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Introdução a Estrutura de Proteínas
1. IntroduçãoRelação Estrutura x Função da Proteína;Dogma de Anfinsen:
“Toda a informação para a estrutura tridimensional de uma proteína está na sua seqüência de aminoácidos”Configuração X Conformação;Seqüências de Aminoácidos similares nem sempre dão origem a estruturas protéicas semelhantes;Importância da Estrutura de uma proteína em sua função biológica.
2. Visão Geral da Estrutura de Proteínas
Teoricamente, uma seqüência de aminoácidos pode assumir milhares de conformações espaciais diferentes;
Dentre as inúmeras conformações teoricamente possíveis, geralmente apenas uma predomina:
Conformação Tridimensional mais estável
Proteínas Nativas ou proteínas no estado nativo:Proteínas que estão no seu estado funcional.
2.1. Níveis de Arquitetura das Proteínas
4 Níveis Estruturais podem ser considerados:
Estrutura Primária: Seqüências de todos os aminoácidos ligados por ligações peptídicas e a localização das pontes dissulfeto;
O arranjo espacial relativo dos aminoácidos interligado não éespecificado.
Estrutura Secundária: Arranjos regulares no espaço de resíduos de aminoácidos adjacentes em uma cadeia polipeptídica;
Arranjos mais comuns: hélice α e folha β.
Estrutura Terciária: Relações espaciais entre todos os aminoácidos em polipeptídeo;
É a estrutura 3-D completa do polipeptídeo.
Estrutura Quaternária: Relações espaciais entre as diferentes subunidades ou cadeias polipeptídicas;
Ocorre em proteínas com mais de uma cadeia polipeptidíca.
2.2. Forças que Estabilizam a Estrutura Proteíca
Importância das Interações Fracas na manutenção da estrutura proteíca;
Principais tipos de interações importantes:Pontes de Hidrogênio;
Interações Hidrofóbicas.
Princípios da maioria dos padrões estruturais:Resíduos hidrofóbicos devem estar protegidos no interior da proteína, longe das moléculas de água;
O número de pontes de hidrogênio deve ser maximizado.
Processo de Desnaturação:Quebrar as interações fracas formadas na estrutura da proteína.
O processo de Desnaturação: Pode ser reversível ou irreversível;
Não atinge a estrutura primária:Formada por ligações covalentes fortes e mais difíceis de serem quebradas.
Calor, pH e agentes desnaturantes .
Estrutura e Características da Ligação Peptídica:Os 4 átomos estão em um único plano, em uma configuração tipo trans;
Ligação C-N não gira livremente e por isso tem um caráter de dupla ligação;
Rotação é permitida entre as ligações simples do átomo Cα;
Ângulos φ e ψ;
3. Estrutura Secundária
Estruturas secundárias mais comuns:Hélice α;
Folha β;
Hélice α:A estrutura da Hélice α é estabilizada por uma ponte de hidrogênio entre o átomo de H anexado ao átomo de N eletronegativo de cada ligação peptídica e o átomo eletronegativo de O da carbonila no 4º aminoácido na extremidade N-Terminal;
Toda ligação peptídica participa dessas pontes de hidrogênio.
Folha β:As pontes de H podem ser intra-cadeias e inter-cadeias, entre as ligações peptídicas de cadeias de polipeptídeosadjacentes;
Pode ser paralela ou anti-paralela;
Tem a configuração plana, parecendo uma folha.
Com relação a estrutura secundária, as proteínas podem ser classificadas em:
Proteínas Fibrosas:Cadeias Polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas;
Desempenham importantes papéis estruturais na anatomia e fisiologia dos vertebrados, fornecendo suporte, proteção e forma.
Proteínas Globulares:Cadeias Polipeptídicas empacotadas em uma forma esférica;
Mais estruturalmente complexas;
Vários tipos de estrutura secundária;
Papéis biológicos mais complexos.