Estresse Metodologia

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Centro Universitário Nilton Lins Curso Medicina ESTRESSE: ANÁLISE DOS ALUNOS DO PRIMEIRO PERÍODO DE MEDICINA

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Centro Universitário Nilton Lins

Curso Medicina

ESTRESSE: ANÁLISE DOS ALUNOS DO PRIMEIRO PERÍODO DE MEDICINA

Manaus-2010

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Nessayne Lucília Ribeiro

Jessica Talitta Pardo

Fernando Karla Sousa Costa

Isadora Bandeira

Margie

ESTRESSE: ANÁLISE DOS ALUNOS DO PRIMEIRO PERÍODO DE MEDICINA

Projeto de pesquisa apresentado ao

Curso de Medicina (1⁰ período) do Centro

Universitário Nilton Lins, como parte do

processo de avaliação da Disciplina

Metodologia Científica, ministrada pelo

professor Jefferson Jurema.

Manaus-2010

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"A raiva jamais é sem motivo,

embora raramente um bom motivo".

Benjamim Franklin

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SUMÁRIO

SUMÁRIO................................................................................................................................................4

1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................................5

1.1 OBJETIVOS........................................................................................................................................5

1.1.1 Objetivo Geral...............................................................................................................................5

1.1.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................................6

1.2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................6

1.3 PROBLEMA.......................................................................................................................................6

1.4 HIPÓTESES........................................................................................................................................6

2. METODOLOGIA...................................................................................................................................8

2.1 Material e Método..........................................................................................................................8

2.2 Delimitação do Estudo.....................................................................................................................8

2.3 População/Amostra/Específico.......................................................................................................8

2.4 Descrição da Pesquisa.....................................................................................................................8

2.5 Revisão da Literatura.......................................................................................................................9

2.6 Coleta de Dados.............................................................................................................................10

2.7 Análise e discussão dos dados........................................................................................................11

2.8 Cronogramas.................................................................................................................................12

2.8.1 Cronograma Físico.......................................................................................................................12

2.8.2 Cronograma Financeiro...............................................................................................................12

3. Conclusões.......................................................................................................................................13

4. Referências.......................................................................................................................................14

5. Anexos..............................................................................................................................................15

5.1- “Aprenda a Controlar o ‘stress’ em sua vida”................................................................................15

5.2- Treino de controle da raiva...........................................................................................................15

5.3- Centro de Psicologia e Controle do Stress Marilda Emmanuel Novaes Lipp..................................16

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1.INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como objetivo apresentar e analisar um dos pontos mais

latentes em relação à condição de vida dos alunos de nível superior – com ênfase,

aos do Centro Universitário Nilton Lins, graduação em medicina primeiro período –

condizente à reação dos mesmos, ao lidar com o estresse gerado pelas apreensões

e anseios desta nova etapa da vida, tecendo comentários sobre os aspectos

positivos e negativos que esta “anomalia” gera no organismo, tanto sob o ponto de

vista físico, quanto psíquico.

O estresse pode ser interpretado como uma “sobrecarga” ou simplesmente

uma reação natural do organismo a uma ação externa, oriunda de um acúmulo de

situações e sensações, as quais não sendo bem administradas, podem tomar

proporções inesperadas e, consequentemente, causar patologia ao indivíduo

acometido por esse mal.

A palavra estresse significa “tensão”, “pressão” ou “insistência”, sendo assim

qualquer alteração no modo de vida pode desencadear uma alteração no organismo,

resultando no fator estressante.

Serão avaliados os principais desafios que os acadêmicos passam e

possíveis sugestões de mudanças, como também temas referentes à alterações que

sofreram no modo de vida e de que forma essa mudança os afetou.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Avaliar os principais desafios enfrentados pelos acadêmicos quando expostos

a diversos níveis de pressão, seja em nível familiar, social ou psíquico.

1.1.2 Objetivos Específicos.

Esclarecer cada um dos três tipos de estresse;

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Verificar qual dos três tipos de estresse é o mais comum entre os estudantes;

Apresentar formas de tratamento anti-estresse, buscando alternativas possíveis para

se encaixar ao ritmo de vida acadêmico;

Esclarecer o por que, que o estresse deve ser encarado como um mal, que apesar

de comum, é extremamente perigoso.

1.2 JUSTIFICATIVA

A escolha deste tema vem acompanhada com a preocupação em apontar os

diversos níveis de estresse, que apesar de ser assunto constante em muitos

diálogos, poucos sabem exatamente como ele se manifesta e os perigos que o

mesmo apresenta.

Diante disso, este trabalho vem reforçar a importância de uma vida

equilibrada, visando melhorar a realidade acadêmica, de modo que o potencial de

cada estudante seja aproveitado em sua integridade.

1.3 PROBLEMA

O estresse se tornou algo comum no cotidiano da maioria dos acadêmicos – e

em boa parte da população mundial – o nervosismo, a ansiedade, cefaleia são

alguns dos sintomas que acompanham esses indivíduos. Mas como tratar algo que

não é uma doença, e sim uma reação do organismo a situações ameaçadoras ou a

mudanças bruscas?

1.4 HIPÓTESES

Com mudanças simples nos hábitos, é possível aliviar a tensão da vida

acadêmica. Dormir mais, “dividir” melhor o tempo de estudo, ingerir menos bebidas

alcoólicas ou substâncias alucinóginas (conforme o caso). Tudo isso aliado a uma

dieta equilibrada pode realizar verdadeiros “milagres”.

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O condicionamento físico também revela ser um fator crucial. Realizar

atividades físicas é muito importante, pois alivia as tensões, sendo apontada como

um dos motivos para colaborar a dirimir o problema.

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2. METODOLOGIA

Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, onde busca constatar com fontes

seguras e atuais como o estresse pode influenciar na vida acadêmica, não se

esquecendo de apontar as devidas soluções para os possíveis problemas apontados

com a análise.

2.1 Material e Método

Será utilizado como material de pesquisa “sites” e livros que tratam

especificamente sobre estresse. Como também um questionário para se ter uma

idéia de quais são os principais sintomas que acometem a vida acadêmica. Os

alunos não precisarão se identificar, garantindo a privacidade e autenticidade das

respostas.

2.2 Delimitação do Estudo

A pesquisa será realizada no Centro Universitário Nilton Lins com os alunos

do primeiro período de Medicina, com perguntas em forma de múltipla escolha para

ser possível a montagem de gráficos e para melhor análise dos dados. Os alunos

serão em sua maioria jovens por volta dos 20 anos de idade.

2.3 População/Amostra/Específico

Serão entrevistados 20 alunos do primeiro período de medicina do Centro

Universitário Nilton Lins.

2.4 Descrição da Pesquisa

Esta pesquisa tem como objetivo comprovar como o estresse pode interferir

na vida acadêmica e a maneira como ele se manifesta nos alunos. Para cada um de

maneira diferente. Impressões de estar nervoso, agitado, neuroastêmico ou

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debilitado podem ser situações subjetivas do estresse. Assim como crises

gastrointestinais e o aparecimento de acnes.

O estresse produz mudanças no organismo, e algumas dessas alterações são

para a adaptação do corpo à determinadas situações, seu mecanismo de defesa. No

conjunto dessas transformações o estresse é denominado SAG – Síndrome de

Adaptação Geral – termo dado por Hans Selye, criador do moderno conceito de

estresse.

Esta síndrome consiste em três fases: Reação de Alarme, Fase de

Resistência e Fase de Exaustão. Não é necessário que a fase se desenvolva até o

final para que ocorra o estresse, mas só em situações mais graves é que ocorre a

última fase – de exaustão.

Se a exposição ao agente estressor for muito intensa e prolongada, poderá

haver doenças ou maior predisposição ao desenvolvimento delas. Pois a ação

protetora do estresse pode ir além de sua finalidade e em seu lugar causar efeitos

indesejáveis.

O estresse é a soma de todo desgaste causado por qualquer tipo de reação,

o que desencadeia o envelhecimento. Para se evitar esse alto gasto de energia é

necessário o equilíbrio. Muitos que iniciam a vida acadêmica tem sua vida

totalmente modificada, o choque cultural, para aqueles que vieram de fora, é

extremo. Até que se consiga chegar à homeostase novamente, tanto o corpo

quando a mente, já foram terrivelmente pressionados.

2.5 Revisão da Literatura

“O organismo quando exposto a um esforço desencadeado por um estímulo

percebido como ameaçador à homeostase, seja ele físico, químico, biológico ou

mesmo psicossocial, apresenta a tendência de responder de forma uniforme e

inespecífica, anatômica e fisiologicamente a esse conjunto de reações inespecíficas

na qual o organismo participa como um todo, chama-se de Síndrome Geral de

Adaptação. Esta síndrome consiste em três fases: Reação de Alarme, Fase de

Resistência e Fase de Exaustão. Não é necessário que a fase se desenvolva até o

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final para que haja o estresse e é evidentemente só nas situações mais graves que

se atinge a última fase, a da exaustão.” Selye, 1965.

"O ser humano é capaz de adaptar-se ao meio ambiente desfavorável, mas esta

adaptação não ocorre impunemente". Levi, 1971.

“A raiva dirigida para fora está associada à secreção de noradrenalina, enquanto a

depressão e a ansiedade associava-se a uma secreção de adrenalina.

Paralelamente, é acionado o eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal que desencadeia

respostas mais lentas e prolongadas e que desempenha um papel crucial na

adaptação do organismo ao estresse a que está sendo submetido”. Funkestein,

1969.

“Doenças de adaptação são predominantemente consequências do excesso de

reações de submissão”. Selye, 1965.

"O estresse é o resultado do homem criar uma civilização, que, ele, o próprio

homem, não mais consegue suportar". Selye, 1988.

2.6 Coleta de Dados

Foi aplicado um questionário para verificar os aspectos sociais dos

entrevistados. Através de entrevistas informais abertas para melhor

aproximação com o participante.

2.7 Análise e discussão dos dados

20 alunos do primeiro período foram entrevistados, com a faixa etária

variando dos 18 aos 45 anos.

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Angusti

ados?

Bebidas

alcoólica

s?

Pressão

por part

e dos p

ais?

Já é f

ormad

o?

Mora So

zinho?

0

4

8

12

16

Resultado do Questionário- I

SimNão

Relação de perguntas

Alun

os d

e M

edici

na

Se alimenta ade-quadamente?

Pratica exercícios físicos? Se considera uma pessoa Estressada?

0

2

4

6

8

10

12

Resultado do Questionário- II

SimNão

Relação de Perguntas

Alun

os d

e M

edici

na

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20%

80%

Se estressam com as avaliaçõesNão Sim

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2.8 Cronogramas

2.8.1 Cronograma Físico

A escolha do tema foi feita no início do mês de outubro, e junto com a escolha, as

pesquisas teóricas. Serão feitas ainda entrevistas com os alunos para melhor

aprofundamento da vida acadêmica.

2.8.2 Cronograma Financeiro

Folhas de papel ofício. R$0,10 a folha. Total utilizado 20.

Impressão: R$0,30 preto-e-branco. R$0,80 a colorida. 10 e 4,

respectivamente.

Encardenação: R$: 8,00.

Canetas Bic, esferográfica: R$0,80 cada. Preta e azul.

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3. Conclusões

Deve-se tentar não sobrecarregar desproporcionalmente o corpo ou a mente

pela repetição das mesmas ações exaustivas e evitar a repetição inútil da mesma

tarefa, quando já se está exausto.

Para dormir, precisa-se do resgardo melhor ainda contra o estresse à noite.

Não somente reduzindo o excesso de luz, barulho, frio ou calor mas, especialmente,

não se entregando, durante o dia, ao tipo de estresse noturno, condizente ao que

resulta de refeições “pesadas”, bebibas, pertubações emocionais, estudo excessivo

e muitos outros fatores.

Boa parte dos estudantes, assim como uma camada da população, pensam

que depois que foram expostos à agentes estressantes, um repouso pode fazer com

que se restabeleçam suas “energias” , o que não é verdadeiro. Presumi-se isso pelo

fato que cada experiência deixa uma cicatriz indelével, pois ela exige tanto a

adaptabilidade forçando o organismo a um nível de exaustão, que não pode se

restabelecer facilmente.

Contudo, sabe-se que após certas experiências exaustivas, o repouso pode

fazer com que voltemos quase às condições anteriores (ao estresse), pela eliminição

da fadiga mais grave, durante o sono. Ocorre porém, que isto não é suficiente, pois

ao passarmos constantemente por períodos de estresse e repouso, através de toda

a vida, um pequeno déficit de energia de adaptação vai sendo acumulado dia-a-dia,

resultando no que denominamos de envelhecimento.

Como já mencionado, o estresse é decorrente de uma série de fatores, dentre

eles as atividades laborativas. Muitas patologias que a Medicina do Trabalho estuda

atualmente, têm íntima relação com o estresse.

Os desgastes a que as pessoas são submetidas nos ambientes e nas

relações de trabalho são fatores dos mais significativos na determinação de

doenças. Este aspecto não escapa ao conhecimento médico, porém, há uma

desproporção entre a sua importância e o espaço dedicado na anamnese à

investigação destes aspectos.

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Com a pesquisa realizada, comprovou-se que o tipo de estresse que mais

atinge os estudantes de medicina no primeiro período é o estresse tipo dois, ou seja,

a fase de resistência. O período em que a primeira fase se manifesta é o que

antecede as provas, reação de alarme. No momento em que essa reação se torna

constante e não há o relaxamento, o estado evolui para à fase de Resistência.

Teve-se a oportunidade de entrevistar os alunos antes de se iniciar o período

de provas. Percebeu-se que muitos afirmaram não serem estressado, porém,

quando a verdadeira “pressão” começou, a maioria mudou e disse que estavam

estressados. Logo percebe-se a linha tênue entre os tipos de estresse.

4. Referências

Funkestein, 1969. A fisiologia do medo e da raiva. In Scientific American,

Psicobiologia. São Paulo: Polígono, 209-214.

Selye, 1965, Estresse, a tensão da vida. São Paulo, IBRASA, pp 351

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse (15 de outubro de 2010)

http://9

87iu (15 de outubro de 2010)

http://www.cerebromente.org.br/n03/.../stress.htm (15 de outubro de 2010)

http://www.estresse.com.br/ (15 de outubro de 2010)

http://stresscombr.wordpress.com/.../sinais-e-sintomas-do-stress/ (15 de outubro de 2010)

http://www.mentalhelp.com/stress.htm (15 de outubro de 2010)

http:// www.tudoemfoco.com.br/stress-como-combater-sintomas-tratamento-anti-stress.html (15 de outubro de 2010)

http:// www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm (15 de outubro de 2010)

http:// www.mundodastribos.com › Genérico (15 de outubro de 2010)

http:// www.bancodesaude.com.br/estresse/sintomas-estresse (15 de outubro)

http:// www.depressaoansiedade.com/.../Sintomas-Causas-Sinais.html (15 de outubro)

http: tilz.tearfund.org/.../Lidando+com+o+stress.htm (15 de outubro)

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5. Anexos

5.1- “Aprenda a Controlar o ‘stress’ em sua vida”

5.2- Treino de controle da raiva

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5.3- Centro de Psicologia e Controle do Stress Marilda Emmanuel

Novaes Lipp