Estrutura de uma molécula de triglicerídeos -...

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C O C H O C O H H H H R 1 O C R 2 O C R 3 O C Estrutura de uma molécula de triglicerídeos 9 Triacilglicerois (TAG) ésteres (ácidos graxos e glicerol), cujo nome oficial da IUPAC é 1,2,3-propanotriol

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C O

CH O

C O

H

H

H

H R 1

OC

R 2

OC

R 3

OC

Estrutura de uma molécula de triglicerídeos

9

Triacilglicerois (TAG) ⇒⇒⇒⇒ ésteres (ácidos graxos e glicerol), cujo nome oficial da IUPAC

é 1,2,3-propanotriol

Composição de ácidos graxos em diferentes óleos

~õóleos vegetais Ácido Graxo Babaçu Mamona Palma

Caprílico 3,5 0 0

Cáprico 4,5 0 0

Láurico 44,7 0 0,1

Mirístico 17,5 0 1,2

Palmítico 9,7 1,2 46,8

Esteárico 3,1 1,0 3,8

Oléico 15,2 3,3 37,6

Linoleico 1,8 3,6 10,0

Linolênico 0 0,2 0

Ricinoleico 0 89,2 0

Dihidroesteárico 0 1,4 0

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Dihidroesteárico 0 1,4 0

Eicosenóico 0 0,3 0,5

Os ácidos graxos livres ou constituintes dos TGA, mais comuns são:

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Os ácidos graxos livres ou constituintes dos TGA, mais comuns são:Nome usual Fórmula Nome IUPAC

Ác. butírico CH3(CH2)2COOH ác. butanóico

Ác. valérico CH3(CH2)3COOH ác. pentanóico

Ác. capróico CH3(CH2)4COOH ác. hexanóico

Ác. caprílico CH3(CH2)6COOH ác. octanóico

Ác. cáprico CH3(CH2)8COOH ác. decanóico

Ác. láurico CH3(CH2)10COOH ác. dodecanóico

Ác. mirístico CH3(CH2)12COOH ác. tetradecanóico

Ác. palmítico CH3(CH2)14COOH ác. hexadecanóico

Ác. esteárico CH3(CH2)16COOH ác. octadecanóico

Ác. araquídico CH3(CH2)18COOH ác. eicosanóico

Ác. linocérico CH3(CH2)22COOH ác. tetracosanóico

Ác. palmitoleico (C16:1) CH3(CH2)5CH=CH(CH2)7COOH

Ác. oleico (C18:1) CH3(CH2)7CH=CH(CH2)7COOH

Ác. linoleico (C18:2) CH3(CH2)4CH=CHCH2CH=CH(CH2)7COOH

Ác. linolênico: (C18:3) CH3CH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CH(CH2)7COOHÁc.araquidônico: (C20:4) CH3(CH2)4CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CHCH2CH=CH(CH2)3COOH

Classificação dos Óleos e Gorduras:Grupo Tipo Exemplos

Gorduras leitevegetalanimal

manteiga, cremecacaubanha, sebo, óleo de mocotó

Óleos ácido láuricoácido oleico e linoleico

ácido linoleicoóleos marinhos

coco, palmiste, babaçualgodão, amendoim, dendê, milho, arrozsoja, linhaçabaleia, cacholote, peixe

Aplicações industriaisAplicações industriais

Indústrias alimentíciasprodução de sabão

perfumaria

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perfumariafarmacêuticadetergentesexplosivospolímeros

óleos para freiofluídos de hidramáticofabricação de tintas

adesivos e produção de biodiesel

PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ALGODÃO

LÍNTER (10 E 20 CORTE)

CASCA

ALGODÃO

Pré-Lavagem

Deslintagem

Descorticagem

Trituração

Desfibragem

LÍNTER (30 CORTE)Amêndoas

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Laminação

Cozimento

Prensagem

Óleo Bruto de Algodão

Óleo Bruto

Extração por Solvente

Farelo de Algodão

Óleo Bruto

FOTOS DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ALGODÃO

Peneira PneumáticaEstas máquinas são responsáveis

pela pré-lavagem, são

conhecidas como “Peneirões

pneumáticos”. A pré-lavagem

consiste em deixar limpos os

caroços de algodão por

Algodão

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caroços de algodão por

peneiramento e aspiração

DeslintadeirasEstas máquinas são

responsáveis pela remoção

do línter do caroço do

algodão (fibra de algodão),

visando uma melhor

retirada do óleo e

subprodutos do caroço. As

deslintadeiras retiram o

línter através de pentes e

alternativos, com auxílio de

um ventilador.

Máquinas DecorticadorasSão nestas máquinas que ocorre

o descascamento do caroço. O

processo de decorticamento

consiste em descascar o caroço,

separando a casca que têm

baixo teor de óleo e a amêndoa

que contém o maior teor de óleo.

Moinho Triturador

O papel do moinho triturador

no processo é o de facilitar o

cozimento e a extração do

óleo, quebrando a semente em

partes menores. Muitas

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partes menores. Muitas

sementes conseguem ter um

maior aproveitamento após

este procedimento.

Laminação

Em seguida são

passados

laminadores. Após

este processo a

amêndoa segue para

a etapa de

cozimento.

Cozimento

No cozimento as

células portadoras de

óleo se encontram

intactas e precisam ser

rompidas o que facilita

a saída do óleo por

prensagem.

Prensagem

Nesta etapa as prensas, tipo parafusos, são

as responsáveis pela prensagem da massa

provida da etapa de cozimento. Após a

prensagem obtemos o óleo bruto de algodão

que segue para a refinaria e uma torta com

cerca de 40% do total de óleo do caroço do

algodão. Esta é encaminhada para o setor

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algodão. Esta é encaminhada para o setor

de extração de solvente onde recupera-se o

óleo, que também tem como destino a

refinaria

Extração por solventeNeste processo o óleo contido

na semente ou na torta,

obtido na prensagem

mecânica, é dissolvido por um

solvente, e posteriormente,

separado deste por

aquecimento. Na temperatura

elevada, o solvente se evapora

e permite assim, a obtenção

do óleo bruto. O próprio

solvente, após sua

condensação, volta novamente

para o circuito

PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA COM HEXANO OU ETANOL

CASCA

Grãos de soja

Pesagem

Pré-limpeza Secagem

10-11% umidade

Quebra dos grãos

Separação das cascas

17Óleo Bruto de Soja

Extração por Solvente

Farelo Retida Solventec/solvente

Esgotamento do solvente

Farelo

Cozimento

0,3 mm espessura

Condicionamento/Tratamento térmico

Laminação

PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE SOJA COM HEXANO OU ETANOLCOM HEXANO OU ETANOL

Solvente

SolventeSolventeSolvente

Esgotamento do Solvente

Esgotamento do Solvente

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SojaSojaFarelo c/ Farelo c/

solventesolvente

FareloFareloP = 1 atm P= 4.2 atmP = 1 atm P= 4.2 atmT = 60ºC T = 120ºCT = 60ºC T = 120ºC

ÓleoÓleo

Esgotamento do Solvente

Esgotamento do Solvente

ExtraçãoExtraçãoRetiradaRetirada

SolventeSolvente

Misturador Misturador

Centrífuga Centrífuga

Óleo Bruto

Tanque de

clarificação

Alimentador

contínuo

Terra de alvejamento

vácuo

Secador

a vácuo

Filtro-

prensa

Tanque de

armazenamento

REFINO DE ÓLEOS

Óleo bruto: Ác. Livres →→→→ acidezColoração →→→→ mat. primaOdor →→→→ mat. vegetal

Objetivos: Quebrar a acidezReduzir a corReduzir o odorl

Refinação alcalina Lavagem (NaOH ou Barrilha)Secagem

Clarificação (Argila)Hidrogenação

Desodorização ( Vapor d’agua super aquec.)

Processo

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Máquina de

encher

Óleo Bruto

Lixivia

Borra p/sabão H2O

Águasaponácea

prensa

Secador

a vácuo

Filtro-

prensa

Colunas de

hidrogenação

Gerador de gás

GirdlerCompressor

Congelador

Vaso de

desodorização

Vácuo

Catalisador

Vácuo

Material plastificado Vácuo injetado

CO2

Propanolíquido

Vapor de água

H2Usuário

ACONDICIONAMENTODESODORIZAÇÃO

HIDROGENAÇÃO

Misturador Misturador

Centrífuga Centrífuga

Óleo Bruto

Tanque de

clarificação

Alimentador

contínuo

Terra de alvejamento

vácuo

Secador

a vácuo

Filtro-

prensa

Tanque de

armazenamento

REFINO DE ÓLEOS

Óleo bruto: Ác. Livres →→→→ acidezColoração →→→→ mat. primaOdor →→→→ mat. vegetal

Objetivos: Quebrar a acidezReduzir a corReduzir o odorl

Refinação alcalina Lavagem (NaOH ou Barrilha)Secagem

Clarificação (Argila)Hidrogenação

Desodorização ( Vapor d’agua super aquec.)

Processo

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Máquina de

encher

Óleo Bruto

Lixivia

Borra p/sabão H2O

Águasaponácea

prensa

Secador

a vácuo

Filtro-

prensa

Colunas de

hidrogenação

Gerador de gás

GirdlerCompressor

Congelador

Vaso de

desodorização

Vácuo

Catalisador

Vácuo

Material plastificado Vácuo injetado

CO2

Propanolíquido

Vapor de água

H2Usuário

ACONDICIONAMENTODESODORIZAÇÃO

HIDROGENAÇÃO

OBTENÇÃO DA LECITÍNA DE SOJAOBTENÇÃO DA LECITÍNA DE SOJA

A adição de água ao óleo (T ≅ 60-90 0C), por umperíodo de contato de 10-60 min.. Nesse períodoocorre a hidratação dos fosfatídios, com formaçãode uma emulsão (40-50 % de água e 35-40 % deóleo). Em seguida é realizado uma secagem sobvácuo a temperatura reduzida 50-75 0C, originadoassim a lecitina de soja.

DegomagemDegomagem

ÓLEO QUENTE ÁGUA ÁGUA OXIGENADA ÁCIDOS GRAXOS

MISTURA

CONTATO

SEPARAÇÃO

ESQUEMA

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SEPARAÇÃO

ÓLEO DEGOMADO

VAPORES GOMAS SECADAS

ESFRIAMENTO

LECITINA DE SOJA

PARASECAGEM

E ESTOCAGEM

PARASECAGEM

E ESTOCAGEM

GOMAS ÚMIDAS

ADITIVAÇÃO

CONTATO

SECAGEM