Estrutura e Gestao Dados

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Gestão de dados

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  • Ministrio da Educao

    Universidade Federal de Santa Maria

    Estrutura de Gesto Administrativa e de Dados Espaciais no Sistema

    CR Campeiro 7

    Organizadores:

    Enio Giotto

    Eldio Sebem

    Fbio Soares Pires

    Danner Rambo Berguemaier

    Santa Maria, RS

    2015

  • Exemplares desta publicao sero distribudos com o Sistema CR - Campeiro Ministrio da Educao Universidade Federal de Santa Maria Laboratrio de Geomtica - DER / CCR Campus Universitrio Camobi 97105-900 SANTA MARIA RS Fone: (0xx55) 3220 8788 www.crcampeiro.net Capa e Projeto Grfico: Eldio Sebem Editorao Eletrnica: Enio Giotto, Eldio Sebem, Fbio Soares Pires, Danner

    Rambo Berguemaier

    E82

    Estrutura de gesto administrativa e de dados espaciais no Sistema

    CR Campeiro / organizadores: Enio Giotto, Eldio Sebem, Fbio Soares Pires, Danner Rambo Berguemaier. Santa Maria : UFSM, Laboratrio de Geomtica, 2015. 64 p. : il. ; 30 cm

    1. Geoprocessamento 2. Sistemas de Informao Geogrfica 3.

    Anlise espacial 4. Sistema CR Campeiro 5. Agricultura de preciso 6. Gesto agropecuria 7. Estrutura de dados I. Giotto, Enio II. Sebem, Eldio III. Pires, Fbio Soares IV. Berguemaier, Danner Rambo. Ttulo. CDU 528.7/.9

    Ficha catalogrfica elaborada por Maristela Eckhardt CRB 10/737 Biblioteca Central da UFSM

  • Equipe Tcnica Curso EaD e Desenvolvimento

    Enio Giotto Engenheiro Florestal, Doutor Prof Titular / Departamento de Engenharia Rural - CCR - UFSM [email protected]

    Eldio Sebem Engenheiro Florestal, Doutor Prof de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico / Colgio Politcnico da UFSM [email protected]

    Diana Bertani Giotto Mdica Veterinria, Doutora Prof de Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico / Colgio Agrcola de FW [email protected]

    Fbio Soares Pires Engenheiro Florestal Mestrando em Agricultura de Preciso [email protected]

    Danner Rambo Berguemaier Engenheiro Agrnomo Mestrando em Agricultura de Preciso [email protected]

    Fernanda Lampert Batista Acadmica Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]

    Vinicius Pinheiro Nunes Acadmico Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]

    Vitor Hugo de Almeida Junior Acadmico Tecnologia em Geoprocessamento [email protected]

  • SUMRIO

    APRESENTAO .................................................................................................................... 8 CAPTULO 1: ESTRUTURA DE GESTO ADMINISTRATIVA .............................................. 9

    1.1 Introduo ....................................................................................................................... 9 1.2 Cadastro de Produtor Rural .......................................................................................... 10

    1.2.1 Passos para cadastrar um produtor rural ............................................................. 11 1.2.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 14

    1.3 Cadastro de Propriedade Rural .................................................................................... 14 1.3.1 Passos para cadastrar uma propriedade rural ..................................................... 15 1.3.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 17

    1.4 Cadastro de Talho ...................................................................................................... 18 1.4.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Talho) ................................... 18 1.4.2 Outros Procedimentos .......................................................................................... 20

    1.5 Cadastro de Campos/Pastos ........................................................................................ 20 1.5.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Campos/Pastos) .................... 22 1.5.2 Outros Procedimentos. ......................................................................................... 23

    1.6 Cadastro Espacial......................................................................................................... 23 1.6.1 Passos para cadastrar uma unidade espacial ..................................................... 24

    1.7 Cadastro de Benfeitorias .............................................................................................. 26 1.7.1 Indexar benfeitorias na tabela de custos fixos ..................................................... 28 1.7.2 Excluir Benfeitorias ............................................................................................... 28

    1.8 Cadastro de Mquinas, Equipamentos e Implementos ................................................ 28 1.8.1 Passos para o Cadastro ....................................................................................... 29

    1.9 Cadastro de Explorao Pecuria ................................................................................ 31 1.9.1 Conceito e Definies de Explorao Pecuria ................................................... 31 1.9.2 Registro de dados de Bovinos-Bubalinos e Ovinos ............................................. 33 1.9.3 Registro de dados Sunos e Javalis ..................................................................... 34 1.9.4 Registro de Aves .................................................................................................. 35 1.9.5 Registro de Equinos e Caprinos / Resumo Total de Animais .............................. 37

    1.10 Excluso Produtor Rural / Propriedades ................................................................. 37 CAPTULO 2: ESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS .......................................................... 39

    2.1 Introduo ..................................................................................................................... 39 2.2 Coordenadas Geogrficas ............................................................................................ 40

    2.2.1 Coordenadas Geogrficas - Medidas em Graus .................................................. 42 2.2.2 Coordenadas UTM (Universal Tranversa de Mercator) ....................................... 43

    2.3 Dados Vetoriais ............................................................................................................ 46 2.3.1 Banco de Dados Geocampeiro.mdb ................................................................. 49 2.3.2 Arquivos de Dados Geogrficos Formato VET ................................................. 52 2.3.3 Arquivos de Dados Geogrficos Formato TXT ................................................. 55 2.3.4 Arquivos de Dados Geogrficos Formato Shapefile ......................................... 57 2.3.5 Arquivos de Dados Geogrficos Formato KML ................................................. 58 2.3.6 Arquivos de Dados Geogrficos Formato CAD ................................................. 59 2.3.7 Arquivos de Dados Geogrficos Formato GPX ................................................. 61

    REFERENCIAS ....................................................................................................................... 63

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1. Estrutura hierrquica de gesto do Sistema CR Campeiro ............................. 9 Figura 2. Cadastro de Produtor Rural .......................................................................... 10 Figura 3. Cadastramento de produtor rural no CR Campeiro. ...................................... 11 Figura 4. Visualizao dos produtores cadastrados no sistema. .................................. 11 Figura 5. Cadastro de Propriedade. ............................................................................. 15 Figura 6. Cadastro de Talhes .................................................................................... 19 Figura 7. Cadastro de Campos. ................................................................................... 21 Figura 8. Cadastro Espacial. ....................................................................................... 24 Figura 9. Cadastro de Benfeitorias. ............................................................................. 26 Figura 10. Cadastro de Mquinas. ............................................................................... 30 Figura 11. Registro de Explorao Pecuria. ............................................................... 33 Figura 12. Dados referentes a criaes de bovinos e bubalinos. ................................. 34 Figura 13. Dados referentes a criaes de sunos e javalis. ........................................ 35 Figura 14. Dados referentes a criaes de aves. ......................................................... 37 Figura 15. Dados referentes a criaes de equinos e caprinos e do total de animais da explorao................................................................................................................... 37 Figura 16. Excluso de Produtores. ............................................................................. 38 Figura 17. Diviso do Globo Terrestre em Meridianos e Paralelos. ............................. 40 Figura 18. Representaes da Terra (Cruz 2002). ....................................................... 41 Figura 19. Diferenas de Posicionamento conforme Datum. ....................................... 42 Figura 20. Zonas UTM do Brasil .................................................................................. 45 Figura 21. Representao do Fuso UTM. .................................................................... 46 Figura 22. Representao Cartesiana de Polgono, Linha e Ponto. ............................. 48 Figura 23. Exemplo dos dados geogrficos de registro de uma fazenda. .................... 52 Figura 24. Formato de um arquivo de formato.VET. .................................................... 54 Figura 25. Formato de um arquivo de formato .TXT - Uso geogrfico. ......................... 56 Figura 26. Elementos grficos do arquivo shp. ............................................................ 58 Figura 27. Tabela DBF associada ao arquivo shp. ...................................................... 59 Figura 28. Estrutura de arquivo KML. .......................................................................... 60 Figura 29. Ambiente CAD I do Sistema de Topografia e Geoprocessamento. ............. 60 Figura 30. Ambiente CAD II do Sistema de Topografia e Geoprocessamento ............. 61 Figura 31. Estrutura de arquivos GPX. ........................................................................ 62

  • Apresentao

    Esta publicao apresenta de forma didtica a Estrutura de Gesto

    Administrativa empregada no Sistema CR Campeiro, englobando os Cadas-

    tros de Produtor Rural, Propriedades Rurais, Unidades de Produo, entre

    outros. Aborda tambm como ocorre o processo de vinculao dos mesmos

    nas mais diversas rotinas do programa.

    Outra abordagem dessa obra se faz em relao aos tipos de dados

    espaciais obtidos, manipulados e salvos pelo programa. A descrio dos

    mesmos apresenta o seu formato, modelagem, aplicaes e demais concei-

    tuaes a respeito, bem como sua integrao, nas funes do sistema e a

    converso de formatos.

    Os Autores

  • Captulo 1: Estrutura de Gesto Administrativa

    1.1 Introduo

    A Estrutura de gesto empregada no Sistema CR Campeiro 7 obe-

    dece a uma hierarquia que consiste no registro primrio de produtores rurais,

    com sua codificao e identificao, e na sequncia, relativo a cada produtor

    rural cadastrado, processado o registro secundrio das propriedades rurais

    vinculadas a este produtor. O registro tercirio refere-se ao cadastramento

    das unidades de produo (UPs) existentes em cada propriedade, sendo que

    no sistema estas UPs, so denominadas de talhes no caso de lavou-

    ras/florestas ou de campos/pastos no caso de gerenciamento de bovinos de

    corte. A Figura 1 apresenta o diagrama desta concepo.

    Todos os procedimentos de gesto empregados nos sistemas espe-

    cialistas (Administrao Rural, Agricultura Familiar, Agricultura de Preciso,

    Produtor Rural 1 Fazenda 1

    Fazenda 2

    Talho 1

    Talho 2

    Talho n...

    Campo 1

    Campo 2

    Produtor Rural 2 Fazenda 1 Talho 1

    Campo 1

    Figura 1. Estrutura hierrquica de gesto do Sistema CR Campeiro

  • Projeto CR Campeiro

    10

    Gesto Tcnica de Lavouras e Rebanhos, Silvicultura) tem esta definio

    estrutural como base para o registro de dados e processamento de funes e

    rotinas.

    1.2 Cadastro de Produtor Rural

    A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao

    de registro dos produtores rurais, acessada a partir da tela principal do

    programa, seja atravs do menu principal com a opo , ou pelo boto de atalho < >.

    A Figura 2 apresenta a tela de cadastro de produtores, e na sequen-

    cia so discutidas as informaes que devem ser digitadas para executar um

    cadastro no sistema.

    Figura 2. Cadastro de Produtor Rural

    Na Figura 3, ilustrado um exemplo de cadastramento. Nesta tela

    constam os campos de informaes, botes de registro e uma grade de visu-

    alizao dos produtores cadastrados (ver Figura 4).

    Os passos para cadastrar um produtor so descritos nos prximos

    itens deste material.

    Boto de atalho Opo no menu principal

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    11

    Figura 3. Cadastramento de produtor rural no CR Campeiro.

    Figura 4. Visualizao dos produtores cadastrados no sistema.

    1.2.1 Passos para cadastrar um produtor rural

    a) Pressionar o boto < >

    Seta e limpa os campos de dados, para possibilitar a digitao de in-

    formaes de um novo produtor rural na base de dados.

    b) Informar o cdigo do produtor.

    Informao importante e indispensvel, pois este cdigo esta relacio-

    nado com todos os procedimentos de gesto do sistema.

  • Projeto CR Campeiro

    12

    No digitar cdigos com caracteres separados, nem com / (barra),

    (vrgula); (ponto e vrgula) e . (ponto). O cdigo pode ser composto por carac-

    teres numricos ou alfanumricos, com um mximo de 12 caracteres.

    Exemplos de Cdigos vlidos:

    PR_1, 6789030, EXEMPLO, produtor1, 1

    Ateno

    Uma vez cadastrado o cdigo do produtor no poder ser alterado

    c) Dados de Identificao

    Informar o nome do produtor rural. (Texto: mx. 50).

    Digitao livre (evite barras, pontos e vrgulas).

    Tipo de Pessoa: Fsica ou Jurdica. (Texto: mx. 2)

    Nmero do CPF ou do CNPJ conforme o caso. (Texto: mx. 20).

    Digitar o nmero sem espaos, barras ou com pontos.

    Nmero da IE (inscrio estadual) do produtor rural. (Texto: mx.15)

    o nmero/cdigo do produtor na Receita de seu estado.

    Em caso de inexistncia de Inscrio recomenda-se repetir o nme-

    ro do CPF ou do CNPJ

    No caso do produtor possuir mais de uma IE, utilizar aquela que

    associada ao endereo de referncia do produtor.

    Observao: No atribuir cdigo nulo, 0 ou SI (Sem Informao) ao

    campo da inscrio estadual, e NUNCA usar o mesmo cdigo da IE para dois

    produtores distintos.

    Email. (Texto: mx. 30)

    Para pessoa fsica informar de forma complementar:

    Sexo: (Texto: mx 1)

    Nmero da Identidade. (Texto: mx. 12)

    Orgo Expedidor. (Texto: mx. 5)

    UF da expedio. (Texto: mx. 2)

    Para pessoa jurdica informar de forma complementar:

    Nome de Fantasia da Empresa. (Texto: mx.)

    d) Endereo Residencial ou Comercial

    Trata-se do endereo de referncia do produtor rural, pode ser tanto

    o residencial ou comercial, ou ainda o de uma das propriedades do mesmo,

    com as seguintes informaes:

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    13

    CEP. (Texto: mx.10)

    Logradouro . (Texto: mx. 50)

    Complemento. (Texto: mx. 10)

    Bairro. (Texto: mx. 50)

    UF. (Texto: mx. 35)

    Municpio. (Texto: mx. 50)

    Telefone. (Texto: mx. 50)

    A partir da indicao do CEP, possvel recuperar as informaes

    do endereo do produtor com base no cadastro nacional de endereos pos-

    tais dos Correios, cujo banco de dados CEP.MDB, esta disponvel na pasta

    c:\campeiro7\dados.

    Ao selecionar a Unidade da Federao correspondente, ficaro dis-

    ponveis para seleo todos os municpios daquele estado.

    Estas informaes no so obrigatrias e so de digitao de forma-

    to livre.

    Quando no informar estes elementos, aconselha-se digitar SI no

    campo correspondente.

    e) Endereo de Correspondncia ou de Contato.

    So campos de idntico procedimento de preenchimento, ao expla-

    nado no item anterior, e se referem ao endereo postal do produtor. Pressio-

    nando-se o boto < > no quadro, sero transferidas para os campos de

    dados todas as informaes constantes no quadro de endereo residenci-

    al/comercial.

    f) Registro/Atualizao < >

    Ao que confirma o cadastro do produtor. Em caso de bem sucedi-

    do, este cadastro aparecer na relao de Produtores Cadastrados.

    Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia

    em vermelho, na linha de dados do produtor, na grade da relao, isto um

    indicativo de erro/inconsistncia em algum campo, p.ex.:foram digitados ca-

    racteres a mais que o especificado para o campo, ou ainda digitado texto

    onde o requerido seria um nmero.

    Em funo desse exposto, deve-se verificar com detalhes a especifi-

    cao de cada campo de dados, seja para produtores ou para os demais

    procedimentos de cadastro no Campeiro.

  • Projeto CR Campeiro

    14

    1.2.2 Outros Procedimentos.

    a) Excluir

    Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do produtor,

    abrindo uma rotina especfica de excluso, que ser descrita detalhamente

    em outro item deste manual.

    b) Relatrio

    Ao do boto < >, que apresenta em outra aba, o relatrio de in-

    formaes do cadastro de produtor, que pode ser salvo ou impresso.

    1.3 Cadastro de Propriedade Rural

    O Cadastro de uma propriedade rural no sistema realizado aps o

    cadastro do produtor rural que o dono ou responsvel desta propriedade.

    O procedimento de como realizar esta operao ilustrado na Figu-

    ra 5, sendo que o acesso a esta funo ser realizado atravs da opo

    do menu principal do progra-

    ma, ou atravs de um boto de atalho < >.

    A mesma figura mostra a tela de cadastramento de propriedades ru-

    rais, onde ilustra-se um exemplo de propriedade j cadastrada na base de

    dados do sistema.

    Constam nesta tela, campos de informaes, botes de registro e

    uma grade de visualizao das propriedades cadastradas que so vinculadas

    a um nico produtor rural.

    Os passos de como proceder o cadastro de propriedades so descri-

    tos a seguir:

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    15

    Figura 5. Cadastro de Propriedade.

    1.3.1 Passos para cadastrar uma propriedade rural

    a) Listar a Relao de Produtores Rurais

    Para listar a relao de produtores cadastrados o usurio dever cli-

    car no sinal de + da opo < >. Isto recupera e apresenta no

    quadro de seleo, todos os produtores rurais cadastrados no sistema.

    b) Selecionar o produtor rural desejado

    Ao proceder esta seleo so recuperados e mostrados nas caixas

    de texto, o cdigo de produtor, o CPF/CNPJ, a localidade e o municpio que

    foram informados no cadastro deste produtor.

    Tambm so recuperadas informaes de propriedades rurais vincu-

    ladas a este produtor, que j estejam registradas.

    c) Registrar uma nova propriedade Pressionar o boto < >

    Seta e limpa os campos de dados, para que se possam digitar as

    novas informaes.

    d) Dados de Identificao

    Digitar o nome da propriedade. Digitao livre (evitar barras, pontos e

    vrgulas). (Texto. Mx. 50)

    Informar o cdigo numrico da propriedade. (Nmero inteiro)

    Propriedade Padro

  • Projeto CR Campeiro

    16

    Observar rigorosamente a sequncia numrica 1,2,3,... , conforme a

    sequncia de propriedades do produtor em foco.

    Informao importante e indispensvel, pois este cdigo da proprie-

    dade relacionado a todos os procedimentos de gesto do sistema.

    Ateno

    Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo da propriedade.

    Nome do Proprietrio. (Texto: mx. 50)

    Recuperado automaticamente quando iniciado o processo de inser-

    o de dados.

    CPF/CNPJ do Proprietrio. (Texto: mx. 20)

    Recuperado automaticamente quando iniciado o processo de inser-

    o de dados.

    rea. (Nmero simples com decimais)

    rea da propriedade (em hectares). Informao optativa.

    UF. (Texto: mx. 35)

    Municpio. (Texto: mx. 50)

    Selecionar a Unidade da Federao correspondente a localizao da

    propriedade, e com isto sero disponveis para seleo todos os municpios

    daquele estado.

    Distncia a sede municipal (Nmero inteiro)

    Informar a distncia (em km), at a sede municipal.

    Localidade. (Texto: mx. 50)

    Nome do distrito ou de localidade rural, onde situa-se a propriedade.

    Descrio do acesso. (Texto: mx. 200)

    Informao sucinta do acesso rodovirio a propriedade.

    Responsvel Tcnico. (Texto: mx. 50)

    Se for o caso, informar o nome do responsvel tcnico da proprieda-

    de.

    e) Informaes de Georreferenciamento de um ponto da propriedade

    Geocdigo (Nmero inteiro)

    Repetir o nmero de cdigo da propriedade

    Latitude, Longitude e Altitude. (Nmeros com decimais)

    Coordenadas geogrficas, relativas a um ponto qualquer identifica-

    dor da propriedade. O formato de coordenadas deve ser o decimal:

    Exemplo: Latitude: - 24.7834567 ( para ponto no hemisfrio Sul).

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    17

    Longitude: - 54.2378444 ( para ponto ao oeste de Greenwinch).

    Essas coordenadas podem ser recuperadas diretamente sobre o

    Google Maps ou sobre o Google Earth e transferidas para os campos de

    dados correspondentes.

    f) Cdigos oficiais do Imvel ((Textos. Mx. 11)

    Nmero ou matrcula municipal/estadual ou de vnculo a uma coope-

    rativa.

    Nmero do Imvel na Receita Federal (NIRF).

    Nmero do cadastro do imvel junto ao INCRA.

    No caso de no dispor destas informaes cadastrais do imvel, di-

    gitar obrigatoriamente o nmero 0 para cada um dos campos de dados.

    g) Registrar/Atualizar < >

    Ao que confirma o cadastro da propriedade. Em caso de bem su-

    cedida, este cadastro aparecer na relao de propriedades cadastradas do

    produtor selecionado.

    Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia

    em vermelho, na linha de dados da propriedade na grade, sendo isto um indi-

    cativo de erro/inconsistncia em algum campo de dados, provavelmente indi-

    cando que tenham sido digitados caracteres a mais que o especificado para o

    campo, ou ainda digitado texto onde o requerido seria um nmero.

    1.3.2 Outros Procedimentos.

    a) Excluir

    Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro da proprie-

    dade, abrindo uma rotina especfica de excluso.

    b) Relatrio

    Ao do boto < >, que apresenta em outra aba, o relatrio de in-

    formaes do cadastro da propriedade, que pode ser salvo ou impresso.

  • Projeto CR Campeiro

    18

    c) Propriedade Padro

    Ao do boto < >, que consiste atribuir propriedade em foco,

    a condio de padro, isto , o sistema fica conFigurado, para esta proprie-

    dade, quando da inicializao dos procedimentos de gesto.

    Ao abrir a execuo do sistema CR Campeiro, ser mostrada na

    caixa de texto inferior da tela principal a informao de qual a propriedade

    padro do sistema.

    O usurio do sistema pode alterar a condio da propriedade pa-

    dro, quando selecionar outra propriedade nestas rotinas de gesto.

    1.4 Cadastro de Talho

    Talho refere-se ao termo designativo para identificar uma unidade

    de manejo (agrcola, pastoril, silvicultural) de uma propriedade rural indexada

    no sistema.

    A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao

    do registro de talhes, pode ser acessada a partir da tela principal do pro-

    grama, seja atravs do menu principal com a opo cadastro, ou pelo boto

    de atalho.

    A Figura 6 apresenta a tela de cadastro de talhes, e na sequencia

    so discutidas as informaes que devem ser digitadas para identificar e

    caracterizar um talho.

    Constam nesta tela, campos de informaes, botes de registro e

    uma grade de visualizao de talhes de uma propriedade rural.

    Os passos para realizar cadastro das unidades de manejo, so des-

    critas a seguir:

    1.4.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Talho)

    a) Selecionar o produtor rural

    Ao selecionar o produtor rural na relao de produtores, recupera-

    se o cdigo do mesmo, e abre-se abaixo do nome do mesmo a relao de

    propriedade vinculadas a ele.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    19

    Figura 6. Cadastro de Talhes

    b) Selecionar a propriedade

    Ao selecionar a propriedade recupera-se o cdigo (Fazenda, e tam-

    bm a relao dos talhes, que porventura j estejam registrados na base de

    dados como vinculados a esta propriedade.

    c) Cadastrar Novo Talho Pressionar o boto (+)

    Seta e limpa os campos de dados, para que se possam digitar as no-

    vas informaes.

    d) Digitar o nmero do talho

    Valor numrico

    Observar sequencia: 1,2,3,....

    e) Informar ID do Talho: (Texto: mx. 50)

    Identificao ou Rtulo do Talho

    Texto alfanumrico sem espaos (evitar barra/ponto/vrgula)

    Ateno

    Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo numrico do talho

    f) Descrio. (Texto: mx: 50)

    Identificar: Lavoura, Floresta, Pastagem, etc.).

    Cadastro de Talhes

  • Projeto CR Campeiro

    20

    g) rea. (Nmero com decimais)

    rea (em hectares).

    h) Quadra/Gleba. (Nmero inteiro)

    Informao complementar se houver esta condio no manejo de

    reas da propriedade, em caso negativo digitar 0

    i) Pressionar o boto ( )

    Ao que confirma o cadastro do talho. Em caso de bem sucedida,

    este cadastro aparecer como uma linha na grade ao lado.

    Ateno: Se aps a ao de registro, for observada uma advertncia

    em vermelho, na linha de dados dos talhes na grade da relao sendo isto

    um indicativo de erro/inconsistncia em algum campo de dados, provavel-

    mente indicando que tenham sido digitados caracteres a mais que o especifi-

    cado para o campo, ou ainda digitado texto onde o requerido seria um nme-

    ro.

    1.4.2 Outros Procedimentos

    a) Atualizar.

    Ao do boto (V), que consiste em atualizar o cadastro do talho,

    aps a digitao de alteraes nos quadros de texto.

    b) Excluir.

    Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do talho.

    Esta ao se limita por fatores de segurana excluir to somente o

    cadastro do talho em foco, e no as informaes de gesto j inseridas no

    sistema. Estes procedimentos de excluso so processados em funes

    especficas.

    1.5 Cadastro de Campos/Pastos

    Campo ou Pasto refere-se a um termo designativo de unidades de

    produo de pecuria de corte, sendo o referencial de lotao de matrizes,

    novilhos ou lotes, bem como para as operaes de manejo. O termo campo

    utilizado no sul do pais juntamente com o termo invernada, enquanto que o

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    21

    termo pasto empregado na identificao das unidades de manejo princi-

    palmente nas regies do sudeste e centro oeste do Brasil

    A rotina com os elementos de cadastro, manuteno e visualizao

    do registro de campos/pastos, acessada a partir da tela principal do pro-

    grama, seja atravs do menu principal com a opo cadastro, ou pelo boto

    de atalho.

    A Figura 7 apresenta a tela de cadastro de campos, e na sequencia

    so discutidas as informaes que devem ser digitadas para identificar e

    caracterizar um campo.

    Figura 7. Cadastro de Campos.

    Na figura acima, que mostra a tela de cadastramento de cam-

    pos/pastos ilustra-se um exemplo dos campos de informaes, botes de

    registro e uma grade de visualizao dos campos de uma propriedade rural.

    Os passos para realizar cadastro das unidades de manejo, so des-

    critas a seguir:

    Cadastro de Campos

  • Projeto CR Campeiro

    22

    1.5.1 Passos para cadastrar uma Unidade de Manejo (Cam-

    pos/Pastos)

    a) Selecionar o produtor rural

    Ao selecionar o produtor rural, na relao de produtores, automati-

    camente recupera-se o cdigo do mesmo, e a relao de propriedade vincu-

    ladas a ele.

    b) Selecionar a propriedade

    Ao selecionar a propriedade, recupera-se o cdigo (Fazenda)

    Tambm so recuperados a relao de campos que porventura j es-

    tejam registrados.

    c) Cadastrar Novo Campo Pressionar o boto (+)

    Seta e limpa os campos de dados, para que se possa digitar as no-

    vas informaes.

    d) Digitar o nmero do campo/pasto. (Nmero)

    Valor numrico

    Observar sequencia: 1,2,3,....

    Ateno:

    Aps cadastrado no poder ser alterado o cdigo numrico do campo

    e) Informar o nome do campo: (Texto. mx. 50)

    Identificao ou Rtulo do campo

    Texto alfanumrico sem espaos (evitar barra/ponto/vrgula)

    f) rea. (Nmero decimal)

    rea (em hectares)

    g) Pressionar o boto ( )

    Ao que confirma o cadastro do pasto. Em caso de bem sucedida,

    este cadastro aparecer como uma linha na grade ao lado.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    23

    1.5.2 Outros Procedimentos.

    a) Atualizar.

    Ao do boto (V), que consiste em atualizar o cadastro do cam-

    po/pasto, aps a digitao de alteraes nos quadros de texto.

    b) Excluir.

    Ao do boto < >, que consiste em excluir o registro do cam-

    po/pasto. Esta ao se limita por fatores de segurana excluir to somente o

    cadastro do campo em foco, e no as informaes de gesto j inseridas no

    sistema. Estes procedimentos de excluso so processados em funes

    especficas.

    1.6 Cadastro Espacial

    A rotina cadastro espacial, consiste em indexar no sistema entidades

    grficas do tipo polgonos para as estruturas espaciais de gesto como limite

    fsico de propriedades, de talhes e de campos, bem como outras unidades

    espaciais com reas de preservao permanente, reserva legal e de outros

    usos da terra.

    Estas entidades grficas devem ter suas coordenadas espaciais ar-

    mazenadas em um destes tipos de arquivos:

    - Arquivos de coordenadas UTM (Extenso .VET Padro do Sistema

    Campeiro);

    - Arquivos de formato GeoTXT (Extenso .TXT Padro do Sistema

    Campeiro);

    - Arquivos Shape File (Arquivos utilizados em vrios SIGs);

    - Outra opo a transferncia de coordenadas armazenadas na

    rea de transferncia do Windows, a partir de vetorizao direta de polgonos

    no Plugin do Google Maps API V2.

    A Figura 8, mostra a tela desta rotina, que a exemplo das anteriores

    tambm pode ser acessada a partir do menu principal na opo (Cadastro)

    ou por um boto de atalho localizado na barra de ferramentas.

    Alm de processar a indexao de polgonos aos limites de talhes,

    campos e propriedades, a rotina possibilita a visualizao dos temas registra-

    dos.

  • Projeto CR Campeiro

    24

    Figura 8. Cadastro Espacial.

    1.6.1 Passos para cadastrar uma unidade espacial

    a) Recuperar informaes do produtor rural.

    Ao selecionar o produtor rural, sero recuperadas as propriedades

    relacionadas ao mesmo, bem como o cdigo de produtor (este cdigo apre-

    sentado ao lado no nome).

    b) Recuperar informao da propriedade rural

    Ao selecionar a propriedade, sero recuperados os talhes vincula-

    dos a esta propriedade, bem como os Identificadores (ID) das demais entida-

    des espaciais (APP, RL, UT) e o cdigo desta propriedade (Nmero da fa-

    zenda)

    c) Recuperar talho ou campo

    Ao selecionar a identificao do talho ou do campo, recupera-se o

    cdigo numrico do mesmo.

    d) Seleo de tipo de arquivo vetorial

    Selecionar a opo.

    Arquivo de coordenadas UTM-VET.

    Arquivo de coordenadas GeoTXT

    Shape Files.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    25

    Opo de transferncia de coordenadas Integrao Plugin do Goo-

    gle Maps.

    e) Localizar o arquivo desejado (VET, TXT ou SHP)

    Explorar na rvore de diretrios, a pasta que contenha o arquivo.

    f) Selecionar o arquivo

    Ao acessar a pasta desejada, todos os arquivos com a extenso de

    opo, sero apresentados para seleo. Ao clicar sobre qualquer um deles,

    o contorno do mesmo visualizado no mapa, com as coordenadas em graus

    geogrficos decimais.

    g) Indexao Espacial

    Marcar a opo desejada:

    Indexar Propriedade.

    Indexar Talho.

    Indexar Campo/Pasto.

    Indexar APP.

    Indexar RL.

    Indexar Uso da Terra.

    Antes de processar o registro so necessrias as seguintes condi-

    es:

    Propriedade (Ter recuperado o nmero da fazenda).

    Talho (Ter selecionado no quadro o nmero correspondente ao ta-

    lho).

    Campo (Ter selecionado no quadro o nmero correspondente ao

    campo).

    APP, RL (Informar o nmero sequencial da entidade grfica e a des-

    crio equivalente).

    UT (Informar o nmero sequencial e selecionar o tipo de uso da ter-

    ra).

    h) Pressionar o boto ( )

    Ao que confirma o cadastro espacial, conforme o tipo de opo re-

    alizada.

    No caso de j existir o cadastro espacial de uma determinada entida-

    de, a nova ao apaga dados j indexados, e realiza um processo de substi-

    tuio.

  • Projeto CR Campeiro

    26

    1.7 Cadastro de Benfeitorias

    O Sistema de Gerenciamento Agropecurio possibilita o registro de

    bens patrimoniais de infraestrutura e de conservao das propriedades

    gerenciadas. Esses bens comumente conhecidos como Benfeitorias,

    segundo o programa, so todas as estruturas fsicas ou de melhoramentos

    realizados no contexto da propriedade, que possam ser identificadas,

    caracterizadas e que tenham participao nos custos fixos de produo da

    propriedade, em termos de depreciao e do custo de oportunidade. A Figura

    9 mostra o acesso e a tela de registro da funo.

    Figura 9. Cadastro de Benfeitorias.

    Para cadastrar uma benfeitoria no banco de dados e vincular a

    mesma a uma propriedade rural registrada no programa, os passos so os

    seguintes:

    a) Selecionar o produtor rural

    Ao selecionar o produtor rural na relao de produtores, recupera-se

    o cdigo do mesmo, e abre-se abaixo do nome do mesmo a relao de

    propriedade vinculadas a ele.

    b) Selecionar a propriedade

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    27

    Ao selecionar a propriedade recupera-se o cdigo (Fazenda e tam-

    bm a relao de benfeitorias, que porventura j estejam registradas na base

    de dados como vinculadas a esta propriedade.

    c) Cadastrar nova benfeitoria com os seguintes dados:

    Pressionar antes o boto (+). Seta e limpa os campos de dados para

    que se possa digitar as novas informaes.

    Atribuir um cdigo numrico a benfeitoria. Este cdigo ser a identifi-

    cao da benfeitoria para todo o sistema.

    Identificar a benfeitoria com um nome.

    Selecionar o padro da benfeitoria.

    - Alvenaria

    - Madeira

    - Mista

    - Concreto

    - Metlica

    - Rstica

    - Cerca / Muro (se for o caso)

    - Rede Eltrica (se for o caso)

    - Outro padro qualquer

    Informar rea construda em m2 (caso de edificaes e similares)

    Informar a extenso em metros (caso de cercas e redes)

    Informar o estado de conservao:

    - timo

    - Bom

    - Regular

    - Ruim

    Indicar o valor atual da benfeitoria

    Indicar um indexador com o seu respectivo valor atual.

    A vida til e o valor de sucata devem ser estimados e informados. Es-

    tes valores sero usados nos clculos de custo de produo

    Indicar o juro de oportunidade relativo a este bem.

    Informar a data de referncia para os dados informados

    Descritor trata de um espao reservado para registro de qualquer ob-

    servao a respeito desta benfeitoria

    Localizao do bem no interior da propriedade.

    Coordenadas Geogrficas de localizao.

  • Projeto CR Campeiro

    28

    1.7.1 Indexar benfeitorias na tabela de custos fixos

    Aps o registro de uma benfeitoria, seus dados de identificao, o

    valor monetrio e itens relativos vida til, depreciao, etc., podero ser

    cadastrados como um item da tabela de Custo Fixo, do Banco de Dados,

    CPS. MDB, para estudos de acompanhamento e simulaes de custo de

    produo (lavouras, sunos, bovinos e aves).

    1.7.2 Excluir Benfeitorias

    - Deixar em foco, na tela, a benfeitoria a ser excluda;

    - Pressionar o boto de excluso;

    - Confirmar na mensagem subsequente;

    - A excluso ser definitiva.

    1.8 Cadastro de Mquinas, Equipamentos e Implementos

    O Sistema de Gerenciamento Agropecurio possibilita o cadastro de

    todo o parque de mquinas do usurio, estruturando-o nas funes de gesto

    por mquinas automotivas, equipamentos e implementos. O objetivo deste

    cadastro refere-se ao gerenciamento dessas mquinas de forma a estabele-

    cer mecanismos de controle na sua utilizao e na sua manuteno, bem

    como possibilitar anlises do desempenho e eficincia destes elementos.

    Na gesto tcnica de uma propriedade rural, o grau ou estgio da

    mecanizao um dos fatores primordiais na definio de diretrizes

    operacionais de um planejamento de atividades a serem desenvolvidas, ou

    de execuo rotineira das mesmas.

    Toda a atividade desenvolvida em propriedade, independente do seu

    perfil de produo seja agrcola, florestal, terminao de sunos, criao de

    aves ou de produo de bovinos, extremamente dependente e relacionado

    a disponibilidade e condies de operacionalidade dos recursos da

    mecanizao agrcola existente, no que se refere a mquinas, equipamentos

    e implementos.

    O nvel de disponibilidade de uma mquina e suas condies de

    uso, traduz-se diretamente nos custos de produo, seja qual for o produto,

    podendo assim uma utilizao inadequada deste recurso inviabilizar

    economicamente toda uma atividade produtiva.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    29

    No processo de gerenciamento de uma propriedade rural, a inverso

    e imobilizao de capital no parque de mquinas pode ser altamente

    significativa, exigindo investimentos de vulto na aquisio e despesas

    considerveis na manuteno e mesmo no desembolso rotineiro do custeio

    nas operaes de uso. Assim torna-se uma situao obrigatria, que os

    rendimentos auferidos na produo do bem de natureza agropecuria devem

    estar em escala superior aos custos de manuteno e depreciao do parque

    de mquinas.

    Desta maneira um controle efetivo deste parque, atravs de uma

    anlise de eficincia de mquinas e reduo de desperdcios, pode diminuir

    os custos de manuteno, e tambm ampliar a vida til destes equipamentos.

    Neste sentido, a proposta existente no sistema proporciona ao

    usurio um mecanismo gerencial do parque de mquinas, que possibilite

    amplo controle de abastecimento (consumo) de combustveis, lubrificaes,

    trocas de leo, trocas de peas, manuteno, reviso preventiva e operaes

    da mquinas entre outras, conjugado com rendimento operacional de

    atividades mecanizadas, bem como custos de tais operaes.

    Os itens relativos ao gerenciamento do parque de mquinas so:

    - Cadastro de mquinas, equipamentos e implementos

    - Custo das operaes agrcolas

    - Rendimento operacional

    - Manuteno das mquinas - controle

    - Operaes de mquinas agrcolas

    No presente manual ser descrito o processo de cadastro de

    mquinas, sendo que os demais itens sero abordados em outras

    publicaes do curso.

    1.8.1 Passos para o Cadastro

    A Figura 10 mostra a tela de cadastro de mquinas.

    Para cadastrar uma mquina, equipamento ou implemento deve-se

    preencher os seguintes itens a partir da recuperao do produtor e

    propriedade de vinculao.

    Nmero da mquina.

    Identificador. Nome pelo qual a mquina identificada no conjunto.

    Por exemplo: Trator 015.

    Tipo: trator, caminho, grade, arado, etc.

    Marca/Modelo: (MF 5275)

  • Projeto CR Campeiro

    30

    Figura 10. Cadastro de Mquinas.

    Ano de Fabricao: Formato (aaaa)

    Ano de Aquisio: (aaaa)

    Funo: onde ou para que esta mquina ser usada: Agrco-

    la/Florestal/Transporte, etc.

    Valor atual: em reais

    Indexador: informar um indexador para o valor informado

    Valor do indexador: em reais

    Valor do bem indexado: calculado pelo programa

    Juro de oportunidade ao ano: a taxa de juros anual, sobre o valor

    investido na aquisio do bem, se este valor fosse aplicado no mercado de

    capitais, gerando uma rentabilidade positiva (no confundir com correo da

    moeda), ou seja, um ganho real ou ento tambm denominado custo do

    dinheiro.

    Vida til: tempo de durao da mquina

    Valor de Sucata: valor da mquina aps a vida til

    Estado de conservao da mquina:

    - timo

    - Bom

    - Regular

    - Ruim

    Marcar uma das seguintes classificaes para a mquina:

    - Automvel

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    31

    - Caminho

    - Utilitrio

    - Trator/Colhedoura/Mquina Agrcola

    - Implemento

    - Equipamento

    Registro de veculo rodovirio informar:

    - Quilometragem

    - Capacidade de carga

    - Capacidade de pessoas

    - Placa

    Registro de trator ou de outro tipo de mquina agrcola informar:

    - Potncia em CV

    - Hora Motor. Registro do horimetro.

    Dados do Motor.

    - Estado atual: de acordo com reformas do mesmo

    - Tipo de combustvel

    - lcool

    - Diesel

    - Gs

    - Gasolina

    Na tela de cadastro existe a possibilidade do usurio emitir o

    relatrio individual, bem como executar operaes de localizao de

    determinado registro, a partir do cdigo e ou identificador do mesmo.

    Da mesma forma, os elementos identificadores em mquinas,

    conjuntamente com as informaes do valor, vida til, valor de sucata, custo

    de oportunidade, podem ser indexados na tabela Custo_Fixo do banco de

    dados CPS.MDB, a qual utilizada nos estudos de custos de produo.

    1.9 Cadastro de Explorao Pecuria

    1.9.1 Conceito e Definies de Explorao Pecuria

    O cadastro de explorao pecuria de uma propriedade registrada

    no Sistema CR Campeiro7 baseia-se no Manual de Padronizao verso

    14.0 da Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura,

    Pecuria e Abastecimento que trata da constituio e manuteno de

    cadastros de propriedades rurais, exploraes pecuria e produtor rural.

  • Projeto CR Campeiro

    32

    Segundo o que consta no manual, essas definies so necessrias

    para processos de informatizao e tem como objetivo uma padronizao

    que possibilite a transferncia de dados e de informaes entre rgos

    executores de defesa sanitria animal e o MAPA.

    Ainda de acordo com esse manual edio 2012, constam as

    seguintes definies obrigatrias para o Sistema de Defesa Sanitria

    Nacional.

    - Propriedade Rural: Corresponde a rea fsica total do imvel rural;

    - Explorao Pecuria: Representa um conjunto de animais, de uma

    ou mais espcies, mantido em uma propriedade rural sob posse de um

    determinado produtor rural;

    - Produtor Rural: Qualquer pessoa fsica ou jurdica, que detenha a

    posse de uma explorao pecuria em uma propriedade rural.

    Essa conceituao compatvel com a estrutura de gesto

    administrativa utilizada no Sistema CR Campeiro7.

    Assim considerando empregos futuros do sistema nessa rea de

    Defesa Sanitria Animal, foi modelada uma estrutura similar para registrar os

    dados de criaes animais desenvolvidas na propriedade.

    Como j referido anteriormente, o programa consta de rotinas

    especficas de gesto de rebanhos abrangendo: Avicultura, Pecuria de

    Corte e Leite e Suinocultura, que utilizam uma modelagem especfica e que

    atendem aos objetivos da gesto tcnica dos mesmos.

    As Figuras 11,12,13,14 e 15 apresentam as telas referentes ao

    registro de uma explorao pecuria e dos respectivos grupos de espcies

    que so consideradas como de explorao comercial: (as guias esto

    organizadas em:

    - Bovino, Bubalinos e Ovinos

    - Sunos e Javalis

    - Aves

    - Equinos e Caprinos / Resumo do total de animais

    De forma idntica aos cadastros j explanados, o usurio dever

    selecionar o produtor e a propriedade de vinculao dos dados.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    33

    Figura 11. Registro de Explorao Pecuria.

    O procedimento seguinte o de cadastrar a explorao (+) com os

    seguintes dados:

    rea da Explorao Pecuria em hectares.

    Condio da Situao Fundiria

    - Proprietrio.

    - Arrendatrio

    - Posseiro.

    Tipo da Espcie Animal

    - Aves

    - Bovinos

    - Caprinos

    - Equinos

    - Ovinos

    - Sunos.

    Espcie explorada.

    - Conforme seleo do tipo da espcie.

    1.9.2 Registro de dados de Bovinos-Bubalinos e Ovinos

    a) Saldo atual de Bovinos/Bubalinos

    b) Saldo atual de Ovinos

    c) Informaes adicionais de exploraes destes ruminantes

  • Projeto CR Campeiro

    34

    - Finalidade principal da criao: Carne/Leite/Mista/L

    Figura 12. Dados referentes a criaes de bovinos e bubalinos.

    1.9.3 Registro de dados Sunos e Javalis

    a) Saldo atual de Sudeos

    b) Informaes adicionais da explorao de sudeos

    - Marcar se possuir material gentico importado, se for granja

    certificada e se for granja monitorada;

    No caso das informaes abaixo relacionadas selecionar a de maior

    significncia quando houver a ocorrncia de duas ou mais situaes.

    - Acesso ao Mercado.

    Integrado/Independente

    - Se for integrado informar o nome da integrao

    - Sistema de Criao

    Confinamento/Semi-Confinamento/Extensivo/SISCAL

    - Sistema de Produo

    Ciclo Completo/Terminao/UPL/CIA/Creche

    - Finalidade da Produo:

    Comercial/Subsistncia

    - Tipo de Comrcio

    Municipal/Estadual/Interestadual/Internacional

    - Origem dos Reprodutores

    Plantel/Regional/Estadual/Interestadual

    - Distncia (em km) at a granja de sunos mais prxima.

    Informao relevante para aspectos de biossegurana.

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    35

    Figura 13. Dados referentes a criaes de sunos e javalis.

    1.9.4 Registro de Aves

    a) Saldo atual de aves:

    Matrizes e Frangos

    b) Registro de at trs conjuntos: Atividade / Classificao /

    Caracterstica.

    Atividade

    - Produtor Independente

    - Produtor Integrado

    - Produtor Cooperado

    Classificao

    - Granja Bisavozeira

    Granja Avozeira

    Granja Matrizeira

    Granja SPF

    Incubatrio Avozeiro

    Incubatrio Matrizeiro

    Incubatrio de Avestruz

    Criadouro de Avestruz - reproduo

    Criadouro de Avestruz - engorda

    Criadouro de Avestruz - ciclo completo

    Criadouro de Avestruz - ciclo parcial

    Granja de Aves de Corte

    Granja de Aves Poedeiras de Ovos Comerciais

    Caracterstica:

    Galinha - Corte e postura

    Peru - Corte e postura

    Pato - Corte e postura

  • Projeto CR Campeiro

    36

    Marreco - Corte e postura

    Codorna - Corte e postura

    Galinha d'Angola - Corte e Postura

    Avestruz - Corte

    Ema - Corte

    Outras

    Granja Avozeira

    Granja Matrizeira

    Incubatrio Avozeiro

    Incubatrio Matrizeiro

    Galinhas - Aptido Corte

    Galinhas - Aptido Postura

    Codornas - Aptido Corte

    Codornas - Aptido Postura

    Patas - Aptido Corte

    Patas - Aptido Postura

    Peruas - Aptido Corte

    Peruas - Aptido Postura

    Marrecas - Aptido Corte

    Marrecas - Aptido Postura

    Aves - Aptido Corte

    Aves- Aptido Postura

    Codornas - Aptido Corte - Orgnica

    Codornas - Aptido Postura - Orgnica

    Chocadeira

    Chukar- Aptido Corte

    Chukar - Aptido Postura

    c) Outras Informaes sobre a criao

    rea de atuao do estabelecimento

    Material de multiplicao animal/Aves comerciais

    Nmero do cadastro do SIPE

    Nmero de ncleos

    Nmero de galpes/piquetes

    Capacidade de alojamento

  • Estrutura de Gesto Administrativa

    37

    Figura 14. Dados referentes a criaes de aves.

    1.9.5 Registro de Equinos e Caprinos / Resumo Total de Ani-

    mais

    a) Saldo de Equdeos

    b) Saldo de Caprinos

    c) Resumo do total de Animais da Explorao Pecuria

    Figura 15. Dados referentes a criaes de equinos e caprinos e do total de

    animais da explorao.

    1.10 Excluso Produtor Rural / Propriedades

    A Figura 16 apresenta a tela acessada, quando selecionado o boto

    de excluso de produtor rural e de propriedade rural.

    Como visto, todo o processo de gesto estruturado a partir do c-

    digo do produtor e do cdigo da propriedade deste produtor. Assim quando o

    usurio decidir excluir um produtor ou uma propriedade do sistema, dever

    estar atento a este processo, para que no permaneam na base de dados,

    informaes relativas a um produtor ou uma propriedade j excludos, cau-

  • Projeto CR Campeiro

    38

    sando problemas no caso do usurio cadastrar novas propriedades ou produ-

    tores com um cdigo j utilizado. Para evitar este problema, recomenda-se ao

    usurio NUNCA repetir um cdigo de produtor que j tenha sido cadastrado e

    posteriormente excludo.

    O sistema oferece possibilidades distintas de excluso de produtor e

    propriedade, sendo que estas possibilidades podem deixar registros na base

    de dados, com exceo das opes:

    - Exclui registro de produtor/propriedade/talhes/gesto.

    - Exclui registro de fazenda/talhes e gesto.

    Figura 16. Excluso de Produtores.

    Recomenda-se tambm ao usurio, que proceda as excluses par-

    ciais de elementos vinculados ao produtor/propriedade que ser deletada da

    base de dados nos sistemas especialistas respectivamente. Por ex.: Se o

    usurio decidir excluir uma determinada propriedade, apagar antes os mode-

    los digitais e outras informaes de talhes, se o caso for de Agricultura de

    Preciso.

  • Captulo 2: Estrutura de Dados Espaciais

    2.1 Introduo

    O objetivo deste tpico apresentar a estrutura dos dados empre-

    gados nas mais diversas rotinas com funes de espacializao georreferen-

    ciada. E isto inclui dados de natureza topogrfica e geodsica que so asso-

    ciados a outros dados do programa, gerando assim informaes espaciais

    nos mais diferentes aspectos conforme a abrangncia do programa, tais

    como reas, comprimentos, geoposicionamento e outros.

    Estes dados podem ser classificados em duas categorias bsicas

    dos Sistemas de Informao Geogrficas, que so os dados vetoriais e os

    dados raster, sendo que a abordagem neste tpico, trata da caracterizao

    e a forma de armazenamento e utilizao dos mesmos no Sistema CR Cam-

    peiro.

    Os dados vetoriais, que caracterizam polgonos, linhas e pontos, no

    sistema so estruturados para armazenamento em bancos de dados e em

    arquivos texto, enquanto que os dados raster, compreendem as imagens

    digitais de diversos formatos com atributos de georreferenciadas e modelos

    digitais.

    importante que o usurio conhea a estrutura desses arquivos e

    bancos de dados, para a execuo correta de vrios procedimentos do pro-

    grama, e tambm recomendvel como pr-requisito, o conhecimento de no-

    es bsicas de cartografia e topografia para este entendimento. Nesse con-

    texto, primordial o conhecimento do conceito de coordenada geogrfica,

    entendida como a localizao de quaisquer pontos sobre a superfcie terres-

    tre expressa em graus.

    Nesta primeira parte do tpico sero abordados elementos como a

    conceituao de coordenadas geogrficas, sistemas de representao geo-

    dsica, tipos de arquivos vetoriais nativos do Campeiro, enquanto que na

    segunda parte a discusso se dar com relao aos arquivos shapefiles e

    arquivos raster.

  • Projeto CR Campeiro

    40

    2.2 Coordenadas Geogrficas

    Sistema referencial de localizao terrestre baseado em valores an-

    gulares expressos em graus, minutos e segundos de latitude (paralelos) e em

    graus, minutos e segundos de longitude (meridianos), sendo que os paralelos

    correspondem a linhas imaginrias E-W paralelas ao Equador e os meridia-

    nos a linhas imaginrias N-S, passando pelos polos, correspondentes a inter-

    seo da superfcie terrestre com planos hipotticos contendo o eixo de rota-

    o terrestre.

    O sistema de paralelos usa o Equador como referencial 0 (zero) e os

    valores angulares crescem para o N e para o S at 90 graus, cada grau sub-

    dividido em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos; para distinguir as

    coordenadas ao norte e ao sul devem ser usadas as indicaes N e S res-

    pectivamente.

    O sistema de meridianos usa um meridiano arbitrrio que passa em

    Greenwich, na Gr Bretanha, como origem referencial 0 (zero) e os valores

    angulares crescendo para o oeste e para o leste at 180 graus, cada grau

    subdividido em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos; para distinguir as

    coordenadas dos hemisfrios terrestres ocidental e oriental devem ser usa-

    das as notaes internacionais

    W e E respectivamente. Fonte:

    http://vsites.unb.br/ig/glossario/

    verbete/coordenadas_geografi

    cas.htm

    Assim cada ponto da

    superfcie terrestre est situado

    no ponto de interseco entre

    um meridiano e um paralelo,

    conforme pode ser visualizado

    na Figura 17.

    A Figura 17 mostra

    uma disposio de meridianos e

    paralelos sobre uma esfera,

    entretanto a forma da Terra no

    uma esfera, ela na realidade

    Figura 17. Diviso do Globo Terrestre em

    Meridianos e Paralelos.

    ela na realidade tem um achatamento nos polos, o que lhe configura uma

    forma especfica denominada de Geide, que se assemelha a uma elipse de

    revoluo, chamada de elipsoide, sendo essa uma figura matemtica em

  • Estrutura de Dados Espaciais

    41

    relao a qual podem ser desenvolvidos clculos de natureza geodsicos. A

    Figura 18 apresenta a forma da Terra e a representao matemtica da

    mesma.

    Figura 18. Representaes da Terra (Cruz 2002).

    O modelo matemtico da representao do elipside chama-se de

    Datum, os quais so construdos com cinco parmetros sendo dois para

    definir o elipside de referncia e trs para definir o vetor de translao entre

    o centro da Terra Real e o do elipside

    Os elementos do elipside apresentam valores diferentes quando

    medidos em locais diferentes da superfcie terrestre, em funo da irregulari-

    dade. Face a isso so construdos e modelados datum que melhor se ajus-

    tem a cada a regio.

    Existem dois tipos de Datum:

    Datum Topocntrico: A origem na superfcie da Terra. O South

    American of Datum 69 (SAD 69), tem a sua origem no vertice Chu, regio

    de Uberaba/MG

    Datum Geocntrico: A origem no centro de massa da Terra, e o

    eixo polar coincide com o eixo de rotao do planeta. O exemplo maior deste

    tipo de Datum o WGS 84.

    Ao obter as coordenadas de um ponto seja por GPS, levantamento

    topogrfico ou por vetorizao sobre cartas topogrficas ou imagens georre-

    ferenciadas, torna-se importante que o operador tenha pleno conhecimento

    de qual Datum o de referncia destas coordenadas, para evitar erros

    quando processar sobreposio de diferentes camadas geogrficas de ori-

    gens diversas.

    Como por exemplo:

    O Sistema de Coordenadas padro do GoogleEarth o WGS84,

    portanto se for feito a campo um levantamento de uma lavoura com GPS, e

  • Projeto CR Campeiro

    42

    se pretender sobrepor esta lavoura no GE, necessrio que as coordenadas

    dos pontos sejam obtidas tambm com referncia ao WGS84, porque se elas

    tiverem referncia a outro sistema como o SAD 69, ao se fazer a sobreposi-

    o os pontos de campo estaro deslocados sobre a imagem.

    A Figura 19 ilustra este deslocamento planimtrico, considerando-se

    vrios Datuns empregados hoje em diversas regies do globo.

    Figura 19. Diferenas de Posicionamento conforme Datum.

    Fonte: Robaina e Benedetti, 2004.

    O texto abaixo explicativo do sistema de designar as coordenadas

    geogrficas pode ser encontrado na Wikipedia.

    Existem pelo menos quatro modos de designar uma localizao

    exata para qualquer ponto no globo extraterrestre (http://pt.wikipedia.org/

    wiki/Coordenadas_geograficas).

    2.2.1 Coordenadas Geogrficas - Medidas em Graus

    Nos trs primeiros modos o globo dividido em latitudes que vo de

    0 a 90 graus (Norte ou Sul) e longitudes, que vo de 0 a 180 graus (Leste ou

    Oeste). Para efeitos prticos, usam-se as siglas internacionais para os pontos

    cardeais: N=Norte, S=Sul, E=Leste/Este, W=Oeste.

    Para as latitudes, o valor de cada unidade bem definido, pois a

    metade do grande crculo tem 20.003,93km, dividindo este ltimo por 180,

  • Estrutura de Dados Espaciais

    43

    conclui-se que um grau () equivale a 111,133km. Dividindo um grau por 60,

    toma-se que um minuto (') equivale a 1.852,22m (valor praticamente identico

    ao da milha natica). Dividindo um minuto por 60, tem-se que um segundo (")

    equivale a 30,87m.

    Para as longitudes h um valor especfico para cada posio, que

    aumenta de 0 na Linha de Equador at aos Polos, onde est o seu valor

    mximo (90 de amplitude do ngulo).

    Como podem ser representadas as coordenadas geogrficas de

    latitude e longitude (Valores expressos em graus)

    Graus - Minutos - Segundos

    Neste modo, cada grau dividido em 60 minutos, que por sua vez

    se subdividem, cada um, em 60 segundos. A partir da, os segundos podem

    ser divididos decimalmente em fraes cada vez menores.

    Exemplo: 22 54' 21.64"S 47 03' 38.06"W

    Graus - Minutos Decimais

    Neste modo, cada grau dividido em 60 minutos, que por sua vez

    so divididos decimalmente.

    Exemplo: 22 54.361'S 47 3.634'W.

    Graus Decimais

    Neste modo, cada grau dividido em fraes decimais. A forma de

    nomeao difere um pouco dos dois primeiros sistemas: a latitude recebe a

    abreviatura lat e a longitude, long. H valores positivos e negativos. Os

    valores positivos so para o Norte (latitude) e o Leste (longitude) e no

    recebem um smbolo especfico. Os valores negativos so para o Sul

    (latitude) e o Oeste (longitude), sendo acrescidos do smbolo

    Exemplo: Lat 22.906014 Long 47.060571

    Este o modo padro do Campeiro para a insero de

    coordenadas geogrficas em valores angulares e o seu uso em

    processamento de clculos geodsicos e de geoprocessamento, aplicveis

    na agricultura de preciso.

    2.2.2 Coordenadas UTM (Universal Tranversa de Mercator)

    Trata-se de um sistema de projeo cartogrfica para representar

    em uma superfcie plana, a esfericidade da superfcie terrestre e consiste em

    uma projeo cilindrica tranversa do elipside terrestre, sendo o cilindro

    perpendicular ao eixo de rotao do elipside.

    A projeo de uma superfcie esfrica sobre um plano ocasiona

  • Projeto CR Campeiro

    44

    deformaes na representao desta superfcie, e em funo disso existem

    algumas limitaes nesta projeo, que s pode ser feita nas latitudes de 84

    N a 80 S, e no eixo das longitudes em amplitudes mximas de 6.

    Assim a Projeo UTM, resulta na composio de 60 fusos distintos

    que representam a superfcie terrestre.

    As coordenadas do Sistema UTM plano-retangulares, so expressas

    em metros, e tem origem para o eixo das latitudes N (ordenadas) para todos

    os fusos o crculo do Equador cujo valor de 10.000.000,00 m, sendo que os

    valores crescem no sentido do hemisfrio norte e decrescem no hemisfrio

    sul.

    Como referido, no eixo das longitudes E (abcissas), ocorre uma

    diviso em fusos de 6 de amplitude, sendo a origem o meridiano central do

    fuso com o valor de 500.000,00 metros. Estes fusos geogrficos recebem a

    denominao de Zonas UTM, que tem a contagem inicial no Anti-Meridiano

    de Greenwich. A Figura 20 mostra as Zonas UTM, identificadas de 18 a 25

    que abrangem a superfcie do Brasil. No quadro 1 temos a relao de zonas

    e os respectivos Meridianos Centrais (com valores positivos).

    Quadro 1. Zonas UTM e Meridiano Central sobre o Brasil.

    Zona MeridianoCentral

    18 75

    19 69

    20 63

    21 57

    22 51

    23 45

    24 39

    25 33

    Fonte: Robaina e Benedetti, 2004

    Assim as coordenadas UTM, se repetem em cada fuso (Figura 21), e

    por esse motivo, ao se trabalhar com coordenadas UTM sempre importante

    se referenciar a que fuso elas pertencem. Por ex.: no caso de se converter

    coordenadas UTM (E, N) de pontos, para o formato geogrfico angular (lati-

    tude e longitude) necessrio informar o Meridiano Central do fuso para

    processar corretamente a converso.

  • Estrutura de Dados Espaciais

    45

    Figura 20. Zonas UTM do Brasil

    (Fonte: Robaina e Benedetti, 2004).

    Em muitos programas que utilizam informaes geogrficas, quando

    selecionada a opo UTM, alm das coordenadas E, N apresentado junta-

    mente o nmero da Zona UTM, isto verificado em aparelhos GPS, tipo

    Garmin.

    No Sistema CR Campeiro, quando se trabalha o arquivo de coorde-

    nadas UTM, que tem a extenso VET, o mesmo na sua estrutura no informa

    o MC de origem, devendo ser sempre identificado pelo usurio nas rotinas de

    processamento, seja de converso ou de espacializao.

    As coordenadas de pontos expressas em forma angular de latitude e

    longitude geogrfica, no podem ser utilizadas diretamente em clculos de

    reas e de comprimento, por causa do excesso esfrico, sendo necessrio

    antes transforma-las para o sistema plano-retangular, onde as mesmas so

  • Projeto CR Campeiro

    46

    expressas em metros, e nesse caso, pode-se usar as metodologias de clcu-

    lo topogrfico para os clculos acima referidos.

    Figura 21. Representao do Fuso UTM.

    (Fonte: Robaina e Benedetti, 2004).

    2.3 Dados Vetoriais

    Na Modelagem Vetorial, as entidades do mundo real (postes, ruas,

    bairros, rvores, etc.) so representados por entidades grficas discretas

  • Estrutura de Dados Espaciais

    47

    (pontos, linhas, polgonos), localizados por meio de sistema de coordenadas

    geogrficas ou cartesianas (X,Y).

    Esta modelagem tem como caractersticas a estrutura baseada em

    vetores, a posio de cada entidade grfica definida pelas coordenadas

    geogrficas ou cartesianas dos seus componentes, e as relaes topolgicas

    so definidas no momento da criao das entidades grficas, em arquivos

    internos ou auxiliares.

    Uma das caractersticas a alta definio dos limites e o seu arma-

    zenamento em arquivos ocupa pouco espao em comparao com os arqui-

    vos de formato raster.

    Os objetos ou condies do mundo real podem ser representados,

    discretamente, no Sistema Campeiro so:

    Pontos: um dado espacial que no possui rea, representa-

    do por um nico par de coordenadas e pode representar uma determinada

    rvore, uma fonte, um poste, um avirio ou a sede da propriedade, etc.

    Linhas: um dado espacial formado por uma sequencia de pon-

    tos conectados, por exemplo, estradas e rios.

    Polgonos: um dado espacial formado por uma sequencia de

    pontos conectados que definem uma rea dimensionalmente definida como

    uma superfcie quadrtica. Exemplo; rea de um talho agrcola, rea de um

    reflorestamento, aude etc.

    A Figura 22, mostra a disposio grfica destes objetos em um

    sistema cartesiano.

    As operaes bsicas que podem ser processadas com dados de

    natureza vetorial so:

    Comprimento de uma linha

    rea de um polgono

    Permetro de um polgono

    Centro de um polgono

    E as operaes que podem ser feitas entre os objetos so:

    Distncia entre pontos: d(a,b)=||a-b||

    Distncia entre linhas: distncia mnima

    Distncia entre polgonos

    Como foi referido este tipo de dado, armazenado em arquivos de

    formato texto ASCII, cuja modelagem segue os objetivos do programa, e

    tambem so armazenados em estruturas de tabelas em bancos de dados.

    Cada uma dessas formas de armazenamento ser detalhada

    posteriormente, com informaes de como so empregadas no programa.

  • Projeto CR Campeiro

    48

    = (1, 1)

    = (1, 1) (2, 2) (, )

    = (1, 1) (2, 2) ( , ) (1, 1)

    Figura 22. Representao Cartesiana de Polgono, Linha e Ponto.

    Os formatos de arquivos vetoriais reconhecidos pelo Sistema

    Campeiro, so vrios, cada qual com um tipo especfico de aplicao.

    Em termos de dados em arquivos texto sequenciais, so nativos do

    Campeiro os seguintes arquivos de coordenadas.

    TXT (GeoTXT) arquivo que armazena as coordenadas de

    pontos com os dados de Latitude e Longitude em graus decimais, os dados

    UTM em metros, o dado de Altitude em metros e um dado alfanumrico

    denominado de cdigo.

    VET arquivo de armazenamento de coordenadas UTM (E,N),

    juntamente com a altitude do ponto (Z) e um cdigo alfanumrico identificador

    do ponto

    Em ambos, os tipos de arquivos, a identificao se os mesmos se

    referem a polgonos, pontos isolados ou linhas, feita nas prprias funes

    do programa pelo usurio.

    Outros arquivos que so empregados no Sistema Campeiro so:

    DXF. Arquivos de formato CAD (Padro do AutoCad e

    similares)

    SHP. Arquivos shape files (Padro do Arc View) e de muitos

    outros Sistemas de Informaes Geogrficas

    KML Arquivos do GoogleEarth

  • Estrutura de Dados Espaciais

    49

    Estes arquivos na sua estrutura identificam a entidade grfica

    (polgono, linhas e pontos) que representam.

    O Sistema Campeiro, em vrias rotinas promove funes de

    integrao e converso entre estes diferentes formatos.

    Em termos de armazenamento em tabelas de bancos de dados, o

    Campeiro utiliza os seguintes bancos de dados do padro Access:

    Geocampeiro.mdb Armazena os registros de limites de

    propriedades, talhes, campos , reas de app etc.

    Poli.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes Territoriais

    para registro de polgonos

    Pontos.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes

    Territoriais, para registro de pontos georreferenciados

    Linha.mdb. Uso no SITER Sistema de Informaes

    Territoriais, para registro de linhas (rios e estrada)

    Bancos de Dados Geogrficos (ACCESS e DBASE) so

    bancos de dados com tabelas com campos geogrficos de latitude e

    longitude, sendo que estes bancos podem ser criados e editados no prprio

    programa, ou de fontes extenas, como caso de arquivos DBF dos

    Shapefiles.

    No presente tpico ser abordado unicamente a descrio do banco

    de dados Geocampeiro.mdb, que constitui base de registro do Cadastro

    Espacial, sendo que os demais bancos de dados tero a sua descrio nos

    tpicos referentes ao Geoprocessamento.

    2.3.1 Banco de Dados Geocampeiro.mdb

    Como foi referido, este o banco de dados do Sistema Campeiro,

    localizado na pasta c:\campeiro7\dados, que tem as tabelas de registro dos

    dados espaciais (Cadastro Espacial), da estrutura de gesto. A prpria

    denominao das tabelas identifica a sua aplicao:

    GEO_APP Armazena os polgonos referentes a reas

    identificadas como de preservao permanente nas propriedades

    cadastradas

    GEO_CAMPOS Armazena as reas de campos/pastos das

    propriedades

    GEO_FAZENDAS Armazena as coordenadas de contorno das

    propriedades cadastradas.

  • Projeto CR Campeiro

    50

    GEO_RL Armazena as reas consideradas como de reserva

    legal

    GEO_TALHOES Armazena as reas de unidades de manejo

    agrcola ou florestal

    GEO_UT Armazena as reas de Uso da Terra identificadas

    MUNICIPIO Armazena o Geocdigo e o nome de 5648

    municpios brasileiros segundo a codificao do IBGE

    A modelagem dos campos das tabelas de armazenamento de dados

    geogrficos tem a estrutura mostrada nos quadros 2 a 7 e um exemplo

    mostrado na Figura 23.

    Quadro 2. Campos da Tabela GEO_FAZENDAS.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais

    Quadro 3. Campos da Tabela GEO_TALHOES.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    NT Nmero Inteiro Cdigo Numrico do Talho

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais

    Quadro 4. Campos da Tabela GEO_CAMPOS.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    NC Nmero Inteiro Cdigo Numrico do Campo

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais

  • Estrutura de Dados Espaciais

    51

    Quadro 5. Campos da Tabela GEO_APP.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial da APP

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais

    Quadro 6. Campos da Tabela GEO_RL.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial da Reserva

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica Graus Decimais LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica Graus Decimais

    Quadro 7. Campos da Tabela GEO_UT.

    Campo Tipo Descrio

    IAX Nmero Longo Nmerao Automtica Chave Primria CODPRODUTOR Texto Cdigo do Produtor Rural

    FAZENDA Nmero Inteiro Cdigo Numrico da Fazenda

    ID Nmero Inteiro Cdigo Numrico Sequencial do Uso da Terra

    TIPO Texto Identificao do Elemento do Uso da Terra

    E Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    N Nmero Duplo Coordenada UTM em metros

    LATITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrfica - Graus Decimais

    LONGITUDE Nmero Duplo Coordenada Geogrtica - Graus Decimais

    Na Figura 23 pela anlise visual dos dados apresentados, evidencia-

    se que o separador decimal de nmeros deve ser o ponto.

    Como foi referido este banco de dados acessado principalmente

    pelo Cadastro Espacial da Estrutura de Gesto, e uma das vantagens de

    acessar informaes em banco de dados, que se tem uma maior

    velocidade na recuperao dos dados do que o acesso em arquivos texto

    sequnciais, somado ao fato de que toda a estrutura de registro das

    informaes geogrficas das propriedades, talhes, campos etc, esta

    localizada em um unico arquivo, compondo o Banco de Dados

    GEOCAMPEIRO.MDB.

  • Projeto CR Campeiro

    52

    Figura 23. Exemplo dos dados geogrficos de registro de uma fazenda.

    Entretanto importante salientar que este banco de dados

    alimentado a partir de arquivos de dados, relacionados anteriormente:

    - Arquivos VET (dados somente UTM).

    - Arquivos GeoTXT. e, Arquivos Shape.

    2.3.2 Arquivos de Dados Geogrficos Formato VET

    Este tipo de arquivo armazena de forma sequencial coordenadas

    UTM de pontos georreferenciados, sendo constituido por 4 (colunas),

    separadas entre si por espaos, sendo que na primeira linha do arquivo

    consta o nmero de pontos.

    A coluna 1 relaciona os valores de Longitude (E), a coluna 2 os

    valores de Latitude (N), a coluna 3 os valores de Altitude e na coluna 4 esto

    os cdigos identificadores.

    Os valores de longitude em metros tem origem no meridiano central

    da Zona UTM, acrescida a constante de 500.000,00 m e os valores de

    latitude tem origem no Equador onde o valor 10.000.000,00 m

    A disposio dos campos de dados nestas colunas a seguinte:

    Como os arquivos de formato VET so arquivos de texto, eles po-

    dem ser abertos e editados no Bloco de Notas e no WordPad, observando

    sempre o usurio, que quando salvar os mesmos nestes aplicativos do Win-

    dows dever colocar a extenso .vet, seno estes programas salvaro os

    mesmos com a extenso .txt.

  • Estrutura de Dados Espaciais

    53

    1 1 1 12 2 2 23 3 3 34 4 4 4

    onde: - Nmero de vrtices.

    1, 2, , - Coluna de abcissas.

    1, 2, , - Coluna de ordenadas.

    1, 2, , - Varivel de interesse (poder ser 0 (zero)).

    1, 2, , - Cdigos identificadores dos vrtices.

    A estrutura dos dados nestes arquivos muito rgida, e qualquer

    modificao na mesma pode acarretar na desformatao do mesmo, e ento

    quando o mesmo for recuperado, o sistema dar mensagem de erro.

    Se o separador decimal dos valores de coordenadas for uma vrgula,

    isto ocasiona modificao estrutural a partir dela, e o sistema considerar um

    novo campo, e consequentemente teremos uma perda de formato, da mesma

    forma se no for atribudo um cdigo a um ponto qualquer do arquivo, ou

    mesmo se este cdigo for constitudo por 2 ou mais letras, pois a se estar

    gerando novas colunas no arquivo.

    Outro fator que deve ser considerado, que o nmero de linhas de

    coordenadas deve ser rigorosamente igual ao nmero indicado como de

    pontos no incio do arquivo. Assim se o usurio ao editar o arquivo no bloco

    de notas, excluindo uma ou mais linhas, dever obrigatoriamente refazer no

    cabealho do arquivo o nmero de pontos.

    A Figura 24, apresenta um exemplo da estrutura de dados do arqui-

    vo .VET.

    Em relao aos arquivos VET importante salientar os seguintes

    elementos:

    Um arquivo VET somente relaciona coordenadas geogrficas no

    formato UTM

    Um arquivo VET no indica a que fuso geogrfico (zona UTM)

    esto relacionadas as coordenadas

    Um arquivo VET no indica qual o Datum (elipside) de origem

    das coordenadas

  • Projeto CR Campeiro

    54

    Figura 24. Formato de um arquivo de formato.VET.

    Um arquivo VET no indica qual a entidade espacial (polgonos,

    pontos ou linhas), que est representada pelas coordenadas do arquivo

    Com as coordenadas em um arquivo VET, so processados no

    sistema, clculos de reas, distncias e comprimentos, pois as mesmas so

    plano-retangulares.

    As coordenadas UTM de um arquivo VET, podem ser transfor-

    madas para as suas equivalentes geogrficas em valores angulares (latitude

    e longitude) no sistema, somente a partir da informao de que fuso geogrfi-

    co elas se referem o elipside.

    Portanto cabe ao usurio, conhecer sempre que tipo de entidade

    esta representada, e nas funes do programa identificar esta situao.

    Nas diversas funes que fazem uso destes arquivos, quando ne-

    cessrio antes de qualquer processamento, o usurio dever informar o elip-

    side:

    SAD69 Elipside Topocntrico Antigo datum oficial do Brasil

    CA Crrego Alegre Elipside Topocntrico (usado em cartas

    topogrticas antigas do Brasil)

    WGS84 Elipside Geocntrico Uso Mundial, muito emprega-

    do pelos GPS

    SIRGAS Elipside Geocntrico Datum oficial do Brasil a partir

    de 2014. muito semelhante ao WGS84

  • Estrutura de Dados Espaciais

    55

    Recomenda-se utilizar o WGS84, em funo de equipamentos de

    agricultura de preciso utilizarem GPS com a especificao deste elipside.

    Outra informao necessria refere-se ao Meridiano Central do fuso

    geogrfico, que para o Brasil, conforme a regio onde se encontra o usurio

    os valores podem ser 33, 39, 45, 51, 57, 63, 69, 75 (veja quadro 1).

    2.3.3 Arquivos de Dados Geogrficos Formato TXT

    Este formato de arquivo geogrficos, uma evoluo do arquivo

    VET, pois relaciona tambm para os pontos as coordenadas geogrficas

    expressas em graus decimais, sendo constituido por 6 (seis) colunas que so

    separadas por vrgula.

    A coluna 1 apresenta no formato de grau decimal a Latitude, a

    coluna 2 os valores de Longitude, a coluna 3 os valores mtricos UTM N, a

    coluna 4 os valores de E, a coluna 5 os valores de Altitude e na coluna 6

    esto os cdigos identificadores.

    A disposio dos campos de dados nestas colunas a seguinte:

    1 , 1 , 1 , 1 , 1 , 12 , 2 , 2 , 2 , 2 , 23 , 2 , 3 , 3 , 3 , 34 , 2 , 4 , 4 , 4 , 4

    , , , , , , , , , ,

    1 , 1 , , , ,

    onde: 1, 2, , Coluna de Latitudes.

    1, 2, , Coluna de Longitudes.

    1, 2, , - Coluna de abcissas em UTM.

    1, 2, , - Coluna de ordenadas em UTM.

    1, 2, , - Varivel de interesse (poder ser 0 (zero)).

    1, 2, , - Cdigos identificadores dos vrtices.

    Como os arquivos so de formato VET, eles podem ser abertos e

    editados no Bloco de Notas e no WordPad. A principal recomendao que se

    faz ao usurio quando ele pretender editar fora do programa estes arquivos,

    observar que a separao dos campos de dados a vrgula, e portanto, os

    nmeros devero ter obrigatoriamente o separador decimal o ponto, pois se

    for a vrgula, o arquivo ser desformatado. A Figura 25 apresenta um arquivo

    deste formato

  • Projeto CR Campeiro

    56

    De forma anloga aos arquivos VET importante salientar os se-

    guintes elementos referentes aos arquivos Geo TXT

    Um arquivo TXT relaciona coordenadas geogrficas no formato

    UTM e em formato angular

    Um arquivo TXT no necessita indicar o fuso geogrfico (zona

    UTM)

    Um arquivo TXT no indica qual o Datum (elipside) de origem

    das coordenadas

    Um arquivo TXT no indica qual a entidade espacial (polgonos,

    pontos ou linhas), que est representada pelas coordenadas do arquivo

    Com as coordenadas em um arquivo TXT, so processados no

    sistema, clculos de reas, distncias e comprimentos

    Nas diversas funes que fazem uso destes arquivos, quando ne-

    cessrio antes de qualquer processamento, o usurio dever informar o elip-

    side, sendo as opes existentes SAD69; CA; WGS84 e SIRGAS.

    Os arquivos Geo TXT, so empregados principalmente nos Siste-

    mas de campo do CR Campeiro em Smartphones, Pockets PC, e no Sistema

    APcampo.

    Figura 25. Formato de um arquivo de formato .TXT - Uso geogrfico.

    No sistema desktop, vrias funes esto utilizando esta formatao

    dos dados em substituio aos arquivos de coordenadas UTM, e tambm tem

    rotinas que promovem a converso de arquivos VET para arquivos Geo TXT.

  • Estrutura de Dados Espaciais

    57

    2.3.4 Arquivos de Dados Geogrficos Formato Shapefile

    Os arquivos de formato shapefile, so arquivos que armazenam

    dados geogrficos de formato vetorial de objetos classificados como

    polgonos, linhas e pontos.

    Uma das principais caractersticas destes arquivos, alm do registro

    de coordenadas geogrficas, a sua vinculao a um banco de dados de

    informaes associadas ao elemento de registro, seja ele ponto, polgono ou

    linha.

    Os arquivos do formato shapefile, so hoje os mais empregados no

    armazenamento de dados vetoriais em Sistemas de Informaes Geogrficas

    ou programas de natureza similar, e deste modo um padro considerado

    universal.

    O formato deste arquivo proprietrio da ESRI Arc View, e na

    realidade um arquivo shape formato por tres arquivos, que devem

    obrigatoriamente ter a mesma denominao, e estarem na mesma pasta de

    servio no computador. Assim a estrutura deste tres arquivos, identificados

    pela extenso do arquivo so:

    Shp: Arquivo que armazena as coordenadas geogrficas, de

    formato binrio e no pode ser aberto por editores de texto, somente

    programas com rotinas de geo como o Campeiro podem abri-los, inclusive

    para edio.

    Sxh: um arquivo de indices que faz as relaes entre as

    entidades grficas e as informaes do BD

    Dbf: um arquivo de banco de dados do DBASE, que consiste

    em uma tabela com campos de informaes, e os registros so vinculados as

    entidades grficas. Este arquivo pode ser aberto em Sistemas Gerenciadores

    de Banco de Dados, como o MS Access

    Por questo de compatibilidade no Sistema CR Campeiro,

    recomendvel que o nome do arquivo no tenha mais que oito letras, e sem

    qualquer tipo de acentuao. Arquivos shapes com mais de oito letras ao

    serem acessados somente procedida a leitura das entidades espaciais, e a

    tabela do banco de dados do DBASE no consegue ser lida.

    Inmeros produtos cartogrficos disponveis no mercado, sejam

    gratuitos ou licenciados, esto neste formato de arquivo, como por exemplo

    os mapas de municpios do Brasil, redes virias, redes hidrogrficas entre

    outras.

  • Projeto CR Campeiro

    58

    Na instalao do Sistema CR Campeiro, criada uma pasta com a

    seguinte especificao c:\campeiro7\mapas\shapes, onde so disponibiliza-

    dos para acesso vrios arquivos shape de interesse, inclusive os mencio-

    nados acima.

    No programa existem rotinas que convertem outros formatos de

    dados para shape e vice versa.

    As Figuras 26 e 27 mostram uma rotina de abertura de arquivos

    shape do programa. Na primeira Figura so mostrados os elementos grficos

    armazenados no arquivo de extenso.shp e na outra os elementos de banco

    de dados da tabela de banco de dados.dbf

    Figura 26. Elementos grficos do arquivo shp.

    2.3.5 Arquivos de Dados Geogrficos Formato KML

    Os arquivos KML (Keyhole Markup Language), so arquivos padro

    do Google Earth, para a sobreposio de objetos geogrficos sobre as

    imagens de alta resoluo da superfcie terrestre no seu ambiente de

    operao.

    A estrutura do KML constituda por tags como na estrutura dos ar-

    quivos HTML e XML. Estas tags do KML apresentam os nomes e atributos

    usados para os processos de sobreposio e visualizao.

  • Estrutura de Dados Espaciais

    59

    Figura 27. Tabela DBF associada ao arquivo shp.

    A estrutura do arquivo KML, identifica o tipo de entidade grfica (po-

    lgonos/linhas/pontos).

    O Sistema CR Campeiro converte outros formatos de dados para o

    formato KML, e promove a sobreposio direta no Google Earth, e da mesma

    forma converte arquivos KML, gerados no GE, para os formatos VET, Geo

    TXT e Shapefiles.

    A Figura 28 mostra a estrutura de um arquivo KML

    Na descrio de operaes com o Google Earth, este tipo de arquivo

    ser mostrado e discutido com maiores detalhes.

    2.3.6 Arquivos de Dados Geogrficos Formato CAD

    O Sistema CR Campeiro importa e exporta arquivos de CAD no for-

    mato DXF, considerado um arquivo de intercmbio entre os diversos progra-

    mas que adotam ou do suporte a esse formato. No caso do CR Campeiro os

    arquivos a serem importados devem ser salvos no formato R2000, R14 ou

    inferiores pelos softwares originais e so salvos no prprio programa nesses

    formatos DXF.

    O CR Campeiro tem dois ambientes especficos para abrir, editar e

    salvar arquivos DXF. Os recursos de edio so limitados aos objetivos de

    aplicao do programa na rea de topografia.

  • Projeto CR Campeiro

    60

    Figura 28. Estrutura de arquivo KML.

    As Figuras 29 e 30 mostram esses ambientes CAD

    Figura 29. Ambiente CAD I do Sistema de Topografia e Geoprocessamento.

  • Estrutura de Dados Espaciais

    61

    Figura 30. Ambiente CAD II do Sistema de Topografia e Geoprocessamento

    2.3.7 Arquivos de Dados Geogrficos Formato GPX

    Os modelos atuais de GPS de navegao armazenam internamente

    os dados de posio de trilhas e waypoints em estruturas de arquivos do

    padro XML, com a extenso