ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE

PALAVRAS

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

MORFEMA: PARTE EM QUE A PALAVRA PODE SER

SECCIONADA

MORFEMA LEXICAL (LEXEMA): RADICAL

AM OR

AM IGO

AM ANTE

EN AM ORADO

MORFEMA S GRAMATICAIS

VOGAL TEMÁTICA

1- NOS VERBOS: A E I

CANT-A-R BEB-E-R PART-I-R

2-NOS NOMES: A E O

GAT-A INSON-E ÉBRI-O

OBS.: O RADICAL ACRESCIDO DA VOGAL TEMÁTICA

RECEBE O NOME DE “TEMA”.

CONSOANTE DE LIGAÇÃO: SUA FUNÇÃO É EUFÔNICA,

SONORA.

PAU- L –ADA CHA-L-EIRA CAFE-T-EIRA PA-Z-ADA

DESINÊNCIAS NOMINAIS:

CEMITÉRIO-S FANTASMA-S

MENIN-O ESQUISIT-O

DESINÊNCIA S VERBAIS

CANT-Á-VAMOS (PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL DO

PRETÉRITO IMPERFEITO)

PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

I- DERIVAÇÃO

A- SUFIXAL:

CALMAMENTE, PEQUENINO, DOÇARIA

CASEBRE, HOMENZARRÃO, BARCAÇA

B- PREFIXAL:

PRÉ-DATADO, PÓS-HISTÓRIA, RECÉM-ADQUIRIDO,

POSPOSTO, ANTIMATÉRIA

C- PREFIXAL E SUFIXAL:

DESLEALDADE, INFIELMENTE

D- PARASSINTÉTICA:

ENTARDECER, AMANHECER, ATERRORIZAR, ENRAIVECER

E- REGRESSIVA: SUBSTANTIVOS ABSTRATOS DEVERBAIS

TROCA (TROCAR) ESPERA (ESPERAR)

VOLTA (VOLTAR) CURA (CURAR)

F- DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: MIGRAÇÃO ENTRE CLASSES

GRAMATICAIS:

“O AMANHÃ SERÁ MELHOR, MEU CARO.”

“O SEU NÃO ESPANTOU A TODOS.”

II- COMPOSIÇÃO

A- JUSTAPOSIÇÃO: COM OU SEM HÍFEN

MANDACHUVA , AMOR-PERFEITO , PICA-PAU,

GIRASSOL, PARAQUEDAS, SEXTA-FEIRA,

PASSATEMPO.

B- AGLUTINAÇÃO:

PERNALTA, PLANALTO, AGUARDENTE, FIDALGO,

EMBORA, CADÁVER, VIVALMA.

OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO

NEOLOGISMOS:

MUMUMUDOS, IMEXÍVEL, NHENTO, AMORMEUZINHO.

ESTRANGEIRISMOS:

REMEMBRAR, DELETAR, VITRÔ.

ONOMATOPEIA:

TCHOF-TCHOF, TCHIBUM, SLEPT-SLEPT.

ABREVIAÇÃO:

PNEU, MOTO, CINE, REFRI, DELEGA.

HIBRIDISMO:

BUROCRACIA, SAMBÓDROMO

“Diadorim, duro sério, tão bonito, no

relume das brasas. Quase que a

gente não abria a boca; mas era um

delem que me tirava para ele – o

irremediável extenso da vida.

Pois minha vida em amizade com

Diadorim correu por muito tempo

desse jeito. Foi melhorando, foi. Ele

gostava, destinado, de mim. E eu –

como é que posso explicar ao

senhor o poder de amor que eu

criei? Minha vida o diga. Se amor?

Era aquele latifúndio. Eu ia com ele

até o rio Jordão... Diadorim tomou

conta de mim.” (Grande sertão:

veredas)