Estrutura e desenvolvimento de comunidades
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Estrutura e desenvolvimento de comunidades
Definição de comunidade
Assembléia de populações de espécies e suas interações, sendo que estas governam a estrutura e o funcionamento da comunidade.
A montagem da assembléia de espécies depende das 1) tolerâncias das espécies às condições físicas do ambiente 2) capacidade de colonização e dispersão e 3) interações entre as espécies.
Geografia Recursos
Filogenia
GuildaGuilda localComunidade
Assembléia
Táxon Guilda: grupo de espécies não aparentadas que
explora mesma categoria de recurso da mesma
maneira
Assembléia: grupo de espécies aparentadas na comunidade
Histórico do conceito de comunidade
Frederic Clements
Entidade discretaH.A. Gleason
Associação fortuita de espécies devido aos requisitos individuais
Escala de estudo
Fronteiras da comunidade
Escala
Arbitrariedade
Delimitação da comunidade
Análise de gradientes (Whittaker)
Estrutura da comunidade
Riqueza = número de espécies presentes em uma unidade geográfica definida
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1. Problemas taxonômicos
2. Amostragem da comunidade
BIOMASSA
ÁREA OCUPADA
ESPÉCIES RARAS E COMUNS
QUANTAS ESPÉCIES?
DIVERSIDADE
4 espécies8 indivíduos
4 espécies8 indivíduos
Qual é mais diversa?
Diversidade leva em conta riqueza e equitabilidade
Equitabilidade leva em conta a abundância (número de indivíduos) de cada espécie
Diversidade
Interações bióticas e microhabitats
Extinção/especiação
Dispersão/colonização
Grandes mudanças climáticas
Composição de espécies e similaridade
Mecanismos estruturadores
Exclusão competitiva e riqueza da comunidade
Exclusão competitiva
Redução da sobreposição de nichos
A B
EFEITO DA COMPETIÇÃO SOBRE RIQUEZA
Diferenciação de nicho e riqueza de espécies
EFEITO DA PREDAÇÃO SOBRE RIQUEZA
Estrelas-do-mar
Competidores
PredadorPisaster
Cracas MexilhõesBalanus Mytilus
EXPERIMENTO CLÁSSICO DE COEXISTÊNCIA MEDIADA POR PREDAÇÃO (PAINE 1966)
tempo
Remoção
%D
e co
bert
ura Mexilhões
Cracas
Coexistência mediada por predação
INFLUÊNCIA DOS PREDADORES VARIA
Remoção dos predadores aumenta riqueza
Preferência por espécies raras
PARASITISMO
Bonsall & Hassell 1997. Nature
Riqueza de lagartos mediada por parasitas
EFEITO DAS INTERAÇÕES POSITIVAS SOBRE RIQUEZA
Espécie A favorece B
Estágios iniciais
Condições do ambiente
A B
Distúrbios
Evento discreto que remove organismos, altera disponibilidade de recursos e muda ambiente físico. Evita que a comunidade atinja o K, impedindo exclusão competitiva
Depende da intensidade e escala
Frequência e intensidade
Mudança do ambiente físico por organismos
Organismos fundadores
Engenheiros do ecossistema
Engenheiros do ecossistema
Bettongia lesueur
Macrotis lagotis
Acúmulo de matéria orgânica Infiltração do solo
Germinação de plantas
Sítios ricos em nutrientes
Atração de herbívoros
James & Eldridge 2007.
Distúrbios externos e dinâmica da comunidade
Abertura de novos espaços e reorganização da comunidade
Colonização das manchas – efeito do colonizador e adaptações das espécies ao ambiente
Organização da comunidade: competição ou aleatoriedade
Comunidades controladas por aleatoriedade da espécie fundadora
Todas as espécies possuem a mesma capacidade de colonizar e se manter no ambiente
Recrutamento – assembléia de espécies é aleatória
Espécies clímax em florestas tropicais, peixes recifais
Sucessão ecológica – governada por competição
Padrão de colonização e extinção direcional e contínuo de espécies em um local
Substituição gradual das espécies através de processos biológicos que ocorrem ao longo do tempo
PioneirasIniciais
Clímax/finaisSere ou intermediárias
Sucessão primária
Sucessão após distúrbio catastrófico
Dispersão e colonização de ambientes recém-surgidos
Sucessão secundária
Ocorre após perturbações não-catastróficas: presença de organismos residuais.
Sucessão degradativa - animais
Mecanismos que governam sucessão
Balanço entre colonização e competição
História de vida das espécies
Nicho sucessional
Connell & Slatyer (1977)
Somente pioneiras podem se estabelecer Qualquer espécie pode se estabelecer
Modificaçõesnas condições
Facilitação
Substituição por espécies tardias
Sombreamento e compostos químicos
Inibição
Persistências das espécies até nova perturbação
Tolerância: estabelecimento independente das outras espécies
Depende de atributos da espécie: capacidade de colonização, tolerância a competição e condições abióticas
Facilitação
Atriplex Maireana Solo nu
Atriplex Maireana Solo nu
Mudança das condições e recursos
Ambientes estressantes? Áridos?
Estádios ontogenéticos?
Facelli & Temby 2002
Clímax
Baixa taxa de substituição de espécies
Monoclímax (Clements 1916) – único clímax em região climática
Policlímax (Tansley 1939) – vários padrões climáxicos; influência de topografia e solos
Clímax-padrão (Whittaker 1953) – continuidades de tipos de acordo com gradiente
Mas o clímax existe?
Distúrbios são frequentes e podem desestabilizar o clímax
Mosaico sucessional e distúrbio intermediário
Sucessão é dinâmica
Formação de um mosaico de seres sucessionais em uma região