecurio possibilita o registro de
bens patrimoniais de infraestrutura e de conservao das propriedades
gerenciadas. Esses bens comumente conhecidos como Benfeitorias,
segundo o programa, so todas as estruturas fsicas ou de melhoramentos
realizados no contexto da propriedade, que possam ser identificadas,
caracterizadas e que tenham participao nos custos fixos de produo da
propriedade, em termos de depreciao e do custo de oportunidade. A Figura
9 mostra o acesso e a tela de registro da funo.
Figura 9. Cadastro de Benfeitorias.
Para cadastrar uma benfeitoria no banco de dados e vincular a
mesma a uma propriedade rural registrada no programa, os passos so os
seguintes:
a) Selecionar o produtor rural
Ao selecionar o produtor rural na relao de produtores, recupera-se
o cdigo do mesmo, e abre-se abaixo do nome do mesmo a relao de
propriedade vinculadas a ele.
b) Selecionar a propriedade
-
Estrutura de Gesto Administrativa
27
Ao selecionar a propriedade recupera-se o cdigo (Fazenda e tam-
bm a relao de benfeitorias, que porventura j estejam registradas na base
de dados como vinculadas a esta propriedade.
c) Cadastrar nova benfeitoria com os seguintes dados:
Pressionar antes o boto (+). Seta e limpa os campos de dados para
que se possa digitar as novas informaes.
Atribuir um cdigo numrico a benfeitoria. Este cdigo ser a identifi-
cao da benfeitoria para todo o sistema.
Identificar a benfeitoria com um nome.
Selecionar o padro da benfeitoria.
- Alvenaria
- Madeira
- Mista
- Concreto
- Metlica
- Rstica
- Cerca / Muro (se for o caso)
- Rede Eltrica (se for o caso)
- Outro padro qualquer
Informar rea construda em m2 (caso de edificaes e similares)
Informar a extenso em metros (caso de cercas e redes)
Informar o estado de conservao:
- timo
- Bom
- Regular
- Ruim
Indicar o valor atual da benfeitoria
Indicar um indexador com o seu respectivo valor atual.
A vida til e o valor de sucata devem ser estimados e informados. Es-
tes valores sero usados nos clculos de custo de produo
Indicar o juro de oportunidade relativo a este bem.
Informar a data de referncia para os dados informados
Descritor trata de um espao reservado para registro de qualquer ob-
servao a respeito desta benfeitoria
Localizao do bem no interior da propriedade.
Coordenadas Geogrficas de localizao.
-
Projeto CR Campeiro
28
1.7.1 Indexar benfeitorias na tabela de custos fixos
Aps o registro de uma benfeitoria, seus dados de identificao, o
valor monetrio e itens relativos vida til, depreciao, etc., podero ser
cadastrados como um item da tabela de Custo Fixo, do Banco de Dados,
CPS. MDB, para estudos de acompanhamento e simulaes de custo de
produo (lavouras, sunos, bovinos e aves).
1.7.2 Excluir Benfeitorias
- Deixar em foco, na tela, a benfeitoria a ser excluda;
- Pressionar o boto de excluso;
- Confirmar na mensagem subsequente;
- A excluso ser definitiva.
1.8 Cadastro de Mquinas, Equipamentos e Implementos
O Sistema de Gerenciamento Agropecurio possibilita o cadastro de
todo o parque de mquinas do usurio, estruturando-o nas funes de gesto
por mquinas automotivas, equipamentos e implementos. O objetivo deste
cadastro refere-se ao gerenciamento dessas mquinas de forma a estabele-
cer mecanismos de controle na sua utilizao e na sua manuteno, bem
como possibilitar anlises do desempenho e eficincia destes elementos.
Na gesto tcnica de uma propriedade rural, o grau ou estgio da
mecanizao um dos fatores primordiais na definio de diretrizes
operacionais de um planejamento de atividades a serem desenvolvidas, ou
de execuo rotineira das mesmas.
Toda a atividade desenvolvida em propriedade, independente do seu
perfil de produo seja agrcola, florestal, terminao de sunos, criao de
aves ou de produo de bovinos, extremamente dependente e relacionado
a disponibilidade e condies de operacionalidade dos recursos da
mecanizao agrcola existente, no que se refere a mquinas, equipamentos
e implementos.
O nvel de disponibilidade de uma mquina e suas condies de
uso, traduz-se diretamente nos custos de produo, seja qual for o produto,
podendo assim uma utilizao inadequada deste recurso inviabilizar
economicamente toda uma atividade produtiva.
-
Estrutura de Gesto Administrativa
29
No processo de gerenciamento de uma propriedade rural, a inverso
e imobilizao de capital no parque de mquinas pode ser altamente
significativa, exigindo investimentos de vulto na aquisio e despesas
considerveis na manuteno e mesmo no desembolso rotineiro do custeio
nas operaes de uso. Assim torna-se uma situao obrigatria, que os
rendimentos auferidos na produo do bem de natureza agropecuria devem
estar em escala superior aos custos de manuteno e depreciao do parque
de mquinas.
Desta maneira um controle efetivo deste parque, atravs de uma
anlise de eficincia de mquinas e reduo de desperdcios, pode diminuir
os custos de manuteno, e tambm ampliar a vida til destes equipamentos.
Neste sentido, a proposta existente no sistema proporciona ao
usurio um mecanismo gerencial do parque de mquinas, que possibilite
amplo controle de abastecimento (consumo) de combustveis, lubrificaes,
trocas de leo, trocas de peas, manuteno, reviso preventiva e operaes
da mquinas entre outras, conjugado com rendimento operacional de
atividades mecanizadas, bem como custos de tais operaes.
Os itens relativos ao gerenciamento do parque de mquinas so:
- Cadastro de mquinas, equipamentos e implementos
- Custo das operaes agrcolas
- Rendimento operacional
- Manuteno das mquinas - controle
- Operaes de mquinas agrcolas
No presente manual ser descrito o processo de cadastro de
mquinas, sendo que os demais itens sero abordados em outras
publicaes do curso.
1.8.1 Passos para o Cadastro
A Figura 10 mostra a tela de cadastro de mquinas.
Para cadastrar uma mquina, equipamento ou implemento deve-se
preencher os seguintes itens a partir da recuperao do produtor e
propriedade de vinculao.
Nmero da mquina.
Identificador. Nome pelo qual a mquina identificada no conjunto.
Por exemplo: Trator 015.
Tipo: trator, caminho, grade, arado, etc.
Marca/Modelo: (MF 5275)
-
Projeto CR Campeiro
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Figura 10. Cadastro de Mquinas.
Ano de Fabricao: Formato (aaaa)
Ano de Aquisio: (aaaa)
Funo: onde ou para que esta mquina ser usada: Agrco-
la/Florestal/Transporte, etc.
Valor atual: em reais
Indexador: informar um indexador para o valor informado
Valor do indexador: em reais
Valor do bem indexado: calculado pelo programa
Juro de oportunidade ao ano: a taxa de juros anual, sobre o valor
investido na aquisio do bem, se este valor fosse aplicado no mercado de
capitais, gerando uma rentabilidade positiva (no confundir com correo da
moeda), ou seja, um ganho real ou ento tambm denominado custo do
dinheiro.
Vida til: tempo de durao da mquina
Valor de Sucata: valor da mquina aps a vida til
Estado de conservao da mquina:
- timo
- Bom
- Regular
- Ruim
Marcar uma das seguintes classificaes para a mquina:
- Automvel
-
Estrutura de Gesto Administrativa
31
- Caminho
- Utilitrio
- Trator/Colhedoura/Mquina Agrcola
- Implemento
- Equipamento
Registro de veculo rodovirio informar:
- Quilometragem
- Capacidade de carga
- Capacidade de pessoas
- Placa
Registro de trator ou de outro tipo de mquina agrcola informar:
- Potncia em CV
- Hora Motor. Registro do horimetro.
Dados do Motor.
- Estado atual: de acordo com reformas do mesmo
- Tipo de combustvel
- lcool
- Diesel
- Gs
- Gasolina
Na tela de cadastro existe a possibilidade do usurio emitir o
relatrio individual, bem como executar operaes de localizao de
determinado registro, a partir do cdigo e ou identificador do mesmo.
Da mesma forma, os elementos identificadores em mquinas,
conjuntamente com as informaes do valor, vida til, valor de sucata, custo
de oportunidade, podem ser indexados na tabela Custo_Fixo do banco de
dados CPS.MDB, a qual utilizada nos estudos de custos de produo.
1.9 Cadastro de Explorao Pecuria
1.9.1 Conceito e Definies de Explorao Pecuria
O cadastro de explorao pecuria de uma propriedade registrada
no Sistema CR Campeiro7 baseia-se no Manual de Padronizao verso
14.0 da Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura,
Pecuria e Abastecimento que trata da constituio e manuteno de
cadastros de propriedades rurais, exploraes pecuria e produtor rural.
-
Projeto CR Campeiro
32
Segundo o que consta no manual, essas definies so necessrias
para processos de informatizao e tem como objetivo uma padronizao
que possibilite a transferncia de dados e de informaes entre rgos
executores de defesa sanitria animal e o MAPA.
Ainda de acordo com esse manual edio 2012, constam as
seguintes definies obrigatrias para o Sistema de Defesa Sanitria
Nacional.
- Propriedade Rural: Corresponde a rea fsica total do imvel rural;
- Explorao Pecuria: Representa um conjunto de animais, de uma
ou mais espcies, mantido em uma propriedade rural sob posse de um
determinado produtor rural;
- Produtor Rural: Qualquer pessoa fsica ou jurdica, que detenha a
posse de uma explorao pecuria em uma propriedade rural.
Essa conceituao compatvel com a estrutura de gesto
administrativa utilizada no Sistema CR Campeiro7.
Assim considerando empregos futuros do sistema nessa rea de
Defesa Sanitria Animal, foi modelada uma estrutura similar para registrar os
dados de criaes animais desenvolvidas na propriedade.
Como j referido anteriormente, o programa consta de rotinas
especficas de gesto de rebanhos abrangendo: Avicultura, Pecuria de
Corte e Leite e Suinocultura, que utilizam uma modelagem especfica e que
atendem aos objetivos da gesto tcnica dos mesmos.
As Figuras 11,12,13,14 e 15 apresentam as telas referentes ao
registro de uma explorao pecuria e dos respectivos grupos de espcies
que so consideradas como de explorao comercial: (as guias esto
organizadas em:
- Bovino, Bubalinos e Ovinos
- Sunos e Javalis
- Aves
- Equinos e Caprinos / Resumo do total de animais
De forma idntica aos cadastros j explanados, o usurio dever
selecionar o produtor e a propriedade de vinculao dos dados.
-
Estrutura de Gesto Administrativa
33
Figura 11. Registro de Explorao Pecuria.
O procedimento seguinte o de cadastrar a explorao (+) com os
seguintes dados:
rea da Explorao Pecuria em hectares.
Condio da Situao Fundiria
- Proprietrio.
- Arrendatrio
- Posseiro.
Tipo da Espcie Animal
- Aves
- Bovinos
- Caprinos
- Equinos
- Ovinos
- Sunos.
Espcie explorada.
- Conforme seleo do tipo da espcie.
1.9.2 Registro de dados de Bovinos-Bubalinos e Ovinos
a) Saldo atual de Bovinos/Bubalinos
b) Saldo atual de Ovinos
c) Informaes adicionais de exploraes destes ruminantes
-
Projeto CR Campeiro
34
- Finalidade principal da criao: Carne/Leite/Mista/L
Figura 12. Dados referentes a criaes de bovinos e bubalinos.
1.9.3 Registro de dados Sunos e Javalis
a) Saldo atual de Sudeos
b) Informaes adicionais da explorao de sudeos
- Marcar se possuir material gentico importado, se for granja
certificada e se for granja monitorada;
No caso das informaes abaixo relacionadas selecionar a de maior
significncia quando houver a ocorrncia de duas ou mais situaes.
- Acesso ao Mercado.
Integrado/Independente
- Se for integrado informar o nome da integrao
- Sistema de Criao
Confinamento/Semi-Confinamento/Extensivo/SISCAL
- Sistema de Produo
Ciclo Completo/Terminao/UPL/CIA/Creche
- Finalidade da Produo:
Comercial/Subsistncia
- Tipo de Comrcio
Municipal/Estadual/Interestadual/Internacional
- Origem dos Reprodutores
Plantel/Regional/Estadual/Interestadual
- Distncia (em km) at a granja de sunos mais prxima.
Informao relevante para aspectos de biossegurana.
-
Estrutura de Gesto Administrativa
35
Figura 13. Dados referentes a criaes de sunos e javalis.
1.9.4 Registro de Aves
a) Saldo atual de aves:
Matrizes e Frangos
b) Registro de at trs conjuntos: Atividade / Classificao /
Caracterstica.
Atividade
- Produtor Independente
- Produtor Integrado
- Produtor Cooperado
Classificao
- Granja Bisavozeira
Granja Avozeira
Granja Matrizeira
Granja SPF
Incubatrio Avozeiro
Incubatrio Matrizeiro
Incubatrio de Avestruz
Criadouro de Avestruz - reproduo
Criadouro de Avestruz - engorda
Criadouro de Avestruz - ciclo completo
Criadouro de Avestruz - ciclo parcial
Granja de Aves de Corte
Granja de Aves Poedeiras de Ovos Comerciais
Caracterstica:
Galinha - Corte e postura
Peru - Corte e postura
Pato - Corte e postura
-
Projeto CR Campeiro
36
Marreco - Corte e postura
Codorna - Corte e postura
Galinha d'Angola - Corte e Postura
Avestruz - Corte
Ema - Corte
Outras
Granja Avozeira
Granja Matrizeira
Incubatrio Avozeiro
Incubatrio Matrizeiro
Galinhas - Aptido Corte
Galinhas - Aptido Postura
Codornas - Aptido Corte
Codornas - Aptido Postura
Patas - Aptido Corte
Patas - Aptido Postura
Peruas - Aptido Corte
Peruas - Aptido Postura
Marrecas - Aptido Corte
Marrecas - Aptido Postura
Aves - Aptido Corte
Aves- Aptido Postura
Codornas - Aptido Corte - Orgnica
Codornas - Aptido Postura - Orgnica
Chocadeira
Chukar- Aptido Corte
Chukar - Aptido Postura
c) Outras Informaes sobre a criao
rea de atuao do estabelecimento
Material de multiplicao animal/Aves comerciais
Nmero do cadastro do SIPE
Nmero de ncleos
Nmero de galpes/piquetes
Capacidade de alojamento
-
Estrutura de Gesto Administrativa
37
Figura 14. Dados referentes a criaes de aves.
1.9.5 Registro de Equinos e Caprinos / Resumo Total de Ani-
mais
a) Saldo de Equdeos
b) Saldo de Caprinos
c) Resumo do total de Animais da Explorao Pecuria
Figura 15. Dados referentes a criaes de equinos e caprinos e do total de
animais da explorao.
1.10 Excluso Produtor Rural / Propriedades
A Figura 16 apresenta a tela acessada, quando selecionado o boto
de excluso de produtor rural e de propriedade rural.
Como visto, todo o processo de gesto estruturado a partir do c-
digo do produtor e do cdigo da propriedade deste produtor. Assim quando o
usurio decidir excluir um produtor ou uma propriedade do sistema, dever
estar atento a este processo, para que no permaneam na base de dados,
informaes relativas a um produtor ou uma propriedade j excludos, cau-
-
Projeto CR Campeiro
38
sando problemas no caso do usurio cadastrar novas propriedades ou produ-
tores com um cdigo j utilizado. Para evitar este problema, recomenda-se ao
usurio NUNCA repetir um cdigo de produtor que j tenha sido cadastrado e
posteriormente excludo.
O sistema oferece possibilidades distintas de excluso de produtor e
propriedade, sendo que estas possibilidades podem deixar registros na base
de dados, com exceo das opes:
- Exclui registro de produtor/propriedade/talhes/gesto.
- Exclui registro de fazenda/talhes e gesto.
Figura 16. Excluso de Produtores.
Recomenda-se tambm ao usurio, que proceda as excluses par-
ciais de elementos vinculados ao produtor/propriedade que ser deletada da
base de dados nos sistemas especialistas respectivamente. Por ex.: Se o
usurio decidir excluir uma determinada propriedade, apagar antes os mode-
los digitais e outras informaes de talhes, se o caso for de Agricultura de
Preciso.
-
Captulo 2: Estrutura de Dados Espaciais
2.1 Introduo
O objetivo deste tpico apresentar a estrutura dos dados empre-
gados nas mais diversas rotinas com funes de espacializao georreferen-
ciada. E isto inclui dados de natureza topogrfica e geodsica que so asso-
ciados a outros dados do programa, gerando assim informaes espaciais
nos mais diferentes aspectos conforme a abrangncia do programa, tais
como reas, comprimentos, geoposicionamento e outros.
Estes dados podem ser classificados em duas categorias bsicas
dos Sistemas de Informao Geogrficas, que so os dados vetoriais e os
dados raster, sendo que a abordagem neste tpico, trata da caracterizao
e a forma de armazenamento e utilizao dos mesmos no Sistema CR Cam-
peiro.
Os dados vetoriais, que caracterizam polgonos, linhas e pontos, no
sistema so estruturados para armazenamento em bancos de dados e em
arquivos texto, enquanto que os dados raster, compreendem as imagens
digitais de diversos formatos com atributos de georreferenciadas e modelos
digitais.
importante que o usurio conhea a estrutura desses arquivos e
bancos de dados, para a execuo correta de vrios procedimentos do pro-
grama, e tambm recomendvel como pr-requisito, o conhecimento de no-
es bsicas de cartografia e topografia para este entendimento. Nesse con-
texto, primordial o conhecimento do conceito de coordenada geogrfica,
entendida como a localizao de quaisquer pontos sobre a superfcie terres-
tre expressa em graus.
Nesta primeira parte do tpico sero abordados elementos como a
conceituao de coordenadas geogrficas, sistemas de representao geo-
dsica, tipos de arquivos vetoriais nativos do Campeiro, enquanto que na
segunda parte a discusso se dar com relao aos arquivos shapefiles e
arquivos raster.
-
Projeto CR Campeiro
40
2.2 Coordenadas Geogrficas
Sistema referencial de localizao terrestre baseado em valores an-
gulares expressos em graus, minutos e segundos de latitude (paralelos) e em
graus, minutos e segundos de longitude (meridianos), sendo que os paralelos
correspondem a linhas imaginrias E-W paralelas ao Equador e os meridia-
nos a linhas imaginrias N-S, passando pelos polos, correspondentes a inter-
seo da superfcie terrestre com planos hipotticos contendo o eixo de rota-
o terrestre.
O sistema de paralelos usa o Equador como referencial 0 (zero) e os
valores angulares crescem para o N e para o S at 90 graus, cada grau sub-
dividido em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos; para distinguir as
coordenadas ao norte e ao sul devem ser usadas as indicaes N e S res-
pectivamente.
O sistema de meridianos usa um meridiano arbitrrio que passa em
Greenwich, na Gr Bretanha, como origem referencial 0 (zero) e os valores
angulares crescendo para o oeste e para o leste at 180 graus, cada grau
subdividido em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos; para distinguir as
coordenadas dos hemisfrios terrestres ocidental e oriental devem ser usa-
das as notaes internacionais
W e E respectivamente. Fonte:
http://vsites.unb.br/ig/glossario/
verbete/coordenadas_geografi
cas.htm
Assim cada ponto da
superfcie terrestre est situado
no ponto de interseco entre
um meridiano e um paralelo,
conforme pode ser visualizado
na Figura 17.
A Figura 17 mostra
uma disposio de meridianos e
paralelos sobre uma esfera,
entretanto a forma da Terra no
uma esfera, ela na realidade
Figura 17. Diviso do Globo Terrestre em
Meridianos e Paralelos.
ela na realidade tem um achatamento nos polos, o que lhe configura uma
forma especfica denominada de Geide, que se assemelha a uma elipse de
revoluo, chamada de elipsoide, sendo essa uma figura matemtica em
-
Estrutura de Dados Espaciais
41
relao a qual podem ser desenvolvidos clculos de natureza geodsicos. A
Figura 18 apresenta a forma da Terra e a representao matemtica da
mesma.
Figura 18. Representaes da Terra (Cruz 2002).
O modelo matemtico da representao do elipside chama-se de
Datum, os quais so construdos com cinco parmetros sendo dois para
definir o elipside de referncia e trs para definir o vetor de translao entre
o centro da Terra Real e o do elipside
Os elementos do elipside apresentam valores diferentes quando
medidos em locais diferentes da superfcie terrestre, em funo da irregulari-
dade. Face a isso so construdos e modelados datum que melhor se ajus-
tem a cada a regio.
Existem dois tipos de Datum:
Datum Topocntrico: A origem na superfcie da Terra. O South
American of Datum 69 (SAD 69), tem a sua origem no vertice Chu, regio
de Uberaba/MG
Datum Geocntrico: A origem no centro de massa da Terra, e o
eixo polar coincide com o eixo de rotao do planeta. O exemplo maior deste
tipo de Datum o WGS 84.
Ao obter as coordenadas de um ponto seja por GPS, levantamento
topogrfico ou por vetorizao sobre cartas topogrficas ou imagens georre-
ferenciadas, torna-se importante que o operador tenha pleno conhecimento
de qual Datum o de referncia destas coordenadas, para evitar erros
quando processar sobreposio de diferentes camadas geogrficas de ori-
gens diversas.
Como por exemplo:
O Sistema de Coordenadas padro do GoogleEarth o WGS84,
portanto se for feito a campo um levantamento de uma lavoura com GPS, e
-
Projeto CR Campeiro
42
se pretender sobrepor esta lavoura no GE, necessrio que as coordenadas
dos pontos sejam obtidas tambm com referncia ao WGS84, porque se elas
tiverem referncia a outro sistema como o SAD 69, ao se fazer a sobreposi-
o os pontos de campo estaro deslocados sobre a imagem.
A Figura 19 ilustra este deslocamento planimtrico, considerando-se
vrios Datuns empregados hoje em diversas regies do globo.
Figura 19. Diferenas de Posicionamento conforme Datum.
Fonte: Robaina e Benedetti, 2004.
O texto abaixo explicativo do sistema de designar as coordenadas
geogrficas pode ser encontrado na Wikipedia.
Existem pelo menos quatro modos de designar uma localizao
exata para qualquer ponto no globo extraterrestre (http://pt.wikipedia.org/
wiki/Coordenadas_geograficas).
2.2.1 Coordenadas Geogrficas - Medidas em Graus
Nos trs primeiros modos o globo dividido em latitudes que vo de
0 a 90 graus (Norte ou Sul) e longitudes, que vo de 0 a 180 graus (Leste ou
Oeste). Para efeitos prticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos
cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste/Este, W=Oeste.
Para as latitudes, o valor de cada unidade bem definido, pois a
metade do grande crculo tem 20.003,93km, dividindo este ltimo por 180,
-
Estrutura de Dados Espaciais
43
conclui-se que um grau () equivale a 111,133km. Dividindo um grau por 60,
toma-se que um minuto (') equivale a 1.852,22m (valor praticamente identico
ao da milha natica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (")
equivale a 30,87m.
Para as longitudes h um valor especfico para cada posio, que
aumenta de 0 na Linha de Equador at aos Polos, onde est o seu valor
mximo (90 de amplitude do ngulo).
Como podem ser representadas as coordenadas geogrficas de
latitude e longitude (Valores expressos em graus)
Graus - Minutos - Segundos
Neste modo, cada grau dividido em 60 minutos, que por sua vez
se subdividem, cada um, em 60 segundos. A partir da, os segundos podem
ser divididos decimalmente em fraes cada vez menores.
Exemplo: 22 54' 21.64"S 47 03' 38.06"W
Graus - Minutos Decimais
Neste modo, cada grau dividido em 60 minutos, que por sua vez
so divididos decimalmente.
Exemplo: 22 54.361'S 47 3.634'W.
Graus Decimais
Neste modo, cada grau dividido em fraes decimais. A forma de
nomeao difere um pouco dos dois primeiros sistemas: a latitude recebe a
abreviatura lat e a longitude, long. H valores positivos e negativos. Os
valores positivos so para o Norte (latitude) e o Leste (longitude) e no
recebem um smbolo especfico. Os valores negativos so para o Sul
(latitude) e o Oeste (longitude), sendo acrescidos do smbolo
Exemplo: Lat 22.906014 Long 47.060571
Este o modo padro do Campeiro para a insero de
coordenadas geogrficas em valores angulares e o seu uso em
processamento de clculos geodsicos e de geoprocessamento, aplicveis
na agricultura de preciso.
2.2.2 Coordenadas UTM (Universal Tranversa de Mercator)
Trata-se de um sistema de projeo cartogrfica para representar
em uma superfcie plana, a esfericidade da superfcie terrestre e consiste em
uma projeo cilindrica tranversa do elipside terrestre, sendo o cilindro
perpendicular ao eixo de rotao do elipside.
A projeo de uma superfcie esfrica sobre um plano ocasiona
-
Projeto CR Campeiro
44
deformaes na representao desta superfcie, e em funo disso existem
algumas limitaes nesta projeo, que s pode ser feita nas latitudes de 84
N a 80 S, e no eixo das longitudes em amplitudes mximas de 6.
Assim a Projeo UTM, resulta na composio de 60 fusos distintos
que representam a superfcie terrestre.
As coordenadas do Sistema UTM plano-retangulares, so expressas
em metros, e tem origem para o eixo das latitudes N (ordenadas) para todos
os fusos o crculo do Equador cujo valor de 10.000.000,00 m, sendo que os
valores crescem no sentido do hemisfrio norte e decrescem no hemisfrio
sul.
Como referido, no eixo das longitudes E (abcissas), ocorre uma
diviso em fusos de 6 de amplitude, sendo a origem o meridiano central do
fuso com o valor de 500.000,00 metros. Estes fusos geogrficos recebem a
denominao de Zonas UTM, que tem a contagem inicial no Anti-Meridiano
de Greenwich. A Figura 20 mostra as Zonas UTM, identificadas de 18 a 25
que abrangem a superfcie do Brasil. No quadro 1 temos a relao de zonas
e os respectivos Meridianos Centrais (com valores positivos).
Quadro 1. Zonas UTM e Meridiano Central sobre o Brasil.
Zona MeridianoCentral
18 75
19 69
20 63
21 57
22 51
23 45
24 39
25 33
Fonte: Robaina e Benedetti, 2004
Assim as coordenadas UTM, se repetem em cada fuso (Figura 21), e
por esse motivo, ao se trabalhar com coordenadas UTM sempre importante
se referenciar a que fuso elas pertencem. Por ex.: no caso de se converter
coordenadas UTM (E, N) de pontos, para o formato geogrfico angular (lati-
tude e longitude) necessrio informar o Meridiano Central do fuso para
processar corretamente a converso.
-
Estrutura de Dados Espaciais
45
Figura 20. Zonas UTM do Brasil
(Fonte: Robaina e Benedetti, 2004).
Em muitos programas que utilizam informaes geogrficas, quando
selecionada a opo UTM, alm das coordenadas E, N apresentado junta-
mente o nmero da Zona UTM, isto verificado em aparelhos GPS, tipo
Garmin.
No Sistema CR Campeiro, quando se trabalha o arquivo de coorde-
nadas UTM, que tem a extenso VET, o mesmo na sua estrutura no informa
o MC de origem, devendo ser sempre identificado pelo usurio nas rotinas de
processamento, seja de converso ou de espacializao.
As coordenadas de pontos expressas em forma angular de latitude e
longitude geogrfica, no podem ser utilizadas diretamente em clculos de
reas e de comprimento, por causa do excesso esfrico, sendo necessrio
antes transforma-las para o sistema plano-retangular, onde as mesmas so
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Projeto CR Campeiro
46
expressas em metros, e nesse caso, pode-se usar as metodologias de clcu-
lo topogrfico para os clculos acima referidos.
Figura 21. Representao do Fuso UTM.
(Fonte: Robaina e Benedetti, 2004).
2.3 Dados Vetoriais
Na Modelagem Vetorial, as entidades do mundo real (postes, ruas,
bairros, rvores, etc.) so representados por entidades grficas discretas
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Estrutura de Dados Espaciais
47
(pontos, linhas, polgonos), localizados por meio de sistema de coordenadas
geogrficas ou cartesianas (X,Y).
Esta modelagem tem como caractersticas a estrutura baseada em
vetores, a posio de cada entidade grfica definida pelas coordenadas
geogrficas ou cartesianas dos seus componentes, e as relaes topolgicas
so definidas no momento da criao das entidades grficas, em arquivos
internos ou auxiliares.
Uma das caractersticas a alta definio dos limites e o seu arma-
zenamento em arquivos ocupa pouco espao em comparao com os arqui-
vos de formato raster.
Os objetos ou condies do mundo real podem ser representados,
discretamente, no Sistema Campeiro so:
Pontos: um dado espacial que no possui rea, representa-
do por um nico par de coordenadas e pode representar uma determinada
rvore, uma fonte, um poste, um avirio ou a sede da propriedade, etc.
Linhas: um dado espacial formado por uma sequencia de pon-
tos conectados, por exemplo, estradas e rios.
Polgonos: um dado espacial formado por uma sequencia de
pontos conectados que definem uma rea dimensionalmente definida como
uma superfcie quadrtica. Exemplo; rea de um talho agrcola, rea de um
reflorestamento, aude etc.
A Figura 22, mostra a disposio grfica destes objetos em um
sistema cartesiano.
As operaes bsicas que podem ser processadas com dados de
natureza vetorial so:
Comprimento de uma linha
rea de um polgono
Permetro de um polgono
Centro de um polgono
E as operaes que podem ser feitas entre os objetos so:
Distncia entre pontos: d(a,b)=||a-b||
Distncia entre linhas: distncia mnima
Distncia entre polgonos
Como foi referido este tipo de dado, armazenado em arquivos de
formato texto ASCII, cuja modelagem segue os objetivos do programa, e
tambem so armazenados em estruturas de tabelas em bancos de dados.
Cada uma dessas formas de armazenamento ser detalhada
posteriormente, com informaes de como so empregadas no programa.
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Projeto CR Campeiro
48
= (1, 1)
= (1, 1) (2, 2) (, )
= (1, 1) (2, 2) ( , ) (1, 1)
Figura 22. Representao Cartesiana de Polgono, Linha e Ponto.
Os formatos de arquivos vetoriais reconhecidos pelo Sistema
Campeiro, so vrios, cada qual com um tipo especfico de aplicao.
Em termos de dados em arquivos texto sequenciais, so nativos do
Campeiro os seguintes arquivos de coordenadas.
TXT (GeoTXT) arquivo que armazena as coordenadas de
pontos com os dados de Latitude e Longitude em graus decimais, os dados
UTM em metros, o dado de Altitude em metros e um dado alfanumrico
denominado de cdigo.
VET arquivo de armazenamento de coordenadas UTM (E,N),
juntamente com a altitude do ponto (Z) e um cdigo alfanumrico identificador
do ponto
Em ambos, os tipos de arquivos, a identificao se os mesmos se
referem a polgonos, pontos isolados ou linhas, feita nas prprias funes
do programa pelo usurio.
Outros arquivos que so empregados no Sistema Campeiro so:
DXF. Arquivos de formato CAD (Padro do AutoCad e
similares)
SHP. Arquivos shape files (Padro do Arc View) e de muitos
outros Sistemas de Informaes Geogrficas
KML Arquivos do GoogleEarth
-
Estrutura de Dados Espaciais
49
Estes arquivos na sua estrutura identificam a entidade grfica
(polgono, linhas e pontos) que representam.
O Sistema Campeiro, em vrias rotinas promove funes de
integrao e converso entre estes diferentes formatos.
Em termos de armazenamento em tabelas de bancos de dados, o
Campeiro utiliza os seguintes bancos de dados do padro Access:
Geocampeiro.mdb Armazena os registros de limites de
propriedades, talhes, campos , reas de app etc.
Poli.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes Territoriais
para registro de polgonos
Pontos.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes
Territoriais, para registro de pontos georreferenciados
Linha.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes
Territoriais, para registro de linhas (rios e estrada)
Bancos de Dados Geogrficos (ACCESS e DBASE) so
bancos de dados com tabelas com campos geogrficos de latitude e
longitude, sendo que estes bancos podem ser criados e editados no prprio
programa, ou de fontes extenas, como caso de arquivos DBF dos
Shapefiles.
No presente tpico ser abordado unicamente a descrio do banco
de dados Geocampeiro.mdb, que constitui base de registro do Cadastro
Espacial, sendo que os demais bancos de dados tero a sua descrio nos
tpicos referentes ao Geoprocessamento.
2.3.1 Banco de Dados Geocampeiro.mdb
Como foi referido, este o banco de dados do Sistema Campeiro,
localizado na pasta c:\campeiro7\dados, que tem as tabelas de registro dos
dados espaciais (Cadastro Espacial), da estrutura de gesto. A prpria
denominao das tabelas identifica a sua aplicao:
GEO_APP Armazena os polgonos referentes a reas
identificadas como de preservao permanente nas propriedades
cadastradas
GEO_CAMPOS Armazena as reas de campos/pastos das
propriedades
GEO_FAZENDAS Armazena as coordenadas de contorno das
propriedades cadastradas.
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Projeto CR Campeiro
50
GEO_RL Armazena as reas consideradas como de reserva
legal
GEO_TALHOES Armazena as reas de unidades de manejo
agrcola ou florestal
GEO_UT Armazena as reas de Uso da Terra identificadas
MUNICIPIO Armazena o Geocdigo e o nome de 5648
municpios brasileiros segundo a codificao do IBGE
A modelagem dos campos das tabelas de armazenamento de dados
geogrficos tem a estrutura mostrada nos quadros 2 a 7 e um exemplo
mostrado na Figura 23.
Quadro 2. Campos da Tabela GEO_FAZENDAS.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais
Quadro 3. Campos da Tabela GEO_TALHOES.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
NT Nmero Inteiro Cdigo Numrico do Talho
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais
Quadro 4. Campos da Tabela GEO_CAMPOS.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
NC Nmero Inteiro Cdigo Numrico do Campo
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais
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Estrutura de Dados Espaciais
51
Quadro 5. Campos da Tabela GEO_APP.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial da APP
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais
Quadro 6. Campos da Tabela GEO_RL.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial da Reserva
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais
Quadro 7. Campos da Tabela GEO_UT.
Campo Tipo Descrio
IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural
FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda
ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial do Uso da Terra
TIPO Texto Identificao do Elemento do Uso da Terra
E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros
LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica - Graus Decimais
LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica - Graus Decimais
Na Figura 23 pela anlise visual dos dados apresentados, evidencia-
se que o separador decimal de nmeros deve ser o ponto.
Como foi referido este banco de dados acessado principalmente
pelo Cadastro Espacial da Estrutura de Gesto, e uma das vantagens de
acessar informaes em banco de dados, que se tem uma maior
velocidade na recuperao dos dados do que o acesso em arquivos texto
sequnciais, somado ao fato de que toda a estrutura de registro das
informaes geogrficas das propriedades, talhes, campos etc, esta
localizada em um unico arquivo, compondo o Banco de Dados
GEOCAMPEIRO.MDB.
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Projeto CR Campeiro
52
Figura 23. Exemplo dos dados geogrficos de registro de uma fazenda.
Entretanto importante salientar que este banco de dados
alimentado a partir de arquivos de dados, relacionados anteriormente:
- Arquivos VET (dados somente UTM).
- Arquivos GeoTXT. e, Arquivos Shape.
2.3.2 Arquivos de Dados Geogrficos Formato VET
Este tipo de arquivo armazena de forma sequencial coordenadas
UTM de pontos georreferenciados, sendo constituido por 4 (colunas),
separadas entre si por espaos, sendo que na primeira linha do arquivo
consta o nmero de pontos.
A coluna 1 relaciona os valores de Longitude (E), a coluna 2 os
valores de Latitude (N), a coluna 3 os valores de Altitude e na coluna 4 esto
os cdigos identificadores.
Os valores de longitude em metros tem origem no meridiano central
da Zona UTM, acrescida a constante de 500.000,00 m e os valores de
latitude tem origem no Equador onde o valor 10.000.000,00 m
A disposio dos campos de dados nestas colunas a seguinte:
Como os arquivos de formato VET so arquivos de texto, eles po-
dem ser abertos e editados no Bloco de Notas e no WordPad, observando
sempre o usurio, que quando salvar os mesmos nestes aplicativos do Win-
dows dever colocar a extenso .vet, seno estes programas salvaro os
mesmos com a extenso .txt.
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Estrutura de Dados Espaciais
53
1 1 1 12 2 2 23 3 3 34 4 4 4
onde: - Nmero de vrtices.
1, 2, , - Coluna de abcissas.
1, 2, , - Coluna de ordenadas.
1, 2, , - Varivel de interesse (poder ser 0 (zero)).
1, 2, , - Cdigos identificadores dos vrtices.
A estrutura dos dados nestes arquivos muito rgida, e qualquer
modificao na mesma pode acarretar na desformatao do mesmo, e ento
quando o mesmo for recuperado, o sistema dar mensagem de erro.
Se o separador decimal dos valores de coordenadas for uma vrgula,
isto ocasiona modificao estrutural a partir dela, e o sistema considerar um
novo campo, e consequentemente teremos uma perda de formato, da mesma
forma se no for atribudo um cdigo a um ponto qualquer do arquivo, ou
mesmo se este cdigo for constitudo por 2 ou mais letras, pois a se estar
gerando novas colunas no arquivo.
Outro fator que deve ser considerado, que o nmero de linhas de
coordenadas deve ser rigorosamente igual ao nmero indicado como de
pontos no incio do arquivo. Assim se o usurio ao editar o arquivo no bloco
de notas, excluindo uma ou mais linhas, dever obrigatoriamente refazer no
cabealho do arquivo o nmero de pontos.
A Figura 24, apresenta um exemplo da estrutura de dados do arqui-
vo .VET.
Em relao aos arquivos VET importante salientar os seguintes
elementos:
Um arquivo VET somente relaciona coordenadas geogrficas no
formato UTM
Um arquivo VET no indica a que fuso geogrfico (zona UTM)
esto relacionadas as coordenadas
Um arquivo VET no indica qual o Datum (elipside) de origem
das coordenadas
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Projeto CR Campeiro
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Figura 24. Formato de um arquivo de formato.VET.
Um arquivo VET no indica qual a entidade espacial (polgonos,
pontos ou linhas), que est representada pelas coordenadas do arquivo
Com as coordenadas em um arquivo VET, so processados no
sistema, clculos de reas, distncias e comprimentos, pois as mesmas so
plano-retangulares.
As coordenadas UTM de um arquivo VET, podem ser transfor-
madas para as suas equivalentes geogrficas em valores angulares (latitude
e longitude) no sistema, somente a partir da informao de que fuso geogrfi-
co elas se referem o elipside.
Portanto cabe ao usurio, conhecer sempre que tipo de entidade
esta representada, e nas funes do programa identificar esta situao.
Nas diversas funes que fazem uso destes arquivos, quando ne-
cessrio antes de qualquer processamento, o usurio dever informar o elip-
side:
SAD69 Elipside Topocntrico Antigo datum oficial do Brasil
CA Crrego Alegre Elipside Topocntrico (usado em cartas
topogrticas antigas do Brasil)
WGS84 Elipside Geocntrico Uso Mundial, muito emprega-
do pelos GPS
SIRGAS Elipside Geocntrico Datum oficial do Brasil a partir
de 2014. muito semelhante ao WGS84
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Estrutura de Dados Espaciais
55
Recomenda-se utilizar o WGS84, em funo de equipamentos de
agricultura de preciso utilizarem GPS com a especificao deste elipside.
Outra informao necessria refere-se ao Meridiano Central do fuso
geogrfico, que para o Brasil, conforme a regio onde se encontra o usurio
os valores podem ser 33, 39, 45, 51, 57, 63, 69, 75 (veja quadro 1).
2.3.3 Arquivos de Dados Geogrficos Formato TXT
Este formato de arquivo geogrficos, uma evoluo do arquivo
VET, pois relaciona tambm para os pontos as coordenadas geogrficas
expressas em graus decimais, sendo constituido por 6 (seis) colunas que so
separadas por vrgula.
A coluna 1 apresenta no formato de grau decimal a Latitude, a
coluna 2 os valores de Longitude, a coluna 3 os valores mtricos UTM N, a
coluna 4 os valores de E, a coluna 5 os valores de Altitude e na coluna 6
esto os cdigos identificadores.
A disposio dos campos de dados nestas colunas a seguinte:
1 , 1 , 1 , 1 , 1 , 12 , 2 , 2 , 2 , 2 , 23 , 2 , 3 , 3 , 3 , 34 , 2 , 4 , 4 , 4 , 4
, , , , , , , , , ,
1 , 1 , , , ,
onde: 1, 2, , Coluna de Latitudes.
1, 2, , Coluna de Longitudes.
1, 2, , - Coluna de abcissas em UTM.
1, 2, , - Coluna de ordenadas em UTM.
1, 2, , - Varivel de interesse (poder ser 0 (zero)).
1, 2, , - Cdigos identificadores dos vrtices.
Como os arquivos so de formato VET, eles podem ser abertos e
editados no Bloco de Notas e no WordPad. A principal recomendao que se
faz ao usurio quando ele pretender editar fora do programa estes arquivos,
observar que a separao dos campos de dados a vrgula, e portanto, os
nmeros devero ter obrigatoriamente o separador decimal o ponto, pois se
for a vrgula, o arquivo ser desformatado. A Figura 25 apresenta um arquivo
deste formato
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Projeto CR Campeiro
56
De forma anloga aos arquivos VET importante salientar os se-
guintes elementos referentes aos arquivos Geo TXT
Um arquivo TXT relaciona coordenadas geogrficas no formato
UTM e em formato angular
Um arquivo TXT no necessita indicar o fuso geogrfico (zona
UTM)
Um arquivo TXT no indica qual o Datum (elipside) de origem
das coordenadas
Um arquivo TXT no indica qual a entidade espacial (polgonos,
pontos ou linhas), que est representada pelas coordenadas do arquivo
Com as coordenadas em um arquivo TXT, so processados no
sistema, clculos de reas, distncias e comprimentos
Nas diversas funes que fazem uso destes arquivos, quando ne-
cessrio antes de qualquer processamento, o usurio dever informar o elip-
side, sendo as opes existentes SAD69; CA; WGS84 e SIRGAS.
Os arquivos Geo TXT, so empregados principalmente nos Siste-
mas de campo do CR Campeiro em Smartphones, Pockets PC, e no Sistema
APcampo.
Figura 25. Formato de um arquivo de formato .TXT - Uso geogrfico.
No sistema desktop, vrias funes esto utilizando esta formatao
dos dados em substituio aos arquivos de coordenadas UTM, e tambm tem
rotinas que promovem a converso de arquivos VET para arquivos Geo TXT.
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Estrutura de Dados Espaciais
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2.3.4 Arquivos de Dados Geogrficos Formato Shapefile
Os arquivos de formato shapefile, so arquivos que armazenam
dados geogrficos de formato vetorial de objetos classificados como
polgonos, linhas e pontos.
Uma das principais caractersticas destes arquivos, alm do registro
de coordenadas geogrficas, a sua vinculao a um banco de dados de
informaes associadas ao elemento de registro, seja ele ponto, polgono ou
linha.
Os arquivos do formato shapefile, so hoje os mais empregados no
armazenamento de dados vetoriais em Sistemas de Informaes Geogrficas
ou programas de natureza similar, e deste modo um padro considerado
universal.
O formato deste arquivo proprietrio da ESRI Arc View, e na
realidade um arquivo shape formato por tres arquivos, que devem
obrigatoriamente ter a mesma denominao, e estarem na mesma pasta de
servio no computador. Assim a estrutura deste tres arquivos, identificados
pela extenso do arquivo so:
Shp: Arquivo que armazena as coordenadas geogrficas, de
formato binrio e no pode ser aberto por editores de texto, somente
programas com rotinas de geo como o Campeiro podem abri-los, inclusive
para edio.
Sxh: um arquivo de indices que faz as relaes entre as
entidades grficas e as informaes do BD
Dbf: um arquivo de banco de dados do DBASE, que consiste
em uma tabela com campos de informaes, e os registros so vinculados as
entidades grficas. Este arquivo pode ser aberto em Sistemas Gerenciadores
de Banco de Dados, como o MS Access
Por questo de compatibilidade no Sistema CR Campeiro,
recomendvel que o nome do arquivo no tenha mais que oito letras, e sem
qualquer tipo de acentuao. Arquivos shapes com mais de oito letras ao
serem acessados somente procedida a leitura das entidades espaciais, e a
tabela do banco de dados do DBASE no consegue ser lida.
Inmeros produtos cartogrficos disponveis no mercado, sejam
gratuitos ou licenciados, esto neste formato de arquivo, como por exemplo
os mapas de municpios do Brasil, redes virias, redes hidrogrficas entre
outras.
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Projeto CR Campeiro
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Na instalao do Sistema CR Campeiro, criada uma pasta com a
seguinte especificao c:\campeiro7\mapas\shapes, onde so disponibiliza-
dos para acesso vrios arquivos shape de interesse, inclusive os mencio-
nados acima.
No programa existem rotinas que convertem outros formatos de
dados para shape e vice versa.
As Figuras 26 e 27 mostram uma rotina de abertura de arquivos
shape do programa. Na primeira Figura so mostrados os elementos grficos
armazenados no arquivo de extenso.shp e na outra os elementos de banco
de dados da tabela de banco de dados.dbf
Figura 26. Elementos grficos do arquivo shp.
2.3.5 Arquivos de Dados Geogrficos Formato KML
Os arquivos KML (Keyhole Markup Language), so arquivos padro
do Google Earth, para a sobreposio de objetos geogrficos sobre as
imagens de alta resoluo da superfcie terrestre no seu ambiente de
operao.
A estrutura do KML constituda por tags como na estrutura dos ar-
quivos HTML e XML. Estas tags do KML apresentam os nomes e atributos
usados para os processos de sobreposio e visualizao.
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Estrutura de Dados Espaciais
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Figura 27. Tabela DBF associada ao arquivo shp.
A estrutura do arquivo KML, identifica o tipo de entidade grfica (po-
lgonos/linhas/pontos).
O Sistema CR Campeiro converte outros formatos de dados para o
formato KML, e promove a sobreposio direta no Google Earth, e da mesma
forma converte arquivos KML, gerados no GE, para os formatos VET, Geo
TXT e Shapefiles.
A Figura 28 mostra a estrutura de um arquivo KML
Na descrio de operaes com o Google Earth, este tipo de arquivo
ser mostrado e discutido com maiores detalhes.
2.3.6 Arquivos de Dados Geogrficos Formato CAD
O Sistema CR Campeiro importa e exporta arquivos de CAD no for-
mato DXF, considerado um arquivo de intercmbio entre os diversos progra-
mas que adotam ou do suporte a esse formato. No caso do CR Campeiro os
arquivos a serem importados devem ser salvos no formato R2000, R14 ou
inferiores pelos softwares originais e so salvos no prprio programa nesses
formatos DXF.
O CR Campeiro tem dois ambientes especficos para abrir, editar e
salvar arquivos DXF. Os recursos de edio so limitados aos objetivos de
aplicao do programa na rea de topografia.
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Projeto CR Campeiro
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Figura 28. Estrutura de arquivo KML.
As Figuras 29 e 30 mostram esses ambientes CAD
Figura 29. Ambiente CAD I do Sistema de Topografia e Geoprocessamento.
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Estrutura de Dados Espaciais
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Figura 30. Ambiente CAD II do Sistema de Topografia e Geoprocessamento
2.3.7 Arquivos de Dados Geogrficos Formato GPX
Os modelos atuais de GPS de navegao armazenam internamente
os dados de posio de trilhas e waypoints em estruturas de arquivos do
padro XML, com a extenso